Gincana do conhecimento mobiliza o bairro do Pantanal

10/12/2008 12:25

Certificado pela participação

Certificado pela participação

Cerca de 120 idosos participaram, recentemente, do encerramento das atividades dos grupos de terceira idade do bairro do Pantanal, em Florianópolis. Este ano a programação contou com uma gincana cultural, envolvendo também os moradores do bairro. A partir dos grupos, sete equipes foram montadas e responderam perguntas relacionadas aos assuntos apresentados por palestrantes durante o semestre como direito do idoso, processo de envelhecimento, doenças sexualmente transmissíveis, lazer, saneamento básico, atividades físicas, empreendedorismo, entre outras.

As equipes União, Confiança, Respeito, Solidariedade, Perseverança, Humildade e Sabedoria se reuniram no auditório do teatro da Igrejinha, da UFSC. Essa é a primeira atividade de gincana realizada com os idosos do Pantanal. Os grupos realizam seus encontros no Conselho Comunitário do bairro e são coordenados pela psicóloga Maria Madalena Vieira. Os trabalhos contam agora com a colaboração de uma equipe multidisciplinar formada por docentes dos Centros de Ciências da Saúde, Ciências Jurídicas, Ciências Agrárias e de Desportos, através do projeto vinculado à Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão da UFSC.

Coral do NETI encerrou o evento

Coral do NETI encerrou o evento

O encerramento da programação contou com a participação do coral do Núcleo de Estudos da Terceira Idade (NETI) e do jornalista Mário Mota. Marcando o fim das atividades de 2008, cada participante recebeu um certificado. Para o próximo ano já está sendo preparada uma programação com novos temas.

Outras informações podem ser obtidas com Maria Madalena Vieira, 9963.9090.

Por José Antônio de Souza/jornalista na Agecom

Fotos: Nilson José da Silva

Hidroponia se expande no Brasil

10/12/2008 10:16

Com pouca literatura disponível, cursos superiores focados no plantio tradicional e um mercado ainda restrito, especialmente no sul do País, os encontros periódicos de hidroponia são o principal instrumento de reciclagem e atualização de que dispõem muitos produtores pelo Brasil afora. “É aonde o setor vai avançando”, diz o professor Jorge Barcelos, coordenador do 3º Encontro Brasileiro de Hidroponia, realizado em novembro em Florianópolis. O evento trouxe ao Estado produtores, consultores, pesquisadores e empresas fornecedoras de insumos e equipamentos para discutir aspectos como a produtividade, comercialização, redução de custos e manejo de pragas no cultivo hidropônico. A organização ficou sob a responsabilidade da Projecter Consultoria, Idéias e Projetos (www.projecter.com.br, fone (48) 4052-9052).

A hidroponia é definida como uma técnica alternativa de cultivo em ambiente protegido, na qual o solo é substituído pelas soluções nutritivas, onde estão contidos todos os nutrientes essenciais ao desenvolvimento da planta. Existem vários sistemas de cultivo – que contemplam também forragem e plantas ornamentais e frutíferas –, que se diferem quanto à forma de sustentação da planta (meio líquido e substrato), ao aproveitamento da solução nutritiva e ao modelo de fornecimento dessa solução. Na maior parte dos casos, as plantas ficam suspensas, sendo alimentadas por nutrientes na medida certa, de forma a permitir seu correto desenvolvimento.

Atividade ainda pouco expressiva no sul do Brasil, onde há água em abundância e poucos técnicos ou agrônomos com conhecimento sobre a atividade, a hidroponia ganha cada vez mais espaço em outras regiões do país. Trata-se de um cultivo que se impõe pelo caráter familiar do negócio, baixo consumo de água, pequeno impacto sobre o meio ambiente, maior durabilidade em relação ao produto convencional, maior resistência da planta a pragas e doenças, uniformidade da produção e a possibilidade de fornecer à planta todos os elementos de que necessita para se desenvolver num ciclo curto, limpo e rentável.

No encontro de Florianópolis, havia gente de todos os Estados e até de países vizinhos, cada um dando seu testemunho sobre conquistas e percalços, resultados e técnicas refinadas ou empíricas que aplicam no dia-a-dia. Há produtores no país fornecendo 3.000 maços de alface por dia a restaurantes e empresas com cozinha industrial. Por outro lado, o setor não é organizado, o que reduz o seu poder de barganha e a tabulação de dados e estatísticas mais precisas sobre a sua participação do bolo do agronegócio.

Para fornecer subsídios aos produtores e interessados em entrar na atividade, o Centro de Ciências Agrárias da UFSC realiza três cursos por anos – em março, junho e novembro – e mantém uma horta hidropônica no bairro Itacorubi, na capital catarinense. Assim como o professor Barcelos, o consultor Pedro Furlani, um dos grandes especialistas em hidroponia no País, destaca as vantagens do segmento, entre os quais o fato de não poluir as águas subterrâneas, a resistência das plantas às intempéries e o alto valor nutricional do produto.

Novas fronteiras – Presente no congresso, o agrônomo e produtor gaúcho Carlos D’Agos-tini qualifica a hidroponia como a “horticultura moderna” e diz que ela vai instituir a “agricultura urbana” no Brasil, pelo tipo de mercado que atende e pela possibilidade de trabalhar com áreas diminutas – vantagens logísticas que não contemplam outras atividades ligadas à produção de alimentos. Estabelecido em Rio Branco, no Acre, ele já vendeu 7,5 milhões de maços de alface, abriu uma central de distribuição em Manaus, trabalha com funcionários formados ou cursando a faculdade e com um sistema informatizado de planilhas que agiliza seu processo de produção e vendas.

Depois de vencer numa região pouco habituada ao consumo de verduras e hortaliças, D’Agostini acumulou conhecimento suficiente para dizer que a hidroponia reúne “pelo menos 17 vantagens” em relação aos sistemas convencional e orgânico (ver parte delas no quadro). Como ele, Weber Antonio Velho e Adauto Venério, há 13 anos no ramo, abriram fronteiras em Porto Velho, Rondônia, onde as doenças da população relacionadas a amebas caíram na mesma proporção da troca das hortaliças convencionais pelas hidropônicas. A demanda é tão grande que o investimento inicial – cerca de R$ 60 mil, em média – pode ser recuperado em poucos meses.

Outro produtor presente no encontro foi Márcio Silva, de Criciúma, que cultiva alface, rúcula e agrião para distribuir em restaurantes da cidade. Um dos poucos produtores entre Florianópolis e a divisa com o Rio Grande do Sul, ele chegou a desistir do negócio, pelas dificuldades técnicas e de mercado encontradas, mas voltou seis meses depois e hoje custa a dar conta da demanda na área que atende.

Mesmo que o preço seja maior que o das verduras plantadas na terra – na proporção de R$ 1,25 para R$ 1,00, em média –, os produtores e especialistas ressaltam que há muitas vantagens nutricionais e ambientais na hidroponia. “Ecologicamente, mata a pau”, brinca o agrônomo D’Agostini, para quem o consumo de água é dez vezes maior no cultivo tradicional. “É um trabalho mais limpo, que não mexe com a terra e, por isso, atrai mais os jovens de hoje”, emenda o consultor Pedro Furlani, do Instituto Agronômico de Campinas (SP). “Imune a intempéries, o sistema faculta o preparo da solução mais equilibrada para a planta e o uso do resto da propriedade para outras culturas ou atividades mais perenes”, completa.

No interior da Ilha – Há quatro anos, decidido a trabalhar por conta própria, o engenheiro agrônomo Mário Antenor Coelho Jr. comprou uma área em Ratones, interior da Ilha de Santa Catarina, para implantar uma horta hidropônica. Inicialmente com um sócio, depois sozinho e com apenas um funcionário, ele precisou se recuperar dos prejuízos de um vendaval, em 2005, e enfrentar o pouco interesse do mercado, mas com persistência foi consolidando seu negócio, que hoje abastece 14 restaurantes, lanchonetes e supermercados de Florianópolis. Sua produção é pequena – cerca de seis mil pés de alface e três mil de rúcula –, mas deve ser dobrada em 2009, com a construção de novas estufas e a contratação de mais dois ajudantes.

“Adoro o que faço”, garante o agrônomo, ressaltando que “o sabor das plantas hidropônicas não tem comparação” e que as folhas de rúcula e alface que cultiva “são mais tenras que as outras”. Quem o visita, em Ratones, sai impressionado com a coloração das verduras e com as bancadas bem organizadas, com plantas em vários estágios de crescimento. Há problemas a superar, como a falta de assistência técnica e de financiamentos, a queda da demanda fora da alta temporada e a pouca informação da população sobre os produtos hidropônicos. “Os orgânicos têm marketing e apoio, e no BNDES a hidroponia nem aparece no catálogo das linhas de crédito”, denuncia ele.

Após participar do 3º Congresso Brasileiro de Hidroponia, o produtor Delmar Zimmer, que veio de Fortaleza, foi visitar e trocar experiências com Mário Coelho no interior da Ilha. Ele mudou-se há 13 anos de Novo Hamburgo (RS) para o Nordeste e hoje comercializa entre 90 mil 100 mil plantas por mês. Tem mil metros quadrados de estufas e praticamente ensinou os cearenses a comer verduras, graças à qualidade de suas plantas e aos temperos que levou do Sul. Uma grande vantagem da hidroponia? “Poder trabalhar durante 365 dias por ano, mesmo na chuva e no calor de Fortaleza”, diz ele.

Diferenciais da hidroponia

O produto é uma planta viva (é vendida com a raiz)

A planta é colhida no mesmo dia (na madrugada) em que é vendida

A planta dura mais na geladeira

O cultivo exige dez vezes menos água que o plantio convencional

A planta tem mais resistência a pragas e doenças

A planta recebe os elementos de que precisa sem risco de vir contaminada pelo solo

O trabalho é feito em pé e sob uma cobertura que filtra os raios solares

A distribuição pode ser feita de moto, que é mais ágil e econômica

A mão-de-obra pode ser buscada próximo à área de cultivo

As folhas descartadas podem alimentar peixes e frangos ou servir de adubo

Há maior uniformidade na produção e redução do ciclo de cultivo

A produção concentrada e maximizada reduz o impacto ambiental (desmatamento)

Por Paulo Clóvis Schmitz/ Jornalista na Agecom

Fotos: Jones Bastos/ Agecom

Direitos humanos comemoram hoje 60 anos

10/12/2008 09:29

No ano em que a Declaração Universal dos Direitos Humanos da ONU completa 60 anos, ela que foi lançada oficialmente no dia 10 de dezembro de 1948, o maio de 68 de Paris chega aos quarenta anos e a Constituição Federal de 1988 atinge os vinte anos, o livro Educação em Direitos Humanos – Discursos críticos e temas contemporâneos, de Theophilos Rifiotis e Tiago Hyra Rodrigues, publicado pela Editora da UFSC, chega num momento de efervescência, considerando o cenário histórico, as condições políticas, os desafios e limites antropológicos do próprio debate, especialmente no Brasil contemporâneo.

A obra é resultado dos trabalhos desenvolvidos no âmbito do projeto “Educação em e para os Direitos Humanos em Santa Catarina”, financiado pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (SECAD), do MEC e pela Secretaria Especial de Direitos Humanos (SEDH) da Presidência da República, por meio da Subsecretaria de Promoção e Devesa dos Direitos Humanos (SPDDH), e realizado pelo LEVIS (Laboratório de Estudos das Violências) da UFSC.

O projeto é, basicamente, um conjunto de atividades prevendo a consolidação do Comitê Catarinense de Educação em Direitos Humanos. Segundo Rifiotis, todas essas atividades foram desenvolvidas dentro de uma compreensão de que a Educação em Direitos Humanos é plural e não pode ser restrita a conceitos e definições abstratas, tampouco a um conjunto de garantias jurídicas ditadas por dispositivos normativos.“No nosso projeto, a Educação em Direitos Humanos é concebida de modo dinâmico e interativo, uma dimensão da experiência social sempre passível de assumir as múltiplas configurações contextuais que são características das sociedades contemporâneas”, acrescenta.

Eduardo Bittar, do Departamento de Filosofia e Teoria Geral do Direito da Faculdade de Direito da USP, e presidente da Associação Nacional de Direitos Humanos, enfatiza que o livro é um marco para a literatura da área, especialmente pela diversidade das leituras críticas e pela construção de uma visão acadêmica partilhada com as questões sociais contemporâneas.

Educação em Direitos Humanos – Discursos críticos e temas contemporâneos

Theophilos Rifiotis e Tiago Hyra Rodrigues

Editora da UFSC

R$ 48,00; 224 p.

Informações com Theophilos Rifiotis, fones 3721-9364, 3222-6055 9989-2332 e 9113-9165

Especial Pesquisa: série de matérias mostra produção do conhecimento na UFSC

10/12/2008 08:45

– Projeto ´Ilhas do Sul` revela que não há diferenças significativas entre espécies-alvo de pesca nas ilhas localizadas na Reserva do Arvoredo e em outras sem proteção

Para chegar a esta conclusão, a equipe realizou 89 mergulhos, entre dezembro de 2007 e abril de 2008, em 10 pontos localizados em cinco ilhas. Três pertencem à reserva e são protegidas por lei (Ilha da Galé, Ilha Deserta e Ilha do Arvoredo) e duas não têm restrição explícita à pesca, mas são importantes patrimônios ecológicos (Ilha do Campeche e arquipélago das Ilhas de Moleques do Sul).

– Estudo da UFSC comprova potencial do uso de energia solar para aquecimento de água em moradias populares

– UFSC tem duas teses premiadas em concurso de construção sustentável

– Pesquisadores da UFSC estudam ostras que podem produzir pérolas

– UFSC simula programa de telhados solares fotovoltaicos para o Brasil

– UFSC avalia qualidade de vida de portadores do HIV

– Estudo da UFSC comprova cientificamente problemas de acústica em edifícios na Avenida Beira Mar Norte

– Periódico científico internacional homenageia professora da UFSC

– UFSC desenvolve projeto pioneiro no Brasil na área de controle de tráfego em tempo real

– UFSC forma o primeiro mestre em Design Gráfico do Brasil

– Jovens pesquisadores da UFSC apresentarão trabalhos em outubro

– Estudo indica necessidade de maior orientação sobre uso de plantas medicinais no tratamento do câncer

– UFSC comprova que prejuízos no olfato precedem sintomas clássicos na doença de Parkinson

– Departamento de Nutrição colabora com avaliação da obesidade infantil em Santa Catarina

– Universidade desenvolve simuladores para Petrobras

– UFSC integra rede que avalia empreendimentos habitacionais populares em cinco estados

– UFSC implanta ´embrião` de um Museu de Ciência

– UFSC avança na busca de células-tronco em materiais alternativos

– Finep aprova 4,6 milhões para modernização da infra-estrutura de pesquisa na UFSC

– Seminários divulgam experiências do Programa Nacional de Alimentação Escolar em Santa Catarina

– Seminários divulgam experiências do Programa Nacional de Alimentação Escolar em Santa Catarina

– Inscrições para evento sobre propagandas de medicamentos e de alimentos vão até 10 de junho

– Números confirmam destaque da UFSC no trabalho cooperativo com empresas

– Estudo gera instrumento para avaliação nutricional e sensorial de bufês de café da manhã

– UFSC acompanha desinstitucionalização do Instituto de Psiquiatria de Santa Catarina

– Estudo mostra que combinação morfina-medicamento contra impotência sexual pode diminuir inflamação

– Projeto da UFSC reduz pela metade uso de água potável em casa de Ratones

– UFSC aprova projeto em edital de apoio à agricultura familiar

– Estudo da UFSC recebe menção honrosa no Prêmio Capes de Tese 2007

– Finep aprova mais de 1,7 milhão para que UFSC execute projetos nas áreas de genômica e proteômica

– Laboratório POLO da UFSC é um dos contemplados do Pronex

– Trabalhos do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem são premiados

– UFSC inaugura Laboratório Central de Microscopia Eletrônica

– UFSC contribui para identificação de comunidades quilombolas

– Estudantes da UFSC têm dicas para sobremesas mais saudáveis

– Parceria entre UFSC e Natura resulta em desenvolvimento de novos cosméticos

– Capes eleva conceito de 11 cursos de pós-graduação da UFSC

– Pesquisa sobre traduções de obras italianas em estudo na UFSC

– Obesidade infantil em Florianópolis é tema de pesquisa na UFSC

– Estudante da UFSC busca processos limpos e econômicos para o tratamento de resíduos hospitalares

– Jovem pesquisador: Estudante de agronomia caracteriza populações de xaxim para conservar a espécie em extinção

– Acadêmica da UFSC ganha Prêmio Adelmo Genro Filho de Pesquisa em Jornalismo

– Trabalho estabelece composição nutricional do berbigão da Reserva Extrativista Marinha Pirajubaé

– Trabalho estabelece composição nutricional do berbigão da Reserva Extrativista Marinha Pirajubaé

– Doutoranda da UFSC recebe prêmio em simpósio na Alemanha

– UFSC comemora dez anos de produção solar de energia elétrica

– Estudo relaciona ansiedade, depressão e consumo de álcool entre jovens

– UFSC colabora com esforço nacional de estudo do biodiesel

– Pós-graduandos da UFSC recebem menção honrosa na Reunião Anual da Federação de Sociedades de Biologia

– Consumo de medicamentos em comunidades indígenas é tema de dois estudos da UFSC

– Projeto do Departamento de Ecologia e Zoologia estuda pesca artesanal na Baía Norte

– UFSC estuda nanocápsulas com princípio ativo do açafrão para tratamento do câncer de pele

– Coletânea debate novos arranjos familiares e parcerias numa perspectiva transdisciplinar

– UFSC desenvolve tecnologia para recuperação de florestas degradadas

– Estudante da UFSC prepara livro sobre feijoada

– UFSC estuda células-tronco a partir de placenta e de cordão umbilical

– UFSC e Epagri lançam espécies melhoradas da goiabeira-serrana

– Fazendas marinhas diversificam produção em Santa Catarina

– Laboratório recebe financiamento para continuar pesquisas com vacina contra a AIDS

– Pesquisa comprova presença do subtipo C do vírus da AIDS em Santa Catarina

– Projeto da UFSC sobre utilização da água de coco verde ganha prêmio nacional

– Pesquisa da UFSC pode garantir a segurança no consumo de moluscos

– Laboratório da UFSC é peça-chave na pesquisa e no controle da leishmaniose em Santa Catarina

– Laboratório de Moluscos Marinhos participa de projeto de coletores de mexilhão

– Trabalho com samambaia-preta rende Prêmio Mercosul de Ciência e Tecnologia 2006 para mestranda da UFSC

– Professores da UFSC participam da assinatura do convênio entre Sebrae e Acavitis para produção de vinhos finos

– Pesquisa analisa homicídios na Região Metropolitana de Florianópolis

– UFSC assina acordos e marca implantação de seu Núcleo de Inovação Tecnológica

– Pesquisador aborda em livro a formação econômica de SC

– Núcleo que pesquisa cuidado de pessoas com doenças crônicas completa 20 anos

– Pastoreio Voisin da UFSC mostra as vantagens de um manejo racional dos pastos

– Pesquisadores da UFSC desenvolvem bala de erva-mate

– Pesquisas da UFSC constroem com as comunidades rurais conhecimentos para desenvolver usos alternativos da floresta

– Estudo mostra como funciona o mercado imobiliário em áreas de pobreza da região metropolitana de Florianópolis

– Análise de vegetais consumidos em Florianópolis é apresentada na Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão

– Projeto que busca proporcionar ‘status de café’ à erva-mate será mostrado na Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão

– Professores da UFSC se unem para construir o primeiro Museu de Ciências do Estado

UFSC completa 48 anos no dia 18 de dezembro

10/12/2008 08:36

As comemorações dos 48 anos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) serão realizadas no próximo dia 18, às 19h30min, no auditório de Centro de Cultura e Eventos. Serão homenageados os servidores que se aposentaram em 2008. Na mesma solenidade a comunidade universitária celebra a chegada do Natal e do Ano Novo.

O evento terá a seguinte programação: às 19h30m, acontece culto ecumênico oficiado pelo frei Moacir e a cantora Julie Philippe de Souza. Em seguida, homenagens aos servidores técnico-administrativos e aos docentes que se aposentaram, com o pronunciamento de um dos aposentados. Logo após, será a entrega do Prêmio Amigo da UFSC. São nove os premiados, distribuídos em três categorias: Técnico-administrativo, Docente e Organização Externa.

Na categoria Técnico-Administrativo foram contemplados Carla Cristina Dutra Búrigo, Elizabete Nunes Duarte e Joi Cletison Alves. Diva Zandomenego, Faruk José Nome Aguilera e Luciano Lazzaris Fernandes foram os premiados na categoria Docente, e para Organização Externa foram escolhidos o Grupo Gaboardi, a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) e A Associação Amigos do Hospital Universitário (AAHU).

Dentro da programação também serão empossados os novos diretores e vice-diretores dos Centros de Ensino. O encerramento da solenidade será marcado com o concerto de natal, com o coral Encantos e Vozes do Amanhã, tendo participação especial da cantora Julie Philippe de Souza, sob a regência do maestro Robson Medeiros Vicente.

Por José Antônio de Souza/ Jornalista da Agecom

Especial Pesquisa: UFSC desenvolve tecnologia em madeira de florestas plantadas para construção de moradias

10/12/2008 08:27

Os painéis: flexibilidade para ampliações das moradias

Os painéis: flexibilidade para ampliações das moradias

Com apoio da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) está contribuindo com a modernização da indústria brasileira de construção em madeira. A estratégia adotada para oferta de produtos de qualidade é a adaptação para a realidade nacional do sistema plataforma. Essa tecnologia leve em madeira permite que uma casa saia da fábrica em partes e seja montada no canteiro de obras. Integrada ao Programa de Tecnologia de Habitação (Programa Habitare), a pesquisa busca a produção de moradias populares de qualidade, com redução de custos.

O projeto desenvolvido junto ao Grupo Interdisciplinar de Estudos de Madeira (GIEM), ligado ao Departamento de Engenharia Civil da UFSC, permitiu a concepção de três propostas para habitação de interesse social, aplicando princípios de coordenação modular e do sistema plataforma. A sistemática prevê uma trama estrutural composta por peças de madeira maciça, com enrijecimento dessa “ossatura” com painéis estruturais em compensado ou OSB. O grupo desenvolve pesquisas que visam à aplicação racional e responsável das madeiras, em especial de espécies de florestas plantadas, como os pinus e os eucaliptos.

Painéis

A proposta da UFSC é baseada em painéis de 120 cm × 240 cm, podendo ser usado também meio painel de 60 cm × 240 cm. São três módulos básicos que podem ser combinados: painel cego ou fechado, painel porta e painel janela. Todos atendem a critérios estipulados pela coordenação modular, metodologia que organiza as dimensões da construção por estabelecer uma medida de referência. No Brasil a norma técnica estabelece o módulo 10 centímetros.

Levando em conta estes padrões, a tecnologia desenvolvida pela UFSC proporciona organização da construção, redução de desperdícios de materiais e, consequentemente, de custos. A aplicação dos painéis de acordo com os critérios de coordenação modular também proporciona flexibilidade à moradia, permitindo sua expansão de acordo com a necessidade das famílias. A utilização do módulo padronizado ainda permite a combinação com outros sistemas construtivos.

Controle de qualidade

“A implantação desse processo industrializado apresenta ganhos econômicos por padronizar os elementos fabricados e aumentar a produção, proporcionando simplicidade de montagem. Também promove melhor controle de qualidade”, explica a mestranda Luciana da Rosa Espíndola, que trabalha com a madeira de florestas plantadas em sua pós-graduação.

“As três propostas de habitações demonstraram a flexibilidade que os painéis modulares permitem para alterar seus posicionamentos e compor novos espaços com rearranjos e expansões da edificação”, complementa a professora Poliana Dias de Moraes, orientadora dos estudos.

Ela lembra que um dos motivos da estagnação da indústria brasileira de construção de moradias em madeira é a baixa qualidade do produto ofertado ao consumidor. “A situação da indústria brasileira de construção de habitações em madeira está defasada. Sua infra-estrutura e seus equipamentos estão obsoletos e não acompanham o progresso tecnológico apresentado pelos países mais desenvolvidos”, descrevem orientadora e mestranda em artigos apresentados no Encontro Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído (Entac) e no Encontro Brasileiro em Madeiras e em Estruturas de Madeira (Ebramem).

Desafios

Os estudos alertam que para proporcionar a modernização do setor de construção em madeira há necessidade de revisão das técnicas, processos e sistemas construtivos oferecidos atualmente no mercado. As primeiras fases da pesquisa desenvolvida na UFSC já permitiram estudos sobre estes pontos. Nas próximas etapas será analisada a conectividade do Sistema Plataforma com os projetos elétrico e hidrosanitário. Também será avaliada sua combinação com outros sistemas construtivos e elaborado um guia com soluções de conexões. Está também previsto um estudo de viabilidade econômica, que ajudará a mensurar as vantagens de aplicação da tecnologia.

O projeto está integrado à rede de pesquisa ´Desenvolvimento e difusão de tecnologias construtivas para a habitação de interesse social/Coordenação Modular`, apoiada no sétimo Edital do Programa Habitare.

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Mais informações:

Luciana da Rosa Espíndola

Grupo Interdisciplinar de Estudos em Madeira/UFSC

(48) 3721.8540 / e-mail: luciana.esp@ig.com.br

Poliana Dias de Moraes

Orientadora

Grupo Interdisciplinar de Estudos em Madeira/UFSC

(48) 3721.5175 / e-mail: ecv1pdm@ecv.ufsc.br

Leia também:

Uso da madeira de florestas plantadas pode ser direcionado à contenção do efeito estufa

Na construção Civil, a opção por trabalhar com a madeira de florestas plantadas leva em conta que esse é um material renovável – fator de peso em uma indústria responsável pela extração de grande parte das matérias-primas naturais do planeta. O uso de espécies como o pinus e o eucalipto (comercialmente mais comuns entre as madeiras de florestas plantadas) é também considerado ambientalmente correto porque ao invés de gerar gás carbônico, é capaz de colaborar com a retirada desse gás da atmosfera.

“Um metro cúbico de madeira estoca uma tonelada de carbono”, exemplifica o professor Carlos Alberto Szücs, coordenador do Grupo Interdisciplinar de Estudos da Madeira (GIEM), ligado ao Departamento de Engenharia Civil da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Ele lembra que é na formação da madeira que se dá a captura do dióxido de carbono (CO2) – é o chamado seqüestro de carbono, conceito consagrado pela Conferência de Kyoto com a finalidade de conter e reverter o acúmulo de CO2 na atmosfera, para colaborar com a redução do efeito estufa.

“Sabemos, pelo conhecimento científico da formação do material madeira, que é no processo fisiológico de crescimento das árvores, no momento da fotossíntese, que se dá a captura do dióxido de carbono (CO2). Sabemos também que é na formação do tecido lenhoso que esse carbono fica seqüestrado”, explica o professor. Por esse motivo, é preciso encontrar maneiras de armazenar o carbono em longo prazo, fazendo tratamento adequado da madeira para produção de bens duráveis, como devem ser as moradias. Se a madeira apodrece ou queima, volta ao ciclo do carbono.

Com conquistas como o aprimoramento da tecnologia de Madeira Laminada Colada e estruturação de um conceituado laboratório de estudos em madeira, o professor lamenta que o uso desse material ainda seja restrito no País. Ele critica também a inexistência de incentivos fiscais às construções em madeira. “A construção em madeira de florestas plantadas deveria ser reconhecida como crédito de carbono estocado”, considera, complementando: “E deveria ser recompensado na forma de incentivos a esse sistema construtivo, pois mesmo que um dia, após ter cumprido a sua função por tempo prolongado, e de ter sido inclusive reutilizada, a madeira chegar a se decompor, e o carbono retornar à atmosfera, sabe-se que ele poderá ser capturado e seqüestrado por outra árvore, entrando em um ciclo de equilíbrio ambiental”.

Mais informações: Carlos Alberto Szücus

(48) 3721-8540 / e-mail: caszucs@gmail.com

Teatro da UFSC apresenta ´Verbais: ninho de palavras`, com a Oficina Permanente de Teatro do DAC/UFSC

09/12/2008 19:39

Oficinas recebem alunos da UFSC e comunidade

Oficinas recebem alunos da UFSC e comunidade

A Oficina permanente de Teatro do DAC/UFC apresenta o espetáculo ´Verbais: ninho de palavras` nesta terça-feira (9/12), às 21h, no Teatro da UFSC. A entrada é gratuita. O grupo pede que o público chegue com meia hora de antecedência ao teatro.

Verbais: ninho de palavras” com a OPT – Oficina Permanente de Teatro

O Poema como um Pré-Texto, o Poema como um Texto, o Poema como uma Poesia. Obras do espanhol Garcia Lorca, do Poeta Português João Jacinto, d@s brasileir@s Paulo Leminski, Cora Coralina e Luiz Islo Nantes Teixeira.

A poesia é uma das grandes possibilidades de desenvolvimento aos estudantes de teatro, porque estimula a sensorialidade e ao mesmo tempo requer ao universo cognitivo o emprego dos estudos teóricos da interpretação, resultando em encenações ágeis, de profundo teor lírico que se mesclam ao humor subjacente de alguns versos encenados.

O equilíbrio entre o significado da palavra, o significante enquanto poesia e a linguagem corporal daí suscitada, são elementos significativos ao universo da aprendizagem atoral.

O poeta e dramaturgo Garcia Lorca, o poeta curitibano Paulo Leminski, a poetisa Cora Coralina, o poeta português João Jacinto e Luiz Islo Nantes Teixeira, compõem com seus poemas a estrutura dramática de “Verbais: ninho de palavras”.

As poesias são interpretadas pontuando um trabalho corporal acentuado, bem como uma coreografia capaz de propiciar aos alunos-atores concederem uma maior profundidade aos poemas escolhidos, ou seriam colhidos? recolhidos?

Um momento certamente mágico ao público. A entrada é liberada, mas solicita-se a chegada com meia hora de antecedência ao Teatro.

Sobre a Oficina Permanente de Teatro – DAC/UFSC

A Oficina Permanente de Teatro da UFSC recebe alunos da UFSC e pessoas da comunidade. Há mais de duas décadas, é um importante laboratório do fazer teatral, que segue uma metodologia da sua coordenadora, a diretora de teatro da UFSC, Msc. Carmen L. Fossari, denominda: “De Como Ser Para Interpretar Um Outro Ser”.

Possibilitar uma experiência teatral para alunos da UFSC e pessoas da comunidade é um dos objetivos da OPT. O estudo teatral acontece concomitante às montagens cênicas seguindo o pressuposto “De Como Ser Para Interpretar Outro Ser”.

Tal metodologia tem sido empregada ademais da UFSC, junto a grupos e escolas teatrais da América Latina. Está programado para o ano de 2010 um grande encontro de escolas teatrais da América Latina para ser formalizada a Escola Latino Americana De Teatro Popular, que deverá ser vinculada a organismos nacionais e internacionais, sempre priorizando o laboratório de pesquisa e do fazer teatral com a formação do Ator-Atriz. A OPT possibilita o registro profissional como Ator/Atriz, junto ao Ministério do Trabalho, através do Sindicato da Categoria.

Ficha Técnica::

Elenco: Augusto Sopran (Mímico Convidado), Mariana Lapolli, Flora Moritz Silva, Rubia Medeiros Silva, Lucia Amante, Gabriel Orcajo, Clarissa Gasko, Everton Teixeira, Carla Algeri, Viviane Cavalcante Pinto.

Técnica Vocal: Elo Dorneles

Sonoplastia: Ima D.Aranda

Professores das Turmas I e II da OPT, II SEMESTRE: Lou Hamad, Alexandre Passos, Sérgio Bessa

Maquiagem: Fernanda Finardi

Laboratórios Corpo e Poemas: ainda os alunos: Eduardo, Fernando Silva, Nicoli, Giovana e alunos da I fase.

Direção Geral e Iluminação: Carmen L. Fossari

Produção; Grupo Pesquisa Teatro Novo – DAC/UFC

Promoção: Departamento Artístico Cultural, vinculado à Secretaria de Cultura e Arte da UFSC.

Serviço::

O QUE: Espetáculo teatral VERBAIS: ninho de palavras com a OPT – Oficina Permanente de Teatro do DAC/UFSC

QUANDO: Dia 9 dezembro de 2008, terça-feira, às 21h00

ONDE: Teatro da UFSC, Praça Santos Dumont, Trindade, Florianópolis.

QUANTO: Gratuito. Pede-se ao público para chegar ao teatro com meia hora de antecedência.

Fonte: [CW] DAC: SECARE: UFSC, com material da OPT.

Vestibular UFSC/2009: candidatos avaliam provas

09/12/2008 19:30

Química, Física e História foram as disciplinas que encerraram o concurso vestibular 2009 da UFSC. Logo às 17h30min, horário permitido para a saída dos locais de prova, vários candidatos deixaram o Centro de Comunicação e Expressão (CCE), localizado no campus da Trindade.

Felipe Costa, 18 anos, foi o primeiro. Disputando uma vaga no Curso de Engenharia de Materiais, considerou a prova desta terça-feira mais fácil do que a de segunda. “Matemática estava difícil, porque era muito extensa. Como o tempo era curto, acabei chutando algumas. Já as de História e Química estavam mais acessíveis”. Em relação à Redação, acredita que as diversas possibilidades de abordagem podem lhe desfavorecer. “Fico preocupado em imaginar demais e acabar saindo do enfoque”.

Natural de São José dos Campos (SP), Felipe decidiu prestar o vestibular da UFSC porque, além de gostar de Florianópolis, afirma que o curso “é bem conceituado. E aqui também tenho a possibilidade de estudar e trabalhar”.

Tairine Favreto, de 17 anos, escolheu o curso de Física. Assim como Felipe, achou a prova de Matemática a mais difícil, e, também por afinidade, considerou fácil a de Física. “Eu vim direto da escola, do terceiro ano, e caiu tudo o que a gente estudou neste período”.

Gaúcha de São Domingos do Sul, Tairine conta que chegou a Florianópolis já na quinta-feira anterior ao concurso, e pôde aproveitar a praia até sábado. “Gosto daqui pelo fato de ser uma ilha, mas também me chamou a atenção a qualidade do curso de Física”. A intenção da candidata, depois de formada, é permanecer na academia. “Quero trabalhar com física nuclear; fazer mestrado, doutorado e dar aulas”. A viagem de volta já está marcada para a noite de hoje, pois ainda precisa terminar o ano letivo em sua cidade.

Fernando Coelho, 20 anos, ainda não sabia, mas depois de sair de sua sala de prova estava tentando fazer amizade com um dos cachorros mais populares da UFSC, o Catatau. Candidato a uma vaga do Curso de Engenharia Ambiental, contou, entre um afago e outro na cabeça dos cães que marcam ponto em frente ao CCE, que sua pior prova foi a de Geografia, devido às questões relativas à Santa Catarina – já que ele é de São Paulo -, mas se saiu bem na de Literatura. “Achei a Redação fácil, porque o tema era concreto. Escrever sobre família é mais simples; podemos mencionar transformações e constituições diversas. Já fiz prova em que o tema era amizade, algo que considero subjetivo e também mais difícil”.

A Comissão Permanente do Vestibular (Coperve/UFSC) comunica que vai trabalhar para divulgar a lista de aprovados ainda este ano, possivelmente na semana após o Natal.

Mais informações no site www.vestibular2009.ufsc.br, fone 48 3721-9200

texto e edição de imagens: Cláudia Schaun Reis/ Jornalista na Agecom

VESTIBULAR UFSC/2009: encerrada etapa de provas

09/12/2008 18:56

Fotos: Paulo Noronha/Agecom

Fotos: Paulo Noronha/Agecom

Com as provas de Física, História e Química, a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) encerrou nesta terça-feira, 9/12, seu Vestibular 2009. O índice acumulado de abstenção ficou em 13,96% (no total, 4.310 candidatos estão fora da disputa). No ano passado esse índice foi de 12,53%. Confira os índices. Os novos dados indicam que 27.560 estudantes concorrem a 4.571 vagas nos 70 cursos oferecidos pela UFSC.

Dados disponibilizados pela Comissão Permanente do Vestibular (Coperve/UFSC) mostram que historicamente o índice de abstenção no concurso vem crescendo. No Vestibular UFSC/2004 foi de 10,6%; passou para 11,28% no ano seguinte; no concurso de 2006 foi para 11,95% e no de 2007 chegou a 12,4%. Na opinião do presidente da Coperve, professor Julio Szeremeta, o índice pode estar relacionado ao aumento da oferta de cursos e universidades. “O estudante tem muitas opções, se inscreve mas vai eliminando algumas possibilidades de acordo com as datas dos vestibulares e seu desempenho”.

Com constantes alertas, a Coperve conseguiu este ano reduzir o número de eliminados por porte de eletrônicos. No ano passado 53 candidatos foram desclassificados por esse motivo, e esse ano foram 14.

Gabaritos e listão

Os gabaritos e as provas serão divulgados a partir 9h desta quarta-feira (10/12), no site www.vestibular2009.ufsc.br. A Coperve trabalha para divulgar o resultado do concurso ainda este ano, possivelmente na semana após o Natal.

Matrículas e início das aulas

Os classificados no Vestibular UFSC/2009 deverão efetuar suas matrículas nos dias 12 e 13 de fevereiro ― exceto aqueles classificados para o curso de Engenharia de Materiais, que efetuarão matrícula nos dias 29 e 30 de janeiro. A documentação, os procedimentos e as normas para a realização da matrícula serão divulgados no site www.vestibular2009.ufsc.br, após a liberação da relação dos candidatos classificados.

Mais informações no site www.vestibular2009.ufsc.br, fone 48 3721-9200

Saiba Mais:

Histórico dos índices de abstenção nos vestibulares da UFSC:

– Vestibular UFSC/ 2004: 10,6%

– Vestibular UFSC/ 2005: 11,28%

– Vestibular UFSC/ 2006: 11,95%

– Vestibular UFSC/ 2007: 12,4%

– Vestibular UFSC/ 2008: 12,53%

– Vestibular UFSC/ 2009: 13,96%

Critérios para aprovação:

Para ser aprovado e concorrer à classificação, o candidato deverá:

– obter pontuação superior a zero nas questões de proposições múltiplas e/ou abertas de cada uma das disciplinas: Língua Estrangeira, Biologia, Geografia, Matemática, Física, História e Química. Essa pontuação levará em conta acertos totais e parciais;

– obter pelo menos 24,00 pontos, considerando acertos totais e parciais, nas questões de proposições múltiplas e/ou abertas, no conjunto das seguintes disciplinas: Língua Estrangeira, Biologia, Geografia, Matemática, Física, História e Química;

– obter pelo menos 4,0 pontos, considerando acertos totais e parciais, nas questões de proposições múltiplas e/ou abertas de Língua Portuguesa e Literatura Brasileira;

– obter pelo menos 4,0 pontos na Redação;

– obter nota superior a zero no conjunto das 3 questões discursivas.

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Edição de Imagens: Cláudia Schaun Reis/ Jornalista da Agecom

UFSC celebra os 100 anos de Lévi-Strauss com diversas atividades

09/12/2008 17:39

O Departamento de Antropologia e o Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da UFSC promovem neste início do mês de dezembro no auditório e mini-auditório do Centro e Filosofia e Ciências Humanas um conjunto de atividades em comemoração aos 100 anos de nascimento de Claude Lévi-Strauss, o mais influente antropólogo vivo.

A programação do evento, intitulado “Lévi-Strauss faz cem anos”, inclui uma mesa-redonda, exibição de filme, exposição e uma conferência proferida pelo professor Patrick Menget, da École Pratique de Hautes Études (Paris, França), ex-aluno de Lévi-Strauss e um grande especialista em sua obra.

Menget proferiu conferência de abertura mostrando a influência de Lévi-Strauss em todos os campos das ciências humanas. Além da conferência, Patrick Menget também vai exibir e comentar o filme sobre Lévi-Strauss que ajudou a produzir e reunir-se com colegas, alunos e pesquisadores da UFSC para discutir idéias, debater sobre o estado da arte da antropologia e das ciências humanas e sociais, ouvir e comentar sobre aquilo que está se fazendo nessas áreas do conhecimento na UFSC e no Brasil.

Segundo os organizadores, a contribuição de Lévi-Strauss, originando-se a partir de suas experiências com os índios brasileiros, espalhou-se pelas ciências humanas, pela filosofia, alcançando as humanidades, a literatura, a crítica literária, as artes e a música. Ao lado de tudo disso, a influência de Lévi-Strauss para as ciências sociais brasileiras é ainda mais marcante.

Programação

Local: Miniauditório CFH

10/12 – 4ª feira

Exposição: Lévi-Strauss faz cem anos (abertura)

Filme: À propos de Tristes tropiques. Um filme de Jean Pierre Beaurenaut, Jorge Bodansky e Patrick Menget. (53 min)

Local: Miniauditório CFH

Horário: 18 às 21 horas

11/12 – 5ª feira

Reunião: Patrick Menget, alunos e professoras do PPGAS

Local: Miniauditório CFH

Horário: 15 às 17 horas

12/12 – 6ª feira

Reunião Patrick Menget, alun@s e professor@s PPGAS

Local: Miniauditório CFH

Horário: 10 às 12 horas

Mais informações pelo fone (48) 3721-9714-ramal 31, mhartung@terra.com.br .

UFSC outorga o título de Doutor Honoris Causa ao professor Guenter Höhne

09/12/2008 17:16

Professor Guenter Höhne - foto Walter Weingaertner

Professor Guenter Höhne - foto Walter Weingaertner

A sessão solene do Conselho Universitário para a outorga do título será realizada na Sala professor Ayrton Roberto de Oliveira, na Reitoria, nesta quinta-feira, dia 11, às 19h.

A indicação foi feita pelo professor Walter Lindolfo Weingaertner, do departamento de Engenharia Mecânica do Centro Tecnológico (CTC) da UFSC.

Sobre o professor Günter Höhne

Günter Höhne nasceu em 27 de julho de 1940, em Aussig, Alemanha. Estudou na Technische Hochschule Ilmenau (Escola Técnica Superior de Ilmenau), onde atualmente é professor.Entre 1976 e 1981, se tornou responsável por decisões básicas na área de formação acadêmica.

No âmbito da cooperação bilateral entre a República Democrática Alemã (DDR) e o Brasil atuou na extensão do programa universitário brasileiro na área de Mecânica Fina e Óptica. De 1989 a 1991 foi professor visitante na UFSC, no Departamento de Engenharia Mecânica, na área de Mecânica de Precisão.

Ministrou aulas e seminários, orientou TCC´s e elaborou material didático em português, que ainda hoje serve como base do curso universitário oferecido nesta área na UFSC.

Após o seu retorno para a Alemanha, Höhne foi nomeado professor titular pelo estado da Turingia, e desde então dirige a área de Projetos da “Technische Universität Ilmenau” – TUI. Eleito pró- reitor de ensino da TUI engajou-se no reconhecimento internacional da formação acadêmica de sua universidade. Por sua iniciativa foram criados outros cursos que hoje embasam o caráter do direcionamento acadêmico da TUI. Também exerceu as funções de decano da Faculdade de Engenharia Mecânica.

Como pró-reitor e como decano Höehne reforçou seus contatos com a UFSC e outras instituições de ensino brasileiras. Apoiou a admissão de estudantes brasileiros para estudos em universidades alemãs. Para um primeiro grupo de 20 estudantes organizou um programa de estudo da língua alemã e complementação de estudos para equivalência dos primeiros e segundo grau, salientando-se o apoio para a superação das dificuldades iniciais enfrentadas pelos jovens brasileiros.

O grupo é hoje um componente importante na vida acadêmica na TUI, alcançando reconhecimento pelo bom desempenho acadêmico.

Uma das metas dessa cooperação é atingir o reconhecimento mútuo dos diplomas universitários da Faculdade de Engenharia Mecânica da TUI e do Curso de Engenharia Mecânica da UFSC. A base para este reconhecimento é o Currículo Mínimo da UFSC e o Sistema de Transferência ECTS da TUI.

Com o projeto de “Rede de Ensino na Área de Mecânica de Precisão”, o sucesso do ensino na área de Metodologia do Projeto em Mecânica de Precisão desenvolvido com a UFSC, está sendo adaptado e transferido para a UFBA e para a UFMG.

Congregando colegas alemães e brasileiros, em 1999, a cooperação entre a TUI e a UFSC foi ampliada para a área da Engenharia da Produção – UFSC e Produktion/ Industriebetriebslehre da TUI, concretizada em um projeto UNIBRAL entre a UFSC e a TUI, gerando um expressivo número de publicações.

Da iniciativa do pesquisador nasceu uma cooperação entre a Câmara de Indústria e Comércio Brasil – Alemanha em São Paulo, gerando contatos científicos entre a USP e o Instituto Alemanha Brasil de Tecnologia (ITBA) e indústrias alemãs ativas no Brasil.

A atividade científica de Höhne é demonstrada por diversas publicações como co-autoria de seis livros; 175 trabalhos publicados em periódicos e revistas; oito patentes e orientações de teses de doutorado. Ele também é membro de sociedades científicas em vários países.

De todo este tempo de atividades pode-se dizer que a contribuição de Höhne na área de Equipamentos de Mecânica de Precisão foi decisiva para que se formasse uma rede estável Brasil – Alemanha, destacando-se o apoio para a formação de novos cientistas. Na UFSC foram introduzidas disciplinas na área de máquinas de precisão segundo o exemplo de Ilmenau, que são fundamentais para os engenheiros formados na área. Cabe por fim ressaltar que entre a UFSC e a TUI existe uma cooperação ativa que ultrapassa a área acadêmica e técnica e beneficia os dois países.

Assista ao vivo aqui

Por Alita Diana/jornalista da Agecom

Com informações do professor Walter Lindolfo Weingaertner

Contato na UFSC:wlw@emc.ufsc.br

Universidade completa 48 anos no dia 18/12

09/12/2008 16:53

As comemorações dos 48 anos da Universidade Federal de Santa Catarina vão acontecer no próximo dia 18 às 19h30m, no auditório de Centro de Cultura e Eventos. Nessa ocasião vão ser homenageados os servidores que se aposentaram em 2008. Na mesma solenidade a comunidade universitária vai celebrar a chegada do Natal e do ano novo.

O evento terá a seguinte programação: às 19h30m, acontece culto ecumênico oficiado pelo frei Moacir e a cantora Julie Philippe de Souza. Em seguida, homenagens aos servidores técnico-administrativos e aos docentes que se aposentaram, com o pronunciamento de um dos aposentados. Logo após, terá a entrega do prêmio Amigo da UFSC a três servidores técnico-administrativos e a outros três docentes, que foram indicados para a premiação. Um dos homenageados vai fazer uso da palavra. Na mesma oportunidade será dada posse aos novos diretores de centro de ensino e vices.

O encerramento da solenidade será marcado com o concerto de natal, com o coral Encantos e Vozes do Amanhã, tendo participação especial da cantora Julie Philippe de Souza, sob a regência do maestro Robson Medeiros Vicente.

Por José Antônio de Souza/ Jornalista na Agecom

Peixes, barcos e o próprio mar são tema dos quadros de Sílvio Pléticos

09/12/2008 16:36

Ter dado os primeiros passos como artista na bela costa croata e passado boa parte da vida em Florianópolis (ou São José, mais precisamente), onde duas baías lembram um pouco a cidade medieval de Pula, sua terra natal, talvez explique porque os temas do mar – peixes, redes, pescadores – são tão recorrentes no trabalho de Silvio Pléticos. O pintor expôs cerca de três dezenas de suas obras, incluindo esculturas em gesso e resina patinada, na Galeria de Arte da UFSC, onde mesclou trabalhos recentes com telas dos anos 70 para construir um panorama de sua trajetória criativa, que se caracteriza pela inventividade e pela coerência.

Elementos do mar estão invariavelmente presentes nas obras, seja nos barcos deslizando na mansidão das baías, seja em pescadores com ou sem rosto, seja nos indefectíveis peixes sobre travessas ou em cestas pelo chão. Não são meras reproduções, mas imagens que instigam, indagam, incomodam. O professor e crítico Sergio Molesi, da Universidade dos Estudos de Trieste, na Itália, atribui a riqueza temática de Pléticos ao fato de haver aportado no Brasil, no início da década de 60, onde “o experimentar e o entender parecem sujeitar-se a algo mais secreto e impalpável, que é a própria vida em contato com a dimensão do natural, do exótico, do diferente, do original”.

Quando chegou a Milão, em 1939, Pléticos – que vinha de uma região habituada a conflitos étnicos e separatistas – viu explodir a Segunda Guerra e chegou a ser recrutado como soldado. A experiência deprimente das batalhas plantou nele um grande desapego pelos bens materiais e a busca por uma razão de viver que se transportou para a arte. Contribuíram para isso também a condição de órfão precoce e uma existência dura, de empregos braçais e esparsos, pelo menos até encontrar sua vocação artística.

Além de Pula, Zagreb (capital da Croácia, onde estudou artes aplicadas) e Milão, Pléticos morou em Ribeirão Preto (SP), Porto Alegre e Passo Fundo (RS) antes de se fixar em Santa Catarina. Aqui, seus traços cubistas, com elementos do expressionismo e do surrealismo, fizeram vários discípulos, mas só ele manteve a unidade da obra ao longo da carreira. Chegou a ser um dos artistas mais valorizados pelo mercado local, graças especialmente a um currículo que inclui participações na Bienal de São Paulo (em 1972 e 1976) e a exposições fora do país.

Falando de seu trabalho, Pléticos atribui ao poder da arte o equilíbrio que reencontrou após a experiência de combatente na guerra. “A terapia através das atividades criativas, especialmente das artes plásticas, deve ter sido a razão principal que me manteve por toda a vida ‘amarrado’, quase que fanaticamente, a esta linda atividade”, escreveu ele.

Por Paulo Clóvis Schmitz/ Jornalista na Agecom

Fotos: Nilson Só/ DAC

Pesquisadores se articulam para prevenir catástrofes naturais

09/12/2008 15:55

O Governo do Estado criou um Grupo Técnico Científico (GTC) para identificar as causas dos desastres ambientais em Santa Catarina e propor medidas preventivas que orientem políticas públicas com conhecimentos resultantes de pesquisas. Ele será lançado dia 17 de dezembro em Blumenau, mas desde já estão previstas ações que previnam não só inundações, deslizamentos e enxurradas, mas também secas, ciclones, tornados, furacões e problemas decorrentes de mudanças climáticas.

“Esse grupo técnico-científico olha para o futuro. Vai avaliar as causas das recentes catástrofes naturais e tentar se antecipar às próximas, que inevitavelmente virão. Vamos ter de aprender

a conviver com fenômenos climáticos”, diz Antônio Diomário de Queiroz, presidente da Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina (Fapesc).

Ele é o coordenador geral do GTC que, nas suas palavras, “vai articular competências a nível nacional e internacional, porque você não consegue nada isoladamente”. Já confirmados no grupo estão representantes da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul), Universidade da Região de Joinville (Univille), Universidade Regional de Blumenau (Furb), Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) e Universidade do Vale do Itajaí (Univali). A coordenação técnica do GTC caberá a Hugo José Braga, da Epagri/Ciram, e a Zenório Piana, diretor de Pesquisa Agropecuária e Meio Ambiente da Fapesc.

Pesquisadores americanos e alemães vêm trabalhando como voluntários em estudos sobre o clima na região sul do Brasil, e organismos como o Instituto Nacional de Pesquisas Especiais (Inpe), o Instituto Aeroespacial Brasileiro e o Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (IPT) estão sendo contatados para ajudar nas pesquisas.

Reação oficializada

Nesta manhã, o governador Luiz Henrique reforçou a necessidade de se preparar, na medida do possível, para as catástrofes naturais tanto prejudicam o Estado. Para tanto, anunciou o lançamento do GTC como um subgrupo do Grupo de Reação criado na semana passada pelo decreto nº 1.940. Entre as ações programadas estão melhorar o monitoramento das condições meteorológicas, o planejamento no uso do solo em ambientes urbanos e rurais, a elaboração de planos de emergência para desastres naturais.

“Por exemplo, Santa Catarina não tem radar meteorológico. Se tivesse, ele ampliaria a capacidade de previsão do tempo, o que ajudaria e muito a Defesa Civil”, conclui Diomário.

Composição do Grupo Técnico Científico:

Coordenação Geral – Prof. Antônio Diomário de Queiroz (FAPESC)

Coordenação técnica – Hugo José Braga (EPAGRI/CIRAM) e Prof. Zenório Piana (FAPESC)

EPAGRI – Hugo José Braga e Sérgio Zampieri

SDS – Prof. Paulo Luna

UFSC – Prof. Edson Ramos Tomazzoli e Prof . Luiz Fernando Scheibe

UNISUL – Prof. Regina Davison Dias e Prof. Raquel Magnago

UNIVILLE – Prof. Therezinha Novais de Oliveira e Prof. Alessandro Barbosa

FURB – Prof. Marcelo Vitorino e Prof. Dr.Clodoaldo Machado

UDESC – Prof. Edgar Odebrecht e Prof. Maria Paula Casagrande Marinon

Vagas destinadas aos portadores de deficiência na UFSC não são respeitadas

09/12/2008 15:50

Pedro Tiuna Oppliger, 22 anos, estudante de Geografia da UFSC, é paraplégico. Todos os dias de manhã vem de carro para a Universidade, mas pelo menos uma vez por semana se depara com um problema: encontra ocupadas as vagas reservadas para pessoas com deficiência de mobilidade. Flávia Guimarães, 22, trabalha no prédio da Reitoria e sofre há tempos com a mesma falta de respeito. Deficiente motora da cintura para baixo, diz que um dos motivos que a fizeram desistir do curso de Biblioteconomia foi a dificuldade em estacionar, pois as vagas especiais estavam sempre ocupadas por veículos sem o adesivo de identificação.

A questão é recorrente. Douglas Dilli, chefe da Segurança da UFSC, afirma que quase todo dia os seguranças observam o problema. “O desrespeito é grande”, diz. Um segurança que prefere não se identificar confirma: “Olha, acontece muito. São professores, estudantes, servidores. Ocupam as vagas indevidamente, estacionam em cima das rampas de acesso ou na frente delas, bloqueando a passagem. E o pior de tudo é que algumas vezes, mesmo quando pedimos, não tiram o carro”, revela. Teles Espíndola, segurança, também lembra de algumas situações. “Certa vez pedi para que um professor retirasse o carro. Ele respondeu que não havia mais vagas e estava atrasado para a aula, e não atendeu ao meu pedido”.

O Ouvidor da UFSC, Arnaldo Podestá Júnior, afirma que este ano já houve mais de dez denúncias, mas apenas três foram registradas oficialmente. “Infelizmente, muitos preferem não formalizar a reclamação”, diz. Já Flávia reivindica seus direitos desde o ano de 2004, e afirma que a UFSC sempre esteve disposta a atendê-la. “É difícil o controle, mas a Universidade se esforça para fazer com que haja respeito”.

Em 2007, ela começou o curso de Biblioteconomia. “Ali no CED era complicado. Lá tem três vagas especiais, mas ninguém respeita e não há quem controle”. Raramente conseguia uma das vagas, e tinha que estacionar nos espaços comuns, geralmente longe do prédio. “Caminho de muletas e quando faço muito esforço sinto dor”. Este ano, no fim do primeiro semestre, teve duas distensões no ombro, devido ao grande esforço que faz para apoiar-se nas muletas. “Às vezes, quando ficava com o braço dolorido, não podia ir à aula”, diz.

O problema das vagas foi um dos fatores que a fizeram desanimar. “Eu chegava à noite no campus. Imagine: mulher, sozinha, no escuro, em um lugar sem segurança, tendo que estacionar longe do prédio e com dificuldades para andar. Não quis colocar minha vida em risco”. No início deste ano a estudante trancou o curso.

Pedro Tiuna, que também formalizou a reclamação junto à Ouvidoria, afirma que às vezes tenta conversar com os motoristas imprudentes. “Já fui ignorado e também já ouvi de tudo. Dizem que estão atrasados para a aula e saem, ou simplesmente respondem que não vão tirar o carro. Também falam que as outras vagas estão todas vazias e que uma não faz diferença”. Mas para Pedro faz. “Isso mostra a falta de senso comunitário das pessoas. E não é só em relação à vaga, é em relação a tudo… A sociedade está em declínio por isso: por não saber convier em grupo”, desabafa.

Estacionar indevidamente em vagas destinadas a pessoas com dificuldades de mobilidade é proibido por lei. De acordo com o parágrafo XVII do Artigo 181 da Lei 9.503/97 do Código de Trânsito Brasileiro, o ato de estacionar o veículo em desacordo com as condições regulamentadas especificamente pela sinalização é considerado uma infração de caráter leve, sob pena de multa e remoção do veículo.

Quem tem direito ao adesivo – Podem utilizar as vagas especiais veículos conduzidos ou que transportem pessoas com deficiência física, visual ou mobilidade reduzida – temporária ou permanente. Carlos Rogério da Silva, estagiário de Engenharia Civil do Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis (Ipuf), explica: “O benefício não é apenas para portadores de deficiência física. Alguém que esteja com uma perna quebrada e tenha dificuldades para se locomover também usufrui do direito”.

Para utilizá-las, entretanto, o veículo deve obrigatoriamente estar identificado. Aos portadores de necessidades especiais permanentes é necessário que esteja fixado nos pára-brisas um adesivo de identificação. Deficientes físicos podem solicitá-lo na Associação Florianopolitana de Deficientes Físicos (Aflodef); deficientes visuais devem entrar em contato com a Associação Catarinense para Integração do Cego (Acic), para obter informações de como obtê-lo; portadores de outras condições especiais permanentes devem solicitar ao Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis (Ipuf) orientações sobre como proceder.

Já as pessoas com problemas temporários devem requerer ao IPUF uma autorização, que deve ser colocada no painel do veículo sempre que a vaga especial for utilizada. O pedido deve ser encaminhado junto com um atestado médico que indique a condição de saúde do indivíduo e o período necessário de utilização do benefício.

A UFSC não tem como multar – A Guarda Municipal ou a Polícia Militar não podem aplicar multas em veículos que estejam em estacionamentos internos da UFSC, apenas nas vias municipalizadas, que são as entradas em frente às rótulas da Trindade, da Carvoeira e do Pantanal. Mas Douglas Dilli, chefe da segurança universitária, diz que há possibilidade de mudanças: “Estamos em vias de firmar um convênio para que seja possível a autuação em todas as áreas do campus”.

Enquanto isso, a segurança universitária tenta agir como pode. A primeira atitude tomada pelos vigias é a conversa. “Pedimos às pessoas que estacionam indevidamente que usem as vagas comuns.”, diz Douglas. Nas vias internas do Campus, quando o responsável pelo veículo não se encontra no local, é fixada uma notificação. Já se a vaga especial se encontra em uma via municipalizada, a guarda municipal é chamada.

Jair Napoleão Filho, diretor do Departamento de Gestão, Programação e Acompanhamento da Pró-Reitoria de Infra-Estrutura, afirma que essa questão pode ser resolvida se os motoristas se conscientizarem sobre a importância do respeito às pessoas que realmente necessitam. “Nossos seguranças não têm como fiscalizar o tempo todo. É preciso que os usuários mudem de postura”, diz.

Situação das vagas – Atualmente, distribuídas entre os estacionamentos do campus da Trindade, há 35 vagas especiais. A ampliação desse número é feita à medida em que os centros solicitam. O pedido é feito à Pró-Reitoria de Infra-Estrutura, que o encaminha à Prefeitura do Campus, responsável por pintá-las e fixar a sinalização. No início de outubro, o Centro de Comunicação e Expressão solicitou duas novas vagas, que já devem ficar prontas esta semana.

Carlos Rogério, do IPUF, afirma que as vagas especiais da universidade estão fora do padrão. De acordo com ele, as dimensões não estão de acordo com as convenções adotadas em 2007 pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran). Além disso, nem todas possuem área de transferência, um espaço adicional de circulação necessário quando a vaga encontra-se afastada da faixa de travessia de pedestres. Essa área sinalizada é destinada a garantir que os usuários desçam do veículo e se locomovam até a calçada de forma segura.

A prefeitura do Campus reconhece o problema e afirma que as próximas serão feitas seguindo o padrão estabelecido pela resolução 236/2007 do Contran. O prefeito Lorival Pierre diz ainda que está sendo discutido um projeto de reformas nos estacionamentos para o ano que vem, e que dentre as mudanças previstas estão a melhoria de calçadas, rampas de acesso e adequação das vagas em questão conforme os modelos oficiais.

Texto e fotos: Isis Martins Dassow / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Sarau Boca de Cena terá apresentação de Natal na UFSC

09/12/2008 14:38

Dezembro é tradicionalmente uma época em que os aromas da poesia, a leveza da dança, as sinfonias musicais estão n o ar. Envolvido durante todo o ano nesta “musicalidade” o grupo Bocazabertas promove a edição de Natal do Sarau Boca de Cena,no dia 17, quarta-feira, no Teatro da UFSC, às 20h, com ingressos no valor de R$ 2.

A programação do Sarau traz os poetas Kellen Flor, Júlio César Gentil, Fernando Weber e Indiara Nicolletti, as bandas Cerveja Grátis, 3Jay e Alquimista, a Dança e Percussão com o grupo Intervenção Afro, a apresentação teatral de George França e Aline Maciel e a dança de Zélia Viviani e Manuel Rodriguez (Sevilhana) e de EV.

Kellen Flôr é uma poetiza que contempla a singeleza natural da vida se deparando com a inusitada existência, criando, assim, uma bela atmosfera em sua obra. O poema está dentro do escritor e para Julio Cesar Gentil, “ser poeta é apenas perceber a poesia que o mundo nos oferece através das coisas mais simples da vida”. Em seus poemas, J.C. Gentil explora as possibilidades metafóricas, o jogo de antíteses e expõe uma naturalidade poética que se mostra por inteira em sua representatividade. Fernando Weber apresenta resumo de uma série de performances desenvolvidas no ano de 2008, abordando a performatividade em vídeos e fotografias, sua performance é intitulada de Fugas passagens ou penetrações.

A Banda Cerveja Grátis é composta de malte MPB sabor ROCK. Clássicos da MPB em versões exclusivas com arranjos próprios, transportados para o mundo do ROCK’N’BLUES PROGRESSIVO. Isso tudo com o maior respeito ao “lúpulo” da música original. A Banda 3JAY, com vasto conhecimento musical e atuante em oficinas populares, através desse contato com as expressões brasileiras apresentam à contemporaneidade de uma arte expressa na integração dos gêneros culturais.

Com linguagem brasileira, atual, onde a língua portuguesa, os idiomas afro-brasileiros e os termos indígenas convivem tranqüilos e em harmonia numa mesma oralidade, a Banda 3JAY mescla as novas expressões populares com harmonias melódicas e batuques sincopados legitimamente brasileiros. A Banda Alquimista toca entre vibração, energia, entrega, prazer ,música, movimento, ritmo e arte. Fusão rítmica de rock tosco com felling, de performance eletrizante, a Banda Alquimista é a mistura de tudo isso. Simone Scirea é professora de Dança e dirige o Grupo de Dança e Percussão: Intervenção Afro.

Os ensaios acontecem sempre as segundas e quartas, das 18h às 19h30min, no Centro Comunitário do Pantanal, no bairro do Pantanal.

Informações:julianaimpalea@yahoo.com.br

Por Mara Cloraci/jornalista da Agecom

NETI forma primeira turma de leitura e escrita para adultos

09/12/2008 13:47

NETI: fazendo amizades

NETI: fazendo amizades

O Núcleo de Estudos da Terceira Idade da UFSC (NETI) forma, no dia 9 de dezembro, às 17h, no Templo Ecumênico, a sua primeira turma do curso de ´Leitura e Escrita para adultos`. Segundo a professora Ângela Maria Alvarez, que coordena o Núcleo, a finalidade é possibilitar a aprendizagem de idosos e adultos por meio de uma perspectiva pedagógica que considera a participação dos adultos e idosos.

O grupo de docentes é assessorado pelas professoras do Centro de Educação Maria Hermínia Laffin, do Departamento de Metodologia de Ensino da UFSC, e Leyli Abdala, servidora do Núcleo de Desenvolvimento Infantil (NDI). Os alunos são estimulados a estudar outros conteúdos, ampliando, assim, seus conhecimentos. O primeiro grupo de formandos é composto de 45 alunos em quatro turmas. Uma delas funciona no Conselho Comunitário do Rio Tavares. As aulas são ministradas por monitores do núcleo apoiadas por bolsistas do

curso de Pedagogia e conta com o apoio da Fepese.

Ângela salienta que a metodologia aplicada vem atraindo estudantes de várias regiões da Ilha. Nair de Pádua Fiúza, moradora dos Ingleses, por exemplo, diz que veio participar do curso “para melhorar minha vida e a saúde”. Nair adiantou que conseguiu fazer amizades, passou a conhecer coisas que não sabia e teve contato com professores atenciosos.

Já João Afonso da Rocha, pescador aposentado, disse que estudou somente até a terceira série do primário, pois para ser pescador não precisava muita escola. No entanto, Rocha sentiu a necessidade de estudar, uma vez que tem viajado com grupos de terceira idade com outra cultura. “Aqui fiz amigos, adquiri conhecimento e não pretendo parar”, completou. Francisca do Nascimento é natural de São João Batista e mudou-se para Vargem Grande, em função da morte do marido. Sofrendo de profunda depressão, buscou no NETI alguma atividade para preencher o tempo. Assim aproveitou o curso para alfabetizar-se, pois não teve oportunidade de estudar muito na infância. Ela, que vai fazer o curso de monitor do Núcleo, se diz agradecida

pela acolhida que teve.

Margarida Luíza V. Nascimento mora na Trindade, mas veio de Três Riachos. “Meu pai me tirou da escola para trabalhar na roça. Depois casei e só agora com os filhos grandes tive condições de voltar aos estudos. Tentei aprender em outros cursos de alfabetização de adultos, mas não consegui escrever nas apostilas”. Margarida está liderando um grupo para que a universidade abra curso de primeiro e segundo grau para adultos. “Há muita gente na minha condição que não está podendo estudar nos cursos oferecidos pelo governo, mas que pretende tirar o segundo grau”.

Por José Antônio de Souza/jornalista na Agecom

Foto:Jones João Bastos

Banco Internacional de Objetos Educacionais vai abrigar trabalho da UFSC

09/12/2008 13:47

Apresentação na UFSC. Fotos Jones Bastos / Agecom

Apresentação na UFSC. Fotos Jones Bastos / Agecom

O Grupo de Dança Folclórica da Terceira Idade da UFSC enviará um CD e um DVD para o Banco Internacional de Objetos Educacionais (BIOE). O CD ´Cantando a cultura do ilhéu e litoral catarinense` foi gravado em 2001 e traz seis músicas do folclore da Ilha de Santa Catarina e do litoral do estado.

O DVD ´Danças Folclóricas do Litoral Catarinense` apresenta um breve histórico do grupo e também mostra as coreografias de danças como Jardineira, Ratoeira, Recordando Nossa Gente, Pau-de-Fita e Arcos-de-Flores. A gravação foi feita por Jones João Bastos, da Agência de Comunicação da UFSC (Agecom). A coordenadora do grupo é a professora Marize Amorin, do Centro de Desportos da UFSC.

O Banco Internacional de Objetos Educacionais (BIOE) é uma iniciativa do Ministério da Educação. O objetivo é formar um acervo de materiais pedagógicos digitais, tal como vídeos, animações, CDs e jogos. Os materiais estarão disponíveis para toda a comunidade educacional brasileira, e o acesso será livre e gratuito.

O grupo de Dança Folclórica da 3ª Idade da UFSC é um projeto de extensão do Centro de Desportos e foi criado em 1989. Os ensaios são realizados todas as terças e quintas-feiras, às 20h. Com aproximadamente 30 integrantes e idade média de 69 anos, a equipe faz apresentações em festas como a Fenaostra e a Marejada, e em eventos religiosos, como a Festa do Divino Espírito Santo. Em maio deste ano, ganhou medalha de prata nos Jogos Abertos da Terceira Idade, em Chapecó.

Mais informações pelo telefone (48) 8401 6767, com a professora Marize.

Por Luíza Fregapani / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Visite: Banco Internacional de Objetos Internacionais

UFSC oferece módulo de capacitação sobre técnicas histológicas

09/12/2008 13:27

Estão abertas as inscrições para o módulo de capacitação ´O uso de técnicas histológicas para o preparo de tecidos animais em atividades didáticas e de pesquisa`. O curso será realizado das 8h30min às 12h no período de 15 a 18 de dezembro, resultando em uma carga horária de 14h.

O objetivo deste módulo de capacitação é ensinar técnicas que ajudem na montagem e manutenção de um laboratório de Histologia. Entre os conteúdos programados estão os princípios éticos no uso de animais de laboratório, manuseio dos equipamentos de um Laboratório de Histologia, noções de segurança no trabalho laboratorial e descarte de material tóxico.

O curso é direcionado para servidores docentes e técnico-administrativos da UFSC que ocupem cargos de Técnico de laboratório, Biólogo ou Engenheiro de Aqüicultura, e será ministrado pelas professoras Kieiv Resende Sousa de Moura e Eliane Maria Goldfeder, ambas da UFSC.

As fichas de inscrição podem ser retiradas nas secretarias do Centro Ciências Biológicas (CCB), Centro de Ciências da Saúde (CCS) e do Centro de Ciências Agrárias (CCA).

As inscrições devem ser realizadas até o dia 10 de dezembro, e as vagas são limitadas.

Mais informações pelo telefone (48) 3721-9690.

Por Luíza Fregapani/ Bolsista de Jornalismo na Agecom

Dirigentes de emissoras públicas de TV se reúnem em Florianópolis

09/12/2008 11:33

Desta quarta-feira, dia 10, até sexta, 12, os dirigentes de 18 emissoras públicas de televisão se reúnem em Florianópolis, no 28° Encontro da Associação Brasileira das Emissoras Públicas, Educativas e Culturais (Abepec). Já estão confirmadas as presenças de diretores de TVs de São Paulo, Brasília, Acre, Bahia, Paraná, Pernambuco, Espírito Santo, Minas Gerais, Tocantins, Mato Grosso do Sul, Amazonas, Ceará, Pará, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul.

A pauta do encontro inclui a discussão de temas como Financiamento, Regulamentação e Programação das emissoras, com destaque para a formação da Rede Nacional de TVs Públicas, comandada pela TV Brasil, criada no início deste ano. Além disso, também serão apresentadas palestras sobre TV Digital e interatividade.

O presidente da Abepec, Antonio Achilis, da Rede Minas, fez questão de destacar que o encontro de Florianópolis tem ainda um caráter de solidariedade a Santa Catarina em razão da calamidade por que passou o Estado recentemente. “O envolvimento das emissoras públicas passa pela veiculação de peças dirigidas à população, estimulando a generosidade de cada um e informando os canais de apoio ao Estado e a veiculação em cadeia nacional do show ‘SOS Santa Catarina’, realizado em São Paulo, com a adesão de artistas populares, em produção e mobilização da TV Cultura-SP, além da própria manutenção do Encontro Nacional da ABEPEC em Florianópolis, como forma de contribuir para a normalização das atividades no Estado”, disse Achilis.

A abertura do encontro acontece nesta quarta-feira, às 17h30, na Pousada dos Golfinhos, em Canasvieiras. Mais informações podem ser obtidas com o superintendente da TV Cultura de Santa Catarina e vice-presidente da Abepec, Aureo Moraes, pelo telefone 9981-3782.

Engenharia de Mobilidade, um novo conceito no campus de Joinville

09/12/2008 10:28

O Conselho do Centro Tecnológico da UFSC aprovou na semana passada a implantação do revolucionário curso de Engenharia de Mobilidade no campus de Joinville, a partir de agosto de 2009. O curso terá 200 vagas por semestre e o primeiro vestibular de acesso deve ocorrer entre maio e junho do próximo ano. De acordo com o diretor do CTC, professor Edison da Rosa, nos primeiros três anos o conjunto de disciplinas será uniforme para todos os alunos e depois disso eles elegem a especialização de seu interesse.

Para isso, a Universidade criou sete alternativas, dentro de duas grandes áreas – Engenharia Veicular e Engenharia de Transportes. Na primeira, as opções são Engenharia Naval e Oceânica, Engenharia Aeronáutica, Engenharia Automobilística, Engenharia Ferroviária e Engenharia Mecatrônica. Na segunda área, os estudantes podem escolher entre Engenharia de Tráfego e Logística e Engenharia de Infra-estrutura.

O diretor do CTC ressalta que a intenção é atender a todos os campos ligados à área de transportes, englobando rodovias, portos, aeroportos e ferrovias. A Engenharia Ferroviária, por exemplo, é uma especialidade inédita em universidades, enquanto a Mecatrônica é importante porque se ocupa da parte elétrica e de controle dos meios de transporte. “Existe uma grande demanda por profissionais na indústria naval e na infra-estrutura, por exemplo”, diz Edison da Rosa. “Até agora, só havia cursos isolados, mas com este conceito estamos sendo pioneiros no mundo”.

O professor explica que também em Curitibanos e Araranguá os cursos serão voltados para as necessidades regionais. No primeiro caso, as ciências rurais serão o foco da proposta pedagógica e do primeiro vestibular, e no sul do Estado o curso será na área de sistemas digitais, oferecendo formação abrangente no campo das ciências computacionais.

Mais informações com o professor Edison da Rosa, pelos fones (48) 3721-9340, 3721-9343 e 9963-9905.

Por Paulo Clóvis Schmitz / Jornalista na Agecom

VESTIBULAR UFSC/2009: segundo dia de provas fecha com 13,47% de abstenções

08/12/2008 18:48

Fotos: Paulo Noronha/Agecom

Fotos: Paulo Noronha/Agecom

A Comissão Permanente do Vestibular da UFSC registrou um índice de 13,47% de abstenções no segundo dia do concurso – com este percentual, 4.159 vestibulandos estão fora da disputa para a Universidade Federal de Santa Catarina. No ano passado o índice final de abstenção do segundo dia foi de 12,25% (3.758 vestibulandos deixaram de fazer as provas). Confira os índices de abstenção.

O maior percentual continua na cidade de Joinville (23,65%). Em seguida vêm Camboriu (20,72%), Itajaí (15,41%), Joaçaba (15,12%), Chapecó (14,39), Blumenau (13,19), Florianópolis (12,38%), Tubarão (10,56%) e Lages (8,71%). O menor número de ausências foi registrado na cidade de Criciúma, com 8,35% de abstenção.

Nesta segunda-feira foram realizadas as provas de História, Geografia e Matemática. Na terça-feira, último dia do concurso, serão realizadas as provas de Física, História e Química.

Este ano a UFSC oferece 4.571 vagas em 70 cursos, incluindo as habilitações. As provas são realizadas das 15 às 19h, em Florianópolis, Blumenau, Camboriú, Chapecó, Criciúma, Itajaí, Joaçaba, Joinville, Lages e Tubarão

Os gabaritos e as provas do Vestibular UFSC/2009 serão divulgados na quarta-feira, 10/12, a partir de 9h, no site www.vestibular2009.ufsc.br.

Por Arley Reis /Jornalista da Agecom

Vestibular UFSC/2009: atenção para as dicas do último dia

08/12/2008 17:42

Fotos: Paulo Noronha/Agecom

Fotos: Paulo Noronha/Agecom

Depois de enfrentar Língua Portuguesa, Língua Estrangeira, Matemática, Geografia, Biologia e a Redação chega a vez das provas de Química, Física e História, que encerram o Vestibular da UFSC 2009.

Márcio Montenegro, professor de Física do Cursinho Pré-Vestibular da UFSC, acredita nos tópicos relacionados à conservação de energia, quantidade de movimento e indução magnética para a prova de 2009. Ele também aconselha seus alunos a começarem pela prova de Física, assinalando aquilo que têm segurança da resposta. “Se tiver dúvida marquem só a alternativa que têm certeza. Assim a questão não é perdida. Depois é interessante fazer as de Química e História, marcando sempre o que considera mais fácil, para então rever as provas”. O professor entende que o vestibular tem se voltado mais a questões relacionadas ao dia-a-dia. “A prova tem contextualizado as teorias da Física”.

Otávio Augusto Auler Rodrigues, professor de História e coordenador do Cursinho, aponta a integração dos conteúdos como característica dos últimos concursos. “Relacionando democracia, feminismo e direitos civis temos movimentos como Maio de 68 e a Primavera de Praga – também ocorrida no ano de 1968”. Outro palpite é a chegada da família real ao Brasil, que completou 200 anos em 2008 e não apareceu no vestibular do ano passado. “Acredito que o fato pode ser abordado agora”.

O professor Oto Luna enumera outras datas de acontecimentos históricos: os 20 anos da queda do Muro de Berlin (1989), os 70 anos do começo da 2ª Guerra Mundial (1939) e os 60 da criação da OTAN (1949). “O principal, no entanto, não é guardar datas; é lembrar sempre, de forma coerente, o processo histórico, já que um fato acaba desencadeando outro”. Oto justifica: “a prova da UFSC está, a cada ano, fazendo com que o aluno raciocine mais; está deixando de lado a decoreba para valorizar o pensar”.

O professor Leoni Carmo Garcia, que leciona Química, também percebe a integração dos conteúdos mencionada por Otávio. “Há alguns anos as questões eram isoladas. Agora, além de abrangentes e voltadas ao cotidiano, elas também se tornaram mais difíceis e trabalhosas”. Sobre os tópicos mais visados ele cita tabela periódica, distribuição eletrônica, termoquímica. “Molaridade e diluição de soluções sempre cai”, avisa.

O coordenador comentou ainda que em 2008 o Cursinho agregou cerca de 1000 alunos – 700 em Florianópolis, distribuídos em oito turmas, e 300 em Curitibanos. Com aulões para a revisão dos conteúdos nos dias das provas, o Cursinho já conseguiu arrecadar duas toneladas de donativos, que serão destinados às vítimas das enchentes no Estado.

Outras informações sobre o Vestibular UFSC 2009: www.vestibular2009.ufsc.br.

Por Cláudia Schaun Reis/ Jornalista na Agecom

UFSC abre processo seletivo simplificado para professor substituto para o Colégio de Aplicação

08/12/2008 15:58

A UFSC através do Edital N° 082/DDPP/2008 torna público a abertura de inscrições com vista ao Processo Seletivo Simplificado para contratação de Professor Substituto, por tempo determinado, para atender a necessidade temporária nos termos da Lei n° 8.745/93. São sete vagas para o Colégio de Aplicação (CA) da UFSC.

As inscrições devem ser efetivadas no período de 10, 11 e 12/12/2008 e 15 e 16/12/2008. Caso não haja candidatos inscritos, o prazo de inscrição ficará automaticamente prorrogado por igual período.

Horário: das 10h às 12h e das 14h às 17h, na Secretaria do CA

Taxa de Inscrição

R$ 20,00 (vinte reais), que deverão ser creditados na Conta Única do Tesouro Nacional, Banco do Brasil, Agência 4201-3, conta corrente 170500-8, código de recolhimento 153 163 152 37 288 836. Esta taxa, uma vez recolhida, não será restituída em hipótese alguma.

Documentos:

No ato da inscrição o candidato deverá apresentar cópia do Curriculum Vitae, comprovantes dos requisitos exigidos no presente edital e comprovante de recolhimento da taxa de inscrição.

Somente serão aceitos diplomas de Graduação e Pós -Graduação reconhecidos pelo MEC. Os diplomas de Graduação e Pós-Graduação obtidos em instituição estrangeira, serão aceitos mediante sua revalidação no Brasil. A revalidação do diploma estrangeiro deverá ser comprovada no ato da inscrição.

Todas as sete vagas são para o Colégio de Aplicação e o Regime de Trabalho de 40 horas semanais.

Campo de Conhecimento: Biologia.

Nº de vagas: 2

Requisitos: Licenciatura Plena em Biologia.

Campo de Conhecimento: Geografia.

Nº de vagas: 1

Requisitos: Licenciatura Plena em Geografia.

Campo de Conhecimento: Supervisão Escolar.

Nº de vagas: 1

Requisitos: Licenciatura em Pedagogia com habilitação em Supervisão Escolar.

Campo de Conhecimento: Língua Estrangeira – Alemão.

Nº de vagas: 1

Requisitos: Licenciatura Plena em Língua Estrangeira Alemão

Campo de Conhecimento: História.

Nº de vagas: 2

Requisitos: Licenciatura Plena em História

Colégio de Aplicação: colegioaplicacao@ca.ufsc.br

fone (48) 3721- 9561