Prêmio Rogério Sganzerla: EdUFSC lança nesta quinta Suéter laranja em dia de luto e Não sempre
André Felipe Costa Silva conquistou dois prêmios do concurso da EdUFSC
Surpreendendo, em 2011, a Comissão Julgadora do Prêmio Rogério Sganzerla de Roteiros para Cinema e Teatro, já que os trabalhos são inscritos por pseudônimos, o jovem André Felipe Costa Silva foi considerado uma revelação por conquistar, por unanimidade, os dois prêmios do concurso da Editora da Universidade Federal de Santa Catarina (EdUFSC). O sabor da vitória será experimentado nesta quinta-feira, dia 20, a partir das 18h, no restaurante La Boheme, no Bairro Trindade, em Florianópolis, com o lançamento dos roteiros publicados em livro: Suéter laranja em dia de luto e Não sempre, com a marca nacional da EdUFSC. Fragmentos das peças serão lidos pelo Grupo Dearaquecia, ao qual pertence André Felipe, e por alunos do curso de Artes Cênicas da UFSC, sob a coordenação da professora Dirce Waltrick do Amarante.
Pelo grupo Dearaquecia, participam da leitura dramática dos fragmentos de Não Sempre os atores Vinícius Coelho, Ana Luíza Fortes e Lígia Ferreira. Já da leitura de Suéter Laranja em Dia de Luto, confirmaram participação Marina Veshagem, Jacqueline Kremer, Ana Paula Araújo, Lourenço Lombardi e André Piazera Zacchi.
Na mesma solenidade, a Editora Universitária lançará, a exemplo da homenagem que fez ao romancista Salim Miguel em 2010, o Concurso Maura de Senna Pereira, na categoria crônica. Marcando os 50 Anos da UFSC, quem venceu foi o professor Alckmar Luiz dos Santos que teve como premiação a publicação do romance Ao que minha vida veio. Ele coordena o Núcleo de Pesquisa Literatura e Informática (Nupill), do Centro de Comunicação e Expressão da UFSC.
O autor de Suéter de laranja em dia de luto e Não sempre é graduado em Artes Cênicas pela Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) e faz pós-graduação em Dramaturgia no Instituto Universitário Nacional Del Arte, de Buenos Aires. André Felipe tem 26 anos. Nos seus textos premiados exibiu versatilidade. Na primeira peça, mostrou-se leve e tragicômico; na segunda, bastante dramático. Logo, como explica o diretor da EdUFSC, Sérgio Medeiros, “pareciam personalidades muito distintas, jamais o mesmo autor”.
Além das peças, o livro inclui um ensaio assinado pelas professoras Clélia Mello e Dirce Waltrick do Amarante, do Curso de Artes Cênicas, e pelo professor Márcio Markendorf, do Curso de Letras, todos integrantes da Comissão Julgadora.
O anúncio da premiação, em 2011, marcou também a reedição, pela EdUFSC, do livro Riverão Sussuarana, certamente a única obra literária do diretor de Terra em Transe e Deus e o Diabo na Terra do Sol, do baiano e inventor do Cinema Novo Glauber Rocha.
Aproximando-se da literatura catarinense, sem deixar de publicar autores nacionais e universais, a EdUFSC está lançando o Prêmio de Crônicas Maura de Senna Pereira, a primeira mulher a ocupar uma cadeira na Academia Catarinense de Letras. Os concorrentes devem ser naturais de SC ou residentes no Estado há pelo menos dois anos.
Maura de Senna Pereira nasceu em Florianópolis, mas a sua produção literária, reconhecida nacionalmente, ocorreu principalmente no Rio de Janeiro. Sua obra foi compartilhada por Carlos Drummond de Andrade e Jorge Amado. Seu primeiro livro, Cântaro da Ternura, rendeu-lhe o título de “Princesinha das Letras Catarinenses”. Título ridículo para quem é uma autora universal. Nascida na Ilha, Maura morreu no Rio aos 88 anos. Foi professora, escritora e jornalista.
O regulamento do Concurso e demais informações podem ser obtidas no site: www.editora.ufsc.br
Moacir Loth/Jornalista da Agecom/UFSC
Mais informações e contatos: Sérgio Medeiros e Fernando Wolff
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