Célio Marciano lança nesta quarta-feira ‘A Barra que ainda vivo’
Em quase todos os eventos culturais, comunitários e religiosos do distrito de Santo Antônio de Lisboa, norte de Florianópolis (SC), um personagem se destaca: Célio Hercílio Marciano, lendo poemas sobre um tempo quase extinto, a época das plantações de mandioca, dos engenhos de farinha e das grandes pescarias.
Editados em livro pela primeira vez, os poemas serão lançados nesta quarta-feira, 6 de setembro, às 20 horas, na Festa do Divino de 2017, no salão paroquial da igreja de Santo Antônio de Lisboa. Ao todos são 25 poemas (quadrinhas rimadas), sendo mantida a originalidade do texto oral.
“Ele trouxe poesia para o nosso meio”, resume o historiador e professor da UFSC, Sérgio Luiz Ferreira. “Sua capacidade de transformar nossas vivências e nossas memórias em versos é algo fascinante”.
A edição do livro resulta de uma parceria entre a editora Insular e o portal Daqui na Rede. Ayrton Cruz desenhou o livro e a capa e a jornalista Ana Paula Lückman fez a revisão final.
Célio é natural da Barra do Sambaqui, tendo passado a infância e adolescência envolvido nas lides rurais. Ainda moço foi tentar a vida na cidade, ingressando como servidor da UFSC, aposentando-se após anos de atuação na Biblioteca Universitária e outros setores da instituição.
Serviço:
Lançamento do livro “A Barra que ainda vivo”
Célio Hercílio Marciano
Quarta-feira, 6 de setembro, às 20 horas
Salão Paroquial da Igreja de Santo Antônio de Lisboa