UFSC inaugura bloco do CFH e dependências do Serviço de Atenção Psicológica

Fotos: Paulo Noronha/ Agecom
Todos os pronunciamentos destacaram a importância das novas alas e os esforços realizados pela direção dos departamentos de Antropologia e Psicologia e pela Administração Central da universidade no sentido de apressar a conclusão do prédio. A professora Roselane Neckel, diretora do CFH, disse que a obra é “resultado da persistência, da teimosia e da perseverança de todos”. A coordenadora do Sapsi, Carmen Leontina Ojeda Ocampo Moré, ressaltou o trabalho que vem sendo realizado desde quando a professora Emiliana Maria Simas Cardoso da Silva – que dá nome ao novo prédio – dirigiu o setor, que hoje é procurado por cerca de 100 pessoas por semana.
Marido da homenageada, o professor aposentado Walmor Cardoso da Silva destacou o empenho de Emiliana num tempo em que o curso de Psicologia dava seus primeiros passos. Mesmo com as dificuldades, o reitor Alvaro Prata enfatizou que outras obras estão em andamento no campus. “Aos poucos, estamos materializando a Universidade do Século XXI”, afirmou.
Números do Sapsi – O Serviço de Atendimento Psicológico da UFSC (nome original) foi criado nos anos 70 como pré-requisito para a implantação do curso de Psicologia, cuja primeira turma começou em 1978. Com o tempo, consolidou-se como um centro de psicologia aplicada, por meio da realização de estágios supervisionados, atividades de extensão e pesquisas de docentes, oferecendo atendimento psicológico às comunidades interna e externa da instituição. Atualmente, é um dos poucos serviços públicos gratuitos na área da psicologia na Grande Florianópolis.
O Sapsi/UFSC atende em média 900 pessoas por ano, em que predominam as atividades psicológicas de caráter duradouro – média de um ano de sessões semanais. O serviço também recebe mais de 200 telefonemas e visitas mensais de pessoas que buscam diferentes tipos de atendimento psicológico. Hoje, o serviço conta com 12 professores supervisores, 100 estagiários e 200 alunos de disciplinas de graduação e pós-graduação que realizam ali as suas atividades práticas.
Por Paulo Clóvis Schmitz / Jornalista na Agecom