Projeto para desenvolver tecnologia de conectividade veicular irá receber R$ 3 milhões
Um projeto para o desenvolvimento de tecnologia de processamento de dados de carros conectados, com participação do Laboratório de Integração Software Hardware da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e da startup mobway, foi aprovado na chamada pública Rota 2030 – Fundep. A iniciativa é pioneira no Brasil e visa contribuir para o avanço da conectividade veicular no setor automotivo brasileiro.
O Rota 2030 – Fundep faz parte da Chamada Pública de PD&I 01/2023, um programa destinado ao setor automotivo que apoia o desenvolvimento tecnológico, a inovação, a eficiência energética e a qualidade dos automóveis. Aprovado na Linha VI – Conectividade Veicular, a proposta receberá R$ 3 milhões e será coordenada pelo professor Antônio Augusto Fröhlich. Ela terá a participação da FCA Latam (Fiat Chrysler Automobiles), Groupe PSA Brasil, Bosch Brasil, Renault Group, além da mobway e do Laboratório de Integração Software Hardware.
O objetivo do projeto é desenvolver uma infraestrutura segura de big data automotivo em formato de data lake, capaz de agregar e processar grandes volumes de dados provenientes de diversas fontes relacionadas aos veículos conectados, com duração prevista de 36 meses.
Esta infraestrutura será fundamental para a criação de novas receitas e negócios para os parceiros do projeto, permitindo a aplicação de algoritmos de inteligência artificial e ferramentas de análise de dados em informações de veículos. O foco do projeto está em cenários de aplicação envolvendo inteligência artificial.
O projeto irá contratar pesquisadores interessados em temas de dados relacionados à indústria automobilística: segurança, armazenamento, processamento e inteligência em big data. Um dos objetivos é a formação de pessoal qualificado para o setor, capaz de produzir avanços em conectividade veicular.
Sobre a mobway
Sediada no Miditec, incubadora da Associação Catarinense de Tecnologia (Acate) em Florianópolis, a mobway trabalha em parceria com montadoras para acelerar a adoção de serviços nativamente conectados aos seus veículos, como seguros e gestão de frota, sem hardware de telemetria.
A startup, fundada por Artur Andrade, Felipe Trindade Radovanovic, Jhonata Peixoto e Matheus Lenzi dos Santos, teve origem no projeto Ampera Racing da Universidade Federal de Santa Catarina, que desenvolve carros elétricos autônomos de competição.
