UFSC tem 12 propostas aprovadas no Programa Defesa Agropecuária do Mapa: Mais Ciência, mais Tecnologia

16/12/2008 16:23

Foram aprovadas 367 propostas para receber investimentos em pesquisas científicas, tecnológicas e inovação nos temas vigilância e sanidade animal e vegetal, qualidade e inocuidade de produtos de origem animal e vegetal e de insumos agropecuários do Programa Defesa Agropecuária – Mais Ciência, mais Tecnologia.

O Programa envolve, numa parceria inédita, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), por meio da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA), do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), e inicialmente desembolsará R$ 102,7 milhões em três anos. Parte dos recursos começam a ser repassados aos pesquisadores ainda neste mês de dezembro.

RESULTADO – Das 737 propostas submetidas, 367 foram aprovadas nas quatro linhas de ação que contemplava a demanda do MAPA em defesa agropecuária para a área animal ou vegetal. Na primeira linha, estruturação e implantação de redes de pesquisas científicas, tecnológicas de inovação e controle, foram aprovadas 14 propostas. Na segunda, 277 projetos de pesquisa científica e tecnológica e inovação receberão recursos do Programa. Já 28 propostas serão apoiadas para capacitação de recursos humanos do MAPA, e 48 projetos que proporcionarão a criação, implantação e consolidação de centros colaboradores em defesa agropecuária.

A avaliação e qualificação das propostas foram feitas por um comitê julgador composto por 18 especialistas que recomendou 487 propostas, para aprovação, das quais 367 foram selecionadas para contratação com base na qualidade, relevância e aderência às diretrizes da SDA/Mapa

Para o diretor do CNPq, José Oswaldo Siqueira, esta parceira é uma oportunidade única para Agência, por estar efetivamente cumprindo sua missão institucional de promover o desenvolvimento científico e tecnológico do país em área considerada estratégica para o Brasil. “O CNPq coloca a competência e a experiência da comunidade científica e tecnológica, formada e capacitada ao longo de sua história, em diferentes áreas, a serviço efetivo do país e, neste caso, para a defesa agropecuária”, disse o diretor Siqueira.

DEMANDA – Para viabilizar o Programa Defesa Agropecuária: Mais Ciência, mais Tecnologia, do Mapa, o CNPq lançou edital em outubro que colocava à disposição da comunidade científica do país R$ 120 milhões.

Foram recebidas 737 propostas que representaram uma demanda próxima a R$ 240 milhões. Cerca de 148 instituições nacionais de pesquisa e desenvolvimento submeteram propostas em 138 áreas. As mais demandadas foram defesa fitossanitária, medicina veterinária preventiva, fitossanidade, inspeção de produtos de origem animal, fitopatologia e doenças infecciosas de animais.

Com esta ação, o CNPq e a SDA buscam aumentar o número de instituições e de massa crítica de especialistas em temas que agregam competência à defesa agropecuária nacional, além de contribuir para o financiamento de projetos de pesquisa e formação profissional com a concessão de bolsas, ampliando assim a competência acadêmica e tecnológica e ao aparato regulador no País.

Resultado

Linha 1 http://www.cnpq.br/resultados/2008/064_1.htm

Linha 2 http://www.cnpq.br/resultados/2008/064_2.htm

Linha 3 http://www.cnpq.br/resultados/2008/064_3.htm

Linha 4 http://www.cnpq.br/resultados/2008/064_4.htm

Fonte: CNPq – 16 de dezembro de 2008

A Educação Superior e as Perspectivas da UFSC

16/12/2008 15:30

A Educação Superior e as Perspectivas da UFSC

Por Alvaro Toubes Prata – Reitor da Universidade Federal de Santa Catarina

O censo da educação superior de 2006 indica que o Brasil possui 2.270 instituições de ensino superior com 4,7 milhões de alunos matriculados em cursos de graduação presenciais e 302 mil docentes em exercício. Anualmente 700 mil diplomas de graduação são concedidos pelo sistema, sendo que administração, direito, pedagogia, engenharia e letras são as áreas que mais titulam. A análise dos cursos oferecidos indica que o ensino superior nacional é majoritariamente privado (74%), noturno (61%) e oferecido por instituições com menos de cinco mil estudantes. A recente avaliação divulgada pelo MEC indica também que muitas instituições não oferecem ensino de boa qualidade. Com algumas exceções (notadamente as estaduais paulistas e as PUC`s), nossas melhores instituições integram a rede federal de educação superior, que se alicerça nas 55 universidades existentes e que está sendo ampliada com a implementação de doze novas universidades e de cinco outras em criação. A boa educação proporcionada pelas universidades federais advém, sobretudo, da qualificação dos docentes, do forte envolvimento com a pesquisa científica e tecnológica, e dos projetos de extensão que são desenvolvidos em parceria com os diversos setores da sociedade. Nos últimos anos o sistema federal tem se revitalizado com recursos adicionais para obras e equipamentos, com a contratação de novos docentes e servidores técnico-administrativos, e com inúmeros editais que fomentam a pesquisa e a extensão. Muito ainda há por fazer, mas temos avançado bastante.

Dentre os grandes desafios nacionais na área de educação estão a ampliação do acesso à educação superior e a formação de professores para a educação básica. Temos um grande déficit de professores qualificados nos níveis de ensino fundamental e médio, o que reflete no baixo desempenho dos nossos alunos nas avaliações internacionais, sobretudo na área de ciências. Em Santa Catarina, por exemplo, 50% das turmas onde se ensina Física na educação básica não possuem professores com habilitação na área de Física. Dos docentes atuantes no ensino de Física na educação básica do nosso estado, 64% não possuem licenciatura em Física. Hoje já dispomos de um sistema de acompanhamento e avaliação para a educação básica que nos permite identificar nossas deficiências e os problemas específicos a serem atacados. Com isto, temos melhorado a qualidade das nossas escolas municipais e estaduais. Mas o grande problema de qualificar os professores para a educação básica e atrair os jovens para a carreira do magistério, só agora começa a ser enfrentado com a dimensão devida. As universidades federais têm ampliado suas vagas nos cursos de licenciatura, e, em parceria com os estados e municípios, têm se envolvido em programas de formação de professores. A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, CAPES, agência ligada ao MEC e que, juntamente com o CNPq, foi responsável por colocar o País em patamares de excelência em nível de pós-graduação, recém criou uma diretoria específica para cuidar da educação básica e aproximar a pós-graduação da qualificação de professores. Diversos programas e ações têm sido criados para qualificar os professores das redes municipais e estaduais, e para ampliar e melhorar a formação dos alunos nos cursos de licenciatura. Recente levantamento do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais, INEP, indica que temos um déficit de mais de 350 mil docentes com formação específica na educação básica, sendo que as áreas de Matemática, Física e Química são as mais necessitadas.

Além do aspecto quantitativo, também o aspecto qualitativo é motivo de preocupação. Diferentemente de países que têm avançado muito na educação de seus jovens, a grande maioria dos nossos melhores talentos não se motiva pela carreira de professor de ensino básico. Reverter este cenário passa pela melhoria de salários, de infra-estrutura, e de prestígio social do docente. Os esforços recentes dos governos municipais, estaduais e federal e também a conscientização de toda sociedade de que somente através de uma valorização crescente da educação vamos elevar nossos índices de desenvolvimento humano e social, nos encoraja a descortinar um futuro promissor para o País.

Completando 48 anos de existência no dia 18 de dezembro, a Universidade Federal de Santa Catarina, pela sua importância em nível nacional e pelo compromisso com uma educação pública de qualidade, tem respondido afirmativamente às demandas nacionais e catarinenses. Oferecendo hoje 70 cursos de graduação em todas as áreas do conhecimento, a UFSC afirma-se como uma instituição plural e diversificada. Para melhor atendermos à comunidade, estamos realizando pela primeira vez dois vestibulares para ingresso em um mesmo ano letivo. O primeiro vestibular ocorreu nos dias 7,8 e 9 de dezembro, para a admissão de estudantes em março e agosto de 2009. São 4.571 vagas que representam um aumento de mais de 10% das vagas oferecidas em 2007. Em junho de 2009 teremos outro vestibular para ingresso em agosto de 2009, desta vez com 1.020 vagas que atenderão aos novos cursos a serem criados nos campi de Florianópolis, Joinville, Araranguá e Curitibanos. A criação dos novos cursos não representa apenas mais do mesmo; estaremos também ousando em novas propostas pedagógicas. Exemplos destas novas iniciativas incluem a criação do bacharelado em Ciências Rurais e o bacharelado em Engenharia da Mobilidade. Nestes cursos titularemos alunos com uma formação mais ampliada após três anos de estudo, e daremos condições para que os mesmos possam avançar em áreas mais específicas obtendo um segundo diploma após dois anos adicionais de universidade. Novas possibilidades pedagógicas também estão sendo discutidas nas áreas da vida, alimentos e sociais aplicadas.

Para a UFSC, o grande desafio é viabilizar uma reestruturação administrativa e pedagógica para que sua expansão possa ocorrer permitindo que a instituição eleve seus patamares de qualidade. Isso inclui melhoria das instalações físicas (laboratórios e salas de aula) que contemplem novos modelos de ensino, substituindo o formato tradicional onde disciplinas são ministradas por docentes individuais. O professor não deve ensinar ao aluno aquilo que ele pode e deve descobrir sozinho. Para isso devemos adotar equipes de ensino por áreas programáticas nas quais as disciplinas ficam a cargo de um grupo de professores que, em conjunto com alunos de pós-graduação e pesquisadores, desenvolvam metodologias que contemplem estudos dirigidos e tutoriais, elaborados ambientes virtuais, seminários e palestras em grandes salas, e aulas práticas e de exercícios ministradas por alunos de mestrado e doutorado. Tais modelos permitem uma maior integração entre graduação e a pós-graduação, contribuindo também para reduzir o distanciamento que se formou em algumas áreas entre estes dois níveis de formação. Dentre outras iniciativas estamos finalizando o projeto de um novo prédio de sala de aulas com 6.000 m2, a ser construído em duas etapas, e que contém salas para 50, 75 e cem alunos, de forma a suprir estas novas propostas pedagógicas. Esperamos com isto que os professores possam ter um envolvimento mais seletivo com os alunos, sem prejuízo para as atividades de pesquisa, extensão, e orientação de dissertações e teses. Dessa forma, todos os professores se envolverão fortemente com a graduação, melhorando a qualidade do ensino oferecido.

Muitas são as possibilidades, logo, é preciso que a comunidade universitária, com entusiasmo e dedicação, se comprometa com as mudanças que construirão a instituição que queremos para o século XXI. A sociedade também está sendo convidada a se envolver e a se comprometer mais e mais com a reestruturação e a expansão da UFSC. Todos queremos bem educar nossos jovens com um forte compromisso social e avançar o conhecimento para que possamos construir uma nação cada vez mais desenvolvida e independente.

Sete universitários da UFSC e Udesc pedalam do Chile até a Argentina em prol da sustentabilidade do Planeta

16/12/2008 15:22

A conscientização e a tomada de atitudes que garantam a sustentabilidade no Planeta Terra é o grande desafio do século. Uma mudança de comportamento que as nações do mundo vacilam em assumir, conforme foi possível observar em recente reunião de chefes de estado durante a 14ª Conferência do Clima, na Polônia. E é dentro deste contexto que as ações individuais voltadas à conservação da biosfera ganham dimensão. Contribuições como a contida em projeto elaborado por um grupo multidisciplinar de estudantes da UFSC e Udesc para execução em janeiro de 2009.

Através do projeto “Travessia Pacífico-Atlântico – o desafio pela sustentabilidade” os estudantes de Engenharia Sanitária e Ambiental, Daniel Furtado, Robson Ricardo Resende e Leonardo Vardanega, de Administração Pública, Paulo Guilherme Fuchs, de Engenharia de Produção Civil, Maurício Almeida Faraon, de Engenharia de Produção Mecânica, Leonardo Sanches, e de Agronomia, Rafael Brandes, se propõem a atravessar pedalando o percurso terrestre entre a Cordilheira dos Andes, no Chile, e a Patagônia Atlântica, na Argentina.

Entre os objetivos do grupo está o estímulo ao uso de bicicleta em rotas turísticas como forma de diminuir a emissão de gases poluentes. Além disso, durante todo o trajeto os estudantes vão fazer o mapeamento das unidades de conservação; conhecer as técnicas utilizadas nos dois países em prol do equilíbrio ecológico; tentar estabelecer parcerias com universidades conveniadas dos dois países; documentar a viagem, através de fotos e vídeos, para posterior divulgação em escolas, palestras e reuniões. Durante o percurso, os graduandos pretendem deixar o plantio de mudas nativas.

A UFSC apóia a iniciativa do grupo através da Reitoria e do Núcleo de Educação Ambiental da UFSC (NeAMB). Os estudantes contam também com o patrocínio da empresa Cicle Della Giustina.

Outras informações podem ser obtidas com o acadêmico Maurício Faraon pelo telefone (48) 3209-5323.

Mara Paiva /Jornalista da Agecom

UFSC completa 48 anos nesta quinta-feira

16/12/2008 14:48

As comemorações dos 48 anos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) serão realizadas nesta quinta-feira, às 19h30min, no auditório de Centro de Cultura e Eventos. Serão homenageados os servidores que se aposentaram em 2008. Na mesma solenidade, a comunidade universitária celebra a chegada do Natal e do Ano Novo.

O evento terá a seguinte programação: às 19h30m, acontece culto ecumênico oficiado pelo frei Moacir e pela cantora Julie Philippe de Souza. Em seguida, homenagens aos servidores técnico-administrativos e aos docentes que se aposentaram, com o pronunciamento de um dos aposentados. Logo após, será entregue o Prêmio Amigo da UFSC. São nove os premiados, distribuídos em três categorias: Técnico-administrativo, Docente e Organização Externa.

Na categoria Técnico-Administrativo foram contemplados Carla Cristina Dutra Búrigo, Elizabete Nunes Duarte e Joi Cletison Alves. Diva Zandomenego, Faruk José Nome Aguilera e Luciano Lazzaris Fernandes foram os premiados na categoria Docente, e para Organização Externa os escolhidos são o Grupo Gaboardi, a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) e A Associação Amigos do Hospital Universitário (AAHU).

A programação também prevê a posse dos novos diretores e vice-diretores dos Centros de Ensino. O encerramento da solenidade será marcado com o concerto de natal, com o coral Encantos e Vozes do Amanhã, tendo participação especial da cantora Julie Philippe de Souza, sob a regência do maestro Robson Medeiros Vicente.

Por José Antônio de Souza/ Jornalista da Agecom

Especial Pesquisa: série de matérias mostra produção do conhecimento na UFSC

16/12/2008 14:25

– Projeto ´Ilhas do Sul` revela que não há diferenças significativas entre espécies-alvo de pesca nas ilhas localizadas na Reserva do Arvoredo e em outras sem proteção

Para chegar a esta conclusão, a equipe realizou 89 mergulhos, entre dezembro de 2007 e abril de 2008, em 10 pontos localizados em cinco ilhas. Três pertencem à reserva e são protegidas por lei (Ilha da Galé, Ilha Deserta e Ilha do Arvoredo) e duas não têm restrição explícita à pesca, mas são importantes patrimônios ecológicos (Ilha do Campeche e arquipélago das Ilhas de Moleques do Sul).

– Estudo da UFSC comprova potencial do uso de energia solar para aquecimento de água em moradias populares

– UFSC tem duas teses premiadas em concurso de construção sustentável

– Pesquisadores da UFSC estudam ostras que podem produzir pérolas

– UFSC simula programa de telhados solares fotovoltaicos para o Brasil

– UFSC avalia qualidade de vida de portadores do HIV

– Estudo da UFSC comprova cientificamente problemas de acústica em edifícios na Avenida Beira Mar Norte

– Periódico científico internacional homenageia professora da UFSC

– UFSC desenvolve projeto pioneiro no Brasil na área de controle de tráfego em tempo real

– UFSC forma o primeiro mestre em Design Gráfico do Brasil

– Jovens pesquisadores da UFSC apresentarão trabalhos em outubro

– Estudo indica necessidade de maior orientação sobre uso de plantas medicinais no tratamento do câncer

– UFSC comprova que prejuízos no olfato precedem sintomas clássicos na doença de Parkinson

– Departamento de Nutrição colabora com avaliação da obesidade infantil em Santa Catarina

– Universidade desenvolve simuladores para Petrobras

– UFSC integra rede que avalia empreendimentos habitacionais populares em cinco estados

– UFSC implanta ´embrião` de um Museu de Ciência

– UFSC avança na busca de células-tronco em materiais alternativos

– Finep aprova 4,6 milhões para modernização da infra-estrutura de pesquisa na UFSC

– Seminários divulgam experiências do Programa Nacional de Alimentação Escolar em Santa Catarina

– Projeto de Monitoração da Propaganda de Produtos Sujeitos à Vigilância Sanitária

– Números confirmam destaque da UFSC no trabalho cooperativo com empresas

– Estudo gera instrumento para avaliação nutricional e sensorial de bufês de café da manhã

– UFSC acompanha desinstitucionalização do Instituto de Psiquiatria de Santa Catarina

– Estudo mostra que combinação morfina-medicamento contra impotência sexual pode diminuir inflamação

– Projeto da UFSC reduz pela metade uso de água potável em casa de Ratones

– UFSC aprova projeto em edital de apoio à agricultura familiar

– Estudo da UFSC recebe menção honrosa no Prêmio Capes de Tese 2007

– Finep aprova mais de 1,7 milhão para que UFSC execute projetos nas áreas de genômica e proteômica

– Laboratório POLO da UFSC é um dos contemplados do Pronex

– Trabalhos do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem são premiados

– UFSC inaugura Laboratório Central de Microscopia Eletrônica

– UFSC contribui para identificação de comunidades quilombolas

– Estudantes da UFSC têm dicas para sobremesas mais saudáveis

– Parceria entre UFSC e Natura resulta em desenvolvimento de novos cosméticos

– Capes eleva conceito de 11 cursos de pós-graduação da UFSC

– Pesquisa sobre traduções de obras italianas em estudo na UFSC

– Obesidade infantil em Florianópolis é tema de pesquisa na UFSC

– Estudante da UFSC busca processos limpos e econômicos para o tratamento de resíduos hospitalares

– Jovem pesquisador: Estudante de agronomia caracteriza populações de xaxim para conservar a espécie em extinção

– Acadêmica da UFSC ganha Prêmio Adelmo Genro Filho de Pesquisa em Jornalismo

– Trabalho estabelece composição nutricional do berbigão da Reserva Extrativista Marinha Pirajubaé

– Doutoranda da UFSC recebe prêmio em simpósio na Alemanha

– UFSC comemora dez anos de produção solar de energia elétrica

– Estudo relaciona ansiedade, depressão e consumo de álcool entre jovens

– UFSC colabora com esforço nacional de estudo do biodiesel

– Pós-graduandos da UFSC recebem menção honrosa na Reunião Anual da Federação de Sociedades de Biologia

– Consumo de medicamentos em comunidades indígenas é tema de dois estudos da UFSC

– Projeto do Departamento de Ecologia e Zoologia estuda pesca artesanal na Baía Norte

– UFSC estuda nanocápsulas com princípio ativo do açafrão para tratamento do câncer de pele

– Coletânea debate novos arranjos familiares e parcerias numa perspectiva transdisciplinar

– UFSC desenvolve tecnologia para recuperação de florestas degradadas

– Estudante da UFSC prepara livro sobre feijoada

– UFSC estuda células-tronco a partir de placenta e de cordão umbilical

– UFSC e Epagri lançam espécies melhoradas da goiabeira-serrana

– Fazendas marinhas diversificam produção em Santa Catarina

– Laboratório recebe financiamento para continuar pesquisas com vacina contra a AIDS

– Pesquisa comprova presença do subtipo C do vírus da AIDS em Santa Catarina

– Projeto da UFSC sobre utilização da água de coco verde ganha prêmio nacional

– Pesquisa da UFSC pode garantir a segurança no consumo de moluscos

– Laboratório da UFSC é peça-chave na pesquisa e no controle da leishmaniose em Santa Catarina

– Laboratório de Moluscos Marinhos participa de projeto de coletores de mexilhão

– Trabalho com samambaia-preta rende Prêmio Mercosul de Ciência e Tecnologia 2006 para mestranda da UFSC

– Professores da UFSC participam da assinatura do convênio entre Sebrae e Acavitis para produção de vinhos finos

– Pesquisa analisa homicídios na Região Metropolitana de Florianópolis

– UFSC assina acordos e marca implantação de seu Núcleo de Inovação Tecnológica

– Pesquisador aborda em livro a formação econômica de SC

– Núcleo que pesquisa cuidado de pessoas com doenças crônicas completa 20 anos

– Pastoreio Voisin da UFSC mostra as vantagens de um manejo racional dos pastos

– Pesquisadores da UFSC desenvolvem bala de erva-mate

– Pesquisas da UFSC constroem com as comunidades rurais conhecimentos para desenvolver usos alternativos da floresta

– Estudo mostra como funciona o mercado imobiliário em áreas de pobreza da região metropolitana de Florianópolis

– Análise de vegetais consumidos em Florianópolis é apresentada na Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão

– Projeto que busca proporcionar ‘status de café’ à erva-mate será mostrado na Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão

– Professores da UFSC se unem para construir o primeiro Museu de Ciências do Estado

Sarau Boca de Cena terá apresentação de Natal na UFSC

16/12/2008 14:13

Dezembro é tradicionalmente uma época em que os aromas da poesia, a leveza da dança, as sinfonias musicais estão n o ar. Envolvido durante todo o ano nesta “musicalidade” o grupo Bocazabertas promove a edição de Natal do Sarau Boca de Cena,no dia 17, quarta-feira, no Teatro da UFSC, às 20h, com ingressos no valor de R$ 2.

A programação do Sarau traz os poetas Kellen Flor, Júlio César Gentil, Fernando Weber e Indiara Nicolletti, as bandas Cerveja Grátis, 3Jay e Alquimista, a Dança e Percussão com o grupo Intervenção Afro, a apresentação teatral de George França e Aline Maciel e a dança de Zélia Viviani e Manuel Rodriguez (Sevilhana) e de EV.

Kellen Flôr é uma poetiza que contempla a singeleza natural da vida se deparando com a inusitada existência, criando, assim, uma bela atmosfera em sua obra. O poema está dentro do escritor e para Julio Cesar Gentil, “ser poeta é apenas perceber a poesia que o mundo nos oferece através das coisas mais simples da vida”. Em seus poemas, J.C. Gentil explora as possibilidades metafóricas, o jogo de antíteses e expõe uma naturalidade poética que se mostra por inteira em sua representatividade. Fernando Weber apresenta resumo de uma série de performances desenvolvidas no ano de 2008, abordando a performatividade em vídeos e fotografias, sua performance é intitulada de Fugas passagens ou penetrações.

A Banda Cerveja Grátis é composta de malte MPB sabor ROCK. Clássicos da MPB em versões exclusivas com arranjos próprios, transportados para o mundo do ROCK’N’BLUES PROGRESSIVO. Isso tudo com o maior respeito ao “lúpulo” da música original. A Banda 3JAY, com vasto conhecimento musical e atuante em oficinas populares, através desse contato com as expressões brasileiras apresentam à contemporaneidade de uma arte expressa na integração dos gêneros culturais.

Com linguagem brasileira, atual, onde a língua portuguesa, os idiomas afro-brasileiros e os termos indígenas convivem tranqüilos e em harmonia numa mesma oralidade, a Banda 3JAY mescla as novas expressões populares com harmonias melódicas e batuques sincopados legitimamente brasileiros. A Banda Alquimista toca entre vibração, energia, entrega, prazer ,música, movimento, ritmo e arte. Fusão rítmica de rock tosco com felling, de performance eletrizante, a Banda Alquimista é a mistura de tudo isso. Simone Scirea é professora de Dança e dirige o Grupo de Dança e Percussão: Intervenção Afro.

Os ensaios acontecem sempre as segundas e quartas, das 18h às 19h30min, no Centro Comunitário do Pantanal, no bairro do Pantanal.

Informações:julianaimpalea@yahoo.com.br

Por Mara Cloraci/jornalista da Agecom

UFSC estabelece horário de verão a partir do dia 22 de dezembro

16/12/2008 14:01

O Gabinete do Reitor divulgou em 5 de dezembro os atos administrativos disciplinando os horários de funcionamento da UFSC nos feriados de final de ano, bem como estabelecendo o tradicional horário de verão.

As atividades foram suspensas nos dias 24, 26 e 31 de dezembro; e no dia 2 de janeiro. O Memorando Circular 013/GR/2008, assinado pelo reitor Alvaro Prata, enviado aos dirigentes das unidades, salienta que a medida foi tomada seguindo diversas Portarias do Ministério de Planejamento e Gestão que orienta as atividades no serviço público federal nos feriados e pontos facultativos.

O horário especial de verão entrará em vigor de 22 de dezembro de 2008 a 20 de fevereiro de 2009. Neste período o funcionamento da UFSC será das 13h às 19h, de segunda a quinta-feira; e das 7h às 13h, na sexta-feira. A medida foi tomada através da Portaria número 1593/GR/2008, levando em conta a necessidade de racionalizar o consumo de energia elétrica, água e serviços de telefonia, bem como compatibilizar a jornada de trabalho na UFSC com os demais órgãos de serviço público.

Os documentos assinados pelo reitor estão orientando as chefias para que as horas de trabalho sejam compensadas futuramente de acordo com as necessidades de cada setor. Também exclui dos direitos à jornada especial os setores considerados essenciais para o funcionamento da Universidade.

Reitor Alvaro Prata recebe Comenda do Legislativo Catarinense

16/12/2008 13:00

Fotos: Carlos Kilian/ ALESC

Fotos: Carlos Kilian/ ALESC

O reitor Alvaro Prata recebeu ontem (15/12) a Comenda do Legislativo Catarinense. A homenagem reconhece pessoas físicas, jurídicas, e outras entidades que, no campo de suas atividades, realizam ações relevantes e de destaque no Estado. Prata, indicado pelo deputado Onofre Santo Agostini, falou em nome dos homenageados.

A cerimônia foi realizada no Plenário Osni Régis, da Assembléia Legislativa, às 19h.

Ministro da Pesca visita a UFSC

16/12/2008 10:39

Altemiro Gregolin recebido no Gab. do Reitor

Altemiro Gregolin recebido no Gab. do Reitor

Altemir Gregolin, da Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca esteve na UFSC, na segunda-feira, dia 15 de dezembro, para assinar um convênio de melhoria da infra-estrutura do Laboratório de Nutrição de Espécies Aqüícolas, ligado ao LAPAD/CCA/UFSC.

O ministro foi recebido pelo reitor Alvaro Toubes Prata, por autoridades da UFSC e direção e professores do CCA.

Gregolin ressaltou a importância da UFSC na tradição e parceria na área da pesca e maricultura. Disse que a Secretaria está trabalhando com as EMATER, nos estados, para a contratação de profissionais como engenheiros de pesca, aqüicultura, além de proporcionar estrutura para o desenvolvimento de pesquisas e atividades de extensão.

O professor Edemar Roberto Andreatta, eleito próximo diretor do CCA e a atual diretora, professora Aimê Magalhães também estavam presentes. Andreatta afirmou que, de início, tinham certa desconfiança em relação à SEAP que, no entanto, foi mostrando serviço e apoiando às universidades e se tornou para além de um local onde buscar recursos, um parceiro. O ministro comentou: é como início de namoro!

Andreatta reforçou que agora havia uma cumplicidade, uma linha de direcionamento e que a SEAP tinha se tornado o interlocutor tão almejado. Rememorou que quando o Laboratório de Camarões começou não havia recursos para a pesquisa. Era necessário produzir para que houvesse recursos e a pesquisa se sustentasse. Quando havia orçamento era pequeno e contingenciado. Atualmente há instituições de fomento e há previsão que os recursos dobrem no próximo ano

Gregolin disse que há uma emenda da bancada catarinense de 11 milhões de reais para este ano visando a melhoria das condições das comunidades pesqueiras e, para 2009 já está prevista uma de maior valor. Esses recursos têm possibilitado um incremento nas condições das comunidades pesqueiras, além de também se estar realizando um trabalho de demarcação e cessão de títulos, por 20 anos, para exploração de piscicultura marinha.

A professora Aimê relatou que, em função dos prejuízos sofridos com as chuvas: morreram vieiras, mexilhões, já que o nível de água doce ultrapassou em muito o suportável, serão produzidas sementes no Laboratório de Moluscos Marinhos, coordenado pelo professor Jaime Ferreira. As sementes serão fornecidas aos maricultores. Já foi destinada uma verba de 120 mil reais ao Laboratório.

Aimê destacou que o trabalho da UFSC vem sendo valorizado como no X EMBRAPOA – Encontro Brasileiro de Patologistas de Organismos Aquáticos, realizado em Búzios, R.J, em novembro passado, a universidade apresentou 43 trabalhos que se destacaram.

Estas atividades de pesquisa vêm sendo desenvolvidas em conjunto por três centros: Centro de Ciências Agrárias (CCA), Centro de Ciências Biológicas (CCB) e Centro de Ciências da Saúde (CCS).

Além desses centros o Centro Tecnológico (CTC) está produzindo pisos de concha de ostras moídas — claros — e de mexilhões — escuros.

Foi destacado, ainda, que a UFSC é atualmente a única universidade que proporciona formação do ensino médio ao doutorado, passando por todos os níveis, na área de Aqüicultura.

Por último, antes da assinatura do convênio, foi reiterado o pedido de recuperação asfáltica de 300m entre a SC 405 e o Mangue. O ministro se prontificou a intervir para que acontecesse.

Assinatura do convênio - fotos Paulo Noronha/Agecom

Assinatura do convênio - fotos Paulo Noronha/Agecom

O convênio foi assinado pelo ministro e o reitor da UFSC visando a ampliação física do Laboratório de Nutrição de Espécies Aqüícolas , ligado ao LAPAD do CCA. O laboratório de Nutrição é coordenado pela professora Débora Machado Fracalossi.

A construção possibilitará a instalação de uma unidade de pequeno porte para fabricação de ração extrusada e a instalação de um novo laboratório de análises. Foi solicitado, também,auxílio para aquisição de um secador de ração; um analisador de classes de lipídios; uma bomba calorimétrica para a determinação de energia de alimentos e um analisador de proteína em micro-amostras.

O valor total da proposta é de R$ 837.228,45, dividido entre R$ 487.164,45 para obras e R$ 350.054,00 para equipamentos. O período previsto para sua execução é de 20 meses.

Nas ações decorrentes do convênio também há um compromisso de capacitar técnicos de fábricas de ração em Abelardo Luz, S. C, dando condições para que se aproveite integralmente o peixe, isto é saindo da fase do “pesque e pague” para a cadeia produtiva.

Por Alita Diana/jornalista da Agecom

Informações sobre o Laboratório de Nutrição de Espécies Aqüícolas / LAPAD/CCA/UFSC

telefones: (48)3389-5216 e 3334-3441

Resenha: O datilógrafo e o digitador

16/12/2008 09:22

Ainda hoje, apesar de toda intimidade que adquirimos, a internet (ou melhor: as discussões sobre ela) tendem a não fugir de dois paradoxos: ou ela é vista como uma quimera transcendental e domesticável (mistura de computador com biblioteca de Babel) ou é entendida como esfinge contemporânea, pronta para corromper, antes de devorar, viajantes e navegadores.

Raros são os trabalhos que se preocupam em desmistificá-la, em tentar entendê-la como um meio (mais um) de produção escrita individual e coletiva. Um super meio, para ser honesto, pois concentra em si todas as etapas: da escrita à divulgação. Tudo que ainda é novo costuma ser debatido principalmente como corruptor para depois – quando surge uma outra novidade – ser entendido como mecanismo, ferramenta, processo.

Foi, sem dúvida, a internet que ressignificou o computador, permitindo que este deixasse de ser uma máquina de escrever melhorada para ser tornar um dos ícones do fim e do início deste novo milênio. Ressignificando o computador, ela acabou ressignificando a escrita.

É este processo o tema do livro Da Olivetti à Internet: políticas e técnicas da notícia. Organizado por Laudelino José Sarda (que já foi responsável pela Agecom – UFSC), a obra conta com o depoimento (expresso em artigos, crônicas, memórias) de 22 jornalistas, seus anseios e problemas durante os anos 70 e 80, suas perspectivas e críticas aos anos 90 e depois. Da Olivetti à Internet faz um itinerário da máquina de escrever (nota aos novos leitores: Olivetti não foi à única máquina de escrever, mas foi a marca mais comum no Brasil, daí a ser tomada como genérico) até a imaterialidade virtual do computador e da própria internet.

É uma leitura incontornável. Debatendo a produção escrita do jornalismo, acabamos debatendo os outros tipos de produção escrita por extensão: debater como o jornalista, ao menos no Brasil, escreve é debater como escrevem os brasileiros. Sem contar que aqui está sendo discutido um dos assuntos que estão em pauta: a formação do profissional do jornalismo deve se dar pela prática ou pela academia?

O livro contém duas falhas. A primeira, e mais discutível, é uma diferença gritante entre a qualidade dos textos: relatos muito bons estão ao lado de queixas ressentidas e sonolentas. Claro que esta falha, se podemos chamar assim, depende muito do leitor, sendo sutil a sua validade ou não. Já a segunda não é tão sutil: trata de um apego quase romântico à máquina de escrever: uma musa de marteletes. Um saudosismo memorialista que reduz, não raramente, a máquina de escrever à única máquina que permitia pensar: relegando às novas gerações a decadência do novo.

Mas por trazer opiniões tão fortes e assinadas que este livro tem um diferencial: é impossível passar por suas páginas sem sentir-se convidado a debatê-las e, por que não, a escrever sobre o que se leu. É uma obra que vem preencher uma grande lacuna: traz experiências que servem de base para as discussões entre as perspectivas e necessidades de escritas das gerações que se sucedem. E, ao menos no Brasil, debater a escrita é debater o jornalismo.

Da Olivetti à Internet. Laudelino José Sarda (org). Tubarão: Ed. Unisul, 2007. 156 p.

Por Jonas Tenfen/ Professor de Jornalismo

UFSC quer aproximar modalidades presencial e a distância

16/12/2008 08:31

Desde ontem (15/12), a Coordenadoria de Educação a Distância da UFSC, vinculada ao Departamento de Ensino de Graduação (DEG), vem funcionando no segundo andar do prédio da Reitoria, no campus da Trindade. Com a desativação da estrutura que desde 2006 operava no Centro de Cultura e Eventos, todos os assuntos relativos ao ensino de graduação a distância (EaD) da universidade serão tratados na coordenadoria, que assume as funções do antigo Departamento de Ensino de Graduação a Distância e passa a responder pelas atividades técnicas, acadêmicas e pedagógicas dos cursos de graduação ofertados nesta modalidade pela instituição.

De acordo com o diretor do DEG, professor Carlos José de Carvalho Pinto, a meta da universidade é alinhar as modalidades presencial e a distância, uma vez que os professores e os conteúdos dos cursos são os mesmos e não há porque manter estruturas separadas se os objetivos são idênticos – a multiplicação do conhecimento e a formação de bons profissionais para o mercado de trabalho. Com o tempo, a intenção da instituição é utilizar as tecnologias da EaD nas atividades presenciais desenvolvidas nos 70 cursos da universidade. A plataforma Ambiente Virtual de Ensino-aprendizagem (AVEA), por exemplo, já usada de forma experimental na UFSC, tende a aproximar professores e alunos, abrindo espaço para tarefas, chats e fóruns temáticos que dinamizam o processo de aprendizagem.

“É uma forma híbrida de ensino que será muito utilizada nos novos campi da universidade, em Joinville, Curitibanos e Araranguá”, adianta o professor Carlos Pinto. “Na prática, desde 2001 vigora uma lei que estabelece em 20% a utilização da tecnologia a distância na carga horária das disciplinas presenciais. Além disso, o Ministério da Educação, por meio da Universidade Aberta do Brasil (UAB), tem como meta levar o conhecimento de professores e doutores das universidades federais para os lugares mais distantes do país”.

O diretor do Departamento de Ensino de Graduação diz que as equipes e a estrutura técnico-administrativa não serão desmontadas com a mudança. “Ela foi feita com os pés no chão e responsabilidade”, afirma ele. A criação de novos cursos deverá levar em conta a disponibilidade de material humano e passará obrigatoriamente pela Câmara de Ensino, para não prejudicar a qualidade da oferta. A partir de agora, a parte de graduação a distância será assumida pela Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (PREG), a PRPG responderá pela pós-graduação e as atividades de extensão terão a coordenação da PRPE.

O diretor do DEG também ressalta o “trabalho brilhante” realizado pela professora Araci Hack Catapan no Departamento de Ensino de Graduação a Distância da UFSC e na coordenação das atividades da UAB em Santa Catarina. Ela foi exonerada pelo reitor Alvaro Toubes Prata em função da transformação do departamento em coordenadoria e da transferência das atividades para o prédio da Reitoria.

A UFSC conta com 4.880 alunos matriculados em 12 cursos de graduação a distância, mais 150 alunos em dois cursos de pós-graduação, e está presente, através da Universidade Aberta do Brasil, em 19 estados das cinco regiões brasileiras.

Por Paulo Clóvis Schmitz / Jornalista na Agecom

Relação dos alunos aprovados na pré-candidatura no Projeto ISAC é divulgada

15/12/2008 17:37

A Secretaria de Relações Institucionais e Internacionais (SINTER/UFSC) divulgou na tarde desta segunda-feira, dia 15, a lista com os alunos aprovados na pré-candidatura no Projeto ISAC, coordenado pela Universidade de Coimbra e integrado ao Programa Erasmus Mundus.

Esses alunos estão aptos para a próxima etapa, que é a candidatura completa. O procedimento permanece o mesmo: o aluno obtém os formulários da candidatura completa no site www.uc.pt/isac, preenche, assina e entrega, juntamente com os documentos necessários listados no mesmo site, na SINTER até o dia 29 de dezembro de 2008. Deve-se preencher a candidatura completa para cada instituição escolhida, portanto, cada candidato entregará três candidaturas completas.

GRADUAÇÃO

Engenharias

Aliatir Silveira Filho

Ana Carolina Czapla

André Luis Pesco Alcalde

Daniel Hense

Débora Bez Batti de Sousa

Dênis Takeo Goto

Djema Maria Cristiano

Everton Teixeira

Gabriela Moraes da Silva

Gabriela Vieira

Henrique Augusto Menarin

Ismael Peruzzo Zamoner

Josephine Danielle dos Santos

Lúcio Costa Proença

Luiz Rafael Catoira de Vasconcelos

Mariana Simão de Oliveira

Mauricio Andreis

Paulo Eduardo de Albuquerque Botura

Thiago Boaventura Cunha

Vinicius Braganholo Carpentieri

Ciências Sociais

Ana Rita Mayer

Eduardo Alvares Beskow

Josiane Moraes

Juliana da Silva do Lago

Laura Montenegro Góes

Lia Brioschi Soares

Marina Favrim Gasparini

Educação

Ananda Maria Maciel

Carolina Zarth

Claudionor Alcides Lima Pirola

Fábio Augusto Prado Marques

Onete da Silva Podeleski

Raquel Dotta Corrêa

PÓS-GRADUAÇÃO

Ângela Renata Cordeiro Ortigara

Geraldo Santos Landovsky

Gierri Waltrich

Gustavo Medeiros de Araújo

Sidnei Becker

Alunas de Jornalismo da UFSC são contempladas no II Prêmio Caixa – Unochapecó de Jornalismo Ambiental

15/12/2008 17:16

Esther da Veiga e Marina Bento Veshagem, alunas do curso de Jornalismo da UFSC, foram as primeiras colocadas no II Prêmio Caixa – Unochapecó de Jornalismo Ambiental, com a webreportagem Consumo crescente de água mineral provoca contradições.

O concurso – que tem como objetivo “incentivar jornalistas e estudantes a produzirem materiais para alertar sobre as ações humanas que afetam o meio ambiente e que podem comprometer a qualidade de vida ou mesmo colocá-la em risco” – antes restrito ao oeste catarinense e voltado ao jornalismo impresso, ampliou, neste ano, a participação para os Estados do Sul do Brasil, e focou a produção em reportagens para a web.

Dentre os critérios analisados pela comissão julgadora estavam a “relevância e adequação das informações; adequação do conteúdo ao formato de webjornalismo; utilização dos recursos da web; propriedade e adequação das fontes de informação; capacidades interpretativa e argumentativa; linguagem jornalística e coesão e coerência textual”.

Marina Bento Veshagem e Esther da Veiga foram premiadas com R$ 4.500,00. Em segundo lugar ficou a reportagem Qual o futuro da Praia Brava, de Gabriela Azevedo Forlin, Marina Leonardi Fiamoncini e Stephani Luana Loppnow, da Univali, que ganharam R$ 2.500,00. A reportagem O desafio de preservar sem sucumbir, do jornalista Wagner Gris, diplomado pela Unochapecó, ficou em terceiro lugar e o egresso ganhou R$1.500,00.

Acesse as reportagens:

Consumo crescente de água mineral provoca contradições

Qual o futuro da Praia Brava

O desafio de preservar sem sucumbir

Ex-aluna da Pós-Graduação em Engenharia Civil da UFSC recebe prêmio do Confea

15/12/2008 16:18

Lia Sá, Cristina César e Marco T. de Melo

<b>Lia Sá, Cristina César e Marco T. de Melo</b>

A engenheira civil e doutora em Construção Civil pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Cristina Guimarães César, foi uma das vencedoras do Prêmio de Inovação e Criatividade Tecnológica, na categoria “Engenharia”, do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea). Cristina apresentou sua tese de doutorado “Desempenho Estrutural de Painéis Pré-Fabricados com Blocos Cerâmicos”, desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil da UFSC, sob a orientação do professor Humberto Ramos Roman.

Segundo Cristina, “é uma oportunidade de divulgar o trabalho, que é totalmente aplicável em habitações de interesse social. Essa premiação representa uma contribuição inovadora para melhorar o Brasil e um reconhecimento pelos meus anos de estudo.”

Em sua primeira edição, o prêmio faz parte do projeto 75 anos do Sistema Confea/Crea e Mútua e busca incentivar a cultura da criatividade e da inovação. Foram contempladas duas modalidades de participação: trabalhos de pesquisa e desenvolvimento em dissertações de mestrado, teses de doutorado ou pós-doutorado, e pesquisas de criação, materializados em produtos patenteados ou patenteáveis, apresentados em forma de projeto.

A entrega da medalha foi realizada no dia 3 de dezembro, durante a abertura oficial da World Engineer Convention (WEC 2008), em Brasília, pelo engenheiro civil Marco Túlio de Melo, presidente do Confea, e pela presidente do Crea-DF, engenheira civil Lia Sá.

Universidade divulga os contemplados com o Prêmio Amigo da UFSC

15/12/2008 14:54

Foram divulgados hoje (15/12) os contemplados com o Prêmio Amigo da UFSC. São nove os premiados, distribuídos em três categorias: Técnico-administrativo, Docente e Organização Externa.

Na categoria Técnico-Administrativo foram contemplados Carla Cristina Dutra Búrigo, Elizabete Nunes Duarte e Joi Cletison Alves. Diva Zandomenego, Faruk José Nome Aguilera e Luciano Lazzaris Fernandes foram os premiados na categoria Docente, e para Organização Externa foram escolhidos o Grupo Gaboardi, a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) e A Associação Amigos do Hospital Universitário (AAHU).

A cerimônia de entrega dos prêmios será realizada no dia 18/12(quinta), às 19h30, no Auditório do Centro de Cultura e Eventos, e será o ponto alto da solenidade de comemoração dos 48 anos da UFSC.

Dentro da programação também serão homenageados os servidores técnico-administrativos e docentes que se aposentaram em 2008, além de serem empossados os novos diretores e vice-diretores dos Centros de Ensino. Haverá ainda apresentação do Concerto de Natal, com o coral Encantos e Vozes do Amanhã.

Dois clássicos do cinema brasileiro: “A Guerra dos Pelados” e “Lance Maior” serão lançados em Florianópolis

15/12/2008 14:20

Com o desfrutável título de “o cineasta brasileiro com mais roteiros publicados” (com este são dez volumes), Annablume Editora (SP) e Editora Imago (RJ), respectivamente, têm a honra de anunciar o lançamento dos roteiros dos longas-metragens, “A Guerra dos Pelados” (1971) e “Lance Maior” (1968), ambos de Sylvio Back, no próximo dia 16 de dezembro, às 19h30, na Livros & Livros (Rua Jerônimo Coelho, 215, Centro, Florianópolis), com a presença do autor.

A edição de “A Guerra dos Pelados” (capa, Carlos Clémen, 182 pág. R$ 30), além de fotos de cena coloridas e poema assinados pelo cineasta e crítico paulista, Jairo Ferreira (1945-2003), vem recheada com três ensaios debatendo a modernidade do filme, escritos, respectivamente, por Cecília Almeida Salles, da PUC/SP (“Da Guerra do Contestado à “A Guerra dos Pelados”), Márcia Motta, da Universidade Federal Fluminense (“Das imagens que antecipam a compreensão”) e Júlio Cabrera, da Universidade de Brasília (“Recordando sem ira”). Completam os “extras” do livro, dois ensaios e o conto, “Tio Coito”, de autoria do próprio Back.

“A Guerra dos Pelados”, filmado em 1970 e lançado nacionalmente um ano depois (e hoje disponível em DVD na “Cinemateca Sylvio Back”, Versátil, São Paulo), permanece o único longa-metragem a ficcionar no cinema episódios da ciclópica, mas sempre esquecida, quando não omitida e menosprezada pela academia, Guerra do Contestado. Um violento conflito de fronteiras e interesses políticos, eclosão messiânica e demanda bélica pela posse da terra, que ensangüentou o interior de Santa Catarina e do Paraná entre 1912 e 1916. Para Back, o Contestado é o movimento social mais soterrado do inconsciente coletivo nacional da luta do homem do campo no século XX.

LANCE MAIOR

A publicação do roteiro de “Lance Maior” (186 pág. R$ 30) coincide com os quarenta anos do lançamento nacional do filme que, no recente Festival de Brasília, foi alvo de homenagens, inclusive, sendo exibido na noite de encerramento do certame.

Foi no Festival de Brasília de 1968 que o longa-metragem ganhou seus dois primeiros prêmios, o de “melhor atriz” (Irene Stefânia) e o de “melhor cartaz”, feito pelo arquiteto e designer catarinense, Manoel Coelho, hoje radicado em Curitiba, autor, também, da capa deste edição comemorativa do roteiro.

O livro contém ensaio de Rosane Kaminski, da UPPR, sobre o filme, ela que este ano doutorou-se na USP com a tese, “Poética da angústia: história e ficção no cinema de Sylvio Back”, e dois textos de Back, um deles sobre roteiro e outro biografando o fotógrafo do filme, Hélio Silva (“Uma doce luz brasileira”), igualmente responsável pelas fotos de cena, a maioria reproduzida num caderno especial.

Adiante reprodução da orelha do roteiro de “Lance Maior”, assinado pelo editor da Imago, Eduardo Salomão.

“Geralmente, roteiro vem a lume depois de filmado. Um texto, muitas vezes cifrado com termos da carpintaria da filmagem, mas onde ocorre uma recaptura de seu berço literário, acabando por desvelar (ou esconder!) a transmutação dele para outro código. É quando então nos damos conta de estar lendo e lidando com suportes estéticos absolutamente independentes, melhor, interdependentes”.

Cinema é visibilidade, literatura, invisibilidade, nas palavras de Sylvio Back, o autor, com Oscar Milton Volpini e Nelson Padrella, deste volume com o argumento/roteiro completo de “Lance Maior” (1968), recheado de alguns inusitados “extras”, para usar o jargão do DVD. Inclusive, com um caderno de sensíveis imagens em preto-e-branco clicadas pelo fotógrafo do filme, Hélio Silva, uma homenagem póstuma a um mestre da fotografia de cinema do país.

Já é público e notório que a estante de roteiros no Brasil é rarefeita, aliás, na contramão do que ocorre na Europa, nos Estados Unidos e no Japão, por exemplo. Back, ele próprio, diretor de “Lance Maior”, é um campeão de títulos publicados. Entre livretos e livros de curtas e médias-metragens, como de dez longas, sua biblioteca ascende a mais de uma dezena. E a Imago, orgulhosamente, alinha-se entre seus editores, tendo assinado nos dois últimos anos os roteiros de “Aleluia, Gretchen” e de “Lost Zweig” (este, bilíngüe, português/inglês), ambos auspiciosamente recepcionados pelo público e pela mídia.

Publicando agora o roteiro de “Lance Maior”, longa-metragem rodado em Curitiba (PR) no emblemático 68 e, ao longo dos seus quarenta anos de sobrevida, transformado em filme cult do nosso cinema, estamos conscientes da relevância de disponibilizar aos nossos fiéis leitores mais esta criação da obra de Back, um dos mais premiados cineastas brasileiros.”

Sobre o autor

Sylvio Back é cineasta, poeta, roteirista e escritor. Filho de imigrantes, pai húngaro e mãe alemã, é natural de Blumenau (SC). Ex-jornalista e crítico de cinema, autodidata, iniciou-se na direção cinematográfica em 1962, tendo escrito, dirigido e produzido até hoje 36 filmes, entre curtas, médias e dez longas-metragens, esses, a saber: “Lance Maior” (1968), “A Guerra dos Pelados” (1971), “Aleluia, Gretchen” (1976), “Revolução de 30” (1980), “República Guarani” (1982), “Guerra do Brasil” (1987), “Rádio Auriverde” (1991), “Yndio do Brasil” (1995), “Cruz e Sousa – O Poeta do Desterro”

(1999) e “Lost Zweig” (2003).

Publicou vinte livros entre poesia, ensaios e os roteiros dos filmes, “Lance Maior”, “Aleluia, Gretchen”, “República Guarani”, “Sete Quedas”, “Vida e Sangue de Polaco”, “O Auto-Retrato de Bakun”, “Guerra do Brasil”, “Rádio Auriverde”, “Yndio do Brasil”, “Zweig: A Morte em Cena”, “Cruz e Sousa – O Poeta do Desterro” (tetralíngüe), “Lost Zweig” (bilíngüe) e “A Guerra dos Pelados”.

Obra poética: “O caderno erótico de Sylvio Back” (Tipografia do Fundo de Ouro Preto, Minas Gerais, 1986); “Moedas de Luz” (Max Limonad, São Paulo, 1988); “A Vinha do Desejo” (Geração Editorial, SP, 1994); “Yndio do Brasil” (Poemas de Filme) (Nonada, MG, 1995); “boudoir” (7Letras, Rio de Janeiro, 1999); “Eurus” (7Letras, RJ, 2004); “Traduzir é poetar às avessas” (Langston Hughes traduzido) (Memorial da América Latina, SP, 2005), “Eurus” bilíngüe (português-inglês) (Ibis Libris, RJ, 2006); “kinopoems” (@-book) (Cronópios Pocket Books, SP, 2006); e “As mulheres gozam pelo ouvido” (Editora Demônio Negro, SP, 2007).

SERVIÇO:

O QUÊ: Lançamento dos roteiros dos longas-metragens, “A Guerra dos Pelados” (1971) e “Lance Maior” (1968), ambos de Sylvio Back, com a presença do autor.

QUANDO: Dia 16 de dezembro de 2008, terça-feira, às 19h30.

ONDE: Livros & Livros (Rua Jerônimo Coelho, 215), Centro, Florianópolis-SC

QUANTO: Evento aberto ao público

CONTATO: Livraria (48) 3028-6244

A atividade conta com o apoio da Secretaria de Cultura e Arte (Secarte) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Fonte: [CW] DAC: SECARTE: UFSC, em Apoio de Divulgação.

Florianópolis sedia Congresso Internacional da Biosfera Urbana

15/12/2008 11:26

A Associação FloripAmanhã promove até amanhã (16 de dezembro) o 1º Seminário Internacional de Reservas da Biosfera em Ambientes Urbanos, no Hotel Maria do Mar. O objetivo é promover o debate sobre o desenvolvimento sustentável baseado na harmonia entre homem e meio ambiente nas cidades.

O governo de Santa Catarina foi representado na abertura do evento pelo Prof. Diomário Queiroz, presidente da Fapesc (Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina).

O Seminário Internacional reúne participantes ilustres, entre eles Miguel Clusener, coordenador para América Latina e Caribe do Programa Homem e a Biosfera; Sergio Guevara, presidente do IBEROMAB; Clayton Lino, presidente do Conselho Nacional das Reservas de Biosfera de Mata Atlântica; e Ruben Pesci, presidente da Fundação CEPA. Serão apresentados projetos de Reserva da Biosfera Urbana em países da América Latina, na Espanha e na África.

Há mais de 400 lugares no planeta que tem algum tipo de Reserva da Biosfera. A declaração, por parte da UNESCO, de que certa área merece o título, tem sido um instrumento importante para a conservação ambiental a ecossistemas como a Mata Atlântica, na zona costeira brasileira. Na região se situam cinco das nove metrópoles do país, o que compromete a floresta.

Aproveitando a experiência da Reserva da Biosfera da Mata Atântica, Florianópolis foi a primeira cidade a apresentar a UNESCO uma proposta de Reserva da Biosfera em Ambiente Urbano.

A Ilha de Santa Catarina tem boa parte do seu território coberto por unidades de conservação e áreas de importância ecológica. A urbanização da capital vem crescendo nas últimas décadas e a malha urbana se expande, pressionando os remanescentes naturais.

Em março de 2008 uma comitiva de Florianópolis representou o governo do Estado de Santa Catarina, a Prefeitura Municipal, a UFSC e o Comitê Estadual da RBMA no seminário “De las Reservas de Biosfera al Desarrollo Sustentable, Subtítulo: Experiencias de FLACAM (Foro Latinoamericano de Ciencias Ambientales) en formulación y manejo de reservas en constelación y reservas en ambiente urbano”, em Madri. Seus membros apresentaram o projeto idealizado para a capital. Deste encontro surgiu a diretriz da UNESCO de realizar um Congresso Internacional de reservas de biosfera em ambiente urbano, na sede do projeto piloto.

Seis décadas da Declaração Universal dos Direitos Humanos

15/12/2008 11:07

Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Este é o primeiro dos 30 artigos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, muito lembrado nas comemorações dos 60 anos da Declaração. Um desses atos foi realizado na manhã do dia 10 no auditório da reitoria da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Promovido pelo Núcleo de Educação Intercultural e Movimentos Sociais da UFSC, em parceria com a Associação Catarinense de Conselheiros Tutelares (ACCT), o Instituto Geração Criança (IGC) e outras organizações, do evento participaram também estudantes secundaristas e grupos folclóricos e musicais de comunidades afro-brasileiras e indígenas, que realizaram apresentações artísticas, simbolizando a diversidade cultural dos povos.

Com o lema “iguais na diferença, do respeito surge a paz”, os organizadores montaram um mosaico no saguão da reitoria com peças trazidas de várias comunidades. Cinqüenta mil cartilhas produzidas na Imprensa Universitária estão sendo distribuídas nas escolas da região. Um vídeo foi exibido com animações gráficas alusivas aos 30 artigos da Declaração. O audiovisual foi produzido por artistas de vários países e narrado por alunos da UFSC. Tudo isto faz parte da campanha de conscientização denominada “Investida pela respeito e pela paz”.

Na cerimônia de abertura, o professor Luiz Antonio Ryzewski, coordenador da atividade, disse que a declaração é muito importante por contemplar cada sujeito com direitos que necessitam ser reconhecidos. Considera um dever de todos cumpri-la. “Somos agentes e vigilantes do respeito e da paz”, afirmou.

Paulo Vendelino Kons, presidente da Associação Catarinense de Conselheiros Tutelares e do Instituto Geração Criança, explicou experimentar um “sentimento de inquietude, ao perceber a distância entre o que foi proclamado há 60 anos na singular carta e a realidade vivenciada em nossas comunidades, no Brasil e no Mundo”. O presidente da ACCT e do IGC também criticou a ditadura dos meios de comunicação que não estão a serviço da cultura da paz. “O respeito à Declaração significa um mundo mais justo e que proporciona às mesmas condições para todos. Quanto mais os direitos humanos forem divulgados e conhecidos, maior será a sua exigibilidade. O conteúdo da Declaração, porém, só terá efeito quando fizer sentido nas nossas vidas”, finalizou Paulo Kons.

Sueli Amália de Andrade, assessora educacional na Secretaria de Educação de Florianópolis, considera que a paz não é somente a ausência de guerra, mas a resignação e o respeito às diferenças. O pró-reitor de Assuntos Estudantis da UFSC, Cláudio Amante, acredita que a data deve ser comemorada todos os dias, como forma de ajudar a cumprir nossos direitos e deveres na sociedade.

Longo caminho percorrido – Para que todos tenham direitos estabelecidos e garantidos por lei, um longo caminho foi percorrido. Há muito tempo os cristãos já pregavam a idéia de que todos os homens são iguais perante a Deus. Filósofos como Platão, Aristóteles e Heráclito propagavam aos quatro cantos o Direito Natural, defendendo a idéia de que os homens já nascem com determinados direitos, inerentes à natureza, simplesmente pelo fato de serem homens. E com o passar dos anos os direitos dos homens continuaram a ser discutidos.

Os racionalistas ampliaram ainda mais a idéia dos direitos ao acreditarem que os homens eram livres por natureza e seus direitos, inatos, não podem ser descartados quando em sociedade. Essas correntes continuaram a evoluir com o passar dos anos e muitos desses pensamentos acabaram virando documentos de verdade, como a Magna Carta, em 1215, que limitava o poder dos monarcas ingleses e teve papel fundamental na criação da Constituição dos EUA, aprovada em 1787.

Porém, o momento mais importante da história dos Direitos Humanos se deu entre os anos de 1945 e 1948. Durante a 2ª Guerra Mundial o homem não soube o que era direito e, se tinha algum, deixou de tê-lo. Com o término da guerra, em 1945, os países uniram-se buscando restabelecer a paz mundial. Para tanto, 192 países assinaram a Carta das Nações Unidas e criaram a Organização das Nações Unidas (ONU), em 24 de outubro desse mesmo ano. O principal objetivo da ONU era, além do restabelecimento da paz, evitar uma nova guerra mundial.

Assim, no dia 10 de dezembro de 1948, durante a realização da Assembléia Geral das Nações Unidas, em Paris, foi proclamada a Declaração Universal dos Direitos Humanos, que entre outros importantes tópicos destaca:

• o direito à vida e nacionalidade;

• a liberdade de pensamento, consciência e religião;

• o direito ao trabalho e à educação;

• o direito à alimentação e habitação;

• e o direito de fazer parte de um governo.

Mais informações:

* Luiz Antônio Ryzewski, telefones (48) 9985-8270 e 3721-8702, e-mail luiz.antonio@grad.ufsc.br ou violencianao@yahoo.com.br

* Paulo Vendelino Kons – Presidente da Associação Catarinense de Conselheiros Tutelares (ACCT) e do Instituto Geração Criança (IGC), fones (47) 9997-9581 e 3251-1863, e-mail acct@pmbrusque.com.br e acct.regionais@gmail.com

Conselho Superior analisa perspectivas e define metas para CT&I

15/12/2008 10:39

O Conselho Superior da Fundação de Apoio à Pesquisa Científica do Estado de Santa Catarina (Fapesc) faz sua última reunião do ano na próxima quarta-feira, dia 17, das 9h às 12h, no auditório do Celta, em Florianópolis.

Segundo seu presidente, Amtônio Diomário de Queiroz, será apresentado o relatório do desempenho da fundação em 2008 e haverá um debate sobre perspectivas, planos, programas e metas para o novo ano.

O ex-reitor da UFSC adianta que o ano foi bom para a ciência, a tecnologia e a inovação do Estado. Acredita que 2009 somente será melhor caso houver a regulamentação da Lei da Inovação Catarinense, que garantiria, por exemplo, o cumprimento da Constituição Estadual, fazendo valer a destinação de, pelo menos, 2% da arrecadação líquida de impostos para o setor.

O Conselho Superior é formado por representantes de entidades científicas, institutos, fundações e universidades. O reitor da UFSC tem assento naquela instância.

Mais informações com Diomário de Queiroz pelos fones 3215-1210, 3215-1212 e 9963-2200.

Especial Enchentes: Trauma da tragédia atinge adultos e crianças

15/12/2008 10:21

Fotos: Juliana Kroeger

Fotos: Juliana Kroeger

Já faz 19 dias que as chuvas arrasaram seu bairro, na Pedra de Amolar, nas encostas do Morro do Baú, mas Carla Laís Schmitt, 15 anos, ainda não consegue dormir. Separada da mãe, que preferiu ficar mais perto de casa, com o tio, e do pai, que está viajando, ela se encontra fora de perigo, abrigada por amigos no centro de Ilhota, o município mais atingido pelas cheias em Santa Catarina, mas tem sinais visíveis de trauma psicológico. Quando a chuva reinicia, a cada minuto ela apóia a palma da mão aberta sobre o assoalho pra sentir se há umidade. Por experiência, sabe que depois de a água entrar em casa é questão de poucos minutos pra tudo ficar submerso. “Tenho medo de dormir”, revela.

Enquanto seleciona cabisbaixa produtos de higiene pessoal entre as toneladas de donativos do Centro de Recolhimento e Triagem da Defesa Civil, as cenas do dia da tragédia passam como em um filme pelos olhos tristonhos dessa menina de descendência alemã. Eram 21h30min de domingo, quando ouviu um estrondo de origem ignorada. Na escuridão total, ela e o irmão deixaram a casa com água pelo pescoço e se refugiaram na propriedade de amigos. No caminho, bateram-se em rochas e feriram-se no roseiral. Ela fala das manchas roxas que ainda lhe cobrem as costas e as pernas. Pela manhã, retornaram à residência dos pais e o que viram? “O morro tinha desabado sobre nossa casa e a dos vizinhos. Nunca vi uma coisa dessas, nem em filme”.

Ser professora em outra cidade – Seu drama pessoal é apenas engate para lembrar o drama de pessoas próximas, todas enredadas em histórias tão ou mais trágicas do que a sua, porque marcadas pela morte. Foram 15 perdas, entre amigos e parentes soterrados ou levados pela correnteza. É o avô que morreu com o neto nos braços, a mulher grávida atingida por uma viga, dois amigos lançados contra o morro, três famílias inteiras soterradas, a colega de aula que bateu a cabeça contra uma rocha… Sem experiência com outras enchentes, Carla quer esquecer o que houve e reconstruir a vida. Sonha em concluir o ensino médio e estudar para ser professora, mas bem longe de Ilhota.

Pouco distante dali, no abrigo de Baú Baixo, Altino Richartz, 59 anos, agricultor, também vaga de um lado para outro como Carla. Seus olhos estão vidrados de pavor. Trazem a marca de quem sofreu a violência de perder, no mesmo dia, oito membros da família. Faz questão de discriminar todos eles, com precisão e objetividade. Em sua propriedade, morreram a mulher e a filha, de 27 anos, ao lado de quem permaneceu por nove horas aguardando socorro. Ela teve a perna presa sob a laje e conseguiu pedir ajuda pelo celular, mas faleceu a caminho do hospital. O irmão, o filho e a mulher foram soterrados em outra casa e o genro, mais uma filha e o neto, em uma terceira. Perdeu a casa e o terreno no Braço do Baú e não tem idéia por onde vai recomeçar a vida. “Ronca trovoada fico todo arrepiado”, diz esse homem de poucas palavras e olhar assustado.

Richart predominam na lista de desabrigados – Afixada na entrada desse alojamento, uma lista estampa os nomes de 285 desabrigados de Ilhota. Pelo menos um terço deles pertence à família Richart ou Richartz e outras variações de grafia para os integrantes do mesmo tronco. Deste total, 150 fazem refeições no local e retornam para casa à noite e 70 estão alojados em tempo integral porque suas residências estão interditadas pela defesa civil. A maioria retornou ao trabalho na segunda-feira passada, dia 8, segundo Márcio Fábio, enfermeiro do Programa de Saúde Familiar, que coordena o abrigo. Uma turma de voluntários paulistas promove atividades de entretenimento para as 32 crianças, que estão de férias com o encerramento forçado do ano letivo, mas não há suporte psicológico para os adultos. Os parentes e amigos demonstram preocupação e respeito com Altino, cuja dor acreditam ter uma dimensão maior do que a deles. Com o aparecimento de um surto de diarréia e o registro de 38 de casos, a equipe da Vigilância Sanitária do município veio ao abrigo repassar orientações sobre a utilização da água e a higiene pessoal.

O trauma da tragédia não está restrito aos que perderam familiares ou foram diretamente atingidos. As crianças parecem ser as mais sensíveis. No bairro da Velha, paramos para fotografar a paisagem desfigurada de um morro muito íngreme, onde quatro grandes casas de alvenaria desabaram em dois dias. Encontramos Rita de Cássia Reis, 38 anos, moradora de um prédio em frente, caminhando pela calçada. Ela conta que a filha, de 12 anos, ficou muito traumatizada com tudo que viu e olhava a janela a cada cinco minutos com medo de outras casas caírem. Para protegê-la, preferiu que perdesse o ano letivo e mandou-a para São Paulo, onde está fazendo terapia. “Assim ela fica longe desse cenário e dessas lembranças horríveis”.

“Por que vou morrer soterrada?” – No domingo, logo depois do desabamento da primeira residência, que parecia a mais segura, Rita e a filha acompanhavam da sacada a chuva caindo sobre o morro desprotegido e gritavam para as outras famílias que saíssem da área. Nesse dia, a rua foi interditada e a família de Caroline teve que passar a noite fora de casa. Sem conseguir compreender os momentos de pavor que vivia, entre a iminência do morro atravessar o outro lado da rua e engolir tudo em frente e do rio que passa aos fundos transbordar, perguntou à mãe: “O que eu fiz pra Deus; por que vou morrer soterrada?”. A mãe conta que pediu ajuda à defesa civil, mas ouviu que não havia mais nenhum caminhão disponível. “Não tinha o que fazer, estávamos entregues à própria sorte”. Funcionária das Casas Bahia, em Brusque, Rita já comunicou ao marido, que trabalha no bairro, sua decisão: a família não vai permanecer no local, porque da janela do seu apartamento o cenário a faz reviver o terror das cheias. “Até caixão arrancado pelas águas do cemitério aos fundos nós vimos descendo pela rua”.

Difícil medir o tamanho do trauma para o pequeno Júnior Ramos, de 11 anos, que perdeu o amigo de infância da mesma idade, filho do empregado do pai, dono de uma pequena fábrica de lajotas. Seu cenário não é menos desolador: na entrada da rua, no Bairro da Velha, em Blumenau, acumulam-se os entulhos que vieram sendo arrastados desde o alto do morro, formando um enorme aterro sanitário. Em meio aos escombros cobertos de lama, se reconhecem pertences pessoais, bonecas, vasos sanitários e até um computador. Nessa área, 11 casas desabaram e tudo que restou delas foi parar na boca da rua. Em cima é só lama e aterramento de todo tipo de vida…

“Ainda não conseguimos dormir em casa” – Essas casas abrigavam pelo menos seis pequenas empresas de latoaria e facção que empregavam em torno de 70 pessoas. Cinco moradores morreram, entre eles o pequeno Cassiano Lazarino, amigo de Júnior, que morava nos fundos da empresa de seu pai, na casa dos empregados. A família estava em casa orando pelas vítimas das cheias quando ouviram o primeiro estrondo e o pedido de ajuda do empregado Vildomar Lazarino. O patrão, Amarildo Ramos, conseguiu retirar o funcionário e sua mulher, que foi empurrada contra o barranco e fraturou a bacia, mas não encontrou o menino antes da construção desabar. Cassiano só foi localizado no dia seguinte, pelos bombeiros, preso embaixo da geladeira e soterrado pela lama. Quem conta é a mãe de Júnior, Sandra Ramos. “Ainda não conseguimos dormir em casa. Já tentamos, mas quando ouvimos o barulho da chuva tudo vem à tona. Meu filho se culpa por não ter salvado o amigo. Ouve barulho de casas desabando e diz que se estivessem brincando juntos isso não teria acontecido…” O corpo da criança foi levado para o Paraná, de onde é a família, mas a mãe, hospitalizada, não pôde comparecer ao enterro na quarta-feira, 10.

Apesar do prejuízo de R$ 300 mil com a perda do galpão da fábrica, de equipamentos e estoque, Amarildo diz que a grande perda foi a vida dos amigos e dos empregados. Abraça a companheira e diz que vai reconstruir tudo. “Não sou nascido aqui, mas como minha esposa, que é blumenauense, aprendi a ter fibra e força de vontade. Não vamos nos abater, nem perder a auto-estima”. Essa gente que sobrevive das cheias parece ser mesmo feita de outro barro. Comove quando chora e também quando sorri. Emociona quando se entrega à tristeza e quando exibe firmeza e quer dar a volta por cima.

Por Raquel Wandelli/ professora de Jornalismo, editora do jornal-laboratório Fato&Versão e pesquisadora do Programa Hipermídia Aplicada da Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul); jornalista do Ministério da Previdência e doutoranda em Literatura pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). E-mail: raquelwandelli@gmail.com

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Moradores reencontram realidade na zona vermelha de Ilhota

Especial Enchentes: Moradores reencontram realidade na zona vermelha de Ilhota

15/12/2008 09:54

Fotos: Juliana Kroeger

Fotos: Juliana Kroeger

A roseira insiste em continuar de pé, mesmo que dela só reste um semblante coberto de lama, a bem dizer fantasmagórico… Branca de Neve e a maioria dos sete anões, soterrados até o pescoço, resistem também de pé, como se marcando o território povoado pela simbologia infantil dos contos de fadas. Ao seu lado, a esfinge da bruxa má com a maçã envenenada compõe o sinistro cenário que espreita uma seqüência de horrores abatendo-se sobre esse mundo em família. Em volta, uma legião de estátuas de anjos e deuses greco-romanos ainda guarda a morada visivelmente abandonada às pressas pelos habitantes, que parecem não ter tido tempo de erguer seus caprichosos pertences.

Assim como o quintal, cercado pelo exército como área vermelha, a construção de madeira revela uma habitação humilde e pequena que estampa a dignidade e o cuidado próprios da cultura dos imigrantes alemães. Em frente ao muro, uma parede de entulhos de concreto, terra, restos de vegetação e árvores caídas margeiam toda extensão da rua, produzindo uma visão assustadora que contrasta com a cena doméstica pueril. A porta principal, escancarada pela força da lama, deixa entrever e imaginar a vida privada dessa família de agricultores da zona rural de Ilhota, cujo paradeiro os vizinhos desconhecem.

Como uma bomba – Um mundo suspenso de porta-retratos, quadros e lembranças afetivas foi impiedosamente invadido pelas águas e pelo barranco: os quartos, de uma organização impecável, desceram pelo menos um metro do nível do chão, enquanto o assoalho da sala sofreu aclives e declives acentuados, como se uma bomba tivesse explodido por baixo da casa. O sofá de tecido florido foi virado de pernas pra cima e a lama barrou o acesso aos fundos da casa, que perigosamente recosta na soleira do Morro do Baú, condenado pela Defesa Civil. Mais uma chuva de grande volume, outra parte do gigante de barro que habita a montanha pode descer e varrer do mapa os vestígios do que era o bairro mais próspero de Ilhota, o Braço do Baú.

Tudo aos arredores da “casa dos sete anões” concorre para justificar a expressão “cenário de guerra” que os próprios moradores, inclusive as crianças, gostam de repetir com o horror e o susto ainda estampado nos olhos, mas de mangas arregaçadas para o trabalho de reconstrução. Inconformados com a proibição do exército e da defesa civil de terem acesso às suas casas, empresas e lavouras, decidiram não mais esperar pelo sinal verde das autoridades, prometido sempre para o dia seguinte. Com uma fome irrefreável de fazer a vida retomar o seu curso, homens e mulheres ameaçaram na quarta, 10, rebelar-se e mobilizar sua gente recolhida nos abrigos para forçar a entrada na zona de perigo do Morro do Baú. Alegando que o rigor estava se restringindo aos moradores porque forasteiros e profissionais de mídia tinham acesso fácil, conseguiram flexibilizar um pouco a barreira para começar a pôr em ordem suas empresas, supermercados e fábricas situados nos dois quilômetros do primeiro patamar da área interditada.

E foi assim que nossa pequena equipe – formada por Dauro Veras, free-lancer a serviço do jornal Valor Econômico, de São Paulo, a fotógrafa e repórter Juliana Kroeger, correspondente da Caros Amigos, formada em Jornalismo pela Unisul e mestranda em História, o aluno da sexta fase de Jornalismo da Estácio de Sá, Vicente Figueiredo – e eu testemunhamos o primeiro dia do reencontro de alguns habitantes com a realidade de suas vidas após 19 dias do bombardeio de lama e chuva.

Pé descalço para poupar chinelo – Acompanhados por uma chuvinha fina e intermitente e pelo dono de confecção de toalhas profissionais Nelson Richarts, conseguimos ultrapassar por duas horas a barreira militar da zona vermelha com nossas galochas, câmaras fotográficas e olhar de perplexidade. Os relatos que trazemos a partir de hoje reverenciam a fibra e o espírito comunitário inigualável dessa gente que sobreviveu à tragédia. As histórias que se seguem são dedicadas especialmente a esse humilde empresário-guia que, com o pé descalço sobre a lama para poupar o chinelo de dedo, lavou nossas galochas para que prosseguíssemos com mais conforto a missão jornalística rumo aos abrigos de Baú Baixo e, no dia seguinte, em direção aos bairros destruídos de Blumenau. Ele próprio nos deu, com seu exemplo de humildade e obstinação, a certeza que queríamos: essa gente que planta contos de fada no quintal só precisa de um pouco de apoio dos governos e do sistema financeiro, outro tanto de autonomia de organização para que, por seus próprios méritos, em pouco tempo consiga reconstruir a paz, à beira da montanha ou em outro lugar.

Por Raquel Wandelli/ professora de Jornalismo, editora do jornal-laboratório Fato&Versão e pesquisadora do Programa Hipermídia Aplicada da Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul); jornalista do Ministério da Previdência e doutoranda em Literatura pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). E-mail: raquelwandelli@gmail.com

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Trauma da tragédia atinge adultos e crianças

Bolsas de estudos para alunos carentes da bacia carbonífera

12/12/2008 10:40

A partir de hoje (11) Instituições de Ensino e Pesquisa sediadas na região da bacia carbonífera catarinense podem concorrer a 69 bolsas de estudo voltadas à valorização do carvão mineral para alunos carentes de nível médio, técnico ou superior. Para viabilizar o auxílio, um total de R$ 264 mil será repassado via chamada pública pela Fapesc (Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina).

As bolsas variam de R$200 a R$400 por mês e elas serão concedidas a estudantes oriundos de famílias cujas rendas familiares não excedam a um salário mínimo e meio per capita e que preencham outros requisitos da Chamada Pública 006/2008. Por exemplo, cada aluno deverá dispor de 20 horas semanais para executar ou acompanhar as atividades de pesquisa a serem realizadas na bacia carbonífera de SC. Os universitários ou de nível técnico devem estar matriculados em cursos de desenvolvimento tecnológico, inovação e sustentabilidade do setor carbonífero catarinense ou áreas afins.

Até 2 de abril de 2009, a Fapesc receberá propostas de Instituições de Ensino Médio, Técnico e Superior, de direito público e privado, sem fins lucrativos, reconhecidas como de utilidade pública estadual, com fins estatutários de ensino ou pesquisa e preferencialmente com atuação ligada ao carvão mineral.

A divulgação dos resultados dos projetos aprovados quanto ao mérito sairá no Diário Oficial do Estado e na homepage da Fapesc em 11 de maio de 2009. Se houver recursos administrativos, ambos os veículos apresentarão os resultados finais uma semana depois. A liberação dos recursos está prevista para 21 de maio do mesmo ano.

Informações adicionais no //www.fapesc.sc.gov.br/arquivos/11122008CP-006-2008-bolsa.pdf

Por Heloisa Dallanhol/Fapesc

Fórum internacional na UFSC discute situação dos transplantes

12/12/2008 10:10

Nos próximos dias 18 e 19 de dezembro acontece no Auditório da Reitoria da UFSC o “I Fórum Internacional de Coordenadores de Transplantes do Brasil”. O evento, organizado pela SC Transplantes, e que tem sua abertura marcada para às 15h30min, contará com as presenças de especialistas como Agenor Spallini Ferraz, de São Paulo; Ben-Hur Ferraz Neto (HIAE), de São Paulo; Carmen Segovia Gómez, da Organización Nacional de Trasplantes (O.N.T), da Espanha; Eliana Barbosa de Almeida (CNCDO), do Ceará; Inês Alvarez, do Instituto Nacional de Donación y Trasplantes (INDT), do Uruguai; Janine Schirmer (UNIFESP), de São Paulo; José Luis Rojas, da Corporación de Trasplante, do Chile; Juan Galán Torres, do Hospital Universitário La Fé, de Valência-Espanha; Luiz Augusto Pereira (CNCDO), de São Paulo; Martin Torres, do Instituto Nacional Central Coordinador Único de Ablación e Implante (INCUCAI), da Argentina; Raul Mizraji (INDT), do Uruguai; Selma Loch, de Florianópolis e Valter Duro Garcia, da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos.

Fazem parte da programação palestras sobre a “Situação dos Transplantes no Brasil frente ao Cenário Internacional”; “O modelo espanhol de coordenação de transplantes e sua tradução para a Ibero América e outras partes da Europa” e ainda “O Estado da Arte das más notícias e da entrevista familiar para a doação de órgãos e tecidos”.

A SC Transplantes – Central de Captação, Notificação e Distribuição de Órgãos e Tecidos de Santa Catarina – foi criada pelo Decreto Estadual nº 553, de 21 de setembro de 1999, e atualmente é uma gerência da Superintendência de Serviços Especiais e Regulação da Secretaria de Saúde de Santa Catarina, estado onde são realizados transplantes de córnea, esclera, coração,válvula cardíaca, fígado, rim, pâncreas, conjugado rim/pâncreas, medula óssea autólogo e tecido ósteo-condro-fásico-ligamentoso.

Para a realização do evento, a SC Transplantes contou com vários colaboradores: Universidade Federal de Santa Catarina, Associação Amigos do Hospital Universitário, Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos, SUS, Secretaria de Estado da Saúde e do Governo do Estado de Santa Catarina.

Interessados podem inscrever-se através do site:http://sctransplantes.saude.sc.gov.br

Por Celita Campos/jornalista na Agecom

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UFSC recebe coordenação da Rede Guarani-Serra Geral

12/12/2008 10:03

Aqüífero: megaprojeto

Aqüífero: megaprojeto

No dia 16, terça-feira, das 15h30min às 16h30min, o reitor da UFSC em exercício, Carlos Alberto Justo da Silva, (o Paraná), participa de reunião com a equipe de coordenação do Projeto Aqüífero Guarani-Serra Geral, que deve ser contemplando por mais R$ 7 milhões através de emenda coletiva apresentada pelo Fórum Parlamentar Catarinense. O megaprojeto visa a preservar e utilizar de forma sustentável a rede Guarani-Serra Geral, que abriga um dos principais reservatórios subterrâneos de água doce do mundo.

Além do Governo do Estado e do Governo Federal, envolve, entre outras universidades, a UFSC, a Uniplac e a Unoeste. Também integram a iniciativa a Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado (Fapesc), a Fundação José Arthur Boiteux (UFSC) e fundações congêneres do Paraná e Rio Grande do Sul. Na reunião com a reitoria da UFSC deve ser definido um maior engajamento institucional e ampliada a participação da comunidade científica.

O reitor da UFSC, Alvaro Prata, tem citado o projeto como um dos mais relevantes do País, considerando as características de ser interdisciplinar, multiinstitucional e estratégico para o futuro do Estado e do Brasil. A sede do megaprojeto deve ser decidida no mesmo encontro. As opções são a Fapesc ou a própria UFSC.

Conselho Universitário da UFSC se reúne hoje (16/12)

12/12/2008 09:49

Conselho Universitário da UFSC se reúne nesta terça, 16 de dezembro, às 9h, na Sala Professor Ayrton Roberto de Oliveira, na Reitoria.

As pautas para serem apreciadas são: recredenciamento da Fundação Boiteux;proposta de Calendário Escolar para os cursos de graduação, referente ao primeiro e segundo períodos letivos de 2009; programa de Serviço Voluntário do Hospital Universitário da UFSC e indicação de representante do CUn no Comitê do Programa de Incubadoras da UFSC

Por Alita Diana/jornalista da Agecom

com informações do CUn

tel: 3721-9522

Mais informações acesse:

site do CUn.

Para acompanhar acesse o link Transmissão ao Vivo