Aluna da UFSC é campeã de badminton

15/09/2004 18:34

Uma menina que não deixa a peteca cair. A Aluna da 8ª fase de Educação Física da UFSC, Janaína Kaestner, atleta da Confederação Catarinense de Badminton, é a campeã da 10ª Taça Rio de Janeiro de Badminton em duas categorias: Simples Feminina A e na Mista Feminina A. Além disso, Janaína ganhou o troféu de atleta destaque e revelação do campeonato. Como foi a segunda medalha de ouro na Categoria A, a alteta tem acesso garantido para a Categoria Especial de Badminton.

Como a Confederação Catarinense de Badminton fica na cidade de Blumenau, a maioria dos atletas são de lá. Inclusive Janaína, que como aluna da UFSC tem que improvisar na hora dos treinos. “Antes eu treinava com um colega da UFSC, mas ele se formou e não tem outra pessoa para treinar” afirma. Antes de ir para a disputa no Rio, a atleta fez trabalho de preparo físico na UFSC e musculação. Ela já ganhou campeonatos brasileiros disputados nas cidades de Campinas -SP, Curitiba – PR, Porto Alegre – RS e Blumenau -SC. Aluna da última fase de Educação Física, ela faz planos para ficar mais próxima do Badminton. “Pretendo fazer uma pós-graduação na cidade de Campinas (SP) onde está a maioria dos jogadores de Badminton”.

Foi na Índia que o badminton nasceu, com o nome de Poona. Oficiais ingleses a serviço neste país gostaram do jogo e levaram-no para a Europa. “Poona” passou a se chamar Badminton quando, na década de 1870, uma nova versão do esporte foi jogada na propriedade de Badminton, pertencente ao Duque de Beaufort`s, em Gloucestershire, Inglaterra. A partir das Olimpíadas de Barcelona, em 1992, o badminton passou a valer medalhas. Antes era praticado durante os jogos como esporte de exibição.

O badminton é o esporte de raquete mais rápido do mundo, exigindo reflexos rápidos e ótimo condicionamento físico. A semelhança com o tênis é inevitável, só que em vez da bolinha verde, joga-se uma peteca. Durante uma partida de profissionais, corre-se aproximadamente 1,6 quilômetro e a peteca pode atingir a velocidade de 300km/h!

Por Anderson Porto/bolsista de jornalismo da Agecom