Projeto 12:30 apresenta show com a Banda Missiva

29/05/2009 19:22

Nesta quarta-feira, dia 3/6, o Projeto 12:30 recebe o show da banda Missiva. O show será na Concha Acústica da UFSC, tem início às 12h30min, é gratuito e aberto à comunidade.

Depois de um tempo afastada dos palcos para finalizar o seu primeiro CD, produzido por Ricardo Vidal e Tom Sabóia (O Rappa), a banda Missiva retorna com nova formação, revigorada e mais pulsante que nunca. Arranjos bem trabalhados criam espaço para todos os sons que a banda tem como expressão, das melhores influências do reggae à música brasileira e efeitos tecnológicos característicos do dub, o que torna o show experimental e singular.

A banda Missiva inicia suas atividades em junho de 2004. Da formação original, Cauê Mendes na guitarra, Ighor Malter no baixo e Kiko Knabben na percussão mantêm a pegada e incorporam uma nova identidade visual e sonora com a entrada de Deck Vigano nos vocais. Em 2009, Henrique Soares assume a bateria e completa o grupo que se consolida em uma nova “Missiva”.

A banda conta ainda com o tecladista Charles Gonçalves, que além de acompanhar os shows desde o início, participa da gravação do cd. Como novidade, entram os arranjos de metais sob a responsabilidade de Jean Carlos no trompete, Ricardo Alves no trombone e Rafael Thiefen no saxofone.

O repertório inclui, além das composições próprias que estarão no primeiro CD, clássicos do reggae mundial imortalizados por Bob Marley, Peter Tosh, Alpha Blondy, Steel Pulse, entre outros.

Perto de completar 5 anos, a banda traz como bagagem a participação em grandes eventos como, o Reveillon Mágico 2005/2006 e Reveillon das Luzes em 2006/2007 na Beira-mar Norte. Também dividiu o palco no Circuito Reggae Floripa com as bandas Adão Negro (BA) e Ponto de Equilíbrio (RJ). No Floripa Roots Reggae Festival, tocou ao lado de Nengo Vieira (BA) e Dagô Miranda (SP). Em dezembro de 2006 a Missiva foi convidada para ser a banda base de Andrew Tosh, filho de Peter Tosh, companheiro de Bob Marley na banda jamaicana The Waillers, em apresentação na Lagoa da Conceição. Em 2007 dividiu o palco com Israel Vibration da Jamaica, S.O.J.A. de Washington – E.U.A. e Groundation – Califórnia E.U.A.

A festa de lançamento do CD está prevista para setembro de 2009 e algumas músicas já podem ser conferidas em www.myspace.com/bandamissiva.

Projeto 12:30

O projeto 12:30 é realizado pelo Departamento Artístico Cultural (DAC), vinculado à Secretaria de Cultura e Arte da UFSC e apresenta semanalmente atrações de cunho cultural de música, dança e teatro. As apresentações acontecem todas as quartas-feiras, ao ar livre, na Concha Acústica, e, quinzenalmente, às quintas-feiras, no Projeto 12:30 Acústico, no Teatro da UFSC.

Artistas e grupos interessados em se apresentar no projeto dentro do campus da UFSC devem entrar em contato com o DAC através dos telefones (48) 3721-9348 / 3721-9447 ou por e-mail, enviando mensagem para projeto1230@dac.ufsc.br.

SERVIÇO:

O QUÊ: Show com a Banda Missiva

QUANDO: Dia 3 de junho de 2009, quarta-feira, às 12h30min.

ONDE: Projeto 12:30 na Concha Acústica da UFSC, em Florianópolis.

QUANTO: Gratuito e aberto à comunidade.

CONTATO Projeto: projeto1230@dac.ufsc.br e (48) 3721-9348 ou 3721-9447

Visite www.dac.ufsc.br

CONTATO Missiva: (48) 9977-5169

Fonte: Stephanie Pereira – Acadêmica de Jornalismo, Assessoria de Imprensa do Projeto 12:30 – DAC – SECARTE – UFSC, com material institucional e dos músicos.

Inscrições de trabalhos na XVII Jornadas Jovens Pesquisadores da AUGM vão até dia 16

29/05/2009 19:10

A Associação de Universidades Grupo Montevideo (AUGM), composta por 22 universidades de cinco países da América Latina, incluindo a UFSC, realiza de 27 a 29 de outubro sua XVII Jornadas de Jovens Pesquisadores. O encontro será realizado na Universidade Nacional Entre Ríos (UNER), em Concórdia, Argentina.

As jornadas têm como objetivo promover o intercâmbio científico e cultural entre os estudantes das universidades parceiras da AUGM. O tema desta edição é “Universidade, Conhecimento e Desenvolvimento Regional”.

São 35 vagas para alunos regularmente matriculados na Universidade Federal de Santa Catarina e com idade de até 35 anos. Os interessados deverão encaminhar resumo de seu trabalho de pesquisa para jornadasaugm@reitoria.ufsc.br até o dia 16 de junho. É imprescindível que, além do resumo, o candidato preencha a ficha de

cadastro. O resumo deverá seguir as normas especificadas na convocatória.

A UFSC oferecerá transporte e hospedagem aos estudantes que tiverem seus trabalhos selecionados (limitado a um estudante por trabalho, em caso de co-autoria).

Arquivos para inscrição e Convocatória estão disponíveis na página www.sinter.ufsc.br.

Diversas atividades culturais marcam Semana Verde da UFSC

29/05/2009 16:15

No período de 1º a 5 de junho acontece a Semana Verde UFSC 2009. A abertura da atividade será no hall da Reitoria, com uma ciranda de alunos do Núcleo de Desenvolvimento Infantil (NDI). Na sequência e durante todo o evento, o público vai poder se informar sobre os projetos desenvolvidos pela UFSC na área de educação ambiental, por meio de pôsteres expostos na Biblioteca Central.

Além disso, estão programados debates, mesa-redonda, oficinas, vivências, intervenções artísticas culturais e filmes sobre temas relacionados à educação ambiental.

A atividade é uma promoção da Sala Verde UFSC, Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão, Departamento de Extensão, Biblioteca Central, Núcleo de Desenvolvimento Infantil, Projeto Farmácia Viva e Laboratório de Abelhas.

Confira a programação da Semana:

EXPOSIÇÃO:

Olhares em ExTensão – Exposição de Pôsteres de Projetos de Extensão em Educação Ambiental da UFSC, desenvolvidos no período de 2005 a 2008.

Local : Espaço de Eventos da Biblioteca Centra – Piso superior da Biblioteca Universitária (BU)

Abertura: 1º de junho, às 14h30min

Visitação: De 1º a 5 de junho, no horário de funcionamento da BU

MOSTRA AUDIOVISUAL:

Imagem na Ação: Dias 2, 3 e 5 de junho, no auditório Elke Hering, da BU, das 14h30min às 17h.

– O uso do audiovisual na ação educativa com foco na Educação Ambiental. Projeção de filmes seguidos de debates.

Dia 2 de junho

Produções:

Profetas da chuva e da esperança (15 min)

Aqüífero Guarani – Gigante Desconhecido (18 min)

Produção Márcia Paraíso:

O Caminho dos Rios – Projeto a Escola faz o vídeo (7 min)

Produção: Projeto Larus

Lá é mais difícil (11 min)

Produção: Oficina Humano Mar (Integrante do Circuito Tela Verde)

Sonho Possível (4 min)

Produção: Flavio Vidigal/Sala Verde UFSC

MESA-REDONDA: A produção audiovisual no processo de ensino/aprendizagem – estratégias e perspectivas

Integrantes: Leandro Belinaso Guimarães, Zeca Pires, Márcia Paraíso, Rosemy Nascimento

Dia 3/6 Produções:

Audiovisuais elaborados por alunos do Curso de Jornalismo da UFSC, como atividade de conclusão do curso.

Coordenação: professora Aglair Bernardo

Dia 5/6

Produções:

Naturezas Mortas (16 min) – Direção: Penna Filho

Dyckias – Tempo de Extinção (53 min) – Direção: Jonas Edson Pinto e Iur Gómez

Debate: Energia e Meio Ambiente em Santa Catarina

Participantes: ex-deputado Mauro Passos, professor João de Deus Medeiros (MMA), Penna Filho e Iur Gómes

CURTAS PRA CURTIR:

Projeção de curtas metragens do acervo da Sala Verde UFSC

De 2 e 5 de junho, das 12h30 às 13h30, no auditório Helke Hering.

VIVÊNCIAS:

Jardinagem Biodiversa

Dia 2/6, das 8h30 às 12h

Local: Espaço João de Barro – área verde lateral da Sala Verde UFSC

Flores do NDI

Dia 5/6 horário, das 9h30 às 10h30

Local: Visita orientada ao projeto Jardim Comestível do NDI.-

Sala Verde vai à Feira

…e leva seus parceiros para falar de polinização, plantas medicinais, arte e educação.

Dia 3/6, das 8h30 às 12h

Local : Praça da Cidadania, em frente à Reitoria, junto à Feira de Orgânicos

Consumo Sustentável

Lançamento da Feira de Trocas do Núcleo de Desenvolvimento Infantil (NDI)

Dia 4/6, das 11h às 12h30 e das 13h30 às 15h

Local : NDI

ATIVIDADES ARTÍSTICAS:

– Abertura da Semana com Ciranda de alunos do NDI – Térreo da Reitoria

– Poesia e Meio Ambiente – Com Cesinha e convidados

– Contação de histórias – Grupo de contadores do NETI e outras surpresas….

Outras informações pelo telefone (48)3721-9044 ou pelo e-mail salaverde@salaverde.ufsc.br.

Em reunião, Lula firma compromissos com Andifes

29/05/2009 15:25

Os reitores das Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes) vinculadas à Andifes foram recebidos nesta quinta-feira (28) pelo presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, em Brasília, para a quinta reunião com a Andifes desde que assumiu o governo. O ministro da Educação Fernando Haddad, a secretária de Educação Superior Maria Paula Dallari e o secretário executivo do MEC José Henrique Paim também participaram do encontro.

O presidente da Andifes, reitor Amaro Lins (UFPE) apresentou um breve panorama da educação superior, especialmente em relação à expansão permitida pelo Reuni, e apresentou as atuais demandas das Ifes: autonomia universitária e hospitais universitários (HUs); reivindicações discutidas e acordadas com o Ministério da Educação.

<b<autonomia Universitária

O ministro da Educação abriu a reunião agradecendo ao presidente Lula o espaço. O primeiro tema levantado foi a autonomia universitária. O presidente da Andifes, reitor Amaro Lins (UFPE) enfatizou a antiga reivindicação da autonomia, sempre tema de pauta nas reuniões com o presidente, e pediu providências: “As universidades precisam definir os seus próprios estatutos e o seu modelo organizacional, elas devem ser dotadas de meios que lhes permitam funcionar de acordo com as suas especificidades, desatreladas de injunções externas que lhes tolham no seu compromisso de criar”, observou o reitor Amaro. Segundo o reitor, há “amarras no aparato jurídico-institucional” que limitam as ações das universidades, submetendo-as à normas que, mesmo funcionando bem em outras instituições, causam transtornos e limitações às Ifes.

Haddad lembrou algumas mudanças há tempos requisitadas pela Andifes, como a criação do banco de técnicos-administrativos equivalentes, o remanejamento entre as rubricas das universidades e o não contingenciamento das receitas de um ano orçamentário para o outro. Algumas destas já estão sugeridas no decreto de autonomia elaborado conjuntamente pelo MEC e Andifes e que está em apreciação no Ministério do Planejamento.

O ministro pediu ao presidente o agendamento de uma reunião para tratar do assunto, que, segundo Haddad, vai consagrar o que o governo Lula já fez pela educação. “Seria um enorme avanço para o sistema, um decreto histórico para a rede federal”, sintetizou o ministro.

Hospitais Universitários

O presidente da Andifes também abordou, em seu discurso, a temática dos Hus: “A situação dos nossos hospitais é extremamente difícil, apresentando um parque tecnológico ultrapassado, um grande déficit de pessoal em todos os setores, a falta de recursos financeiros e um modelo de gestão obsoleto. Essa situação não pode mais perdurar”. Haddad classificou a questão como “complexa”, pois envolve os Ministérios da Ciência e Tecnologia (MCT), do Planejamento (MP), da Educação (MEC) e da Saúde (MS), e o interesse da sociedade em formação adequada e assistência em saúde.

Em relação aos hospitais, o ministro da Educação enfatizou uma das propostas do Plano Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais, o Rehuf, elaborado pela diretoria de Hospitais Universitários do MEC e pela Comissão de Hospitais Universitários da Andifes: a repactuação do orçamento dos HUs. Atualmente, 70% vem do MEC e 30% do MS. “Se nada for feito, teremos que desativar 1.800 leitos até o final do ano; o que não afetará a formação dos nossos estudantes, mas a assistência à Saúde”, afirmou o ministro.

Na cerimônia de lançamento do Plano Nacional de Formação de Professores, realizada antes da reunião com os reitores, o presidente Lula assinou a lei que regulariza o pagamento do adicional de plantão hospitalar (APH), uma outra reivindicação dos reitores. Avanço muito comemorado, o reitor Amaro Lins agradeceu ao presidente.

Compromissos

Em resposta à Andifes, o presidente Lula afirmou que há um ano e meio são feitas reuniões sobre os temas. “Eu tenho consciência de que se não fizermos agora, pode ser que o próximo não fará. E eu não quero deixar a presidência sem fazer as coisas que acho importantes”, afirmou Lula.

O presidente firmou o compromisso de, no mais tardar, a partir do dia 8 de julho, fazer uma reunião com todos os ministérios envolvidos e a Advocacia Geral da União (AGU), para deliberar sobre os temas.

O presidente ainda afirmou: “Entre nós não pode ter assunto tabu. Quanto mais verdadeiros, mais chances temos de resolver. Aqui não tem proibição, tragam os temas, a gente discute”.

O presidente da Andifes agradeceu a oportunidade da reunião, que ele considerou um encontro “de trabalho”, devido à atenção sempre dispensada aos reitores. Amaro Lins destacou os avanços do governo Lula em relação à educação no país: “Vossa Excelência é merecedor do nosso reconhecimento, pelo muito que tem feito em favor da educação, figurando certamente como aquele que mais avançou na qualificação e na expansão da educação superior pública no país”.

Fonte: ASCOM – Andifes – 29 de maio de 2009 – 10:40

Desafio Sebrae 2009 bate recorde de inscrições

29/05/2009 15:13

O número de inscritos no Desafio Sebrae de 2009 bateu o recorde nessa edição: ao todo foram 131.183 participantes de todo o Brasil que irão formar equipes. No ano passado cerca de 94 mil estudantes formaram 20 mil equipes. Na grande final brasileira da edição de 2008, ocorrida em novembro, a Equipe Kirchoff, com integrantes da UFSC, ficou em segundo lugar, poucos pontos atrás do primeiro.

Na UFSC, 505 alunos se inscreveram para o Desafio Sebrae, que neste ano terá como propósito a simulação de uma indústria de brinquedos. No ano passado, o tema foi o setor de calçados. O jogo é dividido em cinco etapas, sendo as três primeiras virtuais, nas quais as equipes de três a cinco jogadores utilizam um software exclusivo para participarem. Depois os classificados se enfrentam em etapas estadual e nacional, respectivamente.

Equipe catarinense se destaca

No Desafio Sebrae 2008, a equipe Kirchoff destacou-se, ficando em segundo lugar com apenas um ponto atrás do campeão. Formado por André Kurowski Soares, Márcio Augusto Ferreira e Vinícius Salviato de Toledo, alunos da Engenharia Elétrica da UFSC, Alan Leon Fellip (Administração de Empresas – UDESC) e Bruno Kurowski Soares (Engenharia Civil – Univali), o time disputou a etapa final com outras sete equipes, todas classificadas nas semifinais. São Paulo, Goiás, Alagoas, Maranhão, Pernambuco, Paraná e Roraima se enfrentaram em 13 rodadas, que simulam o ambiente empresarial.

Nos dias 14 a 17 de novembro, na finalíssima, a Kirchoff teve um começo ruim, mas conseguiu alcançar a liderança na oitava rodada, onde se manteve até a 12ª. Só na última etapa foi ultrapassada pela equipe de São Paulo, que terminou com 91,45 pontos. A equipe catarinense obteve 90,08, praticamente um ponto a menos.

O Desafio Sebrae 2008 teve ao todo 94 mil inscritos em 20 mil equipes. Depois de passar pelas 703 equipes da etapa de Santa Catarina, eliminar outros três concorrentes na semifinal e ficar um ponto atrás do campeão, a equipe Kirchoff recebeu troféu no dia 17 de novembro. Na cerimônia estavam presentes o presidente do Sebrae Paulo Okamotto e o senador Cristovam Buarque. O excelente resultado serve de estímulo para a formação de novas equipes.

O jogo

O objetivo do jogo é simular virtualmente uma empresa. Para isso, a equipe precisa ter, além de conhecimento de gerência, espírito empreendedor. Através da plataforma virtual desenvolvida pelo Sebrae, cada equipe deve distribuir seus recursos nas diversas áreas corporativas, e tomar as respectivas decisões. Ao final de cada fase o sistema computa os pontos através dos critérios (lucro, vendas, custo da mão-de-obra, etc.) e define os vencedores, que são classificados para a etapa seguinte.

Dentro de cada etapa (fase), dividem-se as equipes em chaves, compostas cada uma por 8 times. Dentro dessas chaves, as equipes se enfrentam em períodos que vão de três a oito rodadas. Cada rodada representa virtualmente um trimestre da empresa. As três primeiras fases classificam o campeão estadual para a semifinal; a quarta classifica os 32 melhores times de todo o Brasil para a final. Todas as despesas de viagens para as cidades de cada etapa são pagas pelo Sebrae. No final, recebe o troféu a equipe que souber utilizar as melhores estratégias nos momentos oportunos.

Mais informações no endereço http://200.186.125.189/DesafioSebrae2009/Script/SbrHome.asp.

Tomás Petersen / Bolsista de Jornalismo do Núcleo de Comunicação do CTC – Nucom – nucom@ctc.ufsc.br – (48) 3721-9339

VESTIBULAR 2009: UFSC divulga décima primeira chamada

29/05/2009 13:51

O Departamento Escolar da UFSC (DAE) divulgou a décima primeira chamada do processo seletivo 2009. Os 15 candidatos convocados devem efetivar matrícula de 1º a 5 de junho, junto ao Departamento Escolar

Todos estão convocados para o segundo semestre.

ENFERMAGEM

ISABEL AMANTE DE SOUZA

MEDICINA

JOãO PAULO DALAZEN DE SOUZA

ENGENHARIA CIVIL

CAROLINE CEMIN

ENGENHARIA MECÂNICA

VINICIUS PERIN BATISTA

CIÊNCIAS DA COMPUTAÇÃO

EDUARDO FERREIRA MOCELIM

GUSTAVO SILVA ALMEIDA

JORGE ALMEIDA JUNIOR

MATHEUS PASINATTO MIRANDOLI

GERMANO ROETTGERS DE STEFANI

ENGENHARIA DE PRODUÇÃO ELÉTRICA

ALINE DIAS DE OLIVEIRA

ENGENHARIA DE ALIMENTOS

MARIANA VENTURA ZINI

ADAILTON PICKLER

ENGENHARIA QUÍMICA

STELA MARIS ZANCHETTIN

CIÊNCIAS ECONÔMICAS

CRISTIANA PIMENTEL VIEIRA

CIÊNCIAS ECONÔMICAS (noturno)

DANIEL PASCALE SABINO

Outras informações pelos telefones (48) 3721-6553, 3721-6533, 3721-6547 e 3721-9331.

Por Alita Diana/Jornalista da Agecom

Leia também: Vestibular suplementar da UFSC abre 645 vagas em quatro campi

Entidade defende princípios e metas da educação católica

29/05/2009 13:29

Neri dos Santos participa de seminário da AEC

Neri dos Santos participa de seminário da AEC

A educação católica está aumentando sua representatividade no Brasil com a formação de uma entidade que congrega colégios, entidades mantenedoras e instituições de ensino superior que atendem a mais de 1,5 milhão de alunos em todo o País. Em processo de dissolução, a Associação de Educação Católica do Brasil (AEC/BR) dará lugar, a partir de agosto, à Associação Nacional de Educação Católica (Anec), um organismo de direito privado constituído por pessoas jurídicas, sem fins lucrativos, de caráter educacional, cultural, beneficente, filantrópico e de assistência social, que segue os princípios da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

Com a participação da UFSC, por meio do professor Neri dos Santos e do ex-reitor Antônio Diomário de Queiroz, a assembléia geral que aprovou a transformação da identidade da AEC foi realizada no Provincialado da Divina Providência, em Florianópolis, na semana passada. Paralelamente, aconteceu o seminário “Interelacionismo social e a gestão escolar: gerando perspectivas no mundo contemporâneo”, que teve as presenças do secretário-executivo da AEC/BR, professor Dilnei Lorenzi, e da responsável pela área de educação básica e relações institucionais da associação, Janaína Paim, além de outros diretores e educadores de escolas associadas.

A Anec, que terá sede em Brasília, resultou da união de três entidades que vinham atuando neste segmento: a Associação de Educação Católica (AEC), a Associação Nacional de Mantenedoras de Educação Católica (Anamec) e a Associação Brasileira de Ensino Superior Católico (Abesc). A nova entidade vai congregar 908 colégios das AECs existentes, 372 mantenedoras e 80 instituições de ensino superior, entre elas as PUCs do Paraná e do Rio Grande do Sul. Esse conjunto abriga 88 mil professores, 1,52 milhão de estudantes e mais 600 mil alunos atendidos por meio de filantropia. Em Santa Catarina, há 46 colégios associados.

De acordo com a professora Rosa Assunta De Cezaro, presidente da AEC/SC, o processo de mudança prossegue sob a orientação do reitor da Universidade D. Bosco (Campo Grande/MS), pe. José Marinoni, e de outros membros de dioceses e instituições representativas. “Nesta caminhada está se desenhando a Anec, com a incorporação, até agosto deste ano, das filiais do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Goiás e Espírito Santo”, diz ela. Até dezembro, serão agregadas as filiais de Minas Gerais, Pará, Pernambuco e Ceará.

“As filiais estão sendo implantadas com a proposta de garantir qualidade na educação e projetos sociais, numa gestão que contemple os desafios da contemporaneidade e tenha um bom trânsito na Igreja, na vida pública e na política”, diz a professora Rosa. A AEC considera “desafios dilacerantes da contemporaneidade”, entre outros, as crises ecológica e demográfica, a expansão das organizações criminais transnacionais e do mercado mundial de drogas, a existência de regimes ditatoriais, a violação dos direitos humanos e a crise das relações inter-humanas de solidariedade.

Para superar esses problemas, a associação se propõe a trabalhar em favor de uma educação de excelência, promover a educação cristã evangélico-libertadora, incentivar a pesquisa científica, a extensão social e o desenvolvimento cultural, estabelecer intercâmbios com instituições congêneres dentro e fora do país e atuar junto a órgãos públicos, em especial os que cuidam da educação, da cultura, da ciência e tecnologia, da saúde e desenvolvimento social, da educação popular e ambiental.

Mais informações com a presidente da AEC/SC, Rosa Assunta De Cezaro, pelos fones (48) 3225-0984 e 9991-9014, e com o secretário-executivo da Anec, Dilnei Lorenzi, pelos fones (61) 3226-5655 e 8124-0119.

UFSC lança incubadora de periódicos em evento que celebrou um ano do portal

29/05/2009 13:14

Ursula Blattmann, Narcisa Amboni e Petrus

Ursula Blattmann, Narcisa Amboni e Petrus

O auditório Elke Hering da Biblioteca Central sediou dia 26 de maio o evento “Periódicos UFSC“, que marcou a transição da coordenação do Portal de Periódicos UFSC (www.periodicos.ufsc.br)

do Departamento de Ciência da Informação para a Biblioteca Central (BU), o lançamento da incubadora de periódicos da UFSC, além de um debate sobre a divulgação científica brasileira.

A diretora da Biblioteca Universitária (BU), Narcisa de Fátima Amboni, abriu o evento, dando as boas-vindas a todos e saudando, em especial, os que colaboraram para o sucesso do Portal de Periódicos da UFSC, atualmente referência nacional.

O chefe de gabinete da UFSC, José Carlos Cunha Petrus, representando o reitor, que se encontrava em reunião do CUn, falou de como o portal era caro à administração. Relatou o interesse que o professor Prata demonstrava nesta maneira de divulgar as pesquisas, e do envolvimento do reitor, a ponto de participar, proximamente, de evento na Holanda, que tratará da ampliação do portal Capes.

A professora Ursula Blattmann, uma das responsáveis pela implantação do portal de periódicos da UFSC, falou de como nossa ação local ganhava, através do portal, visibilidade global instantânea, já que, por exemplo, em abril foi acessado por mais de 90 países.

O professor Hélio Kuramoto, do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT), ministrou palestra sobre como maximizar a visibilidade da produção científica brasileira, Fabiana Montari Lapido explicou o modelo Scielo e os critérios de admissão e permanência, Suely de Brito Clemente Soares, da UNESP, falou sobre Periódicos 2.0, explicando a Web 2.0 e seus reflexos na mudança da comunicação científica. Também foram relatadas as experiências de quatro periódicos da universidade que já se encontram no portal.

Andréa Figueiredo Leão Grants, da BU, responsável pela coordenação do portal, explicou as Diretrizes do Portal de Periódicos da UFSC, que estavam sendo lançadas no evento.

Incubadora de Periódicos da UFSC

Rosângela Schwarz Rodrigues - fotos Jones Bastos/Agecom

Rosângela Schwarz Rodrigues - fotos Jones Bastos/Agecom

A professora Rosângela Schwarz Rodrigues, uma das responsáveis pela implantação do Portal de Periódicos da UFSC e subcoordenadora do Curso de Graduação em Biblioteconomia, ministrou palestra sobre o lançamento da Incubadora de Periódicos da UFSC.

A incubadora surgiu como um desdobramento do portal de periódicos. Tem como objetivo principal oferecer suporte à criação de novas revistas e realizar pesquisas acadêmicas tendo como foco a Comunicação Científica.

Daí decorre que a incubadora proporcionará suporte e hospedagem de novos títulos da UFSC; será espaço para testes de novas versões da plataforma SEER (Sistema de Editoração Eletrônica de Revistas) e testes para o uso de recursos informacionais na editoração das revistas, em especial áudio, vídeo e animações. Servirá ainda para a customização de indicadores.

Atualmente 70% dos títulos da UFSC já se encontram no portal. Várias pesquisas já foram desenvolvidas na Pós-graduação em Ciência da Informação, relacionadas ao portal.

As metas para 2009 são identificar interesse de novos títulos, elaborar as diretrizes da incubadora, a publicação de três novos títulos, metadados no cenário internacional e testes com a SEER.2 usando áudio e vídeo. Já há um projeto submetido, além de outros que estão em fase de conversação.

O maior problema para se ter uma incubadora, na plenitude de sua demanda era a falta de espaço no servidor do portal de periódicos e a segurança do portal. O Núcleo de Processamento de Dados (NPD) da UFSC, mais uma vez atua em parceria com a incubadora, como vem fazendo com o portal. Além da indispensável colaboração de Kathia Regina Lemos Jucá, técnica do NPD, foi disponibilizado um servidor para a incubadora de periódicos.

Mais informações sobre o portal: andreagrants@bu.ufsc.br

Sobre a incubadora: rosangela@cin.ufsc.br

Por Alita Diana/jornalista da Agecom

Projeto Cinema, Chá e Cultura recebe pesquisadora australiana para comentar ´Looking for Richard`

29/05/2009 13:02

Será exibido na próxima terça-feira, 2/6, no projeto Cinema, Chá e , o filme Looking for Richard. Dirigido e estrelado por Al Pacino, o filme é uma adaptação da famosa peça ´Richard III`, de William Shakespeare, trazendo à tela, entre outros, John Gielgud, Vanessa Redgrave, Kenneth Branagh, Kevin Kline, Aidan Quinn, Winona Ryder, Alec Baldwin e Kevin Spacey.

Releitura metateatral do texto, o filme mostra tanto a velha luta por poder pela genial escrita shakespereana ao retratar episódios da vida do último rei da Inglaterra da casa de York, como os bastidores e dilemas envolvidos na representação da peça por um grupo

teatral.

A convidada desta sessão do Cinema, Chá & Cultura é a doutora em Artes Cênicas pela La Trobe University/Austrália, Kerrie Sinclair, que combina uma refinada pesquisa acadêmica e uma longa trajetória na prática de técnicas corporais marciais e artísticas. Dentre seus trabalhos teatrais destaca-se a coreografia de luta do espetáculo Richard III, produzido pela Australian Shakespeare Company em 2008.

Kerrie tem formação em uma gama de artes marciais, além de domínio de técnicas japonesas de Jiu Jitsu; tailandesas do Muay Thai e filipinense `stick fighting` e veio a Florianópolis a convite

do Programa de Pós-Graduação em Teatro do Centro de Artes da Udesc para ministrar palestra e minicurso sobre a representação da violência nas coreografias de luta para o teatro e cinema.

Promovido pela Fundação Cultural Badesc e pela Cultura Inglesa de Florianópolis, Cinema, Chá & Cultura é um projeto dedicado à exibição de filmes relativos a obras literárias da tradição anglófona. Para os idealizadores, Anelise R. Corseuil (UFSC), Brígida de Miranda (Udesc), Leon de Paula (Udesc) e Maria Cecília de M. N. Coelho (PUC/SP), os encontros são oportunidades de exibir filmes variados e de promover a discussão sobre as relações entre literatura (principalmente a dramática) e suas adaptações para o cinema.

A atividade, gratuita, começa às 18h, com uma conversa sobre

a peça e o filme, durante a qual os participantes poderão se servir de chá, feito ao modo inglês por Rosa Ferreira, gerente da Cultura Inglesa de Florianópolis. Em seguida ocorre a exibição do filme, legendado e em formato DVD. Haverá tradução simultânea da apresentação de Kerrie.

Informações

*Fundação BADESC*: R. Visconde de Ouro Preto, 216 – Florianópolis –

3224-8846 fundacaocultural@badesc.gov.br**

*Cultura Inglesa*: R. Rafael Bandeira, 335 – Florianópolis – 3224-2696

recepcaofln@culturainglesa-sc.com.br

Prêmio Itaú-Unicef valoriza aprendizagem de crianças e adolescentes

29/05/2009 09:35

A Fundação Itaú Social e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) lançaram o 8º Prêmio Itaú-Unicef, com inscrições em duas categorias: Categoria 1 – ONGs, com projetos socioeducativos realizados sem fins lucrativos, articulados com a escola pública, que favoreçam a aprendizagem de crianças e adolescentes, assim como sua participação na comunidade; Categoria 2 – Alianças Estratégias no Território, com ações idealizadas e realizadas em um determinado território por alianças de diferentes organizações, empresas, serviços públicos e outros participantes que tenham como meta comum a educação integral. O processo de análise, seleção e premiação do 8º Prêmio Itaú-Unicef ocorrerá durante o prazo de oito meses a contar de 6 de abril de 2009.

Nesta edição, com o tema ‘Tempos e Espaços para Aprender’, o Prêmio Itaú-Unicef destaca as iniciativas que valorizam diferentes combinações para a aprendizagem de crianças e adolescentes, reconhecendo as oportunidades presentes a todo tempo e em muitos lugares: na escola, na biblioteca, na organização social, no centro esportivo, nas praças e outros.

Cada uma das ONGs com projetos vencedores regionais receberá, como prêmios, o valor de R$ 10 mil reais e um microcomputador Itautec InfoWay Tiny Tower, ou equivalente, e uma impressora Lexmark Jato de Tinta, ou equivalente. Os projetos vencedores nacionais da Categoria 1 – ONGs serão premiados em novembro de 2009, na cidade de São Paulo.

Já os vencedores da Categoria 2 – Alianças receberão a Menção Honrosa e serão anunciadas pela Fundação Itaú Social e pelo Unicef em evento que também ocorrerá em novembro de 2009, em São Paulo. As Alianças finalistas poderão, também, ter suas ações publicadas nos sites da Fundação Itaú e Unicef, Cenpec e principais meios de comunicação e divulgação em publicação a ser distribuída em 2010.

As inscrições podem ser realizadas nos sites: www.cenpec.org.br, www.fundacaoitausocial.org.br, www.unicef.org.br

Por Celita Campos/jornalista na Agecom

Abertas as inscrições ao Prêmio USP de Direitos Humanos

29/05/2009 09:10

Abertas até o dia 30 de setembro as inscrições ao Prêmio Universidade de São Paulo – USP de Direitos Humanos, criado para identificar e distinguir pessoas e instituições que, por suas atividades exemplares, tenham contribuído significativamente para a difusão, disseminação e divulgação dos direitos humanos no Brasil.

Troféu e diploma serão distribuídos nas modalidades de Prêmio Individual, destinado à pessoa física que se distinga por estudos, pesquisa ou ações concretas desenvolvidas na defesa ou na promoção dos direitos humanos. Já o Prêmio Institucional é uma distinção conferida a instituições, entidades ou grupos de pesquisa que tenham realizado ou estejam desenvolvendo atividades positivas na difusão e promoção dos direitos humanos.

Podem ser indicados ou se inscrever pessoalmente candidatos individuais que não sejam membros do corpo docente, discente ou de servidores não-docentes da Universidade de São Paulo. Assim como candidatos institucionais que não sejam Unidades, Órgãos de Integração, Órgãos Complementares, Núcleos de Apoio ou Entidades Associadas da USP.

A entrega do prêmio normalmente é feita pelo Reitor da USP no dia 10 de dezembro de cada ano, data da celebração da Declaração Universal dos Direitos Humanos, quando os vencedores devem apresentar um relato de seu trabalho ou atividade.

Informações podem ser encontradas pelo site: www.direitoshumanos.usp.br

ou e-mail: direitoshumanos@usp.br

Por Celita Campos/jornalista na Agecom

UFSC sedia o FAM 2009 de 5 a 12 de junho

29/05/2009 09:02

Selton Mello e Alessandra Negrini em  A erva do rato

Selton Mello e Alessandra Negrini em <i>A erva do rato</i>

A 13ª edição do Florianópolis Audiovisual Mercosul (FAM 2009) está de casa nova. O tradicional e democrático evento, que todo ano apresenta ao público catarinense um panorama da cinematografia de diversos países, acontece de 5 a 12 de junho no Centro de Cultura e Eventos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Dividido em várias mostras simultâneas, todas com entrada gratuita, o FAM 2009 promove a integração cultural ao reunir cerca de 200 produções audiovisuais, numa extensa maratona cinematográfica, que inclui diversos gêneros de ficção, animação e documentários em diferentes formatos – uma oportunidade única de conferir filmes de alta qualidade, que muitas vezes não encontram espaço no circuito comercial.

A Mostra de Longas abre o festival no dia 5, com o filme A Erva do Rato, de Júlio Bressane, que conta com os atores Selton Mello e Alessandra Negrini nos papéis principais. O público catarinense também poderá conferir, em primeira mão, produções do cinema sul-americano – como o filme argentino El Fin de la Espera, de Franciso D`Intino – e o uruguaioPolvo Nuestro que estás em los Cielos, da diretora Beatriz Flores. O encerramento do evento no dia 12 traz o recém-lançado Budapeste, de Walter Carvalho, uma adaptação do livro homônimo de Chico Buarque.

A concorrida Mostra Competitiva de Curtas traz 28 produções em 35 mm, com premiações em várias categorias, participação popular e início sempre às 19 horas. Paralelamente, acontecem outras sete mostras: Mostra Competitiva Infanto-Juvenil, Mostra Competitiva de Vídeos, Mostra Extra-FAM, Mostra Fenaco Peru, Mostra Francesa, Mostra Portuguesa e a latina La Cinta Corta.

As exibições acontecem ao longo de todos os dias no Auditório Garapuvu, no Centro de Cultura e Eventos, e em espaços alternativos dentro do campus, como o auditório da Reitoria, Teatro da UFSC (Igrejinha) e outros locais.

Uma outra vertente que caracteriza o FAM é o Fórum Audiovisual do Mercosul, evento que reúne produtores, diretores, distribuidores e exibidores de vários países, debatendo temas como: políticas de integração audiovisual, convergência digital, editais de incentivo à produção e difusão de obras audiovisuais.

Serviço:

FAM 2009

Data: 5 a 12 de junho

Local: Centro de Cultura e Eventos da Universidade Federal de Santa Catarina

Endereço: Campus Universitário – Trindade – Florianópolis

Horário:

Mostra de Longas – de 5 a 12 de junho – 21h

Mostra Competitiva de Curtas – de 6 a 11 de junho – a partir das 19h

Mostra Competitiva de Vídeos – de 6 a 11 de junho – a partir das 16h

Entrada Gratuita

Mais informações e programação:

www.audiovisualmercosul.blogspot.com

www.audiovisualmercosul.com.br

Solicite fotos de divulgação e textos exclusivos sobre cada mostra pelo email: imprensa.fam@gmail.com

Fones: (48) 9933-6484 – Luciano / 9926-6429 – Bárbara

UFSC implanta graduação presencial para formar professores, tradutores e intérpretes da Língua Brasileira de Sinais

29/05/2009 08:55

Na faixa etária de 0 a 4 anos, apenas 2,47% das crianças surdas estão matriculados na creche. Entre 0 e 14 anos, 86,28% estão fora da educação infantil e ensino fundamental. Na faixa de 15 a 17 anos, 96,15% dos jovens que não podem ouvir também não estão matriculados do ensino médio. Dados do IBGE e do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP) mostram também que somente 0,94% dos surdos entre 18 e 24 anos estão matriculados na universidade.

Os dados ressaltam a importância de iniciativas inclusivas, como a formação na Língua Brasileira de Sinais (Libras), a linguagem gestual usada pela maioria dos surdos brasileiros e reconhecida por lei. Pioneira na capacitação nesse campo, a UFSC oferece esse ano, pela primeira vez na modalidade presencial, cursos de graduação em licenciatura e em bacharelado em Letras-Libras.

É a primeira graduação presencial do país direcionada a formar professores, tradutores e intérpretes da Língua Brasileira de Sinais. Mas não é a primeira iniciativa da UFSC nesse campo. O trabalho com pessoas portadoras de problemas auditivos iniciou em 2002, com a oferta de uma disciplina sobre Libras no Curso de Pedagogia. Nessa época começaram também pesquisas sobre a educação de surdos.

A estruturação dos trabalhos e de equipes para o trabalho com essa população permitiu que em 2006 a UFSC implantasse o primeiro curso de licenciatura em Libras da América Latina, na modalidade a distância. Atualmente, com turmas que iniciaram em 2006 e 2008, a UFSC capacita, por meio do ensino a distância, e em parceria com diversas instituições de ensino, 1.400 pessoas surdas em 15 estados, oferecendo tanto a licenciatura como o bacharelado em Libras. A pesquisa também evoluiu. Foram desenvolvidas até 2008, nas pós-graduações em Educação e em Lingüística, 14 dissertações e quatro teses – várias produzidas pelos próprios surdos.

Coordenadora geral do Curso de Letras-Libras, a professora Ronice Müller Quadros lembra que há um considerável o crescimento da demanda social por profissionais capacitados na língua de sinais brasileira. Essa necessidade é tanto uma resposta a ações de inclusão como a um conjunto de leis criadas nos últimos anos. Entre elas, a Lei de Libras, de 2002, que reconhece a língua da comunidade surda brasileira, e a Lei de Acessibilidade, de 2004, que dispõe sobre os direitos de acesso de pessoas com necessidades especiais (como é o caso dos surdos) aos serviços e produtos públicos e privados. Além disso, o decreto nº 5626, de 2005, define um prazo de cinco anos para que o currículo de todos os cursos de licenciatura ofereçam uma disciplina sobre a Língua Brasileira de Sinais.

“Para que os professores em formação pelo menos saibam o que é a Língua Brasileira de Sinais e tenham condições de se organizar para lidar com o estudante surdo em sala de aula”, explica a professora, que em 2002 iniciou suas atividades de ensino com disciplinas voltadas para a Educação de Surdos e Educação Especial.

Segundo Ronice, políticas públicas para a educação de surdos estão sendo estruturadas em vários estados brasileiros, buscando atender diretrizes nacionais para a educação especial. Santa Catarina, por exemplo, tem propostas de implantação de ambientes bilíngues (Português-Libras) em de três escolas de educação básica, além de acompanhamento desse contexto com a participação de professores, estudantes, servidores e familiares.

“A política bilíngue é ambiciosa. Nossa cultura sempre priorizou o português, e até mesmo a adoção de uma língua estrangeira ainda é complicada em muitas escolas. Nesse momento a legislação favorece a Língua Brasileira de Sinais. Na prática, a aplicação é um desafio”, avalia a professora, filha de pais surdos.

Mais informações:

Sobre o Vestibular-Libras: no site www.vestibular2009libras.ufsc.br ou pelo telefone (48) 3721-9200.

Com a professora Ronice: ronice@ced.ufsc.br / (48) 334 8081 e (48) 9981 2711

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Saiba Mais:

Sobre o Vestibular para Licenciatura em Letras-Libras e Bacharelado em Letras-Libras:

-Inscrições até 8 de junho, pela internet, no site http://www.vestibular2009libras.ufsc.br/

– São oferecidas para o segundo semestre de 2009, no campus de Florianópolis, 40 vagas: 20 para a licenciatura, que forma professores, e outras 20 para o bacharelado, direcionado à formação de tradutores e intérpretes.

– Os candidatos devem ter concluído ou estar em vias de concluir o ensino médio e apresentar fluência em Libras.

– O concurso será realizado no dia 5 de julho, das 14h às 18h, em uma única etapa.

– A prova terá 20 questões de conhecimentos gerais, que serão projetadas em Libras, e dez questões em língua portuguesa.

– O vestibular também leva em conta o Programa de Ações Afirmativas implantado pela UFSC. Serão reservadas 20% das vagas de cada curso (licenciatura e bacharelado) para candidatos que tenham cursado integralmente o ensino fundamental e médio em instituições públicas de ensino; 10% das vagas para candidatos autodeclarados negros, que tenham cursado integralmente o ensino fundamental e médio em instituições públicas de ensino e seis vagas para candidatos autodeclarados indígenas.

O edital completo: pode ser acessado em www.vestibular2009libras.ufsc.br/edital/edital_completo.pdf

Ano Internacional da Astronomia: palestra na UFSC mostra avanços na descoberta de planetas extrassolares

29/05/2009 08:53

51 Pegasi B foi o primeiro planeta descoberto fora do Sistema Solar. Em 1995 quebrou a solidão cósmica, ao ser anunciado na revista Nature. Desde então já foram descritos 320 sistemas planetários, 40 com dois ou mais astros, o que leva a cerca de 400 planetas. Todos orbitam estrelas dentro de nossa galáxia, a Via Láctea.

“É uma avanço impressionante”, destacou o professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), José Renan de Medeiros, em sua visita à UFSC para uma palestra dentro da programação do ciclo ´Grandes Temas da Astronomia Moderna`. Integrante de consórcios internacionais de caçadores de planetas, o astrônomo falou sobre Os Novos Mundos do Cosmos e mostrou o que eles estão nos ensinando.

“O zôo planetário é muito vasto”, destacou, citando “coisas assustadoras” (planetas que podem migrar de uma órbita para outra) e “excêntricas” (órbitas tão próximas da estrela-mãe que deveriam fazer o planeta virar vapor, mas isso não acontece, e exige dos astrônomos releituras de suas ferramentas de investigação).

“Aprendemos que sabíamos pouco sobre o sistema solar, estamos em muitas situações tendo que redescobrir a física”, contou o professor, ex-presidente da Sociedade Astronômica Brasileira e da Comissão Brasileira de Astronomia. Sua apresentação mostrou que as adaptações necessárias às descobertas da física do universo extrassolar são apenas mais um desafio para quem há poucos anos não podia assumir que estava procurando novos mundos no cosmos.

“Em 1985 era ´proibido` conversar a respeito, nós dizíamos que estávamos estudando a variabilidade das estrelas. Procurar planetas era loucura”, lembrou o professor, formado por Michel Mayor, o astrônomo suíço que em 1995 descreveu com sua equipe o 51 Pegasi B.

“Galileu abriu as portas para os novos mundos. Michel Mayor anunciou a descoberta do primeiro planeta extrassolar, e hoje há uma corrida em busca de novos planetas”, contou Renan, que apresentou ao público uma relação dos dez astros mais “curiosos” já descritos. Ele explicou que para receber o conceito de planeta um corpo celeste precisa cumprir o pré-requisito de “limpar seu terreiro”. “Limpar o terreiro é ter massa suficiente para sugar qualquer corpo menor em sua vizinhança”, ensinou.

Segundo ele, um dos sonhos da astronomia atual é fazer uma imagem destes planetas extrassolares, já que as descobertas acontecem de forma indireta. Como o planeta não tem luz própria, explicou, os astrônomos dependem da luz que ele reflete de sua estrela.

Bamboleio

O professor deu então uma noção sobre as técnicas usadas para descoberta desses corpos celestes, como a investigação do “bamboleio” da estrela: à medida que o planeta gira ao redor da estrela, desloca esta um pouco em sua direção. Assim, quando o planeta está entre a Terra e a estrela, esta se aproxima de nós, e quando o planeta está atrás da estrela, ela se afasta. Isto faz com que a luz da estrela se desvie para o azul, quando se aproxima, e para o vermelho, quando se afasta. É o mesmo efeito que notamos quando um carro buzinando se aproxima – o som fica mais agudo – e depois se afasta – o som fica mais grave.

Os astrônomos trabalham também com a astrometria, medindo minuciosamente a posição da estrela no céu e vendo que ela descreve pequenos círculos achatados, o mesmo bamboleio da

técnica anterior, visto de outra forma. Outro método de trabalho é a técnica de trânsito planetário, que é a interpretação mais direta: a passagem de um planeta em frente a uma estrela diminui seu brilho.

Há ainda a técnica da microlente gravitacional, que consiste em observar a amplificação da luz de uma estrela próxima quando esta passa na frente de uma distante. Se esta estrela próxima tiver um planeta companheiro, observa-se a amplificação da luz da estrela distante em dois estágios: o primeiro mais demorado, causado pela estrela; sobreposta a esta amplificação, uma

amplificação de duração muito mais curta, causada pelo planeta.

Questionado sobre a veracidade das informações sobre a existência dos novos planetas, já que as descobertas são indiretas, o professor lembrou a importância da contra-expertise para comprovação das pesquisas. “Não temos dúvida. Sempre questionamos nossa própria capacidade e todos os estudos são realizados para revogar as possibilidade de erro”, salientou o astrônomo, engajado em projetos espaciais de vanguarda, como a missão CoRoT, que visa, através de uma sonda espacial, encontrar planetas em outras estrelas.

“Os novos planetas estão nos ensinando coisas impressionantes: há moléculas orgânicas lá em cima, como o metano. Há vapor d´água num planeta extrassolar”, exemplificou o astrônomo, que depois de sua palestra respondeu por mais de uma hora perguntas da platéia.

Convidado para o encontro com o público na UFSC pelo professor Antônio Kanaan, do Grupo de Astrofísica da UFSC, Renan iniciou sua fala com uma imagem histórica, em que a terra era o centro do Universo. No final, apresentou outra figura com uma nova configuração do Universo, desenhada a partir do avanço conquistado pela astronomia nos últimos anos. “Era um mundo complexo devido à nossa ignorância”, disse referindo-se à primeira imagem. “Agora temos uma nova imagem complexa, que foi construída porque ultrapassamos nossas fronteiras da ignorância”, destacou o professor, deixando clara a paixão pela área em que trabalha e o sonho de encontrar um planeta capaz de abrigar a vida.

“Estamos no alvorecer. Não temos razão alguma para ter dúvidas sobre a possibilidade de vida em outros planetas, mas também não temos argumentos para afirmar que há vida lá fora”, instigou. Segundo Renan, há expectativa de que muitos outros planetas sejam descritos por equipes de astrônomos nos próximos anos. O desafio é ver quem chega primeiro à descoberta de um semelhante à Terra.

Fóssil do Big Bang

A Cosmologia, ciência que estuda a estrutura, evolução e composição do universo, é uma área que requer observações que sustentem as previsões teóricas dos cientistas. Formada por microondas fraquíssimas que permeiam o espaço, a Radiação Cósmica de Fundo é uma das observações utilizadas para isso, sendo considerada a melhor evidência de que há 13,7 bilhões de anos houve o Big Bang, a explosão primordial que teria originado o universo.

De forma semelhante a um arqueólogo que coleta fósseis e relíquias para construir uma imagem do passado, cosmólogos estudam as propriedades da Radiação Cósmica de Fundo como um fóssil do Big Bang. Esse será o assunto de uma nova palestra integrada às comemorações do Ano Internacional da Astronomia na UFSC. O encontro será realizado no dia 15 de junho, a partir de 19h, no auditório da Reitoria.

O convidado é o professor Carlos Alexandre Wuensche, da Divisão de Astrofísica do Instituto de Pesquisas Espaciais (INPE). Ele terá, assim como os outros palestrantes que visitaram a UFSC para falar sobre vida fora do sistema solar, buracos negros e planetas extrassolares, o desafio de traduzir o assunto para o público leigo.

Mais informações: astro@astro.ufsc.br / fone 3721-8238

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Fotos: Paulo Noronha / Agecom

O ciclo ´Grandes temas da astronomia moderna`

30 Março Jorge Quilffeldt – Instituto de Biociências / Universidade Federal do Rio Grande do Sul – “Astrobiologia : Água e Vida no Sistema Solar e além”

13 Abril João Steiner – Instituto Astronômico e Geofísico da Universidade de São Paulo (IAG-USP) – “Buracos negros, cemitérios cósmicos”

13 Maio Renan Medeiros – Departamento de Física Teórica e Experimental da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (DFTE/UFRN) – “Os Novos Mundos do Cosmos”

15 Junho Carlos Wuensche – Divisão de Astrofísica / Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)

Agosto Guillermo Tenorio-Tagle / Instituto Nacional de Astrofísica Óptica y Electrónica (México)

Setembro Augusto Damineli – Instituto Astronômico e Geofísico da Universidade de São Paulo (IAG-USP)

Outubro Kepler Oliveira – Instituto de Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (IF/UFRGS)

Novembro Laerte Sodré – Instituto Astronômico e Geofísico da Universidade de São Paulo (IAG-USP)

Leia também:

– Ano Internacional da Astronomia: palestra mostra como buracos negros são importantes para estudo da arquitetura do universo

– Ano Internacional da Astronomia: palestra sobre exobiologia lota auditório da Reitoria

– Projeto ´De Olho no Céu de Floripa` proporciona observações astronômicas durante todo o ano

– Universidade integra equipes para divulgar Ano Internacional da Astronomia

Colóquio Antropologias em Performance reúne pesquisadores do Brasil, Argentina e Estados Unidos

28/05/2009 13:58

O Grupo de Estudos em Oralidade e Performance (Gesto) da UFSC realiza, no período de 27 a 29 de maio, o colóquio ´Antropologias em Performance`. O evento tem como objetivo debater os vários modos de conceber a performance a partir de uma perspectiva antropológica e suas implicações. O colóquio acontece nos auditórios do Centro de Ciências da Educação (CED) e Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH) da Universidade.

A discussão também quer remeter à importante reflexão sobre como os estudos de performance dialogam criticamente com a própria concepção do que é a antropologia enquanto disciplina, como sua prática é afetada, e como seu referencial teórico é transformado pelas questões advindas dos estudos de performance.

O evento propõe ainda um diálogo em que seja possível refletir sobre a multiplicidade de influências deste campo, e explorar o potencial dos estudos de performance como perspectivas críticas e experimentais para a análise da vida social em todas as suas dimensões.

O colóquio reunirá pesquisadores ligados a diversos núcleos de pesquisa em performance em universidades no Brasil, Argentina e Estados Unidos. O convidado especial deste encontro é Richard Bauman (Professor Emeritus, University of Indiana, EUA), cujos trabalhos nos anos 70 são um dos marcos inaugurais deste campo, e cuja produção contemporânea continua a ter marcante influência nos estudos sobre performance.

Mais informações pelo site www.gesto.ufsc.br, pelo e-mail gestoufsc@gmail.com ou pelo telefone (48) 3721-9714, ramal 26.

Programação

28 de maio (quinta-feira)

Local: Auditório CED

8h30 – Abertura do Colóquio

9h – Palestra: Richard Bauman

(University of Indiana, EUA)

10h30 – 12h30

Mesa: PERFORMANCE E ORALIDADE

Coordenação:

– Rita de Cássia Oenning da Silva (UFSC)

Participantes:

– Luciana Hartmann (UFSM)

– Fernando Fischman (Universidad

de Buenos Aires, Argentina)

– Vânia Z. Cardoso (UFSC)

13h30 – 17h

Mesa: IMAGENS E PERFORMANCE

Coordenação:

– Sônia W. Maluf (UFSC)

Participantes:

– Marco Antônio Gonçalves (UFRJ)

– Ana Rocha e Rafael Devos (UFRGS)

– Scott Head (GESTO)

18h – Palestra: John Dawsey (USP)

20h – Teatro em Performance

29 de maio

Local: Miniauditório do CFH

8h30 – 10h30

Mesa: FESTAS EM PERFORMANCE

Coordenação:

– Antonella Tassinari (UFSC)

Participantes:

– Regina Müller (Unicamp)

– Sérgio Ivan (UFAM)

– José Maria da Silva (UNIFAP)

11h – 13h

Mesa: TEATRO DA PERFORMANCE

Coordenação:

– Dnda. América Larraín (UFSC)

Participantes:

– Giselle Guilhon (UFPA)

– Selma Baptista (UFPR)

– André Carreira (UDESC)

Local: auditório do CFH

14h – Palestra: E. Jean Langdon (UFSC)

15h – 17h

Mesa: MÚSICA E PERFORMANCE

Coordenação:

– Rafael José de Menezes Bastos (UFSC)

Participantes:

– Acácio Piedade (UDESC)

– Deise Lucy Montardo (UFAM)

– Elizabeth Lucas (UFRGS)

17h – Imagens em Performance: Exibição de vídeo

– “Retratos, gestos, vozes e silêncio” – 8 min

Luciana Hartmann

– “Septimazo B-Boy-Bogotá” – 5 min

“Bullerengue: baile cantado” – 5 min

Marcela Pinilla

– “Sistema de Animação” – 1h 30min

Guilherme Ledoux, Alan Langdon

20h – Encerramento

Fonte: Núcleo de Comunicação do Centro de Artes da UDESC

Palestra “Conheça o Observatório Social” será no dia 3

28/05/2009 13:27

O Departamento de Atenção Social e a Saúde, vinculado à Pró-Reitoria de Desenvolvimento Humano e Social, promove no próximo dia 3, às 19h30min, no Centro de Cultura e Eventos, Auditório Garapuvu, a palestra “Conheça o Observatório Social”, com Décio Rui Pialarissi, delegado da Receita Federal de Maringá. Logo em seguida, às 19h50min, acontecerá a encenação da peça “O Auto da Barca do Fisco”, inspirada nas obras “Auto da Barca do Inferno”, de Gil Vicente e “Auto da Compadecida”, de Ariano Suassuna.

Desde abril de 2009 vários representantes de órgãos municipais, estaduais e federais de Santa Catarina reuniram-se para conhecer a proposta do Observatório Social de Maringá, que pode ser implementado em Florianópolis. Para isso, reuniões foram realizadas por representantes da própria UFSC, UDESC, Controladoria Geral da União, Receita Federal, Polícia Federal, Secretarias de Educação do Estado e Município entre outros.

O principal objetivo do projeto Observatório Social está na educação fiscal, contando com diversas atividades com alunos dos diversos níveis de ensino através de concursos (cartazes, monografias, redações etc.); controle dos gastos públicos através do acompanhamento das licitações e compras no âmbito municipal, focando preço, entrega, qualidade e destinação dos produtos.

Os resultados da atuação do Observatório Social de Maringá, que recebeu o prêmio do Ministério da Ciência e Tecnologia como instituição de melhor atuação em Tecnologia Social do Sul do Brasil, mostraram ganhos significativos em termos de economia de gastos e redução de preços, melhoria da qualidade dos produtos licitados, no sentido de prevenir a corrupção e aumentando a confiabilidade na aplicação do dinheiro público. Várias experiências foram relatadas com ações concretas e resultados positivos alcançados, inclusive com mudança de cultura por parte das empresas que ganharam as licitações para cumprirem as cláusulas dos contratos.

Mais informações pelo fone 3721-9611.

Palestra BM&F Bovespa sobre o Programa de Popularização do Tesouro Direto

28/05/2009 13:02

A BM&F Bovespa, em parceria com o Departamento de Ciências Contábeis e a colaboração do Núcleo de Pesquisas em Controladoria e Finanças (NCF), coordenado pelo professor Ernesto Fernando Rodrigues Vicente e o Núcleo de Estudos sobre Trabalho e Ensino em Contabilidade (Netec) coordenado pela professora Maria Denize Henrique Casagrande, apresenta na sexta (29), às 15 e 20 horas, no Auditório do CSE, o Programa de Popularização do Tesouro Direto. O objetivo é o de esclarecer os investidores (experientes ou não) sobre as diversas formas de aplicação de seu capital.

As palestras serão ministradas pelo administrador de empresas formado pela Universidade Estácio de Sá, Carlos Alberto Barboza da Silva, que realizou diversos cursos sobre Mercado de Capitais pelo Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (IBMEC). Também atuou como Diretor Executivo da Interbank Corretora de Título e Valores, Gerente operacional na Corretora Fair, Gerente da Fundação Vale do Rio Doce de Seguridade Social (VALIA), além de exercer atividades relacionadas ao Mercado de Renda Fixa. Atualmente presta serviços como consultor da BM&F Bovespa para divulgação do Programa de Popularização.

Criado pelo Tesouro Nacional, em 2002, em conjunto com a BM&F Bovespa, o Tesouro Direto é um programa que objetiva democratizar o acesso a investimentos em títulos federais, incentivar a formação de poupança de longo prazo e facilitar a propagação das informações sobre a sua administração.

A palestra é aberta ao público acadêmico. Estão sendo disponibilizadas 80 vagas cuja inscrição deve ser feita via Centro Acadêmico de Ciências Contábeis (CACIC) pelo e-mail: cacic@cse.ufsc.br. As 40 vagas restantes serão destinadas às pessoas interessadas em se inscrever na hora da palestra.

Durante o dia 29 (sexta), das 9 às 22 horas, representantes da Bovespa estarão no Hall do CSE para atendimento personalizado e esclarecendo dúvidas.

Fonte: Bárbara Dal Fabbro, Assessoria do CSE

Prorrogadas as inscrições para cursos a distância da Universidade Aberta do Brasil-UFSC

28/05/2009 12:50

Prorrogado até o dia 3 de junho o prazo de inscrição para o vestibular dos cursos oferecidos na modalidade a distância pela UFSC, em parceria com o projeto Universidade Aberta do Brasil – do Ministério da Educação. Os interessados em concorrer a uma das 1.830 vagas devem acessar o site www.vestibular2009ead.ufsc.br e preencher o formulário de inscrição, imprimindo o comprovante e o boleto bancário. A taxa para participar do concurso é de R$ 65.

São oferecidas vagas nos cursos de graduação em Administração Pública, Ciências Biológicas, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas, Física, Letras – Inglês e Matemática, todos gratuitos. Elas se dividem em 22 polos de apoio presencial, sendo 17 em Santa Catarina, três no Rio Grande do Sul, um no Paraná e um no estado de Roraima. Os projetos pedagógicos dos cursos prevêem pelo menos 30% de carga horária em atividades presenciais nos polos, além de aulas na UFSC, pelo menos uma vez ao ano, no curso de Ciências Biológicas, e de práticas laboratoriais, no período de férias acadêmicas, no curso de Física.

O vestibular é destinado a quem já tenha concluído o ensino médio até a data da matrícula, prevista para a segunda quinzena de julho, para ingresso no segundo semestre de 2009. As provas serão realizadas no dia 21 de junho e compostas de 30 questões objetivas e uma redação, sendo que as disciplinas abordadas variam entre os cursos. O local de prova será o polo para o qual o candidato se inscreveu, exceto São José, que tem o vestibular realizado na capital.

Mais informações: ead@ead.ufsc.br e no site www.vestibular2009ead.ufsc.br

Por Júlio Ettore Suriano com informações de Andréia Lubini / Bolsistas de Jornalismo da Agecom

Mosaicos de Rodrigo de Haro serão restaurados na UFSC

28/05/2009 12:44

Rodrigo: intervenção necessária

Rodrigo: intervenção necessária

Foi assinado quarta-feira (27/05), no gabinete do reitor Alvaro Toubes Prata, o contrato que prevê a restauração dos mosaicos externos do prédio da reitoria da UFSC, feitos entre 1995 e 1997 pelo pintor Rodrigo de Haro. Dentro de três meses, 70 metros quadrados da obra, localizada na parte frontal do edifício e na lateral da Sala dos Conselhos e do auditório, estarão recuperados por Rodrigo e pelo artista plástico Idésio Leal, seu assistente. Parte dos mosaicos se soltou e a parede do lado norte, que rachou, precisará ser reformada antes da recolocação do material pelos dois artistas.

Os textos da obra, executada durante as gestões dos reitores Diomário de Queiroz e Rodolfo Pinto da Luz, resumem a história das Américas por meio de relatos de viagens, crônicas pré-colombianas, lendas amazonenses, literatura colonial e poemas de autores contemporâneos. Há excertos de textos do folclorista Câmara Cascudo, dos navegadores/cronistas Francisco Lopes de Gómara e Adelbert Von Chamisso e de escritores brasileiros como Raul Bopp, Pedro Port e Alcides Buss. No lado interno do hall da reitoria, parte de uma parede é dominada por um mosaico com a imagem de Catarina de Alexandria, padroeira dos estudantes e do Estado de Santa Catarina. E, na parede a ser refeita, está a obra “Travessia”, com os traços de Rodrigo de Haro e os seres míticos que predominam em sua obra plástica.

Segundo Rodrigo, a intervenção, além de necessária, é plausível porque “a obra de arte está sempre em aberto”. Ele ainda pretende concluir o projeto original, que previa a colocação de mosaicos nas duas alas superiores e ao redor de todo o edifício. “Pensei em retratar ali a órbita celeste e elementos da ópera ‘O Guarani’”, diz o artista. É importante ressaltar que no hall do prédio há um grande painel e no gabinete do reitor existem duas telas de Martinho de Haro, pai de Rodrigo, que foi um dos mais expressivos pintores modernistas brasileiros.

Os painéis feitos na década passada por Rodrigo de Haro se tornaram uma das atrações da universidade e, para muitos, uma visita obrigatória para quem vem a Florianópolis. É comum pessoas que participam de congressos e outros eventos na UFSC posarem para fotos em frente à reitoria por causa da obra. O trabalho é citado no livro “Mosaicos brasileiros”, de Henrique Gougon, como uma das referências na arte do mosaico no país.

Além do reitor Alvaro Prata, de Rodrigo de Haro e de Idésio Leal, estiveram presentes no ato de assinatura do contrato o vice-reitor Carlos Alberto Justo da Silva, o chefe de gabinete, José Carlos Cunha Petrus, a secretária de Cultura e Arte, Maria de Lourdes Alves Borges, e o diretor do Departamento de Cultura e Eventos, Luiz Roberto Barbosa.

Mais informações na reitoria da UFSC, pelo fone (48) 3721-9596.

Por Paulo Clóvis Schmitz / Jornalista na Agecom

Foto: Jones João Bastos

UFSC sedia congresso internacional sobre interculturalidade

27/05/2009 15:49

Pela primeira vez, a Association pour la Recherche Interculturelle (Aric) vai realizar um evento mundial no hemisfério sul, e a instituição escolhida como sede é a Universidade Federal de Santa Catarina. Está marcado para o período de 29 de junho a 3 de julho de 2009, no Centro de Cultura e Eventos da UFSC, o XII Congresso da Associação para a Pesquisa Intercultural , que deve reunir cerca de 1.300 pessoas de todos os continentes para discutir a interculturalidade e seus vínculos com a educação, a sustentabilidade, a mundialização, a política, a epistemologia, as identidades e as novas tecnologias.

Com o tema “Diálogos interculturais: descolonizar o saber e o poder”, o congresso tem o objetivo de ajudar a “construir outros mundos possíveis”, nos quais “os saberes e as ações superem as relações de subalternidade entre países, entre culturas e entre agentes sociais”. Dentro de sete eixos temáticos serão discutidos, por exemplo, a educação inclusiva, a biodiversidade, a cooperação internacional, os direitos humanos, os saberes fronteiriços, o empreendedorismo, as políticas públicas, a colonialidade e o governo eletrônico.

O atual presidente da Aric é o professor Reinaldo Matias Fleuri, do Centro de Educação da UFSC, eleito no último congresso, realizado em 2007 na Romênia. Ele também preside o Núcleo Mover (Educação Intercultural e Movimentos Sociais), do Centro de Educação (CED).

Eixos temáticos

Interculturalidade e Educação

Interculturalidade e Sustentabilidade

Interculturalidade e Globalização/Mundialização

Interculturalidade e Política

Interculturalidade e Epistemologia

Interculturalidade e Identidades

Interculturalidade e Novas Tecnologias

Mais informações podem ser obtidas no site www.aric2009.ufsc.br/ou pelo telefone (48) 3721-8702, no CED/UFSC.

Por Paulo Clóvis Schmitz / Jornalista na Agecom

UFSC na mídia: Juiz extingue ação contra a universidade no Norte

27/05/2009 11:53

No que depender da Justiça, a UFSC pode seguir com seu projeto do Campus Norte em Joinville. Nesta terça-feira, 26 de maio, o juiz substituto Cláudio Marcelo Schiessl negou todos os pedidos do Ministério Público Federal que questionavam a construção do campus na Curva do Arroz. O MPF também pedia, em liminar, que o vestibular fosse temporariamente cancelado, até que houvesse uma discussão ampla sobre os cursos.

Além de negar o que quatro procuradores pediam como decisão provisória, Schiessl extinguiu a ação. UFSC e União, réus no processo, podem respirar aliviados. Prova alguma há das alegações do MPF, escreveu o juiz.

Segundo Schiessl, a UFSC está fazendo os estudos para resolver problemas como torres de alta tensão e a linha férrea que cortam o terreno doado onde o campus será construído às margens da BR-101. Sobre a seleção do curso, o juiz ressaltou que a universidade tem autonomia para decidir isso.

Fonte: Jornal A Notícia

27 de maio de 2009. | N° 416, ed. Geral

Diretores discutem problemas e jornada de trabalho com Reitoria

27/05/2009 11:45

Unanimidade: melhoria da segurança do campus

Unanimidade: melhoria da segurança do campus

Além da audiência pública e das reuniões com o Sintufsc, a Reitoria e as Pró-Reitorias vêm discutindo questões relacionadas à assiduidade e ao cumprimento da jornada de trabalho com os diretores das Unidades de Ensino e órgãos administrativos. A temática ocupou, por exemplo, boa parte do tempo da reunião realizada no dia 19 no Centro de Ciências Humanas (CFH). Os encontros com a Reitoria vêm sendo realizados com as direções dos Centros em sistema de rodízio, permitindo uma troca de experiências e melhor conhecimento dos problemas do conjunto da universidade.

Embora a polêmica do controle de ponto centralize as discussões, as reuniões tratam também dos principais problemas e desafios de cada Centro. Os diretores relacionam dificuldades com orçamento, deficiências com pessoal e entraves burocráticos. Manifestam igualmente preocupação com o crescente número de afastamentos devido a problemas de saúde.

Os diretores são unânimes em destacar a melhoria da segurança do Campus. Segundo lembrou o reitor Alvaro Prata, as ocorrências têm aumentado nos bairros da região e diminuído na Universidade. Nesta área, o pró-reitor de Infraestrutura, João Batista Furtuoso, ressaltou a integração com a PM, a Polícia Civil e a Polícia Federal.

Quanto ao controle de ponto eletrônico, ficou evidenciada a necessidade do aprofundamento do debate e de ampla divulgação. O assunto tem mobilizado a equipe do pró-reitor de Desenvolvimento Humano e Social, Luiz Henrique da Silva.

Foto: Jones Bastos/ Agecom

Reitor visita Curitibanos e acompanha obras de implantação do campus

27/05/2009 11:08

Com a presença do reitor Alvaro Toubes Prata, terão início segunda-feira, dia 1º de junho, em solenidade marcada para às 10h30, os trabalhos da segunda etapa da construção do prédio do campus da Universidade Federal de Santa Catarina em Curitibanos. Concluída a parte estrutural, com a colocação dos elementos pré-moldados, a nova fase consiste no assentamento das paredes e nos acabamentos, que devem ficar prontos em dezembro, segundo o diretor geral do campus, professor Darci Odílio Paul Trebien. Até lá as aulas, que começam em agosto, serão ministradas nas instalações da Universidade do Contestado (UnC), no período diurno.

Enquanto isso, continuam abertas até o dia 8 de junho as inscrições para o Vestibular Suplementar 2009, que no caso de Curitibanos selecionará 180 candidatos para o curso de Ciências Rurais. Dentro da nova proposta pedagógica adotada nos três novos campi da UFSC (Joinville, Araranguá e Curitibanos), os aprovados no vestibular de 12 a 14 de julho farão três anos no ciclo básico e depois optarão por uma das cinco habilitações oferecidas – Agronomia, Engenharia Florestal, Engenharia Agrícola, Agroindústria e Licenciatura em Ciências Rurais –, que serão cumpridas em mais dois anos.

O edifício onde funcionará o campus fica a 3,5 quilômetros do centro de Curitibanos, numa área de 246 mil metros quadrados, sendo que a área física construída deverá chegar a 4 mil metros. Uma nova área, com 242 mil metros quadrados, próxima ao município de São Cristóvão do Sul, será incorporada ao campus para sediar o futuro Centro de Pesquisa e Extensão. Nos dois casos, há o compromisso da prefeitura de Curitibanos de pavimentar o acesso, facilitando a chegada dos estudantes, professores e funcionários.

Por outro lado, a universidade começa a realizar o processo de seleção de 10 professores adjuntos para o ciclo básico, que devem ter doutorado. Os servidores e técnicos de laboratório serão convocados de acordo com resultado de concurso realizado no último fim de semana e, se necessário, serão chamados os aprovados no concurso que a UFSC fez em 2008, em Florianópolis.

Formação continuada – De acordo com o diretor geral do campus, a escolha do curso e das futuras habilitações levou em conta a vocação do Meio-oeste do Estado para a agricultura, a agropecuária e a exploração dos recursos florestais. “Estas são as atividades econômicas predominantes na região”, explica Darci Paul Trebien, que era lotado no Departamento de Engenharia Rural do Centro de Ciências Agrárias, em Florianópolis. Ainda assim, outros cursos poderão ser criados, dependendo da demanda e do ritmo de consolidação do campus.

Os alunos que cumprirem os três anos da etapa inicial do curso receberão o diploma de bacharel em Ciências Rurais, podendo optar entre buscar uma ocupação no mercado ou dar seguimento aos estudos, nas habilitações oferecidas, de caráter profissionalizante, nas formações tecnológica, científica ou pedagógica. O professor ressalta a importância do ciclo comum a todos os ingressantes:

“Nesse arranjo, o aluno proveniente do ensino médio ingressa no primeiro ciclo e adquire a preparação científica e cultural em disciplinas ligadas às ciências fundamentais. Neste ciclo, o objetivo é antes formar cidadãos aptos a enfrentar desafios complexos da vida pública do que formar técnicos capazes de atender a demandas específicas. Para tanto, deverão ser privilegiados estudos interdisciplinares voltados à formação humanística e científica”.

O professor também explica que “os diversos conteúdos desenvolvidos em disciplinas ligadas às ciências humanas, exatas, da natureza, biológicas e agrárias serão integrados em uma Disciplina Relacional presente em cada fase do curso”. Essa disciplina e as associadas às ciências agrárias trarão orientações para a escolha profissional dos alunos interessados em prosseguir nos estudos do segundo ciclo.

Esse modelo criado pela UFSC para os novos campi, segundo Trebien, tem a vantagem de reduzir a evasão nas universidades federais, que chega a 40%, em média, no Brasil. Com tempo para escolher a melhor habilitação, os estudantes poderão usar a fase inicial dos cursos para conhecer melhor as opções existentes e, por tabela, as características de sua futura profissão.

Mais informações com o professor Darci Odílio Paul Trebien nos telefones (48) 9971-5579 e 8836-2925 e pelo e-mail dtrebien@cca.ufsc.br.

Por Paulo Clóvis Schmitz / Jornalista na Agecom

Adoção do ENEM será feita passo a passo, diz vice-reitor da UFSC

27/05/2009 10:43

Foto: Jones João Bastos

Foto: Jones João Bastos

O vice-reitor da UFSC, Carlos Alberto Justo da Silva, enfatizou, após a reunião de ontem do Conselho Universitário que incluiu na pauta a adoção do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM)pela universidade, que “vamos continuar nos aprofundando mais nas discussões sobre o assunto”.

“Nós reconhecemos o valor do ENEM, mas vamos dar um passo de cada vez, a mudança tem que ser gradual para que não haja tumultos e para que estudantes que já vêm se preparando para o vestibular não se sintam prejudicados. Esta tem que ser uma mudança responsável e dialogada e a partir da experiência nada impede que escolhamos uma opção mais ou menos ampla.”

É a segunda vez que o assunto ENEM entra em pauta no Conselho. Mesmo assim, o professor Carlos Alberto ressalta a importância de se discutir de forma mais abrangente a questão, algo que já está sendo feito, por exemplo, pelos diretores de centro. Foi solicitado também um parecer à procuradoria para verificar as questões legais e o tema deve voltar a ser abordado na próxima reunião.

A UFSC estuda a possibilidade de adotar o exame como percentual da nota final (20%) e nas vagas remanescentes. Segundo o vice-reitor, a adesão facultativa do Enem por parte dos alunos e a escolha da opção percentual da nota foram consideradas, pelas outras universidades, medidas conservadoras.

A possibilidade de agregar a nota do ENEM à pontuação final do concurso só entrará em vigor no final do ano, no vestibular 2010. “Essa mudança está sendo vista de uma forma muito equivocada. Estão discutindo o ENEM com foco no acesso, sendo que a proposta vai além da seleção. Ele valoriza mais a habilidade que a memorização. A UFSC entende que é importante adotar uma medida como essa para sinalizar que está interessada no ensino médio, colaborando para apontar mudanças no ensino”, explica o vice-reitor.

Carlos Alberto ainda acrescenta que o ENEM é um processo mais humanizado “sem aquela pressão de ter que ir bem no vestibular. Serão duas provas por ano e além disso o aluno escolhe a sua melhor nota para a seleção.”

Participaram da reunião o reitor, professor Alvaro Toubes Prata, o vice-reitor, professor Carlos Alberto Justo Silva, representantes das pró-reitorias, dos centros de educação, das câmaras, do corpo docente e discente e do corpo técnico-administrativo.

Mais informações na Pró-Reitoria de Ensino: (48) 3721-8309. Informações junto à vice-reitoria pelo fone 3721-9596.

Por Maria Luiza Gil/Bolsista de Jornalismo da Agecom.

Saiba mais

O parecer aprovado na Câmara de Ensino da UFSC leva em conta como contribuições do Enem para a melhoria do processo de ingresso à universidade:

– O Enem trata-se de um exame claramente mais qualitativo em seu processo de avaliação, privilegiando a capacidade de compreensão de texto e o raciocínio lógico, em lugar da memorização e acumulação temporária e descontextualizada de vários conteúdos.

– Sendo o Enem uma prova menos exaustiva, a ser aplicada mais vezes ao ano, o aspecto da pressão psicológica sobre os estudantes, efeito típico do vestibular, é fortemente reduzido.

– Numa sociedade em que a informação torna-se cada vez mais acessível, o diferencial do cidadão deixa de estar no saber de caráter mais enciclopédico, típico do vestibular tradicional, e passa a ser o desafio de processar a informação transformando-a em conhecimento útil à solução de problemas.

– Sendo o Enem um exame padronizado, em tese, será possível comparar notas de alunos que realizaram as provas em anos diferentes.

– A possibilidade futura de favorecer uma mobilidade nacional é considerada válida, e pode inclusive servir para reduzir as disparidades entre as regiões do país, na medida em que potencialmente favorece a diversidade cultural no ambiente acadêmico.

Sobre o ENEM

– Seguindo orientações do Ministério da Educação, as universidades tiveram quatro opções para usar o novo Enem em seu processo seletivo: 1) como único exame de seleção; 2) como primeira fase; 3) como percentual da nota final ou 4) nas vagas remanescentes.

– Este ano o exame será aplicado nos dias 3 e 4 de outubro. A primeira prova de 2010 deverá ser realizada em março ou abril, já que o exame passará a ser realizado duas vezes ao ano, para atender o calendário das universidades.

– Reestruturado, o Enem passa a ser aplicado com 200 questões (antes eram 63) e as notas não terão validade limitada: um aluno pode usar a nota de 2009 numa seleção de 2011. Se quiser prestar outro Enem, valerá a maior nota. O conteúdo e habilidades exigidos na prova se baseiam no currículo do ensino médio. De acordo com o MEC, o modelo vai priorizar capacidade de raciocínio em detrimento da memorização.

(Fonte: Cotidiano / Folha de São Paulo)

Cineastas de Moçambique falam sobre Aids, pobreza e cultura africana

26/05/2009 18:43

Com o objetivo de ampliar o olhar sobre os problemas socioculturais relacionados à Aids, a UFSC sediou nos dias 18 e 19 de maio o ciclo África Contemporânea. As discussões foram realizadas a partir do cinema produzido em Moçambique. O evento contou com a presença de renomados cineastas moçambicanos, como Isabel Noronha e Camilo de Sousa.

Camilo de Sousa é produtor de cinema em Moçambique e participou da produção de filmes como o premiado Hóspede da Noite, dirigido por Licínio Azevedo, e da Trilogia das Novas Famílias, dirigido por Isabel Noronha.

Isabel Noronha é, além de diretora de cinema, professora da Universidade Politécnica de Moçambique. Em 2008, faturou o prêmio Kuxa-Kanema com a Trilogia das Novas Famílias. O filme foi exibido no ciclo África Contemporânea.

Em um encontro informal, os cineastas receberam a equipe da Agecom e concederam entrevista tratando de temas como a Aids, a visão equivocada que se tem da África e de que maneira o cinema pode interferir no comportamento da sociedade dos países africanos.

Isabel: cinema como forma de conscientizar

Isabel: cinema como forma de conscientizar

Agecom – Isabel, você é conhecida por produzir filmes que tratam de temas como a Aids na África. Como é poder estar em Florianópolis discutindo o tema com pensadores brasileiros?

Isabel Noronha – Este ciclo foi pensado inicialmente a partir da importância da Aids em Moçambique. No entanto, acabou se expandindo e tive a oportunidade de apresentar outros filmes. Muitos tratam da situação de crianças que perderam suas famílias devido à disseminação da epidemia da Aids. A questão da desestruturação familiar é muito evidente e preocupante na África. É importante que o mundo tenha consciência dessa situação e um encontro como esse pode ser um belo começo. Durante as discussões, percebi que as pessoas estão interessadas em entender a África e mudar a concepção de que somos “uma coisa só”. Na verdade somo inúmeros países com inúmeras culturas distintas.

Agecom – Na sua opinião, o que é necessário para conseguir uma mudança na atual situação do continente africano em relação à Aids e à pobreza em geral?

Isabel Noronha – O mais importante é ter consciência das coisas. As pessoas tendem a passar de lado questões importantes e preferem fingir que certas coisas não existem. O cinema é uma forma de assumir uma posição e mostrar que é preciso ter consciência, primeiramente, para poder enfrentar os problemas.

Agecom –A África vem enfrentando o problema da Aids há décadas e parece não haver uma grande mudança na situação. Por isso acontece?

Isabel Noronha – Bom, essa é uma questão importante. Em Moçambique e na África em geral, há todo um discurso de prevenção que vem sendo transportado de outros lugares há uns dez anos, mas que já mostraram não surtir efeitos na contenção do problema. Não se nota uma queda no número de pessoas contaminadas pela doença.

Agecom – E por que discursos que deram certo em outros países não conseguem se mostrar eficientes em Moçambique, por exemplo?

Isabel Noronha – Porque as mensagens não são culturalmente apropriadas às crenças e aos valores das pessoas a que se dirigem. Em termos de pesquisa, é preciso fazer muito mais para perceber quais são os elementos culturais de base que poderiam ser integrados nas mensagens de prevenção e acionados no sentido de buscar a mudança de comportamento da população.

Agecom – Você acha que o continente africano ainda se encontra muito distante de uma melhora na condição de vida, na saúde e, principalmente, na mudança de comportamento da população?

Isabel Noronha – O comportamento não vai ser mudado de uma hora para outra. Por baixo do comportamento, estão atitudes e por baixo das atitudes, estão crenças e valores. É fundamental atuar usando essas crenças e valores que existem em relação à saúde e em relação ao valor da própria vida, que é uma coisa complexa em um país que saiu de uma guerra civil há tão pouco tempo. Digo isso na medida em que muitas pessoas acabam tendo o pensamento de que a morte é inevitável. Pensam que se não morrerem de Aids, morrerão de malária ou alguma outra doença. O valor da vida precisa ser encontrado nas crenças mais profundas e não em slogans e chavões que são trazidos de outros lugares, e podem até ter resultado lá, mas que não se apropriam ao contexto cultural de nosso continente.

Agecom – E de que maneira o cinema pode ajudar a passar essas mensagens de forma apropriada ao contexto cultura?

Isabel Noronha – Penso que o cinema é a melhor forma de passar isso às pessoas, pois não usa apenas de um discurso cognitivo e racional mas, sobretudo, de um discurso emocional. O cinema consegue fazer o casamento dessas duas coisas melhor do que qualquer outro meio. No fundo, não se trata de convencer as pessoas, mas sim tocá-las pelo aspecto humano.

Camilo: as pessoas idealizam uma África que não existe

Camilo: as pessoas idealizam uma África que não existe

Camilo de Sousa

Agecom – Camilo, você já trabalha há um bom tempo com cinema e já participou de vários filmes consagrados. Qual a importância de participar de um evento como este?

Camilo de Sousa – É fundamental haver eventos que tratam de assuntos de extrema relevância na África e no mundo todo. A questão da Aids, por exemplo, precisa ser falada sempre e cada vez mais, e aqui tivemos essa oportunidade.

Agecom – O seu filme foi um dos poucos que não tratavam sobre a Aids em Moçambique. Por que essa diferenciação e qual era o tema principal da sua produção?

Camilo de Sousa – Realmente o meu filme fugiu um pouco da questão da Aids e da pobreza. É um filme que trata das diferentes culturas que existem em meu país. Moçambique é independente desde 1975, e por isso se tornou um país feito de várias nações, com línguas e culturas completamente diferentes. Dentro do país, existem pessoas que não entendem umas às outras. Por exemplo, se eu saio do sul de Moçambique e vou para o norte, preciso de um intérprete, caso contrário não entenderei absolutamente nada. Então o filme é basicamente sobre isso: as diversidades e a busca de uma identidade que está a ser construída.

Agecom – As pessoas tendem a achar que a África é uma só e que todos os países têm os mesmos costumes e tradições. Como analisa essa questão

Camilo de Sousa – Percebi esse pensamento em várias situações. As pessoas idealizam uma África, mas a África real é outra. Onde eu vivo, cada país tem os seus próprios problemas, suas contradições, seus conflitos e suas culturas. Temos que repensar a África, como ela é de verdade. A África contemporânea é bem diferente de séculos atrás e as pessoas precisam entender isso, informando-se de várias formas, e uma delas é através do cinema.

Agecom – E de que forma o cinema auxilia nessa compreensão?

Camilo de Sousa – Ajuda de várias formas. O cinema é a única manifestação da arte que, dialeticamente, engloba todas as outras manifestações artísticas, envolvendo teatro, arquitetura, pintura, escultura, música. Os historiadores e escritores zangam-se comigo quando digo que o trabalho deles é importante, mas que não conseguem chegar àquilo que nós fazemos. Pode-se escrever e falar o que quiser e quantas vezes quiser, mas o cinema mostra as coisas como elas são e por isso alcança maiores expressões.

Por Tiago Pereira/ Bolsista de Jornalismo na Agecom

Fotos: Paulo Noronha/ Agecom

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