Enquete sonda comunidade universitária sobre projeto de ciclovia

18/12/2008 12:07

Nas próximas semanas, a comunidade universitária vai ser estimulada a participar de uma enquete criada com o objetivo de conhecer sua opinião sobre a implantação de uma ciclovia que facilite o acesso e a circulação de pessoas dentro e no entorno do campus da UFSC. A intenção é usar a internet para provocar uma discussão acerca do projeto da Ciclovia Ecoeficiente, que existe há nove anos, mas nunca chegou a ser concretizado, e sobre outra iniciativa, do professor Francisco Ferreira, do curso de Arquitetura e Urbanismo, executada parcialmente.

A responsável pelo projeto é a professora Alina Gonçalves, do curso de Arquitetura e Urbanismo, que conta com o apoio dos coordenadores Anderson Luiz M. Izzi (Engenharia de Produção Civil) e Kellyn Vieira (graduada em Biblioteconomia), além de alunos de outros cursos da instituição. “Os dados vão servir para embasar o projeto, a partir da opinião de professores, alunos e servidores”, diz Marília Carlini Freire, do curso de Engenharia de Produção Elétrica e uma das responsáveis pela enquete.

O que a pesquisa quer saber é se esse público tem problemas para chegar à UFSC, quantas vezes vem ao campus por dia ou por semana, que meio de transporte utiliza e as principais dificuldades encontradas nesses deslocamentos. Por enquanto, cerca de 70 pessoas do curso de Engenharia de Produção já responderam a mensagem, mas a intenção é sondar toda a comunidade acadêmica, para ter uma idéia mais precisa do que ela pensa sobre o projeto. No dia 5 de janeiro, após os feriados de fim de ano, a equipe vai começar a tabular os dados e, a partir daí, propor a adaptação do projeto às necessidades apontadas pelas pessoas ouvidas.

“Queremos contemplar todas as necessidades, como as das pessoas que utilizam muito a bicicleta e os usuários de cadeira de rodas, além dos pedestres”, diz Daniel Araújo, aluno do curso de Engenharia de Produção Civil que também participa do projeto. Excesso de veículos no campus, trânsito nos horários de pico, corredores de ônibus e a largura das calçadas também são itens sobre os quais a enquete sondará a comunidade. “Queremos estimular as pessoas a usarem mais a bicicleta, para desafogar as vias de acesso”, afirma Daniel. Ele cita ainda entre os objetivos do projeto o estímulo às caminhadas, para que mais gente faça exercícios físicos durante o dia.

A iniciativa tem o apoio da Reitoria na concessão de 10 bolsas para alunos de graduação, nas áreas de Biblioteconomia, História, Engenharia Sanitária e Ambiental, Psicologia e Engenharia de Produção.

A ciclovia, cujo projeto já foi apresentado ao Ministério dos Esportes, seria adaptada para portadores de deficiência e teria espaços para lazer e informações. A pavimentação seria feita com rejeitos da construção civil, ou seja, entulhos recicláveis, e a iluminação teria por base o uso de energia solar.

Educação ambiental – A UFSC agrega hoje em torno de 30 mil pessoas, entre alunos, professores e servidores, mas contando o público externo, que trabalha ou estuda no entorno e utiliza os serviços oferecidos no campus, esse número sobe para 50 mil. Os proponentes do projeto entendem que até 80 mil pessoas podem ser potencialmente beneficiadas com a ciclovia. No Brasil, estudos indicam que 24 milhões de trabalhadores pedalam diariamente, e nos países avançados 30% das viagens diárias são feitas de bicicleta.

Além de estudar a viabilidade de um sistema cicloviário interligando os centros de ensino e os principais prédios da Universidade, o projeto quer conscientizar a comunidade acadêmica sobre novas práticas de transporte inteligente e sustentável, utilizando bicicletas, patins, patinetes e as próprias caminhadas. Além disso, ele pode ajudar na educação ambiental e motivar outras iniciativas sócio-ambientais dentro da Universidade.

Mais informações podem ser obtidas com Marília Carlini Freire (fone 9944-0593 e e-mail mariliacarlinif@gmail.com), Anderson Izzi ou Kellyn Vieira (8844-6437) ou no e-mail ciclovia.ecoeficiente@gmail.com.

O questionário estará disponível no link: http://spreadsheets.google.com/viewform?key=puUn355Y4IfenFlQDkS4lIA

Por Paulo Clóvis Schmitz / Jornalista na Agecom

Primeira Escola de Serviço Social em Santa Catarina comemora 50 anos

18/12/2008 11:40

Corpo docente do Departamento de Serviço Social

<b>Corpo docente do Departamento de Serviço Social</b>

Hoje, dia 19 de dezembro de 2008, comemora-se o cinqüentenário da criação da primeira Escola Serviço Social em Santa Catarina, que inicialmente desenvolveu suas atividades no centro de Florianópolis junto à Fundação Vidal Ramos e, em 1960, como faculdade isolada, foi agregada à Universidade Federal de Santa Catarina. A integração definitiva do curso de Serviço Social ao campus da UFSC no bairro da Trindade aconteceu em 1980.

O curso de Serviço Social da UFSC, o único público federal da região sul, nestes anos formou mais de 2000 de profissionais. Atualmente conta com 620 alunos de graduação, 37 de mestrado e 22 professores. Entre seus propósitos, o curso tem formado profissionais que atuam de forma competente nos planos teóricos, político e operativo, em sintonia com as demandas da realidade, na garantia do acesso universal às políticas sociais e na defesa dos direitos sociais e humanos, tendo em vista contribuir para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

Durante o ano de 2008 o curso realizou vários eventos comemorativos no âmbito acadêmico, cientifico e político. Em março de 2009 se realizará uma aula inaugural e se lançará uma Revista destacando esta trajetória com a presença dos docentes e discentes atuais, mas também convidando todos que já passaram pelo curso.

Por Tânia Regina Krüger – Subchefe do Departamento de Serviço Social da UFSC (com colaboração dos professores)

Era uma vez uma pequena fazenda… que virou uma grande universidade

18/12/2008 09:07

“A criação da UFSC foi um marco histórico do ensino superior em nosso Estado”(João David Ferreira Lima, no livro UFSC: Sonho e Realidade, reeditado pela EdUFSC

No meio do caminho havia uma fazenda. Havia uma fazenda no meio do caminho que se transformou numa universidade.

Era uma vez uma fazenda chamada Modelo Assis Brasil que virou um modelo de universidade pública de excelência.

Do sonho...

Do sonho...

Era uma vez um presidente chamado Juscelino Kubitschek de Oliveira (JK) que, quando assinou, em 18 de dezembro de 1960, a lei criando a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), não poderia imaginar que estava semeando uma das universidades mais importantes e produtivas do Brasil.

Era uma vez um reitor chamado João David Ferreira Lima que, ao criar e fundar a UFSC, não poderia nem sonhar que havia plantado, numa ilha, uma das cinco melhores instituições federais de ensino superior do País.

As cabras, as vaquinhas, as galinhas, os pombos, os cavalos, porcos, os jacarés e as traíras deram lugar para intelectuais, professores, escritores, pesquisadores, servidores técnico-administrativos, cachorros e alunos a perder a conta. O mato, o manguezal, os ranchos e as estrebarias cederam espaço para prédios, laboratórios, salas de aula, biblioteca, colégios, restaurantes, gráfica, hospital, reitoria. Germinaram igualmente o museu, o centro ecumênico, o juizado de pequenas causas, os sindicatos, escritórios, livrarias, fundações, Praça da Cidadania, prefeitura, segurança, a editora, a Agência de Comunicação, o Centro de Cultura e Eventos, planetário, parque Viva a Ciência, além dos 11 centros de Ensino, de Pesquisa e de Extensão, apelidados, burocraticamente, de Unidades.

Com a instalação oficial da universidade (22 de março de 1962), as ervas daninhas, acompanhadas, às vezes, por jararacas, foram substituídas por flores e nativas florestais. O campo virou campus. No lugar de borrachudos e maruins assumiram os pássaros e as borboletas. A fazenda tinha se transformado num dos jardins mais belos do Brasil. E no campus, projetado pelo gênio de Burle Marx, florescia uma nova cidade, e nela se desenvolvia uma universidade vital para o desenvolvimento de Santa Catarina.

...à realidade

...à realidade

Primeiro foram 800 alunos. Hoje a UFSC possui cerca de 30 mil. E, em 48 anos de vida, formou mais de 50 mil profissionais. A antiga fazenda abandonada é agora habitada por aproximadamente 45 mil pessoas. A qualificação acadêmica e vocação para o ensino de qualidade, a extensão voltada para a cidadania, a cultura dirigida ao resgate e preservação da história, e a pesquisa comprometida com o desenvolvimento sustentável e a transformação social, garantem à UFSC uma posição de liderança no cenário nacional e até internacional. Ilha de excelência, a UFSC destaca-se em todas as avaliações sérias feitas no País, sejam oficiais ou ligadas a organismos da sociedade civil. E não é para menos: hoje a Universidade oferece 51 mestrados, 36 doutorados e 70 cursos de graduação, todos bens avaliados.

Antenada ao seu tempo e ao futuro, a UFSC foi aluna exemplar e fez os deveres de casa. Rompeu o isolamento, derrubou porteiras e muros e se lançou à luta, atravessou as pontes, navegou mares e ares, incorporando à própria vida a razão da sua existência: a sociedade.

Modéstia às favas, a Universidade Federal de Santa Catarina é no século XXI uma instituição admirada e reconhecida no Estado, no Brasil e no mundo. Moderna, internacionalizada e interiorizada, alongou as pernas com mais três campi(Joinville, Araranguá e Curitibanos), encurtou as distâncias (pólos, Libras etc), incorporou as novas tecnologias, derrubou as barreiras do tempo e se mandou ao encontro de quem a sustenta: a população.

Era uma vez uma máxima do poeta de A rosa do povo, Carlos Drummond de Andrade: “Dá-me uma universidade e eu te darei uma visão compartimental do universo”. A UFSC mudou o próprio conceito de universidade. Afirmou-se, deixando na poeira mitos e preconceitos. Chega de torre de marfim! Afinal, era uma fazenda, mas ali não havia elefante, elefante não havia não…

Moacir Loth/jornalista na Agecom

UFSC: 48 anos de história e de conquistas

18/12/2008 08:50

Neste dia 18 de dezembro a Universidade Federal de Santa Catarina comemora o seu 48º aniversário. A par das solenidades e atos oficiais, há a lembrar a trajetória de dificuldades, desafios e conquistas que resultou numa instituição ímpar, referência no ensino superior público no País e que projeta um futuro ainda mais promissor, pela estadualização de sua estrutura e pela expansão de vagas e cursos em todos os seus centros de ensino.

O início – No dia 18 de dezembro de 1960, concretizava-se o sonho de muitos professores, intelectuais, profissionais de diferentes áreas e lideranças políticas e empresariais de nosso Estado. Para a alegria da sociedade catarinense, nessa data era criada a Universidade Federal de Santa Catarina, que nas cinco décadas seguintes se consolidou como uma das grandes instituições de ensino superior do Brasil e da América Latina.

Nesse período de lutas e conquistas, a história do Estado passou pelas salas de aula, laboratórios e demais ambientes da Universidade, que formou pessoas de alto gabarito, profissionais muito bem preparados, líderes e gestores que ajudaram a transformar Santa Catarina num lugar especial, progressista e diferenciado. Suas atividades de ensino, pesquisa e extensão contribuem para o desenvolvimento cultural, econômico e social do País, na condição de instituição de ponta, com um trabalho respaldado por todos os rankings que medem a situação das universidades brasileiras.

A UFSC é hoje uma instituição internacionalizada, interiorizada e reconhecida pela sociedade por estar comprometida com as mudanças políticas e sociais exigidas pelo século XXI.

O desempenho e a qualidade

Na graduação, diversos cursos são referências no Brasil, e na pós-graduação não é diferente. Em termos de pesquisa, a UFSC figura entre as universidades que mais produzem ciência e tecnologia, ocupando lugar de destaque no rol das instituições com maior número de citações internacionais. Nesse mesmo ambiente, há bibliotecas, centro de eventos com diversas salas e auditórios, museu, teatro, galeria de arte, editora, gráfica, livraria, fórum, planetário, templo ecumênico, horto botânico, hospital, restaurantes e quadras esportivas. Uma iniciativa recente foi a criação do Parque Viva Ciência, com equipamentos e brinquedos que demonstram conceitos científicos importantes estudados na própria Universidade.

A estrutura

No próximo ano, 5.596 alunos estarão habilitados, a partir de um concorrido vestibular, a ingressar na Universidade Federal de Santa Catarina. Além do aumento das vagas na sede, em Florianópolis, este número será alcançado pelo início do funcionamento dos campi de Joinville, Curitibanos e Araranguá. Organizada em 11 centros de ensino, a instituição abriga, apenas na Capital, uma comunidade de mais de 20 mil estudantes de graduação, 5.500 alunos de pós-graduação, mais de 2.000 alunos em seus colégios, 1.600 professores e quase 3.000 servidores técnico-administrativos. Hoje, a comunidade universitária alcança quase 50 mil pessoas.

Numa área de um milhão de metros quadrados, o campus da sede, em Florianópolis, é um amplo espaço onde o conhecimento é gerado e retransmitido de maneira a devolver à sociedade o que ela investe na instituição, na forma de impostos.

Novos cursos

Todo aparato disponível não tem feito a UFSC se acomodar. Em 2008, começaram a funcionar os cursos de Oceanografia, Zootecnia e Artes Cênicas. Em 2009, aparecem os cursos de Ciência Agroalimentar, Relações Internacionais, Design de Animação e Design de Produto. Em Joinville, o curso de Engenharia de Mobilidade oferecerá sete alternativas nas áreas veicular e de transporte: Engenharia Naval e Oceânica, Engenharia Aeronáutica, Engenharia Automobilística, Engenharia Ferroviária, Engenharia Mecatrônica, Engenharia de Tráfego e Logística e Engenharia de Infra-estrutura. Em Curitibanos, as ciências rurais serão o foco da proposta pedagógica, enquanto Araranguá vai receber cursos na área de sistemas digitais.

Com isso, são quase 70 opções de formação superior, em cursos bem conceituados. Uma idéia do avanço alcançado é o fato de que, no ano 2000, havia apenas 38 cursos de graduação – um pouco mais da metade das opções oferecidas hoje.

Em 2007, o “Guia do Estudante – Melhores Universidades” concedeu cinco estrelas, a nota máxima em qualidade de ensino, a 16 cursos de graduação da Universidade. Outros 20 cursos ficaram com conceito muito bom e dois com o conceito bom, colocando a UFSC na sétima posição entre todas as instituições avaliadas.

Ações afirmativas

A partir de 2008, o vestibular da UFSC incorporou um programa de ações afirmativas, com cotas para estudantes afro-descendentes, indígenas ou jovens que tenham cursado integralmente o ensino fundamental e médio em instituições públicas de ensino. Paralelamente, a instituição desenvolve ações de acompanhamento e apoio à permanência de seus alunos, reduzindo a evasão e criando condições para que seu aprendizado se realize plenamente.

Agora, com o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação das Universidades Federais (Reuni), além do número de cursos, a Universidade começa a ampliar seu corpo docente, promover maior integração com a pesquisa e a pós-graduação, expandir a estrutura física e ganhar uma configuração estadualizada, por meio dos novos campi e dos cursos a distância.

Mestres e doutores

Na área do ensino, a UFSC já conta com mais de 90% de mestres e doutores. Isso consolida uma estratégia que, por meio de projetos, envolve o estudante de graduação na pesquisa e pode encaminhá-lo à especialização ou ao mestrado, garantindo uma formação diferenciada para o mercado de trabalho. A Universidade dispõe também de uma política de estágios que regulamenta essa atividade, reduzindo a distância entre teoria e prática na rotina dos futuros profissionais.

Na pós-graduação, é reconhecida a qualificação do corpo docente da UFSC, que desde os anos 70 vem incentivando os professores a buscarem capacitação em universidades de outros estados e países. Aquele período importante para a consolidação da instituição também marcou o início dos esforços pela implantação da pesquisa científica e da pós-graduação.

Há pouco tempo, a Capes aprovou mais cinco pós-graduações na Universidade – os cursos de Bioquímica (mestrado e doutorado), Ecologia (mestrado), Ciências Médicas (mestrado e doutorado) e Administração (doutorado), além do mestrado profissionalizante em Agroecossistemas.

Desta forma, a UFSC já oferece 98 opções em pós-graduação, sendo 54 mestrados acadêmicos, 38 doutorados e seis mestrados profissionalizantes. Um dos desafios da instituição é consolidar os programas que permanecem com conceitos estáveis. Na última avaliação feita pela Capes, 11 cursos da Universidade melhoraram suas notas em relação à análise anterior.

Conhecimento a distância

Na educação a distância, onde está presente desde os anos 90, a UFSC traz a marca do pioneirismo na implantação de novas tecnologias educacionais. Isso tem permitido que a instituição expanda suas fronteiras, passando a atuar em outras regiões do Estado e do País. Em seu campus, nasceu o primeiro curso de licenciatura em Letras com habilitação em Língua Brasileira de Sinais, o Libras, na América Latina. Hoje, a Universidade forma docentes para atuar no ensino da língua de sinais em quase todos os estados brasileiros.

Esse trabalho resultou, até agora, na consolidação de 89 pólos de ensino em diferentes regiões, em parceria com as prefeituras. Chega a 5.648 o número de estudantes – sobretudo professores da rede pública de ensino – que se beneficiam de graduações e das pós-graduações, passando a contar com o necessário nível superior para continuar trabalhando. Alguns pólos, como é o caso de Joinville, já derivam para novos campi, reforçando o processo de interiorização da Universidade.

Cultura e integração

Além de diplomar mais de mil alunos por ano, a UFSC mantém o Colégio de Aplicação, que também forma mais de 800 alunos no 1º e 2º graus e serve de estágio para os estudantes das licenciaturas , com supervisão pedagógica do Centro de Ciências da Educação (CED). Também mantém dezenas de núcleos que realizam trabalhos e projetos voltados para áreas específicas. Um deles é o Núcleo de Estudos da Terceira Idade (Neti), que promove cursos e atividades culturais e de integração dos idosos. Já o Núcleo de Estudos Açorianos (NEA) trabalha com o resgate e a valorização das manifestações culturais trazidas dos Açores a partir do século XVIII e incorporadas ao dia-a-dia da Ilha de Santa Catarina.

Pensando no futuro

Entre os desafios que se colocam para a UFSC, daqui para frente, estão a aplicação do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni) e a redução das desigualdades internas. Importante também são a busca de maior autonomia e a contratação de professores para cobrir as áreas onde há muitos substitutos. A Universidade age no sentido de solucionar esses problemas, assim como na construção de novos prédios, na melhoria das instalações e das condições de trabalho.

Da mesma forma, vem planejando o reequipamento dos laboratórios existentes, a criação de novos laboratórios, a atualização das bibliotecas, a intensificação dos intercâmbios na graduação e na pós-graduação. Uma prova de que a instituição está conectada com o futuro é a realização da Semana do Ensino, Pesquisa e Extensão (Sepex), que já chegou à sétima edição e vem difundindo o conhecimento produzido na Universidade, mobilizando a cada ano, durante uma semana, toda a comunidade acadêmica.

A Universidade vem igualmente expandindo o número de vagas em seus cursos, oferecendo novas opções para quem faz o vestibular e renovando as práticas pedagógicas, sempre com o fim de investir na qualidade do ensino. Em síntese, apesar das inúmeras conquistas, a UFSC continua lutando para buscar maior integração com a sociedade, ciente de que foi e continua sendo fundamental para o desenvolvimento de Santa Catarina e do País.

Governador de Santa Catarina formaliza grupo para pesquisar causas de desastres ambientais

17/12/2008 16:39

Definir onde é seguro reerguer as casas destruídas por enchentes ou soterramentos é uma das tarefas imediatas do Grupo Técnico Científico (GTC), idealizado para avaliar causas e efeitos de catástrofes naturais, bem como ações para preveni-las. O governador de Santa Catarina Luiz Henrique da Silveira oficializou o GTC hoje de manhã, dia 17, no Salão Nobre da Prefeitura de Blumenau. Os resultados preliminares devem ser entregues em seis meses. Pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), participam os professores Edson Ramos Tomazzoli e Luiz Fernando Scheibe.

Universidades, secretarias de Estado, instituições e empresas públicas participam do grupo, que vai atuar nas áreas de geotécnica e solos, meteorologia e clima, hidrologia, geoprocessamento, urbanismo, monitoramento e educação ambiental, gestão florestal e tecnologia da informação, procurando estudar e diminuir o impacto de enchentes, inundações, deslizamentos, enxurradas, ciclones, tornados, furacões, ressacas, mudanças climáticas, secas e estiagens.

Estiveram presentes ao evento, o presidente da Fapesc, Diomário Queiroz; o reitor da UFSC, Alvaro Toubes Prata; o presidente do CREA-SC, Raul Zucatto; o diretor de Ciência e Tecnologia da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável, Paulo Luna; o reitor da Unisul, Gerson L.J. da Silveira; o diretor executivo da SATC, Ruy Hülse; o reitor da Univille, Paulo Ivo Koehntopp; o reitor da Furb, Eduardo Deschamps; o reitor da Univali, José Roberto Proves; o reitor da Udesc, Sebastião Iberes Lopes Melo; o reitor da Uniplac, Gilberto Borges de Sá.

“Imediatamente vamos fazer um estudo dos solos onde as prefeituras pretendem construir novas residências e ver se estão mesmo fora de áreas de risco”, disse o professor Zenório Piana, diretor de Pesquisa Agropecuária e Meio Ambiente da Fapesc (Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina). Ele é responsável pela coordenação técnica do GTC, em parceria com Hugo José Braga, da Epagri/Ciram (Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina/Centro de Informações de Recursos Ambientais e de Hidrometeorologia de Santa Catarina).

Em paralelo, o Grupo vai investigar com exatidão como as águas da chuva e dos rios provocam enchentes no Vale do Itajaí. “Blumenau é suscetível a cheias e é importante saber quando o rio vai transbordar e onde o nível da água vai chegar se houver inundação”, ilustrou Piana, acrescentando que outro ponto a ser definido é a capacidade que o solo tem de reter água da chuva, por infiltração. “Ainda vamos analisar estudos já existentes sobre a possibilidade de fazer canais extravazores para que a água escoe por um caminho que afete pouco a cidade, semelhante ao que foi feito em Brusque”.

Além dos aspectos ligados à hidrologia e à cartografia do Vale, o governo se preocupa em melhorar a previsão do tempo. Para tanto, Luiz Henrique negocia com o ministro de Ciência e Tecnologia, Sérgio Resende, a compra de um radar meteorológico para Santa Catarina. O equipamento custa cerca de US$ 2 milhões.

A coordenação geral do GTC é do professor Antônio Diomário de Queiroz, presidente da Fapesc. Já Zenório Piana, também da Fapesc, Hugo José Braga, da Epagri/Ciram, são da coordenação técnica.

Completam o grupo, representantes da Secretaria de Desenvolvimento Social, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul), Universidade da Região de Joinville (Univille), Universidade Regional de Blumenau (Furb), Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) e Universidade do Vale do Itajaí (Univali).

Outras informações pelos telefones (48) 3215-1208 e 8418-1180, com Heloisa Dallanhol, assessora de comunicação da Fapesc ou com o presidente da Fapesc e coordenador do GTC, Antônio Diomário de Queiroz, pelo fone (48) 9963-2200.

Fonte: Fapesc

Começam segunda-feira as obras para o novo setor de coleta de sangue do HU

17/12/2008 14:41

Começa na próxima segunda-feira, dia 22, a obra que vai abrigar o novo setor de coleta do Banco de Sangue e a sede da Associação Amigos do Hospital Universitário. A solenidade de assinatura do contrato aconteceu na manhã de hoje, dia 17, às 10 horas, em frente ao hospital. O presidente da AAHU, Narciso Policarpo, destacou a importância do momento, uma vez que mais um sonho estava sendo realizado. Ele disse que o prédio vai ter um espaço especial para os pacientes que vêm do interior do Estado e que precisam ficar no hospital esperando a hora de retornar.

Segundo Policarpo, o prédio terá uma ala de convivência onde os pacientes poderão ficar em condições melhores e destacou a obra, que vai abrigar também o curso de formação de voluntários. Na opinião do presidente da AAHU, a entidade é uma máquina bem azeitada, tendo os voluntários como engrenagem principal e atuando em vários setores como na organização do bazar, na visita aos pacientes, na loja, no brechó e outros tantos lugares, com a mesma dedicação e amor. Policarpo concluiu salientando que “nós não estamos sozinhos no mundo e quem não estender a mão para o outro, perde o trem da história”.

A diretora do HU, Marisa Coral, disse estar muito feliz pelo que a associação vem fazendo em prol do hospital e dos pacientes e desejou sucesso nessa nova etapa. Já o médico Joel Medeiros, representando a SC Transplantes, disse que com o prédio o Serviço de Hemoterapia vai poder desenvolver pesquisas que vão viabilizar os transplantes no HU.

O vice-reitor, professor Carlos Alberto Justo da Silva, disse que a assinatura do contrato é resultado de uma série de longas reuniões até chegar aquele momento. A criação da associação foi vista com desconfiança por alguns, mas que hoje está consolidada e é indispensável ao hospital pelo seu dinamismo.

Por José Antônio de Souza/jornalista na Agecom

Fórum na UFSC reúne autoridades mundiais na área de transplantes

17/12/2008 14:20

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) vai receber, nos dias 18 e 19 de dezembro, algumas das maiores autoridades mundiais na área de transplantes. A Secretaria de Estado da Saúde, através da SC Transplantes, e a UFSC, através do Hospital Universitário (HU), estão promovendo o 1º Fórum Internacional de Coordenadores de Transplantes do Brasil.

Através de um convênio entre a Secretaria de Estado da Saúde e o Hospital Universitário da UFSC, será viabilizada, na quinta-feira, dia 18, às 14h15min, a implantação do Centro de Transplantes de Órgãos, Tecidos e Células, setor que inclui um Centro de Tratamento de Feridas Complexas para atendimento a pacientes com queimaduras, cicatrizes e outras lesões complexas da pele. O local onde o Centro será instalado passará por uma reforma, e a previsão é que o atendimento, pelo Sistema Único de Saúde, inicie em março. Na mesma solenidade, no hall da Reitoria, será assinado outro convênio com o Grupo Montevidéu, marcando assim o ingresso da UFSC na plataforma de universidades públicas que oferecem educação permanente na área de transplantes.

Em seguida, será aberto o 1º Fórum Internacional de Coordenadores de Transplantes do Brasil, com a presença de autoridades mundiais no tema, como a responsável pelo Programa Europeu de Educação Hospitalar para Doação, Carmen Segovia Gómez. Às 17h45min ela fala sobre “O Estado da Arte das Más Notícias e da Entrevista Familiar para a Doação de Órgãos e Tecidos”. Também serão palestrantes do Fórum Juan Galán Torres, da Espanha, Inés Alvarez e Raul Mizraji, do Uruguai, Martin Torres, da Argentina, José Luis Rojas, do Chile, e o presidente da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), Valter Duro Garcia.

Também fazem parte da programação palestras sobre a “Situação dos Transplantes no Brasil frente ao Cenário Internacional”; “O modelo espanhol de coordenação de transplantes e sua tradução para a Ibero América e outras partes da Europa”; “O Estado da Arte das más notícias e da entrevista familiar para a doação de órgãos e tecidos”, entre outras.

Como prévia do Fórum, o coordenador do maior hospital de transplantes da Espanha, o La Fé, de Valência, Juan Galán Torres, dará palestras no dia 16 de dezembro no Hospital Santa Isabel, em Blumenau, às 15h, e no Hospital Municipal São José, em Joinville, às 18h. No dia 17 de dezembro, às 10h, será a vez dos servidores do HU, em Florianópolis, acompanharem as estratégias da comunidade hospitalar da Espanha para chegar ao índice de 40 doadores por milhão de população

Com 15,8 doadores por milhão de população (pmp), o desempenho de Santa Catarina nesta área só fica atrás do registrado em quatro regiões do Planeta: a Espanha, com 35,5 doadores pmp, os Estados Unidos, com 26,5 doadores pmp, Cuba, com 18,7 doadores pmp, e o Uruguai, com 18 doadores pmp. Nos últimos anos, o Estado quadruplicou os investimentos destinados à viabilização de transplantes, com recursos na casa dos R$ 12 milhões. “Isso representa uma economia em escala com reflexo em várias áreas, já que, além de ter muito mais qualidade de vida, quem recebe um órgão desonera os custos de serviços de saúde, como o da diálise, por exemplo”, observa o Superintendente de Regulação e Serviços Especializados da Secretaria de Estado da Saúde, Joel de Andrade.

No Brasil, o índice do primeiro semestre de 2008 foi de 6,5 doadores por milhão de população, o que explica o interesse de outros estados pelo modelo implantado pela SC Transplantes. Além do percentual de doadores pmp, Santa Catarina também tem o maior serviço de transplante de fígado do Brasil, em números absolutos, com 87 intervenções do gênero realizadas até 10 de dezembro, e o maior índice de transplante de rim e fígado, de doadores falecidos. “Isso é resultado de uma Política de Estado que valoriza os transplantes, com capacitação de profissionais e investimentos em hospitais”, destaca o doutor Joel, referindo-se à nova ala de transplantes do Hospital Santa Isabel, de Blumenau, e à enfermaria destinada a este serviço, no HU.

Mais informações pelos telefones (48) 3221-2071, 8843-8810, Ascom SES SC ou http://sctransplantes.saude.sc.gov.br.

Fonte: Ana Lavratti – Assessora de Comunicação da Secretaria de Saúde de SC.

Professor da Universidade de Teramo é recebido pelo reitor em exercício

17/12/2008 12:33

Carlos Alberto Justo da Silva, vice-reitor em exercício da reitoria, recebeu nesta quarta-feira, dia 17, o professor Andrea Fantini, da Universitá degli studi di Teramo, Itália, em visita de cortesia, acompanhado de Enio Pedrotti, secretário de Relações Institucionais e Internacionais da UFSC.

O professor Fantini conversou com a Agecom sobre as relações UFSC/Universidade de Teramo.

Há um acordo de mobilidade acadêmica bilateral para estudantes de direito e de ciências agrárias. A partir de março de 2009 dois estudantes de cada universidade irão passar um semestre de intercâmbio. Para o próximo semestre são quatro estudantes, mulheres, sendo que uma das brasileiras é descendente de italianos.

Mas há previsão de oferta de cursos de italiano gratuitos para os estudantes que chegarem à Itália necessitando de nivelamento.

Há, então, este desafio para os estudantes: serem capazes de acompanhar um curso noutro país e em outra língua. Além da valorização no currículo de ter estudado um semestre no exterior.

Fantini é economista agrário, do Departamento de Ciência de Alimentos da Universidade de Teramo. Já ministrou no CCA curso de marketing agro – alimentar.

Existe também, em nível de governo do Estado parceria no campo do Instituto Zooprofilático de Teramo, para garantir a qualidade da carne de porco que o Brasil exporta para a Europa, daí a procedência da carne é toda rastreada.Outra linha de pesquisa desenvolvida em conjunto é a de produtos alimentares típicos com garantia de qualidade e segurança alimentar.

Mais informações:

decad@reitoria.ufsc.br e fantini@unite.it

Por Alita Diana/jornalista da Agecom

Pagamento de passivos e garantia de orçamento aliviam comunidade científica

17/12/2008 12:32

A comunidade científica catarinense está respirando aliviada no final desse ano: além da liquidação dos passivos e da ampliação dos investimentos, a Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado (Fapesc) poderá contar com 1% da arrecadação de impostos, o que representará um orçamento de aproximadamente R$ 85 milhões para 2009. As boas notícias foram repassadas pelo presidente da Fundação, Diomário de Queiroz, durante a reunião do Conselho Superior hoje (17) em Florianópolis. O otimismo foi referenciado pela manutenção do orçamento para CT&I pela Assembléia Legislativa. A reunião contou também com a participação do reitor da UFSC, Alvaro Toubes Prata.

Antes da apresentação do relatório preliminar das atividades de 2008, o presidente da Fapesc destacou o engajamento das instituições científicas e dos pesquisadores na busca de soluções para as catástrofes que têm assolado o Estado. O ex-reitor aproveitou para anunciar a assinatura do decreto do governador criando o Grupo Técnico e Científico para avaliação e identificação das causas, efeitos e adoção de medidas preventivas. Ressaltou ainda a importância do protocolo de intenções assinado pelo Governo com a UFSC, Udesc e cinco universidades do Sistema Acafe e outras instituições técnico-científicas. “A idéia é desenvolver ações e pesquisas relacionadas a enchentes, secas, ciclones, ou seja, buscar uma política de proteção, defesa e prevenção das catástrofes”, resumiu. Neste sentido, por exemplo, cada instituição está mobilizando inicialmente as suas áreas de excelência.

Os participantes da reunião do Conselho Superior constataram a evolução dos investimentos em áreas estratégicas da ciência, tecnologia e inovação. Ficou patente no relatório a preocupação com pesquisas nas ciências agrárias e meio ambiente. Alguns dos presentes manifestaram, inclusive, a necessidade de priorizar programas que contemplem a questão das cheias.

A diminuição dos custos, a melhoria e a ampliação da Rede Catarinense de Ciência e Tecnologias (RCT) mereceram atenção especial na apresentação dos resultados da área. Os gastos caíram de R$ 16 milhões, em 2007, para cerca de R$ 9 milhões nesse ano. Foi antecipada a intenção de, no futuro, a RCT priorizar as incubadoras tecnológicas, as instituições de ensino superior e as organizações sociais.

Outro resultado comemorado pelo Conselho da Fundação é o crescimento de número de incubadoras. Distribuídas praticamente por todo o Estado, saltaram de dez, em 2002, para 37 em 2008. “Foi uma expansão extraordinária”, comentou Diomário.

A multiplicação e apoio a eventos científicos, a valorização do carvão mineral catarinense e o Programa de Recursos Hídricos igualmente foram enfatizados no evento. A Rede Guarani-Serra Geral, que trata da preservação e uso sustentável de um dos maiores reservatórios de água doce do mundo, obteve avanços consideráveis nesse ano, especialmente com aprovação de recursos através de emendas coletivas da bancada catarinense em Brasília. Outra vitória foi a utilização de incentivos fiscais para pesquisas e programas na área carbonífera.

No final da reunião ficou a torcida pela regulamentação da Lei da Inovação Catarinense, que, apesar do compromisso governamental, continua encontrando resistência nas áreas econômica e financeira.

A simplificação da liberação e do uso dos recursos por parte dos pesquisadores também ficou com uma expectativa a ser concretizada a partir de 2009. Em meio às amarras criadas pelos organismos de controle, as universidades e fundações de apoio e a comunidade científica têm acompanhado o processo de transição e afirmação institucional, que, conforme foi sublinhado, “exige um esforço adicional de todos os termos de adaptação e cumprimento”.

Quanto às dívidas relacionadas aos editais das ciências agrárias, os pesquisadores começam 2009, no mínimo, aliviados. Foram saneados editais contemplando 65 projetos no valor de R$ 5,5 milhões. E o orçamento, legitimado ontem (16) pela Assembléia Legislativa, prevê a aplicação de R$ 85,5 milhões, o que representa 1% da arrecadação do Estado. Caso a Lei da Inovação for regulamentada, esse valor dobra, já que a Constituição Estadual prevê, em seu artigo 193, um percentual mínimo de 2% do orçamento para CT&I.

Jornalista analisa redes tecnológicas e sociais de comunicação

17/12/2008 11:50

Em um mundo em que as redes estão cada vez mais presentes no cotidiano, cresce a importância de estudá-las e refletir sobre as possibilidades e potencialidades de redes internacionais baseadas em novas tecnologias, como banco de dados, Internet, listas e publicações. Esta é a proposta do jornalista Márcio Vieira de Souza em seu novo livro “Redes informatizadas de comunicação: A teia da rede internacional DPH”. A publicação – que teve como base a tese de doutorado defendida pelo autor no Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção da UFSC – será lançada nesta quinta-feira, 18 de dezembro, às 19 horas, no Espaço Cultural Governador Celso Ramos – BRDE.

Partindo do estudo de uma grande rede internacional – Rede Diálogos para o Progresso da Humanidade (DPH) – o autor propõe uma discussão sobre mídia e conhecimento por um viés tecnológico. A rede DPH é uma espécie de enciclopédia virtual, composta por pessoas e organizações formais e informais interessadas em intercambiar o melhor de seus conhecimentos e experiências. “O objetivo inicial, foi criar um banco de dados com informações que represente o melhor da experiência de cada membro, seja qual for a sua procedência, da ação de base ao laboratório de investigação e pesquisa”, explica Souza. Entre seus filiados estão organizações não-governamentais (ONGs), associações, pesquisadores e redes temáticas.

O livro está sendo lançado pela Bucher acadêmica, tradicional editora de São Paulo, com mais de cinqüenta anos de publicações e com distribuição nas principais redes de livrarias do país.

Márcio Vieira de Souza é jornalista, mestre em Sociologia Política e

Doutor em Engenharia de Produção (2002) com ênfase em mídia e conhecimento pela UFSC. É autor, entre outros trabalhos, dos livros: As vozes do silêncio: o movimento pela democratização da comunicação no Brasil” (1996) e co-autor do livro: “A comunicação na Aldeia Global: cidadãos do planeta face à explosão dos meios de comunicação” (Ed. Vozes), 2005. É professor do programa de Mestrado em Gestão de Políticas Públicas da Universidade do Vale do Itajaí, Univali.

Serviço:

Lançamento do livro “Redes informatizadas de comunicação: A teia da

rede internacional DPH”

Autor: Márcio Vieira de Souza

Local: Espaço Cultural Governador Celso Ramos – BRDE

Av. Hercílio Luz, 617, Centro – Florianópolis

Data: 18 de dezembro, às 19 horas.

Contatos:

Estela Ramos – Espaço Cultural, telefone (48) 3221-8100

Márcio Vieira de Souza: marciovieiradesouza@gmail.com , telefone (48) 9982-2737

Fonte: Assessoria de Comunicação – BRDE

* Fábio Mafra – SC-01225/JP fabio.mafra@brde.com.br

(48) 3221-8055 / (48) 9962-1845

* Gabriela Wolff gabriela.wolff@brde.com.br

(48) 3221-8139

* Rafaela Cera rafaela.cera@brde.com.br

(48) 3221-8121 / (48) 9166-6408

Laship cria presépio com movimento

17/12/2008 11:37

Quando se olha para o centro tecnológico pensa-se em máquinas parafusos, compressores e instrumentos dessa natureza. Pouco se imagina que existe gente lá que sente o mesmo que os poetas, os amantes e são pessoas como qualquer mortal. Prova disso é o presépio desenvolvido por alunos do mestrado do Laboratório de Hidráulica e Pneumática, o Laship, do Departamento de Engenharia Mecânica. A história deles começou há oito anos atrás, quando a esposa de um dos professores incumbiu o marido a dar fim a uma pequena árvore de natal, que na opinião dela estava muito velha para continuar ornamentando a casa da família. Por alguma razão sentimental o professor a trouxe para UFSC.

A partir daí tudo começa. Alunos e professores foram desafiados a produzirem um presépio, usando a tal árvore e os recursos da Laship. Desde então, cada dupla de estudante é escalada para colocar em prática sua criatividade, sob a orientação do engenheiro Luis Galaz e demais professores. Neste ano, a tarefa coube aos mestrandos Desyel Terronatto e Mauro Hene. Usando ar comprimido, peças plásticas, papel, trilhos e um amontoado de mangueiras e luzes piscando, o presépio foi montado na entrada do laboratório, que funciona no térreo do prédio instalado nos fundos da reitoria.

O resultado do trabalho médio de 10 dias pode ser visto pelo público em geral, das 8 às 12 e das 14 às 18 horas. São 28 pessoas entre docentes e estudantes responsáveis em realizar a tarefa, onde a preocupação é inovar a cada ano. Paralelamente a isso, o grupo aderiu ao projeto dos Correios, quando eles pegam cartas encaminhadas ao Papai Noel e compram os presentes para serem entregues às crianças. Segundo o engenheiro Galaz, essa foi uma forma do departamento contribuir com a comunidade e fazer a alegria dos menos favorecidos.

Outras informações no fone 3721.9992.

Texto e foto:José Antônio de Souza/jornalista na Agecom

Prêmio Amigo da UFSC será entregue nesta quinta-feira

17/12/2008 10:27

A entrega do Prêmio Amigo da UFSC é o ponto alto da programação que comemora os 48 anos da Universidade Federal de Santa Catarina nesta quinta-feira, às 20h30min, no Centro de Cultura e Eventos do Campus Universitário.

Na categoria técnico-administrativo foram contemplados Carla Cristina Dutra Búrigo, Elizabete Nunes Duarte e Joi Cletison Alves. Entre os docentes, Diva Zandomenego, Faruk José Nome Aguilera e Luciano Lazzaris Fernandes são os premiados. E, pela parceria, a escolha recaiu sobre o grupo Gaboardi, a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) e A Associação Amigos do Hospital Universitário (AAHU).

A iniciativa faz parte do projeto Comemorando a UFSC, que começa às 19h30min com culto ecumênico e homenagem ao servidores técnico-administrativos e docentes que se aposentaram nesse ano.

Estão previstas na seqüência a posse dos novos diretores e vice-diretores dos Centros de Ensino, o discurso do reitor Alvaro Toubes Prata e a apresentação do Concerto de Natal com o coral Encantos e Vozes do Amanhã e a cantora e aluna da UFSC Julie Philippe Souza, sob a regência do maestro Robson Medeiros Vicente.

Grupo técnico de prevenção de catástrofes naturais é lançado em Blumenau

17/12/2008 10:26

O Grupo Técnico Científico (GTC) instituído pelo governo do Estado para trabalhar na avaliação de catástrofes naturais será lançado às 14h30 de hoje (17/12) na Prefeitura Municipal de Blumenau. Envolvendo universidades, secretarias de Estado, instituições e empresas públicas, a equipe de especialistas também vai propor projetos preventivos de pesquisa que visem à redução dos efeitos produzidos por esses desastres em Santa Catarina.

Oficializado no dia 8 deste mês, o GTC é um subgrupo do Grupo de Reação criado pelo decreto nº 1.940, assinado pelo governador Luiz Henrique da Silveira. Estarão hoje no Vale do Itajaí o reitor da UFSC, Alvaro Toubes Prata, o presidente da Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado (Fapesc), Antônio Diomário de Queiroz, e representantes da Epagri, Secretaria de Desenvolvimento Econômico Sustentável do governo estadual, CREA/SC e universidades como a Udesc, Unisul, Univille, Uniplac e Univali. Antes da viagem, o reitor participou de reunião do conselho superior da Fapesc para discutir estratégias de prevenção de longo prazo para evitar novas catástrofes em Santa Catarina.

A atuação dos pesquisadores vai se concentrar nas áreas de geotécnica e solos, meteorologia e clima, hidrologia, geoprocessamento, urbanismo, monitoramento e educação ambiental, gestão florestal e tecnologia da informação, procurando estudar e diminuir o impacto de enchentes, inundações, deslizamentos, enxurradas, ciclones, tornados, furacões, ressacas, mudanças climáticas, secas e estiagens.

A coordenação geral do GTC é do professor Diomário de Queiroz, presidente da Fapesc, cabendo a coordenação técnica a Zenório Piana, também da Fapesc, e a Hugo José Braga, da Epagri/Ciram. Pela UFSC, participam os professores Edson Ramos Tomazzoli e Luiz Fernando Scheibe.

De acordo com Diomário de Queiroz, uma das ações imediatas deverá ser a realização de estudos sismológicos sobre a eventual relação dos deslizamentos com a colocação de dutos de gás natural no Vale do Itajaí. A instalação de um radar meteorológico para a análise mais acurada do clima também está nos planos do grupo. “Nosso trabalho se enquadra numa ação preventiva de avaliação de causas e efeitos, utilizando a inteligência universitária para melhorar a capacidade de antever fenômenos naturais e até mudanças climáticas importantes para o país”, diz ele.

Mais informações com o reitor da UFSC, Alvaro Prata, no fone (48) 9911-9544, e com o presidente da Fapesc e coordenador do GTC, Antônio Diomário de Queiroz, no fone 9963-2200.

Doutora em Engenharia de Produção pela UFSC recebe Prêmio de Incentivo em Ciência e Tecnologia para o SUS

16/12/2008 16:53

Ivana recebe o prêmio do ministro Sergio Rezende

<b>Ivana recebe o prêmio do ministro Sergio Rezende</b>

A tese de doutorado “Desenvolvimento e Aplicação de um Modelo para Relacionar Diferentes Sistemas de Informação na Área da Saúde”, de Ivana Corrêa de Oliveira, desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), recebeu menção honrosa no Prêmio de Incentivo em Ciência e Tecnologia para o SUS, promovido pelo Ministério da Saúde. Entre as 432 inscrições realizadas, 30 trabalhos foram selecionados em cinco categorias.

O trabalho de Ivana foi orientado pelos professores Lúcio José Botelho e Rogério Cid Bastos. A cerimônia de entrega do prêmio foi realizada no dia 9 de dezembro, no auditório Emílio Ribas, do Ministério da Saúde, em Brasília. Na cerimônia estavam presentes o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, o ministro da Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende e o presidente da Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, José da Rocha Carvalheiro, entre outras autoridades.

Sobre o Prêmio

O Prêmio de Incentivo em Ciência e Tecnologia para o SUS visa reconhecer e premiar os pesquisadores que desenvolvem projetos voltados para o Sistema Único de Saúde e para as necessidades de saúde da população, além de estimular que as inovações produzidas pelo conhecimento científico sejam incorporadas ao sistema e serviços de saúde.

Criado em 2002, o prêmio é um instrumento de incentivo à produção científico-tecnológica destinada ao SUS. Além de reconhecer o mérito científico dos pesquisadores, a iniciativa amplia a divulgação dos resultados das pesquisas, favorecendo sua incorporação pelos serviços de saúde públicos e privados.

Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (48) 3221-8588, com Ivana.

Foto: Rondon Vellozo/MS

UFSC tem 12 propostas aprovadas no Programa Defesa Agropecuária do Mapa: Mais Ciência, mais Tecnologia

16/12/2008 16:23

Foram aprovadas 367 propostas para receber investimentos em pesquisas científicas, tecnológicas e inovação nos temas vigilância e sanidade animal e vegetal, qualidade e inocuidade de produtos de origem animal e vegetal e de insumos agropecuários do Programa Defesa Agropecuária – Mais Ciência, mais Tecnologia.

O Programa envolve, numa parceria inédita, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), por meio da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA), do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), e inicialmente desembolsará R$ 102,7 milhões em três anos. Parte dos recursos começam a ser repassados aos pesquisadores ainda neste mês de dezembro.

RESULTADO – Das 737 propostas submetidas, 367 foram aprovadas nas quatro linhas de ação que contemplava a demanda do MAPA em defesa agropecuária para a área animal ou vegetal. Na primeira linha, estruturação e implantação de redes de pesquisas científicas, tecnológicas de inovação e controle, foram aprovadas 14 propostas. Na segunda, 277 projetos de pesquisa científica e tecnológica e inovação receberão recursos do Programa. Já 28 propostas serão apoiadas para capacitação de recursos humanos do MAPA, e 48 projetos que proporcionarão a criação, implantação e consolidação de centros colaboradores em defesa agropecuária.

A avaliação e qualificação das propostas foram feitas por um comitê julgador composto por 18 especialistas que recomendou 487 propostas, para aprovação, das quais 367 foram selecionadas para contratação com base na qualidade, relevância e aderência às diretrizes da SDA/Mapa

Para o diretor do CNPq, José Oswaldo Siqueira, esta parceira é uma oportunidade única para Agência, por estar efetivamente cumprindo sua missão institucional de promover o desenvolvimento científico e tecnológico do país em área considerada estratégica para o Brasil. “O CNPq coloca a competência e a experiência da comunidade científica e tecnológica, formada e capacitada ao longo de sua história, em diferentes áreas, a serviço efetivo do país e, neste caso, para a defesa agropecuária”, disse o diretor Siqueira.

DEMANDA – Para viabilizar o Programa Defesa Agropecuária: Mais Ciência, mais Tecnologia, do Mapa, o CNPq lançou edital em outubro que colocava à disposição da comunidade científica do país R$ 120 milhões.

Foram recebidas 737 propostas que representaram uma demanda próxima a R$ 240 milhões. Cerca de 148 instituições nacionais de pesquisa e desenvolvimento submeteram propostas em 138 áreas. As mais demandadas foram defesa fitossanitária, medicina veterinária preventiva, fitossanidade, inspeção de produtos de origem animal, fitopatologia e doenças infecciosas de animais.

Com esta ação, o CNPq e a SDA buscam aumentar o número de instituições e de massa crítica de especialistas em temas que agregam competência à defesa agropecuária nacional, além de contribuir para o financiamento de projetos de pesquisa e formação profissional com a concessão de bolsas, ampliando assim a competência acadêmica e tecnológica e ao aparato regulador no País.

Resultado

Linha 1 http://www.cnpq.br/resultados/2008/064_1.htm

Linha 2 http://www.cnpq.br/resultados/2008/064_2.htm

Linha 3 http://www.cnpq.br/resultados/2008/064_3.htm

Linha 4 http://www.cnpq.br/resultados/2008/064_4.htm

Fonte: CNPq – 16 de dezembro de 2008

A Educação Superior e as Perspectivas da UFSC

16/12/2008 15:30

A Educação Superior e as Perspectivas da UFSC

Por Alvaro Toubes Prata – Reitor da Universidade Federal de Santa Catarina

O censo da educação superior de 2006 indica que o Brasil possui 2.270 instituições de ensino superior com 4,7 milhões de alunos matriculados em cursos de graduação presenciais e 302 mil docentes em exercício. Anualmente 700 mil diplomas de graduação são concedidos pelo sistema, sendo que administração, direito, pedagogia, engenharia e letras são as áreas que mais titulam. A análise dos cursos oferecidos indica que o ensino superior nacional é majoritariamente privado (74%), noturno (61%) e oferecido por instituições com menos de cinco mil estudantes. A recente avaliação divulgada pelo MEC indica também que muitas instituições não oferecem ensino de boa qualidade. Com algumas exceções (notadamente as estaduais paulistas e as PUC`s), nossas melhores instituições integram a rede federal de educação superior, que se alicerça nas 55 universidades existentes e que está sendo ampliada com a implementação de doze novas universidades e de cinco outras em criação. A boa educação proporcionada pelas universidades federais advém, sobretudo, da qualificação dos docentes, do forte envolvimento com a pesquisa científica e tecnológica, e dos projetos de extensão que são desenvolvidos em parceria com os diversos setores da sociedade. Nos últimos anos o sistema federal tem se revitalizado com recursos adicionais para obras e equipamentos, com a contratação de novos docentes e servidores técnico-administrativos, e com inúmeros editais que fomentam a pesquisa e a extensão. Muito ainda há por fazer, mas temos avançado bastante.

Dentre os grandes desafios nacionais na área de educação estão a ampliação do acesso à educação superior e a formação de professores para a educação básica. Temos um grande déficit de professores qualificados nos níveis de ensino fundamental e médio, o que reflete no baixo desempenho dos nossos alunos nas avaliações internacionais, sobretudo na área de ciências. Em Santa Catarina, por exemplo, 50% das turmas onde se ensina Física na educação básica não possuem professores com habilitação na área de Física. Dos docentes atuantes no ensino de Física na educação básica do nosso estado, 64% não possuem licenciatura em Física. Hoje já dispomos de um sistema de acompanhamento e avaliação para a educação básica que nos permite identificar nossas deficiências e os problemas específicos a serem atacados. Com isto, temos melhorado a qualidade das nossas escolas municipais e estaduais. Mas o grande problema de qualificar os professores para a educação básica e atrair os jovens para a carreira do magistério, só agora começa a ser enfrentado com a dimensão devida. As universidades federais têm ampliado suas vagas nos cursos de licenciatura, e, em parceria com os estados e municípios, têm se envolvido em programas de formação de professores. A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, CAPES, agência ligada ao MEC e que, juntamente com o CNPq, foi responsável por colocar o País em patamares de excelência em nível de pós-graduação, recém criou uma diretoria específica para cuidar da educação básica e aproximar a pós-graduação da qualificação de professores. Diversos programas e ações têm sido criados para qualificar os professores das redes municipais e estaduais, e para ampliar e melhorar a formação dos alunos nos cursos de licenciatura. Recente levantamento do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais, INEP, indica que temos um déficit de mais de 350 mil docentes com formação específica na educação básica, sendo que as áreas de Matemática, Física e Química são as mais necessitadas.

Além do aspecto quantitativo, também o aspecto qualitativo é motivo de preocupação. Diferentemente de países que têm avançado muito na educação de seus jovens, a grande maioria dos nossos melhores talentos não se motiva pela carreira de professor de ensino básico. Reverter este cenário passa pela melhoria de salários, de infra-estrutura, e de prestígio social do docente. Os esforços recentes dos governos municipais, estaduais e federal e também a conscientização de toda sociedade de que somente através de uma valorização crescente da educação vamos elevar nossos índices de desenvolvimento humano e social, nos encoraja a descortinar um futuro promissor para o País.

Completando 48 anos de existência no dia 18 de dezembro, a Universidade Federal de Santa Catarina, pela sua importância em nível nacional e pelo compromisso com uma educação pública de qualidade, tem respondido afirmativamente às demandas nacionais e catarinenses. Oferecendo hoje 70 cursos de graduação em todas as áreas do conhecimento, a UFSC afirma-se como uma instituição plural e diversificada. Para melhor atendermos à comunidade, estamos realizando pela primeira vez dois vestibulares para ingresso em um mesmo ano letivo. O primeiro vestibular ocorreu nos dias 7,8 e 9 de dezembro, para a admissão de estudantes em março e agosto de 2009. São 4.571 vagas que representam um aumento de mais de 10% das vagas oferecidas em 2007. Em junho de 2009 teremos outro vestibular para ingresso em agosto de 2009, desta vez com 1.020 vagas que atenderão aos novos cursos a serem criados nos campi de Florianópolis, Joinville, Araranguá e Curitibanos. A criação dos novos cursos não representa apenas mais do mesmo; estaremos também ousando em novas propostas pedagógicas. Exemplos destas novas iniciativas incluem a criação do bacharelado em Ciências Rurais e o bacharelado em Engenharia da Mobilidade. Nestes cursos titularemos alunos com uma formação mais ampliada após três anos de estudo, e daremos condições para que os mesmos possam avançar em áreas mais específicas obtendo um segundo diploma após dois anos adicionais de universidade. Novas possibilidades pedagógicas também estão sendo discutidas nas áreas da vida, alimentos e sociais aplicadas.

Para a UFSC, o grande desafio é viabilizar uma reestruturação administrativa e pedagógica para que sua expansão possa ocorrer permitindo que a instituição eleve seus patamares de qualidade. Isso inclui melhoria das instalações físicas (laboratórios e salas de aula) que contemplem novos modelos de ensino, substituindo o formato tradicional onde disciplinas são ministradas por docentes individuais. O professor não deve ensinar ao aluno aquilo que ele pode e deve descobrir sozinho. Para isso devemos adotar equipes de ensino por áreas programáticas nas quais as disciplinas ficam a cargo de um grupo de professores que, em conjunto com alunos de pós-graduação e pesquisadores, desenvolvam metodologias que contemplem estudos dirigidos e tutoriais, elaborados ambientes virtuais, seminários e palestras em grandes salas, e aulas práticas e de exercícios ministradas por alunos de mestrado e doutorado. Tais modelos permitem uma maior integração entre graduação e a pós-graduação, contribuindo também para reduzir o distanciamento que se formou em algumas áreas entre estes dois níveis de formação. Dentre outras iniciativas estamos finalizando o projeto de um novo prédio de sala de aulas com 6.000 m2, a ser construído em duas etapas, e que contém salas para 50, 75 e cem alunos, de forma a suprir estas novas propostas pedagógicas. Esperamos com isto que os professores possam ter um envolvimento mais seletivo com os alunos, sem prejuízo para as atividades de pesquisa, extensão, e orientação de dissertações e teses. Dessa forma, todos os professores se envolverão fortemente com a graduação, melhorando a qualidade do ensino oferecido.

Muitas são as possibilidades, logo, é preciso que a comunidade universitária, com entusiasmo e dedicação, se comprometa com as mudanças que construirão a instituição que queremos para o século XXI. A sociedade também está sendo convidada a se envolver e a se comprometer mais e mais com a reestruturação e a expansão da UFSC. Todos queremos bem educar nossos jovens com um forte compromisso social e avançar o conhecimento para que possamos construir uma nação cada vez mais desenvolvida e independente.

Sete universitários da UFSC e Udesc pedalam do Chile até a Argentina em prol da sustentabilidade do Planeta

16/12/2008 15:22

A conscientização e a tomada de atitudes que garantam a sustentabilidade no Planeta Terra é o grande desafio do século. Uma mudança de comportamento que as nações do mundo vacilam em assumir, conforme foi possível observar em recente reunião de chefes de estado durante a 14ª Conferência do Clima, na Polônia. E é dentro deste contexto que as ações individuais voltadas à conservação da biosfera ganham dimensão. Contribuições como a contida em projeto elaborado por um grupo multidisciplinar de estudantes da UFSC e Udesc para execução em janeiro de 2009.

Através do projeto “Travessia Pacífico-Atlântico – o desafio pela sustentabilidade” os estudantes de Engenharia Sanitária e Ambiental, Daniel Furtado, Robson Ricardo Resende e Leonardo Vardanega, de Administração Pública, Paulo Guilherme Fuchs, de Engenharia de Produção Civil, Maurício Almeida Faraon, de Engenharia de Produção Mecânica, Leonardo Sanches, e de Agronomia, Rafael Brandes, se propõem a atravessar pedalando o percurso terrestre entre a Cordilheira dos Andes, no Chile, e a Patagônia Atlântica, na Argentina.

Entre os objetivos do grupo está o estímulo ao uso de bicicleta em rotas turísticas como forma de diminuir a emissão de gases poluentes. Além disso, durante todo o trajeto os estudantes vão fazer o mapeamento das unidades de conservação; conhecer as técnicas utilizadas nos dois países em prol do equilíbrio ecológico; tentar estabelecer parcerias com universidades conveniadas dos dois países; documentar a viagem, através de fotos e vídeos, para posterior divulgação em escolas, palestras e reuniões. Durante o percurso, os graduandos pretendem deixar o plantio de mudas nativas.

A UFSC apóia a iniciativa do grupo através da Reitoria e do Núcleo de Educação Ambiental da UFSC (NeAMB). Os estudantes contam também com o patrocínio da empresa Cicle Della Giustina.

Outras informações podem ser obtidas com o acadêmico Maurício Faraon pelo telefone (48) 3209-5323.

Mara Paiva /Jornalista da Agecom

UFSC completa 48 anos nesta quinta-feira

16/12/2008 14:48

As comemorações dos 48 anos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) serão realizadas nesta quinta-feira, às 19h30min, no auditório de Centro de Cultura e Eventos. Serão homenageados os servidores que se aposentaram em 2008. Na mesma solenidade, a comunidade universitária celebra a chegada do Natal e do Ano Novo.

O evento terá a seguinte programação: às 19h30m, acontece culto ecumênico oficiado pelo frei Moacir e pela cantora Julie Philippe de Souza. Em seguida, homenagens aos servidores técnico-administrativos e aos docentes que se aposentaram, com o pronunciamento de um dos aposentados. Logo após, será entregue o Prêmio Amigo da UFSC. São nove os premiados, distribuídos em três categorias: Técnico-administrativo, Docente e Organização Externa.

Na categoria Técnico-Administrativo foram contemplados Carla Cristina Dutra Búrigo, Elizabete Nunes Duarte e Joi Cletison Alves. Diva Zandomenego, Faruk José Nome Aguilera e Luciano Lazzaris Fernandes foram os premiados na categoria Docente, e para Organização Externa os escolhidos são o Grupo Gaboardi, a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) e A Associação Amigos do Hospital Universitário (AAHU).

A programação também prevê a posse dos novos diretores e vice-diretores dos Centros de Ensino. O encerramento da solenidade será marcado com o concerto de natal, com o coral Encantos e Vozes do Amanhã, tendo participação especial da cantora Julie Philippe de Souza, sob a regência do maestro Robson Medeiros Vicente.

Por José Antônio de Souza/ Jornalista da Agecom

Especial Pesquisa: série de matérias mostra produção do conhecimento na UFSC

16/12/2008 14:25

– Projeto ´Ilhas do Sul` revela que não há diferenças significativas entre espécies-alvo de pesca nas ilhas localizadas na Reserva do Arvoredo e em outras sem proteção

Para chegar a esta conclusão, a equipe realizou 89 mergulhos, entre dezembro de 2007 e abril de 2008, em 10 pontos localizados em cinco ilhas. Três pertencem à reserva e são protegidas por lei (Ilha da Galé, Ilha Deserta e Ilha do Arvoredo) e duas não têm restrição explícita à pesca, mas são importantes patrimônios ecológicos (Ilha do Campeche e arquipélago das Ilhas de Moleques do Sul).

– Estudo da UFSC comprova potencial do uso de energia solar para aquecimento de água em moradias populares

– UFSC tem duas teses premiadas em concurso de construção sustentável

– Pesquisadores da UFSC estudam ostras que podem produzir pérolas

– UFSC simula programa de telhados solares fotovoltaicos para o Brasil

– UFSC avalia qualidade de vida de portadores do HIV

– Estudo da UFSC comprova cientificamente problemas de acústica em edifícios na Avenida Beira Mar Norte

– Periódico científico internacional homenageia professora da UFSC

– UFSC desenvolve projeto pioneiro no Brasil na área de controle de tráfego em tempo real

– UFSC forma o primeiro mestre em Design Gráfico do Brasil

– Jovens pesquisadores da UFSC apresentarão trabalhos em outubro

– Estudo indica necessidade de maior orientação sobre uso de plantas medicinais no tratamento do câncer

– UFSC comprova que prejuízos no olfato precedem sintomas clássicos na doença de Parkinson

– Departamento de Nutrição colabora com avaliação da obesidade infantil em Santa Catarina

– Universidade desenvolve simuladores para Petrobras

– UFSC integra rede que avalia empreendimentos habitacionais populares em cinco estados

– UFSC implanta ´embrião` de um Museu de Ciência

– UFSC avança na busca de células-tronco em materiais alternativos

– Finep aprova 4,6 milhões para modernização da infra-estrutura de pesquisa na UFSC

– Seminários divulgam experiências do Programa Nacional de Alimentação Escolar em Santa Catarina

– Projeto de Monitoração da Propaganda de Produtos Sujeitos à Vigilância Sanitária

– Números confirmam destaque da UFSC no trabalho cooperativo com empresas

– Estudo gera instrumento para avaliação nutricional e sensorial de bufês de café da manhã

– UFSC acompanha desinstitucionalização do Instituto de Psiquiatria de Santa Catarina

– Estudo mostra que combinação morfina-medicamento contra impotência sexual pode diminuir inflamação

– Projeto da UFSC reduz pela metade uso de água potável em casa de Ratones

– UFSC aprova projeto em edital de apoio à agricultura familiar

– Estudo da UFSC recebe menção honrosa no Prêmio Capes de Tese 2007

– Finep aprova mais de 1,7 milhão para que UFSC execute projetos nas áreas de genômica e proteômica

– Laboratório POLO da UFSC é um dos contemplados do Pronex

– Trabalhos do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem são premiados

– UFSC inaugura Laboratório Central de Microscopia Eletrônica

– UFSC contribui para identificação de comunidades quilombolas

– Estudantes da UFSC têm dicas para sobremesas mais saudáveis

– Parceria entre UFSC e Natura resulta em desenvolvimento de novos cosméticos

– Capes eleva conceito de 11 cursos de pós-graduação da UFSC

– Pesquisa sobre traduções de obras italianas em estudo na UFSC

– Obesidade infantil em Florianópolis é tema de pesquisa na UFSC

– Estudante da UFSC busca processos limpos e econômicos para o tratamento de resíduos hospitalares

– Jovem pesquisador: Estudante de agronomia caracteriza populações de xaxim para conservar a espécie em extinção

– Acadêmica da UFSC ganha Prêmio Adelmo Genro Filho de Pesquisa em Jornalismo

– Trabalho estabelece composição nutricional do berbigão da Reserva Extrativista Marinha Pirajubaé

– Doutoranda da UFSC recebe prêmio em simpósio na Alemanha

– UFSC comemora dez anos de produção solar de energia elétrica

– Estudo relaciona ansiedade, depressão e consumo de álcool entre jovens

– UFSC colabora com esforço nacional de estudo do biodiesel

– Pós-graduandos da UFSC recebem menção honrosa na Reunião Anual da Federação de Sociedades de Biologia

– Consumo de medicamentos em comunidades indígenas é tema de dois estudos da UFSC

– Projeto do Departamento de Ecologia e Zoologia estuda pesca artesanal na Baía Norte

– UFSC estuda nanocápsulas com princípio ativo do açafrão para tratamento do câncer de pele

– Coletânea debate novos arranjos familiares e parcerias numa perspectiva transdisciplinar

– UFSC desenvolve tecnologia para recuperação de florestas degradadas

– Estudante da UFSC prepara livro sobre feijoada

– UFSC estuda células-tronco a partir de placenta e de cordão umbilical

– UFSC e Epagri lançam espécies melhoradas da goiabeira-serrana

– Fazendas marinhas diversificam produção em Santa Catarina

– Laboratório recebe financiamento para continuar pesquisas com vacina contra a AIDS

– Pesquisa comprova presença do subtipo C do vírus da AIDS em Santa Catarina

– Projeto da UFSC sobre utilização da água de coco verde ganha prêmio nacional

– Pesquisa da UFSC pode garantir a segurança no consumo de moluscos

– Laboratório da UFSC é peça-chave na pesquisa e no controle da leishmaniose em Santa Catarina

– Laboratório de Moluscos Marinhos participa de projeto de coletores de mexilhão

– Trabalho com samambaia-preta rende Prêmio Mercosul de Ciência e Tecnologia 2006 para mestranda da UFSC

– Professores da UFSC participam da assinatura do convênio entre Sebrae e Acavitis para produção de vinhos finos

– Pesquisa analisa homicídios na Região Metropolitana de Florianópolis

– UFSC assina acordos e marca implantação de seu Núcleo de Inovação Tecnológica

– Pesquisador aborda em livro a formação econômica de SC

– Núcleo que pesquisa cuidado de pessoas com doenças crônicas completa 20 anos

– Pastoreio Voisin da UFSC mostra as vantagens de um manejo racional dos pastos

– Pesquisadores da UFSC desenvolvem bala de erva-mate

– Pesquisas da UFSC constroem com as comunidades rurais conhecimentos para desenvolver usos alternativos da floresta

– Estudo mostra como funciona o mercado imobiliário em áreas de pobreza da região metropolitana de Florianópolis

– Análise de vegetais consumidos em Florianópolis é apresentada na Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão

– Projeto que busca proporcionar ‘status de café’ à erva-mate será mostrado na Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão

– Professores da UFSC se unem para construir o primeiro Museu de Ciências do Estado

Sarau Boca de Cena terá apresentação de Natal na UFSC

16/12/2008 14:13

Dezembro é tradicionalmente uma época em que os aromas da poesia, a leveza da dança, as sinfonias musicais estão n o ar. Envolvido durante todo o ano nesta “musicalidade” o grupo Bocazabertas promove a edição de Natal do Sarau Boca de Cena,no dia 17, quarta-feira, no Teatro da UFSC, às 20h, com ingressos no valor de R$ 2.

A programação do Sarau traz os poetas Kellen Flor, Júlio César Gentil, Fernando Weber e Indiara Nicolletti, as bandas Cerveja Grátis, 3Jay e Alquimista, a Dança e Percussão com o grupo Intervenção Afro, a apresentação teatral de George França e Aline Maciel e a dança de Zélia Viviani e Manuel Rodriguez (Sevilhana) e de EV.

Kellen Flôr é uma poetiza que contempla a singeleza natural da vida se deparando com a inusitada existência, criando, assim, uma bela atmosfera em sua obra. O poema está dentro do escritor e para Julio Cesar Gentil, “ser poeta é apenas perceber a poesia que o mundo nos oferece através das coisas mais simples da vida”. Em seus poemas, J.C. Gentil explora as possibilidades metafóricas, o jogo de antíteses e expõe uma naturalidade poética que se mostra por inteira em sua representatividade. Fernando Weber apresenta resumo de uma série de performances desenvolvidas no ano de 2008, abordando a performatividade em vídeos e fotografias, sua performance é intitulada de Fugas passagens ou penetrações.

A Banda Cerveja Grátis é composta de malte MPB sabor ROCK. Clássicos da MPB em versões exclusivas com arranjos próprios, transportados para o mundo do ROCK’N’BLUES PROGRESSIVO. Isso tudo com o maior respeito ao “lúpulo” da música original. A Banda 3JAY, com vasto conhecimento musical e atuante em oficinas populares, através desse contato com as expressões brasileiras apresentam à contemporaneidade de uma arte expressa na integração dos gêneros culturais.

Com linguagem brasileira, atual, onde a língua portuguesa, os idiomas afro-brasileiros e os termos indígenas convivem tranqüilos e em harmonia numa mesma oralidade, a Banda 3JAY mescla as novas expressões populares com harmonias melódicas e batuques sincopados legitimamente brasileiros. A Banda Alquimista toca entre vibração, energia, entrega, prazer ,música, movimento, ritmo e arte. Fusão rítmica de rock tosco com felling, de performance eletrizante, a Banda Alquimista é a mistura de tudo isso. Simone Scirea é professora de Dança e dirige o Grupo de Dança e Percussão: Intervenção Afro.

Os ensaios acontecem sempre as segundas e quartas, das 18h às 19h30min, no Centro Comunitário do Pantanal, no bairro do Pantanal.

Informações:julianaimpalea@yahoo.com.br

Por Mara Cloraci/jornalista da Agecom

UFSC estabelece horário de verão a partir do dia 22 de dezembro

16/12/2008 14:01

O Gabinete do Reitor divulgou em 5 de dezembro os atos administrativos disciplinando os horários de funcionamento da UFSC nos feriados de final de ano, bem como estabelecendo o tradicional horário de verão.

As atividades foram suspensas nos dias 24, 26 e 31 de dezembro; e no dia 2 de janeiro. O Memorando Circular 013/GR/2008, assinado pelo reitor Alvaro Prata, enviado aos dirigentes das unidades, salienta que a medida foi tomada seguindo diversas Portarias do Ministério de Planejamento e Gestão que orienta as atividades no serviço público federal nos feriados e pontos facultativos.

O horário especial de verão entrará em vigor de 22 de dezembro de 2008 a 20 de fevereiro de 2009. Neste período o funcionamento da UFSC será das 13h às 19h, de segunda a quinta-feira; e das 7h às 13h, na sexta-feira. A medida foi tomada através da Portaria número 1593/GR/2008, levando em conta a necessidade de racionalizar o consumo de energia elétrica, água e serviços de telefonia, bem como compatibilizar a jornada de trabalho na UFSC com os demais órgãos de serviço público.

Os documentos assinados pelo reitor estão orientando as chefias para que as horas de trabalho sejam compensadas futuramente de acordo com as necessidades de cada setor. Também exclui dos direitos à jornada especial os setores considerados essenciais para o funcionamento da Universidade.

Reitor Alvaro Prata recebe Comenda do Legislativo Catarinense

16/12/2008 13:00

Fotos: Carlos Kilian/ ALESC

Fotos: Carlos Kilian/ ALESC

O reitor Alvaro Prata recebeu ontem (15/12) a Comenda do Legislativo Catarinense. A homenagem reconhece pessoas físicas, jurídicas, e outras entidades que, no campo de suas atividades, realizam ações relevantes e de destaque no Estado. Prata, indicado pelo deputado Onofre Santo Agostini, falou em nome dos homenageados.

A cerimônia foi realizada no Plenário Osni Régis, da Assembléia Legislativa, às 19h.

Ministro da Pesca visita a UFSC

16/12/2008 10:39

Altemiro Gregolin recebido no Gab. do Reitor

Altemiro Gregolin recebido no Gab. do Reitor

Altemir Gregolin, da Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca esteve na UFSC, na segunda-feira, dia 15 de dezembro, para assinar um convênio de melhoria da infra-estrutura do Laboratório de Nutrição de Espécies Aqüícolas, ligado ao LAPAD/CCA/UFSC.

O ministro foi recebido pelo reitor Alvaro Toubes Prata, por autoridades da UFSC e direção e professores do CCA.

Gregolin ressaltou a importância da UFSC na tradição e parceria na área da pesca e maricultura. Disse que a Secretaria está trabalhando com as EMATER, nos estados, para a contratação de profissionais como engenheiros de pesca, aqüicultura, além de proporcionar estrutura para o desenvolvimento de pesquisas e atividades de extensão.

O professor Edemar Roberto Andreatta, eleito próximo diretor do CCA e a atual diretora, professora Aimê Magalhães também estavam presentes. Andreatta afirmou que, de início, tinham certa desconfiança em relação à SEAP que, no entanto, foi mostrando serviço e apoiando às universidades e se tornou para além de um local onde buscar recursos, um parceiro. O ministro comentou: é como início de namoro!

Andreatta reforçou que agora havia uma cumplicidade, uma linha de direcionamento e que a SEAP tinha se tornado o interlocutor tão almejado. Rememorou que quando o Laboratório de Camarões começou não havia recursos para a pesquisa. Era necessário produzir para que houvesse recursos e a pesquisa se sustentasse. Quando havia orçamento era pequeno e contingenciado. Atualmente há instituições de fomento e há previsão que os recursos dobrem no próximo ano

Gregolin disse que há uma emenda da bancada catarinense de 11 milhões de reais para este ano visando a melhoria das condições das comunidades pesqueiras e, para 2009 já está prevista uma de maior valor. Esses recursos têm possibilitado um incremento nas condições das comunidades pesqueiras, além de também se estar realizando um trabalho de demarcação e cessão de títulos, por 20 anos, para exploração de piscicultura marinha.

A professora Aimê relatou que, em função dos prejuízos sofridos com as chuvas: morreram vieiras, mexilhões, já que o nível de água doce ultrapassou em muito o suportável, serão produzidas sementes no Laboratório de Moluscos Marinhos, coordenado pelo professor Jaime Ferreira. As sementes serão fornecidas aos maricultores. Já foi destinada uma verba de 120 mil reais ao Laboratório.

Aimê destacou que o trabalho da UFSC vem sendo valorizado como no X EMBRAPOA – Encontro Brasileiro de Patologistas de Organismos Aquáticos, realizado em Búzios, R.J, em novembro passado, a universidade apresentou 43 trabalhos que se destacaram.

Estas atividades de pesquisa vêm sendo desenvolvidas em conjunto por três centros: Centro de Ciências Agrárias (CCA), Centro de Ciências Biológicas (CCB) e Centro de Ciências da Saúde (CCS).

Além desses centros o Centro Tecnológico (CTC) está produzindo pisos de concha de ostras moídas — claros — e de mexilhões — escuros.

Foi destacado, ainda, que a UFSC é atualmente a única universidade que proporciona formação do ensino médio ao doutorado, passando por todos os níveis, na área de Aqüicultura.

Por último, antes da assinatura do convênio, foi reiterado o pedido de recuperação asfáltica de 300m entre a SC 405 e o Mangue. O ministro se prontificou a intervir para que acontecesse.

Assinatura do convênio - fotos Paulo Noronha/Agecom

Assinatura do convênio - fotos Paulo Noronha/Agecom

O convênio foi assinado pelo ministro e o reitor da UFSC visando a ampliação física do Laboratório de Nutrição de Espécies Aqüícolas , ligado ao LAPAD do CCA. O laboratório de Nutrição é coordenado pela professora Débora Machado Fracalossi.

A construção possibilitará a instalação de uma unidade de pequeno porte para fabricação de ração extrusada e a instalação de um novo laboratório de análises. Foi solicitado, também,auxílio para aquisição de um secador de ração; um analisador de classes de lipídios; uma bomba calorimétrica para a determinação de energia de alimentos e um analisador de proteína em micro-amostras.

O valor total da proposta é de R$ 837.228,45, dividido entre R$ 487.164,45 para obras e R$ 350.054,00 para equipamentos. O período previsto para sua execução é de 20 meses.

Nas ações decorrentes do convênio também há um compromisso de capacitar técnicos de fábricas de ração em Abelardo Luz, S. C, dando condições para que se aproveite integralmente o peixe, isto é saindo da fase do “pesque e pague” para a cadeia produtiva.

Por Alita Diana/jornalista da Agecom

Informações sobre o Laboratório de Nutrição de Espécies Aqüícolas / LAPAD/CCA/UFSC

telefones: (48)3389-5216 e 3334-3441

Resenha: O datilógrafo e o digitador

16/12/2008 09:22

Ainda hoje, apesar de toda intimidade que adquirimos, a internet (ou melhor: as discussões sobre ela) tendem a não fugir de dois paradoxos: ou ela é vista como uma quimera transcendental e domesticável (mistura de computador com biblioteca de Babel) ou é entendida como esfinge contemporânea, pronta para corromper, antes de devorar, viajantes e navegadores.

Raros são os trabalhos que se preocupam em desmistificá-la, em tentar entendê-la como um meio (mais um) de produção escrita individual e coletiva. Um super meio, para ser honesto, pois concentra em si todas as etapas: da escrita à divulgação. Tudo que ainda é novo costuma ser debatido principalmente como corruptor para depois – quando surge uma outra novidade – ser entendido como mecanismo, ferramenta, processo.

Foi, sem dúvida, a internet que ressignificou o computador, permitindo que este deixasse de ser uma máquina de escrever melhorada para ser tornar um dos ícones do fim e do início deste novo milênio. Ressignificando o computador, ela acabou ressignificando a escrita.

É este processo o tema do livro Da Olivetti à Internet: políticas e técnicas da notícia. Organizado por Laudelino José Sarda (que já foi responsável pela Agecom – UFSC), a obra conta com o depoimento (expresso em artigos, crônicas, memórias) de 22 jornalistas, seus anseios e problemas durante os anos 70 e 80, suas perspectivas e críticas aos anos 90 e depois. Da Olivetti à Internet faz um itinerário da máquina de escrever (nota aos novos leitores: Olivetti não foi à única máquina de escrever, mas foi a marca mais comum no Brasil, daí a ser tomada como genérico) até a imaterialidade virtual do computador e da própria internet.

É uma leitura incontornável. Debatendo a produção escrita do jornalismo, acabamos debatendo os outros tipos de produção escrita por extensão: debater como o jornalista, ao menos no Brasil, escreve é debater como escrevem os brasileiros. Sem contar que aqui está sendo discutido um dos assuntos que estão em pauta: a formação do profissional do jornalismo deve se dar pela prática ou pela academia?

O livro contém duas falhas. A primeira, e mais discutível, é uma diferença gritante entre a qualidade dos textos: relatos muito bons estão ao lado de queixas ressentidas e sonolentas. Claro que esta falha, se podemos chamar assim, depende muito do leitor, sendo sutil a sua validade ou não. Já a segunda não é tão sutil: trata de um apego quase romântico à máquina de escrever: uma musa de marteletes. Um saudosismo memorialista que reduz, não raramente, a máquina de escrever à única máquina que permitia pensar: relegando às novas gerações a decadência do novo.

Mas por trazer opiniões tão fortes e assinadas que este livro tem um diferencial: é impossível passar por suas páginas sem sentir-se convidado a debatê-las e, por que não, a escrever sobre o que se leu. É uma obra que vem preencher uma grande lacuna: traz experiências que servem de base para as discussões entre as perspectivas e necessidades de escritas das gerações que se sucedem. E, ao menos no Brasil, debater a escrita é debater o jornalismo.

Da Olivetti à Internet. Laudelino José Sarda (org). Tubarão: Ed. Unisul, 2007. 156 p.

Por Jonas Tenfen/ Professor de Jornalismo

UFSC quer aproximar modalidades presencial e a distância

16/12/2008 08:31

Desde ontem (15/12), a Coordenadoria de Educação a Distância da UFSC, vinculada ao Departamento de Ensino de Graduação (DEG), vem funcionando no segundo andar do prédio da Reitoria, no campus da Trindade. Com a desativação da estrutura que desde 2006 operava no Centro de Cultura e Eventos, todos os assuntos relativos ao ensino de graduação a distância (EaD) da universidade serão tratados na coordenadoria, que assume as funções do antigo Departamento de Ensino de Graduação a Distância e passa a responder pelas atividades técnicas, acadêmicas e pedagógicas dos cursos de graduação ofertados nesta modalidade pela instituição.

De acordo com o diretor do DEG, professor Carlos José de Carvalho Pinto, a meta da universidade é alinhar as modalidades presencial e a distância, uma vez que os professores e os conteúdos dos cursos são os mesmos e não há porque manter estruturas separadas se os objetivos são idênticos – a multiplicação do conhecimento e a formação de bons profissionais para o mercado de trabalho. Com o tempo, a intenção da instituição é utilizar as tecnologias da EaD nas atividades presenciais desenvolvidas nos 70 cursos da universidade. A plataforma Ambiente Virtual de Ensino-aprendizagem (AVEA), por exemplo, já usada de forma experimental na UFSC, tende a aproximar professores e alunos, abrindo espaço para tarefas, chats e fóruns temáticos que dinamizam o processo de aprendizagem.

“É uma forma híbrida de ensino que será muito utilizada nos novos campi da universidade, em Joinville, Curitibanos e Araranguá”, adianta o professor Carlos Pinto. “Na prática, desde 2001 vigora uma lei que estabelece em 20% a utilização da tecnologia a distância na carga horária das disciplinas presenciais. Além disso, o Ministério da Educação, por meio da Universidade Aberta do Brasil (UAB), tem como meta levar o conhecimento de professores e doutores das universidades federais para os lugares mais distantes do país”.

O diretor do Departamento de Ensino de Graduação diz que as equipes e a estrutura técnico-administrativa não serão desmontadas com a mudança. “Ela foi feita com os pés no chão e responsabilidade”, afirma ele. A criação de novos cursos deverá levar em conta a disponibilidade de material humano e passará obrigatoriamente pela Câmara de Ensino, para não prejudicar a qualidade da oferta. A partir de agora, a parte de graduação a distância será assumida pela Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (PREG), a PRPG responderá pela pós-graduação e as atividades de extensão terão a coordenação da PRPE.

O diretor do DEG também ressalta o “trabalho brilhante” realizado pela professora Araci Hack Catapan no Departamento de Ensino de Graduação a Distância da UFSC e na coordenação das atividades da UAB em Santa Catarina. Ela foi exonerada pelo reitor Alvaro Toubes Prata em função da transformação do departamento em coordenadoria e da transferência das atividades para o prédio da Reitoria.

A UFSC conta com 4.880 alunos matriculados em 12 cursos de graduação a distância, mais 150 alunos em dois cursos de pós-graduação, e está presente, através da Universidade Aberta do Brasil, em 19 estados das cinco regiões brasileiras.

Por Paulo Clóvis Schmitz / Jornalista na Agecom