Estudantes do Centro de Desportos promovem Paraolimpiadas

10/11/2008 17:43

Imagens da abertura. Paulo Noronha/Agecom

Imagens da abertura. Paulo Noronha/Agecom

A partir das atividades desenvolvidas na aula de Planejamento e Organização de Eventos, que integra o currículo da 3ª fase do Curso de Educação Física da UFSC, surgiu a Parajinef. Trata-se uma nova modalidade desportiva nos jogos promovidos no Campus, destinada a atletas portadores de necessidades especiais. A abertura do evento, dia 7/11, contou com apresentações de dança de grupos convidados e das equipes participantes. Nesta segunda-feira, 10/11, a partir das 18h, acontecem jogos nas modalidades de goallball e futsal. As competições prosseguem até o dia 14.

O objetivo dos promotores da 1ª Parajinef, além de proporcionar lazer e cooperação em atividades físicas, é gerar socialização entre os participantes. Os organizadores também destacam a importância desta experiência no currículo dos futuros profissionais da Educação Física e a capacitação para lidar com portadores de necessidades especiais

A realização dos jogos foi antecedida por uma semana de palestras e oficinas, atividade que contou com a participação de Josiane Lima, medalha de bronze no remo nos jogos olímpicos de Pequim. A idéia da turma que está promovendo o evento é integrar a atividade ao calendário de eventos da UFSC, com edições anuais.

A programação e outras informações estão na página

www.parajinef.wordpress.com

Por Mara Paiva / Jornalista da Agecom

Cerimônia marca entrega do ´Troféu Açorianidade` e lança 15ª Festa da Cultura Açoriana de Santa Catarina

10/11/2008 16:43

Será entregue no dia 18 de novembro a pessoas, instituições e empresas que atuam na pesquisa, preservação e divulgação da cultura de base açoriana do Estado de Santa Catarina o ´Troféu Açorianidade`. Na mesma cerimônia será lançado o 15º AÇOR – Festa da Cultura Açoriana de Santa Catarina. O encontro será realizado a partir de 19h30min, no Auditório da Prefeitura Municipal de Itajaí, (rua Alberto Werner, 100).

A homenagem foi criada em 1996 e todos os anos são entregues 10 troféus. Cada um deles tem o nome de uma Ilha do Arquipélago Açoriano (São Miguel, Pico, Terceira, São Jorge, Graciosa, Santa Maria, Faial, Corvo, Flores) e o décimo leva o nome da Ilha de Santa Catarina, carinhosamente chamada de décima ilha açoriana.

Este ano o Conselho Deliberativo do Núcleo de Estudos Açorianos da UFSC concede também um troféu especial em comemoração ao centenário de nascimento do pesquisador e folclorista Franklin Joaquim Cascaes, que dedicou grande parte de sua vida a registrar a herança açoriana deixada no litoral de Santa Catarina.

As indicações e a votação final para escolha dos ganhadores é feita pelo Conselho Deliberativo do NEA. A entidade é composta por mais de 60 instituições, entre prefeituras, universidades e fundações culturais sediadas no litoral do de Santa Catarina e que têm a preocupação de preservação das raízes culturais trazidas pelos açorianos há mais de 260 anos.

15º AÇOR

Este ano o AÇOR acontecerá na cidade de Itajaí, de 28 a 30 de novembro. A festa é realizada a cada ano em uma cidade do litoral catarinense, reunindo o que há de mais autêntico e original no folclore, artesanato, danças, gastronomia e religiosidade de origem açoriana. Estão previstas exposições, mostra de vídeos, apresentações culturais e palestras. Será também organizado um pavilhão com estandes culturais, onde serão representados 34 municípios e instituições do litoral de Santa Catarina, apresentando o seu artesanato de referência regional com base na cultura açoriana. Neste espaço diversos artesãos produzirão e comercializarão suas peças.

Estão agendadas para o período mais de 50 apresentações folclóricas, além de dois shows musicais no encerramento das noites dos dias 28 e 29 de novembro. No dia 29, às 9h30min, no calçadão da Av. Hercílio Luz, no centro de Itajaí será realizado o desfile folclórico dos grupos que estarão atuando nos três dias da festa. No Domingo, às 9h30min, em missa na Igreja Nossa Senhora do Rosário, no Centro de Itajaí, será realizado o ´Encontro das Bandeiras e Cantorias do Divino Espírito Santo`. Estão confirmadas cinco cantorias (folias do Espírito Santo) e 12 bandeiras do Divino Espírito Santo de vários municípios.

O AÇOR já foi realizado nas cidades de Itajaí, Imarui, Imbituba, Penha, Içara, Porto Belo, Garopaba, São José, Araquari, Tijucas, São Francisco do Sul, Barra Velha, Laguna e Governador Celso Ramos. A promoção é da Universidade Federal de Santa Catarina e da Prefeitura Municipal de Itajaí. A realização é do Núcleo de Estudos Açorianos da UFSC, em conjunto a Fundação Genésio Miranda Lins e Fundação Cultural de Itajaí. O 15º AÇOR conta com o apoio cultural da Direcção Regional das Comunidades/Governo dos Açores, Cardial Eventos e Fundação de Amparo a Pesquisa e Extensão Universitária.

Mais informações no fone 48 3721-8605 com Jussara, Joi Cletison, ou (47)3348 1335, com Açyr ou no site www.nea.ufsc.br, onde há um histórico do AÇOR e também do Troféu Açorianidade, com todos os agraciados nos anos anteriores).

Agraciados com o Troféu Açorianidade 2008:

– Troféu Açorianidade 2008 – Ilha Terceira

Grupo Folclórico

Grupo Cultural Cru de Teatro e Boi de Mamão

– Troféu Açorianidade 2008 – Ilha do Pico

Veículo de Comunicação

Jornal de Laguna

– Troféu Açorianidade 2008 – Ilha do Faial

Administração Municipal

Prefeitura Municipal de Sombrio

– Troféu Açorianidade 2008- Ilha São Jorge

Personalidade

Cristiane de Jesus

– Troféu Açorianidade 2008 – Ilha São Miguel

Instituição de Ensino Superior ou Cultural

Escola Profissional Olaria Beira Mar/São José

– Troféu Açorianidade 2008 – Ilha Graciosa

Pesquisador

Sergio Luiz Ferreira

– Troféu Açorianidade 2008 – Ilha das Flores

Artista Plástico

Vera Sabino

– Troféu Açorianidade 2008 – Ilha Santa Maria

Empresa Patrocínio

TRACTEBEL ENERGIA S.A.

– Troféu Açorianidade 2008 – Ilha do Corvo

Artesão

Cipriana Luiza Pinheiro/Bombinhas

– Troféu Açorianidade 2008 – Ilha Sta. Catarina

Escola de Ensino Fundamental ou Médio

Escola Elvira Sarda da Silva/Gov. Celso Ramos

– Troféu Açorianidade 2008 – 15º AÇOR

15 ª Festa da Cultura Açoriana de Santa Catarina

Prefeitura Municipal de Itajaí

– Troféu Açorianidade 2008

Especial

Franklin Joaquim Cascaes – 100 anos

VI Semana de Aqüicultura quer integrar alunos ao mercado de trabalho

10/11/2008 14:47

Entre os dias 10 e 14 de novembro acontece a VI Semana de Aqüicultura da UFSC, no Centro de Ciências Agrárias. Organizada pelos alunos do Curso de Aqüicultura e a Associação Brasileira de Engenheiros de Aqüicultura (Abeaqui), a semana terá atividades como palestras, minicursos, mesas-redondas e oficinas com o objetivo de proporcionar a interação entre os estudantes e os profissionais da área. Junto ao evento irá acontecer o I Encontro Nacional dos Engenheiros de Aqüicultura, no dia 14.

Diferente dos anos anteriores, a IV Semana quer sair do ambiente acadêmico e focar mais no mercado de trabalho. Além de palestras com professores, a programação traz atividades com profissionais do mercado e representantes de associações e cooperativas de segmentos tecnológicos. Realizada paralelamente ao I Encontro Nacional de Engenheiros de Aqüicultura, a Semana pretende ser uma oportunidade de integrar os estudantes a contatos importantes na área.

Cada dia terá atividades relacionadas a um tema específico. Na segunda-feira, 10, palestras e mesas-redondas com Ana Carolina de Barros Guerrera, diretora do Laboratório de Produção de Larvas de Camarão Aquatec, e Enox Maia, vice-presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Camarão. Na terça-feira, 11, o assunto a ser debatido é a piscicultura, e terá palestras com o pesquisador Jorge Mattos Casaca e o professor Ronaldo Valente, da faculdade de Administração da Udesc. Os outros dias ainda trarão atividades com temas como a utilização de microalgas na alimentação humana.

As inscrições para a IV Semana de Aqüicultura podem ser feitas através do site ou diretamente com a comissão organizadora, no CCA. Os preços variam entre R$ 20, para estudantes associados à Abeaqui e R$ 60, para profissionais não sócios. Alunos não associados pagam R$ 40. Há uma taxa extra para participar dos mini cursos.

Mais informações: no site http://www.semaqui.ufsc.br e pelo telefone 3721 5481.

Por Letícia Arcoverde / Bolsista de Jornalismo na Agecom

UFSC participa de Rodada de Integração Produtiva

10/11/2008 12:58

Aprofundar a integração produtiva regional foi o objetivo da Rodada de Integração Produtiva de Governadores e Prefeitos do Foro Consultivo de Municípios, Estados Federados, Províncias e Departamentos do Mercosul (FCRR): Eixo, Sul, evento realizado em Foz do Iguaçu, nos dias 6 e 7 de novembro.

A reunião foi promovida pela Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, com apoio da Itaipu Binacional e do Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul (Codesul).

Participaram do evento o presidente Lula, os ministros da Agricultura, Reinhold Stephanes, do Planejamento, Paulo Bernardo, do Turismo, Luiz Barretto, e das Relações Institucionais, José Múcio Monteiro, os governadores do Paraná, Roberto Requião, do Mato Grosso do Sul, André Pucinelli, e de Santa Catarina, Luiz Henrique da Silveira, além do diretor-geral brasileiro, Jorge Samek, e de prefeitos de municípios da região Sul do Brasil e representantes de províncias da Argentina e departamentos do Paraguai. A UFSC foi representada pelo Secretário de Relações Institucionais e Internacionais, professor Enio Luiz Pedrotti.

O secretário de Agricultura do Paraná salientou que a região possui mais de um milhão de agricultores familiares, demandando, assim, a implantação de políticas públicas como o mecanismo de aquisição de alimentos, segurança alimentar para o Mercosul e para o mundo. Dentro desses tópicos, as ações da Vigilância Sanitária deveriam se voltar às questões ligadas à saúde e ao comércio de produtos, ao uso de insumos e seus reflexos sobre o meio ambiente e ao combate à febre aftosa.

A integração de institutos de pesquisa, no sentido de desenvolver e usar tecnologias sustentáveis para garantir a segurança alimentar da América Latina e colaborar com as necessidades mundiais de alimentos, também foi colocada em pauta, assim como a instalação da Universidade Latino Americana (Unila) em Foz do Iguaçu, que deverá atender cerca de 10 mil estudantes a partir de 2009.

O presidente Lula teceu uma série de comentários em relação ao Mercosul e suas perspectivas. Chamou a atenção para o grande aumento das transações comerciais entre os países do bloco, que hoje atingem 34 bilhões de dólares. Para enfrentar a crise o presidente comparou-a “a um doente que precisa de um médico que lhe dê a medicação e não que lhe diga que ele vai morrer”. Comentando a situação da América Latina e da eleição de Barack Obama, afirmou que, nas questões eleitorais de outros países, sempre tomou cuidado para não dar palpites. “Não me contive ao dizer que gostaria que Barack Obama ganhasse nos EUA. E tudo começou no nosso continente”, disse, citando a eleição de um índio na Bolívia, de uma mulher na Argentina e de um religioso no Paraguai. Para ele isso “é uma mudança de consciência na América Latina que poderá resultar em mudanças de atitudes e de rumos políticos importantes para o continente”.

Segundo o Secretário de Ralações Institucionais e Internacionais, prof. Enio Luiz Pedrotti, as instituições de ensino e pesquisa brasileiros têm boas oportunidades para propor projetos conjuntos com outras instituições latino-americanas.

Fonte: Secretaria de Relações Institucionais e Internacionais

Pró-Reitoria de Desenvolvimento Humano e Social da UFSC divulga edital de concurso para sagistério Superior

10/11/2008 12:20

A Pró-Reitoria de Desenvolvimento Humano e Social (PRDHS) da UFSC publicou edital nº 074/DDPP/2008 que torna pública a abertura de inscrições e estabelece as normas para a realização de Concurso Público para o provimento de cargos da carreira do Magistério Superior.

São 34 vagas, distribuídas entre os departamentos de Aqüicultura, Engenharia Rural, Língua e Literatura Estrangeiras, Cirurgia, Clínica Médica, Odontologia, Educação Física, Estudos Especializados em Educação, Filosofia, Psicologia, Sociologia e Ciência Política, Física, Ciências da Administração, Ciências Econômicas, Engenharia de Produção e Sistemas, Informática e Estatística, Engenharia Civil e Automação e Sistemas.

As inscrições devem ser feitas até o dia 10/12, no site www.ufsc.br, link Concursos.

O edital pode ser acessado também no site aqui. Mais informações: (48) 3721 9030.

Cantata de Natal em dezembro no Templo Ecumênico da UFSC

10/11/2008 11:45

Está marcado para o dia 3 de dezembro de 2008, no Templo Ecumênico da UFSC, o lançamento do Mutirão de Natal, que contará com a apresentação do “Vivace Coral”, da Igreja Adventista do Sétimo Dia. A Cantata de Natal acontece às 20 horas e o valor do ingresso será de 1kg de alimento não perecível ou cesta básica. A meta é a de arrecadar cerca de 240 toneladas de alimento. A promoção do evento é da Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA), agência humanitária internacional de pessoas comprometidas em servir aos menos afortunados. A ADRA atua em 125 países desde 1984. Em Santa Catarina já são mais de 300 postos de atendimento.

O Coral “Vivace” já existe há mais de 10 anos e conta com 80 componentes, muitos deles alunos da UFSC, com várias apresentações no CIC, TAC, em cidades do Estado e em algumas capitais como Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre. Desde 2005, o Mutirão de Natal viabiliza um Natal melhor para milhares de famílias carentes em todo o Estado. Este ano, através do Programa Mesa Brasil, do SESC, serão beneficiados o Conselho Comunitário Forquilhinhas, em São José e o Centro de Educação Infantil Canarinho, em Palhoça.

Na UFSC, o professor Joel Santos Souza, do Departamento de Matemática, do Centro de Física e Matemática (CFM) é o representante da ADRA. Contatos podem através dos telefones 3234-2722 e 9142-1303 ou e-mail: jsouza@mtm.ufsc.br

Por Celita Campos/jornalista na Agecom

Capacitação acadêmica é oferecida a calouros de 2008/1 e 2008/2

10/11/2008 11:06

A Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (PREG) e a Comissão de Acompanhamento do Programa de Ações Afirmativas da Universidade, em colaboração com o Curso Pré-Vestibular da UFSC, oferece uma alternativa de capacitação acadêmica aos alunos que ingressaram no primeiro e segundo semestre de 2008. O objetivo é minimizar dificuldades nas áreas de Matemática, Redação e Interpretação de Texto, Inglês, Química e Física.

As aulas serão realizadas de 11 a 29 de novembro, por professores do curso pré-vestibular da UFSC, que também atenderão a dúvidas em tópicos específicos ou exercícios das matérias (plantão de dúvidas). As inscrições devem ser feitas pelo telefone 3721-8319, informando o curso, número de matrícula e telefone.

Os encontros acontecem no Centro de Ciências da Saúde, das 17h30min às 18h30min (veja abaixo os horários e locais). Os participantes devem ficar atentos para alterações nos locais, que serão comunicadas em avisos nas portas das salas.

A iniciativa contempla todos os estudantes que ingressaram na UFSC este ano, e não apenas aqueles beneficiados pelo Programa de Ações

Afirmativas. De acordo com os organizadores, faz parte de um compromisso da Pró-Reitoria de Ensino de Graduação com a diminuição da repetência e evasão dos alunos de graduação.

Saiba Mais:

Horários e locais:

Segunda-feira – Redação e interpretação de texto, sala 900.

Terça-feira: Matemática, sala 900.

Quarta-feira: Física, sala 900.

Quinta-feira: Inglês, Sala 900.

Sexta-feira: Química, Sala 900.

Mais informações:

Pré-vestibular da UFSC:

www.cursinho.ufsc.br,

_cursinho@cursinho.ufsc.br e (48) 3721-8319.

Comissão de Acompanhamento do Programa de Ações Afirmativas da UFSC: comissao.acoesafirmativas@reitoria.ufsc.br*

Coral da UFSC realiza concerto comemorativo dos 45 anos do grupo

10/11/2008 10:30

Maestrina Miriam Moritz e coral

Maestrina Miriam Moritz e coral

O Coral da UFSC realiza dia 11/11 (terça-feira), concerto comemorativo de 45 de existência do grupo. Para essa apresentação, o coral convida a comunidade universitária e a comunidade em geral, ex-coralistas, amigos e familiares. A apresentação será às 20h, na Igrejinha da UFSC, em Florianópolis. O evento é gratuito e aberto à comunidade.

A proposta é apresentar o repertório atual do Coral, em sua maioria composto de músicas da MPB, num trabalho que conta com a participação de pessoas da comunidade universitária e externa. Neste ano, o Coral vem desenvolvendo o projeto O Corpo na Música, A Música no Corpo, junto com o grupo de dança Fazendo Corpo Mole, integrado por professoras do Centro de Desportos (CDS) da UFSC.

Os integrantes atuais do coral, juntamente com os ex-coralistas que estiverem presentes, deverão cantar também uma música de confraternização, como um exercício sonoro, aproximando as várias gerações do coral, que completou 45 anos em 9 de janeiro deste ano.

Coral e Grupo de Dança Fazendo Corpo Mole

Coral e Grupo de Dança Fazendo Corpo Mole

45 anos de canto e vida

A Universidade Federal de Santa Catarina, cumprindo o seu papel de agente do desenvolvimento do nosso Estado, tem difundido a cultura e a arte de Santa Catarina. Nesse sentido, o Coral da UFSC, em atividade desde 9 de janeiro de 1963, data de sua criação, vem participando com grande entusiasmo e firmeza de projetos culturais, apresentando repertório com obras musicais de vários gêneros.

O primeiro regente do coral, padre Agostinho Stähelin, atuou nos primeiros seis meses de vida do grupo. Desde 1963, por 33 anos, o coral teve como regente o maestro José Acácio Santana. Nesse período, gravou sete LPs, dois CDs e especiais para televisão. Realizou inúmeros oratórios, concertos na comunidade e assessorou e incentivou a criação de mais de 200 corais no Estado. Em 1994 teve a sua consagração internacional com a tournée européia, apresentando-se em cidades de Portugal, Espanha, França, Alemanha e Itália, incluindo a cerimônia com o papa João Paulo II no Vaticano.

De 1997 a 2004 o coral esteve sob a regência da professora Maria Severina Borges Mendes, e a partir dessa data passou a contar com a regência de Miriam Moritz, que vem realizando projetos em parceria com outros departamentos, como O Corpo na Música, a Música no Corpo, com o grupo de dança Fazendo Corpo Mole, com professoras do Centro de Desportos (CDS) da UFSC.

Nesses 45 anos de atividades, o coral já se apresentou em cidades de todas as regiões do Estado de Santa Catarina e em encontros e festivais no Paraná, Rio Grande do Sul, São Paulo e Rio de Janeiro. Já passaram pelo Coral da UFSC, mais de 2.400 coralistas que se apresentaram em mais de 1.500 concertos, em que foram apresentadas canções regionais, nacionais e internacionais, do repertório popular, folclórico e erudito.

O coral é formado por alunos, funcionários da UFSC – professores e técnico-administrativos -, e pessoas da comunidade externa, alcançando assim o seu objetivo de promover a integração e a extensão cultural universitária. Como todos os corais universitários, há uma renovação constante dos seus componentes devido ao fluxo de alunos que ingressam na Universidade a cada semestre. Os coralistas, procedentes de várias cidades brasileiras, encontram no canto coral uma forma de lazer e enriquecimento musical, além da oportunidade da convivência salutar.

O Coral da UFSC, com a participação e o apoio de todos, pretende continuar crescendo e engrandecendo a música através do seu trabalho com competência, espírito de grupo, qualidade e técnica, ajudando a cumprir a missão social da Universidade na área artístico-cultural.

A todas as gerações de cantores, instituições e pessoas da comunidade catarinense o muito obrigado por ajudarem a construir o Coral da UFSC.

Exposição fotográfica dos 45 Anos

Permanece aberta à visitação do público até dia 12/11, no Hall da Reitoria da UFSC, a exposição comemorativa dos 45 anos do Coral da UFSC.

A exposição apresenta 80 imagens que mostram um pouco do trabalho do Coral da UFSC nestes seus 45 anos de existência, desde 9 de janeiro de 1963. A maioria das fotos é do acerco do Departamento Artístico Cultural e da Agecom da UFSC, mas também há fotos de outros fotógrafos amadores e profissionais da Universidade e da comunidade, bem como fotos de autoria de coralistas. Essa mostra é uma ampliação da exposição produzida por ocasião das comemorações dos 40 anos do coral.

A exposição, que mostra cenas desde o primeiro ensaio do coral em 1963 até momentos atuais, faz parte das comemorações dos 45 anos de Canto e Vida do coral e também comemora o Dia do Coralista em Santa Catarina – 19 de outubro -, criado para homenagear o maestro José Acácio Santana, regente do Coral da UFSC na época.

Considerando a produção original e esta versão ampliada, a exposição tem pesquisa e produção executiva de Clóvis Werner, Michele Milis e Irac Orsi. Apoio à Montagem – Produção: Avanildo Silva, Edson Abreu, Maria Albaneza da Silva Fogaça, Cleberson Charlies Colombo Faccin, Sebastião Nunes Amaral Neto, Luiza Passaglia Nascimento

A mostra é uma realização do Departamento Artístico Cultural (DAC), vinculado à Secretaria de Cultura e Arte da UFSC

Conheça um pouco da história do Coral da UFSC pelo site www.dac.ufsc.br

Serviço

O quê: Concerto Comemorativo dos 45 Anos do Coral da UFSC

Quando: Dia 11 de novembro de 2008, terça-feira, às 20 horas

Onde: Igrejinha da UFSC, Praça Santos Dumont, Trindade – Florianópolis

Quanto: Gratuito e aberto à comunidade

Contato: Coral da UFSC – Departamento Artístico Cultural –

Telefone:(48) 3721-9348 ou 3721-9447 – coraldaufsc@dac.ufsc.br e www.dac.ufsc.br

Fonte: [CW] DAC: SECARTE: UFSC

Professor da UFSC recebe distintivo do governo Português

10/11/2008 09:52

A UFSC recebe, nesta quinta-feira (13/11) o Embaixador de Portugal em Brasília, Francisco Seixas da Costa, que entregará o distintivo da Ordem do Infante D. Henrique ao professor João Eduardo Pinto Basto Lupi, cônsul honorário de Portugal em Florianópolis.

Criada em 1960 para comemorar o 500º centenário da morte do navegador Infante D. Henrique, a condecoração visa a distinguir aqueles que prestaram serviços relevantes a Portugal ou realizaram serviços de expansão da cultura portuguesa. A concessão de títulos como este é exclusiva ao presidente da república português, mas pode ser proposta por ministros e conselheiros.

Lupi será homenageado pelo seu trabalho de cônsul honorário em Santa Catarina por sua ajuda voluntária a instituições portuguesas. O professor é o único no estado que atua como voluntário. “O cônsul de carreira poucas vezes fica mais de quatro anos no cargo, já o cônsul honorário tem grande envolvimento com a comunidade”, explica. Uma vez por ano o governo concede essa insígnia, e segundo o professor Lupi, a condecoração será bastante importante para mostrar à sociedade o que é um cônsul honorário e quais suas funções.

Professor do curso de Filosofia da UFSC desde 1991, João Eduardo Lupi é graduado em Filosofia, Ciências Políticas e Sócias, Teologia e Pedagogia e pós-doutor em Filosofia. Tem sete livros publicados e atua principalmente nas áreas de história da filosofia, antropologia rural, filosofia da religião e pensamento oriental.

A cerimônia de entrega será no auditório da Reitoria, às 18h. Após a solenidade o embaixador irá proferir palestra com o tema A Europa na presente conjuntura internacionall.

Mais informações: 3721-9248

Por Gabriela Bazzo / Bolsista do Curso de Jornalismo na Agecom

CNPq financia laboratório de Jornalismo

10/11/2008 09:14

O CNPq acaba de anunciar a liberação de 84 mil reais para a montagem da infra-estrutura do Laboratório de Pesquisas Aplicadas em Jornalismo na UFSC, projeto elaborado pelo professor Elias Machado. Os recursos devem ser utilizados para compra de computadores de escritório, telefones 3G, computadores portáteis, impressoras e escâneres de mesa.

O novo laboratório tem como meta servir de suporte para pesquisas aplicadas multidisciplinares em jornalismo desenvolvidas na UFSC. “Até aqui as pesquisas em jornalismo têm sido realizadas muito isoladamente. Temos como objetivo reverter esse quadro, estimulando as pesquisas conjuntas com outras áreas como engenharias, design, economia, sistemas de informação e ciências da computação”, explica Elias Machado.

Além das pesquisas multidisciplinares em colaboração com pesquisadores de outras áreas da UFSC, o Laboratório de Pesquisas Aplicadas em Jornalismo pretende estabelecer relações diretas com as empresas de comunicação do Estado e País para desenvolvimento de tecnologia de ponta e formação profissional. “Ao firmarmos parcerias com as empresas locais para desenvolvimento de tecnologia e formação profissional conseguiremos, a um só tempo, aumentar a competitividade das organizações jornalísticas e qualificar os profissionais para atuação em um mundo cada vez mais complexo”, afirma o professor.

Desde junho de 2006, quando se transferiu da UFBA para a UFSC, Elias Machado vem fazendo contatos dentro da Universidade e com representantes de empresas de ponta no Estado com objetivo de articular a partir das atividades de pesquisas aplicadas na instituição um sistema local de inovação em Jornalismo. O Laboratório de Pesquisas Aplicadas em Jornalismo foi um dos oito projetos aprovados pela UFSC no Edital de Jovens Doutores do CNPq. Em Santa Catarina foram financiados 11 projetos (oito da UFSC, um da Udesc, um da Unisul e um da Univali) e, em todo o país, 252 foram contemplados.

O Programa de Apoio aos Jovens Doutores destinou no total R$ 36 milhões de reais aos projetos aprovados e faz parte das novas ações que o CNPq vem desenvolvendo durante este ano em consonância com o Plano de Aceleração do Crescimento da Ciência, Tecnologia e Inovação (PAC de C,T&I 2007-2010). As regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste receberão cerca de R$13 milhões, representando 37% dos investimentos disponíveis no Edital.

Mais informações com o professor Elias Machado: (48) 3207 8328, machadoe.@lapjor.cce.ufsc.br ou www.lapjor.cce.ufsc.br.

II Congresso de Saúde Coletiva discute os desafios enfrentados pelo SUS

10/11/2008 08:45

Começa nesta terça-feira (11/11) o II Congresso de Saúde Coletiva. O evento será realizado no Centro de Eventos da UFSC, já contabiliza 900 inscritos e está sendo promovido pelo Programa de Pós Graduação em Saúde Pública e pelo Departamento de Saúde Pública da UFSC.

O tema do congresso é 20 anos de SUS: desafios políticos, éticos e operacionais. Para integrar os diversos setores da saúde coletiva no campo da informação, o evento promoverá intercâmbio de idéias e experiências entre entidades, profissionais da área de saúde e usuários do sistema.

Haverá a participação de palestrantes renomados de diversas universidades brasileiras, como é o caso de Rubem Mattos, da UERJ, que participará da Conferência Integridade, Responsabilidade e Solidariedade: desafios políticos e éticos para o SUS, na terça feira às 19h e de Lilia Blima Schraiber, da USP, que falará sobre Interfaces da violência e a saúde na contemporaneidade: desafios para o SUS, na quinta-feira às 13h30.

Outros dois palestrantes que também merecem destaque são Elma Lourdes Campos Zoboli, da UFSC e Carlos Botazzo, de São Paulo, que irão participar da mesa-redonda sobre os Desafios éticos para a consolidação do SUS, na sexta feira, às 15h.

Serão expostos também mais de 220 pôsteres ao longo do congresso, com temas como saúde bucal, obesidade, doenças mentais, além de diversas propostas para os problemas enfrentados pelo SUS.

A programação completa pode ser conferida no endereço www.saudecoletiva.ufsc.br/Programacao_cientifica.pdf

Mais informações sobre o II Congresso de Saúde Coletiva no site www.saudecoletiva.ufsc.br ou pelo e-mail saudecoletiva@ccs.ufsc.br

Por Luíza Fregapani/Bolsista de Jornalismo da Agecom

Secretário do Ministério do Meio Ambiente elogia pioneirismo e abrangência do projeto do Aqüífero Guarani

07/11/2008 17:19

Presente na solenidade de apresentação da segunda etapa dos projetos de pesquisadores do Sul do Brasil sobre os aqüíferos Guarani e Serra Geral, nesta sexta-feira (07/11), em Florianópolis, o secretário nacional de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente, Vicente Andreu, elogiou o pioneirismo e o caráter único da iniciativa, marcada por “grande abrangência, integração e mobilização interdisciplinar e interinstitucional”, segundo suas palavras. A reunião, realizada na sede da Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina (Fapesc), ocorreu depois que o secretário sobrevoou as principais áreas de estudos sobre os aqüíferos, no Planalto Serrano catarinense.

O presidente da Fapesc, Diomário Queiroz, destacou o papel político e a participação do Governo Federal e das universidades no projeto, que tem o objetivo de gerar conhecimentos técnicos e científicos para a proteção e uso sustentável das águas subterrâneas no Estado. A coordenadora do projeto, professora Maria de Fátima S. Wolkmer, ressaltou o fortalecimento e a potencialização das pesquisas visando ao uso responsável dos recursos hídricos nos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Ela enfatizou o caráter de referência do projeto, que é modelo nacional e internacional neste campo. O reitor da Universidade Federal de Santa Catarina, Alvaro Prata, foi representado pelo professor Jorge Campagnolo.

O encontro serviu igualmente para a apresentação das metas para o projeto do aqüífero. Segundo o professor Rogério Portanova, da UFSC, entre os marcos jurídicos alinham-se a interdisciplinaridade, o envolvimento com a comunidade, a cooperação local, estadual, nacional e internacional e a comparação com experiências de outros países na conservação de recursos naturais. Também houve a colocação de objetivos em relação à hidrologia e aos recursos ambientais, à avaliação da qualidade da água dos rios formados pelas fontes dos dois sistemas e aos aspectos relativos às políticas públicas, educação e tecnologia, capacitação e educação ambiental.

Além dos R$ 7 milhões já assegurados, foi apresentada pelo Fórum Parlamentar Catarinense, esta semana, uma emenda no orçamento da União solicitando outros R$ 13 milhões para investir nesse mega-projeto.

A Rede Guarani-Serra Geral vem sendo, desde 2005, objeto de atenção de pesquisadores, instituições de ensino e pesquisa e órgãos de governo do Sul do Brasil que buscam soluções para reduzir o comprometimento das águas subterrâneas na região. Só um dos sistemas, o aqüífero Guarani, se coloca como um dos maiores reservatórios de água do planeta, mas vem sendo crescentemente ameaçado pela poluição dos recursos hídricos e pela infiltração de dejetos de suínos e produtos químicos usados na agricultura.

O projeto envolve universidades, secretarias de Estado, organizações científicas, Governo Federal e fundações de apoio à pesquisa. Entre as instituições com atuação marcante estão a UFSC, a Universidade do Planalto Catarinense (Uniplac), a Universidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc), a Universidade do Estado (Udesc) e a Fundação José Boiteux (Funjab). Entre outras atribuições, os técnicos dessas universidades formulam modos de preservar as águas subterrâneas mediante estudos feitos em parceria nos três estados sulinos e estabelecer um marco legal com vistas à gestão transfronteiriça do sistema, que ocupa quatro países da América do Sul.

Mais informações podem ser obtidas com a coordenadora da rede, Maria de Fátima S. Wolkmer (professora da Uniplac), pelo fone 9616-4325; o presidente da Fapesc, Diomário Queiroz, fone 9963-2200; o professor Luiz Fernando Scheib (UFSC), fone 9963-7208; o diretor de Pesquisa Agropecuária da Fapesc, Zenóbio Piana, fones 3215-1227 e 8802-5794; Márcia Patrícia Hoeltgebaum, também da Fapesc, fone 3215-1210; e o deputado federal Edison Andrino, membro do Fórum Parlamentar Catarinense, fone 9980-2014.

Por Paulo Clóvis Schmtz/ Jornalista na Agecom

Estão abertas as inscrições para simpósio de Teologia e Literatura

07/11/2008 15:16

Estão abertas as inscrições para simpósio de Teologia e Literatura

A presença de personagens bíblicos na literatura, cinema, pintura e música contemporânea representam o foco de estudos do simpósio coordenado por Salma Ferraz, que integra evento voltado a discussão de religiões e religiosidades.

Estão abertas as inscrições para o Simpósio de Teologia e Literatura, evento coordenado por Salma Ferraz de Azevedo e Oliveira, escritora e professora do CCE da UFSC. Este simpósio acontece dentro das atividades previstas para o III Simpósio Internacional sobre Religiosidades, Diálogos Culturais e Hibridações, que se realiza de 21 a 24 de abril de 2009, em Campo Grande, Mato Grosso do Sul.

O simpósio coordenado por Salma pretende ser um espaço para discutir aspectos da Teologia e Literatura, a migração dos personagens bíblicos para os romances contemporâneos, a intertextualidade entre Literatura e Teologia, o hipertexto entre Teologia e Cinema, entre Teologia e Pintura, Teologia e Música, e os estudos e a abordagem da bíblia enquanto literatura judaico-cristã.

O ramo de estudos comparados debatidos dentro do III Simpósio Internacional é tradicional em países como a Alemanha e Estados Unidos. Em países latinos como o Chile e Argentina, está presente há mais de uma década e no Brasil é mais recente. Aqui no país o interesse dos pesquisadores de várias universidades surgiu de forma simultânea. Para agregar os pesquisadores do Brasil e da América Latina foi fundada em 2007, no Rio de Janeiro, a Alalite – Associação Latino Americana de Literatura e Teologia.

Outras informações estão disponíveis no site

www.simposioreligioes.ufms.Br/main.php?lang-br

Por Mara Paiva/ Jornalista da Agecom

Café Filosófico-Literário: palestra aborda ´metafísica como terra do nunca`

07/11/2008 09:36

Os temas ´metafísica` e ´romances filosóficos` estão na programação desta sexta-feira, 7/11, último dia do Café Filosófico-Literário. A primeira edição do encontro foi promovida pela Secretaria de Cultura e Arte da UFSC com o objetivo de intensificar os debates culturais dentro do campus, com abertura à participação de interessados de toda a comunidade.

Mais informações pelo fone (48) 3721-8329.

Programação:

07/11 – Sexta-feira (Local: Teatro da Igrejinha no DAC)

– 14h – Palestra ´A metafísica como terra do nunca`, com Luiz Hebeche – CFH

– 15h – Palestra ´Existem romances filosóficos`, com Alessandro Pinzani – CFH

– 16h30min – Palestra ´A anfisbena existe`, com Raul Antelo – CCE

– 17h30min – Palestra ´Mr. Hyde e o Fim da Literatura`,com Vinicius

Figueiredo – UFPR

Núcleo de Estudos da Terceira Idade promove Premiação Cultural e Varal Literário

07/11/2008 08:32

Será realizada na segunda-feira, 10 de novembro, a premiação do concurso Casa do Saber Gerontológico III, lançado pelo Núcleo de Estudos da Terceira Idade (NETI) da UFSC. A cerimônia acontece no Auditório da Reitoria, a partir de 14h.

O concurso tem como objetivo valorizar a produção literária dos participantes dos cursos, oficinas e grupos do NETI. Os inscritos escreveram crônicas, poesias contos ou histórias de vida. Os trabalhos estão sendo analisados por uma comissão julgadora composta por três profissionais do meio literário. Os cinco melhores serão premiados com o troféu ´Professora Neusa Mendes Guedes` – uma homenagem a uma da fundadoras do NETI.

Durante a premiação, haverá exposição de um Varal Literário, no hall da Reitoria. Serão mostradas crônicas, poemas e sonetos produzidos por alunos do Núcleo de Estudos da Terceira Idade. O objetivo é reativar e divulgar a produção literária dos participantes, com a participação de alguns dos produtores dos trabalhos expostos.

O Núcleo de Estudos da Terceira Idade é vinculado ao Departamento de Projetos de Extensão da Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão da UFSC.

Mais informações no site www.neti.ufsc.br, fone 3721 9445

Por Luíza Fregapani / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Aluna da UFSC recebe prêmio nas XVI Jornadas de Jovens Pesquisadores em Montevideo

07/11/2008 08:11

Trinta e dois estudantes da UFSC apresentaram trabalhos nas XVI Jornadas de Jovens Pesquisadores da Associação de Universidades Grupo Montevideo. Entre eles, 18 foram selecionados para apresentação oral.

Mirelle Papaleo Koelzer, estudante do Curso de Arquitetura e Urbanismo da UFSC que apresentou o trabalho intitulado ´Projetos de espaços públicos livres para todos`, recebeu o prêmio de melhor trabalho da área do ´Núcleo Disciplinar: Investigación e Innovación para la inclusión social`.

O evento coordenado na UFSC pelo Departamento de Articulação

Institucional (DEARTI), da Secretaria de Relações Institucionais e

Internacionais (SINTER), aconteceu no período de 27 a 29 de outubro, na Universidad de la República, em Montevideo, Uruguay.

Fonte: Secretaria de Relações Institucionais e Internacionais / Sinter

Secretário vem conhecer segunda etapa do projeto do Aqüífero Guarani

06/11/2008 12:48

O secretário nacional de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente, Vicente Andreu, vai sobrevoar na manhã desta sexta-feira, dia 7, as principais áreas de estudos sobre os aqüíferos Guarani e Serra Geral, no Planalto Serrano catarinense. À tarde, às 14h, ele estará na Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina (Fapesc), em Florianópolis, para acompanhar a apresentação da segunda etapa dos projetos dos pesquisadores sobre o assunto. Esta semana, foi apresentada pelo Fórum Parlamentar Catarinense uma emenda no orçamento da União solicitando mais R$ 13 milhões para investir nesse mega-projeto, criado com o objetivo de gerar conhecimentos técnicos e científicos para a proteção e uso sustentável das águas subterrâneas no Estado.

A Rede Guarani-Serra Geral vem sendo, desde 2005, objeto de atenção de pesquisadores, instituições de ensino e pesquisa e órgãos de governo do Sul do Brasil que buscam soluções para reduzir o comprometimento das águas subterrâneas na região. Só um dos sistemas, o aqüífero Guarani, se coloca como um dos maiores reservatórios de água do planeta, mas vem sendo crescentemente ameaçado pela poluição dos recursos hídricos e pela infiltração de dejetos de suínos e produtos químicos usados na agricultura.

O projeto envolve universidades, secretarias de Estado, organizações científicas, Governo Federal e fundações de apoio à pesquisa. Entre as instituições com atuação marcante estão a UFSC, a Universidade do Planalto Catarinense (Uniplac), a Universidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc), a Universidade do Estado (Udesc) e a Fundação José Boiteux (Funjab). Entre outras atribuições, os técnicos dessas universidades formulam modos de preservar as águas subterrâneas mediante estudos feitos em parceria nos três estados sulinos e estabelecer um marco legal com vistas à gestão transfronteiriça do sistema, que ocupa quatro países da América do Sul.

Mais informações podem ser obtidas com a coordenadora da rede, Maria de Fátima S. Wolkmer (professora da Uniplac), pelo fone 9616-4325; o professor Luiz Fernando Scheib (UFSC), fone 9963-7208; o diretor de Pesquisa Agropecuária da Fapesc, Zenóbio Piana, fones 3215-1227 e 8802-5794; Márcia Patrícia Hoeltgebaum, também da Fapesc, fone 3215-1210; e o deputado federal Edison Andrino, membro do Fórum Parlamentar Catarinense, fone 9980-2014.

Por Paulo Clóvis Schmitz/jornalista na Agecom

Prata empossa novos membros na CPPD

06/11/2008 12:33

CPPD: mandato de dois anos

CPPD: mandato de dois anos

Para cumprir um mandato de dois anos, a nova formação da Comissão Permanente do Pessoal Docente da UFSC tomou posse na manhã de hoje, (6), no gabinete do reitor e em seguida, teve a primeira reunião para a escolha do Presidente e Vice-Presidente da CPPD. O Reitor Álvaro Prata disse que tem grande expectativa com relação a esse grupo porque a comissão desempenha um papel importante na universidade e os olhos da sociedade estão voltados para a instituição, que precisa ter um pessoal com postura ética. Fazem parte do grupo professores das carreiras do Magistério da Educação Superior, da Educação Básica e representantes do Conselho Universitário.

Designados por portaria do Reitor, a nominata ficou assim constituída: os representantes da carreira do magistério da educação superior são os professores Antonio Carlos de Souza (CCE), Vera Lúcia Teixeira(CCJ), Mário Aurélio Aguiar Teixeira, Estevão Valmir Torelly Riegel e Murillo José Nunes Abreu Júnior (CCS). Os representantes do magistério da educação básica são os professores Ana Cristina de Araújo Waltrick (CA), Antonio Farias Filho e Rose Elaine de Liz Waltrick (NDI).

Já para o Conselho Universitário o grupo ficou assim composto: Rubens Onofre Nodari (CCA), Fernando Augusto da Silva Cruz (CTC) e Márcia Vieira Cardoso (CA). As suplências ficaram com os professores Luciana Fiamoncini (CDS), Rui Daniel Schroder Prediger (CCB) e Sueli Regina de Oliveira (CASCGO).

Outras informações no fone 3721.8324 ou 3721 9307.

Por José Antônio de Souza/jornalista na Agecom

Foto: Jones João Bastos

Franklin Cascaes é tema de colóquio na UFSC

06/11/2008 11:18

A Secretaria de Cultura e Arte e o Museu Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina promovem o Colóquio Conversando sobre Franklin Cascaes nesta quinta e sexta-feira, às 19h, no auditório do Museu Universitário Professor Oswaldo Rodrigues Cabral.

O evento, comemorativo ao centenário de nascimento do artista Franklin Joaquim Cascaes, conta com a presença de artistas, professores, pesquisadores e restauradores que conduzirão as conversas sobre a vida e a obra de Franklin Cascaes e o histórico de seu acervo na instituição.

A primeira conversa será nesta quinta-feira, às 19h, com Anamaria Beck, Gelci José Coelho “Peninha” e Vanilde Rohling Ghizoni. Anamaria Beck é antropóloga, pós-doutora em Antropologia e foi diretora do Museu Universitário de 1977 a 1982. Peninha, também ex-diretor do Museu, é museólogo e trabalhou com Cascaes. Vanilde é conservadora-restauradora da Empresa Memória Conservação-Restauração de Bens Culturais Ltda. Desenvolve atividade de conservação-restauração na Divisão de Museologia do Museu Universitário Professor Oswaldo Rodrigues Cabral desde 2003, trabalhou no acondicionamento das obras em papel do artista Franklin Cascaes e no projeto de restauro de suas esculturas.

No dia 7, sexta-feira, a conversa contará com as presenças de Fernando Boppré, Kellyn Batistella e José Rafael Mamigonian. Fernando, historiador, atualmente é mestrando em História Cultural pelo Programa de Pós-Graduação em História da UFSC. É o autor do blog Arte por Extenso. Kellyn é bacharel em Artes Plásticas pela Universidade do Estado de Santa Catarina e mestre em Teoria Literária pela UFSC. Atualmente é docente no Centro Universitário Leonardo da Vinci, na Universidade do Sul de Santa Catarina e na Estácio de Sá. Desenvolve pesquisa plástica em Artes, com participações em salões nacionais de artes visuais. José Rafael é diretor e produtor de cinema independente e atualmente colabora na realização de um vídeo-documentário sobre a obra de Franklin Cascaes. Dirigiu o longa metragem “Seo Chico: um retrato”.

Outras informações pelo telefone (48) 3721-8819 ou pelo e-mail secarte@reitoria.ufsc.br.

UFSC apóia o Programa Santa Catarina Alfabetizada

06/11/2008 10:46

A professora Yara Maria Rauh Müller, pró-reitora de Ensino de Graduação da UFSC, representou o reitor Alvaro Prata em reunião realizada com o secretário da Educação, Paulo Bauer, para tratar do Programa Santa Catarina Alfabetizada, que visa a eliminar o analfabetismo no Estado. Sendo uma instituição que abriga pessoas das mais diversas origens e camadas sociais, a UFSC tem boas condições de difundir o programa, que consiste no convencimento de pessoas que não tiveram a oportunidade de estudar a freqüentarem aulas de alfabetização a serem oferecidas em todas as regiões catarinenses. As inscrições para essas atividades vão até o dia 14 de novembro.

O programa adota critérios e normas do PDE (Programa Brasil Alfabetizado), do Ministério da Educação, e começou com uma campanha nos meios de comunicação para identificar e sensibilizar os analfabetos a participarem das aulas. Para obter sucesso nessa empreitada, o governo criou a figura do “padrinho do analfabeto”, ou seja, pessoas escolarizadas que se tornam co-responsáveis na identificação, inscrição, acompanhamento e apoio a quem precisa ser alfabetizado para exercer plenamente a cidadania. Santa Catarina tem cerca de 200 mil analfabetos, mas está atrás apenas do Distrito Federal no ranking dos estados com melhores índices de alfabetização.

“Pelas suas características, a Universidade Federal alcança um público diversificado, amplo, e pode ajudar a atrair analfabetos para o programa”, afirma a professora Yara Muller. Ela diz que as turmas terão em torno de 15 alunos e tutores-professores que podem até ser alunos de graduação da instituição. A distribuição das turmas depende do número de inscritos e dos locais onde residem.

Além da UFSC, apóiam o programa do governo do Estado a Associação Catarinense das Fundações Educacionais (Acafe), a Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), a Associação Catarinense de Mantenedoras Particulares de Educação Superior (Ampesc), a União Nacional de Dirigentes Municipais de Educação (Undime), o Centro Federal de Educação Tecnológica de Santa Catarina (Cefet/SC), a Federação das Indústrias do Estado (Fiesc), a Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado (Fetaesc), a Federação da Agricultura do Estado (Faesc), a Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc), a Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil em Santa Catarina (ADVB/SC) e a Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas (FCDL).

Mais informações sobre o Programa Santa Catarina Alfabetizada podem ser obtidas no site www.sed.sc.gov.br.

Por Paulo Clóvis Schmitz / Jornalista na Agecom

Pesquisadores da UFSC estudam ostras que podem produzir pérolas

06/11/2008 10:11

Estudos são com a ostra perlífera nativa

Estudos são com a ostra perlífera nativa

Um estudo a ser financiado com verbas do governo estadual pode abrir caminho para a produção de pérolas em Santa Catarina. Ele vai dar subsídios para prevenir doenças em cultivos experimentais de uma espécie ainda não disponível no mercado nacional, no qual só há ostras comestíveis e nenhuma perlífera.

O projeto foi selecionado via chamada pública do Prêmio Mérito Universitário, programa mantido pela Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina (Fapesc). A entidade repassará R$ 300 por mês ao longo de um ano à bolsista contemplada, Ana Carolina Zanandrea, aluna do Curso de graduação em Engenharia de Aqüicultura, e ela poderá concorrer a uma premiação quando enviar o relatório final sobre suas conclusões. O trabalho se insere numa pesquisa mais abrangente que o doutorando Rafael Alves realiza no Departamento de Aqüicultura da Universidade Federal de Santa Catarina.

Ambos são orientados pela professora Aimê Rachel Magenta Magalhães, diretora do Centro de Ciências Agrárias da UFSC, e estudam a ostra perlífera nativa Pteria hirundo. “Ela faz uma pérola muito bonita, é nativa do Brasil e tem grande ocorrência no litoral catarinense”, explica a professora. “Também é saborosa, o que une o útil ao agradável.”

Em âmbito mundial, a aqüicultura movimentou mais de 56 bilhões de dólares em 2000. Deste total, 23,5% veio da produção de moluscos e beneficiou principalmente populações carentes da

Ásia. Também a Polinésia Francesa e as Ilhas Cook geram divisas com a venda de pérolas.

O cultivo de ostras na Ilha de Santa Catarina começou nos anos 80, com apoio da UFSC. Desde então a atividade vem se expandindo e constituindo alternativa de renda para muita gente, a ponto de ser considerada por muitos como o projeto da Universidade que mais trouxe impacto positivo para as comunidades litorâneas de Santa Catarina.

A fim de garantir os lucros do setor produtivo, é necessário levantar dados que auxiliem a compreender melhor os fenômenos de mortalidade que causam prejuízos em fazendas marinhas. “A gente vê que o pessoal reclama quando está perdendo animais por conta de alguma doença”, diz Ana Carolina. Ela vai focar seu estudo numa infecção por fungo que afeta o músculo que liga as duas conchas da ostra Pteria Hirundo, cultivada apenas experimentalmente no Laboratório de Mexilhões da UFSC. A enfermidade é popularmente chamada de “mal do pé”, e pode matar a ostra porque ela não pode mais abrir e fechar, explica Rafael. “Ela provoca quebra de 10% na produção.”

O mal do pé ainda não tem cura, porém pode ser prevenida com medidas simples como “respeitar a capacidade do local”, nas palavras de Ana Carolina. “Quando o produtor coloca um grande número de animais num pequeno espaço é mais fácil um passar para o outro.”

Mesmo que não matem, algumas enfermidades debilitam as ostras e diminuem seu valor econômico pela má aparência da pérola, que sai deformada.

Normalmente nos animais do gênero Pteria cultivam-se pérolas em formato de meia esferas (mabé ou blister), ou seja, com uma lado achatado e que pode ser colado a bases de brincos ou pingentes. “Ela foi eleita entre centenas de espécies por produzir a melhor pérola”, salienta a professora Aimê. “Vale lembrar que a ostra não produz espontaneamente a ´meia pérola´, a qual surge do mecanismo de defesa do molusco, que recobre com camadas de minerais o corpo estranho colocado em sua concha. Dentro dela, ambos convivem em harmonia.”

Geralmente é o homem que promove a formação de pérolas nos cultivos, colocando moldes plásticos nas conchas. Entretanto, se entrar um grão de areia, ele pode ser coberto de nácar e virar uma pérola como aquela encontrada na Fenaostra deste ano, por pura sorte.

O cultivo de ostras perlíferas em escala comercial sequer começou, mas pode se tornar realidade em poucos anos, se depender de agências de fomento ao desenvolvimento sustentável como a Fapesc.

Para saber mais, contate Rafael Alves pelo e-mail bioralves@uol.com.br ou fone 9960-8982.

Por Heloisa Dallanhol / Programa de Jornalismo Científico da Fapesc

Doutorado em Enfermagem analisa teses brasileiras sobre sífilis e tuberculose

06/11/2008 09:56

Pesquisa realizada junto ao Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da UFSC pelo professor Luiz Alberto Peregrino Ferreira mostra que as teses brasileiras sobre sífilis e tuberculose, defendidas no Brasil entre 2004 e 2006, estão fundamentadas no conceito de contágio ou nos pressupostos sobre a contagiosidade formulados por Girolamo Fracastoro, em 1546.

A banca examinadora de avaliação foi integrada pelos professores Maria de Lourdes de Souza – orientadora, Romero Fenili – Vice Reitor da FURB, Maria Antonieta Rubio Tyrrell – diretora da Escola de Enfermagem Anna Neri e presidente da ALADEF; Maria Itayra Coelho de Souza Padilha – coordenadora do doutorado do PEN-UFSC e Maria Bettina Camargo Bub – coordenadora de Relações Internacionais do PEN- UFSC.

De acordo com Ferreira, professor titular da UFSC, sua pesquisa confirma a atualidade dos conceitos definidos por Fracastoro e evidencia que o seu pensamento e a sua obra são um marco teórico apropriado para orientar os estudos sobre doenças infecciosas. “O trabalho de Girolamo Fracastoro relacionado com o contágio transcendeu o tempo e o espaço se constituindo em legado à humanidade”, declarou.

Alguns dados demonstram que a seleção das teses de doutorado em 36 programas de pós-graduação, em universidades ou centros de pesquisa classificados com notas de 5 a 7 na avaliação da Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES, 19 delas (79.16%) trataram do tema tuberculose e cinco (20,84%) da sífilis.

Quanto ao ano de defesa, seis (25%) foram defendidas em 2004, onze (45,83%) em 2005 e sete (29,16%) em 2006. O conceito ou as aproximações ao conceito definido por Fracastoro em 1546 foi encontrado em 16 (66,66%) teses, sendo duas sobre sífilis e 14 sobre tuberculose. Do total de teses, 23 (95,83%) apresentavam uma ou mais citações de pressupostos sobre a contagiosidade, apresentados por Fracastoro, sendo 19 teses sobre tuberculose e quatro teses sobre sífilis. “O estudo das doenças é uma questão que está associada à história das diferentes civilizações e por isso precisa ser abordado”, arrematou Luiz Alberto Ferreira.

Contatos com Maria de Lourdes pelos fones 3721-9725.

Luciana Soledad Filippa/Agecom

lufilippa@hotmail.com

Círculo de Leitura recebe pesquisadora e escritora Zahide Muzart

06/11/2008 08:33

Focos: literatura e memória; mulheres e literatura

Focos: literatura e memória; mulheres e literatura

A professora e escritora Zahide Lupinacci Muzart é a convidada da nova edição do Círculo de Leitura de Florianópolis, que acontece nesta quinta-feira (6/11), a partir de 17h, na Sala Adelmo Genro Filho, no novo prédio do Centro de Comunicação e Expressão da UFSC. Aposentada após lecionar por mais de 20 anos nos cursos de graduação e pós-graduação em Literatura da Universidade, ela continua orientando dissertações e teses na mesma instituição e não abriu mão de sua vocação de pesquisadora.

Ao longo da carreira, concentrou seus estudos sobre as relações entre literatura e memória e, em especial, mulheres e literatura, além de haver escrito textos sobre Cruz e Sousa, João Cabral de Melo Neto, Machado de Assis, Clarice Lispector, Delminda Silveira e Harry Laus, entre outros.

Zahide Muzart graduou-se em Letras Neolatinas pela PUC/RS, fez doutorado na Faculte des Lettres et Sciences da Université de Toulouse-Le Mirail e pós-doutorado na Ecole des Hautes Etudes em Sciences Sociales, ambas em Paris. Em dois volumes, seu livro Escritoras brasileiras do século XIX resgata nomes que não foram devidamente reconhecidos, entre eles os de Júlia Lopes de Almeida e Ana Luísa de Azevedo e Castro – esta, autora do primeiro romance catarinense, D. Narcisa de Vilar, cuja reedição ajudou a organizar.

Além de suas leituras prediletas, Zahide falará, no evento de quinta-feira, sobre a literatura catarinense, que figura entre suas linhas de pesquisa. Ela destaca temáticas ligadas à terra, como as das imigrações alemã (Urda Klueger e Lausimar Laus), libanesa (Salim Miguel em Nur) e açoriana (Almiro Caldeira). E há ainda o fantástico de Franklin Cascaes e Péricles Prade. “Mas”, ressalva, “para ser escritor do mundo, como queria ser considerado Harry Laus, não é necessário sair de sua terra. Veja-se o exemplo de Miguel Torga: embora preso à sua aldeia portuguesa, é um grande autor”.

O CÍRCULO

O Círculo de Leitura é um projeto que permite ao convidado e aos presentes discutirem informalmente sobre os livros que estejam lendo, as leituras do passado e as influências de outros autores sobre o seu trabalho. Escritores e jornalistas como Oldemar Olsen Jr., Fábio Bruggemann, Inês Mafra, Mário Pereira, Maicon Tenfen, Cleber Teixeira, Dennis Radünz, Rubens da Cunha, Renato Tapado, Raimundo Caruso, Nei Duclós, Marco Vasques e Mário Prata foram alguns dos participantes das etapas anteriores do projeto.

BREVE ENTREVISTA

Como foram seus primeiros contatos com a leitura? Seus pais tinham o hábito de ler e a estimularam ao convívio precoce com os livros?

Zahide – Meus pais tinham uma boa biblioteca e desde a idade de quatro anos, nos aniversários e natais, recebíamos livros de presente. Meu pai viajava muito e nos trazia livros. Por isso, sempre associo presente a livro! Alegria a livro! Felicidade a livro! Os livros na casa de meus pais estavam em posição de honra, já que na minha infância não existia televisão…

Que leituras foram mais marcantes até a adolescência? E depois, que livros e autores mais a conquistaram? Cite alguns deles.

Zahide – Até a adolescência, Monteiro Lobato, a partir de Reinações de Narizinho, a coleção Menina e Moça, de autores franceses, publicada pela José Olympio, romances como os da sra. Leandro Dupré, os da série de aventuras da editora Globo de Porto Alegre, os volumes do Tesouro da Juventude, Alice no país das maravilhas, contos de fadas de Andersen (edição da Globo com maravilhosas ilustrações de Nelson Boeira Faedrich), Grimm e Perrault. Aventuras: Gulliver em Lilliput, Simbad, o marujo, Dom Quixote, Robinson Crusoé adaptados, romances da coleção Rosa, o Antigo Testamento, além de Shakespeare. Uma salada!

Depois, lê-se muito em função dos cursos que se faz. Muita literatura francesa: Camus, Sartre, românticos como Victor Hugo e Musset. Mas, ao lado dos escritores estudados na faculdade, lia muito as inglesas Jane Austen e Charlotte Brontë e por aqui Jorge Amado, O tempo e o vento de Erico Veríssimo, os contos de Clarice Lispector, os contos de Lygia Fagundes Telles e muito Machado de Assis, além de alguns portugueses como Eça de Queiroz e os russos Dostoievski e Guerra e paz de Tolstoi.

Em que medida a leitura influenciou sua opção pelo magistério e pelo mundo da literatura?

Zahide – Pouca influência. Na verdade, eu queria seguir outros caminhos – um delas era a medicina, e o outro, a carreira de pianista. Esta gorou por defeito ósseo nos polegares, a de medicina porque não havia curso científico em minha cidade natal e fiz a escola Normal. O meu amor pelas línguas estrangeiras e pelas viagens decidiu-me pelo curso de Letras Neolatinas e, uma vez formada, não havia outras opções na época…

As escolhas na vida são estranhas e, muitas vezes, ditadas por circunstâncias. No entanto, ao fazer o estágio de docência da escola Normal, apaixonei-me pelo ensino e nunca mais deixei de lecionar, embora a paixão real tenha sido pelo ensino médio, em um curso noturno onde lecionei cinco anos, em que as alunas eram todas empregadas domésticas, empregadas em lojas, todas ganhando muito pouco e sacrificando-se muitíssimo para estudar. Então o professor também era obrigado a fazer um grande esforço para interessá-las e para motivá-las à leitura.

O resgate da literatura feita por mulheres no Brasil ocupou boa parte de seus anos de pesquisa. Essa produção ainda está por ser melhor avaliada e valorizada?

Zahide – Ocupou e ocupa. Tanto na editora Mulheres, com a republicação de obras de mulheres do passado, como na pesquisa apoiada pelo CNPq, continuamos na tarefa de resgatar escritoras esquecidas.

Essa produção está em alta nos cursos de pós-graduação, com dissertações de mestrado e teses de doutorado que analisam dezenas de escritoras brasileiras do século XIX. Os dois primeiros romances escritos por brasileiras entraram em vestibulares: Ursula, no Maranhão e no Piauí, pois a autora é maranhense, e D. Narcisa de Villar, no vestibular da UFSC, já que Ana Luísa de Azevedo Castro é autora do primeiro romance de catarinense.

No periódico Rascunho, do Paraná, o jornalista Luiz Ruffato publica uma série de artigos sobre Júlia Lopes de Almeida. O reconhecimento crítico é mais lento, mas cresce, sem dúvida.

O que está lendo no momento?

Zahide – Nunca leio um livro somente… Estou lendo Os sobreviventes, de Luiz Ruffato, A louca da casa, de Rosa Montero, e relendo A família Medeiros, de Júlia Lopes de Almeida, para reeditar, além de Poemas de António Machado (por prazer), sonetos de Luiz Delfino (por imposição do ofício) e um romance interessante de Jean Rhis, Ancho Mar de los Sargazos.

Mais informações com a professora Zahide Muzart pelo fone (48) 3233-2164 ou pelo e-mail zahide@floripa.com.br.

Por Paulo Clóvis Schmitz / Jornalista na Agecom

Documentário sobre a Operação Barriga Verde representa SC no DOCTV

06/11/2008 08:19

O documentário Audácia, projeto de Chico Pereira, foi o escolhido para representar Santa Catarina no DOCTV IV, programa de fomento à produção e teledifusão do documentário brasileiro nascido em 2003 como política da Secretaria do Audiovisual, em parceria com a Fundação Padre Anchieta (TV Cultura), para a estruturação do setor voltado à produção de documentários e à TV Pública.

Audácia é uma obra de caráter reflexivo que tem como pano de fundo a Operação Barriga Verde, que em pleno regime militar nos 70 levou à prisão, em Santa Catarina, 42 pessoas entre jovens idealistas, antigos militantes, jornalistas, professores e operários. Segundo Pereira, diretor e autor do roteiro, a idéia é de se fazer uma leitura áspera e ao mesmo tempo delicada, de atitudes que se pautaram pelo instinto de sobrevivência, assumindo uma qualidade de crônica de histórias particulares com enfoques intimistas. Não por acaso, a supervisão de conteúdo ficou para Celso Martins da Silveira Júnior, autor de, entre outros livros, Os quatro cantos do Sol: Operação Barriga Verde, publicado pela Editora da UFSC (EdUFSC) e Editora José Boiteux.

Contatos podem ser feitos pelo fone (48) 9963-1739, pereirachico@yahoo.com.br