UFSC segue como 12ª brasileira no ranking QS-BRICS 2015
Foi divulgado, no dia 8 de julho, o ranking QS 2015 (QS Quacquarelli Symonds University Rankings) das TOP 200 universidades do BRICS – bloco de países formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. A China dominou o TOP 10, com seis universidades, e obteve a 1ª, 2ª e 3ª posições: Tsinghua University, Peking University e Fudan University, respectivamente.
A Lomonosov Moscow State University, Rússia, ficou com a 4ª posição; a Indian Institute of Science (IISc), Índia, a 5ª. A Universidade de São Paulo (USP), que em 2014 havia ficado na 7ª posição, este ano foi a 9ª colocada e única representante do Brasil no Top 10. A University of Cape Town, África do Sul, que ano passado havia ficado na 9ª posição, com a mesma pontuação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), este ano foi a 14ª colocada, e a Unicamp, a 12ª.
A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) ficou na 61ª posição – em 2013 foi a 66ª; em 2014, a 60ª. Entre as brasileiras, a UFSC permaneceu nas mesmas posições do ano anterior: é a 12ª na classificação geral e a 7ª federal.
A posição no ranking é mensurada a partir de oito indicadores: reputação acadêmica (30%), reputação no mercado de trabalho (20%), número de alunos por professor (20%), professores com doutorado (10%), publicação por professor (10%), citações por publicação (5%), docentes estrangeiros (2,5%) e alunos estrangeiros (2,5%). Confira a lista completa aqui.
O professor Jamil Assreuy, pró-reitor de pesquisa da UFSC, comentou esse desempenho. “É sempre bom ver a UFSC bem-colocada nos rankings internacionais. Apesar de ter ficado na mesma colocação, o que nos deixa mais satisfeitos é que, se olharmos os índices computados para a classificação, o item que nos deixaria na 45ª posição, caso fosse este o único na avaliação, é o de “Reputação Acadêmica”. Embora sempre haja espaço para melhora, nossa reputação acadêmica, que tem reconhecimento internacional, foi e está sendo construída todos os dias, pelo nosso corpo de pesquisadores e colaboradores, que é o nosso diferencial. Infelizmente, a tendência que muitas pessoas têm de ver sempre o lado ruim as impede de perceber que, apesar dos problemas, que não são poucos, a UFSC tem um papel destacado no cenário nacional e internacional. Como disse no ano passado, temos espaço e condições para melhorar, e isso dependerá do esforço do nosso trabalho conjunto.”
Alita Diana/Jornalista da Agecom/DGC/UFSC
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