Morre tradutora de romance sobre imigração alemã

02/12/2004 13:48

Morreu dia primeiro a tradutora do romance histórico Uma mulher do século passado, Felícia Hatky, cuja família mora em Taquaras, Rancho Queimado, onde será sepultada sexta-feira.

Publicada pela EdUFSC, a obra, escrita pela mãe Emma Hatky, recupera a memória da colonização teuto-brasileira, mesclando acontecimentos da Primeira e Segunda Guerras Mundiais. Felícia, que faleceu aos 87 anos, traduziu os diários da mãe manuscritos em alemão gótico que encheram seis cadernos de 200 folhas. A saga da colonização alemã é contada em linguagem simples e rica em detalhes. Felícia respeita nas 608 páginas o ritmo e o contexto dos fatos narrados. Trata-se de uma leitura oportuna na comemoração dos 180 anos da imigração alemã.

Fones para contato:

(48) 275-0163

(48) 275-0166

(48) 275-0347

Fonte: Editora da UFSC

Onda bolivariana na UFSC

02/12/2004 11:35

Observatório latino-americano promove jornada de debates sobre a Venezuela de 6 a 8 no auditório do CSE

Simón Bolívar sempre bateu na mesma tecla: para que a Pátria Grande possa se integrar, é necessário, antes, que se conheça.

Mas, o que sabem os latino-americanos das lutas de libertação e resistência travadas a cada dia nos rincões desta Nossa

América, como diz José Martí? O que sabem sobre os movimentos sociais que vicejam nas planuras e nos altiplanos? Pouca

coisa, quase nada.

E é por causa desse desconhecimento que surge, na UFSC, o Observatório Latino-Americano (OLA), cuja sigla significa “onda” em

espanhol. O OLA pretende trazer para a vida brasileira as movimentações do mundo popular latino-americano, numa tentativa de

que a as gentes da América Latina se conheçam e se reconheçam e, que, aí sim, possam trabalhar com uma idéia de integração

que caminhe para além do econômico-comercial.

É nesse desejo que surgem as Jornadas Bolivarianas, ciclos semestrais de conversas, debates, seminários, cuja primeira edição

acontece de 6 a 8 de dezembro, no Auditório do Centro Sócio Econômico/UFSC, nos períodos da manhã e noite. Esta primeira

jornada vai trazer um pouco da vida da Venezuela e sua revolução bolivariana. Bolívar, a educação, a política, a economia, a

comunicação, o petróleo, o poder, os movimentos populares e outros sonhos que ainda estão por se fazer na perspectiva de um

povo protagônico.

Durante o evento, acontece o lançamento oficial do Observatório Latino-Americano e do primeiro livro da série Jornadas

Bolivarianas. Volume I – Raízes no Libertador: bolivarianismo e poder popular na Venezuela, que traz um pouco dos pensares de

pesquisadores e observadores da vida da América Latina. O foco é a Venezuela e os seus desafios. A idéia é iluminar, a partir de

um caso singular – o país de Hugo Chávez – as lutas e os movimentos de rebeldia dos “povos lentos das regiões obscuras”, como

diria Milton Santos. Também será apresentado o vídeo A revolução não será televisionada, que mostra os bastidores do golpe

acontecido em 2002 que tentou tirar Hugo Chávez do poder.

A primeira edição das Jornadas Bolivarianas vai contar com a participação de pesquisadores da UFSC, do embaixador da

Venezuela no Brasil, Gen.Julio Garcia Montoia, e do pesquisador venezuelano Luis Lander, especialista na temática petróleo, maior

riqueza daquele país.

Mais informações com Nildo Ouriques – 331-9477 ou Elaine Tavares – 99078877

Telefone do OLA: 331-9297 – ramal 37

Segue a programação oficial:

Jornadas Bolivarianas

Dias: De 6 a 8 de dezembro

Local: Auditório do Centro Sócio Econômico/ CSE

Horário: Manhã (8h30min) e noite (18h30min)

Programação

Dia 6 de dezembro Manhã – 8h30min

. Lançamento do OLA

. Atividade Cultural

. Apresentação do vídeo: A revolução não será televisionada – sobre o Golpe na Venezuela- com comentários de Nildo Ouriques

Noite – 18h30min

. Atividade cultural

. Conferência – Gen. Julio Garcia Montoia – A Venezuela de hoje e seus desafios – Embaixador da Venezuela no Brasil

Dia 7 de dezembro

Manhã – 8h30min

. Atividade cultural

. Conferência – O povo, o saber e a fala na Venezuela – Jornalistas Raquel Moysés e Elaine Tavares/ OLA/UFSC

Noite – 18h30 min

. Atividade cultural

. Conferência – A Constituição Bolivariana – Luiz Vicente Vieira/Pesquisador na UFSC e O Poder Popular e a Democracia

participativa – Beatriz Paiva/Professora do Serviço Social na UFSC

Dia 8 de dezembro

Manhã – 8h30min

. Atividade cultural

. Conferência: Revolução democrática bolivariana: uma utopia latino-americana – Nildo Ouriques/ Professor na Economia/UFSC

. Lançamento do Livro – Série Jornadas Bolivarianas/Volume I – Raízes no Libertador: Bolivarianismo e Poder Popular na Venezuela

Noite – 18h30min

. Atividade Cultural

. Conferência – Petróleo e democracia na Venezuela – Luis Landér – professor na Universidade Central da Venezuela.

. Lançamento do Livro – Petroleo y Poder na Venezuela – de Luis Lander

O que é o OLA

O Observatório Latino-Americano (OLA) é um projeto que articula diversas áreas do saber na tentativa de melhor compreender as

transformações da América Latina e o conseqüente movimento de resistência dos povos. A proposta do OLA é ser uma onda que

recupere e estimule o pensamento crítico, oferecendo análises semanais da realidade latino-americana, reportagens e artigos que

possam iluminar a formulação de novas políticas, em todas as áreas da vida das gentes, que tenham raízes verdadeiramente

populares. Inspirado no sonho bolivariano de integração dos povos, o Observatório se propõe a re-significar as idéias de Simón

Bolívar, articuladas com a busca do socialismo, da vida digna, das riquezas repartidas.

Participam do OLA os professores Nildo Ouriques(Economia) e Beatriz Paiva(Serviço Social), e as jornalistas Elaine Tavares e

Raquel Moysés

Fonte: Jornalistas do OLA

No Verso da Imagem – O Reverso da Pesquisa

02/12/2004 11:23

As tomadas imagéticas nasceram no processo de elaboração da dissertação de mestrado de Lúcia Helena Corrêa Lenzi, defendida em maio de 2004 – Um (re)trato pedagógico a partir do olhar de educadores/as de jovens e adultos do MST. As tomadas fotográficas de situações cotidianas foram feitas tanto pela autora quanto pelos sujeitos que constituíram o universo da pesquisa. Naquele momento, o interesse era trabalhar com as fotografias que jovens e adultos do MST faziam de seu cotidiano e com os sentidos por eles atribuídos às suas próprias fotos. De outro lado, a mestranda também produziu seus registros fotográficos do cotidiano desses jovens e adultos, intencionalmente destinados ao seu trabalho acadêmico.

Estudos e pesquisa concluídos, retomamos essas fotografias, pois, desde a dissertação, desejávamos explorar as múltiplas possibilidades nelas inscritas.

Dessa retomada surgiram novas sínteses nas quais a polissemia das fotografias, poetizada em cartemas, ampliações e reduções, possibilitou diferentes arranjos do universo daqueles que antes constituíram um universo de pesquisa.

É o resultado desse outro modo de ver as mesmas imagens que ora compartilhamos com quem compreende a pesquisa como infinitas possibilidades de leituras e constituição de sentidos.

Fonte:Lucia Helena Correa Lenzi e Sonia Beltrame

Banda Felixfônica nesta quinta-feira no Acústico 12:30 no Teatro da UFSC

01/12/2004 14:37

A banda Felixfônica traz os ritmos brasileiros para o palco do Projeto 12:30 Acústico desta quinta-feira, 2 de dezembro. Samba, baião, frevo, maracatu, caboclinhos e cirandas, são apenas alguns exemplos dos sons tocados por este grupo, que mistura ainda o improviso do jazz e a levada do rock. A diversidade de instrumentos – clarinete, baixo, flautas, gaita, violão, rabeca, bateria e percussão – resulta num show “com momentos e sensações bem variadas, que transportam o ouvinte a tempos e lugares diferentes”, dizem os integrantes. O show começa às 12h30, no Teatro da UFSC, localizado em frente à Praça Santos Dumont, na Trindade.

A Felixfônica é formada por Eduardo Vidili (bateria e percussão), Emerson Fortes (baixo e voz), Guilherme Gouvêa (violão e voz) e Marco Lorenzo (sopros, rabeca e voz).

Guilherme, Emerson Marco já foram parceiros musicais em outro trabalho: a extinta banda de forró Cangaia, fortemente presente nas casas noturnas de Florianópolis durante o período em que este ritmo foi moda. A este trio somou-se Eduardo, percussionista formado na primeira faculdade de música que oferece especialidade nestes tipos de instrumento: a Escola de Comunicações e Arte da Universidade de São Paulo, ECA/USP.

O Projeto 12:30 Acústico encerra suas atividades na semana que vem com o Trio Butiá – antigo Três é Demais –, formado por Wslley Risso na guitarra, Alexandre no baixo e Vítor Camargo na bateria.

O Projeto 12:30 Acústico é um desdobramento do Projeto original que acontece toda quarta-feira na Concha Acústica, localizada na praça da cidadania, em frente ao prédio do CCE (Básico). A diferença entre as duas edições do Projeto 12:30, é que o Acústico traz bandas que desenvolvem um som mais delicado, mais elaborado, normalmente envolvendo somente instrumentos de corda e percussão. A iniciativa dos Projetos é do DAC – Departamento Artístico Cultural da UFSC.

As inscrições para o próximo ano estão abertas e os interessados devem entrar em contato com a secretaria do DAC através dos telefones 331-9447/331-9348 ou mandar um e-mail para projeto1230@dac.ufsc.br.

SERVIÇO:

Banda Felixfônica

Onde

Projeto Acústico 12:30, no teatro da UFSC

Quando

2 de dezembro de 2004, quinta-feira, às 12h30min

Gratuito e aberto ao público

Telefone

(48) 9915-8837 com Guilherme

(48) 9914-9171 com Emerson

(48) 9915-0687 com Marco

(48) 9991-7458 com Eduardo

Fonte: assessoria de imprensa do Projeto 12:30/DAC/PRCE/UFSC – bolsista de jornalismo Sylvia Dantas

Fórum Popular sobre Portadores de Doenças Crônico-Degenerativas no TRT

01/12/2004 14:27

O Tribunal Regional do Trabalho de Santa Catarina realiza, nos próximos dias 2 e 3 de dezembro, o 1º Fórum Popular da Justiça Trabalhista. O evento será aberto para a participação de toda a sociedade e a temática envolve os problemas e soluções possíveis para os portadores de doenças graves crônico-degenerativas.

A abertura do Fórum está prevista para às 14h30min do dia 2, com a apresentação do vídeo “Quanto vale a vida?”, realizado a partir de depoimentos de portadores de doenças e de especialistas na área. A programação do Fórum traz, ainda, vários painéis abordando desde a discriminação dos portadores de doenças graves, assédio moral, preservação e proteção da intimidade e da vida privada, a dor e seu enfrentamento, e as soluções legislativas para a não discriminação. Entre os painelistas estão o oncologista clínico Marcelo Colaço, a psiquiatra do Hospital das Clínicas da USP Dóris Hupfeld Moreno, o médico Marco Antônio Haberbeck Modesto, especialista em neurorradiologia diagnóstica e terapêutica em dor, e a professora da Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC e Gerente de Ética do Centro de Apoio ao Paciente com Câncer – CAPC, Ana Maria Pereira Nunes. Também participam do evento procuradores do trabalho dos estados do Paraná, Pará e Amapá, e a presidente da Casa da Mulher Catarina – projeto de extensão da UFSC – , Clair Castilhos.

Ao final das palestras e painéis os participantes terão oportunidade para fazer questionamentos.

No encerramento, a juíza presidente do TRT, Águeda Maria Lavorato Pereira, entrega à deputada federal Clair da Flora Martins, proposta de projeto de lei versando sobre o assunto.

O 1º Fórum Popular da Justiça Trabalhista será realizado na sede do próprio TRT, R. Esteves Júnior, 395, centro de Florianópolis/SC. Maiores informações através dos telefones 216-4072,216- 4320 e 2164101, ou scd@trt12.gov.br.

Fonte: Assessoria de Imprensa do TRT

Fundação CERTI comemora 20 anos e é homenageada pela Assembléia Legislativa de Santa Catarina

30/11/2004 16:18

A Fundação CERTI – Centros de Referência em Tecnologias Inovadoras – instituição que desenvolveu a urna eletrônica para a empresa vencedora do edital internacional do TSE e é mentora do Projeto Sapiens Parque – completa 20 anos e recebe homenagem na Assembléia Legislativa de Santa Catarina na quarta-feira, dia 1º de dezembro. A sessão solene, proposta pelo Deputado João Henrique Blasi, será às 19h no Plenário Deputado Osni Régis, no Palácio Barriga Verde.

Criada em 1984 por iniciativa da Universidade Federal de Santa Catarina com apoio de algumas empresas catarinenses e brasileiras e dos Governos Federal e Estadual, a CERTI é uma organização privada de pesquisa e desenvolvimento tecnológico, hoje com reconhecimento nacional e internacional pelo desenvolvimento de projetos inovadores em mecatrônica, garantia da qualidade, processos industriais e ambientes de inovação.

“Gerar tecnologia de ponta não é o mais difícil. O desafio é torná-la acessível às empresas e ao cidadão. Os terminais bancários, a urna eletrônica brasileira e outros equipamentos inovadores que desenvolvemos recentemente provam que isso é possível”, afirma o superintendente geral da Fundação CERTI, Carlos Alberto Schneider.

Desde 2000, a Fundação vem desenvolvendo pesquisas tecnológicas no campo da convergência digital e centradas no ser humano na chamada Economia da Experiência, onde educação, entretenimento, estética e interação são os novos elementos de competitividade na geração de valor em produtos e serviços. Nesta vertente desponta o Sapiens Parque, um projeto de desenvolvimento urbano, econômico, tecnológico, ambiental e social formado por um complexo de empreendimentos turísticos, educacionais, ambientais e empresariais que visam promover uma experiência memorável ao visitante.

A Fundação CERTI tem quatro centros de referência em Florianópolis e unidades em Manaus e Brasília.

Fonte:Assessoria de Imprensa da Fundação CERTI/Por Mariana Baima / Aline Cabral Vaz -Primeira Via Comunciação

Fone (48) 234.7453

Banda Charles 45 nesta quarta no Projeto 12:30

30/11/2004 16:09

O Projeto 12:30 desta quarta-feira, 2 de dezembro, traz a banda Charles 45. Com um repertório eclético que vai desde Ben Harper até Barão Vermelho, passando por Deep Purple e Rolling Stones, a banda vem conquistando cada vez mais público e elogios. Formada há pouco mais de um ano, a Charles 45 já pôde ser vista nas melhores casas noturnas da cidade: Republika Bar, Café Matisse, Creperia Nouvelle Vague, entre outros. O show começa às 12h30, na Concha Acústica, localizada na Praça da Cidadania, em frente ao prédio do Básico (CCE).

A Charles 45 é: Diogo Dutra (guitarra e vocal), Felipe Jahn (guitarra), Helder Vietro (baixo), Marcos Parucker (teclado) e Rodrigo Cercerá (bateria). Os integrantes escolheram este nome para a banda pegando como referência a famosa lenda dos morros cariocas, que está presente na música “Charles, Anjo 45”, de Jorge Ben. Charles, o maior traficante que já existiu, era um grande líder das favelas que foi assassinado aos 45 anos. A partir de então, surgiram mil e uma histórias sobre seu retorno e uma delas dizia que Charles voltaria para salvar os morros cariocas da miséria e da pobreza.

O Projeto 12:30 é realizado pelo DAC – Departamento Artístico Cultural da UFSC e apresenta semanalmente atrações de cunho cultural, grupos de música, dança e teatro. Artistas interessados em participar devem entrar em contato com o DAC através dos telefones (48) 331-9348/ 331-9447 ou por e-mail, enviando mensagem para projeto1230@dac.ufsc.br.

SERVIÇO:

Show da Banda Charles 45

Onde Projeto 12:30, na Concha Acústica da UFSC

Quando 02 de dezembro de 2004, quarta-feira, às 12h30

Quanto Gratuito e aberto ao público

Programa Covers de Creedence, Beatles, Bem Harper, The Doors, Chuck Berry, Cazuza, entre outros.

Telefone (48) 232-0083

(48) 9912-8945 com Paula Borges

Fonte: Projeto 12:30/DAC/PRCE/UFSC – por Sylvia Dantas bolsista de jornalismo do Projeto

Educação Social de Rua: as bases políticas e pedagógicas para uma educação popular

30/11/2004 15:55

Lançamento do livro de Walter Ferreira de Oliveira, nesta quinta, às 19h, na Livrarias Catarinense do Beiramar Shopping.

Tema:

Sobre o trabalho do autor com Educadores Sociais, que lidam

com populações excluídas, sobretudo crianças e adolescentes, em São

Paulo, e em outros lugares do Brasil e outros países e que gerou tese de doutorado, nos EUA. Privilegia uma visão politizada e historicidade que inclui a participação dos movimentos sociais e religiosos na construção da Educação Popular no Brasil, com um referencial teórico de Paulo Freire, Makarenko, Freinet, Emília Ferreiro e a Teologia da Libertação.

Informações: wfolive@terra.com.br Telefones: 232-9231 / 96085271.

Sobre o autor:

Walter Ferreira de Oliveira é doutor em Educação e professor do

Departamento de Saúde Pública da UFSC. PhD em 1994 pela

Universidade de Minnesota, nos EUA. Foi pesquisador associado do

Center for Youth Development and Research, na Universidade de

Minnesota, professor na Universidade de Northern Iowa e bolsista de

várias instituições nacionais e internacionais de pesquisa. Trabalhou com Paulo Freire e Augusto Boal e publicou, entre outros, o livro Working with children in the streets of Brazil: politics and practice, Nova York: Haworth Press, 2000.

Universia Brasil reúne representantes de mais de 300 universidades brasleiras

29/11/2004 11:41

O Reitor da UFSC, Lucio José Botelho, esteve presente ao I Encontro de Reitores Universia que aconteceu sexta-feira, 26, em São Paulo. A UFSC é uma das seis universidades brasileiras que conta com a Sala Universia – um espaço criado dentro das instituições de ensino superior que fornece acesso à Internet gratuitamente para alunos e comunidade

Para promover a integração entre as universidades brasileiras e proporcionar um debate sobre temas relevantes à Educação do país, o Universia Brasil realizou nesta sexta-feira, 26 de novembro de 2004, o I Encontro de Reitores Universia, que contou com a presença, em São Paulo, de dirigentes e representantes de mais de 300 instituições de ensino superior.

“Esse evento traduz um processo de integração hispano latino-americana, não somente para a modernização democrática da educação superior brasileira, como também para uma estratégia nacional. É um belo projeto, que tem o apoio do MEC e dos reitores, tanto das instituições públicas como das instituições privadas”, afirmou o ministro da Educação, Tarso Genro, após o término do encontro.

Além da presença de Tarso Genro, o evento contou com palestras do vice-governador de São Paulo, Cláudio Lembo, dos reitores da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), Carlos Brito, e da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), Ana Lúcia Gazzola, do conselheiro e vice-presidente mundial para a América Latina do Grupo Santander e do Universia, Francisco Luzón, do presidente do Santander Banespa, Gabriel Jaramillo, do CEO do Universia, Andrés Pedreño, e da diretora geral do Universia Brasil, Maria Voivodic.

O ministro Tarso Genro destacou em seu discurso a importância do Universia como pólo de integração entre as universidades de todo o país. Tarso lembrou ainda a relação cada vez mais do próxima entre Brasil e os países de língua espanhola. “O Brasil é o maior país da América Latina e sua segunda língua será o espanhol”, afirmou Tarso. “O Universia não é um protótipo, mas é uma intervenção maciça no que é o nervo exposto do tecido econômico, educacional e social do país, que é a Educação Superior”, enfatizou.

Em sua participação, Francisco Luzón evidenciou a necessidade de o Brasil valorizar a educação para alcançar um desenvolvimento de destaque entre as nações do mundo, lembrando que o Grupo Santander faz questão de investir em educação. “Educação é fator crítico para o desenvolvimento de uma sociedade. Para vencer, a América Latina precisa crescer muito, e isto deve ser feito de forma socialmente responsável”, disse o executivo.

O presidente do Santander Banespa, Gabriel Jaramillo, lembrou a participação do Universia na integração do mundo acadêmico. “Este evento marca um momento importante na vida de Universia. O primeiro momento claro foi aquele em que lançamos o portal e hoje comemoramos algo mais, comemoramos o fato de que temos uma network, com universidades que se comunicam via Universia, tendo o Universia como maneira de acrescentar e de buscar soluções a suas necessidades. É também uma maneira de aglutinar reitores das universidades. O dia de hoje tem muitas coisas relevantes em relação ao Universia e também ao fato de que estes reitores têm hoje oportunidade de se encontrar, de falar, de trocar idéias e expor suas opiniões. É um evento espetacular”, disse.

Para a reitora da UFMG e presidente da Andifes (Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior), Ana Lucia Gazzola, o evento assume papel de extrema importância no que diz respeito à interação e cooperação entre as universidades. “O encontro é fundamental para ampliarmos o impacto do Portal Universia, inclusive comprometendo institucionalmente os dirigentes com esse instrumento extraordinário de interação e cooperação entre as universidades, ao mesmo tempo em que abrem-se perspectivas muito boas e instigantes para professores, pesquisadores, alunos e ex-alunos”, declarou.

Ela acrescenta ainda que, na UFMG, a presença do Universia é muito grande. “Cerca de 42% dos nossos alunos de graduação são usuários do portal”, afirmou. Em sua opinião, essa presença vai crescer nas instituições, inclusive com os novos programas de bolsa, os novos prêmios e a ampliação dos laboratórios de inclusão digital. “Estou muito otimista, pois acho que um excelente caminho foi percorrido e só temos a celebrar a possibilidade de crescimento”, ressaltou.

Já o reitor da Unicamp, Carlos Henrique Brito Cruz, destacou a importância do encontro como canal para discussão de novas idéias referentes ao universo acadêmico. “É uma importante iniciativa do Portal Universia, que cria uma oportunidade muito útil para os reitores das universidades, especialmente porque é raro conseguirmos organizar um evento desta magnitude. Isto também demonstra o reconhecimento do sucesso das iniciativas do projeto.”

Universia Brasil

Andrés Pedreño fez em sua fala uma explanação sobre os cinco anos de história do Universia, desde sua criação em 2000 na Espanha até os dias de hoje. Para ele, a rede de portais tem consolidada de forma efetiva a integração do mundo acadêmico nos dez países em que está presente. Sobre o portal brasileiro, Pedreño destacou: “O Universia Brasil tem um papel crucial na rede Universia.net, em muitas vertentes, como conteúdo e tecnologia – que têm sido usados também pela rede”.

Para Maria Voivodic, “o Universia Brasil se consolidou nestes três anos graças à participação das instituições. Isto foi obtido devido ao comprometimento com alguns eixos essenciais. Em primeiro lugar, com a parceria com as instituições de ensino superior. Em segundo, com a geração de valor para as IES, através de ações, projetos e serviços comuns. O terceiro ponto, trabalhar com outros parceiros que tenham a mesma visão do Universia. E, em quarto lugar, através do uso ético da informação e tecnologia para desenvolvimento da educação”.

“Em março de 2002, quando tivemos o lançamento do portal, tínhamos 72 IES parceiras e hoje são 210. O número de usuários tem crescido 140% ao ano – hoje tem um total de 1,1 milhão. Nossas preocupações passam por: cultura; prática do empreendedorismo; empregabilidade dos jovens estudantes; disseminação de cursos a distância; inclusão digital; apoio ao educador; alianças globais para geração de conteúdo; e estar atrelado à dimensão global da rede”, acrescentou a diretora do portal.

O vice-governador do estado de São Paulo, Cláudio Lembo, lembrou seu contato com o Universia Brasil quando ainda era reitor da Universidade Presbiteriana Mackenzie, em 2002. “Tive a oportunidade, como reitor, de ver o Universia surgir no Brasil, como instrumento transmissor para toda a gente do conhecimento de nossas instituições”, disse Lembo.

Estímulo à educação superior

Além do debate de temas pertinentes ao Ensino Superior, durante o evento, o Grupo Santander Banespa anunciou o Plano de Apoio à Educação Superior no Brasil, para auxiliar estudantes oriundos da rede pública de Ensino Médio a completar a graduação. O programa também prevê benefícios destinados à Pós-Graduação, além de dois prêmios a fim de estimular a pesquisa científica nacional e projetos empreendedores. As inscrições para o processo seletivo das bolsas e inscrição para os prêmios começam a partir de março de 2005.

O Universia Brasil conta com 210 instituições parceiras, que representam 80% do coletivo universitário brasileiro. Nos últimos dois anos, o Portal recebeu US$ 4,6 milhões de investimentos

Francisco Luzón, anunciou um programa de apoio à Educação Superior no Brasil. “A Educação é um fator crítico para o desenvolvimento de uma sociedade”, afirmou. O programa está ligado à política do Grupo Santander, que tem tradicionalmente investido em Educação. “Educação e pesquisa são parte do espetáculo do desenvolvimento econômico”, disse o presidente do Santander Banespa, Gabriel Jaramillo. Ele afirmou ainda que o Santander investe anualmente 2,7% de toda sua receita líquida em projetos de inclusão social, dos quais 70% são para trabalhos ligados à Educação.

Serão R$ 100 milhões para apoiar o Ensino Superior no Brasil entre os anos de 2005 e 2007. Através do Programa, serão concedidas 1.800 bolsas nos próximos três anos. Serão 500 bolsas anuais para alunos de graduação, no valor de US$ 1.500 aluno/ano, e 100 anuais para pós-graduação, no valor de US$ 3.500 aluno/ano. O diferencial do programa é que mesmo estudantes de universidades públicas terão possibilidade de acesso ao benefício.

Além das bolsas, haverá dois prêmios: “Inovação e Ciência” e “Empreendedorismo”. O primeiro premiará quatro doutores com R$ 50 mil cada, cujos projetos de pesquisa sejam relevantes do ponto de vista científico.

O Prêmio Empreendedorismo terá cinco finalistas premiados com R$ 50 mil cada. Além disso, o melhor trabalho destes receberá ainda um adicional de R$ 50 mil. “Este prêmio é uma oportunidade para que os estudantes que freqüentam nossas instituições possam converter o conhecimento que obtiveram para gerar riqueza, um dos grandes desafios que o país enfrenta”, afirmou o reitor da Unicamp e atual diretor científico da Fapesp, Carlos Brito.

Salas Universia

Seis universidades brasileiras – UFMG, USP Leste, UFRGS, UFSC, PUC-Rio e Unicamp – já contam com Salas Universia, um espaço criado dentro das instituições de ensino superior que fornece acesso à Internet gratuitamente para alunos e comunidade. Dentro do Programa de Apoio à Educação serão abertas mais 75 novas salas nos três próximos anos, o que representará por volta de 1.500 novos pontos de acesso, para uso de 500 mil universitários. “Estamos orgulhosos com o apoio da comunidade universitária brasileira”, afirmou Luzón.

Fonte: Portal Universia

Lançamento de livro sobre eletromagnetismo nesta quarta-feira

29/11/2004 11:29

A Editora da UFSC (EdUFSC) promove no próximo dia 1º de dezembro, quarta-feira, às 17 horas, no hall do Centro Tecnológico do Campus Universitário em Florianópolis, o lançamento de Eletromagnetismo para engenharia: estática e quase-estática-, de João Pedro Assumpção Bastos,professor do Departamento de Engenharia Elétrica da UFSC. Livro da Série Didática destinado a alunos que ingressam na parte profissionalizante do curso de pós-graduação em Engenharia Elétrica. Nas 396 páginas, uma visão objetiva e mais racional substitui a abordagem clássica geralmente utilizada quando se escreve sobre o assunto.

Bastos trabalha há muito tempo na área de Eletromagnetismo e Cálculo Numérico de Campos Eletromagnéticos através do Método de Elementos Finitos. Tem dois doutorados pela Universidade Pierre et Marie Curie (Universidade de Paris VI) realizados em 80 e 84, e lecionou durante dois anos na Universidade de Akron, Ohio, Estados Unidos. É um dos precursores da área de Cálculo Numérico de Campos Eletromagnéticos no Brasil, sócio-fundador, primeiro presidente e presidente emérito da Sociedade Brasileira de Eletromagnetismo. Professor da UFSC, é também um dos fundadores do Grucad, grupo de destaque internacional na área de concepção e análise de dispositivos eletromagnéticos.

Eletromagnetismo para Engenharia: estática e quase-estática

João Pedro Assumpção Bastos

EdUFSC – Série Didática

396 págs. R$ 32,00

Fones do autor: (48) 9973-1822 e 331-9649

Fonte: assessoria de imprensa da editora da UFSC

Construções Antigas em Santa Catarina

26/11/2004 16:52

Construções Antigas em Santa Catarina, de Hans Broos, é obra útil e

indispensável a todos quantos desejam pesquisar uma parte importante

da história do Estado. Lançamento dia 30 de novembro, terça-feira, às 19 h,no Palácio Cruz e Sousa, Praça XV de novembro – centro-Florianópolis

A Editora Cultura em Movimento, da Fundação Cultural de Blumenau, e a Editora da UFSC (EdUFSC) publicaram, em parceria, Construções Antigas em Santa Catarina, de autoria do engenheiro arquiteto Hans

Broos, um livro de inestimável valor, que retrata, com absoluta fidelidade histórica, edificações que até hoje embelezam cidades e regiões do Estado.

Com mais de 200 reproduções fotográficas, cópias das plantas das

construções, descrição detalhada dos estilos arquitetônicos e, ainda,

relatos pormenorizados dos ambientes e do próprio estilo de vida dos

moradores, nos períodos estudados, levantados em obras de renomados

pesquisadores e historiadores, Construções Antigas em Santa Catarina já nasce como um livro clássico, que deve interessar a todos os que

desejam pesquisar uma parte importante da histórica catarinense. Obra

útil e indispensável para pesquisadores, historiadores, antropólogos,

artistas e, naturalmente, arquitetos, engenheiros, paisagistas e estudantes que se preparam para exercer estas profissões.

Investido de espírito crítico, aberto e atento à realidade, Hans Broos retrata, nas páginas deste trabalho referencial para Santa Catarina, as heranças espirituais de Portugal e da Europa, edificadas na região litorânea do Estado, entre os municípios de São Francisco do Sul e Laguna. Foram necessárias incansáveis viagens pelo Litoral catarinense, região ocupada entre os séculos XVII e XIX por imigrantes açorianos, para a execução do trabalho, que é um testemunho eloqüente das belezas arquitetônicas e paisagísticas da zona litorânea.

“Num país em que se dá tão pouco valor ao passado, o registro dessas

construções antigas, numa região tão bela como o Litoral de Santa

Catarina, talvez possa contribuir para estimular uma reflexão mais

profunda sobre o significado da ação edificadora do homem e seu papel

na transformação do seu habitat”, afirma o autor.

“Hans Broos, antes de tudo, é um filósofo, um arquiteto de formação

artística, um antropólogo social e um zeloso investigador que busca o

conhecimento!”, afirmam, na apresentação do livro, o presidente da

Fundação Cultural de Blumenau, Bráulio Maria Schloegel, e o diretor da Editora Cultura em Movimento, Dirceu Bombonatti, ressaltando o privilégio da editora em abrigar entre seus títulos esta obra, fruto da aplicação determinada do arquiteto Broos.

O autor

Arquiteto de renome no país, autor de projetos que transformaram a

face urbana do Centro de Blumenau e com obras que figuram entre as

mais representativas do país, projetadas entre as décadas de 60 e 90 do século passado, Hans Broos foi responsável pelo projeto de reconstrução do prédio da antiga prefeitura de Blumenau, entregue pelo então governador Esperidião Amin em 9 de novembro de 2001, exatamente 43 anos depois do incêndio que atingiu os 1,7 mil metros quadrados que foram revitalizados. A entrega do prédio restaurado à Fundação Cultural de Blumenau fez parte das comemorações dos 150 anos da cidade, comemorados em 2000. Em 1983, seu projeto da Hering Nordeste havia rendido à empresa blumenauense Hering o Prêmio Anual para Edifícios Industriais, concedido pelo Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB).

Itinerário da obra

Procedente da Europa, Hans Broos chegou ao Brasil em novembro de

1954, como engenheiro arquiteto, já com relativa experiência profissional.

Para o exercício da profissão e covalidar seu diploma, a legislação

brasileira de então exigia do imigrante a repetição de vários exames,

todos em língua portuguesa.

Os exames de 2º grau ele prestou em Florianópolis. Para os de

Engenharia, Arquitetura e Paisagismo teve que freqüentar a Universidade Federal do Rio de Janeiro, que na época reunia os mais conceituados professores e alunos do país. A principal figura na cátedra dos arquitetos era o decano professor Dr. Lucas Mayerhofer, responsável pelo projeto de reconstrução das Missões Jesuíticas do Sul do país. Ele nomeou Hans Broos seu assistente de ensino, para acompanhar o projeto então em andamento nas Missões.

Broos prestou o exame de engenheiro arquiteto e obteve aprovação.

Na cerimônia de entrega do diploma, disse-lhe o ministro da Educação e Cultura, historiador Pedro Calmon: “Agora, o senhor pode exercer sua profissão como seus colegas brasileiros. Mas tenho dúvidas se um

europeu, embora com experiência profissional, possa se adaptar às

condições deste continente, sem conhecer previamente as dificuldades

que sem dúvida encontrará em seu caminho profissional. Conhecer as

condições de um ambiente novo é uma tarefa fora do comum e deveria

comprovar sua adaptação a longo prazo.”

Ao saber que Broos morava em Santa Catarina, telefonou ao então

governador Heriberto Hülse, indagando-lhe se não havia carência de

documentação da História e da Arquitetura no Sul do país. Como a

história da ocupação dos açorianos era, há tempos, uma questão

pendente, perguntou ao arquiteto: “Quanto o senhor precisaria para

realizar esta pesquisa e quais seriam as condições de trabalho?” Broos respondeu que necessitaria de 12 a 18 meses para realizar essa tarefa.

Para a expedição aos sítios de pesquisa, precisaria de uma camionete

com motorista, suprimentos como combustível, alimentação e uma mesa

de trabalho, adaptada à carroceria do veículo.

Hülse concordou com o investimento e de pronto forneceu os

endereços de vários prefeitos, pesquisadores e historiadores, como

Oswaldo Rodrigues Cabral. Broos cumpriu o compromisso assumido com

o ministro e entregou o resultado de sua pesquisa, 40 exemplares em

forma de livro, na secretaria do MEC, no Rio, no dia 15 de novembro de 1957. De produção artesanal, cada exemplar tinha 280 páginas

datilografadas, ilustradas com fotografias e desenhos coloridos, além de plantas e croquis.

A realização desse trabalho acadêmico propiciou ao arquiteto uma

nova etapa em sua carreira, com a realização de novos projetos e obras, além de convites para participar de congressos, grupos de trabalho e proferir palestras. A vida continuou e, passadas quase quatro décadas da conquista do seu diploma brasileiro, a vida reservou-lhe uma surpresa. No final de 1995, em razão de uma pesquisa sobre a história de São Paulo, foi consultar o acervo do Centro Cultural São Paulo. Recebido pelo diretor Hugo Mori, ambos começaram a discutir sobre técnicas construtivas antigas. Num determinado ponto da conversa, Broos referiu-se ao uso do óleo de baleia como aditivo na composição do concreto. Então, disse-lhe Mori: “Tenho aqui um interessante livro do Ministério da Educação, que traz detalhes sobre essa composição”. Foi até a Biblioteca do Centro e de lá trouxe um exemplar do livro Construções Antigas em Santa Catarina, de Hans Broos. Era o reencontro, depois de 38 anos, com a obra da qual quase havia se esquecido.

É esta obra preciosa, que transcende o enfoque meramente

acadêmico e que além da arquitetura e historiografia transita também

entre a filosofia e a sociologia, que a Editora Cultura em Movimento e a EdUFSC trazem de novo a lume, numa reedição com apurada produção

gráfica.

Construções Antigas em Santa Catarina

Hans Broos

Editora da UFSC (EdUFSC) e Editora Cultura em Movimento

204 págs.; R$ 85,00

Fones da Editora Cultura em Movimento: 47 – 326-7511 e da EdUFSC: 48 – 331-9605./ 331-9686

Contatos com Hans Broos:; 11 – 3501-9777.

Em Florianópolis, com Bernardo, pelo celular: 48 – 9911-1988.

Fonte: Marketing da Editora da UFSC

5ª Semana de Estudos Açorianos de 29 de novembro a 3 de dezembro.

26/11/2004 16:08

Entre 29 de novembro e 3 de dezembro de 2004, a Universidade Federal de Santa Catarina, em parceria com o Governo Regional do Açores, o Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina e a Universidade dos Açores, promove a 5ª Semana de Estudos Açorianos. Conferências, palestras, exposições e lançamentos de livros farão parte do evento, que este ano comemora os 20 anos da criação do NEA/UFSC e também 20 anos da assinatura do protocolo de cooperação com a Universidade dos Açores.

Maiores informações poderão ser obtidas via telefone 331 8821 ou na pagina – www.nea.ufsc.br

A abertura oficial do evento acontece nesta segunda às 19h30min, presidida pelo reitor Lúcio Botelho. Antes, entre 18h e 19h, há espaço para o credenciamento dos participantes, que às 20h assistem à Conferência de abertura: “Traços da Identidade do povo Açoriano. Vinte anos depois, a história de um convênio”. O conferencista, Antônio Machado Pires, da Universidade dos Açores, fala sobre o convênio realizado entre a Universidade que representa e a UFSC, que vem se mantendo há 20 anos.

Programação

TERÇA – Como nos dias seguintes, a programação se estende durante todo o dia. Às 9h, Maria Margarida M. Vaz do R. Machado ministra a palestra “A importância do azeite de baleia nas relações dos Açores – Brasil”. Às 10h45min a palestra é do professor Caetano Valadão Serpa, da universidade americana Cambridge: “A presença portuguesa no Sudeste americano a partir do século XVI: os melungeons”. Na seqüência no almoço haverá a apresentação de vídeos temáticos no auditório da reitoria (Quarta, Quinta e Sexta também, no mesmo horário), e às 14h a visita ao monumento Açores – Brasil, comemorativo dos 256 anos da chegada dos açorianos à Ilha de Santa Catarina, a ser inaugurado em dezembro.

Pela tarde haverá a seção do Comunicações, às 14h30min (que acontece também na Quarta, Quinta e Sexta), seguida da palestra “Açores – da emigração à imigração, do passado ao futuro”, Alzira Serpa Silva, representante do Governo Açoriano. Já às 17h a palestra é da professora Maria Baptista Goulart, da UFSC: “Açores: Olhares de dentro e de fora”. Para a noite ficam reservadas a visita ao Engenho de farinha do seu Zico, às 18h, e o lançamento de livros com noite de autógrafos no Museu Histórico de Santa Catarina, Palácio Cruz e Sousa, no Centro da Capital.

QUARTA – A palestra das 9h é com Gelci José Coelho, o Peninha do Museu da UFSC, e se intitula “O legado da Obra de Franklin Cascaes. Às 10h30min, acontece uma mesa-redonda, com participantes da UFSC, do Instituo Boi de Mamão, entre outros. Às 14h haverá o lançamento do Cd-ROM do Banco de dados de NEA/UFSC e às 14h30min, o professor Valter Piazza, da UFSC, “Memórias das Relações com os Açores”, seguido do lançamento de livros e autógrafos na Galeria de arte da UFSC. Às 18h30min, para encerrar a programação de Quarta, haverá a Apresentação Folclórica Grupo Cidade de Florianópolis.

QUINTA – “Recordando as Semanas de Estudos Açorianos da UFSC” é a palestra das 9h, com o professor Nereu do vale Pereira, da Fundação Cultural Açorianista. Às 10h45min, a palestrante é Luisa Noronha, do Governo Regional dos Açores, com “ A Participação da Ilha de Santa Maria na construção do Brasil”. À tarde, às 14h, haverá uma comunicação especial: “O Congresso Catarinense de História de 1948”. Às 16h o professor Vilson Farias, da UFSC, ministra a palestra Povoamento e a cultura de base açoriana no Brasil”, e logo em seguida, às 17h, haverá o lançamento de um Cd-ROM. Às 20h30mina exposição de duas exposições, uma delas no Museu da UFSC.

SEXTA – Às 9h a palestra “Caminhos da realização”, com Marlene Merizzio, da UFSC, inicia a programação do último dia. Às 10h45min, a palestra é “Perspectivas da Literatura Açoriana pós 25 de abril”, com o professor Luis Assis Brasil, da PUC/RS. Às 15h30min o Grupo Boi-de-Mamão faz uma apresentação folclórica, seguida da conferência “Os Açores na construção do Brasil: o caso da colonização em Santa catarina em meados do século XVIII. Às 17h haverá uma última apresentação folclórica e logo em seguida o encerramento.

SÁBADO – Quem quiser fazer um passeio pela Ilha de Anhatomirim, pode comprar o pacote na Secretaria do NEA, pelo valor de R$ 30,00.

Por Willian Vieira/bolsista de jornalismo da Agecom

Professoras Maria Juracy Filgueiras Toneli e Roselane Neckel eleitas diretora e vice-diretora do CFH.

26/11/2004 15:12

Nesta manhã foi homologado o resultado da eleição para Direção do CFH (Centro de Filosofia e Ciências Humanas).

As Professoras Maria Juracy Toneli e Roselane Neckel da chapa “Vamos à Ação”, venceram a chapa “Incentivar para superar”, encabeçada pelo professor Waldir Rampinelli por 700 votos contra 524, sendo o voto universal.

A professora Maria Juracy é a coordenadora da Pós-Graduação em Psicologia, doutora em Psicologia Escolar e Desenvolvimento Humano pela USP. Seu mestrado, na área de Educação, foi cursado na UFSC.

A professora Roselane Neckel é do departamento de História, e autora do livro A República em Santa Catarina: modernidade e exclusão (1889-1920). Mestra pela PUC/SP com: Tensões e Imagens do Viver Urbano em Florianópolis – 1910-1930.

A eleição no CFH, aconteceu quarta-feira e foi a última da

série de eleições para Direção dos Centros da UFSC. A posse das novas diretoras será conjunta com a dos outros Centros de Ensino, no dia 21 de dezembro.

II Seminário Estadual – O Idoso Cidadão de Direitos

26/11/2004 10:39

Está tudo pronto para a realização do seminário, que acontece no dia 29 de novembro (2ª feira), das 14 às 19 horas, no Centro de Cultura e Eventos, da Universidade Federal de Santa Catarina. A finalidade é divulgar e sensibilizar o público em geral para a questão do envelhecimento e controle social. O seminário é dirigido a idosos, técnicos, coordenadores, profissionais e estudantes universitários.

Programação:

14h – Abertura Painel “Descoberta de Talentos”

Mostra Literária da Região Metropolitana de

Florianópolis.

16h – Mesa Redonda: O Idoso e a Conquista da sua Cidadania: O Estatuto e a Exigibilidade dos Direitos – OAB/SC e Ministério Público.

18h – Conferência – O Controle Social nas Políticas Públicas – Dr. Salomão Ribas Júnior – Presidente do Tribunal de Contas do Estado.

O evento é uma promoção do Núcleo de Estudos da Terceira Idade, da Universidade Federal de Santa Catarina, OAB, Ordem dos Advogados de Santa Catarina, Conselho Estadual do Idoso (CEI), Associação Nacional de Gerontologia/SC, Conselho Regional de Serviço Social. O Seminário conta com apoio de entidades governamentais e não governamentais do Conselho Estadual do Idoso.

Informações 331 9445

Por José Antonio de Souza/jornalista da Agecom

Estudantes do Curso de Direito viajam à Brasília

26/11/2004 10:14

A viagem de estudos aconteceu esta semana com 32 acadêmicos da 2ª fase do curso de Direito, dos dois turnos (diurno e noturno) à Brasília, sob a supervisão da Professora Cecília Caballero Lois, do Departamento de Direito. A viagem, de ônibus, só foi possivel graças à ajuda que os estudantes receberam do Centro Academico XI de Fevereiro – CAXIF e da Direção do Centro de Ciências Jurídicas.

O presidente do CAXIF acompanha a comitiva, juntamente com dois mestrandos em Direito. Os estudantes visitaram locais importantes e emblemáticos da Capital Federal, como as sedes do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça e do Congresso Nacional, onde foram recebidos pelo deputado catarinense Fernando Coruja Agostini.Nos Tribunais Superiores, os acadêmicos tiveram oportunidade,

inclusive, de assistir a sessões de julgamento.

Saiba mais sobre o Curso de Direito em www.ccj.ufsc.br

Trabalho social de professor da UFSC é reconhecido

25/11/2004 16:52

O professor do departamento de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Santa Catarina (ARQ-UFSC) Lino Bragança Peres recebe, nesta quinta-feira, às 19h, na Assembléia Legislativa do Estado, a medalha Castorina Lobo São Thiago. A honraria se deve aos trabalhos realizados pelo professor aproximando a universidade da

sociedade. Docente do departamento de Arquitetura e Urbanismo há 20 anos, Peres é doutor em Urbanismo pela Universidade Autônoma do México.

“Como nossa universidade é publica, eu não posso ficar de fora dessa situação de exclusão”, posicionou-se o professor, refererindo-se às desigualdades sociais existentes no Brasil. A habitação popular, os planos diretores e relatórios de impacto de vizinhança estão entre as suas principais áreas de trabalho. “Em Florianópolis, não há

uma política habitacional”, disse, preocupado com as áreas irregulares na Ilha, no Continente e nos municípios vizinhos. De acordo com ele, em Florianópolis são 55 as áreas irregulares; na região metropolitana chegam a 90.

Fonte: Núcleo de Comunicação do CTC/ Por Carla Cabral

Contato com o professor Lino Brangança Perees, por telefone (48 ) 9921 9299.

Para conhecer o departamento de Arquitetura e Urbanismo: www.arq.ufsc.br

Fazenda experimental Yakult/UFSC completa cinco anos

25/11/2004 11:14

Há cinco anos a empresa japonesa Yakult S.A doou à UFSC uma área de 365 hectares com 17 viveiros de cultivo implantados, perfazendo uma área de 23 ha de espelho d’água.

A Fazenda Experimental Yakult, atualmente sob os cuidados do Departamento de Aqüicultura, do Centro de Ciências Agrárias da UFSC, desenvolve a produção de camarões da espécie Litopenaeus vannamel, através dos trabalhos do Laboratório de Camarões Marinhos (LCM). A Fazenda é um apoio fundamental para a solidificação da atividade da carcinicultura marinha do sul do Brasil.

Solidamente estabelecida com uma infra-estrutura de alojamento, capaz de receber até 10 pessoas por mês, a Fazenda Experimental Yakult/UFSC vem se tornando uma referência nacional na preparação de produtores e técnicos que desejam atuar na área da carcinicultura, mesmo fora do país. Para manter um treinamento de qualidade que represente a realidade do setor produtivo, lá se produz camarões destinados ao mercado interno e exportação.

Além das seis dissertações de Mestrado e uma tese de Doutorado, sem contar com as inúmeras apresentações de trabalhos nos principais congressos e revistas especializadas da Aqüicultura mundial e nacional, a Fazenda vem ao longo de seus cinco anos desenvolvendo um amplo relacionamento com a comunidade balneária da Barra do Sul, tanto no aproveitamento da mão-de-obra quanto as questões sociais.

Com respeito ao meio ambiente, a Fazenda Experimental Yakult/UFSC é uma das pioneiras no Brasil a ter o PMA (Plano de Monitoramento Ambiental), implantado e aprovado pelo órgão de licenciamento ambiental.

Aberta a visitação pública todas as sextas-feiras das 14h às 17h. A visita é acompanhada de um técnico que informa sobre o funcionamento.

Os estágios e treinamento personalizados acontecem o ano todo, com duração de 1 a 3 meses. Semanalmente são ministrados seminários, onde os principais temas de manejo de cultivo são estudados.

Qualquer informação sobre estágios ou agendamento de visitas

Fones para contato: (47) 452-3050. (48) 9102 3636 com Flamir

Endereço: Estrada Geral do Itapocu/ Balneário Barra do Sul – SC

Gerente Administrativo: João Santana – Laboratório de Camarões Marinhos- AQI/CCA/UFSC telefone:(48) 231 3420

Por Celita Campos/jornalista – UFSC – a partir de informações fornecidas pelo Gerente Administrativo da Fazenda

Curso Cultivo de Orquídeas – Básico

25/11/2004 10:58

O curso oferecerá aos alunos informações técnicas e curiosidades sobre orquídeas como hobby e como instrumento para administração e diminuição do estresse. O curso servirá também para fazer amigos. As aulas estão planejadas para atender orquidófilos iniciante ou não e também pessoas que estejam buscando lazer e/ou melhoria na sua qualidade de vida.

Os instrutores são: um professor pesquisador de orquídeas da UFSC (Giorgini Augusto Venturieri – PhD), um orquidófilo com vasto conhecimento sobre orquídeas como hobby (Sr. Rock de Liz Waltrick) e uma psicóloga que atua profissionalmente como psicoterapeuta aliando o ser humano ao seu maior ambiente (Sra. Mara Rubia B. de Almeida).

Os alunos terão aulas teóricas, mas a maioria será prática com dinâmicas de grupo. Será dada uma palestra nas dependências da UFSC sobre tecnologias do cultivo de orquídeas, um dia nas chácaras dos instrutores com metade do tempo dedicado para os alunos “aprenderem fazendo” e a outra metade em oficinas anti – estresse. O curso será finalizado com uma caminhada na Costa da Lagoa (adesão opcional) para a observação de orquídeas da ilha, guiadas por um especialista no assunto.

As inscrições poderão ser feitas pelo fone 48-331-9887 ou pelo e-mail orquidea@ccb.ufsc.br

Será cobrada uma taxa de R$ 150,00, pagos no ato da inscrição.

As vagas são limitadas. Maiores informações poderão ser obtidas no site www.ccb.ufsc.br/~orquidea.

As aulas ocorrerão sempre aos sábados, durante o dia todo, nos dias 4,11 com a caminhada no dia 18 de dezembro.

Fonte: Professor Giorgini Augusto Venturieri

Educação Social de Rua: as bases políticas e pedagógicas para uma educação popular

25/11/2004 10:02

Lançamento do livro de Walter Ferreira de Oliveira, nesta sexta, às 18h, no auditório da FAPEU, integrando o II Seminário Catarinense de Saúde Coletiva.

Tema:

Sobre o trabalho do autor com Educadores Sociais, que lidam

com populações excluídas, sobretudo crianças e adolescentes, em São

Paulo, e em outros lugares do Brasil e outros países e que gerou tese de doutorado, nos EUA. Privilegia uma visão politizada e historicidade que inclui a participação dos movimentos sociais e religiosos na construção da Educação Popular no Brasil, com um referencial teórico de Paulo Freire, Makarenko, Freinet, Emília Ferreiro e a Teologia da Libertação.

Informações: wfolive@terra.com.br Telefones: 232-9231 / 96085271.

Sobre o autor:

Walter Ferreira de Oliveira é doutor em Educação e professor do

Departamento de Saúde Pública da UFSC. PhD em 1994 pela

Universidade de Minnesota, nos EUA. Foi pesquisador associado do

Center for Youth Development and Research, na Universidade de

Minnesota, professor na Universidade de Northern Iowa e bolsista de

várias instituições nacionais e internacionais de pesquisa. Trabalhou com Paulo Freire e Augusto Boal e publicou, entre outros, o livro Working with children in the streets of Brazil: politics and practice, Nova York: Haworth Press, 2000.

Fonte: Marketing da editora da UFSC

Nota de Esclarecimento

25/11/2004 09:41

Com o propósito de bem informar aos servidores técnico-administrativos da UFSC, integrantes da Ação Ordinária Nº 2003.72.00.017732-1, proposta pelo Sindicato dos Trabalhadores da UFSC – SINTUFSC – em tramitação na 1ª Vara da Justiça Federal de Florianópolis, que trata do reajuste de 3.17%, esclareço que o referido processo encontra-se, atualmente, em fase de execução, tendo o MM. Juiz Federal determinado ao Contador Judicial a elaboração dos cálculos definitivos, para posterior apresentação à Procuradoria Geral Federal Junto a UFSC, para efeitos de análise, concordância ou impugnação.

Não podemos precisar o tempo necessário para conclusão do Processo de Execução, com os respectivos pagamentos, sob forma de Requisição de Pequeno Valor (importância até 60 salários mínimos) ou precatório (valores superior a 60 salários mínimos).

Florianópolis, 24 de Novembro de 2004

Marco Aurélio Moreira, Procurador geral Federal junto à UFSC

Abertas até 2 de dezembro as inscrições para a II Copa Erich Stemmer de Tênis

24/11/2004 10:06

Estão abertas até o dia 2 de dezembro (quinta-feira) as inscrições para a II Copa Erich Stemmer de Tênis, organizada pelo Centro

Acadêmico Livre de Engenharia de Produção da Universidade Federal de Santa Catarina (Calipro/UFSC). Podem participar do torneio estudantes matriculados nos 12 cursos de graduação do Centro Tecnológico (CTC). A competição será realizada nos dias 4 e 5 de dezembro e tem formato semelhante ao da Copa Davis. Só será aceita a inscrição de uma equipe por curso.

De acordo com o idealizador da copa, o estudante Iuri Destro, cada equipe deve contar com um mínimo de dois e um máximo de

quatro atletas, de ambos os sexos. Ao todo, serão disputados três jogos na fase eliminatória: dois de simples e um de dupla, por

equipe. Na final, o esquema é o mesmo.

Segundo Destro, a idéia de organizar um torneio de tênis surgiu como uma forma de movimentar os cursos do CTC e difundir as

competições de tênis na universidade. “Aqui tem torneio de basquete, de futebol, de vôlei. De tênis, não”, comenta o estudante.

Além disso, a Copa Stemmer também tem como objetivo homenagear o professor que dá nome ao torneio, o ex-Reitor da UFSC e

ex-chefe do Departamento de Engenharia Mecânica, Caspar Erich Stemmer, que também foi um dos fundadores do CTC. No ano

passado, foi ele quem entregou o troféu às mãos da equipe campeã, a da Engenharia de Produção.

Os vencedores receberão um troféu que deve ficar por cerca de uma semana no Centro Acadêmico do seu curso. Depois, o prêmio

segue para a sala do diretor do CTC, professor Júlio Szeremeta, onde fica até o torneio do próximo ano. Conforme o presidente do

Calipro, o estudante André Santista, para se inscrever as equipes devem recorrer a seus respectivos CAs. “Caso eles se omitam,

os próprios componentes da equipe podem fazer a inscrição no Calipro”, afirma.

Este ano, de acordo com Destro, as expectativas para o evento são “as melhores”. Em 2003, devido às eleições para a reitoria e

às provas de fim de semestre, somente quatro equipes participaram, esse ano esperamos mais”, finaliza.

Fonte: Núcleo de Comunicação do CTC/ Por Amanda Miranda

Contato com Iuri Destro pelo telefone (48) 331 7552 ou 334 13 87

Para conhecer o trabalho do departamento de Engenharia de Produção e Sistemas: www.eps.ufsc.br

Orquestra de Violões da UDESC nesta quinta no 12:30 Acústico

24/11/2004 09:52

O Projeto 12:30 Acústico desta quinta-feira, 25 de novembro, é dedicado aos amantes da música de câmara.

A apresentação, que começa às 12h30 no Teatro da UFSC, fica por conta da Orquestra de Violões da UDESC, coordenada pelos professores Luiz Mantovani e André de Moura. No repertório, além de belíssimos trabalhos de Bach e Michel Praetorius, também serão mostradas algumas composições do violonista Otávio Rosa, um dos integrantes da orquestra.

Única orquestra do gênero em funcionamento em todo o estado de Santa Catarina, a Orquestra de Violões da UDESC conta com 11 integrantes: violonistas profissionais, amadores e estudantes. A idéia da Orquestra, que começou suas atividades no início deste ano, é levar à comunidade músicas de diferentes épocas históricas e estilos musicais diversos. As músicas são tocas tanto a partir das partituras originais, quanto a partir de arranjos feitos para conjuntos de violão.

O Projeto 12:30 Acústico é um desdobramento do Projeto original que acontece toda quarta-feira na Concha Acústica, localizada na praça da cidadania, em frente ao prédio do CCE (Básico). A diferença entre as duas edições do Projeto 12:30, é que o Acústico traz bandas que desenvolvem um som mais delicado, mais elaborado, normalmente envolvendo somente instrumentos de corda e percussão. A iniciativa dos Projetos é do DAC – Departamento Artístico Cultural da UFSC.

As inscrições para o próximo ano estão abertas e os interessados devem entrar em contato com a secretaria do DAC através dos telefones 331-9447/331-9348 ou mandar um e-mail para projeto1230@dac.ufsc.br.

Programa

Composições de Bach, Michel Praetorius e Otávio Rosa (integrante da orquestra)

Telefone (48) 3025-5989 com Otávio Rosa

Fonte: Assessoria de Imprensa do Projeto 12:30- DAC /bolsista de jornalismo Siylvia Dantas

Santa Catarina ganha duas obras sobre origem de seu nome

24/11/2004 09:46

De onde vem o nome de Santa Catarina? Quem foi Catarina de Alexandria? Para que essas perguntas relacionadas à história e à

religião do povo catarinense possam ser respondidas por todos os estudantes da rede pública, a Secretaria de Estado da

Educação e Inovação (SED) e a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) lançam nesta quarta-feira (24), às 14 horas, duas

obras infanto-juvenis sobre o tema.

As obras Santa Catarina: a jovem princesa de Alexandria, e Santa Catarina, a origem de seu nome serão lançadas no auditório da Escola de Educação Básica Getúlio Vargas, rua João Mota Spezim, 499, Saco dos Limões, em Florianópolis, com a participação dos autores e dirigentes das duas instituições, distribuição dos livros, execução do Hino Nacional ao piano e apresentações artísticas em comemoração ao Dia de Santa Catarina, comemorado em 25 de novembro.

Publicados em co-edição entre a Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da UFSC e a Secretaria da Educação, os livros trazem ilustrações de montagens fotografadas de Estela Cristina Schauffert e reproduções de Rodrigo de Haro, em uma versão para as primeiras séries do ensino fundamental e outra para as séries finais.

Cadernos pedagógicos diferentes intercalam a narrativa de

cada livro, com atividades de interpretação, memorização e gramática para que o tema possa ser desenvolvido em disciplinas como

Português, Literatura, História, Geografia e Educação Religiosa. Seu objetivo é fazer chegar às escolas públicas e, em última

instância a todo povo catarinense, os aspectos históricos e religiosos que contextualizam a vida da padroeira de Santa Catarina,

explica o professor da UFSC, João Eduardo Lupi, autor principal da pesquisa e dos textos, em co-autoria com as professoras Aceli Catarina

Simas Ubricht e Querubina Ribas Pereira.

Através da narrativa revela-se a espantosa mobilidade da cultura humana, que cruza oceanos, transpassa tempos distantes e faz

chegar aos trópicos uma figura mítica que teria vivido no Egito no ano de 287 d.C., tornando-a a partir daí, importante para a vida

dos catarinenses, nas palavras do secretário licenciado da Educação Jacó Anderle, que assina o prefácio das obras, ao lado do

então reitor Rodolfo Pinto da Luz. “Com linguagem e ilustrações encantatórias, os autores vão aos poucos, conduzindo-nos ao

universo do maravilhoso que envolve a vida de Catarina de Alexandria, a santa do Egito que deu origem ao nome do nosso estado.

E no cruzamento entre as informações datadas sobre o passado medieval e as versões cristãs sobre os conflitos religiosos que

marcaram essa época, os leitores podem descortinar um mundo entre o mítico e o histórico que habita essa narrativa”, diz ainda o

prefácio.

Contam as obras que o dia 25 de novembro passou a ser dedicado à imagem da princesa Catarina de Alexandria, que foi tornada

uma santa cristã depois de ter sido torturada e decapitada a mando do imperador Maxêncio por ter lutado contra a perseguição

imposta aos cristãos. As palmas do martírio e a roda do suplício quebrada, símbolos que representam o estado, reverenciam os

milagres da padroeira. Quando em 1526, o navegador italiano Sebastião Caboto chegou ao pedaço da costa brasileira habitado por

índios carijós, batizou-a de Ilha de Santa Catarina. Mas aí não se sabe se em homenagem à santa do dia, como era comum à

época, ou a sua esposa Catarina Medrano. À porta da verdade histórica existe um abismo de 478 anos, de onde se proliferam múltiplas versões.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Secretaria de Educação e Inovação – Raquel Wandelli

www.sed.rct-sc.br

Historiadora revela “guerra” contra alemães e italianos em SC

23/11/2004 17:01

Tempos de delação, censura, perseguição, cadeia, tortura e medo.

São fatos muito ouvidos, mas “silenciados”, isto é, raramente escritos sobre a ditadura Vargas durante a Segunda Guerra Mundial. Falamos do tratamento imposto aos descendentes de imigrantes alemães e italianos em SC principalmente por não dominarem o idioma Português. Tudo está narrado e documentado no livro Memórias de uma (outra) guerra – Cotidiano e medo durante a Segunda Guerra em Santa Catarina, publicado em co-edição pela Editora da UFSC (EdUFSC) e Univali Editora, de autoria da historiadora Marlene de Fáveri. Doutora pela UFSC, ela leciona na UDESC, em Florianópolis, e na Univali, em Itajaí.

O lançamento da obra, considerada a mais completa e ousada sobre o

tema, está marcado para o dia 24, quarta-feira, às 20 horas, na

Faculdade de Educação (Faed), da UDESC, na Capital.

Utilizando uma linguagem literária, próxima da ficção, a autora consegue narrar a realidade dramática vivenciada pelas vítimas do Governo brasileiro que abusou dos imigrantes para fortalecer o nacionalismo, tendo como desculpas o Nazismo e a falsa suposição de que estaria surgindo um Estado alemão no Sul do Brasil. Marlene ensina, através dos fatos, que “a intolerância, o preconceito e os abusos de poder devem ser extirpados”. E a melhor forma, conforme demonstra o livro, é exibir o passado sem retoques, rompendo o silêncio, exibindo as feridas, refrescando a memória, enfim, denunciando as atrocidades para que não se repitam. Não fosse a dureza de quem viveu os fatos, o livro “seria um romance tecido com fragmentos da guerra, cadenciado nos detalhes, estratégias e táticas o tempo todo interferindo no viver das pessoas”, lembra o historiador José Roberto Severino, reportando-se à própria autora.

Ilustrada, rica em documentos e depoimentos, a obra está dividida em

seis capítulos, cada qual praticamente um livro por si só. A autora, em síntese, tenta “compreender” como a população civil de SC viveu esta “outra” guerra, observando, nas franjas do cotidiano, os enfrentamentos e possibilidades de resistência, os múltiplos papéis sociais vividos por homens e mulheres, nacionais e estrangeiros, percebendo diferenças com relação à repressão, tendo como fio condutor o medo, construído para o controle e normatização da sociedade. A pesquisadora procura ainda “perceber sujeitos que se constroem, quer através de narrativas, quer através de ofícios, cartas, leis, jornais, processos crime, numa luta de interpretações que aparece o tempo todo, interferindo decisivamente nas relações cotidianas e que fizeram por instalar redes de intriga,

delatos, revanches, ganhos, perdas, e muito medo de tudo isso”.

Juntando tudo, a autora prova, efetivamente, que ocorreu em SC uma

“outra” guerra, bem diversa da que vem sendo divulgada até hoje.

No primeiro capítulo ela disseca “o medo revirando o passado”. Aqui

denuncia os esforços institucionais na “produção do medo” e na

formação de “patriotas” e “bons brasileiros”. No segundo capítulo

enfoca “a língua no Tribunal de Segurança”. Fala da “língua alemã”

denunciada e observa episódios nas escolas, igrejas, casas e nas ruas,

ou seja, o medo tomando conta das famílias e comunidades.

No capítulo seguinte descreve “denúncias e revanches no calor da

hora”. Enfatiza o clima de tensões entre a Igreja Católica e a Igreja

Evangélica. Aponta os “enfrentamentos” nas esferas do poder público

em meio a intrigas, delações, denúncias e oportunismo. Ou seja,

escancara uma “rede de intrigas” sem limites. No capítulo quarto a

autora ousa abordar as “cicatrizes desta guerra paralela”, expondo uma “face até então submersa”, escondida no silêncio ditado pelo medo. No quinto capítulo desvenda as “estratégias de controle do Estado”. São perseguições, invasões, demissões, prisões, delações. É o terrorismo do Estado de Getúlio transformando em inferno a vida dos descendentes de alemães e italianos. O último capítulo consiste no que chama de “retalhos de dramas cotidianos”. Aqui, por exemplo, “as mulheres tiveram que inventar subterfúgios no trato com crianças, os racionamentos, os esconderijos”. A narrativa é rica, detalhada, emocionante, praticamente “revivenciada” pela pesquisadora.

A obra inclui farta documentação (nos anexos e em cada capítulo),

apresenta um epílogo e abre com um prefácio primoroso da professora

Joana Maria Pedro, orientadora da pesquisa. “Na pesquisa, Marlene

focaliza de um lado a construção de heróis e dos patriotas, imaginários comuns nos regimes nacionalistas e autoritários; e, de outro lado, o aparecimento do estranho, dos chamados de nazistas, de quinta-colunas, de inimigos”, sintetiza Joana Pedro.

Memórias de uma (outra) guerra – Cotidiano e medo durante a Segunda Guerra em Santa Catarina

Marlene de Fáveri

Editora da UFSC (EdUFSC) e Univali Editora

533 p.; R$49,00

Fones da autora:

(47) 9982-5158 / 349-1771 / 341-7536

e-mail: mfaveri@terra.com.br

Fonte: editora da UFSC

Resultados do “Roboturb” são apresentados nesta terça no auditório do CTC

23/11/2004 10:20

Pesquisadores de cinco laboratórios do Centro Tecnológico da Universidade Federal de Santa Catarina (CTC-UFSC) e do Instituto

de Tecnologia para o Desenvolvimento (Lactec), de Curitiba (PR), desenvolveram o primeiro robô capaz de recuperar pás das

turbinas de usinas hidrelétricas do Brasil. O projeto Roboturb existe há seis anos e mobiliza cerca de 55 pessoas, que apresentam,

nesta terça ,às 16h20min, no Auditório Luiz Antunes Teixeira, (Teixeirão), do Centro Tecnológico/UFSC, os resultados desse trabalho em uma palestra gratuita.

Atualmente, as hidrelétricas são as principais responsáveis pela geração de eletricidade no Brasil. O trabalho de recuperação das

pás, que movimentam águas para gerar energia, é indispensável para que o fornecimento não seja comprometido e deve ser feito, em média, de quatro em quatro anos. Isso acontece porque a passagem de água pelas turbinas provoca o surgimento de crateras nas pás. De acordo com um dos integrantes do projeto, o doutorando em Engenharia Elétrica Emerson Raposo, tudo isso é feito de forma manual e as condições de trabalho dos técnicos envolvidos são insalubres.

O robô projetado pelos pesquisadores trabalha de forma automática, com mais qualidade de serviço e maior precisão na soldagem

das crateras. O principal ganho, no entanto, refere-se ao tempo em que as pás podem ficar sem manutenção: oito anos, o dobro do

obtido, em média, no processo manual. Os ganhos econômicos também são expressivos: economiza-se cerca de cem mil reais em cada turbina reparada. Dois testes em campo já foram realizados: um em Foz do Areia, em Curitiba (PR), em junho deste ano e outro em Estreito (SP), no mês de outubro. Raposo qualifica os resultados como “melhores do que se esperava”. Por meio desses testes, comprovou-se a robustez do robô e também sua eficiência.

Para aqueles que julgam que o Roboturb substituirá a mão de obra humana e, conseqüentemente, aumentar o desemprego, Raposo tem uma resposta: “Ele não vai substituir ninguém, é apenas uma ferramenta para auxiliar os técnicos. Vamos continuar precisando deles para operar o robô na turbina”, garante.

O projeto custou, no total, R$ 4.200.000. A intenção não é desenvolvê-lo em escala industrial, mas sim, fazer uso dos próprios

equipamentos feitos em parceria universidade e empresa para prestação de serviço às usinas hidrelétricas.

Fonte:Núcleo de Comunicação do CTC/Por manda Miranda

Contato com o pesquisador Emerson Raposo pelo telefone (48) 233 11 00 ou er@das.ufsc.br

Para conhecer o projeto em www.roboturb.ufsc.br