Notícias da UFSC

O MEC vai dar uma bolsa de R$ 3 mil para que os professores que se aposentaram este ano continuem nas salas de aulas. Desde janeiro, 778 professores entraram com pedido de aposentadoria, segundo levantamento da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) concluído nesta terça-feira.

Para o ministro da Educação, Cristovam Buarque, a reforma da Previdência, em discussão no Congresso, é a causa da debandada. Os dados da Andifes mostram que 3.216 professores já têm tempo de serviço para pedir a aposentadoria integral até o fim do ano. Outros

2.774 já podem pedir a aposentadoria proporcional.

A Universidade Federal da Paraíba foi a que mais perdeu professores até agora: 77 já pediram aposentadoria. A UFRGS tem mais docentes em condições de sair da ativa. São 333 os que já reúnem tempo de docência para a aposentadoria integral e 532 que poderiam pedir a

proporcional.

Entre os servidores, 2.774 já têm tempo de aposentadoria e outros 5.100 podem pedir a aposentadoria proporcional. Representam cerca

de 10% dos técnicos-administrativos hoje na ativa. `Temos profunda preocupação com essa debandada. Estaremos tirando massa crítica da universidade, professores com carreira consolidada, alta produtividade, experientes.

Mesmo que tenhamos concurso para suprir essas vagas, não há pessoas com esse perfil sobrando`, disse Wrana Panizzi, presidente da Andifes e reitora da UFRGS. O secretário de Previdência Social, Helmut Schwarzer, admitiu que o governo está preocupado com a corrida às aposentadorias nas Universidades e Institutos de Pesquisa.

De acordo com estimativa do ministério, cerca de 21% dos funcionários das Universidades federais têm condições de requerer aposentadoria. `A aposentadoria de um grupo grande nesse setor significaria prejuízo para o desenvolvimento científico e tecnológico do país`, alertou.

As bolsas seriam pagas pela Capes. O programa deve ser formalizado em 15 dias. A idéia é começar o pagamento das bolsas a partir do fim deste semestre. `Vamos estabelecer critérios bem claros para não permitir que a bolsa acabe estimulando a aposentadoria. Não é esse o nosso objetivo. Queremos manter os mais experientes`, disse o secretário de Ensino Superior do MEC, Carlos Antunes.

(O Globo, 11/6)

Para facilitar o aproveitamento de imagens da 3ª Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC, o material foi disponibilizado no site da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão www.prce.ufsc.br/galeria3sepex

Interessados podem salvar e mandar ampliar as fotos em algum

laboratório digital. As fotos estão com a maior qualidade possível para a máquina digital que foi utilizada na captação das imagens.

Caso as fotos sejam utilizadas para divulgação em panfletos, cartazes, folders, sites ou outras peças gráficas, é necessário que seja incluído o crédito de autoria do material da seguinte forma:

Foto: Joi Cletison e Vicenzo Berti

Os candidatos ao Vestibular 2004 da UFSC, de comprovada baixa renda, poderão solicitar a isenção do pagamento da taxa de inscrição, de R$70,00, retirando o formulário nos locais credenciados. Além da isenção total pode haver desconto de 50% na taxa de inscrição. Professores da rede pública:federal, estadual, municipal (ensino infantil, fundamental e médio) que ainda não possuem graduação e se inscreverem em cursos de licenciatura terão isenção da taxa de inscrição, desde que comprovem seu vínculo e procedam como os outros candidatos para solicitar o benefício. O cronograma do vestibular 2004 define o período de inscrições de 5 a 29 de agosto. As provas acontecem nos dias 14 e 15 de dezembro.

Os pedidos de isenção de taxa de inscrição seguem as datas:

– retirada do formulário : 9 a 13 de junho

– devolução do formulário: 9 a 16 de junho

horário : 9h às 19h

A divulgação das isenções deferidas será feita dia 5 de agosto e a entrega dos requerimentos de inscrição para os isentos será de 5 a 9 de agosto.

No último vestibular foram concedidas 2.230 isenções. Em 2002 foram concedidas 1625 isenções. O acréscimo 2003-2002 foi de 37%.

O critério utilizado para concessão da isenção da taxa de inscrição no Concurso Vestibular é o índice de carência, estabelecido pela Portaria 983 de 29 de novembro de 1976 do Ministério de Educação e Cultura, destinado a regular a concessão de bolsas de estudos aos alunos carentes. Neste índice são considerados: renda bruta familiar em Salários Mínimos, número de membros da família e despesas com habitação, incluindo: aluguel, casa própria não quitada e casa própria, quitada.

Relação dos locais para retirada e devolução dos formulários nos municípios:

Blumenau (FURB), Joinville (SOCIESC- Escola Técnica Tupy), Criciúma (SATC), Lages (UNIPLAC), Chapecó (UNOCHAPECÓ), Joaçaba (UNOESC), Itajaí (Colégio Pedro Antônio Fayal), Camboriú (Colégio Agrícola), Tubarão (Unisul) e Florianópolis (Hall da Biblioteca Universitária/UFSC).

CRONOGRAMA – CONCURSO VESTIBULAR 2004

Período de Isenção / De 09 a 16/Junho

– Retirada do Formulário de Isenção / De 09 a 13/Junho

– Devolução do Formulário de Isenção / De 09 a 16/Junho

– Divulgação das isenções deferidas / De 05/Agosto

– Entrega dos requerimentos de inscrição para os isentos / De 05 a 09/Agosto

– Recolhimento da taxa de inscrição / De 05 a 29/Agosto

– Preenchimento da inscrição via Internet / De 05 a 29/Agosto

– Recolhimento da taxa de inscrição para os inscritos via Internet / Até 29 / Agosto

– Candidatos devolvem ao banco os requerimentos de inscrição / Até 01/Setembro

– Envio de Documentação via sedex / Até 01/Setembro

– Envio de correspondência aos candidatos / Até 06/Outubro

– Se o candidato não a receber até 13/Outubro, entrar em contato com a COPERVE até 20/Outubro

– Dias das Provas do Vestibular 14 e 15/Dezembro

Realização das Provas:

1ª PROVA

14/12/2003

14h30min às18h30min

BIOLOGIA (10 questões), GEOGRAFIA (10 questões), MATEMÄTICA (10 questões) e QUÍMICA (10 questões)

2ª PROVA

15/12/2003

14h30min às 19h30min

FÍSICA (10 questões), HISTÓRIA (10 questões), LÍNGUA ESTRANGEIRA (10 questões), LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA BRASILEIRA (10 questões) e REDAÇÃO.

LOCAIS:

Florianópolis

Blumenau

Camboriú

Chapecó

Criciúma

Itajaí

Joaçaba

Joinville

Lages

Tubarão

Informações: www.vestibular2004.ufsc.br

Pelo Disk vestibular: (0xx48 ) 331 9760 (24h) ou vestibular2004@coperve.ufsc.br

A UFSC realizou na manhã dessa quarta-feira a formatura dos alunos do Projeto Informática Educativa Inclusiva, dirigido a portadores de necessidades especiais. Os sete alunos que concluíram o curso de Informática voltado aos participantes da cooperativa de papel reciclado da Apae estavam acompanhados dos pais e professores. Eles receberam os certificados em uma sessão que reuniu autoridades da UFSC e de órgãos como as Secretarias de Estado da Educação, Administração, Fundação Guga Kurten e Banco do Brasil.

O aluno Luciano Cordeiro Ramos falou em nome dos colegas e agradeceu ao Reitor Rodolfo Joaquim Pinto da Luz – a quem chamou de “uma pessoa legal” – a oportunidade que a UFSC ofereceu. Oportunidade também foi a palavra usada pelo Advogado Rogério Beiler, pai da formanda Cláudia e pelo Presidente da Cooperativa da Apae, Aldo Brito, pai de Fabiana. Os dois, emocionados, destacaram a trajetória de crianças como suas filhas que precisam apenas de espaços como o curso oferecido pela UFSC para obterem a inserção em uma vida dita “normal”.

O gerente do Banco do Brasil, agência Campus, Júlio César de Aguiar, disse que o apoio que o Banco deu à cooperativa e ao curso é a contribuição da instituição para a realização de um sonho, o de permitir aos portadores de necessidades especiais que mostrem que podem exercer inúmeras atividades.

Bastante emocionado, o Reitor da UFSC recebeu do formando Rodrigo Jaques de Souza a cartilha sobre reciclagem de papel inteiramente produzida pelos alunos. Ele falou na importância do papel da Universidade em criar oportunidades como esta. “Precisamos abrir cada vez mais portas,buscando a inclusão. E não nos manter cada um em seu pequeno mundo, esquecendo-nos do mundo de todos nós”, disse o Reitor.

O Reitor também destacou as demais ações de responsabilidade social desenvolvidas pela Universidade e contidas em parte no Relatório Social, apresentado na mesma sessão. O Relatório, coordenado pela Seplan, recebeu mais de 320 indicações de projetos em que a instituição atua em áreas como o atendimento à comunidade, capacitação de recursos humanos, emprego e renda, meio ambiente, educação e cidadania, saúde e lazer e cultura e esportes.

A universidade lança nesta quarta, dia 11, o `Relatório Social da UFSC`. O documento destaca 320 projetos desenvolvidos pelas unidades da UFSC em benefício da comunidade, retribuindo desta forma os recursos públicos que mantêm a instituição. O lançamento será realizado junto com a sessão de entrega de certificados aos alunos da primeira turma do curso de informática para portadores de necessidades especiais. A sessão começa às 10h, na Sala dos Conselhos, no prédio da Reitoria.

O Plano Sul de Pesquisa/UFSC convida para o evento que acontece nos dias 12 e 13 de junho no auditório do CED.

Programa:

12/6 (5ª) das 9h às 12h

Mesa Redonda: Trabalho Familiar, Feminino e Multifuncionalidade Agrícola

Trabalho Familiar: Uma Categoria Esquecida de Análise

Maria Ignez S. Paulilo

Trabalho Feminino Na Maricultura Do Sul da Ilha de Florianópolis

Edenilse Pellegrini

Poder e Igualdade: As Relações de Gênero entre Sindicalistas Rurais -Chapecó – Valdete Boni

A Multifuncionalidade Agrícola em Zonas Rurais Contrastantes

(São José Do Cerrito e Rio Do Sul)

Ademir Antonio Cazella e Arildes Franco Alves

12/6 (5ª) das 14h às 17h

Mesa Redonda: Meio Ambiente e Especificidades no Rural

Meio Ambiente E Paisagem Rural: A Função Estratégica Da Agricultura

Ademir Antonio Cazella , Debora Ferreira Pinto Barbosa, Lílian Alves

A Importância Das Feiras de Gado Bovino na Dinâmica de Desenvolvimento Rural: O Caso da Associação de Produtores Rurais de São José Do Cerrito – Givanildo Roque Furlanetto

Produzindo Vida – Jovens Rurais, Ethos Camponês e Agroecologia

Maria Lucia Lemos Haygert E Maria Amelia Schmidt Dickie

Contextos Religiosos e Agroecologia – Maria Amelia Schmidt Dickie, Angela Della Flora, Deuci Napoleão Gillioli

13/6 (6ª) das 9h às 12h

Mesa Redonda: O MST na Atualidade

Caracterização Sócio-Econômica de Santa Catarina e a Luta Pela Terra

Rita Matos Coitinho

O MST e Identidade Coletiva – Célia Regina Vendramini.

O MST Exceção ou Regra? – Bernardete Wrublevski Aued

13/6 das 14 às 17 Horas

Mesa Redonda: Perspectivas e Movimentos Rurais

Visões De Mundo Rural: A Perspectiva dos Jovens -Valmir Luiz Stropasolas

Das Ligas Camponesas ao MST – Andréia Boeira

Reforma Agrária: Conflitos entre o Governo e o MST – Clarissa Iole Biscaia

Informações 331 9250 ramal 27

O Departamento de Enfermagem realiza nesta quarta, dia 11, duas palestras sobre sexualidade. Além de prestar esclarecimentos ao público, será divulgado o serviço de consultas sobre sexualidade feminina. Durante um semestre, duas formandas do Curso de Enfermagem atenderam no Hospital Universitário mulheres com dúvidas a respeito do próprio corpo e problemas como dor durante a penetração, ausência de lubrificação vaginal, falta de apetite sexual e de orgasmo. O programa surgiu após a constatação do grande número de queixas registradas durante a realização dos exames preventivos de câncer e de mama.

As palestras começam às 18h30min, no auditório do CSE, com a professora Olga Zigelli Garcia, que traz o título “Resposta sexual humana e aspectos multidimensionais do exercício da sexualidade”. Em seguida, o educador sexual e psicólogo Tito Sena fala de “Por quê falamos que somos reprimidos?”. O local escolhido também tem uma razão. A aluna Andreara Simioni, uma das formandas que realizou as consultas no HU, explica que o CCS sempre tem acesso a esse tipo de palestra e que essa é uma oportunidade para deslocar o tema para outros centros da universidade.

Após a exposição dos professores, por volta das 20h45min, será relatado o serviço prestado no HU. Em seguida os participantes debatem o tema, incluindo depoimentos de mulheres atendidas. As inscrições podem ser feitas no local, a partir das 17h30min. Mais informações com Andreara Simioni, pelo e-mail andry.sm@zipmail.com.br

A formatura da primeira turma acontece nesta quarta-feira, às 10 horas da manhã, na Sala dos Conselhos, no prédio da Reitoria. No mesmo evento a UFSC apresenta o seu Relatório Social, com as ações que a Instituição desenvolve em benefício da Sociedade.

O Curso de Informática Educativa Inclusiva começou no dia 05 de abril e foi dirigido a 7 alunos portadores de necessidades especiais encaminhados pela cooperativa de reciclagem de papel da Apae. Eles receberam noções básicas de editor de texto, internet e editor gráfico.

A carga horária total do curso foi de 28 horas/aula, sempre aos sábados das 14 às 17 horas, no Laboratório de Informática da UFSC.

O financiamento do Curso foi do Banco do Brasil e as duas professoras da turma atuaram como voluntárias. Andréa Miranda e Marilei de Fátima Kovatli são, respectivamente, alunas do Doutorado e do Mestrado em Computação da UFSC. Segundo Andréa o programa do curso foi todo voltado para as atividades que os alunos já desenvolvem. Assim, os textos e as pesquisas na internet que eles produziram tinham ligação com reciclagem de papel. Ao final do curso os alunos produziram uma cartilha sobre o tema.

Pesquisadores da UFSC estão testando tecnologias que possibilitem a utilização de madeira de áreas reflorestadas com pinus em construções voltados para a moradia popular. O estudo conta com o apoio do CNPq, que concedeu bolsas de capacitação em recursos humanos, com recursos do Fundo Verde-Amarelo do Ministério de Ciência e Tecnologia, aplicados no programa pela Finep, e financiamento da Caixa Econômica Federal, através do Programa de Tecnologia para Habitação (Habitare).

Uma parceria também foi desenvolvida com a empresa Battistella, de Lages (SC), e nesta fase o grupo estuda os processos construtivos da empresa através de um protótipo construído no próprio campus da universidade. Com 37m2 distribuídos em 2 pavimentos, esta casa-protótipo utiliza intensivamente a madeira, tanto nas paredes e entrepisos quanto na cobertura que, além da estrutura, terá também telhas de madeira. O tempo de construção deve ser de 15 dias, atendendo a necessidade de rapidez da habitação de interesse social, e o protótipo estará aberto à visitação.

De acordo com a coordenadora do projeto, professora Carolina Palermo Szücs, do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da UFSC, o objetivo é reduzir custos sem perda de qualidade, ampliando o sistema de produção da empresa, que há vários anos atende a classe média e média-alta, para novos públicos. A revisão do sistema da Battistella está sendo realizado para atender a uma faixa de renda de 4 a 10 salários mínimos. O projeto vai também permitir o estudo comparativo de duas tecnologias, já que o protótipo em madeira de reflorestamento está sendo construído ao lado de um outro onde estão sendo usados blocos e concretos de cimento com adição de cinzas de termoelétricas – resultados de um outro projeto integrado ao programa Habitare.

“O protótipo em pinus está sendo pensado para regiões madeireiras, onde essa espécie é encontrada com maior facilidade e os custos podem ser reduzidos, além de ser uma tecnologia potencialmente reconhecida pelas populações vizinhas a esses reflorestamentos”, explica a professora. Uma das características da construção é sua flexibilidade, permitindo a ampliação através de painéis modulados. A proposta leva em conta pesquisa realizada pela mesma equipe em conjuntos habitacionais populares e que diagnosticou a presença constante de alterações na construção original – os tradicionais `puxadinhos`. “São alterações que o morador acaba fazendo para atender a suas necessidades e que podem comprometer o funcionamento e a segurança da habitação. Por isso estamos prevendo estas alterações já em projeto”, informa a pesquisadora que integra o Grupo de Estudos da Habitação (Ghab), da UFSC.

O uso da madeira de reflorestamento é uma alternativa econômica que vem sendo implantada com sucesso em outras regiões do mundo, como América do Norte e Europa. No Brasil, só no Estado de Santa Catarina a madeira de reflorestamento do tipo pinus e eucalipto cobre cerca de 650 mil hectares de terra. Para ser utilizada na construção civil esse tipo de madeira passa por uma etapa de tratamento, o que garante sua durabilidade. Pela participação no projeto, estudantes da UFSC ganharam em 2002 o 4º lugar no concurso nacional Soluções para Urbanização e Habitação de Baixo Custo no Brasil, promovido pela Caixa Econômica Federal e Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB).

Mais informações com a professora Carolina Palermo Szücs/UFSC.

Fone: (48) 331-9797, mail: carolps@arq.ufsc.br

Entre aulas, exercícios e provas do curso de Engenharia de Controle e Automação da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), o estudante Giuliano Boava ainda precisa se preparar para compor a equipe de nove universitários que representará o Brasil pela primeira vez na décima edição da Competição Internacional de Matemática para estudantes universitários (International Mathematics Competition for University Students – IMC), que este ano será na Universidade Cluj-Napoca, Romênia, entre os dias 25 e 31 de julho. Giuliano foi selecionado por ter sido medalha de prata na Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM) do ano passado. Esta será a sétima vez que o estudante participa de uma competição desse tipo: enquanto ainda era aluno do ensino médio, Giuliano foi prata na Olimpíada Brasileira e depois de ingressar na universidade, coleciona cinco títulos da Olimpíada Brasileira e da Olimpíada Iberoamericana de Matemática.

Enquanto em Santa Catarina ainda não existe um curso preparatório para estudantes de nível universitário que participam de competições de matemática, Giuliano tenta resolver sozinho os exercícios das edições anteriores do IMC. “Em Santa Catarina, a participação é pequena e ainda não existe um programa para preparar dos universitários. Em estados como o Ceará, que tem excelente desempenho na Olimpíada Brasileira de Matemática, já existe até centro de treinamento para estudantes universitários e pré-universitários interessados em participar de provas como essa”, conta. Na UFSC, são oferecidas pelo Programa Especial de Treinamento do Curso de Matemática apenas aulas de preparação para estudantes do ensino médio que pretendem participar das olimpíadas regional e brasileira de matemática.

Segundo Giuliano, as questões da Competição Internacional de Matemática são muito bem elaboradas e exigem mais lógica do que conhecimento avançado. “Conhecendo o básico das disciplinas de cálculo e álgebra, que qualquer curso de engenharia ou matemática tem, você já pode resolver todas as questões”, explica o universitário. “O que complica é que cada questão tem sempre um detalhe lógico sem o qual você não encontra o caminho correto. E se você pega o caminho errado, faz muitas contas e não chega a lugar nenhum”, completa. Dentre as áreas da matemática que compõem a prova da competição, Giuliano sente dificuldade nos exercícios que envolvem Teoria dos Números e prefere resolver questões de álgebra. “Exercícios que envolvem álgebra são aqueles que eu menos apanho”, brinca o estudante.

Giuliano tem 21 anos e confessa que nunca foi um estudante muito aplicado. No colégio, já passou de ano colando em disciplinas como geografia, história e biologia. Vestido com a camisa do Criciúma, time de futebol da sua cidade natal, o futuro engenheiro conta que pratica esportes praticamente todos os dias, seja basquete, tênis ou uma “pelada” com os amigos. “Deixo qualquer coisa que estou fazendo para jogar basquete. Exercício em academia, eu não consigo fazer nem 10 minutos. Agora, se for um jogo, posso ficar duas horas suando”, entusiasma-se o estudante que não tem medo de dizer do que gosta. “Gosto mesmo é de competição, seja no esporte ou na matemática”.

Competição Internacional de Matemática

Em sua décima edição, o IMC está sendo organizado pelas instituições University College London (Inglaterra) e Babes-Bolyai University (Romênia). As provas, realizadas em duas sessões, têm 6 questões que envolvem álgebra, análise real e complexa e combinatória. No ano passado, participaram do IMC 182 universitários de 30 diferentes países do mundo todo. O único país que representava a América Latina era a Colômbia. Em 2002, as melhores colocações ficaram com estudantes da Alemanha, Hungria, Rússia e Polônia.

Fonte: Núcleo de Comunicação do Centro Tecnológico

Um grupo de professores do Centro Tecnológico da UFSC está contribuindo com a melhoria da qualidade da construção civil catarinense. O trabalho vem sendo desenvolvido a partir do Centro da Qualidade Habitat, entidade sem fins lucrativos com sede na universidade, representada juridica e financeiramente pela Fundação de Ensino de Engenharia de Santa Catarina (FEESC). Primeira instituição no Estado em etapa de credenciamento junto ao Inmetro, o Centro da Qualidade Habitat avalia os produtos e serviços ligados à construção civil e oferece às empresas consultoria técnica e gerencial para que elas possam se adequar às normas de qualidade e receber o selo de certificação NBR ISO 9000.

“Nossa meta é fazer com que empresas e produtos da construção civil estejam adequadas aos padrões exigidos, o que dá ao consumidor a garantia de estar adquirindo algo com qualidade comprovada”, explica o professor de Engenharia de Materiais da UFSC e um dos consultores do Habitat, Orestes Alarcon. Atualmente, estão em processo de qualificação 150 construtoras catarinenses e 100 empresas de insumos como argamassa, mármore e granito, cerâmica, lajes e pavilhões pré-fabricados.

O Habitat foi criado em resposta à grande demanda por certificação gerada pelo Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade no Habitat (PBQP-H). Segundo Alarcon, a certificação dos produtos e serviços de construção civil em Santa Catarina era feita pelo próprio fornecedor, por quem adquiria o produto ou por algum órgão certificador de outros estados que fosse credenciado ao Inmetro, o que encarecia o processo. “Agora a certificadora Habitat atua nas empresas de uma forma global, avaliando tanto os produtos quanto a sua gestão administrativa, que também influencia na qualidade, além de oferecer apoio para que essas empresas possam se adequar aos padrões exigidos”, completa.

Elaborada durante o ano de 2002 pelo Conselho Gestor da PBQP-H de Santa Catarina , a certificadora Habitat é composta por representantes das construtoras, das indústrias e dos consumidores de serviços e materiais da construção civil, como Caixa Econômica Federal, Câmara Estadual da Indústria da Construção de Santa Catarina(CEIC), Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA), Centro Cerâmico do Brasil (CCB), Federação das Associações dos Comerciantes de Material de Construção de Santa Catarina(FACMCSC), Fundação de Ensino e Engenharia de Santa Catarina(Feesc), Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina(Fiesc), Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Santa Catarina(SEBRAE) e Universidade Federal de Santa Catarina.

Objetivos do Habitat

Fornecer suporte ao Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade no Habitat, PBQP-H, em Santa Catarina;

Certificar a qualidade de produtos, sistemas e serviços;

Planejar, organizar e catalisar ações que visem a melhoria da qualidade e da produtividade da cadeia produtiva da construção civil;

Promover a educação, a qualificação profissional e o treinamento de recursos humanos;

Contribuir para o desenvolvimento científico, tecnológico e da inovação, bem como para a difusão do conhecimento;

Contribuir para o desenvolvimento sustentável e conservação do meio ambiente;

Contribuir para a melhoria da qualidade dos serviços e produtos através da prestação de serviços de certificação e conscientização para a qualidade;

Tornar-se uma marca reconhecida e confiável atuando na certificação de sistemas da qualidade da série NBR ISO 9000;

Mais informações com o professor Orestes Alarcon pelo telefone 48 331 7605

Fonte: Núcleo de Comunicação do Centro Tecnológico

Começa nesta terça-feira, 10/06 e vai o dia 13/06, o XI Encontro Regional Sul de Comissões Permanentes de Pessoal Técnico- Administrativo (CPPTA’s). O evento inicia às 8h, no auditório da Reitoria da UFSC. O objetivo do encontro é trocar experiências entre as instituições, além de discutir e resolver problemas de interesse da categoria.

A inscrição custa R$ 25,00 e pode ser feita no local. Os servidores da UFSC não precisam se inscrever, apenas os que vêm de outras instituições.

Durante o encontro acontecerão palestras, debates, reunião com as coordenações regionais e nacional, uma mesa-redonda e atividades culturais. Serão abordados temas como ‘Humanização do processo de trabalho’, palestra que será ministrada às 14h, pelo vice-reitor da UFSC, Lúcio Botelho.

No segundo dia um dos destaques é a palestra ‘Motivação no Serviço Público: Você é o bom motivo’, com a consultora empresarial, Jaqueline Neis, também às 14h. Em seguida serão debatidos os projetos implantados na UFSC, como o de capacitação de Servidores técnico-administrativos (STA’s).

Na quinta-feira, o encontro continua no Centro Federal de Educação Tecnológica de Santa Catarina (CEFET/SC), com início às 8h. Para as 9h está marcada a palestra com o professor da UFSC, Nildo Ouriques, com o tema ‘Reforma Administrativa do governo FHC e as mudanças propostas no governo Lula: Papel do Estado e Previdência’. À tarde, uma palestra com Marcos Neves, do SINASEFE, discute a ‘Organização do serviço público e o Papel do Estado’.

No último dia do encontro, 13/6, ocorre a entrega de certificados, a apresentação do Projeto Fortalezas da Ilha, além da escolha da sede do próximo encontro de CPPTA’s, em 2004. A programação completa está no site www.cppta.ufsc.br.

A CPPTA é um órgão vinculado à Reitoria e tem por objetivo supervisionar, assessorar e acompanhar a instituição na sua política de pessoal técnico-administrativo. Entre outras competências a CPPTA aprecia assuntos relativos à permanência ou exoneração de servidores do cargo, após concluído o estágio probatório.

Informações: (48) 331-9679

Apresentação dos vídeos produzidos pelos alunos do Curso de Graduação em História através do Laboratório de Pesquisa em Imagem e Som (LAPIS). A mostra acontece no auditório do CFH, nos dias 10 (3ª feira) e 12 (5ª feira) às 13h30min.

Programação:

10/6

Compartimentos da Memória ( UFSC 2002)

Bruxas…O Mesmo de Outra Forma ( UFSC 2003)

Música ( UFSC 2003)

(In) comunicabilidade (UFPE/UFSC -2003)

12/6

O Fim do Sem Fim

(São Paulo – 2000)

A primeira mostra de vídeos ficou conhecida por `Mostra do Fracasso`, pelo tema escolhido. Desta vez o LAPIS oferece uma exibição de vídeos que traz à tona produções que, de alguma forma, reflitam sobre História.

Os vídeos são produto da disciplina Tópico Especila Oficina de Vídeo- História, lecionada pelo professor Henrique Luiz Pereira Oliveira, no LAPIS.

Os vídeos:

Compartimentos da Memória – tematiza a questão da memória pública, transformando-a em uma base para reflexões históricas

Bruxas…O Mesmo de Outra Forma – Exibe uma investigação crítica em torno do `folclore popular-turístico` que se constitui o fenômeno das histórias de bruxas na Ilha de Santa Catarina

Música- se dispõe a buscar pelos caminhos das interpretações de cada pessoa abordada pela equipe o sentido e a importância da música no cotidiano.

(In)comunicabilidade – se refere a uma experiência sócio-visual realizada na cidade de Recife visando observar uma outra possibilidade interativa entre arte e seu público, trabalho conjunto

entre alunos do Curso de Designer Gráfico da UFPE e o LAPIS.

O Fim do sem Fim – É um documentário produzido em São Paulo que, através de um tratamento estético das imagens e com personagens que os autores classificam como `excêntricos` por estarem deslocados perante o atual contexto mercadológico do que por escolha ou característica própria. O vídeo enreda personagens que~`ainda hoje insistem em executar profissões que tendem ao ocaso`.

O Laboratório de Ruídos Industriais está apresentando um trabalho de repercussão nacional na 3ª Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC. O laboratório é o único no Brasil credenciado pelo Ministério do Trabalho a emitir laudos para protetores auditivos. O laudo é documento essencial para emissão do certificado de aprovação do equipamento pelo Ministério do Trabalho e garante a eficiência dos equipamentos usados para proteger trabalhadores em ambientes com altas taxas de ruído, como indústrias e aeroportos. De acordo com a fonoaudióloga Juliana de Conto, integrante do laboratório, só esse ano o laboratório já emitiu 40 documentos comprovando a eficácia de protetores auditivos. O laboratório é integrado ao Departamento de Engenharia Mecânica do Centro Tecnológico da UFSC e está também em processo de credenciamento pelo INMETRO.

A emissão dos laudos pelo Laboratório de Ruídos iniciou em 1990 e deste então a demanda vem crescendo. Em 2002 foram emitidos 30 laudos e este ano já foram atendidos 40 pedidos. A procura vem crescendo em função da exigência do Ministério do Trabalho de que um órgão externo às empresas emita o laudo. Antes as próprias empresas respondiam pela eficiência de seus equipamentos. Agora o laudo é emitido com base em normas internacionais.

A faixa de 85 decibéis (85 dbA) é o limite máximo de ruído a que um trabalhador pode estar submetido em uma indústria. Uma pessoa submetida a níveis superiores repetidamente pode ser levada a surdez. “Não significa que chegue a uma surdez total, no início há dificuldade para perceber alguns agudos, depois sílabas e assim a pessoa vai passando a uma dificuldade para entender o que os outros falam”, explica a fonoaudióloga. Além de perda auditiva, a permanência em locais muito barulhentos pode provocar irritabilidade e outras alterações comportamentais. A função dos protetores é reduzir a taxa de ruído, protegendo a saúde do trabalhador.

O laudo que comprova a eficiência dos protetores auditivos é feito em uma câmara acústica localizada no próprio Laboratório de Ruído Industrial, no campus da UFSC. Para realização dos testes é simulado um ambiente com alto ruído. Uma pessoa recebe o protetor e as orientações escritas de como usa-lo e então são iniciados os testes. “Fazemos assim para simular o ambiente real, pois ainda são poucas as empresas que prestam orientações efetivas aos trabalhadores a respeito de como usar os equipamentos”, explica a fonoaudióloga.

Mais informações com o coordenador do laboratório, professor Samir Gerges, com a fonoaudióloga Juliana Conto, e-mail: jdconto@yahoo.com.br, ou pelo fone 48 331 9227

Site do Laboratório:

<a href=http://www.gva.ufsc.br/portugues/index.htm

>http://www.gva.ufsc.br/portugues/index.htm

Os candidatos ao Vestibular 2004 da UFSC, de comprovada baixa renda, poderão solicitar a isenção do pagamento da taxa de inscrição, de R$70,00, retirando o formulário nos locais credenciados. Além da isenção total pode haver desconto de 50% na taxa de inscrição. Professores da rede pública:federal, estadual, municipal (ensino infantil, fundamental e médio) que ainda não possuem graduação e se inscreverem em cursos de licenciatura terão isenção da taxa de inscrição, desde que comprovem seu vínculo e procedam como os outros candidatos para solicitar o benefício. O cronograma do vestibular 2004 define o período de inscrições de 5 a 29 de agosto. As provas acontecem nos dias 14 e 15 de dezembro.

Os pedidos de isenção de taxa de inscrição seguem as datas:

– retirada do formulário : 9 a 13 de junho

– devolução do formulário: 9 a 16 de junho

horário : 9h às 19h

A divulgação das isenções deferidas será feita dia 5 de agosto e a entrega dos requerimentos de inscrição para os isentos será de 5 a 9 de agosto.

No último vestibular foram concedidas 2.230 isenções. Em 2002 foram concedidas 1625 isenções. O acréscimo 2003-2002 foi de 37%.

O critério utilizado para concessão da isenção da taxa de inscrição no Concurso Vestibular é o índice de carência, estabelecido pela Portaria 983 de 29 de novembro de 1976 do Ministério de Educação e Cultura, destinado a regular a concessão de bolsas de estudos aos alunos carentes. Neste índice são considerados: renda bruta familiar em Salários Mínimos, número de membros da família e despesas com habitação, incluindo: aluguel, casa própria não quitada e casa própria, quitada.

Relação dos locais para retirada e devolução dos formulários nos municípios:

Blumenau (FURB), Joinville (SOCIESC- Escola Técnica Tupy), Criciúma (SATC), Lages (UNIPLAC), Chapecó (UNOCHAPECÓ), Joaçaba (UNOESC), Itajaí (Colégio Pedro Antônio Fayal), Camboriú (Colégio Agrícola), Tubarão (Unisul) e Florianópolis (Hall da Biblioteca Universitária/UFSC).

CRONOGRAMA – CONCURSO VESTIBULAR 2004

Período de Isenção / De 09 a 16/Junho

– Retirada do Formulário de Isenção / De 09 a 13/Junho

– Devolução do Formulário de Isenção / De 09 a 16/Junho

– Divulgação das isenções deferidas / De 05/Agosto

– Entrega dos requerimentos de inscrição para os isentos / De 05 a 09/Agosto

– Recolhimento da taxa de inscrição / De 05 a 29/Agosto

– Preenchimento da inscrição via Internet / De 05 a 29/Agosto

– Recolhimento da taxa de inscrição para os inscritos via Internet / Até 29 / Agosto

– Candidatos devolvem ao banco os requerimentos de inscrição / Até 01/Setembro

– Envio de Documentação via sedex / Até 01/Setembro

– Envio de correspondência aos candidatos / Até 06/Outubro

– Se o candidato não a receber até 13/Outubro, entrar em contato com a COPERVE até 20/Outubro

– Dias das Provas do Vestibular 14 e 15/Dezembro

Realização das Provas:

1ª PROVA

14/12/2003

14h30min às18h30min

BIOLOGIA (10 questões), GEOGRAFIA (10 questões), MATEMÄTICA (10 questões) e QUÍMICA (10 questões)

2ª PROVA

15/12/2003

14h30min às 19h30min

FÍSICA (10 questões), HISTÓRIA (10 questões), LÍNGUA ESTRANGEIRA (10 questões), LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA BRASILEIRA (10 questões) e REDAÇÃO.

LOCAIS:

Florianópolis

Blumenau

Camboriú

Chapecó

Criciúma

Itajaí

Joaçaba

Joinville

Lages

Tubarão

Informações: www.vestibular2004.ufsc.br

Pelo Disk vestibular: (0xx48 ) 331 9760 (24h) ou vestibular2004@coperve.ufsc.br

Uma programação especial, com apresentações de grupos de dança, música e recreação na universidade encerram neste sábado a 3ª Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC. As atividades iniciam a patir de 12h30min, na praça da Cidadania. Às 12h30, o Projeto 12:30 apresenta o Grupo de Dança da Terceira Idade com comemorações típicas açorianas, como a Ratoeira, o Pau-de-fita, a Dança da jardineira e outras. Para as crianças haverá atividades de pintura e artesanato.

O Grupo Arrasta Ilha, bloco de maracatú, agita o pavilhão da SEPEX a partir das 15h. O ritmo pernambucano consiste em uma batida forte e bem definida, popularizada na última década pelo grupo musical Chico Science e a Nação Zumbi. Em recife há registros de blocos do começo do século 19, tendo o ritmo sido originalmente trazido da África. Em Florianópolis os ensaios do grupo Arrasta Ilha começaram há um ano, e aglomeram cerca de 50 pessoas todo domingo na UFSC.

A partir das 16h, a florianopolitana UNH8 apresenta sua dose de rap metal para a platéia da SEPEX. Segundo os integrantes, as letras deles têm o diferencial de não incitarem o preconceito ou a agressividade, temas que estereotipam o estilo, de letras enérgicas de crítica social. Na versão desta banda, o recado se dá de maneira mais pacífica, pelo menos em teoria. “Nossa banda sempre se preocupou em passar coisas boas nas letras”, afirmam. O primeiro single já tem nome, O sol nascer, e deve ser lançado ainda em 2003.

Com um repertório dançante, composto por músicas próprias e versões de sucessos nacionais e internacionais, a Sallamantra promete neste sábado encerrar com muita festa a 3ª SEPEX. Projetando-se cada vez mais no cenário musical de Santa Catarina, a banda participou das últimas edições do Planeta Atlântida e se mantém entre as bandas mais populares da capital. O show deve iniciar às 17h, após a banda UNH8. As músicas da banda têm sido executadas nas rádios com certa freqüência, desde seu primeiro disco, Por aí, lançado em dezembro de 2000. Antes disso participaram em 1999 do cd Projeto 12:30, gravando a música A bruxa está solta.

A organização da programação da 3ª SEPEX é coordenada pelo DAC – Departamento Artístico Cultural da UFSC -, que apresenta semanalmente atrações de cunho cultural, grupos de música, dança e teatro. Artistas interessados em participar do Projeto 12:30 devem entrar em contato com o DAC através dos telefones (48) 331-9348/ 331-9447 ou por e-mail, enviando mensagem para projeto1230@dac.ufsc.br.

SERVIÇO:

O que

Encerramento da 3ª SEPEX

Quem

Sallamantra

Rodrigo Ribeiro – vocal

Alexandre Brandalise – guitarra

Ryoolq Lee – teclado

Enio Snoiejer – baixo

Claudio Lange – bateria

Fernando Dauwve – sax

UNH8

Deco – voz

Geba – voz e guitarra

Solimar – voz e baixo

Jacques – bateria e voz

Bruno – scratches e programação de sampler

– Grupo de Dança da 3ª Idade (CDS-UFSC)

– Grupo de Maracatú Arrasta Ilha

Onde

Projeto 12:30, no pavilhão da 3ª SEPEX – UFSC

Quando

7 de junho de 2003, sábado, a partir de 12h30

Quanto

Aberto gratuitamente ao público

Programa

Shows musicais, folclore, recreação para crianças, exposições de pesquisas científicas e atividades desenvolvidas pela UFSC

Contato

www.sepex.ufsc.br

Quatro estudantes de psicologia estão divulgando, na Sepex, um projeto que prevê a criação de uma Organização Não-Governamental Júnior. A ONG será destinada ao atendimento das comunidades próximas à universidade. Os membros da Organização procurariam saber quais são as carências dessas comunidades e mobilizariam departamentos da UFSC que possam contribuir de alguma maneira para suprir essas carências. O objetivo é que, depois de constituída, a ONG Júnior tenha a participação de estudantes de outros cursos. Os universitários, além de contribuírem com o aumento da qualidade de vida das pessoas atendidas, terão oportunidade de integrar a teoria aprendida em sala de aula com a prática.

O atendimento se estenderá aos alunos do Colégio de Aplicação, que manifestaram vontade de ter grupos de teatro e grupos de discussão sobre temas como sexualidade e adolescência. Os estudantes de psicologia vão organizar os grupos de teatro e contactar professores especialistas para ministrar palestras. Os pais dos alunos também irão participar de atividades promovidas. Alguns desses pais levam os filhos para a aula e, por morar longe, passam a tarde ou a manhã no colégio esperando para levá-los para casa. O grupo pretende promover atividades para que esses pais ocupem o tempo em que ficam no colégio à espera dos filhos.

A etapa burocrática do projeto, que inclui a aprovação do estatuto da ONG, deve estar concluída até o final de julho. A intenção é, a partir daí, atrair outros estudantes para colocar a Organização em funcionamento em agosto. O público que visitar o estande pode participar de um concurso para a escolha do nome da ONG Júnior. O visitante sugere um nome e concorre ao livro Infinito em Todas as Direções, de Freeman Dyson. O resultado será divulgado na tarde de sábado.

O estande da ONG Júnior é o de número 84. Mais informações: aimora@terra.com.br A Sepex fica aberta à visitação das 9h às 21h e, no sábado, das 10h às 17h.

O Departamento de Administração Escolar da UFSC está divulgando a décima chamada do Vestibular 2003. O DAE também divulgando a nona chamada referente ao Curso de Engenharia de Materiais. Os estudantes relacionados devem realizar sua matrícula no período de 5/6 a 11/06.

Décima Chamada Vestibular 2003

Engenharia Civil – Raphael Turke

Engenharia Elétrica – Marcelo de Barros Rupp Simioni

Engenharia de Produção Elétrica – Leonardo Pereira Macedo e

Andreia Ortiga Fernandes

Nona Chamada Engenharia de Materiais

Hugo Feuser da Rosa

O Centro de Ciências Agrárias (CCA) da UFSC faz diagnósticos de doenças de plantas para agricultores de baixa renda. O objetivo é orientar os produtores rurais na adoção de medidas corretas de controle de doenças em plantas de importância agrícola. O serviço é oferecido através de uma Clínica de Doenças, onde atuam professores e alunos do Curso de Agronomia. Durante os dois primeiros meses de atividades do projeto foram processadas 30 amostras. O trabalho está sendo apresentado na 3 Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC na forma de painel.

As doenças de plantas causam perdas significativas na qualidade e quantidade da produção agrícola. Entretanto produtores rurais de baixa renda não têm como investir em diagnósticos. Isso faz com que o controle seja realizado através de tentativas, sem o conhecimento exato da causa. O diagnóstico precoce dessa doenças pode ajudar a diminuir as perdas na lavoura, agilizando a tomada de decisão sobre o que fazer em determinados casos.

A Clínica de Doenças funciona das 8h às 12h e das 14h às 18h. Ela está localizada no Centro de Ciências Agrárias, no bairro Itacorubi. Através do projeto da Clínica de Doenças serão capacitados estudantes e estagiários na prática de diagnoses. Os integrantes da Clínica orientam os interessados sobre a melhor maneira de coletar, conservar e enviar as amostras ao laboratório, pois disso dependerá o sucesso do diagnóstico.

A diagnose pode ser rápida e simples ou complexa e demorada. Tudo depende do causador da doença. Os sintomas apresentados pela planta são importantes para chegar ao diagnóstico final. Ao término das análises é emitido um laudo contendo o diagnóstico. Informações: 331-5338 com o professor Marciel Stadnik, coordenador da Clínica.

O Projeto I2TV está participando da 3ª Semana de Ensino Pesquisa e Extensão da UFSC, apresentando o servidor de vídeo desenvolvido especialmente para transmitir vídeo digital de alta qualidade para TV Interativa.

Serão transmitidas as principais apresentações que acontecem no palco central do evento. No restante do tempo, a câmera ficará ligada no stand do projeto.

Para fazer esta transmissão, foi montada uma rede de alta velocidade, necessária para transmitir vídeo digital com alta definição. A recepção das imagens é feita por um Xbox, jogo desenvolvido pela Microsoft e que foi adaptado para ser usado como set top box, uma aparelho receptor do sinal televisivo. O set top box é usado pelas atuais TVs analógicas para receber o sinal digital durante o período de transição, em que as duas formas de transmissão acontecem simultaneamente.

Dessa maneira, os aparelhos de TV analógicos podem ser usados para receber o sinal digital por alguns anos. Além disso, as transmissões da Sepex também podem ser vistas em lap tops ou palms com placas de rede sem fio. Para tornar isso possível, foi configurada uma rede sem fio que faz a transmissão do sinal de vídeo para um raio de até 300 metros.

A captura das imagens é feita por uma câmera digital, que envia o sinal de vídeo para um microcomputador, com uma placa de captura. A placa de captura digitaliza o sinal, enviando-o para o servidor de vídeo, que faz a transmissão pela rede. Este sistema é parecido com a forma pela qual a TV digital será transmitida. A única diferença é o meio físico da transmissão, onde, no caso brasileiro, saem os cabos de rede e entra o satélite. A produção de conteúdo, a exibição dos programas, os serviços oferecidos na TV, serão semelhantes.

O I2TV é um projeto piloto do CNPq e RNP para desenvolver a infra-estrutura da TV digital interativa no país. Compreende desde a criação de softwares que distribuem o vídeo para as TVs, chamados de servidores de vídeo, como o apresentado durante a Terceira Sepex; gravadores digitais de vídeo, chamados de set top boxes, que permitem ao telespectador controlar a exibição dos programas e serviços oferecidos; até o desenvolvimento de conteúdo específico para esse novo meio. O ambiente de testes é a Internet 2, uma rede acadêmica de alta velocidade.

A principal diferença da TV digital para aquela que você tem em casa atualmente é o aumento da qualidade do vídeo e do áudio, que serão iguais ao dos DVDs.. A TV interativa é uma conseqüência da TV digital. Com a transmissão digital do vídeo, pode-se enviar qualquer dado com o fluxo de vídeo. Esses dados podem incluir desde o acesso à Internet, um dos principais objetivos do atual Ministro das Comunicações Miro Teixeira, movimentação da conta corrente no banco eletrônico, consultas ao seu E-mail, até serviços complexos de bancos de dados e bibliotecas digitais. Você poderá, por exemplo, escolher a hora em que quiser assistir seu filme predileto. Tudo isso usando apenas seu aparelho de TV.

Mais informações sobre o Projeto I2TV ou TV interativa podem ser obtidas no estande 32 ou no site www.i2tv.ufsc.br, e ainda com o jornalista Valdecir Becker, pelo fone 9997 8931.

Faleceu ontem(04) num acidente de carro na avenida Mauro Ramos, centro de Florianópolis, o Professor Antônio José Simões Hammad, vinculado ao Departamento De Ciência E Tecnologia De Alimentos.

Nos Anos 80, Hammad atuou como Coordenador de Modernização Administrativa. Foi Prefeito Do Campus e Secretário de Desburocratização. Atualmente desenvolvia pesquisas na França.

O enterro acontecerá hoje(5), às 16 Horas, no Templo Maçônico do Bairro Saco Grande.

A Comissão Permanente do Vestibular (COPERVE) esteve reunida com os representantes de cursinhos e colégios de Florianópolis, dia4/6, no auditório do Centro de Ciências da Saúde (CCS).

A discussão foi centrada nas alterações do processo Vestibular 2004 da UFSC. A redução de três para dois dias na realização das provas e a extinção da possibilidade de trocar de curso após a inscrição foram os pontos principais do debate.

O presidente da COPERVE, Edemir Costa, explicou que a retomada da interdição de mudar o curso depois da inscrição se deve à excessiva troca de cursos ocorrida no ano passado, na sua maioria sem justificativa. “Isso é uma questão que põe em risco o próprio processo”, declarou o professor Edemir. “Não é uma questão de correção de curso, devido a um erro de preenchimento, mas de uma mudança de opção do aluno”.

Mas o ponto de maior preocupação para os professores do ensino médio é o número de questões que o aluno terá que resolver. Apesar de o número de questões ter diminuído de 96 para 80, dez para cada disciplina, eles alegam que cada questão se desdobra em vários itens, todos com um raciocínio diferente, com uma parte da matéria. O que não torna a prova mais difícil, mas mais trabalhosa.

Na prova de matemática por exemplo, tradicionalmente uma das mais difíceis e temidas pelos alunos, as dez questões acabariam se convertendo em 50, se forem cinco proposições de somatório por questão. “Isso acarreta um desgaste mental muito grande e o aluno ficará mais nervoso, sabendo que tem uma disciplina a mais para resolver”, alega um professor. Um dos pedidos foi que o número de questões abertas fosse maior neste vestibular.

O professor Edemir considerou positivo o encontro com os representantes das escolas e afirmou que a COPERVE tem um canal aberto ao diálogo e que a conversa com os professores pode ajudar em algumas modificações nos próximos vestibulares. “As alterações não comprometem a confiabilidade do processo de seleção, nem a eficiência da avaliação”, garante.

Para o presidente da COPERVE o aumento do número de candidatos por si só já uma garantia de seleção. Ele lembrou que a duração da prova do segundo dia aumentou de quatro para cinco horas. “Considerando o tempo médio de resolução de cada questão dos últimos vestibulares, o aluno terá 40 minutos a mais para resolver as provas”.

Outra mudança para o próximo vestibular é a redução da nota mínima da redação de 3,6 para 3,0. O número mínimo de acertos no concurso continua a ser 20 pontos. As provas serão realizadas nos dias 14 e 15 de dezembro, em dez cidades dos Estado. Este ano elas começam mais cedo, às 14h30min.

Informações: www.vestibular2004.ufsc.br

Três projetos de extensão desenvolvidos na Casa Chico Mendes dividem um estande na Sepex. A Casa é um espaço na comunidade Chico Mendes onde os moradores recebem assistência em diversas áreas, inclusive através dos projetos de extensão da UFSC, que buscam resgatar a dignidade e construir a cidadania dessas pessoas.

Um dos projetos é o Tecendo Vida, realizado por bolsistas do Serviço Social. O trabalho consiste em dar orientações às famílias da Chico Mendes sobre diversos temas: cidadania, direitos humanos, prevenção da AIDS e de outras doenças sexualmente transmissíveis, uso indevido de drogas e violência. A equipe implantou também um banco que fornece preservativos para reforçar a divulgação de prevenção ao HIV.

As orientações acontecem em reuniões semanais realizadas há um ano e meio. Como resultado dos encontros, a equipe ouve dos moradores que a convivência familiar melhorou muito. Pais são conscientizados, por exemplo, a não baterem nos filhos, a não usar a violência como instrumento de educação. Os participantes também ganham um espaço para trocar experiências, compartilhar conflitos, conhecer seus direitos e fazer reivindicações.

O projeto acabou criando uma relação de confiança entre moradores e bolsistas. Muitas famílias com problemas os procuram para pedir conselhos. Em casos como de desaparecimento de criança, os bolsistas avisam o Conselho Tutelar e mantêm contato com os pais até a criança voltar pra casa. Verificam também o motivo, para saber se a família tem problemas em casa. Quando os problemas são de saúde, encaminham para atendimento médico. Orientam também sobre questões jurídicas como separação, guarda de filho e pensões e encaminham para um grupo de advogados voluntários. O Tecendo Vida engloba ainda visitas domiciliares, entrevistas, oficinas e seminários. O projeto é realizado em parceria com o Ministério da Saúde e a UNESCO.

O segundo projeto atende crianças que freqüentam escola em jornada ampliada, ou seja, que assistem aulas em um período e tenham que ficar outro período na Casa Chico Mendes. Os bolsistas de Psicologia desenvolvem duas vezes por semana, nesse tempo vago, uma série de atividades com esses alunos. Promovem a integração deles com o meio ambiente através de dinâmicas de grupo e passeios.

O terceiro projeto é destinado às mães dessas crianças. O trabalho é desenvolvido por bolsistas de Pedagogia há três anos e é chamado de ´Conquistando Espaços´. As bolsistas realizam reuniões a cada quinze dias onde as mães recebem esclarecimentos sobre seus direitos; assistem palestras com especialistas sobre higiene e saúde feminina, sexualidade, direitos da mulher e violência doméstica; e participam de oficinas de culinária, pintura e artesanato. O trabalho acaba sendo o único espaço que essas mulheres têm para pensarem nelas mesmas, pois no resto do dia cuidam dos filhos e trabalham. Mais informações: centrodeatividades@yahoo.com.br

Fornecer auxílio psicológico para que as crianças internadas em hospitais colaborem no próprio tratamento é o objetivo do projeto de extensão ‘O atendimento psicológico infantil em hospitais’, desenvolvido por estudantes de Psicologia da UFSC desde 1991. O projeto está sendo apresentado no estande 75 da Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão.

Através de brincadeiras com fantoches, bonecos e sucata hospitalar, os estudantes explicam às crianças as doenças, os tratamentos e as razões por que elas estão internadas. O trabalho é desenvolvido no Hospital Infantil Joana de Gusmão com crianças e adolescentes com câncer e HIV e na Unidade de Pediatria do Hospital Universitário.

O atendimento psicológico também é realizado com os familiares dos pacientes e com as equipes de atendimento dos hospitais. O objetivo é oferecer suporte emocional aos pacientes e familiares para que eles tenham uma participação mais consciente e efetiva no processo de tratamento.

O trabalho com as equipes dos hospitais tem como objetivo tornar o atendimento mais humanizado e preparar os profissionais para lidar com as situações difíceis da profissão. O projeto também destaca a importância do trabalho do psicólogo como parte integrante da equipe de saúde. Informações com a professora Jadete Rodrigues Gonçalves no telefone 331 9904.

Um dos eventos paralelos oferecidos pela Sepex este ano é o Terceiro Curso de Gestão Municipal. A Pró-reitoria de Administração, a Pró-reitoria de Cultura e Extensão e diversos departamentos de ensino estão envolvidos na organização do curso que atenderá quinze municípios catarinenses, durante dois dias, para auxiliar na melhoria da gestão municipal.

Cada prefeitura estará representada pelo prefeito ou vice, um secretário de Administração, Finanças ou Planejamento e um secretário de Educação, Saúde, Agricultura ou outro. O curso será realizado nos dias 5e 6, no auditório do Centro de Convivência.

Cinco municípios já confirmaram presença: Indaial, Itapema, Palhoça, Porto União e Rio do Sul. Os representantes de cada prefeitura vão debater com especialistas temas como: planejamento municipal integrado ao desenvolvimento regional, pesca/produtos agropecuários, Plano Diretor, meio ambiente, relações humanas no trabalho, desenvolvimento cultural, Lei de Responsabilidade Fiscal e comunicação.