Sala de Leitura do HU aprovada em concurso do Ministério da Cultura

22/12/2008 17:54

A Sala de Leitura Salim Miguel, fundada há três anos no Hospital Universitário da UFSC, foi contemplada em quinto lugar em concurso nacional promovido pelo Ministério da Cultura. O resultado foi publicado no Diário Oficial da União desta segunda-feira, dia 22 de dezembro, com uma lista das 516 iniciativas de todo o país selecionadas no Concurso Pontos de Leitura 2008 – Edição Machado de Assis, desenvolvido pelo Ministério.

Com a aprovação do projeto, a Sala de Leitura do HU ganhou um impulso para aprimorar os serviços de entretenimento e cultura oferecidos aos pacientes. A unidade receberá 500 exemplares de livros, equipamentos de informática e mobílias para ampliar suas instalações no hospital.

Para Eva Maria Seitz, responsável pelo setor, os recursos do Ministério da Cultura permitem aproximar as publicações dos pacientes: “além da unidade atualmente instalada no 1o. andar, vamos criar outra sala de leitura no 3o. andar, permitindo evitar deslocamentos dos pacientes da maior enfermaria do hospital”.

O acervo é composto por mais de três mil exemplares, contemplando vários gêneros: literatura brasileira e estrangeira, livros de auto-ajuda, revistas, jornais e gibis. As publicações são doadas pela comunidade e instituições.

Além do empréstimo de impressos aos pacientes, a Sala de Leitura disponibiliza computadores para acesso à internet e promove eventos culturais e de entretenimento. Um deles é o projeto em parceria com a ONG Reaja, com os “voluntários da alegria”, que atuam junto ao Hospital Universitário. Apesar da seriedade da causa, os voluntários se vestem como palhaços, o que desperta a atenção e o riso dos pacientes independente da idade. A ONG perdeu um de seus integrantes no último final de semana, com o falecimento de Paulo Nicolau dos Santos.

Mais informações: Eva Maria Seitz, telefones 37218086 ou 84197387.

Por Paulo Fernando Liedtke/Agecom

Erasmus Mundus oferece bolsas para Doutorado e Missões de Professores na Europa

22/12/2008 15:31

O programa Erasmus Mundus abre a segunda fase de candidaturas aos interessados em participar do projeto de mobilidade entre a Europa e o Brasil para a área de Engenharia e Tecnologia, nas categorias de

Doutorado e Missões de Professores.

Das 200 bolsas oferecidas na primeira chamada do projeto Rede EBW – Euro-Brazilian Windows, 80 ainda estão disponíveis. As datas previstas para a candidatura vão até o dia 31 de janeiro de 2009.

Os valores das bolsas são de 1.500 euros para Doutorado (pleno e sanduíche) e de 2.500 euros para Missões de Professores.

Candidatos que fizeram sua inscrição na primeira etapa e que não foram selecionados podem candidatar-se novamente. O processo de inscrição é realizado totalmente on line no site do projeto: http://ebw.up.pt.

Os candidatos contemplados terão até 31 de março para iniciar seus estudos na universidade de acolhimento.

Outras informações pelo telefone (48) 3721-8749 ou e-mail ebw@reitoria.ufsc.br.

Vestibular UFSC/2009: lista dos aprovados sai nesta terça-feira

22/12/2008 11:46

Está marcado para as 14h desta terça-feira, dia 30, o evento de divulgação do resultado do Vestibular 2009 da Universidade Federal de Santa Catarina. No auditório da Reitoria, no campus da Trindade, será feita a premiação dos três primeiros colocados na classificação geral e também dos três primeiros classificados oriundos de escolas públicas. Os prêmios são kits de produtos com a marca da UFSC (boné, camiseta, botton etc.).

O reitor Alvaro Toubes Prata dará as boas-vindas aos novos acadêmicos e depois disso haverá a distribuição dos CDs com a lista dos aprovados para a imprensa. Ele também falará sobre a realização do vestibular de inverno nos campi de Joinville, Araranguá e Curitibanos, no mês de junho. No momento, a UFSC trabalha com a possibilidade de oferecer 1.021 vagas nas suas três novas unidades em Santa Catarina.

Para fechar a solenidade de terça-feira, haverá a abertura simbólica da página da Comissão Permanente do Vestibular (Coperve) com a nominata dos aprovados. A partir daí, os candidatos poderão acessar a página para conferir os resultados, que também estarão disponíveis, na forma impressa, nos três ginásios do Centro de Desportos, próximo da Reitoria.

O presidente da Coperve, Júlio Szeremeta, diz que os familiares dos candidatos premiados serão avisados e convidados hoje, dia 29, para o evento.

Para acessar o resultado do listão, na terça-feira:

www.vestibular2009.ufsc.br

Mais informações podem ser obtidas pelo fone (48) 3721-9200 ou pelo e-mail vestibular2009@coperve.ufsc.br.

Os sites

www.vestibular2009.ufsc.br

e www.ufsc.br trazem mais dados sobre o concurso.

Por Paulo Clóvis Schmitz / Jornalista na Agecom

Livro “Curso de Economia da UFSC – 65 anos de História” será lançado no dia 22 de dezembro

19/12/2008 17:09

O livro “Curso de Economia da UFSC – 65 anos de História” será lançado na segunda-feira, dia 22 de dezembro, às 17h, no Hall do Centro Sócio-Econômico (CSE). A publicação é uma iniciativa do Departamento de Economia da universidade.

O projeto foi coordenado pelo professor Ricardo Oliveira e o livro foi escrito pelo historiador e poeta César Félix e pelo professor Pedro Antonio Vieira, do curso de Economia da UFSC. São dados, fatos, momentos históricos e fotografias, resultado de dois anos de pesquisa.

Para o professor Ricardo, “o curso de Economia da UFSC é neto do curso de Administração e Finanças, criado pela Academia do Comércio de Santa Catarina no ano de 1942, e filho da antiga Faculdade de Ciências Econômicas, criada no ano de 1945, incorporada à UFSC em 1960, e transformada no atual Centro Sócio-Econômico”.

O curso iniciou sua trajetória na Avenida Hercílio Luz, passou pela Travessa Ratcliff e pela Rua Almirante Alvim, todos endereços no Centro de Florianópolis. Em 1980 foi definitivamente transferido para o campus universitário da UFSC, na Trindade.

“O livro é um projeto ousado, que muito contribuirá para que se possa entender a trajetória do ensino superior em Santa Catarina e, fundamentalmente, parte da história da UFSC.”, disse o professor Ricardo Oliveira.

Decreto regulamenta extensão da licença-maternidade para servidoras federais

19/12/2008 15:50

Foi publicado no Diário Oficial da União, o Decreto 6.690, de 11 de dezembro de 2008, que regulamenta a extensão da licença-maternidade por mais dois meses (60 dias), para as servidoras lotadas nos órgãos e entidades integrantes da administração pública federal direta, autárquica ou fundacional.

O direito a licença-maternidade para as servidoras públicas federais é garantido pelo Artigo 207 da Lei 8112/90, que estabelece o prazo de 120 dias consecutivos sem prejuízos da remuneração.

Além das gestantes a medida também alcança as adotantes. Para as servidoras que adotarem ou obtiverem guarda judicial de crianças o Decreto prevê a prorrogação de 60 dias para a adoção de crianças com até um ano de idade, 30 dias para crianças com mais de um e menos de quatro anos e de 15 dias para crianças de quatro a oito anos de idade.

No período da licença-maternidade ou licença á adotante a servidora não poderá exercer qualquer atividade remunerada ou manter a criança em creche ou qualquer organização similar, sob pena de perda do direito à prorrogação.

Fica estabelecido que a vigência do Programa dar-se-á a partir da data de vigência da Lei 11.770 e as servidoras que entraram em licença-maternidade no período, poderão requerer a prorrogação nos seus órgãos. Caso a licença tenha sido concluída de 10 de setembro a 12 de dezembro a servidora poderá ainda requerer junto a seu órgão a extensão da licença.

Segundo a Secretaria de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento o Executivo Federal conta hoje com 101.206 servidoras com idade entre 18 e 50 anos.

Fonte: Ministério do Planejamento – 19 de dezembro de 2008 08:33

Jacaré-de-papo-amarelo é encontrado em riacho da UFSC

19/12/2008 11:26

Desde a manhã de hoje (19) o riacho que separa o Centro de Ciências Biológicas do estacionamento do Colégio de Aplicação da UFSC abriga um jacaré-de-papo-amarelo. Segundo o biólogo Jorge de Freitas, do Instituto Larus, trata-se de uma espécie comum nos mangues em Florianópolis. Com a ocorrência de chuvas, as valas e riachos se encheram e esses animais acabaram saindo do seu ambiente natural.

Ameaçado de extinção, animal tem se reproduzido na Ilha

Ameaçado de extinção, animal tem se reproduzido na Ilha

O jacaré-de-papo-amarelo, que pode chegar até dois metros de comprimento, tem como nome científico CaYman Latirostris. Ele é natural da América Latina e habita florestas tropicais, preferindo áreas de baixada com suas lagoas, lagos e rios. É um animal carnívoro que vive aproximadamente 50 anos. O animal é popularmente chamado de papo amarelo porque durante o período de acasalamento ele vira a barriga, mostrando sua cor mais clara do que o dorso.

Jorge Freitas disse que essa espécie quase esteve em extinção há cerca de vinte anos. Com a proteção legal, a população se recuperou e muitos deles podem ser vistos em vários locais da Ilha. A alimentação básica dessa espécie é composta de crustáceos e pequenos mamíferos.

Texto e fotos: José Antônio de Souza/jornalista da Agecom

UFSC faz 48 anos e recebe como presente o reconhecimento da comunidade

19/12/2008 10:36

Reitor, Joi Cletison (NEA) e  vice-reitor

<b>Reitor, Joi Cletison (NEA) e vice-reitor</b>

A entrega do Prêmio Amigo da UFSC foi o ponto marcante da programação que comemorou os 48 anos da Universidade Federal de Santa Catarina ontem, dia 18 de dezembro, às 19h30min, no Centro de Cultura e Eventos, do Campus Universitário. A iniciativa fez parte do projeto Comemorando a UFSC com culto ecumênico, apresentação do Concerto de Natal com o Coral Encantos e Vozes do Amanhã e a cantora e aluna da UFSC Julie Philippe Souza, sob a regência do maestro Robson Medeiros Vicente e homenagem aos servidores técnico-administrativos e docentes que se aposentaram em 2008. Na solenidade foram ainda empossados os novos diretores e vice-diretores dos Centros de Ensino.

Destacados entre mais de cinco mil servidores com o título “Amigos da UFSC” os servidores técnico-administrativos Carla Cristina Dutra Búrigo, da Pró-Reitoria de Desenvolvimento Humano e Social, Elizabete Nunes Duarte, do Centro de Ciências Físicas e Matemáticas e Joi Cletison Alves, do Núcleo de Estudos Açorianos, os docentes Diva Zandomenego, do Departamento de Língua e Literatura Vernáculas, Faruk José Aguilera, do Departamento de Química, e Luciano Lazzaris Fernandes, do Departamento de Educação Física, e as instituições consideradas parceiras, Grupo Gaboardi, Empresa de Pesquisa Agropecuária de Santa Catarina (Epagri), e a Associação Amigos do Hospital Universitário (AAHU) receberam das mãos do reitor Alvaro Prata e do vice-reitor Carlos Alberto Justo da Silva, diploma e medalha.

Joi Cletison falou em nome dos técnico-administrativos premiados e agradeceu a escolha, dividindo com os colegas de trabalho a conquista da distinção, além de renovar o compromisso de continuar zelando pelo nome da UFSC. A professora Diva Zandomenego destacou que a qualidade “passa pelo querer fazer e pelo gostar de fazer”. Já Narciso Policarpo, do AAHU, agradeceu a juventude acadêmica pela parceria no trabalho voluntário.

Os aposentados de 2008 foram lembrados e agraciados com diploma. Antonio Carlos Silva, também aniversariante do dia e um dos aposentados de 2008, declarou-se feliz com a distinção.

A escolha das empresas parceiras considerou as contribuições destas instituições. A Epagri, grande colaboradora durante o processo de implantação do Centro de Ciências Agrárias e sempre presente em trabalhos voltados ao meio ambiente. A AAHU, instituição de apoio a doentes e acompanhantes de internos do Hospital Universitário (HU), tornando mais humanas as relações. E a Empresa Gaboardi, responsável pela doação do terreno onde funcionará o campus da UFSC em Curitibanos.

Reitor, Narciso Policarpo (AAHU) e vice-reitor

<b>Reitor, Narciso Policarpo (AAHU) e vice-reitor</b>

A solenidade serviu para mostrar a força e a coesão da comunidade universitária em torno da valorização e do papel fundamental exercido pela UFSC junto à sociedade”, avaliou o reitor Alvaro Toubes Prata, acrescentando que momentos como este são um estímulo a mais para quem trabalha e administra a instituição. O vice-reitor Carlos Alberto Justo da Silva (o Paraná) avaliou que a participação massiva de professores, servidores, estudantes e pessoas da comunidade externa “legitima o desempenho e a atuação da UFSC no município, no Estado e no País”, ao mesmo tempo em que representa “o reconhecimento aos que efetivamente fazem a instituição funcionar”.

O chefe do Gabinete do Reitor, José Carlos Cunha Petrus, mostrou-se feliz com o sucesso do projeto Comemorando a UFSC. “Foi emocionante ver a alegria e o envolvimento de todos na organização e realização do evento, sobretudo na homenagem aos servidores, professores, parceiros da instituição e dos aposentados”, lembrou.

O pró-reitor de Desenvolvimento Humano e Social, Luiz Henrique Vieira Silva, disse que a comemoração significou o coroamento da política de valorização das pessoas que fazem o cotidiano da Universidade. “O nível de engajamento institucional da comunidade universitária é um alento para a nossa Administração”, resumiu.

Já Luiz Roberto Barbosa, diretor do Departamento de Cultura e Eventos, comemorou o êxito da iniciativa e agradeceu a todos que colaboraram pela viabilização do projeto. A sua equipe foi pessoalmente cumprimentada pelos dirigentes da instituição ao final da solenidade.

Por Mara Paiva e Moacir Loth / jornalistas da Agecom

Fotos:Jones João Bastos

A Universidade Federal de Santa Catarina

O início – No dia 18 de dezembro de 1960, concretizava-se o sonho de muitos professores, intelectuais, profissionais de diferentes áreas e lideranças políticas e empresariais de nosso Estado. Para a alegria da sociedade catarinense, nessa data era criada a Universidade Federal de Santa Catarina, que nas cinco décadas seguintes se consolidou como uma das grandes instituições de ensino superior do Brasil e da América Latina.

Nesse período de lutas e conquistas, a história do Estado passou pelas salas de aula, laboratórios e demais ambientes da Universidade, que formou pessoas de alto gabarito, profissionais muito bem preparados, líderes e gestores que ajudaram a transformar Santa Catarina num lugar especial, progressista e diferenciado. Suas atividades de ensino, pesquisa e extensão contribuem para o desenvolvimento cultural, econômico e social do País, na condição de instituição de ponta, com um trabalho respaldado por todos os rankings que medem a situação das universidades brasileiras.

A UFSC é hoje uma instituição internacionalizada, interiorizada e reconhecida pela sociedade por estar comprometida com as mudanças políticas e sociais exigidas pelo século XXI.

O desempenho e a qualidade

Na graduação, diversos cursos são referências no Brasil, e na pós-graduação não é diferente. Em termos de pesquisa, a UFSC figura entre as universidades que mais produzem ciência e tecnologia, ocupando lugar de destaque no rol das instituições com maior número de citações internacionais. Nesse mesmo ambiente, há bibliotecas, centro de eventos com diversas salas e auditórios, museu, teatro, galeria de arte, editora, gráfica, livraria, fórum, planetário, templo ecumênico, horto botânico, hospital, restaurantes e quadras esportivas. Uma iniciativa recente foi a criação do Parque Viva Ciência, com equipamentos e brinquedos que demonstram conceitos científicos importantes estudados na própria Universidade.

A estrutura

No próximo ano, 5.596 alunos estarão habilitados, a partir de um concorrido vestibular, a ingressar na Universidade Federal de Santa Catarina. Além do aumento das vagas na sede, em Florianópolis, este número será alcançado pelo início do funcionamento dos campi de Joinville, Curitibanos e Araranguá. Organizada em 11 centros de ensino, a instituição abriga, apenas na Capital, uma comunidade de mais de 20 mil estudantes de graduação, 5.500 alunos de pós-graduação, mais de 2.000 alunos em seus colégios, 1.600 professores e quase 3.000 servidores técnico-administrativos. Hoje, a comunidade universitária alcança quase 50 mil pessoas.

Numa área de um milhão de metros quadrados, o campus da sede, em Florianópolis, é um amplo espaço onde o conhecimento é gerado e retransmitido de maneira a devolver à sociedade o que ela investe na instituição, na forma de impostos.

Novos cursos

Todo aparato disponível não tem feito a UFSC se acomodar. Em 2008, começaram a funcionar os cursos de Oceanografia, Zootecnia e Artes Cênicas. Em 2009, aparecem os cursos de Ciência Agroalimentar, Relações Internacionais, Design de Animação e Design de Produto. Em Joinville, o curso de Engenharia de Mobilidade oferecerá sete alternativas nas áreas veicular e de transporte: Engenharia Naval e Oceânica, Engenharia Aeronáutica, Engenharia Automobilística, Engenharia Ferroviária, Engenharia Mecatrônica, Engenharia de Tráfego e Logística e Engenharia de Infra-estrutura. Em Curitibanos, as ciências rurais serão o foco da proposta pedagógica, enquanto Araranguá vai receber cursos na área de sistemas digitais.

Com isso, são quase 70 opções de formação superior, em cursos bem conceituados. Uma idéia do avanço alcançado é o fato de que, no ano 2000, havia apenas 38 cursos de graduação – um pouco mais da metade das opções oferecidas hoje.

Em 2007, o “Guia do Estudante – Melhores Universidades” concedeu cinco estrelas, a nota máxima em qualidade de ensino, a 16 cursos de graduação da Universidade. Outros 20 cursos ficaram com conceito muito bom e dois com o conceito bom, colocando a UFSC na sétima posição entre todas as instituições avaliadas.

Ações afirmativas

A partir de 2008, o vestibular da UFSC incorporou um programa de ações afirmativas, com cotas para estudantes afro-descendentes, indígenas ou jovens que tenham cursado integralmente o ensino fundamental e médio em instituições públicas de ensino. Paralelamente, a instituição desenvolve ações de acompanhamento e apoio à permanência de seus alunos, reduzindo a evasão e criando condições para que seu aprendizado se realize plenamente.

Agora, com o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação das Universidades Federais (Reuni), além do número de cursos, a Universidade começa a ampliar seu corpo docente, promover maior integração com a pesquisa e a pós-graduação, expandir a estrutura física e ganhar uma configuração estadualizada, por meio dos novos campi e dos cursos a distância.

Mestres e doutores

Na área do ensino, a UFSC já conta com mais de 90% de mestres e doutores. Isso consolida uma estratégia que, por meio de projetos, envolve o estudante de graduação na pesquisa e pode encaminhá-lo à especialização ou ao mestrado, garantindo uma formação diferenciada para o mercado de trabalho. A Universidade dispõe também de uma política de estágios que regulamenta essa atividade, reduzindo a distância entre teoria e prática na rotina dos futuros profissionais.

Na pós-graduação, é reconhecida a qualificação do corpo docente da UFSC, que desde os anos 70 vem incentivando os professores a buscarem capacitação em universidades de outros estados e países. Aquele período importante para a consolidação da instituição também marcou o início dos esforços pela implantação da pesquisa científica e da pós-graduação.

Há pouco tempo, a Capes aprovou mais cinco pós-graduações na Universidade – os cursos de Bioquímica (mestrado e doutorado), Ecologia (mestrado), Ciências Médicas (mestrado e doutorado) e Administração (doutorado), além do mestrado profissionalizante em Agroecossistemas.

Desta forma, a UFSC já oferece 98 opções em pós-graduação, sendo 54 mestrados acadêmicos, 38 doutorados e seis mestrados profissionalizantes. Um dos desafios da instituição é consolidar os programas que permanecem com conceitos estáveis. Na última avaliação feita pela Capes, 11 cursos da Universidade melhoraram suas notas em relação à análise anterior.

Conhecimento a distância

Na educação a distância, onde está presente desde os anos 90, a UFSC traz a marca do pioneirismo na implantação de novas tecnologias educacionais. Isso tem permitido que a instituição expanda suas fronteiras, passando a atuar em outras regiões do Estado e do País. Em seu campus, nasceu o primeiro curso de licenciatura em Letras com habilitação em Língua Brasileira de Sinais, o Libras, na América Latina. Hoje, a Universidade forma docentes para atuar no ensino da língua de sinais em quase todos os estados brasileiros.

Esse trabalho resultou, até agora, na consolidação de 89 pólos de ensino em diferentes regiões, em parceria com as prefeituras. Chega a 5.648 o número de estudantes – sobretudo professores da rede pública de ensino – que se beneficiam de graduações e das pós-graduações, passando a contar com o necessário nível superior para continuar trabalhando. Alguns pólos, como é o caso de Joinville, já derivam para novos campi, reforçando o processo de interiorização da Universidade.

Cultura e integração

Além de diplomar mais de mil alunos por ano, a UFSC mantém o Colégio de Aplicação, que também forma mais de 800 alunos no 1º e 2º graus e serve de estágio para os estudantes das licenciaturas , com supervisão pedagógica do Centro de Ciências da Educação (CED). Também mantém dezenas de núcleos que realizam trabalhos e projetos voltados para áreas específicas. Um deles é o Núcleo de Estudos da Terceira Idade (Neti), que promove cursos e atividades culturais e de integração dos idosos. Já o Núcleo de Estudos Açorianos (NEA) trabalha com o resgate e a valorização das manifestações culturais trazidas dos Açores a partir do século XVIII e incorporadas ao dia-a-dia da Ilha de Santa Catarina.

Pensando no futuro

Entre os desafios que se colocam para a UFSC, daqui para frente, estão a aplicação do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni) e a redução das desigualdades internas. Importante também são a busca de maior autonomia e a contratação de professores para cobrir as áreas onde há muitos substitutos. A Universidade age no sentido de solucionar esses problemas, assim como na construção de novos prédios, na melhoria das instalações e das condições de trabalho.

Da mesma forma, vem planejando o reequipamento dos laboratórios existentes, a criação de novos laboratórios, a atualização das bibliotecas, a intensificação dos intercâmbios na graduação e na pós-graduação. Uma prova de que a instituição está conectada com o futuro é a realização da Semana do Ensino, Pesquisa e Extensão (Sepex), que já chegou à sétima edição e vem difundindo o conhecimento produzido na Universidade, mobilizando a cada ano, durante uma semana, toda a comunidade acadêmica.

A Universidade vem igualmente expandindo o número de vagas em seus cursos, oferecendo novas opções para quem faz o vestibular e renovando as práticas pedagógicas, sempre com o fim de investir na qualidade do ensino. Em síntese, apesar das inúmeras conquistas, a UFSC continua lutando para buscar maior integração com a sociedade, ciente de que foi e continua sendo fundamental para o desenvolvimento de Santa Catarina e do País.

Inscrições abertas para seleção de professores/pesquisadores visitantes nos Estados Unidos

18/12/2008 16:47

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), por meio da Coordenação Geral de Cooperação Internacional, e a Comissão Fulbright abriram até 31 de março as inscrições para a seleção de professores/pesquisadores visitantes nos Estados Unidos.

O programa visa promover a divulgação da ciência, tecnologia e cultura brasileira, em especial, com o envolvimento de setores da academia que ainda não tiveram exposição àquele país. O programa possibilitará a inserção de professores e pesquisadores brasileiros, das diversas áreas do conhecimento, em renomadas instituições de ensino superior nos EUA para ministrar aulas, realizar pesquisas e desenvolver atividades de orientação técnica e científica sempre com o objetivo de divulgar a ciência, tecnologia e cultura.

Poderão ser concedidas até 20 bolsas, com os seguintes benefícios:

– Mensalidades: US$ 3 mil por três ou quatro meses:

– Auxílio instalação: US$ 3 mil;

– Seguro saúde;

– Passagem aérea de ida e volta em classe econômica promocional.

As instruções e formulários de candidatura encontram-se nos sites: www.capes.gov.br e www.fulbright.org.br.

Pesquisadores se unem para investigar os fatores que têm provocado desastres ambientais em SC

18/12/2008 16:27

O governador Luiz Henrique da Silveira assinou ontem (17), em Blumenau, um decreto e um protocolo de intenções que formalizam o Grupo Técnico Científico (GTC) criado para investigar os fatores que têm provocado desastres ambientais em Santa Catarina, entre outros objetivos.

O decreto que instituiu o GTC diz que o grupo terá “caráter permanente de atuação, gerando um processo imediato de avaliação e análise contínua das ações mitigatórias, adaptativas e de monitoramento ambiental, propondo ao governo medidas de natureza pública (…) para o fortalecimento do sistema de prevenção às catástrofes naturais em Santa Catarina”.

Para isso, o GTC deve se reunir a cada 15 dias e fazer sessões extraordinárias quando necessário. Ao final de seis meses, apresentará relatório que identifique as principais causas e os efeitos, além de sugerir modos de prevenir enchentes e deslizamentos ocorridos no estado. Outras catástrofes naturais como secas, ciclones e furacões serão objeto de pesquisas futuras.

“Já existe um processo de mobilização em andamento com resultados concretos”, afirmou Diomário Queiroz, presidente da Fapesc (Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina). Viabilizar a instalação de um radar meteorológico no Planalto Sul Catarinense seria imprescindível para melhorar as condições de previsão do tempo do Ciram (Centro de Informações de Recursos Ambientais e de Hidrometeorologia de Santa Catarina). “O radar é ferramenta essencial para acompanhar a formação e o deslocamento de chuvas e temporais com raio de alcance de 200 km a 400 km. No sul do Brasil, apenas o Paraná tem um radar de uso civil exclusivamente meteorológico, cuja área de cobertura atende muito parcialmente Santa Catarina e com baixo grau de eficiência”, explicou Luiz Henrique na carta em que solicitou a compra do equipamento ao ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Resende. O governador acredita que terá seu pedido atendido, mas em caso contrário, conseguirá o radar de outra forma, como dito em Blumenau.

Na cidade também foi dada a notícia de que os desastres não ocorreram por causa de um tremor de terra. “Técnicos do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) já responderam à nossa consulta sobre se houve abalo sísmico: não houve nenhum fenômeno dessa natureza”, garantiu Diomário Queiroz.

Reconstruindo

Definir onde é seguro reerguer as casas destruídas por enchentes ou soterramentos é uma das primeiras tarefas do grupo, formado por representantes de instituições, como a UFSC, Univale, Unisul, CREA-SC, Univille, SATC, Secretaria de Desenvolvimento Econômico Sustentável, Furb e Uniplac, sob coordenação técnica da Fapesc e da Epagri (Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina).

Os reitores das universidades e representantes das demais entidades se juntaram ao governador para assinar o Protocolo de Intenções em que elas se comprometeram a realizar estudos conjuntos, como subgrupo do Grupo de Reação instituído pelo Decreto N° 1940, de 03 de dezembro de 2008. Os recursos financeiros a serem usados nas pesquisas se originarão dos orçamentos das instituições signatárias ou poderão ser captados por elas durante os 3 anos de vigência do protocolo, que entrará em vigor a partir da data de sua publicação no Diário Oficial do Estado de Santa Catarina. Ele pode ser prorrogado por meio de termos aditivos.

Com ambos os documentos, fica estabelecido um marco legal para garantir a investigação de aspectos ligados principalmente à hidrologia e à cartografia do Vale do Itajaí e de outras regiões catarinenses.

Luiz Henrique lançou outros programas em Blumenau, na presença de autoridades como o presidente da Fapesc, Diomário Queiroz (coordenador geral do GTC); o reitor da UFSC, Álvaro Toubes Prata; o presidente do CREA-SC, Raul Zucatto; o Diretor de Ciência e Tecnologia da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável, Paulo Luna; o reitor da Unisul, Gerson L.J. da Silveira; o diretor executivo da SATC, Ruy Hülse; o reitor da Univille, Paulo Ivo Koehntopp; o reitor da Furb, Eduardo Deschamps; o reitor da Univali, José Roberto Proves; o reitor da Udesc, Sebastião Iberes Lopes Melo; o reitor da Uniplac, Gilberto Borges de Sá.

Alguns membros do GTC (com alguns telefones):

Coordenação Geral – Prof. Dr. Antônio Diomário de Queiroz – fone 3215 1203

Coordenação técnica – Dr. Hugo José Braga – fone 9909 9621 e Prof. Dr. Zenório Piana, diretor de Pesquisa Agropecuária e Meio Ambiente da Fapesc. – fone 3215 -1227

EPAGRI – Dr. Sérgio Zampieri

SDS – Prof. Paulo Luna – fone 8843 6968

UFSC – Prof. Dr. Edson Ramos Tomazzoli e Prof . Dr. Luiz Fernando Scheibe – fone 9946 5410

UNISUL – Prof. Dra. Regina Davison Dias e Prof. Dra. Raquel Magnago

UNIVILLE – Prof. Dra. Therezinha Novais de Oliveira e Prof. M.Sc Alessandro Barbosa

FURB – Prof. Marcelo Vitorino e Prof. Dr.Clodoaldo Machado

UDESC – Prof. Dr. Edgar Odebrecht e Prof. Dra.Maria Paula Casagrande Marinon

Fonte: Fapesc

Crianças internadas no Hospital Universitário festejam o Natal

18/12/2008 14:57

Fotos: Paulo Noronha / Agecom

Fotos: Paulo Noronha / Agecom

Na quarta-feira, dia 17 de dezembro, a unidade de Internação Pediátrica do Hospital Universitário (HU), da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) realizou uma festa de confraternização para celebrar o Natal. A comemoração reuniu crianças internadas, seus acompanhantes e a equipe de saúde hospitalar.

A iniciativa foi da equipe do “Projeto Brinquedoteca Hospitalar”, em parceria com a Associação Amigos do Hospital Universitário (AAHU). O evento representa uma forma de promover a recreação e a interação social entre os participantes. A visita do Papai Noel fez parte da programação. As crianças ganharam brinquedos coletados por integrantes da equipe e por voluntários. Além disso, refrigerantes, balas e bolos também animaram a tarde festiva.

A coordenadora do Projeto e professora do Departamento de Psicologia, Lecila Duarte de Barbosa Oliveira, ressalta a alegria que as crianças demonstram em participar da festa de Natal. Um resultado da preocupação dos promotores em permitir a participação dos pequenos em todas as etapas da programação, desde a fase de planejamento da festa. Eles ajudam a confeccionar o material para a decoração e são consultados sobre as brincadeiras e músicas que vão animar os festejos.

A psicóloga Lecila destaca, ainda, a importância terapêutica da interação das crianças com as situações lúdicas que animam os festejos, pois o envolvimento com a brincadeira possibilita momentos de descontração, relaxamento e alívio do estresse do ambiente hospitalar.

Mara Paiva / jornalista da Agecom

UFSC estabelece horário de verão a partir do dia 22 de dezembro

18/12/2008 14:33

O Gabinete do Reitor divulgou em 5 de dezembro os atos administrativos disciplinando os horários de funcionamento da UFSC nos feriados de final de ano, bem como estabelecendo o tradicional horário de verão.

As atividades foram suspensas nos dias 24, 26 e 31 de dezembro; e no dia 2 de janeiro. O Memorando Circular 013/GR/2008, assinado pelo reitor Alvaro Prata, enviado aos dirigentes das unidades, salienta que a medida foi tomada seguindo diversas Portarias do Ministério de Planejamento e Gestão que orienta as atividades no serviço público federal nos feriados e pontos facultativos.

O horário especial de verão entrará em vigor de 22 de dezembro de 2008 a 20 de fevereiro de 2009. Neste período o funcionamento da UFSC será das 13h às 19h, de segunda a quinta-feira; e das 7h às 13h, na sexta-feira. A medida foi tomada através da Portaria número 1593/GR/2008, levando em conta a necessidade de racionalizar o consumo de energia elétrica, água e serviços de telefonia, bem como compatibilizar a jornada de trabalho na UFSC com os demais órgãos de serviço público.

Os documentos assinados pelo reitor estão orientando as chefias para que as horas de trabalho sejam compensadas futuramente de acordo com as necessidades de cada setor. Também exclui dos direitos à jornada especial os setores considerados essenciais para o funcionamento da Universidade.

Enquete sonda comunidade universitária sobre projeto de ciclovia

18/12/2008 12:07

Nas próximas semanas, a comunidade universitária vai ser estimulada a participar de uma enquete criada com o objetivo de conhecer sua opinião sobre a implantação de uma ciclovia que facilite o acesso e a circulação de pessoas dentro e no entorno do campus da UFSC. A intenção é usar a internet para provocar uma discussão acerca do projeto da Ciclovia Ecoeficiente, que existe há nove anos, mas nunca chegou a ser concretizado, e sobre outra iniciativa, do professor Francisco Ferreira, do curso de Arquitetura e Urbanismo, executada parcialmente.

A responsável pelo projeto é a professora Alina Gonçalves, do curso de Arquitetura e Urbanismo, que conta com o apoio dos coordenadores Anderson Luiz M. Izzi (Engenharia de Produção Civil) e Kellyn Vieira (graduada em Biblioteconomia), além de alunos de outros cursos da instituição. “Os dados vão servir para embasar o projeto, a partir da opinião de professores, alunos e servidores”, diz Marília Carlini Freire, do curso de Engenharia de Produção Elétrica e uma das responsáveis pela enquete.

O que a pesquisa quer saber é se esse público tem problemas para chegar à UFSC, quantas vezes vem ao campus por dia ou por semana, que meio de transporte utiliza e as principais dificuldades encontradas nesses deslocamentos. Por enquanto, cerca de 70 pessoas do curso de Engenharia de Produção já responderam a mensagem, mas a intenção é sondar toda a comunidade acadêmica, para ter uma idéia mais precisa do que ela pensa sobre o projeto. No dia 5 de janeiro, após os feriados de fim de ano, a equipe vai começar a tabular os dados e, a partir daí, propor a adaptação do projeto às necessidades apontadas pelas pessoas ouvidas.

“Queremos contemplar todas as necessidades, como as das pessoas que utilizam muito a bicicleta e os usuários de cadeira de rodas, além dos pedestres”, diz Daniel Araújo, aluno do curso de Engenharia de Produção Civil que também participa do projeto. Excesso de veículos no campus, trânsito nos horários de pico, corredores de ônibus e a largura das calçadas também são itens sobre os quais a enquete sondará a comunidade. “Queremos estimular as pessoas a usarem mais a bicicleta, para desafogar as vias de acesso”, afirma Daniel. Ele cita ainda entre os objetivos do projeto o estímulo às caminhadas, para que mais gente faça exercícios físicos durante o dia.

A iniciativa tem o apoio da Reitoria na concessão de 10 bolsas para alunos de graduação, nas áreas de Biblioteconomia, História, Engenharia Sanitária e Ambiental, Psicologia e Engenharia de Produção.

A ciclovia, cujo projeto já foi apresentado ao Ministério dos Esportes, seria adaptada para portadores de deficiência e teria espaços para lazer e informações. A pavimentação seria feita com rejeitos da construção civil, ou seja, entulhos recicláveis, e a iluminação teria por base o uso de energia solar.

Educação ambiental – A UFSC agrega hoje em torno de 30 mil pessoas, entre alunos, professores e servidores, mas contando o público externo, que trabalha ou estuda no entorno e utiliza os serviços oferecidos no campus, esse número sobe para 50 mil. Os proponentes do projeto entendem que até 80 mil pessoas podem ser potencialmente beneficiadas com a ciclovia. No Brasil, estudos indicam que 24 milhões de trabalhadores pedalam diariamente, e nos países avançados 30% das viagens diárias são feitas de bicicleta.

Além de estudar a viabilidade de um sistema cicloviário interligando os centros de ensino e os principais prédios da Universidade, o projeto quer conscientizar a comunidade acadêmica sobre novas práticas de transporte inteligente e sustentável, utilizando bicicletas, patins, patinetes e as próprias caminhadas. Além disso, ele pode ajudar na educação ambiental e motivar outras iniciativas sócio-ambientais dentro da Universidade.

Mais informações podem ser obtidas com Marília Carlini Freire (fone 9944-0593 e e-mail mariliacarlinif@gmail.com), Anderson Izzi ou Kellyn Vieira (8844-6437) ou no e-mail ciclovia.ecoeficiente@gmail.com.

O questionário estará disponível no link: http://spreadsheets.google.com/viewform?key=puUn355Y4IfenFlQDkS4lIA

Por Paulo Clóvis Schmitz / Jornalista na Agecom

Primeira Escola de Serviço Social em Santa Catarina comemora 50 anos

18/12/2008 11:40

Corpo docente do Departamento de Serviço Social

<b>Corpo docente do Departamento de Serviço Social</b>

Hoje, dia 19 de dezembro de 2008, comemora-se o cinqüentenário da criação da primeira Escola Serviço Social em Santa Catarina, que inicialmente desenvolveu suas atividades no centro de Florianópolis junto à Fundação Vidal Ramos e, em 1960, como faculdade isolada, foi agregada à Universidade Federal de Santa Catarina. A integração definitiva do curso de Serviço Social ao campus da UFSC no bairro da Trindade aconteceu em 1980.

O curso de Serviço Social da UFSC, o único público federal da região sul, nestes anos formou mais de 2000 de profissionais. Atualmente conta com 620 alunos de graduação, 37 de mestrado e 22 professores. Entre seus propósitos, o curso tem formado profissionais que atuam de forma competente nos planos teóricos, político e operativo, em sintonia com as demandas da realidade, na garantia do acesso universal às políticas sociais e na defesa dos direitos sociais e humanos, tendo em vista contribuir para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

Durante o ano de 2008 o curso realizou vários eventos comemorativos no âmbito acadêmico, cientifico e político. Em março de 2009 se realizará uma aula inaugural e se lançará uma Revista destacando esta trajetória com a presença dos docentes e discentes atuais, mas também convidando todos que já passaram pelo curso.

Por Tânia Regina Krüger – Subchefe do Departamento de Serviço Social da UFSC (com colaboração dos professores)

Era uma vez uma pequena fazenda… que virou uma grande universidade

18/12/2008 09:07

“A criação da UFSC foi um marco histórico do ensino superior em nosso Estado”(João David Ferreira Lima, no livro UFSC: Sonho e Realidade, reeditado pela EdUFSC

No meio do caminho havia uma fazenda. Havia uma fazenda no meio do caminho que se transformou numa universidade.

Era uma vez uma fazenda chamada Modelo Assis Brasil que virou um modelo de universidade pública de excelência.

Do sonho...

Do sonho...

Era uma vez um presidente chamado Juscelino Kubitschek de Oliveira (JK) que, quando assinou, em 18 de dezembro de 1960, a lei criando a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), não poderia imaginar que estava semeando uma das universidades mais importantes e produtivas do Brasil.

Era uma vez um reitor chamado João David Ferreira Lima que, ao criar e fundar a UFSC, não poderia nem sonhar que havia plantado, numa ilha, uma das cinco melhores instituições federais de ensino superior do País.

As cabras, as vaquinhas, as galinhas, os pombos, os cavalos, porcos, os jacarés e as traíras deram lugar para intelectuais, professores, escritores, pesquisadores, servidores técnico-administrativos, cachorros e alunos a perder a conta. O mato, o manguezal, os ranchos e as estrebarias cederam espaço para prédios, laboratórios, salas de aula, biblioteca, colégios, restaurantes, gráfica, hospital, reitoria. Germinaram igualmente o museu, o centro ecumênico, o juizado de pequenas causas, os sindicatos, escritórios, livrarias, fundações, Praça da Cidadania, prefeitura, segurança, a editora, a Agência de Comunicação, o Centro de Cultura e Eventos, planetário, parque Viva a Ciência, além dos 11 centros de Ensino, de Pesquisa e de Extensão, apelidados, burocraticamente, de Unidades.

Com a instalação oficial da universidade (22 de março de 1962), as ervas daninhas, acompanhadas, às vezes, por jararacas, foram substituídas por flores e nativas florestais. O campo virou campus. No lugar de borrachudos e maruins assumiram os pássaros e as borboletas. A fazenda tinha se transformado num dos jardins mais belos do Brasil. E no campus, projetado pelo gênio de Burle Marx, florescia uma nova cidade, e nela se desenvolvia uma universidade vital para o desenvolvimento de Santa Catarina.

...à realidade

...à realidade

Primeiro foram 800 alunos. Hoje a UFSC possui cerca de 30 mil. E, em 48 anos de vida, formou mais de 50 mil profissionais. A antiga fazenda abandonada é agora habitada por aproximadamente 45 mil pessoas. A qualificação acadêmica e vocação para o ensino de qualidade, a extensão voltada para a cidadania, a cultura dirigida ao resgate e preservação da história, e a pesquisa comprometida com o desenvolvimento sustentável e a transformação social, garantem à UFSC uma posição de liderança no cenário nacional e até internacional. Ilha de excelência, a UFSC destaca-se em todas as avaliações sérias feitas no País, sejam oficiais ou ligadas a organismos da sociedade civil. E não é para menos: hoje a Universidade oferece 51 mestrados, 36 doutorados e 70 cursos de graduação, todos bens avaliados.

Antenada ao seu tempo e ao futuro, a UFSC foi aluna exemplar e fez os deveres de casa. Rompeu o isolamento, derrubou porteiras e muros e se lançou à luta, atravessou as pontes, navegou mares e ares, incorporando à própria vida a razão da sua existência: a sociedade.

Modéstia às favas, a Universidade Federal de Santa Catarina é no século XXI uma instituição admirada e reconhecida no Estado, no Brasil e no mundo. Moderna, internacionalizada e interiorizada, alongou as pernas com mais três campi(Joinville, Araranguá e Curitibanos), encurtou as distâncias (pólos, Libras etc), incorporou as novas tecnologias, derrubou as barreiras do tempo e se mandou ao encontro de quem a sustenta: a população.

Era uma vez uma máxima do poeta de A rosa do povo, Carlos Drummond de Andrade: “Dá-me uma universidade e eu te darei uma visão compartimental do universo”. A UFSC mudou o próprio conceito de universidade. Afirmou-se, deixando na poeira mitos e preconceitos. Chega de torre de marfim! Afinal, era uma fazenda, mas ali não havia elefante, elefante não havia não…

Moacir Loth/jornalista na Agecom

UFSC: 48 anos de história e de conquistas

18/12/2008 08:50

Neste dia 18 de dezembro a Universidade Federal de Santa Catarina comemora o seu 48º aniversário. A par das solenidades e atos oficiais, há a lembrar a trajetória de dificuldades, desafios e conquistas que resultou numa instituição ímpar, referência no ensino superior público no País e que projeta um futuro ainda mais promissor, pela estadualização de sua estrutura e pela expansão de vagas e cursos em todos os seus centros de ensino.

O início – No dia 18 de dezembro de 1960, concretizava-se o sonho de muitos professores, intelectuais, profissionais de diferentes áreas e lideranças políticas e empresariais de nosso Estado. Para a alegria da sociedade catarinense, nessa data era criada a Universidade Federal de Santa Catarina, que nas cinco décadas seguintes se consolidou como uma das grandes instituições de ensino superior do Brasil e da América Latina.

Nesse período de lutas e conquistas, a história do Estado passou pelas salas de aula, laboratórios e demais ambientes da Universidade, que formou pessoas de alto gabarito, profissionais muito bem preparados, líderes e gestores que ajudaram a transformar Santa Catarina num lugar especial, progressista e diferenciado. Suas atividades de ensino, pesquisa e extensão contribuem para o desenvolvimento cultural, econômico e social do País, na condição de instituição de ponta, com um trabalho respaldado por todos os rankings que medem a situação das universidades brasileiras.

A UFSC é hoje uma instituição internacionalizada, interiorizada e reconhecida pela sociedade por estar comprometida com as mudanças políticas e sociais exigidas pelo século XXI.

O desempenho e a qualidade

Na graduação, diversos cursos são referências no Brasil, e na pós-graduação não é diferente. Em termos de pesquisa, a UFSC figura entre as universidades que mais produzem ciência e tecnologia, ocupando lugar de destaque no rol das instituições com maior número de citações internacionais. Nesse mesmo ambiente, há bibliotecas, centro de eventos com diversas salas e auditórios, museu, teatro, galeria de arte, editora, gráfica, livraria, fórum, planetário, templo ecumênico, horto botânico, hospital, restaurantes e quadras esportivas. Uma iniciativa recente foi a criação do Parque Viva Ciência, com equipamentos e brinquedos que demonstram conceitos científicos importantes estudados na própria Universidade.

A estrutura

No próximo ano, 5.596 alunos estarão habilitados, a partir de um concorrido vestibular, a ingressar na Universidade Federal de Santa Catarina. Além do aumento das vagas na sede, em Florianópolis, este número será alcançado pelo início do funcionamento dos campi de Joinville, Curitibanos e Araranguá. Organizada em 11 centros de ensino, a instituição abriga, apenas na Capital, uma comunidade de mais de 20 mil estudantes de graduação, 5.500 alunos de pós-graduação, mais de 2.000 alunos em seus colégios, 1.600 professores e quase 3.000 servidores técnico-administrativos. Hoje, a comunidade universitária alcança quase 50 mil pessoas.

Numa área de um milhão de metros quadrados, o campus da sede, em Florianópolis, é um amplo espaço onde o conhecimento é gerado e retransmitido de maneira a devolver à sociedade o que ela investe na instituição, na forma de impostos.

Novos cursos

Todo aparato disponível não tem feito a UFSC se acomodar. Em 2008, começaram a funcionar os cursos de Oceanografia, Zootecnia e Artes Cênicas. Em 2009, aparecem os cursos de Ciência Agroalimentar, Relações Internacionais, Design de Animação e Design de Produto. Em Joinville, o curso de Engenharia de Mobilidade oferecerá sete alternativas nas áreas veicular e de transporte: Engenharia Naval e Oceânica, Engenharia Aeronáutica, Engenharia Automobilística, Engenharia Ferroviária, Engenharia Mecatrônica, Engenharia de Tráfego e Logística e Engenharia de Infra-estrutura. Em Curitibanos, as ciências rurais serão o foco da proposta pedagógica, enquanto Araranguá vai receber cursos na área de sistemas digitais.

Com isso, são quase 70 opções de formação superior, em cursos bem conceituados. Uma idéia do avanço alcançado é o fato de que, no ano 2000, havia apenas 38 cursos de graduação – um pouco mais da metade das opções oferecidas hoje.

Em 2007, o “Guia do Estudante – Melhores Universidades” concedeu cinco estrelas, a nota máxima em qualidade de ensino, a 16 cursos de graduação da Universidade. Outros 20 cursos ficaram com conceito muito bom e dois com o conceito bom, colocando a UFSC na sétima posição entre todas as instituições avaliadas.

Ações afirmativas

A partir de 2008, o vestibular da UFSC incorporou um programa de ações afirmativas, com cotas para estudantes afro-descendentes, indígenas ou jovens que tenham cursado integralmente o ensino fundamental e médio em instituições públicas de ensino. Paralelamente, a instituição desenvolve ações de acompanhamento e apoio à permanência de seus alunos, reduzindo a evasão e criando condições para que seu aprendizado se realize plenamente.

Agora, com o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação das Universidades Federais (Reuni), além do número de cursos, a Universidade começa a ampliar seu corpo docente, promover maior integração com a pesquisa e a pós-graduação, expandir a estrutura física e ganhar uma configuração estadualizada, por meio dos novos campi e dos cursos a distância.

Mestres e doutores

Na área do ensino, a UFSC já conta com mais de 90% de mestres e doutores. Isso consolida uma estratégia que, por meio de projetos, envolve o estudante de graduação na pesquisa e pode encaminhá-lo à especialização ou ao mestrado, garantindo uma formação diferenciada para o mercado de trabalho. A Universidade dispõe também de uma política de estágios que regulamenta essa atividade, reduzindo a distância entre teoria e prática na rotina dos futuros profissionais.

Na pós-graduação, é reconhecida a qualificação do corpo docente da UFSC, que desde os anos 70 vem incentivando os professores a buscarem capacitação em universidades de outros estados e países. Aquele período importante para a consolidação da instituição também marcou o início dos esforços pela implantação da pesquisa científica e da pós-graduação.

Há pouco tempo, a Capes aprovou mais cinco pós-graduações na Universidade – os cursos de Bioquímica (mestrado e doutorado), Ecologia (mestrado), Ciências Médicas (mestrado e doutorado) e Administração (doutorado), além do mestrado profissionalizante em Agroecossistemas.

Desta forma, a UFSC já oferece 98 opções em pós-graduação, sendo 54 mestrados acadêmicos, 38 doutorados e seis mestrados profissionalizantes. Um dos desafios da instituição é consolidar os programas que permanecem com conceitos estáveis. Na última avaliação feita pela Capes, 11 cursos da Universidade melhoraram suas notas em relação à análise anterior.

Conhecimento a distância

Na educação a distância, onde está presente desde os anos 90, a UFSC traz a marca do pioneirismo na implantação de novas tecnologias educacionais. Isso tem permitido que a instituição expanda suas fronteiras, passando a atuar em outras regiões do Estado e do País. Em seu campus, nasceu o primeiro curso de licenciatura em Letras com habilitação em Língua Brasileira de Sinais, o Libras, na América Latina. Hoje, a Universidade forma docentes para atuar no ensino da língua de sinais em quase todos os estados brasileiros.

Esse trabalho resultou, até agora, na consolidação de 89 pólos de ensino em diferentes regiões, em parceria com as prefeituras. Chega a 5.648 o número de estudantes – sobretudo professores da rede pública de ensino – que se beneficiam de graduações e das pós-graduações, passando a contar com o necessário nível superior para continuar trabalhando. Alguns pólos, como é o caso de Joinville, já derivam para novos campi, reforçando o processo de interiorização da Universidade.

Cultura e integração

Além de diplomar mais de mil alunos por ano, a UFSC mantém o Colégio de Aplicação, que também forma mais de 800 alunos no 1º e 2º graus e serve de estágio para os estudantes das licenciaturas , com supervisão pedagógica do Centro de Ciências da Educação (CED). Também mantém dezenas de núcleos que realizam trabalhos e projetos voltados para áreas específicas. Um deles é o Núcleo de Estudos da Terceira Idade (Neti), que promove cursos e atividades culturais e de integração dos idosos. Já o Núcleo de Estudos Açorianos (NEA) trabalha com o resgate e a valorização das manifestações culturais trazidas dos Açores a partir do século XVIII e incorporadas ao dia-a-dia da Ilha de Santa Catarina.

Pensando no futuro

Entre os desafios que se colocam para a UFSC, daqui para frente, estão a aplicação do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni) e a redução das desigualdades internas. Importante também são a busca de maior autonomia e a contratação de professores para cobrir as áreas onde há muitos substitutos. A Universidade age no sentido de solucionar esses problemas, assim como na construção de novos prédios, na melhoria das instalações e das condições de trabalho.

Da mesma forma, vem planejando o reequipamento dos laboratórios existentes, a criação de novos laboratórios, a atualização das bibliotecas, a intensificação dos intercâmbios na graduação e na pós-graduação. Uma prova de que a instituição está conectada com o futuro é a realização da Semana do Ensino, Pesquisa e Extensão (Sepex), que já chegou à sétima edição e vem difundindo o conhecimento produzido na Universidade, mobilizando a cada ano, durante uma semana, toda a comunidade acadêmica.

A Universidade vem igualmente expandindo o número de vagas em seus cursos, oferecendo novas opções para quem faz o vestibular e renovando as práticas pedagógicas, sempre com o fim de investir na qualidade do ensino. Em síntese, apesar das inúmeras conquistas, a UFSC continua lutando para buscar maior integração com a sociedade, ciente de que foi e continua sendo fundamental para o desenvolvimento de Santa Catarina e do País.

Governador de Santa Catarina formaliza grupo para pesquisar causas de desastres ambientais

17/12/2008 16:39

Definir onde é seguro reerguer as casas destruídas por enchentes ou soterramentos é uma das tarefas imediatas do Grupo Técnico Científico (GTC), idealizado para avaliar causas e efeitos de catástrofes naturais, bem como ações para preveni-las. O governador de Santa Catarina Luiz Henrique da Silveira oficializou o GTC hoje de manhã, dia 17, no Salão Nobre da Prefeitura de Blumenau. Os resultados preliminares devem ser entregues em seis meses. Pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), participam os professores Edson Ramos Tomazzoli e Luiz Fernando Scheibe.

Universidades, secretarias de Estado, instituições e empresas públicas participam do grupo, que vai atuar nas áreas de geotécnica e solos, meteorologia e clima, hidrologia, geoprocessamento, urbanismo, monitoramento e educação ambiental, gestão florestal e tecnologia da informação, procurando estudar e diminuir o impacto de enchentes, inundações, deslizamentos, enxurradas, ciclones, tornados, furacões, ressacas, mudanças climáticas, secas e estiagens.

Estiveram presentes ao evento, o presidente da Fapesc, Diomário Queiroz; o reitor da UFSC, Alvaro Toubes Prata; o presidente do CREA-SC, Raul Zucatto; o diretor de Ciência e Tecnologia da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável, Paulo Luna; o reitor da Unisul, Gerson L.J. da Silveira; o diretor executivo da SATC, Ruy Hülse; o reitor da Univille, Paulo Ivo Koehntopp; o reitor da Furb, Eduardo Deschamps; o reitor da Univali, José Roberto Proves; o reitor da Udesc, Sebastião Iberes Lopes Melo; o reitor da Uniplac, Gilberto Borges de Sá.

“Imediatamente vamos fazer um estudo dos solos onde as prefeituras pretendem construir novas residências e ver se estão mesmo fora de áreas de risco”, disse o professor Zenório Piana, diretor de Pesquisa Agropecuária e Meio Ambiente da Fapesc (Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina). Ele é responsável pela coordenação técnica do GTC, em parceria com Hugo José Braga, da Epagri/Ciram (Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina/Centro de Informações de Recursos Ambientais e de Hidrometeorologia de Santa Catarina).

Em paralelo, o Grupo vai investigar com exatidão como as águas da chuva e dos rios provocam enchentes no Vale do Itajaí. “Blumenau é suscetível a cheias e é importante saber quando o rio vai transbordar e onde o nível da água vai chegar se houver inundação”, ilustrou Piana, acrescentando que outro ponto a ser definido é a capacidade que o solo tem de reter água da chuva, por infiltração. “Ainda vamos analisar estudos já existentes sobre a possibilidade de fazer canais extravazores para que a água escoe por um caminho que afete pouco a cidade, semelhante ao que foi feito em Brusque”.

Além dos aspectos ligados à hidrologia e à cartografia do Vale, o governo se preocupa em melhorar a previsão do tempo. Para tanto, Luiz Henrique negocia com o ministro de Ciência e Tecnologia, Sérgio Resende, a compra de um radar meteorológico para Santa Catarina. O equipamento custa cerca de US$ 2 milhões.

A coordenação geral do GTC é do professor Antônio Diomário de Queiroz, presidente da Fapesc. Já Zenório Piana, também da Fapesc, Hugo José Braga, da Epagri/Ciram, são da coordenação técnica.

Completam o grupo, representantes da Secretaria de Desenvolvimento Social, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul), Universidade da Região de Joinville (Univille), Universidade Regional de Blumenau (Furb), Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) e Universidade do Vale do Itajaí (Univali).

Outras informações pelos telefones (48) 3215-1208 e 8418-1180, com Heloisa Dallanhol, assessora de comunicação da Fapesc ou com o presidente da Fapesc e coordenador do GTC, Antônio Diomário de Queiroz, pelo fone (48) 9963-2200.

Fonte: Fapesc

Começam segunda-feira as obras para o novo setor de coleta de sangue do HU

17/12/2008 14:41

Começa na próxima segunda-feira, dia 22, a obra que vai abrigar o novo setor de coleta do Banco de Sangue e a sede da Associação Amigos do Hospital Universitário. A solenidade de assinatura do contrato aconteceu na manhã de hoje, dia 17, às 10 horas, em frente ao hospital. O presidente da AAHU, Narciso Policarpo, destacou a importância do momento, uma vez que mais um sonho estava sendo realizado. Ele disse que o prédio vai ter um espaço especial para os pacientes que vêm do interior do Estado e que precisam ficar no hospital esperando a hora de retornar.

Segundo Policarpo, o prédio terá uma ala de convivência onde os pacientes poderão ficar em condições melhores e destacou a obra, que vai abrigar também o curso de formação de voluntários. Na opinião do presidente da AAHU, a entidade é uma máquina bem azeitada, tendo os voluntários como engrenagem principal e atuando em vários setores como na organização do bazar, na visita aos pacientes, na loja, no brechó e outros tantos lugares, com a mesma dedicação e amor. Policarpo concluiu salientando que “nós não estamos sozinhos no mundo e quem não estender a mão para o outro, perde o trem da história”.

A diretora do HU, Marisa Coral, disse estar muito feliz pelo que a associação vem fazendo em prol do hospital e dos pacientes e desejou sucesso nessa nova etapa. Já o médico Joel Medeiros, representando a SC Transplantes, disse que com o prédio o Serviço de Hemoterapia vai poder desenvolver pesquisas que vão viabilizar os transplantes no HU.

O vice-reitor, professor Carlos Alberto Justo da Silva, disse que a assinatura do contrato é resultado de uma série de longas reuniões até chegar aquele momento. A criação da associação foi vista com desconfiança por alguns, mas que hoje está consolidada e é indispensável ao hospital pelo seu dinamismo.

Por José Antônio de Souza/jornalista na Agecom

Fórum na UFSC reúne autoridades mundiais na área de transplantes

17/12/2008 14:20

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) vai receber, nos dias 18 e 19 de dezembro, algumas das maiores autoridades mundiais na área de transplantes. A Secretaria de Estado da Saúde, através da SC Transplantes, e a UFSC, através do Hospital Universitário (HU), estão promovendo o 1º Fórum Internacional de Coordenadores de Transplantes do Brasil.

Através de um convênio entre a Secretaria de Estado da Saúde e o Hospital Universitário da UFSC, será viabilizada, na quinta-feira, dia 18, às 14h15min, a implantação do Centro de Transplantes de Órgãos, Tecidos e Células, setor que inclui um Centro de Tratamento de Feridas Complexas para atendimento a pacientes com queimaduras, cicatrizes e outras lesões complexas da pele. O local onde o Centro será instalado passará por uma reforma, e a previsão é que o atendimento, pelo Sistema Único de Saúde, inicie em março. Na mesma solenidade, no hall da Reitoria, será assinado outro convênio com o Grupo Montevidéu, marcando assim o ingresso da UFSC na plataforma de universidades públicas que oferecem educação permanente na área de transplantes.

Em seguida, será aberto o 1º Fórum Internacional de Coordenadores de Transplantes do Brasil, com a presença de autoridades mundiais no tema, como a responsável pelo Programa Europeu de Educação Hospitalar para Doação, Carmen Segovia Gómez. Às 17h45min ela fala sobre “O Estado da Arte das Más Notícias e da Entrevista Familiar para a Doação de Órgãos e Tecidos”. Também serão palestrantes do Fórum Juan Galán Torres, da Espanha, Inés Alvarez e Raul Mizraji, do Uruguai, Martin Torres, da Argentina, José Luis Rojas, do Chile, e o presidente da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), Valter Duro Garcia.

Também fazem parte da programação palestras sobre a “Situação dos Transplantes no Brasil frente ao Cenário Internacional”; “O modelo espanhol de coordenação de transplantes e sua tradução para a Ibero América e outras partes da Europa”; “O Estado da Arte das más notícias e da entrevista familiar para a doação de órgãos e tecidos”, entre outras.

Como prévia do Fórum, o coordenador do maior hospital de transplantes da Espanha, o La Fé, de Valência, Juan Galán Torres, dará palestras no dia 16 de dezembro no Hospital Santa Isabel, em Blumenau, às 15h, e no Hospital Municipal São José, em Joinville, às 18h. No dia 17 de dezembro, às 10h, será a vez dos servidores do HU, em Florianópolis, acompanharem as estratégias da comunidade hospitalar da Espanha para chegar ao índice de 40 doadores por milhão de população

Com 15,8 doadores por milhão de população (pmp), o desempenho de Santa Catarina nesta área só fica atrás do registrado em quatro regiões do Planeta: a Espanha, com 35,5 doadores pmp, os Estados Unidos, com 26,5 doadores pmp, Cuba, com 18,7 doadores pmp, e o Uruguai, com 18 doadores pmp. Nos últimos anos, o Estado quadruplicou os investimentos destinados à viabilização de transplantes, com recursos na casa dos R$ 12 milhões. “Isso representa uma economia em escala com reflexo em várias áreas, já que, além de ter muito mais qualidade de vida, quem recebe um órgão desonera os custos de serviços de saúde, como o da diálise, por exemplo”, observa o Superintendente de Regulação e Serviços Especializados da Secretaria de Estado da Saúde, Joel de Andrade.

No Brasil, o índice do primeiro semestre de 2008 foi de 6,5 doadores por milhão de população, o que explica o interesse de outros estados pelo modelo implantado pela SC Transplantes. Além do percentual de doadores pmp, Santa Catarina também tem o maior serviço de transplante de fígado do Brasil, em números absolutos, com 87 intervenções do gênero realizadas até 10 de dezembro, e o maior índice de transplante de rim e fígado, de doadores falecidos. “Isso é resultado de uma Política de Estado que valoriza os transplantes, com capacitação de profissionais e investimentos em hospitais”, destaca o doutor Joel, referindo-se à nova ala de transplantes do Hospital Santa Isabel, de Blumenau, e à enfermaria destinada a este serviço, no HU.

Mais informações pelos telefones (48) 3221-2071, 8843-8810, Ascom SES SC ou http://sctransplantes.saude.sc.gov.br.

Fonte: Ana Lavratti – Assessora de Comunicação da Secretaria de Saúde de SC.

Professor da Universidade de Teramo é recebido pelo reitor em exercício

17/12/2008 12:33

Carlos Alberto Justo da Silva, vice-reitor em exercício da reitoria, recebeu nesta quarta-feira, dia 17, o professor Andrea Fantini, da Universitá degli studi di Teramo, Itália, em visita de cortesia, acompanhado de Enio Pedrotti, secretário de Relações Institucionais e Internacionais da UFSC.

O professor Fantini conversou com a Agecom sobre as relações UFSC/Universidade de Teramo.

Há um acordo de mobilidade acadêmica bilateral para estudantes de direito e de ciências agrárias. A partir de março de 2009 dois estudantes de cada universidade irão passar um semestre de intercâmbio. Para o próximo semestre são quatro estudantes, mulheres, sendo que uma das brasileiras é descendente de italianos.

Mas há previsão de oferta de cursos de italiano gratuitos para os estudantes que chegarem à Itália necessitando de nivelamento.

Há, então, este desafio para os estudantes: serem capazes de acompanhar um curso noutro país e em outra língua. Além da valorização no currículo de ter estudado um semestre no exterior.

Fantini é economista agrário, do Departamento de Ciência de Alimentos da Universidade de Teramo. Já ministrou no CCA curso de marketing agro – alimentar.

Existe também, em nível de governo do Estado parceria no campo do Instituto Zooprofilático de Teramo, para garantir a qualidade da carne de porco que o Brasil exporta para a Europa, daí a procedência da carne é toda rastreada.Outra linha de pesquisa desenvolvida em conjunto é a de produtos alimentares típicos com garantia de qualidade e segurança alimentar.

Mais informações:

decad@reitoria.ufsc.br e fantini@unite.it

Por Alita Diana/jornalista da Agecom

Pagamento de passivos e garantia de orçamento aliviam comunidade científica

17/12/2008 12:32

A comunidade científica catarinense está respirando aliviada no final desse ano: além da liquidação dos passivos e da ampliação dos investimentos, a Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado (Fapesc) poderá contar com 1% da arrecadação de impostos, o que representará um orçamento de aproximadamente R$ 85 milhões para 2009. As boas notícias foram repassadas pelo presidente da Fundação, Diomário de Queiroz, durante a reunião do Conselho Superior hoje (17) em Florianópolis. O otimismo foi referenciado pela manutenção do orçamento para CT&I pela Assembléia Legislativa. A reunião contou também com a participação do reitor da UFSC, Alvaro Toubes Prata.

Antes da apresentação do relatório preliminar das atividades de 2008, o presidente da Fapesc destacou o engajamento das instituições científicas e dos pesquisadores na busca de soluções para as catástrofes que têm assolado o Estado. O ex-reitor aproveitou para anunciar a assinatura do decreto do governador criando o Grupo Técnico e Científico para avaliação e identificação das causas, efeitos e adoção de medidas preventivas. Ressaltou ainda a importância do protocolo de intenções assinado pelo Governo com a UFSC, Udesc e cinco universidades do Sistema Acafe e outras instituições técnico-científicas. “A idéia é desenvolver ações e pesquisas relacionadas a enchentes, secas, ciclones, ou seja, buscar uma política de proteção, defesa e prevenção das catástrofes”, resumiu. Neste sentido, por exemplo, cada instituição está mobilizando inicialmente as suas áreas de excelência.

Os participantes da reunião do Conselho Superior constataram a evolução dos investimentos em áreas estratégicas da ciência, tecnologia e inovação. Ficou patente no relatório a preocupação com pesquisas nas ciências agrárias e meio ambiente. Alguns dos presentes manifestaram, inclusive, a necessidade de priorizar programas que contemplem a questão das cheias.

A diminuição dos custos, a melhoria e a ampliação da Rede Catarinense de Ciência e Tecnologias (RCT) mereceram atenção especial na apresentação dos resultados da área. Os gastos caíram de R$ 16 milhões, em 2007, para cerca de R$ 9 milhões nesse ano. Foi antecipada a intenção de, no futuro, a RCT priorizar as incubadoras tecnológicas, as instituições de ensino superior e as organizações sociais.

Outro resultado comemorado pelo Conselho da Fundação é o crescimento de número de incubadoras. Distribuídas praticamente por todo o Estado, saltaram de dez, em 2002, para 37 em 2008. “Foi uma expansão extraordinária”, comentou Diomário.

A multiplicação e apoio a eventos científicos, a valorização do carvão mineral catarinense e o Programa de Recursos Hídricos igualmente foram enfatizados no evento. A Rede Guarani-Serra Geral, que trata da preservação e uso sustentável de um dos maiores reservatórios de água doce do mundo, obteve avanços consideráveis nesse ano, especialmente com aprovação de recursos através de emendas coletivas da bancada catarinense em Brasília. Outra vitória foi a utilização de incentivos fiscais para pesquisas e programas na área carbonífera.

No final da reunião ficou a torcida pela regulamentação da Lei da Inovação Catarinense, que, apesar do compromisso governamental, continua encontrando resistência nas áreas econômica e financeira.

A simplificação da liberação e do uso dos recursos por parte dos pesquisadores também ficou com uma expectativa a ser concretizada a partir de 2009. Em meio às amarras criadas pelos organismos de controle, as universidades e fundações de apoio e a comunidade científica têm acompanhado o processo de transição e afirmação institucional, que, conforme foi sublinhado, “exige um esforço adicional de todos os termos de adaptação e cumprimento”.

Quanto às dívidas relacionadas aos editais das ciências agrárias, os pesquisadores começam 2009, no mínimo, aliviados. Foram saneados editais contemplando 65 projetos no valor de R$ 5,5 milhões. E o orçamento, legitimado ontem (16) pela Assembléia Legislativa, prevê a aplicação de R$ 85,5 milhões, o que representa 1% da arrecadação do Estado. Caso a Lei da Inovação for regulamentada, esse valor dobra, já que a Constituição Estadual prevê, em seu artigo 193, um percentual mínimo de 2% do orçamento para CT&I.

Jornalista analisa redes tecnológicas e sociais de comunicação

17/12/2008 11:50

Em um mundo em que as redes estão cada vez mais presentes no cotidiano, cresce a importância de estudá-las e refletir sobre as possibilidades e potencialidades de redes internacionais baseadas em novas tecnologias, como banco de dados, Internet, listas e publicações. Esta é a proposta do jornalista Márcio Vieira de Souza em seu novo livro “Redes informatizadas de comunicação: A teia da rede internacional DPH”. A publicação – que teve como base a tese de doutorado defendida pelo autor no Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção da UFSC – será lançada nesta quinta-feira, 18 de dezembro, às 19 horas, no Espaço Cultural Governador Celso Ramos – BRDE.

Partindo do estudo de uma grande rede internacional – Rede Diálogos para o Progresso da Humanidade (DPH) – o autor propõe uma discussão sobre mídia e conhecimento por um viés tecnológico. A rede DPH é uma espécie de enciclopédia virtual, composta por pessoas e organizações formais e informais interessadas em intercambiar o melhor de seus conhecimentos e experiências. “O objetivo inicial, foi criar um banco de dados com informações que represente o melhor da experiência de cada membro, seja qual for a sua procedência, da ação de base ao laboratório de investigação e pesquisa”, explica Souza. Entre seus filiados estão organizações não-governamentais (ONGs), associações, pesquisadores e redes temáticas.

O livro está sendo lançado pela Bucher acadêmica, tradicional editora de São Paulo, com mais de cinqüenta anos de publicações e com distribuição nas principais redes de livrarias do país.

Márcio Vieira de Souza é jornalista, mestre em Sociologia Política e

Doutor em Engenharia de Produção (2002) com ênfase em mídia e conhecimento pela UFSC. É autor, entre outros trabalhos, dos livros: As vozes do silêncio: o movimento pela democratização da comunicação no Brasil” (1996) e co-autor do livro: “A comunicação na Aldeia Global: cidadãos do planeta face à explosão dos meios de comunicação” (Ed. Vozes), 2005. É professor do programa de Mestrado em Gestão de Políticas Públicas da Universidade do Vale do Itajaí, Univali.

Serviço:

Lançamento do livro “Redes informatizadas de comunicação: A teia da

rede internacional DPH”

Autor: Márcio Vieira de Souza

Local: Espaço Cultural Governador Celso Ramos – BRDE

Av. Hercílio Luz, 617, Centro – Florianópolis

Data: 18 de dezembro, às 19 horas.

Contatos:

Estela Ramos – Espaço Cultural, telefone (48) 3221-8100

Márcio Vieira de Souza: marciovieiradesouza@gmail.com , telefone (48) 9982-2737

Fonte: Assessoria de Comunicação – BRDE

* Fábio Mafra – SC-01225/JP fabio.mafra@brde.com.br

(48) 3221-8055 / (48) 9962-1845

* Gabriela Wolff gabriela.wolff@brde.com.br

(48) 3221-8139

* Rafaela Cera rafaela.cera@brde.com.br

(48) 3221-8121 / (48) 9166-6408

Laship cria presépio com movimento

17/12/2008 11:37

Quando se olha para o centro tecnológico pensa-se em máquinas parafusos, compressores e instrumentos dessa natureza. Pouco se imagina que existe gente lá que sente o mesmo que os poetas, os amantes e são pessoas como qualquer mortal. Prova disso é o presépio desenvolvido por alunos do mestrado do Laboratório de Hidráulica e Pneumática, o Laship, do Departamento de Engenharia Mecânica. A história deles começou há oito anos atrás, quando a esposa de um dos professores incumbiu o marido a dar fim a uma pequena árvore de natal, que na opinião dela estava muito velha para continuar ornamentando a casa da família. Por alguma razão sentimental o professor a trouxe para UFSC.

A partir daí tudo começa. Alunos e professores foram desafiados a produzirem um presépio, usando a tal árvore e os recursos da Laship. Desde então, cada dupla de estudante é escalada para colocar em prática sua criatividade, sob a orientação do engenheiro Luis Galaz e demais professores. Neste ano, a tarefa coube aos mestrandos Desyel Terronatto e Mauro Hene. Usando ar comprimido, peças plásticas, papel, trilhos e um amontoado de mangueiras e luzes piscando, o presépio foi montado na entrada do laboratório, que funciona no térreo do prédio instalado nos fundos da reitoria.

O resultado do trabalho médio de 10 dias pode ser visto pelo público em geral, das 8 às 12 e das 14 às 18 horas. São 28 pessoas entre docentes e estudantes responsáveis em realizar a tarefa, onde a preocupação é inovar a cada ano. Paralelamente a isso, o grupo aderiu ao projeto dos Correios, quando eles pegam cartas encaminhadas ao Papai Noel e compram os presentes para serem entregues às crianças. Segundo o engenheiro Galaz, essa foi uma forma do departamento contribuir com a comunidade e fazer a alegria dos menos favorecidos.

Outras informações no fone 3721.9992.

Texto e foto:José Antônio de Souza/jornalista na Agecom

Prêmio Amigo da UFSC será entregue nesta quinta-feira

17/12/2008 10:27

A entrega do Prêmio Amigo da UFSC é o ponto alto da programação que comemora os 48 anos da Universidade Federal de Santa Catarina nesta quinta-feira, às 20h30min, no Centro de Cultura e Eventos do Campus Universitário.

Na categoria técnico-administrativo foram contemplados Carla Cristina Dutra Búrigo, Elizabete Nunes Duarte e Joi Cletison Alves. Entre os docentes, Diva Zandomenego, Faruk José Nome Aguilera e Luciano Lazzaris Fernandes são os premiados. E, pela parceria, a escolha recaiu sobre o grupo Gaboardi, a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) e A Associação Amigos do Hospital Universitário (AAHU).

A iniciativa faz parte do projeto Comemorando a UFSC, que começa às 19h30min com culto ecumênico e homenagem ao servidores técnico-administrativos e docentes que se aposentaram nesse ano.

Estão previstas na seqüência a posse dos novos diretores e vice-diretores dos Centros de Ensino, o discurso do reitor Alvaro Toubes Prata e a apresentação do Concerto de Natal com o coral Encantos e Vozes do Amanhã e a cantora e aluna da UFSC Julie Philippe Souza, sob a regência do maestro Robson Medeiros Vicente.

Grupo técnico de prevenção de catástrofes naturais é lançado em Blumenau

17/12/2008 10:26

O Grupo Técnico Científico (GTC) instituído pelo governo do Estado para trabalhar na avaliação de catástrofes naturais será lançado às 14h30 de hoje (17/12) na Prefeitura Municipal de Blumenau. Envolvendo universidades, secretarias de Estado, instituições e empresas públicas, a equipe de especialistas também vai propor projetos preventivos de pesquisa que visem à redução dos efeitos produzidos por esses desastres em Santa Catarina.

Oficializado no dia 8 deste mês, o GTC é um subgrupo do Grupo de Reação criado pelo decreto nº 1.940, assinado pelo governador Luiz Henrique da Silveira. Estarão hoje no Vale do Itajaí o reitor da UFSC, Alvaro Toubes Prata, o presidente da Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado (Fapesc), Antônio Diomário de Queiroz, e representantes da Epagri, Secretaria de Desenvolvimento Econômico Sustentável do governo estadual, CREA/SC e universidades como a Udesc, Unisul, Univille, Uniplac e Univali. Antes da viagem, o reitor participou de reunião do conselho superior da Fapesc para discutir estratégias de prevenção de longo prazo para evitar novas catástrofes em Santa Catarina.

A atuação dos pesquisadores vai se concentrar nas áreas de geotécnica e solos, meteorologia e clima, hidrologia, geoprocessamento, urbanismo, monitoramento e educação ambiental, gestão florestal e tecnologia da informação, procurando estudar e diminuir o impacto de enchentes, inundações, deslizamentos, enxurradas, ciclones, tornados, furacões, ressacas, mudanças climáticas, secas e estiagens.

A coordenação geral do GTC é do professor Diomário de Queiroz, presidente da Fapesc, cabendo a coordenação técnica a Zenório Piana, também da Fapesc, e a Hugo José Braga, da Epagri/Ciram. Pela UFSC, participam os professores Edson Ramos Tomazzoli e Luiz Fernando Scheibe.

De acordo com Diomário de Queiroz, uma das ações imediatas deverá ser a realização de estudos sismológicos sobre a eventual relação dos deslizamentos com a colocação de dutos de gás natural no Vale do Itajaí. A instalação de um radar meteorológico para a análise mais acurada do clima também está nos planos do grupo. “Nosso trabalho se enquadra numa ação preventiva de avaliação de causas e efeitos, utilizando a inteligência universitária para melhorar a capacidade de antever fenômenos naturais e até mudanças climáticas importantes para o país”, diz ele.

Mais informações com o reitor da UFSC, Alvaro Prata, no fone (48) 9911-9544, e com o presidente da Fapesc e coordenador do GTC, Antônio Diomário de Queiroz, no fone 9963-2200.

Doutora em Engenharia de Produção pela UFSC recebe Prêmio de Incentivo em Ciência e Tecnologia para o SUS

16/12/2008 16:53

Ivana recebe o prêmio do ministro Sergio Rezende

<b>Ivana recebe o prêmio do ministro Sergio Rezende</b>

A tese de doutorado “Desenvolvimento e Aplicação de um Modelo para Relacionar Diferentes Sistemas de Informação na Área da Saúde”, de Ivana Corrêa de Oliveira, desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), recebeu menção honrosa no Prêmio de Incentivo em Ciência e Tecnologia para o SUS, promovido pelo Ministério da Saúde. Entre as 432 inscrições realizadas, 30 trabalhos foram selecionados em cinco categorias.

O trabalho de Ivana foi orientado pelos professores Lúcio José Botelho e Rogério Cid Bastos. A cerimônia de entrega do prêmio foi realizada no dia 9 de dezembro, no auditório Emílio Ribas, do Ministério da Saúde, em Brasília. Na cerimônia estavam presentes o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, o ministro da Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende e o presidente da Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, José da Rocha Carvalheiro, entre outras autoridades.

Sobre o Prêmio

O Prêmio de Incentivo em Ciência e Tecnologia para o SUS visa reconhecer e premiar os pesquisadores que desenvolvem projetos voltados para o Sistema Único de Saúde e para as necessidades de saúde da população, além de estimular que as inovações produzidas pelo conhecimento científico sejam incorporadas ao sistema e serviços de saúde.

Criado em 2002, o prêmio é um instrumento de incentivo à produção científico-tecnológica destinada ao SUS. Além de reconhecer o mérito científico dos pesquisadores, a iniciativa amplia a divulgação dos resultados das pesquisas, favorecendo sua incorporação pelos serviços de saúde públicos e privados.

Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (48) 3221-8588, com Ivana.

Foto: Rondon Vellozo/MS