Pré-Vestibular Popular divulga selecionados para o segundo semestre de 2007 e abre vagas para servidores da UFSC

31/07/2007 18:29

O Pré-Vestibular Popular da UFSC divulgou o resultado do Processo Seletivo do segundo semestre de 2007. Os alunos selecionados deverão realizar sua matrícula nos dias 1 e 2 de agosto, das 9h às 12h, e das 14h às 19h, no segundo pavimento do Prédio da Reitoria sala 08 do Pré-vestibular da UFSC.

A matrícula poderá ser realizada pelo próprio candidato munido de carteira de identidade original ou por representante munido da procuração autenticada em cartório. O não comparecimento nos dias e horários citados acima acarretará a perda da vaga. A vaga para o Pré-vestibular é pessoal e intranferível.

Vagas para servidores|

O Pré-Vestibular Popular da UFSC estará com as matrículas abertas do curso de Semi-Extensivo no período noturno (18h30 às 22h30), de segunda a sexta-feira.

Poderão se matricular os servidores técnico-administrativos da UFSC, nos dias 2 e 3 de agosto das 8h às 12h e das 14h às 18h, no segundo pavimento do Prédio da Reitoria, sala 08. Para a matrícula o aluno deverá estar munido de carteira de identidade original e contra-cheque da UFSC. A vaga é pessoal e intransferível.

Mais informações no site www.cursinho.ufsc.br

Fone – (48) 3721-8319

Professor da UFSC recebe Prêmio Scopus 2007

31/07/2007 18:26

A Editora Elsevier, com o apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior do Ministério da Educação (Capes/ MEC), divulga na segunda-feira, 6/8, o resultado da segunda edição do Prêmio Scopus Brasil. A premiação é direcionada a pesquisadores brasileiros com significativa produção científica. A cerimônia de entrega será realizada a partir das 20h, no Espaço Patu Anú Parkway, em Brasília (DF).

Serão homenageados 15 pesquisadores brasileiros que apresentam produção de elevado destaque e excelência retratada na base de dados Scopus, e que contribuem para o desenvolvimento da ciência no Brasil. Entre eles está o professor João Batista Calixto, do Departamento de Farmacologia da UFSC, que será homenageado em função do número de citações internacionais e das teses orientadas.

Calixto é professor titular de Farmacologia na UFSC, pesquisador nível IA do CNPq e membro titular da Academia Brasileira de Ciências. Foi um dos fundadores do Departamento de Farmacologia e também do Curso de Pós-Graduação em Farmacologia da UFSC.

O pesquisador participa de comitês assessores nas principais agências de fomentos à pesquisa do Brasil e do exterior, sendo atualmente membro do comitê Gestor do Fundo Setorial de Biotecnologia. Além disso, faz parte do corpo editorial de revistas internacionais e participa como assessor de revistas científicas internacionais na área de Farmacologia. Atualmente é editor do Brazilian Journal of Medical and Biological Research.

Entre suas áreas de pesquisa estão dor; inflamação; estudo de princípios ativos de plantas e estudo do mecanismo de ação de drogas na musculatura lisa vascular e não vascular. O professor possui mais de 320 trabalhos publicados, na grande maioria (mais de 90%) em revistas científicas internacionais. Já orientou mais de 50 estudantes de iniciação científica, mais 50 alunos de pós-graduação (Mestrado e Doutorado) e 10 estudantes em nível de pós-doutorado.

Nos últimos anos vem também trabalhando em colaboração com a indústria farmacêutica nacional e internacional, visando o estudo de novos medicamentos tanto na área de plantas como de produtos sintéticos.

Possui várias patentes no Brasil e no exterior. Em conjunto com sua equipe, o professor participou do desenvolvimento do primeiro antiinflamatório fitoterápico nacional. Lançado no mercado em 2005, o Acheflan, comercializado pela Laboratório Aché, foi concebido para ser usado em dores crônicas, em músculos da face ou em tendinites. O medicamento é feito a base de uma planta da Mata Atlântica – a erva-baleeira ou Maria milagrosa. Atualmente o produto Acheflan é o mais prescrito pela classe médica brasileira entre os antiinflamatórios de uso tópico.

Em junho de 2007 a UFSC assinou acordo de cooperação com a Natura (líder do mercado nacional de cosméticos), para o desenvolvimento de um novo produto inovador na área de cosméticos, mas também com utilização na área farmacêutica. Esse trabalho é coordenado pelo professor João Batista Calixto. O projeto é co-financiado pela Finep e Natura, sendo o convênio firmado com a Feesc. O produto será lancado no mercado até o final de 2007, e a UFSC irá receber, pela primeira vez, pagamentos royalties pelo seu licenciamento.

Em 2006, Calixto recebeu o Prêmio Finep de Inovacao da Regiao Sul, que foi entregue no Palácio do Planalto, em Brasilia, pelo presidente da república.

O Prêmio Scopus

A premiação será realizada também em outros países da América Latina, como forma de homenagear representantes das diversas comunidades científicas. Os premiados são selecionados de acordo com sua produção científica, traduzida pelo número de publicações na base Scopus no período de dez anos (1997 – 2006), pelo número de

citações por outros pesquisadores e, no caso do Brasil, considerando também o número de orientandos de cada pesquisador, de acordo com dados da Capes.

As categorias agraciadas são ciências ambientais e agrárias, ciências biológicas, ciências da saúde, ciências exatas e da terra, ciências sociais, humanas, lingüística e letras. Nesta segunda edição do Prêmio, foi criada a categoria Novo Destaque na Ciência, para premiar pesquisadores que despontam como importantes produtores de conhecimento científico. Este ano, a cerimônia ocorrerá na abertura oficial da Avaliação Trienal da Capes, que ocorre de 6 a 23 de agosto, com a presença de 300 professores e pesquisadores.

O Scopus é uma rápida e abrangente ferramenta de navegação para a literatura científica mundial. Sua base de dados contém resumos e referências de mais de 15 mil títulos científicos, técnicos e médicos de 4 mil editoras, garantindo ampla cobertura interdisciplinar e internacional. Scopus também integra buscas em patentes e 280 milhões de páginas de conteúdo científico da internet.

Análise de citações de todos os artigos e informações detalhadas de todos os autores, incluindo o seu índice H, fazem da base Scopus, uma ferramenta fundamental para estudos bibliométricos e avaliações de produção científica. Para mais informações visite www.info.scopus.com

A Editora ELSEVIER é líder de mercado em produtos e serviços de informação científica, técnica e médica. Trabalhando em conjunto com as comunidades científicas e médicas de todo o mundo, os 7 mil funcionários da Elsevier espalhados por 70 escritórios em todo o mundo são responsáveis pela publicação de mais de 2 mil periódicos e 1.900 novos livros por ano, além de seus inovadores produtos

eletrônicos, como o Scopus e o Science Direct.

Arley Reis, da Agecom, com informações de Aline Pontes e Carla Baptista

PLANO 1 – Planejamento em Comunicação

Mais informações na UFSC: Tel: 48-3721 9491- R. 229, calixto@farmaco.ufsc.br

Sobre o Prêmio: Tel.: (21) 2256-4347 * (21) 8741-5991

aline@plano1comunicacao.com.br

carlab@plano1comunicacao.com.br

Livro “CBN Diário: uma luz no apagão” será lançado nesta quinta

31/07/2007 14:06

Será lançado nesta quinta (2/7) o livro “CBN Diário: uma luz no apagão”, dos jornalistas Carol Denardi e Ricardo Medeiros, que aborda a cobertura da Rádio CBN durante o blecaute na Ilha de Santa Catarina, ocorrido em 2003. A edição é uma parceria entre a Editora Insular e Associação Catarinense de Imprensa-Casa do Jornalista, com o apoio da Associação Catarinense de Empresas de Rádio e Televisão, Acaert. O lançamento está marcado para 19h, no Espaço Cultural Jerônimo Coelho, na Assembléia Legislativa de Santa Catarina.

A Rádio CBN Diário entra para a história da cobertura jornalística no dia 29 de outubro de 2003, uma quarta-feira, quando acontece um apagão na Ilha de Santa Catarina. No início da tarde, numa das galerias da Ponte Colombo Salles, há uma explosão que provoca o rompimento de um cabo de transmissão de energia elétrica que abastece a parte insular da cidade. A partir deste momento a Central Brasileira de Notícias coloca a sua equipe a postos cobrindo o episódio e seus desdobramentos, através de relatos, serviços, entrevistas, matérias e abrindo espaço para a população de mais de 300 mil pessoas que ficam às escuras. A estação é sintonizada em rádios à pilha ou de carros, no período, tornando-se o grande meio de comunicação para quem busca informação e orientação na escuridão.

A CBN é ágil e imediata, sendo o seu trabalho reconhecido pelos habitantes da Capital catarinense, bem como via diversos prêmios. São 55 horas ininterruptas de transmissão até o restabelecimento da energia na Ilha de Santa Catarina, na sexta-feira, dia 31 de outubro. Inclusive, no primeiro dia de blecaute, a emissora ganha autorização do Governo Federal para não apresentar a Voz do Brasil para que possa continuar a servir como veículo de informação para a comunidade da Grande Florianópolis.

No sábado, quando a cidade passa por um novo apagão, das 19 horas até quase 23 horas, a emissora concentra-se novamente no assunto, bem como das 6h às 9 horas de domingo, período em que a Celesc, Centrais Elétricas de Santa Catarina, desativa a energia elétrica para reparos na rede.

Num primeiro momento, a emissora faz o registro da tragédia, enfocando a explosão na ponte e o mergulho ao mar de dois técnicos da Celesc, que estavam no local fazendo reparos no sistema. Relata também o congestionamento de veículos e o caos que se estabelece na cidade. Depois, a rádio passa a orientar a população sobre os mais diferentes assuntos. Fala sobre o cancelamento das aulas e do conselho da Secretaria Estadual de Saúde para que as pessoas se dirijam de preferência aos hospitais da região continental. A estação tranqüiliza ainda os habitantes informando que a polícia militar reforçou a segurança pública.

Na Rádio CBN Diário, durante o blecaute, há um jogo de vozes de repórteres dos vários pontos da cidade, dos ouvintes, das fontes oficiais e de dois âncoras ao mesmo tempo comandando a transmissão. Tudo isso propicia um enriquecimento da cobertura. O rádio desperta o imaginário do público.

Em situações catastróficas é mostrado o poder do rádio de servir à população. Como conseqüência vem o reconhecimento. Assim como a Jovem Pan de São Paulo recebe o prêmio Esso de Jornalismo pelo trabalho no incêndio do Edifico Joelma, em 1974 a CBN Diário é contemplada em 2003 com vários prêmios pela cobertura do apagão. Um deles é o Top de Marketing que a estação recebe da ADVB/SC – Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing de Santa Catarina.

Para a realização do livro foram feitas 18 entrevistas, entre as quais seis com jornalistas da CBN Diário que cobriram o blecaute. São eles: o Coordenador de Jornalismo e Esporte da emissora, Carlos Alberto Ferreira, o âncora Mário Motta, além dos repórteres Antônio Neto, Denise Coelho, Helton Luiz e Rodrigo Faraco.

Três outras pessoas foram fundamentais para o embasamento da obra, como é o caso do Engenherio da Celesc, Eduardo Carvalho Sitônio, que comandou toda a operação para restabelecer a energia elétrica na Ilha de Santa Catarina. São igualmente valiosos os depoimentos do Sargento do GBS do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina, Arno Roberto Zluhan, e do Tenente Coronel da PM, Vânio Luiz Dalmarco, que na época do apagão era chefe da central de emergência 190.

Nove testemunhos vieram de ouvintes que acompanharam e participaram da programação da CBN Diário naquele episódio ou de pessoas ligadas a estabelecimentos comerciais que se encarregaram de vender à população velas, fósforos, pilhas e lanternas.A audição da gravação em CD de toda a cobertura da rádio igualmente contribuiu para orientar os autores do livro.

Algumas produções acadêmicas também serviram como base para o livro, dentre elas a de Carol Denardi: “A Voz da Rádio CBN Diário no apagão na Ilha de Santa Catarina”, resultado, em 2005, do Curso de Especialização em Estudos de Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina, com a orientação do professor Eduardo Meditsch.

Três Trabalhos de Conclusão de Curso da Universidade do Sul de Santa Catarina, Unisul, defendidos em 2004, permitiram igualmente aos autores ter uma noção do papel da CBN Diário no blecaute em Florianópolis.

Luiz Geraldo Frazili Gelle escreveu “Uma luz na escuridão: o desempenho do rádio na cobertura do apagão na Ilha de Santa Catarina”, enquanto Luciana Costa Pons foi responsável por “Teoria do Agenda Setting: até que ponto esta pode influenciar a cobertura radiofônica nos episódios do apagão em outubro de 2003 em Florianópolis e do ciclone Catarina em março de 2004 na região sul de Santa Catarina?”.

Guido Schvartzman e Leonardo Caldas Vargas idealizaram “Apagão”, um Projeto Experimental de Rádio. A então Rádio Diário da Manhã de Florianópolis, do grupo RBS, filia-se à Central Brasileira de Notícias e torna-se CBN Diário no dia 11 de abril de 1996. A programação é dirigida na época às classes A e B, depois se ampliando para C e D através do esporte. “A Rádio CBN Diário é referência em radiojornalismo e na cobertura esportiva da Grande Florianópolis, destacando-se na transmissão das principais competições do país”, salienta o Coordenador da emissora, Carlos Alberto Ferreira.

Contato com os autores do livro:

Carol Denardi: 9912-8076/3259-5391

Ricardo Medeiros: 8411-0911/32049707

Fotos de : Manoel Avelino Filho ( a da Carol) e de Gabriela Dias de

Medeiros ( a do Ricardo)

Administração Central responde reivindicações do Sintufsc

31/07/2007 14:00

Em resposta ao documento encaminhado pela direção do Sintufsc, que trata sobre as reivindicações dos trabalhadores, a Administração Central da UFSC, conforme promessa, manifestou-se, por escrito, justificando cada um dos 26 itens pautados, conforme segue abaixo:

Pauta Interna de reivindicações do SINTUFSC de 05/07/2007

1. Pela manutenção do Restaurante Universitário público e sem terceirização

– É importante salientar que a Administração da UFSC tem assumido ações que viabilizem a manutenção do RU público, seja investindo na infra-estrutura, equipamentos e capacitação do pessoal.

Hoje vivenciamos uma realidade preocupante relacionada a pessoal, considerando o número de servidores do quadro, número de servidores com limitações para desenvolvimento de suas funções, idade dos servidores, tempo de serviço (documentos anexos) e o aumento do número de estudantes atendidos diariamente no RU, média produzida de 4 mil refeições por dia.

Hoje contamos com 21 cozinheiros terceirizados, caso contrário não teríamos condições de atender o número atual de usuários do RU.

Tanto a ANDIFES quanto o FONAPRACE tem manifestado ao MEC a importância do Restaurante Universitário para a Assistência Estudantil e, conseqüentemente, a necessidade da revisão do retorno do cargo de cozinheiro e investimento na implantação, manutenção e ampliação dos Restaurantes Universitários nas IFES.

2. Pela Manutenção do Hospital Universitário 100% SUS

HOSPITAIS UNIVERSITÁRIOS: CRISES E RESOLUÇÕES

Contribuição pessoal: Lúcio José Botelho

A crise da saúde no Brasil é tão antiga quanto a existência de sua organização. O modelo assistencial, que tem como características principais ser médico e hospitalocêntrico, coloca o sentimento mais forte da crise no meio hospitalar.

No momento, os maiores focos da crise são os hospitais universitários, até porque são hoje os que atendem fundamentalmente o SUS, sendo, portanto, a parte componente mais importante do atendimento hospitalar público do Brasil.

A crise atual não é pontual, nem produto de momento. Ela é o acúmulo de um conjunto de situações historicamente determinadas e que precisam ser a base da reflexão, para que a forma de correção não venha a ser mais um fator a se somar historicamente para agravar uma crise ainda maior que possa vir.

No horizonte relativamente recente da formação previdenciária, provedor histórico da assistência hospitalar no Brasil, várias foram as formas de gestão hospitalar.

Podemos partir nesta análise na década de 1960, quando o sistema estabelecia três categorias de pacientes, os particulares, os previdenciários e os indigentes. Esta última indecente categoria, só corrigida a partir do SUS, era atendida nas enfermarias das Santas Casas, em sua grande maioria vinculadas por convênios às instituições de ensino.

A criação do MPAS, em plena era do chamado milagre econômico, com enorme superávit previdenciário deu origem aos hospitais próprios do INAMPS e a retomada das construções de muitos hospitais universitários, ou de Clínicas, na maioria iniciados no governo popular de João Goulart e paralisados desde o golpe de 1964.

Porém, o mais importante desta fase, que persiste até meados dos anos 80, é o aumento gigantesco da contratação de pessoal, decorrente e conseqüente ao aumento da assistência pública à saúde. O sistema, até então baseado na lógica das três categorias referidas, coloca para o interior do setor público um número até o momento inusitado de servidores da saúde e podemos relacionar que tais momentos nos impulsionaram para movimentos como a VII e VIII conferências nacionais de saúde e para o SUS.

Uma das mais importantes variáveis desta crise está aqui colocada. Sucessivos governos de concepção neoliberais, sem nenhum planejamento de reposição de pessoal, com forte lógica de terceirização, teria necessariamente que desembocar numa evolução temporal em aposentadorias quase coletivas, que somadas ao aumento de serviços, facilmente constatável pelos relatórios de desempenho, geraram uma necessidade de pessoal que só pode ser suprida pelas fundações.

Some-se ainda o achatamento salarial, produto da mesma lógica de estado mínimo e uma tabela de remuneração de serviços que está há dez anos sem reajustes, com os contratos celetistas de trabalho sendo reajustados todos os anos.

O cenário se deteriora ainda mais pela diferença de inserção no SUS dos Hospitais Universitários de todo o Brasil. Dependendo da localização, podem estar ligados aos estados ou aos municípios e isto também gera sérios problemas.

Os últimos anos foram ainda mais importantes. O entendimento entre os Ministérios da Saúde e da Educação gerou uma nova perspectiva de atuação, tendo sido injetados recursos, seja da cooperação, sejam mais recentemente da recontratualização, que fizeram com que Hospitais Universitários que têm gestão ajustada ficassem superavitários.

Mais recentemente, a ação do Tribunal de Contas da União, com base na discussão cada vez mais acirrada sobre o papel das Fundações de Apoio as universidades, resolveu intervir, obrigando o Estado a contratar pessoal.

O problema é enorme, pois o MEC ou o MS não possuem autonomia plena para contratação e o Ministério do Planejamento mantém a lógica da dificuldade de aumentar gastos, enquanto isso, a crise continua a aprofundar-se.

O MEC, no ano de 2006, passou a ver os Hospitais como parte da solução dos seus problemas, seguindo o entendimento de que o financiamento da assistência não é o seu papel, passou a propor que o pagamento de pessoal técnico passasse a ser feito pelo MS, o que resultaria em uma economia de 1,4 bilhões de reais, que seriam usados para a reforma universitária.

A conseqüência imediata seria a transferência do problema de contratação de pessoal do MEC para o MS e a segunda uma alteração de modelo de assistência, tendo sido apregoado o modelo do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, o que poderia desonerar a fonte 113 do tesouro.

Porém muito mais está em discussão, e para nós o mais importante é a formação de pessoal. Definitivamente formar bem exige investimento. Se para formarmos bons engenheiros necessitamos de laboratórios e trabalho nas indústrias, como formar bem na área da saúde sem uma rede apoiada por bons serviços hospitalares?

As perspectivas são as melhores dos últimos cinqüenta anos. Houve e há um investimento em pessoal, nossa universidade, por exemplo, está encerrando o curso de Especialização em Gestão Hospitalar, o regime de recontratualização está modificando os perfis de dívidas e resta, pois um único grande problema, a contratação de pessoal.

Em média, 25% da força de trabalho são formadas por pessoal que não está no quadro, estes são os contratados pelas fundações de apoio e com os recursos advindos dos contratos de prestação de serviços. Se nossos HUs não necessitassem usar estes recursos para este fim, teriam sem dúvidas recursos mais adequados para suas gestões.

O modelo fundacional proposto parece a princípio gerar esta condição, uma vez que as contratações passariam a ser celetistas e, portanto, ficariam fora do alcance jurisdicional do TCU. Entretanto, há várias questões que não estão respondidas.

A primeira e mais importante delas é de que cada fundação passará a ser regida pela curadoria de cada estado e, portanto, com regras nem sempre iguais. A título de exemplo destacam-se as discordâncias atuais entre as procuradorias estaduais de Santa Catarina e Minas Gerais, cuja divergência básica é o depósito em conta única de tudo o que for arrecadado, não importando a origem, considerando que o crédito orçamentário para recursos próprios tem de ser automático.

A segunda dúvida é de onde proverão os recursos. Se continuarem sendo da fonte SUS, nada muda em relação às fundações atuais, a não ser a admissibilidade de um quadro maior de pessoal, que possa ser fiscalizado em sua expansão por comissão específica interministerial.

Porém, se os recursos vierem da possibilidade de atendimento privado, não só poderemos quebrar o élan de uma lógica pública que ainda prevalece em nossas instituições, como gerar uma casta de médicos, que nestas ocasiões são as mais privilegiadas.

Em terceiro lugar, a presença paralela de um quadro de estatutários em extinção e de outro quadro de funcionários não públicos, com caráter definitivo. Esta situação, somada ao firme propósito dos sindicatos de não a aceitarem, poderá desencadear a mais longa das crises já existentes, pois a fragilidade do sistema ante a perspectiva de greve será gigantesca.

Entretanto, o que mais causa preocupação é a lógica da opção individualizada de cada um dos hospitais em cada contexto, o que gerará pressões insuportáveis e isoladas em cada Instituição Federal de Ensino, podendo causar isolamentos com conseqüências imprevisíveis.

Essa questão pode ser encarada, a nosso ver, como uma proposta de tratar com um medicamento de amplo espectro, com a possibilidade de provocar efeitos colaterais enormes, tendo a possibilidade de tratar com medicação específica muito menos nociva.

Se estabelecermos um quadro real de necessidades, controlado e fiscalizado por mecanismos interministeriais, e admitirmos a possibilidade de supri-lo por um prazo determinado, por 10 anos, por exemplo, com contratação por fundações de apoio, com reposição programada, poderemos avançar inclusive no entendimento com os sindicatos.

O quadro tem ainda faces obscuras, como o fato de termos uma grande quantidade de servidores com vínculos duplos ou múltiplos, o que é incompatível e já gerou ações do MP, sobretudo no momento Bresser e se mantém em suspenso pela constatação do colapso que provocaria a opção por um dos vínculos de cerca de 40% dos trabalhadores em hospitais.

Temos absoluta consciência do momento e cremos firmemente que a continuidade do entendimento interministerial, com a participação da ANDIFES, e a vontade política do nosso presidente em entender educação e saúde como prioridades poderá encaminhar a questão de melhor forma.

Nossa convicção é a de que o modelo fundacional não resolverá nossos problemas.

3. Por uma posição do reitor e do CUn acerca do congelamento dos salários até 2016, como propõe o PLP-01/2007

O PL está em análise, e é inconstitucional a não correção.

4. Por concursos públicos que garantam o atendimento digno da população na UFSC, e contratação imediata dos já concursados

A Administração Central da UFSC tem reiterado incessantemente junto ao MEC a necessidade de autorização para realização de concurso público, a fim de repor as vagas decorrentes das aposentadorias, exonerações e às necessidades de expansão, de modo a dar um atendimento de boa qualidade à sociedade.

5. Pela realização de ascensão funcional para a categoria

A ascensão funcional não é permitida pela Constituição Federal. Para o provimento de qualquer cargo público, há necessidade da realização de concurso público. A Administração Central da UFSC entende que a possibilidade de ascender funcionalmente é ponto determinante para o desenvolvimento de qualquer carreira – seja ela no âmbito público ou privado. Neste sentido, defende o encaminhamento de propostas de alteração na Constituição de modo a permitir que a carreira dos técnico-administrativos em educação possa ser plenamente desenvolvida, mediante, inclusive, da possibilidade de ascensão funcional.

6. Por seis horas de trabalho para atender a comunidade, por 12 horas ininterruptas, em dois turnos

A jornada de trabalho dos servidores abrangidos pela Lei nº 8.112/90, é de quarenta horas semanais. Excepcionalmente, alguns cargos previstos no Anexo da Portaria SRH/MPOG nº 1.100/2006, possuem jornada diferenciada. A Administração Central da UFSC entende que os preceitos legais devem ser observados em respeito à sociedade que o mantém. Todavia, defendemos as seis horas como uma conquista social que possibilite melhor nível de qualidade de vida aos seus trabalhadores e melhor atendimento à sociedade, desde que respaldada legalmente.

7. Pelo fim das terceirizações e contratos temporários de trabalho na UFSC

A decisão de extinção de um conjunto de funções da carreira e a transferência dos recursos para a rubrica de capital e custeio, fazem com que a única possibilidade de manutenção de alguns serviços seja através de contratos de terceirização, o maior exemplo é o próprio RU que consta atualmente com 17 trabalhadores de Fundação e o HU.

8. Pela paridade de direitos entre trabalhadores ativos, aposentados e pensionistas da UFSC

A Administração Central da UFSC jamais se posicionou contrário a qualquer paridade de direitos entre trabalhadores ativos, inativos e pensionistas da UFSC. Assim, se tal situação pontual porventura ocorre, é devido unicamente a aspectos legais em nível Federal, e/ou definidos em instâncias superiores à Administração Central.

9. Em defesa do direito de greve e contra a criminalização dos movimentos da comunidade universitária e sociedade em geral

A greve é um direito, falta a regulamentação na nossa categoria de servidor público, embora estejamos enquadrados em algumas leis de serviços essenciais. A posição em relação aos movimentos sociais é claramente colocada em diversos documentos.

10. Pela liberação de dirigentes sindicais para que possam cumprir o mandato para o qual foram eleitos

A Administração Central jamais colocou óbice ao deslocamento e participação de membros do sindicato. O que não pode é passar sobre a lei e liberar participação.

11. Pela liberdade de participação de todos os STAs, em atividades sindicais, durante a jornada de trabalho

Já respondido acima.

12. Pelo direito de participar das discussões sobre segurança na UFSC

A questão da segurança é uma das prioridades da Administração. Nos últimos três anos foram feitos investimentos em capacitação, equipamentos e ampliação dos postos terceirizados, considerando que não há recomposição do quadro efetivo, em função de ser um cargo em extinção. A Administração Central bem como a Direção do DEPASE estão e sempre estiveram abertas para qualquer discussão a respeito de segurança, principalmente com o objetivo de melhoria nos serviços prestados à comunidade universitária. Cabe lembrar, que já houve até a criação de um Fórum específico para discussão deste tema, com a participação das entidades e aberto a toda comunidade interna e externa.

13. Pela realização de eleições diretas, com voto universal, em todos os níveis e instâncias da UFSC

A Administração Central da UFSC, em defesa dos interesses de todos os três segmentos representativos da universidade, entende que o voto paritário define igualdade de valor na escolha de seus representantes.No voto paritário, professores, estudantes e técnico-administrativos têm o peso de 1/3 cada. No caso de voto universal, os estudantes têm peso maior, uma vez que são utilizados critérios meramente quantitativos, sendo escolhido o candidato que tiver mais votos. Assim, considerando que atualmente a UFSC possui aproximadamente 29.000 (vinte e nove mil) alunos votantes e 2.942 (dois mil, novecentos e quarenta e dois) servidores técnico-administrativos, isto significa dizer que os servidores teriam um peso aproximado de 10% em relação à categoria dos alunos, não caracterizando a igualdade de valor. Outro fato importante, e que causa certa estranheza, é que tal solicitação é contrária aos anseios de servidores de outras instituições federais de ensino cuja pauta interna e externa é o voto paritário. Isto pode ser confirmado através do próprio Boletim de Greve da FASUBRA de 11/06/2007, no qual o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Federal de Alfenas (MG)- SINTEFOA solicita à referida Federação que: “Também que incluam na pauta de greve o voto paritário para reitor; afinal a democracia tem que estar acima do autoritarismo. A maioria das universidades já praticam o voto paritário, o MEC acata a decisão, porque não regulamentar de vez. O candidato a reitor tem que enfrentar os debates de idéias e estar à altura da política da universidade. Quem tem medo do voto paritário é porque ainda não está preparado para os desafios da universidade.” Ou através do Boletim do Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal do Ceará –SINTUFCe, n. 103, de 22/03/2007: “Paridade é a igualdade de valor, seja no voto seja na representação, entre todos aqueles que compõem os quadros da universidade, independentemente da função exercida, da escolaridade, do cargo ou da classe social.Paridade para nós é sinônimo de democracia, de respeito pelas diferenças. Isso porque a universidade que nós defendemos e que ajudamos a construir é uma casa de portas abertas para a sociedade, sensível às suas necessidades, comprometida com a construção de um país mais justo para todos”.

14. Por uma política de inclusão dos técnico-administrativos em projetos de pesquisa e extensão na UFSC

Já existe.

15. Por uma política interna de saúde do trabalhador da UFSC

A atual Administração Central da UFSC, a partir da criação da Pró-Reitoria de Desenvolvimento Humano e Social e, consequentemente, da criação do Departamento de Desenvolvimento de Atenção Social e à Saúde -DDAS, composto por equipe de médicos e enfermeiros do trabalho, médico sanitarista, engenheiros e técnicos de segurança do trabalho, assistentes sociais, psicólogos e dentistas, entende que a Instituição deu um significativo passo rumo ao processo de saúde do trabalhador na UFSC. Além disso, não está medindo esforços para a adoção de um plano de saúde complementar aos servidores e seus dependentes, que em breve, após a definição do aspecto financeiro pelo Ministério do Planejamento, esperamos estar propondo um amplo debate com as entidades representativas dos servidores docentes e técnico-administrativos, em relação à decisão final sobre o melhor plano a ser adotado.

16. Pela manifestação do CUn em relação à greve da categoria

Reunião do Cunde 17/07/2007, aprovada por proposição do comando de greve e por unanimidade, texto da Administração Central, divulgado amplamente.

17. Pela implantação de uma política de segurança física no âmbito do Campus

O DEPASE já está providenciando um estudo nesta linha de atuação. Qualquer sugestão para contribuir na discussão poderá ser encaminhada ao Diretor do DEPASE.

18. Por uma política de estímulo à integração entre os aposentados e a UFSC

Estimulando o trabalho voluntário, a UFSC promove a integração de seus aposentados em praticamente todos os setores da Universidade. Além disto, desde 1982, coloca à disposição destes funcionários afastados o Núcleo de Estudos da Terceira Idade, NETI, cujo objetivo é desenvolver o conhecimento sobre Gerontologia, direcionando-o para a comunidade, desenvolvendo estudos e pesquisas, inserindo e promovendo as pessoas da terceira idade no meio acadêmico, como sujeito em transformação e transformador da sociedade. As principais atividades disponibilizadas são o Curso de Especialização em Gerontologia, o Curso de Formação de Monitores da Ação Gerontológica, o Grupo Os Avós na Universidade, o Grupo de Crescimento Pessoal e o Intercâmbio Comunitário em Gerontologia.

Evitando, assim, a marginalização social, tanto pela sociedade como pela família.

O NETI se propõe a contribuir para discussão sociopolítica da questão do idoso e do aposentado, muitas vezes liderando a mobilização de entidades para ação conjunta de luta pela garantia dos direitos inequívocos das pessoas que tanto contribuíram para a nossa Universidade.

19. Por uma política de comunicação transparente e democrática na UFSC

A Agência de Comunicação (AGECOM) da Universidade Federal de Santa Catarina é responsável pela execução da Política Pública de Comunicação hoje vigente na instituição. Trata-se de uma comunicação abrangente e planejada que serve de canal e faz a interação entre a universidade e a comunidade, interna e externa, atendendo, sem restrições de ordem pessoal ou ideológica, a todas demandas institucionais e de interesse público ou coletivo.

A Política Pública de Comunicação, retomada recentemente na Agecom, prioriza os fatos concretos, as realizações da instituição, em resumo, as notícias. Assim, a Agecom, ao divulgar a produção institucional representada pelos trabalhos dos servidores técnico-administrativos, professores, pesquisadores, estudantes e dirigentes, projeta e fortalece a imagem, o conceito e a identidade da Universidade Pública, Gratuita e de Qualidade. A equipe da Agecom pauta a sua atuação profissional nas regras do jornalismo, na Declaração Universal dos Direitos Humanos e nos Códigos de Ética do Jornalista e do Servidor Público Civil.

A relação e a intermediação profissional diária com a mídia e os jornalistas, a edição do Jornal Universitário, a identidade visual, a comunicação institucional, a fotografia, o vídeo e a alimentação e coordenação da página da UFSC são algumas das tarefas da Agecom implementadas dentro da filosofia e concepção de Política Pública, esboçada em 1987 e implantada a partir de 1988.

20. Pela igualdade de representação entre as categorias nos Órgãos Deliberativos Centrais da UFSC

Na atual gestão, a reformulação, com o aumento do número de técnicos administrativos e estudantes, foi um fato.

21. Contra a proposta de Fundação Estatal de Direito Privado para o HU e para outros setores da Universidade, da educação e do serviço público

Já respondido na resposta 2.

22. Contra a privatização da UFSC por dentro, motivada pela atuação das fundações nela existentes

Em vários momentos, nosso posicionamento, inclusive na grande imprensa, é de defesa das fundações. Sem nenhuma margem de dúvida, parte da excelência da UFSC tem componente causal nas possibilidades geradas a partir das fundações. Claro fique que a luta incessante por autonomia é a base da possibilidade de termos gestão sem fundação, enquanto não conquistamos as fundações são essenciais. Precisamos sim é aprimorar os mecanismos de gestão, sempre lembrando que a partir de 2005, embora não prevista em lei, as fundações tem apresentado sumário das suas contas ao Conselho Universitário, embora contrariando a legislação, pois o controle é estadual, como todos sabem pela intervenção.

23. Contra o corte de rubricas salariais dos trabalhadores

Na esfera administrativa, a Administração Central da UFSC vem atuando de forma veemente junto aos órgãos do governo e de controle externo no sentido de preservar os direitos dos seus trabalhadores.

24. Contra o assédio moral, com a organização de um fórum conjunto da comunidade universitária para receber denúncias e solucionar conflitos

Com certeza, até porque quem vê diariamente os cartazes à entrada do trabalho sou eu.

25. Contra a política de cursos pagos na UFSC

Os cursos de especialização são previstos em lei e têm três modalidades: os gratuitos para os estudantes e sem remuneração ao professor (ex. Curso de Saúde Pública); os gratuitos para os alunos e com pagamento de hora/aula aos professores, com recursos de convênio público ou privado (ex. Saúde da Família) e os financiados pelos alunos. Normatizados e organizados são de duração limitada e descontínuos e têm relação com demandas.

26. Contra a contratação de bolsistas na condição de substitutos dos trabalhadores concursados

No dia 22/05/07 foi aprovado novo Programa de Bolsa Permanência no CUn que substitui o Programa de Bolsa Treinamento.

Tal Programa foi baseado na proposta apresentada pela comissão composta por representantes discente, servidores docentes e técnico-administrativos, sendo que algumas das preocupações no momento das discussões foi garantir que:

– O “Programa Bolsa Permanência” é um programa de caráter social que visa propiciar auxílio financeiro aos alunos dos Cursos de Graduação, classificados como em situação de carência socioeconômica, para a sua permanência na Universidade.

– A vinculação do aluno ao “Programa Bolsa Permanência” constitui-se em instrumento de integração social e de aperfeiçoamento profissional e cultural, proporcionando-lhe complementação do processo de ensino-aprendizagem através do desenvolvimento de atividades orientadas, avaliadas e vinculadas à sua área de formação.

Embaixada americana busca cooperação técnico-científica na UFSC

31/07/2007 12:58

Foto: Jones Bastos

Foto: Jones Bastos

Conhecer as potencialidades de cooperação e descobrir quais os elementos que a UFSC busca para estabelecer parcerias. Esses os principais objetivos que trouxeram a Florianópolis o embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Clifford Sobel. Acompanhado do diretor do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia da Casa Branca, Floyd Kwamme, Sobel foi recepcionado hoje (31) pelo reitor Lúcio José Botelho e pelo presidente da Fapesc – Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica de SC, e se definiu como um “construtor de pontes”, acrescentando que o seu governo está muito interessado em áreas como comercialização de pesquisa e incubadoras tecnológicas.

Para o reitor Lúcio José Botelho, a melhor forma do governo americano ajudar a universidade é triangulando um convênio com os grandes geradores de emprego e renda e estimulando o investimento em linhas de pesquisas acadêmicas. Já o presidente da Fapesc, Antônio Diomário de Queiroz, enfatizou que o momento é oportuno para a cooperação já que os obstáculos institucionais estão sendo removidos.

Sobel convidou Botelho a estar presente quando da visita da secretária de Educação norte-americana, Margareth Spellings, ao Brasil, que ocorrerá de 22 a 24 de agosto,

sugerindo inclusive que o reitor discutisse durante o encontro o papel facilitador da universidade.

UFSC reinaugura emergência do Hospital Universitário

31/07/2007 09:20

Foto: Jones Bastos

Foto: Jones Bastos

Depois de quatro meses fechado para reformas, foi reaberto nesta segunda-feira(30) o Serviço de Emergência e Cirurgia Ambulatorial do Hospital Universitário da UFSC, que recebe cerca de 11 mil pessoas por mês e envolve 80 profissionais, entre médicos, enfermeiros e funcionários técnico-administrativos. Os investimentos chegaram a R$ 1,95 milhão, sendo R$ 1,6 milhão com as obras físicas, que alcançaram os 1.150 metros quadrados na unidade, e restante com o mobiliário. Os recursos vieram do governo do Estado (100% dos usuários são vinculados ao Sistema Único de Saúde, o SUS), da Associação da Amigos do HU (através do leilão de produtos apreendidos pela Receita Federal) e da rede de supermercados Angeloni (que doou um percentual de seu lucro, durante um mês do ano passado, em campanha realizada com o objetivo de auxiliar na recuperação do hospital).

Antes mesmo da inauguração, que contou com a presença de autoridades municipais e estaduais da área da saúde, além do reitor da UFSC, Lúcio José Botelho, várias pessoas foram atendidas nas novas instalações da emergência. A partir de agora, dentro da proposta de humanização, os pacientes serão encaminhados para atendimento de acordo com a gravidade de seu caso. Se a situação envolver risco grave, o usuário é levado para a ala vermelha, onde serão adotados os procedimentos de urgência necessários. Nos demais casos, os pacientes permanecerão nas áreas amarela e verde, onde deverão ser atendidos no período máximo de uma hora.

A última reforma da emergência foi feita há 10 anos, em 1997, e a nova intervenção faz parte de um programa de certificação do Hospital Universitário, que almeja alcançar, até o ano de 2012, o nível máximo de qualificação da Organização Nacional de Acreditação (ONA). Outros investimentos serão realizados em breve, para a aquisição de um novo tomógrafo e a realização de transplantes, uma novidade no HU.

O diretor do hospital, Carlos Alberto Justo da Silva, destacou a grande ajuda da Associação de Amigos e a parceria com a Secretaria de Saúde de Florianópolis, que permite o encaminhamento de muitos atendimentos aos postos e a conseqüente redução da sobrecarga da emergência do HU. Para o reitor Lúcio Botelho, as reformas e o alto conceito do Hospital Universitário demonstram que “é possível realizar coisas de excelência na área pública”. Ao contrário da maioria dos HUs no Brasil, o da UFSC está saneado e tem uma relação orgânica com a instituição, o que garante a qualidade de seus serviços.

Antes e durante a solenidade, servidores em greve realizaram uma manifestação contrária ao projeto de lei que propõe a transformação dos HUs em fundações, atualmente em tramitação no Congresso Nacional.

Mais informações com o diretor do Hospital Universitário, Carlos Alberto Justo da Silva, pelos telefones (48) 3721-9163 e 3721-9164.

Por Paulo Clóvis Schmitz/jornalista na Agecom

Associação de Amigos do HU promove novo bazar com produtos doados pela Receita Federal

30/07/2007 11:08

A Associação Amigos do Hospital Universitário (AAHU) realiza no mês de agosto uma nova edição do bazar beneficente com produtos doados pela Receita Federal. Entre os principais produtos comercializados estarão aparelhos eletrônicos, equipamentos de pesca, perfumaria, cosméticos e peças de decoração. A receita obtida com a venda dos produtos será destinada à construção da nova área de coleta do Banco de Sangue do HU e das novas instalações da AAHU, proporcionando melhor atendimento aos usuários dos serviços do hospital.

– Data: 1º a 3 de agosto (ou enquanto durarem os estoques)

– Hora: 9h às 19h30min

Local: Centro de Cultura e Eventos / UFSC

Mais informações: www.amigosdohu.org.br

UFSC vai sediar congresso sobre uso racional de medicamentos

30/07/2007 09:29

Estão abertas as inscrições para o 2º Congresso Brasileiro sobre o Uso Racional de Medicamentos, que será realizado de 15 a 18 de outubro, no Centro de Cultura e Eventos da UFSC, com o tema “Incorporando o uso racional de medicamentos à agenda de saúde do Brasil”.

Uma das metas do encontro é promover a discussão sobre assuntos de interesse do setor público, como a relação entre o uso racional de medicamento e os princípios do SUS, as dificuldades e as estratégias para a seleção de medicamentos, o direito e o controle social no acesso aos medicamentos. Ainda serão contempladas discussões sobre o ensino, a regulação econômica e a farmacovigilância.

O programa preliminar prevê dois cursos: ´Comissão de Farmácia e Terapêutica na rede de serviços de saúde` e ´Dispensação racional de medicamentos: estratégias para qualificar a prática`. Estão também sendo organizadas quatro oficinas que abordarão temas como medicamentos, propaganda legal e uso racional; avaliação de estratégias de uso racional de medicamentos; farmacovigilâncioa; centros de informação de medicamentos e centros de informação e assistência toxicológica como estratégias para uso racional de medicamentos. A programação prevê também conferências, mesas-redondas e painés.

Mais informações pelo telefone 3721-9535 ou pelo site www.urm.ufsc.br.

Por Arley Reis / Agecom

Fazendas marinhas diversificam produção em Santa Catarina

30/07/2007 09:14

Uma nova fonte de renda pode ajudar a quem antes dependia só da pesca a ganhar mais e ainda preservar o meio ambiente. O cultivo de uma espécie nativa de vieira em fazendas marinhas tem vantagens adicionais: estimular a gastronomia e até o turismo em Santa Catarina, pois somente neste estado e no Rio de Janeiro cultivam-se os moluscos internacionalmente conhecidos pela denominação “coquille de Saint-Jacques”.

Os franceses não só o batizaram, como fizeram dele um quitute – incluindo também a ova em seus pratos. Por sua vez, os japoneses consomem todas as partes internas das vieiras, enquanto os norte-americanos preferem somente um músculo que se resume a menos de 10 gramas do peso total do molusco (entre 70 e 200 gramas). Além de pequeno, o animal existe na natureza em pontos isolados do planeta, geralmente em pouca quantidade, e coletá-lo para venda poderia causar sua extinção.

O único modo de aproveitamento econômico dessa iguaria é a aqüicultura. No ano passado foram produzidas quase 24 mil unidades, principalmente nos arredores de Florianópolis (11.508), Porto Belo (8 mil), Penha (2.250), São José (1.500) e Balneário Camboriú (480). “A atividade de cultivo de vieiras está apenas iniciando em Santa Catarina, e de acordo com os resultados que temos até agora, as perspectivas são as melhores possíveis”, analisa Guilherme Sabino Rupp, pesquisador da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri). “Os produtores estão entusiasmados”.

É o que confirma o dono da empresa Ostraviva Comércio de Mariscos, Rafael Westphal. Ele emprega oito trabalhadores no Ribeirão da Ilha, em Florianópolis, e fala da empolgação da equipe: “A gente está vendo que a produção é viável”. Westphal entrega aproximadamente 180 vieiras por semana para compradores paulistas, ao custo de 50 reais por dúzia – 15 a 30 reais a mais do que o preço obtido por competidores limitados às vendas locais.

A longo prazo, sua ambição é exportar o produto industrializado – in natura não seria possível, por causa da legislação que proíbe importar ou exportar qualquer animal vivo. “Congelado, ele é bem aceito no mercado”, pondera, lembrando que diversos viajantes pagam 82 reais para levar, do aeroporto da capital, bandejas com três vieiras importadas do Chile pré-cozidas e congeladas. “Elas são muito apreciadas pelos chefs de cozinha e têm tudo para ser um diferencial da gastronomia local.”

Pioneirismo

A exemplo do que ocorreu com a ostra, cujo cultivo na Ilha de Santa Catarina originou inclusive um festival gastronômico anual, a Fenaostra, as fazendas marinhas de vieira podem crescer e se multiplicar, caso prossiga a aplicação de verbas em estudos, como os conduzidos pela Epagri, Univali (Universidade do Vale do Itajaí) e UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina).

“É interesse da Fapesc apoiar esse projeto pois é uma atividade que ainda há aspectos tecnológicos não totalmente dominados”, explica Zenório Piana, diretor de Pesquisa Agropecuária da Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina.

A Fapesc investe não só em pesquisas sobre cultivo de vieiras, mas também de mariscos e ostras, por meio do projeto Geração e Transferência de Tecnologia em Malacocultura (produção de moluscos), em parceria com o CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) e a Finep (Financiadora Nacional de Estudos e Projetos). “Temos de aplicar recursos em atividades que tragam retorno social”, diz Piana.

Tal suporte econômico resultou na produção de 14.900 toneladas de ostras, mariscos e vieiras no Brasil em 2005, segundo dados da Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca (SEAP). Quase 95 % deste volume veio de Santa Catarina. O estado inclusive foi pioneiro na malacocultura brasileira em escala empresarial. Atualmente, 14 municípios litorâneos geram moluscos, por meio de 767 produtores, organizados em 18 associações e quatro cooperativas, de acordo com a Epagri.

O mexilhão Perna perna continua sendo a espécie mais comum nas fazendas marinhas locais, porém a UFSC também pesquisa a produção de sementes de ostras e vieiras. O estado dispõe de baías e regiões protegidas de fortes ondas, correntes e marés, o que propicia a instalação de estruturas a custos relativamente baixos. Além disso, o território catarinense fica perto da região mais populosa do país, o sudeste – com quase 100 milhões de habitantes –, o que representa um grande mercado consumidor em potencial. A isso se soma a proximidade com nações do Mercosul, atualmente atendidas pelas vieiras cultivadas no Chile.

Em âmbito mundial, há que se vencer a competição com a China, maior produtor do molusco no planeta, ganhando até do Japão, segundo Guilherme Búrigo Zanette, engenheiro de aqüicultura com mestrado na mesma área, realizado na UFSC. “O Brasil chegou a exportar outra espécie nativa de vieira, mas pela intensa extração, os bancos ficaram escassos e ocorreu o colapso total da atividade.”

Cultivo contribui para limpeza do mar

Também conhecida como “pata de leão” ou “concha da Shell” – devido à forma similar ao logotipo da multinacional –, a espécie Nodipecten nodosus aparece naturalmente em pontos isolados da Colômbia, do Brasil, da Venezuela e do Caribe, na maioria em ilhas costeiras. A despeito de sua raridade, o animal é caçado e vendido a preços exorbitantes. O problema é ainda pior quando criminosos coletam vieiras nos ambientes que mais precisam ser mantidos intactos.

Esse é o caso da Reserva Biológica Marinha do Arvoredo, localizada a 11 quilômetros da Ilha de Santa Catarina, onde está vedado qualquer tipo de caça ou pesca. Isso não impede a captura clandestina de vieiras. Como inexistem estudos e ações eficientes de fiscalização, ninguém se atreve a dizer quantos indivíduos sobraram na região. “O que posso afirmar é que em outras ilhas, como o Xavier, encontrávamos vieiras no passado. Entretanto, em mergulhos recentes para avaliação da população, não encontrei nenhum exemplar”, afirma Guilherme Rupp, que também é membro do Conselho Consultivo da Reserva do arvoredo.

“Se parar a extração logo, os estoques devem se recompor, ainda que estejam bem reduzidos”, acredita o produtor Rafael Westphal, cujo trabalho final no curso de aqüicultura da UFSC analisou a taxa de sobrevivência de vieiras na baía sul de Florianópolis e descobriu que ela morre menos do que as ostras, por exemplo, porque é nativa da área e está bem adaptada às condições ambientais do lugar. Posteriormente, abriu uma empresa no Ribeirão da Ilha e incluiu a vieira no cardápio de novidades gastronômicas. “Hoje tenho mil dúzias prontas para o comércio e mais alguns lotes em desenvolvimento”, comemora.

Esgotos

O Instituto de Ecodesenvolvimento de Ilha Grande (Rio de Janeiro) já havia alertado no seu site que várias populações nativas de vieiras têm sido inteiramente dizimadas. Para evitar essa catástrofe ecológica, o órgão situado em Angra dos Reis tenta conscientizar pescadores sobre os benefícios da malacocultura, cujo negócio depende da saúde ambiental do mar. No primeiro sinal de poluição da água, eles reagem e denunciam ao poder estabelecido na região que algo está errado, além de exigir das autoridades iniciativas no sentido de implantar sistemas de tratamentos de esgotos. A preservação do meio ambiente aumenta na mesma proporção da implantação do número de fazendas marinhas, pois elas funcionam como atratores de peixes e camarões, os quais procuram os locais de cultivo para se protegerem, na opinião do Instituto.

Mais de uma década de pesquisas

O êxito que 50 produtores comemoraram em 2006, quando o cultivo comercial da vieira teve início em Santa Catarina, deve-se a estudos iniciados há mais de 13 anos. Anteriormente pesquisadores de outros países só tinham investigado a viabilidade econômica de se produzir outras espécies, geralmente em águas frias, mas nada tinham feito sobre a espécie tropical que ocorre em nossas águas.

“Na verdade, as pesquisas em relação à produção de sementes da vieira

Nodipecten nodosus em laboratório, começaram como parte da minha dissertação de mestrado, em 1993″, diz Guilherme Rupp, do Centro de Desenvolvimento em Aqüicultura e Pesca da Epagri (CEDAP). “Nesse trabalho, pela primeira vez foi obtido sucesso na produção de sementes em laboratório, abrindo belas perspectivas em relação ao cultivo dessa espécie. A partir daí, temos realizado várias pesquisas em diversas etapas do ciclo reprodutivo.”

O cultivo integral da vieira compreende várias etapas: obtenção e maturação e reprodutores, desova, larvicultura, assentamento e metamorfose, cultivo berçário, cultivo intermediário e cultivo final ou engorda. “Enquanto não tivéssemos conhecimentos sobre todas estas etapas e uma produção de sementes em quantidades adequadas, tratamos de não estimular o desenvolvimento da atividade, para evitarmos frustrar expectativas dos produtores”, pondera Rupp.

Muitos produtores têm apostado na diversificação de suas atividades, mesmo que continuem vendendo mais mariscos que qualquer outro molusco.”Hoje o carro-chefe é o mexilhão, pelo volume de produção que alcança”, explica o chefe do CEDAP, Francisco Manoel de Oliveira Neto. O passo seguinte é conseguir exportar parte da produção, mas isso não depende apenas dos pesquisadores. “É uma prioridade do governo federal e do estadual garantir a segurança do consumidor e a competitividade a nível exterior. Temos todo um mercado aberto.”

Mais informações:

Pesquisador da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), Guilherme Rupp – 48 3239 55 00

Chefe do CEDAP, Francisco Manoel de Oliveira Neto – Epagri 48 9967 7972

Chefe do Laboratório de Moluscos Marinhos da Universidade Federal de Santa Catarina, Prof. Jaime Ferreira 3232 3279, 3335 0224 ou 3271 5474

Chefe do Laboratório de Aqüicultura da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), Prof. Gilberto Caetano Manzoni, 47 3345 5980

Por Heloisa Dallanhol / Fapesc

Márcia Guimarães expõe desenhos na Galeria de Arte da UFSC

29/07/2007 17:58

Nesta terça-feira, dia 31 de julho, às 18h30, a Galeria de Arte da UFSC inaugura a exposição individual “Cidade Partida – Travessia”, com desenhos da artista plástica mineira Márcia Guimarães.

Durante o Encontro com o Artista, Márcia falará sobre o processo criativo das suas obras e da sua trajetória, num bate-papo aberto a artistas, estudantes, professores e público em geral. O Encontro com o Artista é uma atividade da Galeria em parceria com o Arte na Escola – Pólo UFSC, aberto a professores e estudiosos de arte. Ao fim do ano, haverá certificado de participação.

A visitação acontece de 1º a 24 de agosto, de segunda a sexta-feira, das 10h às 18h30, na Galeria de Arte da UFSC, prédio do Centro de Convivência, Campus Trindade. Entrada franca.

Sobre a exposição

A exposição “Cidade Partida – Travessia” apresenta cerca de uma centena de trabalhos em diferentes formatos, realizados em nanquim sobre papel Fabriano, numa proposta que surgiu da visão privilegiada das janelas que a artista tem do seu atelier.

As obras são montadas sobre placas de fumbó, com cerca de 50 a 60cm de comprimento, recobertas de papel Vergé, parte delas em fundo branco e parte em fundo preto. Nas placas, há pequenas janelas recortadas, nas quais os trabalhos estão inseridos. Os trabalhos maiores são expostos em molduras.

Ao todo, são cerca de 40 placas brancas ou pretas contendo os desenhos. A exposição apresenta ainda seis trabalhos emoldurados e um conjunto de 85 pequenos desenhos, apresentados em uma vitrine expositora.

Sobre a artista

Márcia Guimarães é graduada em Letras pela Universidade Católica de Minas Gerais (1975) e vem realizando vários cursos de Arte desde 1977, quando cursou desenho em nanquim com o professor José Maria Gouveia, durante o 11º Festival de Inverno de Belo Horizonte.

A partir de 1995, realizou diversos cursos na Escola Guinard, em Belo Horizonte, onde foi aluna do professor Amilcar de Castro (1997), e fez cursos como Pintura Livre, Cerâmica, História da Arte Contemporânea, especialização em Desenho, com a professora Isaura Pena (1998/1999), especialização em Pintura, com professor Sebastião Miguel (2001) e outra especialização em Pintura, com a professora Fátima Pena (2005).

Por quatro anos, de 2000 a 2004, cursou Filosofia da Arte, com o professor Moacyr Laterza. Novamente na Escola Guignard – UEMG cursou Pintura com a professora Patrícia Leite (2006).

No ano de 2000, participou da exposição “4ª Mostra de Artes Plásticas do Centro de Referência Audiovisual” – CRAV e, “BDMG Cultural”. Em 2005, realizou a mostra “Cidade Partida – Travessia”, na Sala Arlinda Corrêa Lima, no Palácio das Artes. A artista reside em Belo Horizonte, Minas Gerais.

Desde o ano passado até fevereiro de 2007 cursou Atelier com a artista plástica Fátima Pena. Atualmente está cursando o primeiro semestre de Pintura com a professora Patrícia Leite, na Universidade Estadual de Minas Gerais.

Trajetória e proposta da artista, por ela própria

“O meu primeiro contato efetivo e direto com a arte aconteceu em 1977, durante o Festival de Inverno da Universidade Federal de Minas Gerais, em que participei da Oficina de Nanquim e Bico de Pena, com aulas ministradas pelo professor José Maria Gouveia. Em seguida, durante um ano participei de um atelier de cerâmica com a professora Mary Lane Amaral , quando senti a necessidade de me aprofundar no desenho.

Em decorrência de uma série de outros envolvimentos de vida, só fui me dedicar inteiramente ao desenho e a pintura a partir de 1995, quando retomei meus estudos com Niúra Belavinha. Niúra representou para mim a descoberta e a certeza do caminho a percorrer, o reencontro com a arte, ponto de partida. A partir daí não parei mais.

A figura humana ganhou força e presença em meu trabalho e nela baseei tanto a exposição que fiz no Crav (Centro de Referência Áudio-Visual), quanto na Galeria do BDMG.

Finalmente voltei ao desenho através de Isaura Pena que acompanhou o meu trabalho durante um longo tempo.Com ela comecei a fazer o registro final do pensamento, mas ao mesmo tempo com ampla liberdade de expressão.

Foram portas e janelas que se abriram e finalmente explodiram em 2002/2003, no meu trabalho atual. Nesta época fazia atelier com Mônica Sartori, que por dois anos me acompanhou. Mônica foi uma presença perceptiva, que com equilíbrio me ajudou na construção e desconstrução do espaço real e imaginário, numa relação de respeito e também de liberdade.

Cidade Partida – Travessia surgiu da visão privilegiada das janelas do meu atelier. Nasceu cidade pequena e foi ganhando espaço. Dividiu-se em 85 reduções e numa série de ampliações que mostraram o caminho e o descaminho percorrido através dos anos e do próprio trabalho. Detalhes, ângulos, imperfeições em busca de harmonia e significado.

O tempo guiou as mãos através das muitas janelas abertas, entreabertas e fechadas, em que a travessia pela Cidade Partida interpelou, percebeu, penetrou, desnudou, revelou, somou perdas, mas também aqueceu.” (Márcia Guimarães)

A Galeria de Arte da UFSC faz parte do Departamento Artístico Cultural, vinculado à Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da Universidade Federal de Santa Catarina.

SERVIÇO:

O QUÊ: Abertura da exposição de desenhos “Cidade Partida – Travessia” e Encontro com a Artista Márcia Guimarães

QUANDO: Dia 31 de julho de 2007, terça-feira, às 18h30.

VISITAÇÃO: De 1º a 24 de agosto, de segunda a sexta-feira, das 10h às 18h30.

ONDE: Galeria de Arte da UFSC, prédio do Centro de Convivência, Campus Trindade

QUANTO: Gratuito e aberto à comunidade.

CONTATO: Galeria de Arte (48) 3721-9683 e galeriadearte@dac.ufsc.br –Visite www.dac.ufsc.br

Fonte: [CW] DAC-PRCE-UFSC, com material da artista.

Hospital Universitário abre inscrições para novo curso de gestantes

27/07/2007 18:34

Estão abertas no Hospital Universitário da UFSC as inscrições para mais um curso de gestantes. Os encontros iniciam no dia 8 de agosto, sendo oito encontros semanais nas quartas-feiras, das 14 às 17h30min. O local é o Grêmio do HU.

Entre os assuntos que serão abordados estão trabalho corporal e exercícios respiratórios, orientações sobre a gravidez, parto e pós-parto, cuidados com o recém-nascido e trocas de experiências.

As inscrições podem ser feitas pelos telefones: 3721-8035, 3721-9109, 3721-9137, ou no ambulatório de tocoginecologia do HU (área C).

UFSC vai sediar congresso sobre atividade física e saúde

27/07/2007 14:52

´Interdisciplinaridade na Promoção de Estilos de Vida Saudáveis` será tema do 6º Congresso Brasileiro de Atividade Física e Saúde. O evento será realizado de 15 a 17 de novembro, no Centro de Cultura e Eventos da UFSC. A promoção é do Núcleo de Pesquisa em Atividade Física e Saúde (Nupaf) e do Programa de Pós-Graduação em Educação Física da UFSC.

O encontro vai contar com a participação de convidados nacionais e internacionais de renome para apresentar e discutir temas atuais ligados à área da atividade física relacionada à saúde. Durante o evento será lançada a Sociedade Brasileira de Atividade Física e Saúde, que está organizada por um grupo de jovens cientistas da área.

Mais informações: www.afesaude2007.com.br/

Pontos de Cultura de Santa Catarina têm R$ 3,3 milhões do Ministério da Cultura

27/07/2007 14:24

O Ministério da Cultura lança no segundo semestre o edital de 2007 para seleção de novos projetos destinados a ser Pontos de Cultura e tem, somente para iniciativas catarinenses, um total de R$ 3,3 milhões. Para orientar e discutir o assunto com associações, agentes culturais, agentes públicos – principalmente municipais -, e ONGs, o deputado estadual Jailson Lima (PT) trará ao estado o secretário de Programas e Projetos Culturais do Ministério, Célio Turino.

O secretário participa da audiência pública sobre o tema, organizada pelo parlamentar catarinense através da Comissão de Educação da Assembléia Legislativa, no dia 1º de agosto, a partir das 19 horas, no Auditório Antonieta de Barros, em Florianópolis.

“O estado pode ter 30 Pontos de Cultura e só tem 12 até agora, distribuídos em oito cidades”, assinala Jailson, que puxou a entrada do estado no programa Cultura Viva lançado pelo Ministério em julho de 2004. Na época, o parlamentar era prefeito de Rio do Sul e deu condições para a criação do Anima Bonecos, Ponto de Cultura idealizado e gerido pelo Centro de Pesquisa e Produção de Teatro de Animação do município. “É responsabilidade do agente público incentivar iniciativas como esta”, enfatiza o parlamentar.

Os Pontos de Cultura integram como ação prioritária, o Programa Cultura Viva e funcionam como articuladores e impulsionadores de ações que já existem nas comunidades. Eles não têm um modelo único, nem de instalações, nem de programação ou atividade, mas a gestão deve ser compartilhada entre poder público e comunidade, tendo como princípio de funcionamento a transversalidade da cultura.

Para se tornar um Ponto de Cultura, é preciso participar da seleção por edital público. Desde o seu lançamento, foram lançados quatro editais. Em todo o país, já existem cerca de 700 Pontos. A meta estabelecida pelo ministro Gilberto Gil é de 5 mil Pontos.

Os projetos selecionados recebem um total de R$ 185 mil, divididos em cinco parcelas semestrais, para investimento conforme estabelecido no projeto apresentado. Um valor mínimo de R$ 20 mil da primeira parcela é utilizado na aquisição de equipamento multimídia em software livre, oferecido pela coordenação do Programa. O equipamento inclui um microcomputador, mini-estúdio para gravação de CD, câmera digital, ilha de edição e outros itens que sejam importantes para o seu funcionamento.

O primeiro debate promovido por iniciativa do deputado Jailson sobre o tema foi realizado em maio e trouxe ao Parlamento catarinense, representantes de diversos segmentos culturais do estado. “O programa do MinC é fundamental para o resgate e a valorização da diversidade cultural, além de promover inclusão social”, salienta Jailson.

Os Pontos de Cultura em Santa Catarina

O Contestado – na cidade de Canoinhas, proposto pela Agência de Desenvolvimento Regional Integrado do Planalto Norte Catarinense;

Semente Cultural – em Florianópolis, proposto pelo Instituto Harmonia da Terra;

Incubadora Cultural – em Florianópolis, proposto pela Comunidade Empreendedores de Sonhos;

Uma Ilha que se olha – em Florianópolis, proposto pela Associação das Entidades Usuárias do Canal Comunitário de Florianópolis (TV Floripa);

Se essa mídia fosse minha – em Florianópolis, proposto pela Cia.da Cultura;

Memória Identidade – em Itajaí, proposto pela Fundação Genésio;

Cultura nativa no caminho das tropas – em Lages, proposto pelo Centro

de Tradições Gaúchas Anita Garibaldi;

Cultura para todos – em Pinhalzinho, proposto pela Prefeitura

Municipal de Pinhalzinho;

Anima Bonecos – em Rio do Sul, proposto pelo Centro de Pesquisa e

Produção de Teatro Animação;

Circo Escola da Barra Velha – em Barra Velha, proposto pelo Grupo

Circo Escola e Teatro Lona Cultual de Santa Catarina;

Loja de Artesanato – em São Francisco do Sul, proposto pelo Museu

Nacional do Mar;

Escolinha de Artes Infantil – em São Francisco do Sul, proposto pela

Fundação Cultural da Ilha de São Francisco do Sul.

Mais Informações

Mirela Maria

Assessoria de Imprensa Gabinete

Deputado Jailson Lima da Silva

(48) 9922-0171

Pagina: http://www.deputadojailson.com.br/

Reitor da UFSC fará parte do Júri do Prêmio Fundação Bunge 2007

27/07/2007 14:03

O reitor da Universidade Federal de Santa Catarina, Lúcio José

Botelho, participará do corpo de jurados que escolherá os contemplados com o Prêmio Fundação Bunge, nas áreas de Antropologia/Arqueologia e Agroenergia. O Grande Júri se reunirá no dia 3 de agosto, a partir das 10h, no Tribunal de Justiça de São Paulo.

Também farão parte do júri Jacques Marcovitch, presidente da Fundação Bunge, professor e ex-reitor da Universidade de São Paulo; Carlo Lovatelli, vice-presidente da Fundação Bunge; Ruy Altenfelder, superintendente geral da Fundação Bunge; Celso Luiz Limongi, presidente do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo; além de reitores das principais universidades do País e representantes de órgãos públicos, entidades e institutos científicos e culturais brasileiros.

Os institutos culturais serão representados pelo Diretor do Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE), José Luiz de Morais; a Diretora do Museu Paulista da Universidade de São Paulo, Eni de Mesquita Samara; o Presidente da Academia Paulista de Letras, José Renato Nalini, entre outros.

Sobre o Prêmio Fundação Bunge

O Prêmio Fundação Bunge é considerado um dos mais importantes e tradicionais estímulos à pesquisa e à produção intelectual do País. Durante toda a sua história, já foram homenageadas personalidades como Carlos Chagas Filho, Érico Veríssimo, Hilda Hilst, Jorge Amado, Miguel Reale, Paulo Freire, Rachel de Queiroz, Guto Índio da Costa, Ligia Fagundes Telles, entre outros.

Os contemplados desta edição receberão medalhas de ouro e prata, diplomas em pergaminho e um prêmio de R$ 40 mil para a categoria Juventude e R$ 100 mil para a categoria Vida e Obra. A entrega dos prêmios será em outubro, na Sala São Paulo.

A galeria dos mais de 140 contemplados está disponível para

consulta no endereço da Fundação Bunge na internet: www.fundacaobunge.org.br

Sobre a Fundação Bunge

Criada em 1955, a Fundação Bunge, entidade social das empresas Bunge no Brasil, tem suas atividades focadas na área da educação, com ênfase no ensino fundamental. Valoriza o conhecimento, incentiva o voluntariado e promove ações educativas e de preservação da memória empresarial. Dentre as iniciativas realizadas, destacam-se o programa de voluntariado corporativo Comunidade Educativa, o Centro de Memória Bunge, o Prêmio Fundação Bunge e o Prêmio Professores do Brasil, além do ReciCriar – A Pedagogia do Possível.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Fundação Bunge: PLANIN Worldcom

Angélica Consiglio e equipe – tel. (11) 2138-8900 – www.planin.com

Contatos: Renata Justi – renataj@planin.com / Renato Trindade –

renato@planin.com

Emergência do Hospital Universitário será reaberta segunda-feira

27/07/2007 11:01

Fechado desde março para reformas que vão melhorar a qualidade do atendimento, o Serviço de Emergência e Cirurgia Ambulatorial do Hospital Universitário da UFSC será reaberto segunda-feira, dia 30, às 11h. Além das obras físicas, a intervenção teve o objetivo de implantar um novo conceito de gestão na emergência, focado na humanização e em padrões internacionalmente recomendáveis de atendimento ambulatorial. A partir de agora, o critério da ordem de chegada será substituído pela avaliação de risco de cada paciente. A emergência atende cerca de 11 mil pessoas por mês e envolve 80 profissionais, entre médicos, enfermeiros e funcionários técnico-administrativos. Ao todo, o hospital tem 300 leitos e atende a quase 350 mil pessoas por ano.

Pelo novo modelo de atendimento, o paciente será encaminhado a áreas de espera distintas para análise de seu quadro clínico. Se chegar com indícios de parada cardio-respiratória ou com elevação anormal da pressão arterial, por exemplo, ele será conduzido à ala vermelha para os procedimentos de urgência necessários. Casos menos graves irão para a área verde, onde aguardam entre 10 minutos e uma hora até serem encaminhados para as unidades responsáveis pelas medidas indicadas a cada situação.

“A nova emergência foi desenhada de forma a melhorar os resultados e aumentar a capacidade de internação”, diz o diretor do HU, Carlos Alberto Justo da Silva. Uma nova entrada foi construída, e os funcionários e monitores foram treinados para dar mais agilidade ao atendimento. Além disso, haverá uma interligação com todas as emergências da cidade, para não sobrecarregar nenhuma delas, em casos extremos.

Obras em outros setores

O Hospital Universitário inaugurou na última quarta-feira as reformas e ampliações do Serviço de Nutrição e Dietética e do Serviço de Anatomia Patológica, que vão melhorar a qualidade do atendimento ao público, formado integralmente por pacientes conveniados ao SUS, e o suporte aos estudantes dos cursos da área da saúde na Universidade. Na Nutrição e Dietética, houve melhorias no refeitório e no sistema de armazenamento de alimentos, modernização dos equipamentos e obras físicas nas diferentes salas e ambientes.

No Serviço de Anatomia Patológica houve reformas das salas, aquisição de equipamentos (como o laboratório de imuno-histoquímica, que realiza diagnósticos sofisticados de várias doenças) e a criação de condições para a realização de transplantes, uma novidade no Hospital Universitário. “Até 2012, atingiremos o nível 3, o mais elevado nos critérios da Organização Nacional de Acreditação, a ONA”, anunciou o diretor Carlos Alberto Justo da Silva, informando que outros nove setores estão em obras no HU.

Mais informações com o diretor do Hospital Universitário, Carlos Alberto Justo da Silva, pelos telefones (48) 3721-9163 e 3721-9164.

Espetáculo ´Esparta` estréia no teatro da UFSC

27/07/2007 09:12

Estréia no Teatro da UFSC neste fim de semana, dias 27, 28 e 29 de julho, às 20h30, o espetáculo teatral “Esparta”, trabalho do Grupo de Theatro Melpomene, da Associação Cultural Nova Acrópole de Santa Catarina, que há dez anos atua no Estado.

A encenação, que conta com um elenco de 17 integrantes, é baseada na Batalha das Termópilas. O terceiro ato desta peça foi apresentado, como um laboratório, no Encontro Nacional do Instituto de Artes Marcais Filosóficas Bodhidharma em São José dos Campos/SP, em agosto de 2005. Devido ao grande sucesso foi decidido que a peça deveria ser encenada retratando a história por inteiro.

Sinopse

O espetáculo conta a história real de homens e mulheres que tiveram um ideal pelo qual viver e morrer. Ideal manifestado na bravura com que defenderam a Grécia e toda a sua cultura, preservando, assim, a origem da democracia e a base da liberdade ocidental.

A história se passa em 480 a. C., quando as forças o Império Persa, comandadas pelo Rei Xerxes, com cerca de 250 mil homens, transpuseram o Helesponto para invadir e escravizar a Grécia.

Em uma ação desesperada e suicida, uma tropa seleta de trezentos espartanos e seus aliados (cerca de 6 mil homens) foi enviada para o desfiladeiro das Termópilas, ao norte da Grécia, onde as estreitas fronteiras rochosas acabariam por neutralizar, em parte, a avassaladora superioridade numérica dos persas.

Trezentos espartanos e seus aliados conseguiram conter, durante sete dias, 250 mil homens. Trezentos espartanos e a força de um ideal resistiram bravamente até que suas armas fossem destroçadas e eles passassem a lutar, segundo o historiador Heródoto, “com as mãos vazias e dentes”. Trezentos homens corajosos foram, enfim, dominados e massacrados.

O sacrifício não foi em vão. Ao final dessa batalha, toda a Grécia se voltou para Esparta, pois esses homens tinham dado suas vidas para defendê-la e suas mulheres se mantiveram firmes em sua dor, sem derramar uma lágrima sequer pela perda de seus filhos, maridos e irmãos, para encorajar todos os helenos a resistirem à invasão persa e a lutarem por sua liberdade.

Ao se depararem com a força e a honra desses guerreiros e guerreiras, uniram-se, e naquele outono e primavera, derrotaram os persas em Salamina e Platéa. Esta é a história que o grupo vai contar.

Construção coletiva

Waléria Pessoa, diretora artística do grupo, diz que todas as pessoas envolvidas construíram a obra ao longo de 12 meses de estudos e ensaios. O trabalho foi realizado em regime de voluntariado.

Os participantes possuem um traço comum, o de serem filósofos à maneira clássica e, em sua maioria, artistas marciais. Esses filósofos-artistas, artesãos e técnicos, também têm a qualidade humana do guerreiro desperta em seus corações. “O que nos move é a vontade de lembrar às pessoas que todos somos guerreiros e potencialmente corajosos quando se trata de defender a quem amamos e a nossa pólis.”, explica a diretora.

Os filósofos-atores apresentam uma linguagem cênica naturalista, forte e intensa. A direção se vale da formação filosófica e marcial desses artistas para expressar de maneira viva e emocionante a sociedade espartana e a natureza da coragem humana. “Esperamos que a coragem e a bravura ultrapassem o palco e envolvam o público de tal maneira que este se torne cativo não só deste espetáculo, que fala tanto de nós mesmos, mas também do Teatro. Estaremos assim cumprindo com o nosso dever como filósofos-artistas, promover uma cultura de valores atemporais levando o público a buscar o bom, o belo e o justo, em tudo e principalmente em si mesmos.”, destaca Waléria Pessoa.

Ficha Técnica:

Texto: O elenco

Direção e Iluninação: Waléria Pessoa

Assistente de Direção e Arte Gráfica: Fernanda Trindade Soares

Concepção Musical: Samuel Scaini

Cenografia e contra-regra: Cassiano Peruzzo e Hélio Santin

Criação de Figurinos e Adereços: Waléria Pessoa e Thereza Christina C.Ferreira

Confecção de Adereços: Gilnei Quadros, Cassiano Peruzzo e Rodrigo Philippi

Confecção de Figurinos: Damas da Associação Cultural Nova Acrópole – coordenadas por Thereza Christina C. Ferreira

Consultor de História: Andreas Volkman

Voz na Gravação: José Fernando Soares

Cabelo e Maquiagem: Thereza Christina C. Ferreira

Direção de Produção: Cassiano Peruzzo

Produção Executiva: Waléria Pessoa e Rosangela Gervini

Serviço:

O QUÊ: Espetáculo teatral “Esparta”, com Grupo de Theatro Melpomene, da Associação Cultural Nova Acrópole de Santa Catarina.

QUANDO: Sábado a domingo, dias 27, 28 e 29 de julho de 2007 às 20h30

ONDE: Teatro da UFSC, praça Santos Dumont, bairro Trindade, Florianópolis.

QUANTO: Antecipado: R$ 15,00 (Associação Cultural Nova Acrópole – Rua Herman Blumenau, 215 – centro – Telefone (48) 3324-0849 ). Preços no local: R$ 20,00 inteira e R$ 10,00 meia (idosos e estudantes)

CONTATO: (48) 3324-0849

O Teatro da UFSC faz parte do Departamento Artístico Cultural, vinculado à Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da Universidade Federal de Santa Catarina.

Fonte: [CW] DAC-PRCE-UFSC, com texto da produtora.

Revista Katálysis completa 10 anos discutindo cidadania e globalização

26/07/2007 12:32

A revista Katálysis, produzida pelo Programa de Pós-Graduação e pelo Curso de Graduação em Serviço Social da UFSC, completa 10 anos em 2007 e acaba de ser incluída na coleção SciELO Brasil, biblioteca eletrônica que abrange uma seleção de periódicos científicos brasileiros. A publicação, de periodicidade semestral, circula também em países de língua hispânica e em Portugal e é enviada a universidades dos Estados Unidos, Inglaterra e Canadá. Além disso, chega a representantes de mais de 100 instituições e a 98 bibliotecas brasileiras e 30 estrangeiras, pelas quais circula habitualmente, no sistema de intercâmbio e permuta.

A publicação é voltada para assistentes sociais e profissionais de áreas afins, professores, pesquisadores e os segmentos da sociedade civil “comprometidos com a construção de uma sociedade justa, participativa e radicalmente democrática”, de acordo com seu editorial. Desde 2002, recebe a classificação como periódico de circulação nacional, categoria A, pelo Sistema de Avaliação e Qualificação da Capes, nas áreas de Serviço Social, Sociologia, Administração, Economia Doméstica e Turismo.

Por meio da publicação de ensaios teóricos, pesquisas científicas, experiências, conferências, entrevistas, resenhas de livros, comunicações e informes, a revista abre espaço para disseminar as produções mais relevantes do ensino, da pesquisa e da extensão, no âmbito do Serviço Social e das suas relações com os demais campos do saber. Cidadania, democracia, qualidade de vida, inclusão/exclusão social, globalização e organizações da sociedade civil são objeto das discussões e artigos da publicação, que sai com o selo da Editora da UFSC.

Como todas as edições, o volume 10 da revista Katálysis (janeiro/junho 2007) tem caráter temático, dissecando o tema “Políticas sociais no governo Lula: promessas e realidade”. Doze artigos e uma resenha procuram analisar a relação entre as políticas sociais do atual governo e aspectos como ajuste fiscal, reforma tributária, marketing político, reforma sindical e os programas de renda mínima.

“Com parcos investimentos diante da dimensão da pobreza e das desigualdades sociais, cai a possibilidade de expansão e universalização das políticas sociais e estas assumem caráter focalizado e seletivo, destinadas apenas à população em situação de pobreza absoluta, sob rigorosos critérios de acesso, como é o caso do Programa Bolsa Família”, escreveu a professora Ivanete Boschetti, da Universidade de Brasília, num dos artigos da última edição.

Para Rosana Martinelli Freitas, da UFSC, “os equívocos do governo Lula começaram pela rejeição da participação popular e pela frustração das promessas eleitorais, dando continuidade e até mesmo gerando a necessidade de alianças parlamentares amplas, as quais se constituem em obstáculos à geração de esperanças com relação ao seu governo”.

Mais informações com a editora científica da revista Katálysis, professora Catarina Maria Schmickler, pelos telefones (48) 3721-9297/6524 e 9102-8440.

Por Paulo Clóvis Schmitz/Jornalista na Agecom

Pesquisa mostra que água do Ribeirão da Ilha está própria para a maricultura

26/07/2007 10:58

Análises: 90 amostras de água e 180 de ostras

Análises: 90 amostras de água e 180 de ostras

Apreciadores de ostras podem comer o molusco cultivado no Ribeirão da Ilha, principal produtor nacional, com mais tranqüilidade. Uma pesquisa desenvolvida na UFSC mostra que a água do local é própria e que as ostras produzidas estão dentro dos padrões sanitários.

Os resultados já foram apresentados aos integrantes da Associação dos Maricultores do Sul da Ilha (Amasi), parceira no desenvolvimento do trabalho. Os testes integram um amplo projeto da UFSC aprovado pelo CNPq e que tem como objetivo monitorar a qualidade higiênico-sanitária de águas de cultivo e de moluscos produzidos na Baía Sul da Ilha de Santa Catarina. Apesar da importância do Estado no cenário da maricultura nacional, não existiam dados tão amplos sobre a qualidade bacteriológica da água de cultivo na Baía Sul.

As análises da água e das ostras foram realizadas a partir da dissertação de mestrado de Roberta Juliano Ramos, desenvolvida junto ao Programa de Pós-Graduação em Ciência dos Alimentos, ligado ao Centro de Ciências Agrárias da UFSC. O estudo foi defendido no dia 27 de junho.

Foram realizadas 15 coletas de água e de ostras num período de 12 meses, em seis pontos do Ribeirão da Ilha: Caieira da Barra do Sul, Tapera do Ribeirão, Costeira do Ribeirão, Freguesia do Ribeirão, Barro Vermelho e Tapera da Base Aérea. Foram avaliadas 90 amostras de água e 180 de ostras, com análises comparadas a padrões nacionais e internacionais.

O trabalho levou em conta que há dois grupos de bactérias que contaminam os produtos marinhos. Existem aqueles que estão naturalmente presentes no ambiente aquático, como o Vibrio spp, e outros que são relacionados à contaminação por resíduos humanos (saídas de esgotos, por exemplo) ou de animais (como fezes de pássaros).

As análises da água

Coletas: 15 saídas de campo, durante um ano

Coletas: 15 saídas de campo, durante um ano

Nas águas de cultivo foram realizados ensaios microbiológicos para contagens de coliformes a 35°C (coliformes totais), coliformes a 45°C (coliformes fecais ou termotolerantes) e Escherichia coli. O grupo dos coliformes, que inclui tanto bactérias que fazem parte do sistema gastrointestinal humano como outras não relacionadas ao intestino, são muito utilizados como indicadores de qualidade higiênico-sanitária.

O grupo dos coliformes a 45°C é o principal parâmetro utilizado tanto na legislação brasileira como em legislações internacionais, e como possui pouca tolerância à salinidade das águas do mar, sua detecção neste ambiente revela uma descarga constante de esgoto. A Escherichia coli é a mais importante bactéria do grupo dos coliformes a 45°C, sendo um significativo indicador de qualidade higiênico-sanitária (sua presença indica contaminação fecal recente) e quando presente em grandes quantidades pode causar intoxicação alimentar.

De acordo com Roberta, todos os resultados encontrados estão de acordo com os parâmetros estabelecidos, não só pela legislação brasileira, como com parâmetros internacionais, estando, portanto, todas as regiões aptas para o cultivo de moluscos.

Sanidade das ostras

Na carne das ostras foram realizadas análises bacteriológicas para verificação dos coliformes a 35°C e 45°C, de Escherichia coli, Estafilococos coagulase positivo, Salmonella spp e Vibrio spp. Também neste caso os resultados estavam coerentes com os parâmetros indicadores de qualidade.

No caso de Salmonella spp – uma das mais comuns bactérias relacionadas às infecções alimentares – nenhuma das 180 amostras analisadas estava contaminada, atendendo a RDC 12/2001 – ANVISA, que estabelece ausência de Salmonella ssp. em 25g de amostra. A Escherichia Coli, que em elevadas contagens pode causar intoxicação alimentar, com reações que incluem diarréia e vômitos), e que foi isolada em 42% das amostras de água, na grande maioria das amostras de ostras não foi detectada. Além disso, nas amostras em que foi confirmada a presença deste microrganismo, as contagens foram bastante baixas.

Roberta ressalta que, embora a legislação brasileira em vigor não estabeleça padrões de coliformes a 45°C para moluscos bivalves in natura refrigerados ou congelados, se fosse considerada a portaria 451/1997 do Ministério da Saúde, já revogada, que estabelecia este índice, todas as amostras analisadas atenderiam à legislação.

Em relação às contagens de Estafilococos coagulase positivo, que estão diretamente relacionadas à higiene dos manipuladores de alimentos, e em presença elevada podem também levar a um intoxicação alimentar, os testes mostraram padrões adequados. “Todas as amostras analisadas encontravam-se não só de acordo com os limites estabelecidos através da RDC 12/2001- ANVISA, como apresentando contagens muito aquém destes limites”, frisa Roberta.

O trabalho também permitiu análises sobre as condições de temperatura, salinidade, turbidez e pH das águas de cultivo, verificando a existência de correlação entre estes parâmetros e níveis de contaminação, tanto nas águas de cultivo como nas ostras. Foi ainda avaliado o índice pluviométrico na região da Grande Florianópolis e verificada a existência de correlação com a os níveis de contaminação bacteriológica das águas de cultivo e das ostras.

Alertas

A mestranda destaca em sua dissertação, que embora todas as regiões tenham sido consideradas aptas para o cultivo de moluscos bivalves, foram observadas diferenças estatísticas significativas entre as contagens de coliformes a 45°C nas amostras de água de cultivo da região onde foi encontrada a maior média de contaminação e das duas localidades com menores médias.

“As elevadas contagens de coliformes a 45°C encontradas isoladamente em algumas amostras, reforçam a necessidade de um programa de monitoramento da qualidade das águas de cultivo de moluscos bivalves contínuo, garantindo assim, a segurança alimentar do consumidor”, destaca a mestranda.

Por isso, apesar dos resultados positivos, a dissertação traz recomendações para regiões de maricultura e alerta poder público e população para a necessidade de implantação de sistemas de saneamento básico em regiões onde são cultivados moluscos destinados à alimentação humana. Uma das recomendações é a manutenção de programas de monitoramento constante.

“É importante deixar claro a necessidade de monitoramento contínuo das áreas de cultivo”, ressalta a professora Cleide Rosana Vieira Batista, orientadora do trabalho. Ela lembra que a qualidade do ambiente aquático varia segundo condições do clima, das marés e correntes marinhas. “A maricultura é muito diferente da produção de um alimento dentro de uma fábrica, onde as condições são controladas”, ressalta a professora.

Continuidade

O projeto aprovado pelo CNPq prevê como próximo passo um trabalho junto aos maricultores para esclarecimento e difusão de boas práticas de cultivo. Estas atividades serão realizadas a partir de uma tese de doutorado, também em desenvolvimento junto ao programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia dos Alimentos da UFSC.

Serão ainda realizadas novas análises da água e de ostras coletadas nos pontos que mesmo estando dentro dos índices preconizados pela legislação apresentaram contagens mais elevadas. A avaliação sobre estes pontos será detalhada para possibilitar a detecção das fontes de contaminação. “Agora vamos mostrar ao maricultor que cuidados ele deve ter para garantir a qualidade”, explica a professora.

Mais informações:

– Roberta Juliano Ramos, fone: 3721 5379; e-mail: robertajulianoramos@yahoo.com.br

– Professora Cleide Rosana Vieira Batista, fone:3721 5378, e-mail: cbatista@mbox1.usfc.br

Por Arley Reis / Agecom

Abertas inscrições para o Seminário Homofobia, Identidades e Cidadania LGBTTT

25/07/2007 18:23

Estão abertas as inscrições para o Seminário Homofobia, Identidades e Cidadania LGBTTT (lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, travestis e transgêneros), que ocorre nos dias 5 e 6 de setembro, no auditório do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH) da UFSC.

A promoção é do Núcleo de Identidades de Gênero e Subjetividades (NIGS) da UFSC e da Rede de Pesquisas em Parceria Civil, Conjugalidades e Homoparentalidades no Brasil. O evento tem como objetivo ampliar a reflexão científica e o debate sobre a homossexualidade. As principais propostas são preencher as lacunas existentes nas produções acadêmicas sobre o assunto e abrir espaços para o diálogo entre a universidade e os movimentos sociais.

Na programação, estão incluídas mesas-redondas sobre os temas: “Homofobia e Segurança Pública”, “Movimento LGBTTT e Políticas de Saúde e prevenção às DTS/AIDS”, “Identidades Lésbicas e Parentalidades”, “Parceria Civil e conjugalidades”e “Travestilidades e transexualidades”. Haverá também encontro de Grupos de Trabalho e exposição de pôsteres. Os trabalhos para a sessão de pôsteres devem ser enviados até 15 de agosto.

As inscrições podem ser feitas no site do seminário: www.nigs.ufsc.br/seminariolgbttt

Mais informações pelo telefone 3721-9890.

Por Ana Carolina Dall’Agnol/Bolsista de Jornalismo na Agecom

Fapesc repassará 2,5 milhões para melhorar o SUS

25/07/2007 18:12

Quem abusa das drogas e precisa de cuidados na Grande Florianópolis raramente sabe aonde ir. Para melhorar esse atendimento será feita uma pesquisa cujo contrato foi assinado nesta quarta-feira (25 de julho). Também deve ser avaliado o impacto econômico que o tratamento dos pacientes com hepatite C têm nas contas públicas da Capital, enquanto o aborto como um direito reprodutivo e uma questão de saúde pública será investigado no oeste de Santa Catarina.

Essas são algumas das 29 pesquisas escolhidas para receber R$ 2,5 milhões de um programa conjunto da Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina, do Ministério da Saúde (via CNPq) e da Secretaria de Estado da Saúde. Os projetos serão desenvolvidos pela Universidade Federal de Santa Catarina e outras instituições do Estado, com vistas à melhoria do Sistema Único de Saúde (SUS).

A ser liberado nos próximos dias, o total de 2,5 milhões é um milhão de reais maior do que os valores do edital lançado em 2004 pelo mesmo programa e quatro vezes maior do que os 600 mil reais oferecidos pelo edital de 2003, sinal de que os resultados dos projetos estão justificando novos investimentos. O objetivo é apoiar atividades de pesquisa, mediante o aporte de recursos financeiros a projetos que visem à promoção do desenvolvimento científico, tecnológico e de inovação da área de saúde em Santa Catarina.

Os temas e as linhas temáticas prioritárias de pesquisa foram definidos em Seminário de Prioridade de Pesquisa, realizado no Estado, com base nos problemas prioritários de saúde apontados no Plano Estadual de Saúde e a Agenda Nacional de Saúde. A chamada contempla, entre outros, temas como estratégias utilizadas para a educação de trabalhadores de saúde e avaliação de projetos curriculares para formação profissional em saúde.

Aumento

Em 2004, houve um incremento no volume de recursos destinados às ações de fomento à pesquisa em saúde na ordem de 550%, quando comparado com o ano anterior. Naquele ano, o Departamento de Ciência e Tecnologia (Decit) destinou cerca de R$ 68 milhões para o desenvolvimento de atividades de ciência e tecnologia em saúde e em 2005 esses recursos foram ampliados para R$ 72,5 milhões. Em 2006, a perspectiva é de que o Departamento disponha de R$ 80 milhões para investimento em ações de fomento à pesquisa em saúde.

Parte desses recursos foi destinada ao desenvolvimento do Programa Pesquisa para o SUS: gestão compartilhada em saúde – PPSUS – em todo o País. O PPSUS é uma iniciativa de descentralização do fomento à pesquisa em saúde que prioriza a gestão compartilhada de ações, por meio da parceria entre instâncias estaduais de saúde e de ciência e tecnologia – C&T. O objetivo primordial do Programa é financiar pesquisas em temas prioritários de saúde, capazes de dar resposta aos principais problemas de saúde da população que necessitam do conhecimento científico para sua resolução.

O PPSUS envolve parcerias no âmbito federal e estadual. No nível federal participam o Ministério da Saúde, por meio do Decit, que é o coordenador nacional do Programa, e o CNPq, que é a instituição responsável pelo gerenciamento administrativo do PPSUS em nível nacional. Na esfera estadual estão envolvidas as Fundações de Amparo a Pesquisa – FAPs – e as Secretarias Estaduais de Saúde – SES.

Para operacionalização do Programa são transferidos recursos financeiros do Ministério da Saúde ao CNPq, que, por sua vez, repassa esses recursos às 22 FAPs do País. Essas fundações são os agentes executores do Programa em cada estado. Cabe a essas fundações, em parceria com as respectivas SES, lançar os editais públicos para seleção de projetos de pesquisa em temas considerados relevantes para o sistema local de saúde e em consonância com as prioridades estabelecidas na Agenda Nacional de Prioridades de Pesquisa em Saúde – ANPPS, do Ministério da Saúde.

Mais informações com Fernanda Beduschi Antoniolli ou Janaína Devi Pereira da Silva, coordenadoras de projetos da Fapesc, especialista em Gestão Ambiental, fones (48) 3215-1218 ou 9604-3785, e:mail:

janaina@fapesc.sc.gov.br .

Heloisa Dallanhol / Fapesc

Investimentos em pesquisas para qualificar o SUS beneficiarão Telemedicina

25/07/2007 18:03

Santa Catarina é o primeiro estado a dispor de telemedicina em sua rede pública de saúde, anunciou o reitor da UFSC, Lúcio Botelho, hoje (25 de julho), durante a assinatura de contratos que garantirão 2,5 milhões para melhorar o Sistema Único de Saúde por meio de pesquisas. O dinheiro virá de um programa conjunto da Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina, do Ministério da Saúde (via CNPq) e da Secretaria de Estado da Saúde.

Um dos projetos vai permitir que moradores de regiões onde faltam recursos médicos realizem exames para os quais teriam de vir a Florianópolis sem sair da cidade e ainda obtenham o laudo por parte de um especialista da capital, via Internet ou correio. “A gente acelerou o processo de diagnóstico em Quilombo (no oeste de Santa Catarina). Demorava de três semanas a três meses para sair, mas agora poderá estar disponível em poucos dias”, comemora o autor de um projeto viabilizado pelos recursos, Aldo von Wangenheim, do Departamento de Informática e Estatística da UFSC.

O dinheiro será investido na compra de equipamentos para fazer testes de detecção de câncer de pele em seis ou oito postos de saúde, sempre em localidades em que haja grande incidência do mal. Na Costa da Lagoa, por exemplo, há muitos pescadores que vivem expostos ao sol, mas raramente se deslocam ao centro para fazer um exame de pele. Também os descendentes de italianos e alemães de pele clara serão beneficiados pelos aparelhos a serem importados por um custo unitário que varia de 500 a 800 dólares (dependendo do modelo).

Sobre o programa da Fapesc, falar com Fernanda Beduschi Antoniolli ou Janaína Devi Pereira da Silva, coordenadoras de projetos da Fapesc, especialista em Gestão Ambiental, fones (48) 3215-1218 ou 9604-3785, e:mail: janaina@fapesc.sc.gov.br .

Para dados sobre o projeto de Aldo von Wangenheim, acessar

www.cyclops.ufsc.br

Por Heloisa Dallanhol / Fapesc

Abertas até 15 de agosto as inscrições para o Certificado de Proficiência em Português como Língua Estrangeira

25/07/2007 15:52

Estão abertas as inscrições para o exame que outorga o Certificado de Proficiência em Português como Língua Estrangeira, Celpe-Bras.

O Celpe-Bras é o Certificado de Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeiros outorgado pelo Ministério da Educação.

As inscrições para o exame que será realizado nos dia 17 e 18 de outubro estão abertas até o dia 15 de agosto, através do site

www.mec.gov.br/sesu/celpe

e no Departamento de Língua e Literatura Estrangeira/CCE, sala 102, do Bloco B do Centro de Comunicação e Expressão. É indispensável que os candidatos ao exame sejam cidadãos de países cuja língua oficial não seja português, tenham idade mínima de 16 anos e escolaridade equivalente ao ensino fundamental.

O Celpe-Bras é o único certificado de proficiência em português como língua estrangeira reconhecido oficialmente pelo governo do Brasil. Internacionalmente, é aceito por empresas e instituições de ensino como comprovação de competência na língua portuguesa. No Brasil, é exigido pelas universidades para ingresso em cursos de graduação e em programas de pós-graduação.

O exame Celpe-Bras testa a habilidade de comunicação oral e escrita em português do Brasil em uma variedade de situações do cotidiano. O exame será aplicado nos dias 17 e 18 de outubro, sendo composto por uma parte coletiva e outra individual. Na primeira, serão avaliadas a leitura, compreensão oral e produção escrita e, na segunda parte, é feita uma interação face a face, através da qual o aluno vai demonstrar idéias, opiniões e expressão oral em diferentes contextos.

Na UFSC, uma das instituições credenciadas pelo MEC para aplicar o exame, as inscrições e a aplicação do Celpe-Bras estão aos cuidados do Departamento de Língua e Literatura Estrangeiras, do Centro de Comunicação e Expressão.

Inscrições e informações no Departamento de Língua e Literatura Estrangeiras, CCE

Telefones: 3721-9288

Inscrições até: 15/8/2007 Valor da inscrição: R$90,00

Data do exame: 17 e 18 de outubro de 2007

Mais informações: www.mec.gov.br/sesu/celpe

Por Alita Diana/ jornalista da Agecom, com informações da professora Susana Maria Fontes/ Coordenadora do Exame na UFSC

Pesquisador mostra o perfil real do turismo em Florianópolis

25/07/2007 14:59

A vocação da Ilha de Santa Catarina para o turismo, tanto defendida por empresários do setor, é vista com ressalvas pelo professor Helton Eduardo Ouriques, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O pesquisador estuda o modelo turístico de Florianópolis há mais de dez anos e mostra que o setor gera poucos empregos formais, remunera mal e traz grandes prejuízos ao meio ambiente. Os dados do levantamento serão apresentados no painel Geração de Emprego e Renda do seminário Floripa Real, que começa nesta quarta-feira, dia 25.

De acordo com o Ministério do Trabalho, em 2004 os hotéis e estabelecimentos similares empregavam 1,27% dos trabalhadores formais em Florianópolis. Restaurantes respondiam por menos de 4%. Somadas, as duas atividades ligadas ao turismo não chegaram perto do que representava a administração pública em postos de trabalho: 42,66%.

“Esses dados desmontam o argumento de que o turismo é o grande gerador de postos de trabalho em Florianópolis”, afirma Helton Ouriques. Doutor em geografia, o pesquisador mapeou os postos de trabalho ligados ao turismo e verificou, ainda, condições de trabalho rigorosas e baixos salários. Estabelecimentos hoteleiros ofereciam, em média, R$ 596,93 de salário em 2004. Além disso, de acordo com o professor, muitos postos de trabalho são informais e sazonais, desaparecendo nos períodos de baixa temporada.

Outro argumento apontado como falso é o de que o turismo possui um caráter ecológico. De acordo com Ouriques, balneários como Canasvieiras e Ingleses viveram fortes processos de urbanização a partir dos anos oitenta e hoje sofrem com a falta d’água, com problemas de saneamento e com a poluição do mar. Em outros casos, o aterramento de mangues e córregos traz conseqüências graves ao meio ambiente.

Como alternativa, o professor aposta no estabelecimento de limites. “É preciso definir limites de andares para os prédios, de ocupação do solo e garantir áreas para preservação.” Além disso, aposta em estabelecimentos de pequeno porte para trazer resultados mais interessantes para a população local. O professor cita o caso de Prainha do Canto Verde, no litoral do Ceará, onde os moradores definiram limites para a especulação imobiliária e exploram o turismo em pequenas pousadas.

“Vejo uma tendência em Florianópolis da internacionalização do turismo, que é a construção de campos de golfe e de grandes condomínios de luxo. Mas quem vai jogar golfe não é o trabalhador. Ele vai continuar na base da pirâmide salarial. Quem se beneficia disse é uma elite”, conclui o pesquisador.

As idéias e dados de Helton Ouriques serão confrontados com levantamentos do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) e do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE). Representantes das duas instituições também participam do painel Geração de Emprego e Renda do Floripa Real. Após as apresentações dos especialistas, o espaço será aberto para o debate. O painel começa às 20h30 de quarta-feira, dia 25, e acontece no Auditório Antonieta de Barros da Assembléia Legislativa de Santa Catarina. Confira mais detalhes sobre o evento e a programação completa em www.floripareal.org.br.

Fonte: Assessoria de comunicação

Daniel Medeiros

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Inscrições para Mestrado em Urbanismo, História e Arquitetura da Cidade serão abertas em setembro

25/07/2007 14:50

Serão realizadas no período de 10 de setembro a 15 de outubro as inscrições para o Mestrado em Urbanismo, História e Arquitetura da Cidade, oferecido pelo Departamento de Arquitetura e Urbanismo da UFSC. O processo de classificação inclui análise de projeto e de currículo, prova escrita e entrevista.

Entre as linhas de pesquisa estão Urbanismo, Cultura e História da Cidade; Configurações Regionais, Planejamento Urbano e Meio Ambiente: Habitação e Cidade e Arquitetura da Cidade. Entre os objetivos do programa estão a formação e o aprimoramento de professores, pesquisadores e profissionais comprometidos com o avanço do conhecimento na área de Arquitetura e Urbanismo.

Informações e inscrições:

Departamento de Arquitetura / UFSC

Programa de Pós-Graduação em Urbanismo, História e Arquitetura da Cidade,

PGAU-CIDADE

Fone: (48) 3721-7759

Site: www.pgau-cidade.ufsc.br)

E-mail: pgau@arq.ufsc.br

Jornadas Bolivarianas/quarta edição: hora de pensar a nação

25/07/2007 14:32

Já está na página do Instituto de Estudos Latino-Americanos da UFSC (www.ola.cse.ufsc.br) a chamada para apresentação de trabalho nas Jornadas Bolivarianas/quarta edição, que acontece em novembro deste ano, de 5 a 9. Trata-se do evento anual mais importante do Instituto de Estudos Latino-Americanos e o tema geral que vai sulear todo o debate em 2007 é “Nações e Nacionalismos na América Latina”, buscando refletir o novo que se expressa por toda Abya Yala.

A questão nacional é, sem dúvida, um tema “quente” por estas terras. Do México à Bolívia, passando pelo Equador, Guatemala, Peru, Nicarágua e Venezuela entre tantos outros países, os povos indígenas reclamam o caráter pluri-nacional do estadolatino-americano. Além disso, o nacionalismo da região frente às estratégias dos países centrais retomou sua antiga vitalidade, ainda que com novos conteúdos políticos, econômicos e sociais.

Entendendo isso, o IELA propõe que analisar o nacionalismo atual é uma tarefa intelectual de primeira importância para prever qual a capacidade deste movimento de idéias garantir um futuro melhor para os países da América Latina. E é conectada com todas essas lutas e desejos que se expressam em Abya Yala que a IV Edição das Jornadas Bolivarianas buscará analisar, a partir de experiências concretas, a nova configuração do nacionalismo latino-americano.

Para isso, contarácom a presença de intelectuais latino-americanos e estadunidenses com ampla produção no campo da sociologia, economia, política e história do continente, garantindo um diagnóstico consistente sobre o tema. Além disso, permitirá a divulgação, no Brasil, das novas contribuições de outros países latino-americanos sobre a temática. Será,sem dúvida, um momento rico para comungar de todos esses desejos de transformaçãoque caminham pelo sul do mundo.

Já estão confirmadas as presenças de James Cockcroft (EUA), John Saxe-Fernández (México), Ricardo Sanchez Angel (Colômbia), André Solis Rada (Bolívia) e Plínio de Arruda Sampaio Filho (Brasil). Outros nomes importantes da intelectualidade e da política latino-americana também estão sendo cogitados.

A programação completa só deverá ser divulgada no final de agosto.

O que: Jornadas Bolivarianas/ Quarta Edição

Onde:Florinópolis/ Brasil – Universidade Federal de Santa Catarina

Quando: de 05 a 09 de 2007

Informações: www.ola.cse.ufsc.br) ou ola@cse.ufsc.br

Fone: 48. 3721.9297 – ramal 37

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