Márcia Guimarães expõe desenhos na Galeria de Arte da UFSC

29/07/2007 17:58

Nesta terça-feira, dia 31 de julho, às 18h30, a Galeria de Arte da UFSC inaugura a exposição individual “Cidade Partida – Travessia”, com desenhos da artista plástica mineira Márcia Guimarães.

Durante o Encontro com o Artista, Márcia falará sobre o processo criativo das suas obras e da sua trajetória, num bate-papo aberto a artistas, estudantes, professores e público em geral. O Encontro com o Artista é uma atividade da Galeria em parceria com o Arte na Escola – Pólo UFSC, aberto a professores e estudiosos de arte. Ao fim do ano, haverá certificado de participação.

A visitação acontece de 1º a 24 de agosto, de segunda a sexta-feira, das 10h às 18h30, na Galeria de Arte da UFSC, prédio do Centro de Convivência, Campus Trindade. Entrada franca.

Sobre a exposição

A exposição “Cidade Partida – Travessia” apresenta cerca de uma centena de trabalhos em diferentes formatos, realizados em nanquim sobre papel Fabriano, numa proposta que surgiu da visão privilegiada das janelas que a artista tem do seu atelier.

As obras são montadas sobre placas de fumbó, com cerca de 50 a 60cm de comprimento, recobertas de papel Vergé, parte delas em fundo branco e parte em fundo preto. Nas placas, há pequenas janelas recortadas, nas quais os trabalhos estão inseridos. Os trabalhos maiores são expostos em molduras.

Ao todo, são cerca de 40 placas brancas ou pretas contendo os desenhos. A exposição apresenta ainda seis trabalhos emoldurados e um conjunto de 85 pequenos desenhos, apresentados em uma vitrine expositora.

Sobre a artista

Márcia Guimarães é graduada em Letras pela Universidade Católica de Minas Gerais (1975) e vem realizando vários cursos de Arte desde 1977, quando cursou desenho em nanquim com o professor José Maria Gouveia, durante o 11º Festival de Inverno de Belo Horizonte.

A partir de 1995, realizou diversos cursos na Escola Guinard, em Belo Horizonte, onde foi aluna do professor Amilcar de Castro (1997), e fez cursos como Pintura Livre, Cerâmica, História da Arte Contemporânea, especialização em Desenho, com a professora Isaura Pena (1998/1999), especialização em Pintura, com professor Sebastião Miguel (2001) e outra especialização em Pintura, com a professora Fátima Pena (2005).

Por quatro anos, de 2000 a 2004, cursou Filosofia da Arte, com o professor Moacyr Laterza. Novamente na Escola Guignard – UEMG cursou Pintura com a professora Patrícia Leite (2006).

No ano de 2000, participou da exposição “4ª Mostra de Artes Plásticas do Centro de Referência Audiovisual” – CRAV e, “BDMG Cultural”. Em 2005, realizou a mostra “Cidade Partida – Travessia”, na Sala Arlinda Corrêa Lima, no Palácio das Artes. A artista reside em Belo Horizonte, Minas Gerais.

Desde o ano passado até fevereiro de 2007 cursou Atelier com a artista plástica Fátima Pena. Atualmente está cursando o primeiro semestre de Pintura com a professora Patrícia Leite, na Universidade Estadual de Minas Gerais.

Trajetória e proposta da artista, por ela própria

“O meu primeiro contato efetivo e direto com a arte aconteceu em 1977, durante o Festival de Inverno da Universidade Federal de Minas Gerais, em que participei da Oficina de Nanquim e Bico de Pena, com aulas ministradas pelo professor José Maria Gouveia. Em seguida, durante um ano participei de um atelier de cerâmica com a professora Mary Lane Amaral , quando senti a necessidade de me aprofundar no desenho.

Em decorrência de uma série de outros envolvimentos de vida, só fui me dedicar inteiramente ao desenho e a pintura a partir de 1995, quando retomei meus estudos com Niúra Belavinha. Niúra representou para mim a descoberta e a certeza do caminho a percorrer, o reencontro com a arte, ponto de partida. A partir daí não parei mais.

A figura humana ganhou força e presença em meu trabalho e nela baseei tanto a exposição que fiz no Crav (Centro de Referência Áudio-Visual), quanto na Galeria do BDMG.

Finalmente voltei ao desenho através de Isaura Pena que acompanhou o meu trabalho durante um longo tempo.Com ela comecei a fazer o registro final do pensamento, mas ao mesmo tempo com ampla liberdade de expressão.

Foram portas e janelas que se abriram e finalmente explodiram em 2002/2003, no meu trabalho atual. Nesta época fazia atelier com Mônica Sartori, que por dois anos me acompanhou. Mônica foi uma presença perceptiva, que com equilíbrio me ajudou na construção e desconstrução do espaço real e imaginário, numa relação de respeito e também de liberdade.

Cidade Partida – Travessia surgiu da visão privilegiada das janelas do meu atelier. Nasceu cidade pequena e foi ganhando espaço. Dividiu-se em 85 reduções e numa série de ampliações que mostraram o caminho e o descaminho percorrido através dos anos e do próprio trabalho. Detalhes, ângulos, imperfeições em busca de harmonia e significado.

O tempo guiou as mãos através das muitas janelas abertas, entreabertas e fechadas, em que a travessia pela Cidade Partida interpelou, percebeu, penetrou, desnudou, revelou, somou perdas, mas também aqueceu.” (Márcia Guimarães)

A Galeria de Arte da UFSC faz parte do Departamento Artístico Cultural, vinculado à Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da Universidade Federal de Santa Catarina.

SERVIÇO:

O QUÊ: Abertura da exposição de desenhos “Cidade Partida – Travessia” e Encontro com a Artista Márcia Guimarães

QUANDO: Dia 31 de julho de 2007, terça-feira, às 18h30.

VISITAÇÃO: De 1º a 24 de agosto, de segunda a sexta-feira, das 10h às 18h30.

ONDE: Galeria de Arte da UFSC, prédio do Centro de Convivência, Campus Trindade

QUANTO: Gratuito e aberto à comunidade.

CONTATO: Galeria de Arte (48) 3721-9683 e galeriadearte@dac.ufsc.br –Visite www.dac.ufsc.br

Fonte: [CW] DAC-PRCE-UFSC, com material da artista.

Hospital Universitário abre inscrições para novo curso de gestantes

27/07/2007 18:34

Estão abertas no Hospital Universitário da UFSC as inscrições para mais um curso de gestantes. Os encontros iniciam no dia 8 de agosto, sendo oito encontros semanais nas quartas-feiras, das 14 às 17h30min. O local é o Grêmio do HU.

Entre os assuntos que serão abordados estão trabalho corporal e exercícios respiratórios, orientações sobre a gravidez, parto e pós-parto, cuidados com o recém-nascido e trocas de experiências.

As inscrições podem ser feitas pelos telefones: 3721-8035, 3721-9109, 3721-9137, ou no ambulatório de tocoginecologia do HU (área C).

UFSC vai sediar congresso sobre atividade física e saúde

27/07/2007 14:52

´Interdisciplinaridade na Promoção de Estilos de Vida Saudáveis` será tema do 6º Congresso Brasileiro de Atividade Física e Saúde. O evento será realizado de 15 a 17 de novembro, no Centro de Cultura e Eventos da UFSC. A promoção é do Núcleo de Pesquisa em Atividade Física e Saúde (Nupaf) e do Programa de Pós-Graduação em Educação Física da UFSC.

O encontro vai contar com a participação de convidados nacionais e internacionais de renome para apresentar e discutir temas atuais ligados à área da atividade física relacionada à saúde. Durante o evento será lançada a Sociedade Brasileira de Atividade Física e Saúde, que está organizada por um grupo de jovens cientistas da área.

Mais informações: www.afesaude2007.com.br/

Pontos de Cultura de Santa Catarina têm R$ 3,3 milhões do Ministério da Cultura

27/07/2007 14:24

O Ministério da Cultura lança no segundo semestre o edital de 2007 para seleção de novos projetos destinados a ser Pontos de Cultura e tem, somente para iniciativas catarinenses, um total de R$ 3,3 milhões. Para orientar e discutir o assunto com associações, agentes culturais, agentes públicos – principalmente municipais -, e ONGs, o deputado estadual Jailson Lima (PT) trará ao estado o secretário de Programas e Projetos Culturais do Ministério, Célio Turino.

O secretário participa da audiência pública sobre o tema, organizada pelo parlamentar catarinense através da Comissão de Educação da Assembléia Legislativa, no dia 1º de agosto, a partir das 19 horas, no Auditório Antonieta de Barros, em Florianópolis.

“O estado pode ter 30 Pontos de Cultura e só tem 12 até agora, distribuídos em oito cidades”, assinala Jailson, que puxou a entrada do estado no programa Cultura Viva lançado pelo Ministério em julho de 2004. Na época, o parlamentar era prefeito de Rio do Sul e deu condições para a criação do Anima Bonecos, Ponto de Cultura idealizado e gerido pelo Centro de Pesquisa e Produção de Teatro de Animação do município. “É responsabilidade do agente público incentivar iniciativas como esta”, enfatiza o parlamentar.

Os Pontos de Cultura integram como ação prioritária, o Programa Cultura Viva e funcionam como articuladores e impulsionadores de ações que já existem nas comunidades. Eles não têm um modelo único, nem de instalações, nem de programação ou atividade, mas a gestão deve ser compartilhada entre poder público e comunidade, tendo como princípio de funcionamento a transversalidade da cultura.

Para se tornar um Ponto de Cultura, é preciso participar da seleção por edital público. Desde o seu lançamento, foram lançados quatro editais. Em todo o país, já existem cerca de 700 Pontos. A meta estabelecida pelo ministro Gilberto Gil é de 5 mil Pontos.

Os projetos selecionados recebem um total de R$ 185 mil, divididos em cinco parcelas semestrais, para investimento conforme estabelecido no projeto apresentado. Um valor mínimo de R$ 20 mil da primeira parcela é utilizado na aquisição de equipamento multimídia em software livre, oferecido pela coordenação do Programa. O equipamento inclui um microcomputador, mini-estúdio para gravação de CD, câmera digital, ilha de edição e outros itens que sejam importantes para o seu funcionamento.

O primeiro debate promovido por iniciativa do deputado Jailson sobre o tema foi realizado em maio e trouxe ao Parlamento catarinense, representantes de diversos segmentos culturais do estado. “O programa do MinC é fundamental para o resgate e a valorização da diversidade cultural, além de promover inclusão social”, salienta Jailson.

Os Pontos de Cultura em Santa Catarina

O Contestado – na cidade de Canoinhas, proposto pela Agência de Desenvolvimento Regional Integrado do Planalto Norte Catarinense;

Semente Cultural – em Florianópolis, proposto pelo Instituto Harmonia da Terra;

Incubadora Cultural – em Florianópolis, proposto pela Comunidade Empreendedores de Sonhos;

Uma Ilha que se olha – em Florianópolis, proposto pela Associação das Entidades Usuárias do Canal Comunitário de Florianópolis (TV Floripa);

Se essa mídia fosse minha – em Florianópolis, proposto pela Cia.da Cultura;

Memória Identidade – em Itajaí, proposto pela Fundação Genésio;

Cultura nativa no caminho das tropas – em Lages, proposto pelo Centro

de Tradições Gaúchas Anita Garibaldi;

Cultura para todos – em Pinhalzinho, proposto pela Prefeitura

Municipal de Pinhalzinho;

Anima Bonecos – em Rio do Sul, proposto pelo Centro de Pesquisa e

Produção de Teatro Animação;

Circo Escola da Barra Velha – em Barra Velha, proposto pelo Grupo

Circo Escola e Teatro Lona Cultual de Santa Catarina;

Loja de Artesanato – em São Francisco do Sul, proposto pelo Museu

Nacional do Mar;

Escolinha de Artes Infantil – em São Francisco do Sul, proposto pela

Fundação Cultural da Ilha de São Francisco do Sul.

Mais Informações

Mirela Maria

Assessoria de Imprensa Gabinete

Deputado Jailson Lima da Silva

(48) 9922-0171

Pagina: http://www.deputadojailson.com.br/

Reitor da UFSC fará parte do Júri do Prêmio Fundação Bunge 2007

27/07/2007 14:03

O reitor da Universidade Federal de Santa Catarina, Lúcio José

Botelho, participará do corpo de jurados que escolherá os contemplados com o Prêmio Fundação Bunge, nas áreas de Antropologia/Arqueologia e Agroenergia. O Grande Júri se reunirá no dia 3 de agosto, a partir das 10h, no Tribunal de Justiça de São Paulo.

Também farão parte do júri Jacques Marcovitch, presidente da Fundação Bunge, professor e ex-reitor da Universidade de São Paulo; Carlo Lovatelli, vice-presidente da Fundação Bunge; Ruy Altenfelder, superintendente geral da Fundação Bunge; Celso Luiz Limongi, presidente do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo; além de reitores das principais universidades do País e representantes de órgãos públicos, entidades e institutos científicos e culturais brasileiros.

Os institutos culturais serão representados pelo Diretor do Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE), José Luiz de Morais; a Diretora do Museu Paulista da Universidade de São Paulo, Eni de Mesquita Samara; o Presidente da Academia Paulista de Letras, José Renato Nalini, entre outros.

Sobre o Prêmio Fundação Bunge

O Prêmio Fundação Bunge é considerado um dos mais importantes e tradicionais estímulos à pesquisa e à produção intelectual do País. Durante toda a sua história, já foram homenageadas personalidades como Carlos Chagas Filho, Érico Veríssimo, Hilda Hilst, Jorge Amado, Miguel Reale, Paulo Freire, Rachel de Queiroz, Guto Índio da Costa, Ligia Fagundes Telles, entre outros.

Os contemplados desta edição receberão medalhas de ouro e prata, diplomas em pergaminho e um prêmio de R$ 40 mil para a categoria Juventude e R$ 100 mil para a categoria Vida e Obra. A entrega dos prêmios será em outubro, na Sala São Paulo.

A galeria dos mais de 140 contemplados está disponível para

consulta no endereço da Fundação Bunge na internet: www.fundacaobunge.org.br

Sobre a Fundação Bunge

Criada em 1955, a Fundação Bunge, entidade social das empresas Bunge no Brasil, tem suas atividades focadas na área da educação, com ênfase no ensino fundamental. Valoriza o conhecimento, incentiva o voluntariado e promove ações educativas e de preservação da memória empresarial. Dentre as iniciativas realizadas, destacam-se o programa de voluntariado corporativo Comunidade Educativa, o Centro de Memória Bunge, o Prêmio Fundação Bunge e o Prêmio Professores do Brasil, além do ReciCriar – A Pedagogia do Possível.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Fundação Bunge: PLANIN Worldcom

Angélica Consiglio e equipe – tel. (11) 2138-8900 – www.planin.com

Contatos: Renata Justi – renataj@planin.com / Renato Trindade –

renato@planin.com

Emergência do Hospital Universitário será reaberta segunda-feira

27/07/2007 11:01

Fechado desde março para reformas que vão melhorar a qualidade do atendimento, o Serviço de Emergência e Cirurgia Ambulatorial do Hospital Universitário da UFSC será reaberto segunda-feira, dia 30, às 11h. Além das obras físicas, a intervenção teve o objetivo de implantar um novo conceito de gestão na emergência, focado na humanização e em padrões internacionalmente recomendáveis de atendimento ambulatorial. A partir de agora, o critério da ordem de chegada será substituído pela avaliação de risco de cada paciente. A emergência atende cerca de 11 mil pessoas por mês e envolve 80 profissionais, entre médicos, enfermeiros e funcionários técnico-administrativos. Ao todo, o hospital tem 300 leitos e atende a quase 350 mil pessoas por ano.

Pelo novo modelo de atendimento, o paciente será encaminhado a áreas de espera distintas para análise de seu quadro clínico. Se chegar com indícios de parada cardio-respiratória ou com elevação anormal da pressão arterial, por exemplo, ele será conduzido à ala vermelha para os procedimentos de urgência necessários. Casos menos graves irão para a área verde, onde aguardam entre 10 minutos e uma hora até serem encaminhados para as unidades responsáveis pelas medidas indicadas a cada situação.

“A nova emergência foi desenhada de forma a melhorar os resultados e aumentar a capacidade de internação”, diz o diretor do HU, Carlos Alberto Justo da Silva. Uma nova entrada foi construída, e os funcionários e monitores foram treinados para dar mais agilidade ao atendimento. Além disso, haverá uma interligação com todas as emergências da cidade, para não sobrecarregar nenhuma delas, em casos extremos.

Obras em outros setores

O Hospital Universitário inaugurou na última quarta-feira as reformas e ampliações do Serviço de Nutrição e Dietética e do Serviço de Anatomia Patológica, que vão melhorar a qualidade do atendimento ao público, formado integralmente por pacientes conveniados ao SUS, e o suporte aos estudantes dos cursos da área da saúde na Universidade. Na Nutrição e Dietética, houve melhorias no refeitório e no sistema de armazenamento de alimentos, modernização dos equipamentos e obras físicas nas diferentes salas e ambientes.

No Serviço de Anatomia Patológica houve reformas das salas, aquisição de equipamentos (como o laboratório de imuno-histoquímica, que realiza diagnósticos sofisticados de várias doenças) e a criação de condições para a realização de transplantes, uma novidade no Hospital Universitário. “Até 2012, atingiremos o nível 3, o mais elevado nos critérios da Organização Nacional de Acreditação, a ONA”, anunciou o diretor Carlos Alberto Justo da Silva, informando que outros nove setores estão em obras no HU.

Mais informações com o diretor do Hospital Universitário, Carlos Alberto Justo da Silva, pelos telefones (48) 3721-9163 e 3721-9164.

Espetáculo ´Esparta` estréia no teatro da UFSC

27/07/2007 09:12

Estréia no Teatro da UFSC neste fim de semana, dias 27, 28 e 29 de julho, às 20h30, o espetáculo teatral “Esparta”, trabalho do Grupo de Theatro Melpomene, da Associação Cultural Nova Acrópole de Santa Catarina, que há dez anos atua no Estado.

A encenação, que conta com um elenco de 17 integrantes, é baseada na Batalha das Termópilas. O terceiro ato desta peça foi apresentado, como um laboratório, no Encontro Nacional do Instituto de Artes Marcais Filosóficas Bodhidharma em São José dos Campos/SP, em agosto de 2005. Devido ao grande sucesso foi decidido que a peça deveria ser encenada retratando a história por inteiro.

Sinopse

O espetáculo conta a história real de homens e mulheres que tiveram um ideal pelo qual viver e morrer. Ideal manifestado na bravura com que defenderam a Grécia e toda a sua cultura, preservando, assim, a origem da democracia e a base da liberdade ocidental.

A história se passa em 480 a. C., quando as forças o Império Persa, comandadas pelo Rei Xerxes, com cerca de 250 mil homens, transpuseram o Helesponto para invadir e escravizar a Grécia.

Em uma ação desesperada e suicida, uma tropa seleta de trezentos espartanos e seus aliados (cerca de 6 mil homens) foi enviada para o desfiladeiro das Termópilas, ao norte da Grécia, onde as estreitas fronteiras rochosas acabariam por neutralizar, em parte, a avassaladora superioridade numérica dos persas.

Trezentos espartanos e seus aliados conseguiram conter, durante sete dias, 250 mil homens. Trezentos espartanos e a força de um ideal resistiram bravamente até que suas armas fossem destroçadas e eles passassem a lutar, segundo o historiador Heródoto, “com as mãos vazias e dentes”. Trezentos homens corajosos foram, enfim, dominados e massacrados.

O sacrifício não foi em vão. Ao final dessa batalha, toda a Grécia se voltou para Esparta, pois esses homens tinham dado suas vidas para defendê-la e suas mulheres se mantiveram firmes em sua dor, sem derramar uma lágrima sequer pela perda de seus filhos, maridos e irmãos, para encorajar todos os helenos a resistirem à invasão persa e a lutarem por sua liberdade.

Ao se depararem com a força e a honra desses guerreiros e guerreiras, uniram-se, e naquele outono e primavera, derrotaram os persas em Salamina e Platéa. Esta é a história que o grupo vai contar.

Construção coletiva

Waléria Pessoa, diretora artística do grupo, diz que todas as pessoas envolvidas construíram a obra ao longo de 12 meses de estudos e ensaios. O trabalho foi realizado em regime de voluntariado.

Os participantes possuem um traço comum, o de serem filósofos à maneira clássica e, em sua maioria, artistas marciais. Esses filósofos-artistas, artesãos e técnicos, também têm a qualidade humana do guerreiro desperta em seus corações. “O que nos move é a vontade de lembrar às pessoas que todos somos guerreiros e potencialmente corajosos quando se trata de defender a quem amamos e a nossa pólis.”, explica a diretora.

Os filósofos-atores apresentam uma linguagem cênica naturalista, forte e intensa. A direção se vale da formação filosófica e marcial desses artistas para expressar de maneira viva e emocionante a sociedade espartana e a natureza da coragem humana. “Esperamos que a coragem e a bravura ultrapassem o palco e envolvam o público de tal maneira que este se torne cativo não só deste espetáculo, que fala tanto de nós mesmos, mas também do Teatro. Estaremos assim cumprindo com o nosso dever como filósofos-artistas, promover uma cultura de valores atemporais levando o público a buscar o bom, o belo e o justo, em tudo e principalmente em si mesmos.”, destaca Waléria Pessoa.

Ficha Técnica:

Texto: O elenco

Direção e Iluninação: Waléria Pessoa

Assistente de Direção e Arte Gráfica: Fernanda Trindade Soares

Concepção Musical: Samuel Scaini

Cenografia e contra-regra: Cassiano Peruzzo e Hélio Santin

Criação de Figurinos e Adereços: Waléria Pessoa e Thereza Christina C.Ferreira

Confecção de Adereços: Gilnei Quadros, Cassiano Peruzzo e Rodrigo Philippi

Confecção de Figurinos: Damas da Associação Cultural Nova Acrópole – coordenadas por Thereza Christina C. Ferreira

Consultor de História: Andreas Volkman

Voz na Gravação: José Fernando Soares

Cabelo e Maquiagem: Thereza Christina C. Ferreira

Direção de Produção: Cassiano Peruzzo

Produção Executiva: Waléria Pessoa e Rosangela Gervini

Serviço:

O QUÊ: Espetáculo teatral “Esparta”, com Grupo de Theatro Melpomene, da Associação Cultural Nova Acrópole de Santa Catarina.

QUANDO: Sábado a domingo, dias 27, 28 e 29 de julho de 2007 às 20h30

ONDE: Teatro da UFSC, praça Santos Dumont, bairro Trindade, Florianópolis.

QUANTO: Antecipado: R$ 15,00 (Associação Cultural Nova Acrópole – Rua Herman Blumenau, 215 – centro – Telefone (48) 3324-0849 ). Preços no local: R$ 20,00 inteira e R$ 10,00 meia (idosos e estudantes)

CONTATO: (48) 3324-0849

O Teatro da UFSC faz parte do Departamento Artístico Cultural, vinculado à Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da Universidade Federal de Santa Catarina.

Fonte: [CW] DAC-PRCE-UFSC, com texto da produtora.

Revista Katálysis completa 10 anos discutindo cidadania e globalização

26/07/2007 12:32

A revista Katálysis, produzida pelo Programa de Pós-Graduação e pelo Curso de Graduação em Serviço Social da UFSC, completa 10 anos em 2007 e acaba de ser incluída na coleção SciELO Brasil, biblioteca eletrônica que abrange uma seleção de periódicos científicos brasileiros. A publicação, de periodicidade semestral, circula também em países de língua hispânica e em Portugal e é enviada a universidades dos Estados Unidos, Inglaterra e Canadá. Além disso, chega a representantes de mais de 100 instituições e a 98 bibliotecas brasileiras e 30 estrangeiras, pelas quais circula habitualmente, no sistema de intercâmbio e permuta.

A publicação é voltada para assistentes sociais e profissionais de áreas afins, professores, pesquisadores e os segmentos da sociedade civil “comprometidos com a construção de uma sociedade justa, participativa e radicalmente democrática”, de acordo com seu editorial. Desde 2002, recebe a classificação como periódico de circulação nacional, categoria A, pelo Sistema de Avaliação e Qualificação da Capes, nas áreas de Serviço Social, Sociologia, Administração, Economia Doméstica e Turismo.

Por meio da publicação de ensaios teóricos, pesquisas científicas, experiências, conferências, entrevistas, resenhas de livros, comunicações e informes, a revista abre espaço para disseminar as produções mais relevantes do ensino, da pesquisa e da extensão, no âmbito do Serviço Social e das suas relações com os demais campos do saber. Cidadania, democracia, qualidade de vida, inclusão/exclusão social, globalização e organizações da sociedade civil são objeto das discussões e artigos da publicação, que sai com o selo da Editora da UFSC.

Como todas as edições, o volume 10 da revista Katálysis (janeiro/junho 2007) tem caráter temático, dissecando o tema “Políticas sociais no governo Lula: promessas e realidade”. Doze artigos e uma resenha procuram analisar a relação entre as políticas sociais do atual governo e aspectos como ajuste fiscal, reforma tributária, marketing político, reforma sindical e os programas de renda mínima.

“Com parcos investimentos diante da dimensão da pobreza e das desigualdades sociais, cai a possibilidade de expansão e universalização das políticas sociais e estas assumem caráter focalizado e seletivo, destinadas apenas à população em situação de pobreza absoluta, sob rigorosos critérios de acesso, como é o caso do Programa Bolsa Família”, escreveu a professora Ivanete Boschetti, da Universidade de Brasília, num dos artigos da última edição.

Para Rosana Martinelli Freitas, da UFSC, “os equívocos do governo Lula começaram pela rejeição da participação popular e pela frustração das promessas eleitorais, dando continuidade e até mesmo gerando a necessidade de alianças parlamentares amplas, as quais se constituem em obstáculos à geração de esperanças com relação ao seu governo”.

Mais informações com a editora científica da revista Katálysis, professora Catarina Maria Schmickler, pelos telefones (48) 3721-9297/6524 e 9102-8440.

Por Paulo Clóvis Schmitz/Jornalista na Agecom

Pesquisa mostra que água do Ribeirão da Ilha está própria para a maricultura

26/07/2007 10:58

Análises: 90 amostras de água e 180 de ostras

Análises: 90 amostras de água e 180 de ostras

Apreciadores de ostras podem comer o molusco cultivado no Ribeirão da Ilha, principal produtor nacional, com mais tranqüilidade. Uma pesquisa desenvolvida na UFSC mostra que a água do local é própria e que as ostras produzidas estão dentro dos padrões sanitários.

Os resultados já foram apresentados aos integrantes da Associação dos Maricultores do Sul da Ilha (Amasi), parceira no desenvolvimento do trabalho. Os testes integram um amplo projeto da UFSC aprovado pelo CNPq e que tem como objetivo monitorar a qualidade higiênico-sanitária de águas de cultivo e de moluscos produzidos na Baía Sul da Ilha de Santa Catarina. Apesar da importância do Estado no cenário da maricultura nacional, não existiam dados tão amplos sobre a qualidade bacteriológica da água de cultivo na Baía Sul.

As análises da água e das ostras foram realizadas a partir da dissertação de mestrado de Roberta Juliano Ramos, desenvolvida junto ao Programa de Pós-Graduação em Ciência dos Alimentos, ligado ao Centro de Ciências Agrárias da UFSC. O estudo foi defendido no dia 27 de junho.

Foram realizadas 15 coletas de água e de ostras num período de 12 meses, em seis pontos do Ribeirão da Ilha: Caieira da Barra do Sul, Tapera do Ribeirão, Costeira do Ribeirão, Freguesia do Ribeirão, Barro Vermelho e Tapera da Base Aérea. Foram avaliadas 90 amostras de água e 180 de ostras, com análises comparadas a padrões nacionais e internacionais.

O trabalho levou em conta que há dois grupos de bactérias que contaminam os produtos marinhos. Existem aqueles que estão naturalmente presentes no ambiente aquático, como o Vibrio spp, e outros que são relacionados à contaminação por resíduos humanos (saídas de esgotos, por exemplo) ou de animais (como fezes de pássaros).

As análises da água

Coletas: 15 saídas de campo, durante um ano

Coletas: 15 saídas de campo, durante um ano

Nas águas de cultivo foram realizados ensaios microbiológicos para contagens de coliformes a 35°C (coliformes totais), coliformes a 45°C (coliformes fecais ou termotolerantes) e Escherichia coli. O grupo dos coliformes, que inclui tanto bactérias que fazem parte do sistema gastrointestinal humano como outras não relacionadas ao intestino, são muito utilizados como indicadores de qualidade higiênico-sanitária.

O grupo dos coliformes a 45°C é o principal parâmetro utilizado tanto na legislação brasileira como em legislações internacionais, e como possui pouca tolerância à salinidade das águas do mar, sua detecção neste ambiente revela uma descarga constante de esgoto. A Escherichia coli é a mais importante bactéria do grupo dos coliformes a 45°C, sendo um significativo indicador de qualidade higiênico-sanitária (sua presença indica contaminação fecal recente) e quando presente em grandes quantidades pode causar intoxicação alimentar.

De acordo com Roberta, todos os resultados encontrados estão de acordo com os parâmetros estabelecidos, não só pela legislação brasileira, como com parâmetros internacionais, estando, portanto, todas as regiões aptas para o cultivo de moluscos.

Sanidade das ostras

Na carne das ostras foram realizadas análises bacteriológicas para verificação dos coliformes a 35°C e 45°C, de Escherichia coli, Estafilococos coagulase positivo, Salmonella spp e Vibrio spp. Também neste caso os resultados estavam coerentes com os parâmetros indicadores de qualidade.

No caso de Salmonella spp – uma das mais comuns bactérias relacionadas às infecções alimentares – nenhuma das 180 amostras analisadas estava contaminada, atendendo a RDC 12/2001 – ANVISA, que estabelece ausência de Salmonella ssp. em 25g de amostra. A Escherichia Coli, que em elevadas contagens pode causar intoxicação alimentar, com reações que incluem diarréia e vômitos), e que foi isolada em 42% das amostras de água, na grande maioria das amostras de ostras não foi detectada. Além disso, nas amostras em que foi confirmada a presença deste microrganismo, as contagens foram bastante baixas.

Roberta ressalta que, embora a legislação brasileira em vigor não estabeleça padrões de coliformes a 45°C para moluscos bivalves in natura refrigerados ou congelados, se fosse considerada a portaria 451/1997 do Ministério da Saúde, já revogada, que estabelecia este índice, todas as amostras analisadas atenderiam à legislação.

Em relação às contagens de Estafilococos coagulase positivo, que estão diretamente relacionadas à higiene dos manipuladores de alimentos, e em presença elevada podem também levar a um intoxicação alimentar, os testes mostraram padrões adequados. “Todas as amostras analisadas encontravam-se não só de acordo com os limites estabelecidos através da RDC 12/2001- ANVISA, como apresentando contagens muito aquém destes limites”, frisa Roberta.

O trabalho também permitiu análises sobre as condições de temperatura, salinidade, turbidez e pH das águas de cultivo, verificando a existência de correlação entre estes parâmetros e níveis de contaminação, tanto nas águas de cultivo como nas ostras. Foi ainda avaliado o índice pluviométrico na região da Grande Florianópolis e verificada a existência de correlação com a os níveis de contaminação bacteriológica das águas de cultivo e das ostras.

Alertas

A mestranda destaca em sua dissertação, que embora todas as regiões tenham sido consideradas aptas para o cultivo de moluscos bivalves, foram observadas diferenças estatísticas significativas entre as contagens de coliformes a 45°C nas amostras de água de cultivo da região onde foi encontrada a maior média de contaminação e das duas localidades com menores médias.

“As elevadas contagens de coliformes a 45°C encontradas isoladamente em algumas amostras, reforçam a necessidade de um programa de monitoramento da qualidade das águas de cultivo de moluscos bivalves contínuo, garantindo assim, a segurança alimentar do consumidor”, destaca a mestranda.

Por isso, apesar dos resultados positivos, a dissertação traz recomendações para regiões de maricultura e alerta poder público e população para a necessidade de implantação de sistemas de saneamento básico em regiões onde são cultivados moluscos destinados à alimentação humana. Uma das recomendações é a manutenção de programas de monitoramento constante.

“É importante deixar claro a necessidade de monitoramento contínuo das áreas de cultivo”, ressalta a professora Cleide Rosana Vieira Batista, orientadora do trabalho. Ela lembra que a qualidade do ambiente aquático varia segundo condições do clima, das marés e correntes marinhas. “A maricultura é muito diferente da produção de um alimento dentro de uma fábrica, onde as condições são controladas”, ressalta a professora.

Continuidade

O projeto aprovado pelo CNPq prevê como próximo passo um trabalho junto aos maricultores para esclarecimento e difusão de boas práticas de cultivo. Estas atividades serão realizadas a partir de uma tese de doutorado, também em desenvolvimento junto ao programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia dos Alimentos da UFSC.

Serão ainda realizadas novas análises da água e de ostras coletadas nos pontos que mesmo estando dentro dos índices preconizados pela legislação apresentaram contagens mais elevadas. A avaliação sobre estes pontos será detalhada para possibilitar a detecção das fontes de contaminação. “Agora vamos mostrar ao maricultor que cuidados ele deve ter para garantir a qualidade”, explica a professora.

Mais informações:

– Roberta Juliano Ramos, fone: 3721 5379; e-mail: robertajulianoramos@yahoo.com.br

– Professora Cleide Rosana Vieira Batista, fone:3721 5378, e-mail: cbatista@mbox1.usfc.br

Por Arley Reis / Agecom

Abertas inscrições para o Seminário Homofobia, Identidades e Cidadania LGBTTT

25/07/2007 18:23

Estão abertas as inscrições para o Seminário Homofobia, Identidades e Cidadania LGBTTT (lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, travestis e transgêneros), que ocorre nos dias 5 e 6 de setembro, no auditório do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH) da UFSC.

A promoção é do Núcleo de Identidades de Gênero e Subjetividades (NIGS) da UFSC e da Rede de Pesquisas em Parceria Civil, Conjugalidades e Homoparentalidades no Brasil. O evento tem como objetivo ampliar a reflexão científica e o debate sobre a homossexualidade. As principais propostas são preencher as lacunas existentes nas produções acadêmicas sobre o assunto e abrir espaços para o diálogo entre a universidade e os movimentos sociais.

Na programação, estão incluídas mesas-redondas sobre os temas: “Homofobia e Segurança Pública”, “Movimento LGBTTT e Políticas de Saúde e prevenção às DTS/AIDS”, “Identidades Lésbicas e Parentalidades”, “Parceria Civil e conjugalidades”e “Travestilidades e transexualidades”. Haverá também encontro de Grupos de Trabalho e exposição de pôsteres. Os trabalhos para a sessão de pôsteres devem ser enviados até 15 de agosto.

As inscrições podem ser feitas no site do seminário: www.nigs.ufsc.br/seminariolgbttt

Mais informações pelo telefone 3721-9890.

Por Ana Carolina Dall’Agnol/Bolsista de Jornalismo na Agecom

Fapesc repassará 2,5 milhões para melhorar o SUS

25/07/2007 18:12

Quem abusa das drogas e precisa de cuidados na Grande Florianópolis raramente sabe aonde ir. Para melhorar esse atendimento será feita uma pesquisa cujo contrato foi assinado nesta quarta-feira (25 de julho). Também deve ser avaliado o impacto econômico que o tratamento dos pacientes com hepatite C têm nas contas públicas da Capital, enquanto o aborto como um direito reprodutivo e uma questão de saúde pública será investigado no oeste de Santa Catarina.

Essas são algumas das 29 pesquisas escolhidas para receber R$ 2,5 milhões de um programa conjunto da Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina, do Ministério da Saúde (via CNPq) e da Secretaria de Estado da Saúde. Os projetos serão desenvolvidos pela Universidade Federal de Santa Catarina e outras instituições do Estado, com vistas à melhoria do Sistema Único de Saúde (SUS).

A ser liberado nos próximos dias, o total de 2,5 milhões é um milhão de reais maior do que os valores do edital lançado em 2004 pelo mesmo programa e quatro vezes maior do que os 600 mil reais oferecidos pelo edital de 2003, sinal de que os resultados dos projetos estão justificando novos investimentos. O objetivo é apoiar atividades de pesquisa, mediante o aporte de recursos financeiros a projetos que visem à promoção do desenvolvimento científico, tecnológico e de inovação da área de saúde em Santa Catarina.

Os temas e as linhas temáticas prioritárias de pesquisa foram definidos em Seminário de Prioridade de Pesquisa, realizado no Estado, com base nos problemas prioritários de saúde apontados no Plano Estadual de Saúde e a Agenda Nacional de Saúde. A chamada contempla, entre outros, temas como estratégias utilizadas para a educação de trabalhadores de saúde e avaliação de projetos curriculares para formação profissional em saúde.

Aumento

Em 2004, houve um incremento no volume de recursos destinados às ações de fomento à pesquisa em saúde na ordem de 550%, quando comparado com o ano anterior. Naquele ano, o Departamento de Ciência e Tecnologia (Decit) destinou cerca de R$ 68 milhões para o desenvolvimento de atividades de ciência e tecnologia em saúde e em 2005 esses recursos foram ampliados para R$ 72,5 milhões. Em 2006, a perspectiva é de que o Departamento disponha de R$ 80 milhões para investimento em ações de fomento à pesquisa em saúde.

Parte desses recursos foi destinada ao desenvolvimento do Programa Pesquisa para o SUS: gestão compartilhada em saúde – PPSUS – em todo o País. O PPSUS é uma iniciativa de descentralização do fomento à pesquisa em saúde que prioriza a gestão compartilhada de ações, por meio da parceria entre instâncias estaduais de saúde e de ciência e tecnologia – C&T. O objetivo primordial do Programa é financiar pesquisas em temas prioritários de saúde, capazes de dar resposta aos principais problemas de saúde da população que necessitam do conhecimento científico para sua resolução.

O PPSUS envolve parcerias no âmbito federal e estadual. No nível federal participam o Ministério da Saúde, por meio do Decit, que é o coordenador nacional do Programa, e o CNPq, que é a instituição responsável pelo gerenciamento administrativo do PPSUS em nível nacional. Na esfera estadual estão envolvidas as Fundações de Amparo a Pesquisa – FAPs – e as Secretarias Estaduais de Saúde – SES.

Para operacionalização do Programa são transferidos recursos financeiros do Ministério da Saúde ao CNPq, que, por sua vez, repassa esses recursos às 22 FAPs do País. Essas fundações são os agentes executores do Programa em cada estado. Cabe a essas fundações, em parceria com as respectivas SES, lançar os editais públicos para seleção de projetos de pesquisa em temas considerados relevantes para o sistema local de saúde e em consonância com as prioridades estabelecidas na Agenda Nacional de Prioridades de Pesquisa em Saúde – ANPPS, do Ministério da Saúde.

Mais informações com Fernanda Beduschi Antoniolli ou Janaína Devi Pereira da Silva, coordenadoras de projetos da Fapesc, especialista em Gestão Ambiental, fones (48) 3215-1218 ou 9604-3785, e:mail:

janaina@fapesc.sc.gov.br .

Heloisa Dallanhol / Fapesc

Investimentos em pesquisas para qualificar o SUS beneficiarão Telemedicina

25/07/2007 18:03

Santa Catarina é o primeiro estado a dispor de telemedicina em sua rede pública de saúde, anunciou o reitor da UFSC, Lúcio Botelho, hoje (25 de julho), durante a assinatura de contratos que garantirão 2,5 milhões para melhorar o Sistema Único de Saúde por meio de pesquisas. O dinheiro virá de um programa conjunto da Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina, do Ministério da Saúde (via CNPq) e da Secretaria de Estado da Saúde.

Um dos projetos vai permitir que moradores de regiões onde faltam recursos médicos realizem exames para os quais teriam de vir a Florianópolis sem sair da cidade e ainda obtenham o laudo por parte de um especialista da capital, via Internet ou correio. “A gente acelerou o processo de diagnóstico em Quilombo (no oeste de Santa Catarina). Demorava de três semanas a três meses para sair, mas agora poderá estar disponível em poucos dias”, comemora o autor de um projeto viabilizado pelos recursos, Aldo von Wangenheim, do Departamento de Informática e Estatística da UFSC.

O dinheiro será investido na compra de equipamentos para fazer testes de detecção de câncer de pele em seis ou oito postos de saúde, sempre em localidades em que haja grande incidência do mal. Na Costa da Lagoa, por exemplo, há muitos pescadores que vivem expostos ao sol, mas raramente se deslocam ao centro para fazer um exame de pele. Também os descendentes de italianos e alemães de pele clara serão beneficiados pelos aparelhos a serem importados por um custo unitário que varia de 500 a 800 dólares (dependendo do modelo).

Sobre o programa da Fapesc, falar com Fernanda Beduschi Antoniolli ou Janaína Devi Pereira da Silva, coordenadoras de projetos da Fapesc, especialista em Gestão Ambiental, fones (48) 3215-1218 ou 9604-3785, e:mail: janaina@fapesc.sc.gov.br .

Para dados sobre o projeto de Aldo von Wangenheim, acessar

www.cyclops.ufsc.br

Por Heloisa Dallanhol / Fapesc

Abertas até 15 de agosto as inscrições para o Certificado de Proficiência em Português como Língua Estrangeira

25/07/2007 15:52

Estão abertas as inscrições para o exame que outorga o Certificado de Proficiência em Português como Língua Estrangeira, Celpe-Bras.

O Celpe-Bras é o Certificado de Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeiros outorgado pelo Ministério da Educação.

As inscrições para o exame que será realizado nos dia 17 e 18 de outubro estão abertas até o dia 15 de agosto, através do site

www.mec.gov.br/sesu/celpe

e no Departamento de Língua e Literatura Estrangeira/CCE, sala 102, do Bloco B do Centro de Comunicação e Expressão. É indispensável que os candidatos ao exame sejam cidadãos de países cuja língua oficial não seja português, tenham idade mínima de 16 anos e escolaridade equivalente ao ensino fundamental.

O Celpe-Bras é o único certificado de proficiência em português como língua estrangeira reconhecido oficialmente pelo governo do Brasil. Internacionalmente, é aceito por empresas e instituições de ensino como comprovação de competência na língua portuguesa. No Brasil, é exigido pelas universidades para ingresso em cursos de graduação e em programas de pós-graduação.

O exame Celpe-Bras testa a habilidade de comunicação oral e escrita em português do Brasil em uma variedade de situações do cotidiano. O exame será aplicado nos dias 17 e 18 de outubro, sendo composto por uma parte coletiva e outra individual. Na primeira, serão avaliadas a leitura, compreensão oral e produção escrita e, na segunda parte, é feita uma interação face a face, através da qual o aluno vai demonstrar idéias, opiniões e expressão oral em diferentes contextos.

Na UFSC, uma das instituições credenciadas pelo MEC para aplicar o exame, as inscrições e a aplicação do Celpe-Bras estão aos cuidados do Departamento de Língua e Literatura Estrangeiras, do Centro de Comunicação e Expressão.

Inscrições e informações no Departamento de Língua e Literatura Estrangeiras, CCE

Telefones: 3721-9288

Inscrições até: 15/8/2007 Valor da inscrição: R$90,00

Data do exame: 17 e 18 de outubro de 2007

Mais informações: www.mec.gov.br/sesu/celpe

Por Alita Diana/ jornalista da Agecom, com informações da professora Susana Maria Fontes/ Coordenadora do Exame na UFSC

Pesquisador mostra o perfil real do turismo em Florianópolis

25/07/2007 14:59

A vocação da Ilha de Santa Catarina para o turismo, tanto defendida por empresários do setor, é vista com ressalvas pelo professor Helton Eduardo Ouriques, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O pesquisador estuda o modelo turístico de Florianópolis há mais de dez anos e mostra que o setor gera poucos empregos formais, remunera mal e traz grandes prejuízos ao meio ambiente. Os dados do levantamento serão apresentados no painel Geração de Emprego e Renda do seminário Floripa Real, que começa nesta quarta-feira, dia 25.

De acordo com o Ministério do Trabalho, em 2004 os hotéis e estabelecimentos similares empregavam 1,27% dos trabalhadores formais em Florianópolis. Restaurantes respondiam por menos de 4%. Somadas, as duas atividades ligadas ao turismo não chegaram perto do que representava a administração pública em postos de trabalho: 42,66%.

“Esses dados desmontam o argumento de que o turismo é o grande gerador de postos de trabalho em Florianópolis”, afirma Helton Ouriques. Doutor em geografia, o pesquisador mapeou os postos de trabalho ligados ao turismo e verificou, ainda, condições de trabalho rigorosas e baixos salários. Estabelecimentos hoteleiros ofereciam, em média, R$ 596,93 de salário em 2004. Além disso, de acordo com o professor, muitos postos de trabalho são informais e sazonais, desaparecendo nos períodos de baixa temporada.

Outro argumento apontado como falso é o de que o turismo possui um caráter ecológico. De acordo com Ouriques, balneários como Canasvieiras e Ingleses viveram fortes processos de urbanização a partir dos anos oitenta e hoje sofrem com a falta d’água, com problemas de saneamento e com a poluição do mar. Em outros casos, o aterramento de mangues e córregos traz conseqüências graves ao meio ambiente.

Como alternativa, o professor aposta no estabelecimento de limites. “É preciso definir limites de andares para os prédios, de ocupação do solo e garantir áreas para preservação.” Além disso, aposta em estabelecimentos de pequeno porte para trazer resultados mais interessantes para a população local. O professor cita o caso de Prainha do Canto Verde, no litoral do Ceará, onde os moradores definiram limites para a especulação imobiliária e exploram o turismo em pequenas pousadas.

“Vejo uma tendência em Florianópolis da internacionalização do turismo, que é a construção de campos de golfe e de grandes condomínios de luxo. Mas quem vai jogar golfe não é o trabalhador. Ele vai continuar na base da pirâmide salarial. Quem se beneficia disse é uma elite”, conclui o pesquisador.

As idéias e dados de Helton Ouriques serão confrontados com levantamentos do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) e do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE). Representantes das duas instituições também participam do painel Geração de Emprego e Renda do Floripa Real. Após as apresentações dos especialistas, o espaço será aberto para o debate. O painel começa às 20h30 de quarta-feira, dia 25, e acontece no Auditório Antonieta de Barros da Assembléia Legislativa de Santa Catarina. Confira mais detalhes sobre o evento e a programação completa em www.floripareal.org.br.

Fonte: Assessoria de comunicação

Daniel Medeiros

floripareal@gmail.com

(48) 9953-3274

(48) 3338-3422

www.floripareal.org.br

Inscrições para Mestrado em Urbanismo, História e Arquitetura da Cidade serão abertas em setembro

25/07/2007 14:50

Serão realizadas no período de 10 de setembro a 15 de outubro as inscrições para o Mestrado em Urbanismo, História e Arquitetura da Cidade, oferecido pelo Departamento de Arquitetura e Urbanismo da UFSC. O processo de classificação inclui análise de projeto e de currículo, prova escrita e entrevista.

Entre as linhas de pesquisa estão Urbanismo, Cultura e História da Cidade; Configurações Regionais, Planejamento Urbano e Meio Ambiente: Habitação e Cidade e Arquitetura da Cidade. Entre os objetivos do programa estão a formação e o aprimoramento de professores, pesquisadores e profissionais comprometidos com o avanço do conhecimento na área de Arquitetura e Urbanismo.

Informações e inscrições:

Departamento de Arquitetura / UFSC

Programa de Pós-Graduação em Urbanismo, História e Arquitetura da Cidade,

PGAU-CIDADE

Fone: (48) 3721-7759

Site: www.pgau-cidade.ufsc.br)

E-mail: pgau@arq.ufsc.br

Jornadas Bolivarianas/quarta edição: hora de pensar a nação

25/07/2007 14:32

Já está na página do Instituto de Estudos Latino-Americanos da UFSC (www.ola.cse.ufsc.br) a chamada para apresentação de trabalho nas Jornadas Bolivarianas/quarta edição, que acontece em novembro deste ano, de 5 a 9. Trata-se do evento anual mais importante do Instituto de Estudos Latino-Americanos e o tema geral que vai sulear todo o debate em 2007 é “Nações e Nacionalismos na América Latina”, buscando refletir o novo que se expressa por toda Abya Yala.

A questão nacional é, sem dúvida, um tema “quente” por estas terras. Do México à Bolívia, passando pelo Equador, Guatemala, Peru, Nicarágua e Venezuela entre tantos outros países, os povos indígenas reclamam o caráter pluri-nacional do estadolatino-americano. Além disso, o nacionalismo da região frente às estratégias dos países centrais retomou sua antiga vitalidade, ainda que com novos conteúdos políticos, econômicos e sociais.

Entendendo isso, o IELA propõe que analisar o nacionalismo atual é uma tarefa intelectual de primeira importância para prever qual a capacidade deste movimento de idéias garantir um futuro melhor para os países da América Latina. E é conectada com todas essas lutas e desejos que se expressam em Abya Yala que a IV Edição das Jornadas Bolivarianas buscará analisar, a partir de experiências concretas, a nova configuração do nacionalismo latino-americano.

Para isso, contarácom a presença de intelectuais latino-americanos e estadunidenses com ampla produção no campo da sociologia, economia, política e história do continente, garantindo um diagnóstico consistente sobre o tema. Além disso, permitirá a divulgação, no Brasil, das novas contribuições de outros países latino-americanos sobre a temática. Será,sem dúvida, um momento rico para comungar de todos esses desejos de transformaçãoque caminham pelo sul do mundo.

Já estão confirmadas as presenças de James Cockcroft (EUA), John Saxe-Fernández (México), Ricardo Sanchez Angel (Colômbia), André Solis Rada (Bolívia) e Plínio de Arruda Sampaio Filho (Brasil). Outros nomes importantes da intelectualidade e da política latino-americana também estão sendo cogitados.

A programação completa só deverá ser divulgada no final de agosto.

O que: Jornadas Bolivarianas/ Quarta Edição

Onde:Florinópolis/ Brasil – Universidade Federal de Santa Catarina

Quando: de 05 a 09 de 2007

Informações: www.ola.cse.ufsc.br) ou ola@cse.ufsc.br

Fone: 48. 3721.9297 – ramal 37

HU inaugura obras nos serviços de Nutrição e Dietética e Anatomia Patológica

25/07/2007 14:14

Nutrição e Dietética: melhorias também no refeitório

Nutrição e Dietética: melhorias também no refeitório

O Hospital Universitário da UFSC entregou nesta quarta-feira as reformas e ampliações do Serviço de Nutrição e Dietética e do Serviço de Anatomia Patológica, que vão melhorar a qualidade do atendimento ao público, formado integralmente por pacientes conveniados ao SUS, e o suporte aos estudantes dos cursos da área da saúde na Universidade. Na próxima segunda-feira, dia 30, será a vez da inauguração do Serviço de Emergência e Cirurgia Ambulatorial, que passará a utilizar procedimentos mais modernos e internacionalmente recomendados para o atendimento aos usuários do hospital.

As obras na Nutrição e Dietética foram realizadas sem a paralisação das atividades do setor, que responde pela alimentação de todos os pacientes internados na casa de saúde. Houve melhorias no refeitório e no sistema de armazenamento de alimentos, modernização dos equipamentos e obras físicas nas diferentes salas e ambientes, permitindo também que os alunos do curso de Nutrição encontrem ali as condições ideais para desenvolver seus estudos e pesquisas.

No Serviço de Anatomia Patológica houve reformas das salas, aquisição de equipamentos (como o laboratório de imuno-histoquímica, que realiza diagnósticos sofisticados de várias doenças) e a criação de condições para a realização de transplantes, uma novidade no Hospital Universitário. “Até 2012, atingiremos o nível 3 nos critérios da Organização Nacional de Acreditação, a ONA”, anunciou o diretor do HU, Carlos Alberto Justo da Silva, informando que outros nove setores estão em obras, sempre com o objetivo de tornar o hospital uma referência no País, alcançando padrões internacionais em itens como infecção, mortalidade, tempo de permanência e taxa de ocupação dos leitos existentes.

Anatomia Patológica ganhou novos equipamentos

Anatomia Patológica ganhou novos equipamentos

O reitor da UFSC, Lúcio José Botelho, afirmou que as melhorias resultam da conjugação de forças de várias instâncias e setores e de um projeto que aposta no “crescimento com humanização”. Ele e o diretor destacaram que, além da participação do governo do Estado, a Associação de Amigos do Hospital Universitário (AAHU) teve papel importante na reforma, porque facilitou a compra de equipamentos com recursos levantados em diversos leilões de produtos apreendidos pela Receita Federal.

O hospital tem 300 leitos, atende a quase 350 mil pessoas por ano e ostenta um índice de qualidade referenciado pelo Ministério da Saúde. Cerca de 60% de seus pacientes são da Grande Florianópolis, e os demais vêm das outras regiões de Santa Catarina, que encontram ali a qualidade de atendimento, equipamentos e pessoal que conduziu o HU à condição de melhor hospital universitário do Brasil.

Mais informações com o diretor do Hospital Universitário, Carlos Alberto Justo da Silva, pelos telefones (48) 3721-9163 e 3721-9164.

Por Paulo Clóvis Schmitz – Jornalista na Agecom

Reformas melhoram e ampliam atendimento no Hospital Universitário

24/07/2007 12:34

O Hospital Universitário da UFSC inaugura esta semana uma série de reformas e ampliações que objetivam torná-lo cada vez mais uma referência no atendimento aos usuários e, ao mesmo tempo, reafirmar seus compromissos com o ensino e a pesquisa dentro da universidade. Às 10h desta quarta-feira, dia 25, será entregue a reforma do Serviço de Nutrição e Dietética, seguida, uma hora depois, pela inauguração de melhorias no Serviço de Anatomia Patológica. No próximo dia 30, às 11h, será inaugurada a ampliação do Serviço de Emergência e Cirurgia Ambulatorial.

Graças às obras realizadas, os pacientes serão atendidos não mais pela ordem de chegada, mas a partir de uma avaliação de risco de cada caso que dá entrada na casa de saúde. Paralelamente, ocorrem investimentos na capacitação de pessoal, na informatização de toda a área de emergência e na instalação de um setor de catástrofes, com capacidade para socorrer pessoas vitimadas por incêndios ou acidentes de grandes proporções. O HU atende quase 350 mil pessoas por ano, recebe pacientes de todo o Estado de Santa Catarina e é o único hospital da Grande Florianópolis cuja clientela é integralmente formada por usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).

Transplante de órgãos

O Serviço de Nutrição e Dietética recebeu melhorias na cozinha e no sistema de armazenamento de alimentos, aperfeiçoando a qualidade das refeições para os pacientes e se tornando modelo para os acadêmicos do curso de Nutrição da universidade. “Atingiremos um padrão internacional, pelo aumento da capacidade e redução dos custos de produção nesta unidade”, diz o diretor do HU, Carlos Alberto Justo da Silva.

Já os investimentos na Anatomia Patológica permitirão o transplante de órgãos, uma novidade no HU, e a aquisição de um laboratório de imuno-histoquímica, para a realização de sofisticados exames de câncer e o diagnóstico de várias doenças. Mais uma vez, além de aprimorar o atendimento e oferecer serviços de que nenhum outro hospital de Santa Catarina dispõe, o HU se prepara para dar melhor suporte aos estudantes dos cursos da área da saúde.

Na próxima segunda-feira, será a vez da entrega dos novos serviços na emergência e na cirurgia ambulatorial. Ali, será adotado um novo modelo de atendimento, baseado na humanização dos procedimentos. “Os pacientes serão atendidos de acordo com a gravidade de seu caso, obedecendo a critérios rigorosos de avaliação de risco”, diz o diretor.

Haverá áreas separadas por cor, fazendo com que pacientes com indícios de parada cardio-respiratória, por exemplo, sejam encaminhados imediatamente para atendimento visando a avaliar os sinais vitais e providenciar os procedimentos necessários. Isso põe fim ao critério de atendimento por ordem de chegada, que era utilizado até agora e que contraria os manuais internacionais de atendimento ambulatorial. Os demais pacientes terão, de acordo com a gravidade de seu estado, até uma hora para serem encaminhados às unidades responsáveis pelo atendimento.

Referência entre os HUs

As reformas agora concluídas – existem outras nove áreas do hospital em reforma – não alcançam apenas a parte física do HU, mas também a gestão e o aperfeiçoamento dos processos internos. “Estamos investindo no crescimento e na qualificação, visando à acreditação que nos colocará no patamar de hospitais de referência em todo o mundo”, diz o diretor do HU. A meta é atingir o conceito 3 da Organização Nacional de Acreditação (ONA), que nenhum hospital público tem hoje no Brasil. “Nosso desafio é provar que é possível oferecer qualidade mesmo atendendo 100% de pacientes do SUS”, afirma ele. Carlos Alberto Justo da Silva diz que ao alcançar a certificação o hospital atingirá padrões internacionais aceitáveis de infecção e mortalidade, reduzirá tempo de permanência na internação e elevará a taxa de ocupação.

Na busca de aperfeiçoamento, funcionários do Hospital Universitário participaram em junho do Curso de Especialização em Gestão Hospitalar, realizado pelo Departamento de Desenvolvimento e Potencialização de Pessoas (DDPP) da UFSC. Para entender melhor as peculiaridades dessa área, eles visitaram a Feira de Produtos Hospitalares, em São Paulo, e três hospitais em Porto Alegre.

O Hospital Universitário da UFSC tem 300 leitos, taxa de mortalidade de primeiro mundo e índice de qualidade referenciado pelo Ministério da Saúde. Nas reformas, houve a aplicação de recursos do governo do Estado, de verbas levantadas através de leilões de produtos apreendidos pela Receita Federal pela Associação de Amigos do HU e de apoio de empresas privadas, entre elas os Supermercados Angeloni, que doaram um percentual de seu lucro durante um mês do ano passado para o hospital.

Informações pelos telefones (48) 3721-9163/9164, com o diretor do Hospital Universitário, Carlos Alberto Justo da Silva.

Por Paulo Clóvis Schmitz/Jornalista na Agecom

Morre o pai de Antônio Diomário de Queiroz

24/07/2007 12:20

Faleceu Alexandre Muniz de Queiroz, pai do ex-reitor da UFSC, Antônio Diomário de Queiroz, atual presidente da Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica de SC –Fapesc. Baiano de Valença, 91 anos, Alexandre Queiroz morreu na casa do filho, em Santo Antônio de Lisboa, na Capital. Formado em Direito, morou durante 40 anos em Joaçaba, onde exerceu as funções de oficial de Gabinete da Secretaria do Promotor Público da comarca. Era viúvo há 40 anos de Dulce Fernandes de Queiroz. O sepultamento foi realizado no Cemitério de Itacorubi.

Professor Raul Guenther morre em acidente de carro

24/07/2007 10:15

É com profundo pesar que a Universidade Federal de Santa Catarina comunica o falecimento do professor Raul Guenther, do Departamento de Engenharia Mecânica (EMC), do Centro Tecnológico (CTC). Ele foi vítima de um acidente de trânsito ocorrido na segunda-feira, dia 23, em Araranguá, no Sul do Estado.

Guenther era integrante do Laboratório de Robótica da UFSC e mantinha atividades de ensino e pesquisa nos cursos de Engenharia Mecânica e de Engenharia de Controle e Automação. O corpo do professor foi velado no cemitério Jardim da Paz, em Florianópolis. O enterro aconteceu na terça-feira, dia 24.

Raul foi candidato a vice-reitor nas últimas eleições (2003) na chapa da professora Joana Pedro. Foi 1º Secretário e Secretário Geral da Andes (Associação Nacional de Docentes do Ensino Superior). De 1982 a 1984 foi presidente da Associação dos Professores da UFSC (Apufsc), coordenando a organização da primeira eleição direta para reitor. Foi um dos fundadores do PT em Santa Catarina, foi candidato a governador do Estado em 1982.

Para a Senadora Ideli Salvatti, em depoimento à Agecom: “É uma tristeza muito grande esta perda. Há pessoas que, infelizmente, fazem pouca diferença. Mas no caso do pesquisador sua falta fará muita diferença. Ele era um petista de primeira e de todas as horas. Foi fundamental para Florianópolis e também para o Estado.”

Para o professor Lino Peres, presidente em exercício da Apufsc, é uma perda inestimável. “Ele fez parte do movimento docente que lutava por condições mais dignas de trabalho para os professores nos anos 70. Muito do que a universidade é hoje é fruto desta luta.”

Graduado em Engenharia Mecânica pela Universidade Federal de Santa Catarina (1976) e doutorado em Engenharia Mecânica pela COPPE – Universidade Federal do Rio de Janeiro (1993). Era Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq – Nível 1D. Sua área de destaque era Projetos de Máquinas. Atuava principalmente nos seguintes temas: robôs manipuladores, controle adaptativo, controle a estrutura variável, acionamentos elétricos, transmissões flexíveis. Tinha vários trabalhos publicados, além de ter sido orientador de teses, dissertações e monografias. Era um dos coordenadores do Projeto Roboturb.

Por Alita Diana e Claudia Reis/jornalistas da Agecom, com dados do CTC, Jornal Universitário e Sistema Lattes

XXXI Encontro Nacional de Estudantes de Arquitetura reúne mais de dois mil na UFSC

23/07/2007 18:44

Domingo, 21 de julho. Primeiro dia do XXXI Encontro Nacional de Estudantes de Arquitetura. Esperado encontro: primeiro em Florianópolis, primeiro em Santa Catarina. Primeira hora do dia: chuva, frio e um tempo cada vez menos acolhedor.

Estava programado um camping para que os estudantes pudessem montar suas barracas. Atrás do Restaurante Universitário. O espaço estava todo molhado e a chuva continuava.

Num dos ginásios do Centro de Desportos estava acontecendo um jogo de futebol e as pessoas do XXXI ENEA, encontrando a porta aberta, foram entrando no ginásio para buscar abrigo.

Quando o jogo terminou fizeram assembléia para buscar uma solução: continuariam no ginásio? O que se faria diante da insalubridade do camping? A chuva “obrigou” as pessoas a permanecerem abrigadas e a buscarem outros espaços de abrigo. O Reitor e outros membros da Administração da UFSC foram procurados e se mostraram sensibilizados com a situação e disponíveis para encontrar logo uma ou mais soluções.

É importante frisar, conta Everson Martins, diretor da comissão organizadora do evento, que em nenhum momento houve exaltação por parte dos estudantes, comissão e administração. Tudo foi negociado em paz e busca de mútua compreensão.

Eugenio Gonçalves, Pró-Reitor, interino, de Assuntos Estudantis, relata que as delegações estavam chegando e estava chovendo muito. Com a intensidade da chuva não havia condições logísticas de encaminhar os alunos para o local planejado para o camping. Em conversa com o Reitor e outros setores da administração, com poder decisório, foi negociada a cessão de vários espaços da UFSC, além dos inicialmente previstos: camping atrás do RU, pavilhinho da Arquitetura e prédio do CETEC – Conselho de Entidades do Centro Tecnológico da UFSC.

Os estudantes puderam enfim, ao cair da tarde do domingo, armar suas barracas no Ginásio do Centro de Desportos, no espaço do Centro de Convivência, no Hall da Reitoria, no Templo Ecumênico e até no Centro de Cultura e Eventos da UFSC.

Segundo Eugênio não houve problema registrado até o momento e os banheiros e chuveiros do Centro de Desportos estão sendo usados como previsto. A cada dia será feita uma nova avaliação sobre as condições, ou não, de se ocupar o espaço do camping, previsto inicialmente.

XXXI Encontro Nacional

A cada ano acontecem cinco encontros regionais e um nacional de estudants de arquitetura, além de um encontro sul-americano. Florianópolis foi candidata em 1997, perdeu para Porto Alegre. A vontade de realizar o encontro aqui era tanta que muitos estudantes se reuniram, naquele ano, em Florianópolis para um Pré-ENEA. Portanto 2007 é o ano da concretização do sonho esperado há 30 anos de realizar um encontro em Florianópolis.

PERCA-SE / PERMITA-SE

Segundo Emerson Martins, é o conceito que permeia o encontro. Permitir-se vir para Florianópolis no inverno, pegar chuva, conhecer outra Florianópolis diferente das reportagens turísticas, ver o lado inusitado. Chegar sem paradigmas prontos. De acordo com a comissão organizadora, é um encontro que já acontece há 30 anos e que, para a própria federação de estudantes de arquitetura, é um momento para se repensar.

Para os estudantes este conceito é uma proposta de conhecimento da cidade, não apenas como uma forma de turismo, mas de envolvimento com a cidade de outras(s) forma(s). Por isso, o encontro que, inicialmente, era ENEA- FLORIPA, tirou o “ Floripa” do nome e propõe conhecer as “outras “ Florianópolis” por trás da “ Floripa”.

CINCO MOMENTOS: DE MEIEMBIPE A FLORIANÓPOLIS

O encontro propõe cinco diferentes momentos de discussão e reflexão:

– MEIEMBIPE: Nome que os índios davam ao local. Momento de relação com a natureza: manguezais, dunas, mar e sua absoluta importância. O mar que faz de Florianópolis a cidade que ela é.

– DESTERRO: Identidade do povo que morava aqui, os primeiros habitantes, degredados, desterrados. Qual a identidade de Florianópolis?

– ILHA DA MAGIA – A questão mística, a questão cultural, dos costumes, dos artesanatos: da renda às canoas e,também, a pesca e sua importância. De todos os momentos se tiram reflexões sobre questões cotidianas, como a de colocar uma obra de arte, de um artista local, na frente de um prédio novo e se obter redução de impostos.

– FLORIANO- polis – A cidade de Floriano, o nome que foi dado por questões políticas. Momento para se pensar os fatos políticos passados e atuais: a(s) ponte(s), a Novembrada, a Revolta da Catraca, a discussão do Plano Diretor, o papel do movimento estudantil local e do Brasil. Um espaço para se discutir a própria Federação de Estudantes de Arquitetura.

– FLORIPA – A cidade que é “vendida” em catálogos de agência de turismos, a maravilha. Pouco importa o custo de vida, os problemas locais de transportes. A ilusão de que, mesmo no inverno, se pode(ria) usar biquíni. O que se pode constatar na bagagem de várias estudantes que vieram para o encontro…

CRIANDO UM ESPAÇO DE ENCONTRO

O interessante nos encontros de arquitetura, segundo Everson, é que se cria um espaço para o encontro diferente de outros similares. Um espaço de interação: o espaço do encontro é o mesmo onde se dorme, se come, se praticam e se constroem as atividades. Um exemplo é que na frente do Pavilhinho da Arquitetura está sendo montada, pelos próprios participantes do encontro, uma construção de bambu, que será coberta de lona por causa da chuva, para servir de espaço para uma das muitas atividades do evento.

Período: 23 a 27 de julho, nos auditórios da Reitoria e do Centro de Convivência e em outros espaços da UFSC.

Site: www.enea.ufsc.br Contatos: Comissão Organizadora: (48) 3721-8763

Everson Martins: 8406-8468

Por Alita Diana/jornalista da Agecom

Servidores da UFSC têm descontos nos cursos extracurriculares de línguas estrangeiras

20/07/2007 16:18

O Departamento de Desenvolvimento de Potencialização de Pessoas (DDPP/PRDHS)atuando, em parceria, com o Departamento de Língua e Literatura Estrangeiras/CCE, no semestre 2007.2, oferece aos servidores docentes e técnico-administrativos da UFSC o pagamento de 50% (cinqüenta por centro) da taxa de matrícula nos cursos de língua estrangeira extracurriculares.

Os interessados deverão comparecer no Centro de Capacitação (atrás do refeitório “B” do RU), para de fazer a inscrição prévia, observando as informações abaixo:

Procedimentos:

Inscrição para Sorteio: 13 a 27/7/2007 – 8h às 12h e 14h às 18h

Local: Centro de Capacitação (atrás do refeitório “B” do RU)

Sorteio: 30/07/2007, às 10h

Local: Centro de Capacitação (atrás do refeitório “B” do RU)

Matrícula para quem for sorteado: 2/08/2007- 8h às 12h -14h às 18h

Local: DLLE/CCE/UFSC (Bloco B – 1º andar – Sala 102)

Os servidores que freqüentaram os cursos extracurriculares no semestre 2007.1, que obtiveram o desconto no pagamento da taxa de matrícula e foram aprovados, terão suas vagas garantidas para o semestre 2007.2, devendo comparecer diretamente no DLLV/CCE

no dia 02/07/2007 para efetuar a matrícula.

Mais informações pelo telefone 3721-9690

Vera Sabino pinta obras sobre poemas de 15 autores catarinenses

20/07/2007 15:28

Alcides Buss

Alcides Buss

A Assembléia Legislativa do Estado abre às 19h de segunda-feira, dia 23, a exposição “As Vozes da Poesia”, composta por obras criadas a partir de poemas de 15 autores catarinenses pela pintora Vera Sabino. Paralelamente, serão lançados (ou relançados) livros de Alcides Buss (Cadernos da noite), Artemio Zanon (A arca de salvação), Dennis Radünz (Extraviário e Livro de Mercúrio), Júlio de Queiroz (O preço da madrugada), Leonor Sclair-Cabral (De senectude erótica e O sol caía no Guaíba), Péricles Prade (Pantera em movimento) e Rodrigo de Haro (Mistérios de Santa Catarina). Como homenagem póstuma, será feito o mesmo com As paredes do mundo, de Osmar Pisani. A mostra poderá ser vista até o dia 27, sexta-feira, das 9h às 19h, na Galeria de Arte Meyer Filho, da Assembléia.

Cruz e Sousa

Cruz e Sousa

Falando da exposição de Vera Sabino, o advogado, escritor e crítico de arte Péricles Prade percebe nas obras “o recorrente bestiário do reino animal (criaturas da terra, da água e do ar), a preciosa decantação do esplendor da flora opulenta, a aura do cenário hagiográfico e celeste (anjos, estrelas)”, ao lado de figuras femininas com seus cabelos de medusa e seus olhares ambíguos ou melancólicos, que remetem ao “ancestral e lúdico paraíso perdido da infância passada nesta ilha de prodígios, sortilégios e transfigurações”.

Música e poesia

No dia 2 de agosto, dentro do mesmo projeto, será lançado no Teatro Ademir Rosa (no CIC) um CD feito pelo pianista, compositor, regente e pesquisador Alberto Andrés Heller, que selecionou e musicou para coro e piano poemas dos mesmos 15 autores catarinenses. O trabalho foi recentemente gravado em CD com a participação do Polyphonia Khoros, sob a regência de Mércia Mafra Ferreira e com o compositor ao piano.

O projeto, batizado de “Musicando a Poesia Catarinense”, tem por base poemas de Alcides Buss, Alckmar Luiz dos Santos, Aníbal Nunes Pires, Artemio Zanon, Carlos Damião, Cruz e Sousa, Franklin Cascaes, Dennis Radünz, Júlio de Queiroz, Leonor Scliar-Cabral, Lindolf Bell, Osmar Pisani, Patrícia Claudine Hoffmann, Péricles Prade e Rodrigo de Haro.

Conselho Universitário toma posição a favor da greve

20/07/2007 10:39

Reunido no dia 17 de julho, o Conselho Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC, instância máxima de deliberação da Instituição, aprovou, por unanimidade, moção sobre a greve dos trabalhadores técnico-administrativos da Universidade. Segue, na íntegra, o documento “Insensibilidade diante da greve”.

Insensibilidade diante da greve

A greve dos trabalhadores técnico-administrativos das universidades federais está entrando no segundo mês sem merecer a devida consideração política e institucional do Governo Federal.

Apoiando claramente a pauta de reivindicações e reconhecendo a justeza do movimento paredista, reforçamos as ações políticas das entidades representativas no sentido de sensibilizar Brasília a abrir um efetivo canal de negociação com o Comando de Greve. Neste sentido, em nome da Administração da UFSC e também da Andifes, apelamos ao MEC para que intermedie uma solução rápida e justa, evitando, assim, maiores prejuízos à sociedade e danos irreparáveis ao conjunto das IFEs.

As reivindicações dos trabalhadores técnico-administrativos, vítimas de arrocho salarial e ausência de perspectivas de carreira, são legítimas e representam também a vontade política da Administração da Universidade. A pauta de greve confunde-se, inclusive, com muitas das ações e demandas que a Reitoria têm tratado, cotidianamente, com o Governo para a manutenção e fortalecimento da universidade pública, gratuita e de qualidade.

Ao mesmo tempo em que respalda a pauta salarial e por melhores condições de trabalho, a Administração posiciona-se contra a criação da fundação estatal de direito privado para os Hospitais Universitários (HUs), encarando a iniciativa como uma iminente ameaça ao acesso público e gratuito á saúde da população.

Compartilhamos também as preocupações e pleitos da comunidade universitária em relação à melhoria das condições de funcionamento do Restaurante Universitário (RU), da realização de concursos públicos, da ascensão funcional, da paridade de direitos entre efetivos, aposentados e pensionistas, da inclusão dos trabalhadores técnico-administrativos em projetos de pesquisa e extensão e da necessidade de novos investimentos na segurança do campus. São medidas, aliás, imprescindíveis para manter a qualidade e o conceito de uma instituição que já se consolidou como uma referência do ensino público no País.

Em nível nacional, é preciso reconhecer ainda que os avanços conquistados, historicamente, nas políticas salarial e de carreira somente têm se concretizado no bojo de movimentos grevistas. É lamentável, portanto, que os governos não desenvolvam e implementem Políticas de Estado capazes de prevenir reflexos periódicos danosos que recaem sobre toda a sociedade.

Finalmente, é importante frisar, mais uma vez, que a Administração da UFSC mantém-se firme e presente ao lado da comunidade universitária. Ou seja, eleita por servidores, estudantes e professores, é representante dessa comunidade junto ao Governo Federal e não o contrário.

Conselho Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Florianópolis, 17 de julho de 2007.

Professor da UFSC é premiado em Simpósio na França

19/07/2007 17:13

O professor do Departamento de Geociências da UFSC Harrysson Luiz da Silva, juntamente com a promotora de Justiça de Londrina Luciana Moreira, recebeu o prêmio “As Luzes da Água” na categoria “Água e Direito”, durante o 9º Cannes Water Symposium – Simpósio Internacional das Águas, que ocorreu na França no final de junho. O reconhecimento foi devido ao trabalho que eles estão realizando na América do Sul com o grupo de Gestão Compartilhada por Bacia Hidrográfica (Gecombah).

O grupo é um dos projetos da Rede Internacional de Gestão de Conflitos Ambientais (Rigca) e tem como principal objetivo estabelecer a integração dos órgãos que atuam na área ambiental na tríplice fronteira do Brasil, Argentina e Paraguai. É organizado em três comitês temáticos – biodiversidade, água e legislação – que se reúnem regularmente para discutir questões relativas aos conflitos ambientais e então criar deliberações comuns para a gestão desses conflitos. O Gecombah surgiu em 2006, em decorrência da dificuldade dos países do Mercosul na resolução desses problemas.

Harrysson da Silva destaca que a importância da premiação é “o reconhecimento de que a América Latina, especialmente o Brasil, estão na vanguarda mundial da gestão dos conflitos numa perspectiva ambiental”. O professor ressalta também a importância de um organismo supra-nacional, nascido da sociedade civil, para resolução de conflitos ambientais.

Entre os principais resultados dos trabalhos desenvolvidos pelo grupo está a organização de Promotorias por bacia hidrográfica dentro dos Ministérios Públicos. Isso gera rapidez e agilidade na resolução dos conflitos ambientais, uma vez que não há mais necessidade de movimentar o Ministério das Relações Exteriores de todos os países para resolução de problemas de ordem municipal.

A criação de Promotorias por bacia hidrográfica foi implantada primeiro no Paraná e está diretamente ligada ao início da Rede Internacional de Gestão de Conflitos Ambientais. A idéia partiu da dissertação de mestrado da promotora Luciana Moreira, do curso de Engenharia de Produção/Gestão Ambiental, da qual o professor Harrysson da Silva foi orientador. A proposta da reorganização do Ministério Público do Paraná por gestão de bacias hidrográficas foi aceita pelo Ministério Público do Paraná em 2005, e a sua implantação foi o primeiro trabalho da rede.

A principal meta da Rigca, lançada oficialmente durante o evento na França, é criar mecanismos globais de gestão de conflitos ambientais sem interferir na legislação e no modo de vida das populações de cada país. O lançamento da rede não completou um mês e já há dez países envolvidos em seus projetos: Brasil, França, Paraguai, Argentina, Uruguai, Algéria, Costa Rica, Líbano, Togo e Ile de la Réunion. A UFSC está entre as sete instituições brasileiras parceiras da rede.

De acordo com o professor, as ações da Rigca estão programadas até 2022, mas um dos projetos imediatos é a criação de um fundo de aval entre as instituições dos países para a captação de recursos.

Sobre o Cannes Water Symposium

Nos últimos nove anos, o Simpósio Internacional das Águas promoveu o diálogo entre organizações públicas e privadas de mais de 60 países. O evento é tido como um referencial na área e tem como objetivo promover a discussão sobre a gestão das águas no mundo e apresentar soluções para o problema.

Mais informações com o professor Harrysson Luiz da Silva pelo e-mail: harrysson@uol.com.br

Por Ana Carolina Dall’Agnol/Bolsista de Jornalismo na Agecom