Notícias da UFSC

Com a finalidade de passar informações a pesquisadores, inventores e técnicos em geral, a Associação Brasileira da Indústria Química Fina – ABIQF – está promovendo no auditório do Centro de Ciências Jurídicas da UFSC (CCJ) o Curso Básico de Propriedade Intelectual e Industrial. O objetivo é o de mostrar aos pesquisadores que existe um grande acervo ligado ao sistema de patentes que pode ser utilizado como fonte de pesquisa.

Segundo Diva Arrepia, Gerente de Tecnologia da ABIQF, o curso, ministrado de hoje (17) até quarta-feira (19), é uma parceria com o Ministério de Ciência e Tecnologia e está sendo desenvolvido em universidades públicas de todo o país para que os pesquisadores possam se beneficiar com o material disponível na entidade.

A palestra de abertura foi dada pelo especialista Antonio Henrique Oliveira, que apresentou um histórico da prática de patente no Brasil. Segundo ele, quando D. João VI veio para cá criou uma legislação com base no modelo inglês, visando à proteção dos inventores que vieram com ele. “A natureza do sistema de patentes serve para proteger a produtividade industrial e econômica e está associada ao custo de produção”, explicou.

Oliveira também observou que o patenteamento acabou tornando limitada a produção do saber, uma vez que ela proíbe a imitação, a base do aprendizado. Mas a patente pode ser utilizada como ferramenta de pesquisa. As aulas restantes serão ministradas por Ana Cristina Muller, especialista em propriedade industrial.

Outras informações podem ser obtidas pelo fone 9700.3506, com Diva Arrepia.

Por José Antônio de Souza/jornalista na Agecom

Fotos: Jones Bastos/ Agecom

O Centro de Comunicação e Expressão da UFSC abriu na manhã de hoje (17/11) o Curso de Português – Língua Estrangeira para Professores Colombianos, que se estende até o dia 1º de dezembro. O curso é resultado de acordo entre os ministérios da Educação dos dois países e teve a parte pedagógica elaborada pelo Instituto de Investigação e Desenvolvimento em Política Lingüística (Ipol), a convite do MEC. Presente na abertura, o reitor Alvaro Toubes Prata deu boas-vindas aos mestres colombianos e disse acreditar que o curso será de grande proveito para eles, pelo alto nível dos professores ministrantes, que vêm de importantes universidades brasileiras.

O coordenador do curso, Gilvan Muller de Oliveira, informou que as atividades serão divididas em três partes, incluindo a etapa teórica e metodológica, o aprendizado do português e aspectos culturais e lingüísticos do Brasil. A primeira edição do curso, realizada em 2004, reuniu 23 professores de 13 províncias argentinas, que hoje desempenham funções importantes em órgãos que cuidam das relações de ensino com o Brasil.

Também estiveram na abertura do curso representantes do Ministério da Educação, do Ipol e da Secretaria Municipal de Educação de Florianópolis, a diretora do Centro de Comunicação

e Expressão da UFSC, Viviane Eberle, e o representante da Secretaria de la Educación Departamental del Amazonas Colômbia, Pedro Beltran. Entre as atividades a serem desenvolvidas fora de sala de aula estão contatos com elementos da cultura da Ilha e visitas aos núcleos de Educação de Jovens e Adultos (EJA) de Canasvieiras e Santo Antônio de Lisboa, vinculados à Prefeitura da Capital.

Por Paulo Clóvis Schmitz / Jornalista na Agecom

Fotos: Joens Bastos/ Agecom

CHARGE DA SEMANA – Dilúvio da modernidade?

Por Jorge Luíz Wagner Behr/Agecom

A Divisão de Pediatria do Hospital Universitário e a Sociedade Catarinense de Pediatria promovem o VI Ciclo de Estudos em Nutrologia e a posse da diretoria da Sociedade Catarinense de Pediatria (gestão 2008/2010). A nova gestão tem Marilza Leal Nascimento como presidente e Edson Carvalho de Souza como vice.

O evento será realizado no dia 21 de novembro, a partir das 13h15, no auditório da Associação Catarinense de Medicina. Haverá palestras, mesas-redondas e mini-conferências, abordando temas como alergia alimentar, tratamento dietético e alimentação infantil.

As vagas são limitadas e as inscrições podem ser feitas pelos telefones (48) 3721-9007, 3721-9184 e 3335-6545. O valor é R$30,00 ou um brinquedo novo de mesmo preço. O dinheiro beneficiará a ala de pediatria do HU e os brinquedos serão destinados ao Natal das crianças internadas.

Programação:

13h15 – 14h – Inscrições e entrega de material

14h – 14h40 – Mini-conferência: Alergia Alimentar – Roseli S. Sarni

14h40 – 16h – Mesa redonda: Reações adversas aos alimentos I

14h40 – Alergia IgE mediada – Helena Maria de Souza Vieira

15h – Manifestações digestivas – Luiz Alberto Gastaldi

15h20 – Manifestações cutâneas – Tânia Bernadete Campos

15h40 – 16h – Colóquio

16h – 16h20 – Intervalo

16h20 – 17h40 – Mesa redonda: Reações adversas aos alimentos II

16h20 – Teste de provocação oral – Roseli S Sarni

16h40 – Tratamento Dietético – Mônica Chang Wayhs

17h – Risco nutricional – Marileise dos Santos Obelar

17h20 – 17h40 – Colóquio

18h – 19h – Coquetel

19h – 20h – Posse da Diretoria da Sociedade Catarinense de Pediatria gestão 2008/2010

20h – 20h50 – Mini-conferência: Alimentação infantil e prevenção de doenças crônicas – “programming” -.Roseli S Sarni

Mais informações: (48) 3721-9007, 3721-9184 ou 3335-6545.

Por Isis Martins Dassow/ Bolsista de Jornalismo na Agecom

O Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade Federal de Santa Catarina (PPGAS/UFSC) está compondo uma rede de cursos de pós-graduação que trará ao Brasil a pesquisadora mexicana Larissa Adler Lomnitz, da Universidad Autónoma de México (UNAM). Ela ministrará o curso Redes Sociais, Organizações, Cultura e Poder, de 17 a 19 e 24 a 26 de novembro, na Universidade Federal do Rio de Janeiro, transmitido através da internet aos alunos da UFSC, permitindo também livre acesso a todos os interessados.

O PPGAS aderiu juntamente com outras instituições a esta iniciativa que contava primeiramente com oito cursos de pós-graduação de diferentes universidades brasileiras, e que agora já congrega 18 cursos. O evento está sendo promovido pelo Instituto de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (COPPE/UFRJ), coordenado pelo professor Roberto Bartholo, e financiado pela Escola de Altos Estudos (EAE), da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC).

Baseando-se no estudo da Inovação Social, Empreendedorismo de Interesse Social e Economia Solidária, o curso terá como principais temáticas organizações sociais e mecanismos de articulação entre o setor informal e o setor formal urbano; as redes de intercâmbio no contexto da marginalidade; e o formal e o informal nas sociedades contemporâneas da América Latina.

Seus objetivos são proporcionar aporte teórico e metodológico a pesquisadores das áreas de Ciências Humanas e Exatas para debates sobre a produção cientifica e promoção de inovação social, além de ampliar e desenvolver entre os participantes a capacidade de identificar processos relacionados ao seu campo de pesquisa que sejam portadores de inovação social na universidade, em organizações sociais em geral e em empreendimentos socioeconômicos e socioambientais em particular. Para os alunos que assistirem às aulas presencialmente no Rio de Janeiro, o curso contará como uma disciplina de um crédito.

As aulas ministradas pela professora Larissa Lomnitz serão de livre acesso a toda a comunidade acadêmica da UFSC e também a outros interessados através da internet. As gravações em vídeo das atividades ocorridas pela manhã estarão disponíveis diariamente no site da COPPE, sempre a partir das 14h do mesmo dia, e poderão ser assistidas a qualquer momento. “Louvamos também a possibilidade de participação aberta, pois o curso será acessível a todos os interessados, alunos de graduação e pós-graduação, professores e pesquisadores através do site da conferência”, informa a professora Sonia Weidner Maluf, coordenadora do PPGAS.

Constando entre as pesquisadoras mais citadas quando o assunto é Redes Sociais, a professora Larissa Adler Lomnitz também é amplamente reconhecida em temáticas como economia e relações informais e marginalidade. Doutora em Antropologia Social (1968-1972) pela Universidad Iberoamericana do México, pertence a mais de 14 comunidades científicas. Atualmente, é professora titular do Instituto de Investigaciones en Matemáticas Aplicadas y Sistemas do Centro para la Innovación Tecnológica da UNAM, e desenvolve pesquisas sobre redes sociais e economia informal no pós-comunismo, a utilização de espaços urbanos e correntes migratórias para a União Européia.

Mais informações: (21) 2562-7022; ivis@ivis.pep.ufrj.br ou www.producao.ufrj.br/Larissa/index.htm

Por Vinicius Kauê Ferreira, pesquisador de iniciação científica do Núcleo de Identidades de Gênero e Subjetividades/CFH

A eleição para a Comissão de Ética dos jornalistas em Santa Catarina confirmou os nomes de Eumar Francisco da Silva, Janete Jane Cardozo da Silveira, Marcos Antônio Bedin, Moacir Loth e Oldemar Olsen Júnior para o mandato 2008-2011. Foram registrados no processo on-line 111 votos entre os filiados, em dia com o Sindicato, de todo o Estado.

A confiabilidade do sistema esteve à prova nos três dias da eleição. Pouco antes do encerramento da votação houve o caso de uma tentativa de “brincar” com a urna eletrônica, o que ocasionou o bloqueio do IP (identidade do computador) de onde partiu a brincadeira.

Os eleitores que encontraram dificuldade para acessar a urna eletrônica tinham à disposição um suporte, através da infolinha: bastava um telefonema para resolver o problema.

A lista dos eleitores, com o horário do voto e o IP da máquina utilizada para votar, assim como a votação dos candidatos, serão afixadas no mural do Sindicato hoje, dia 17.

Estão abertas as inscrições para o 3° Encontro Brasileiro de Hidroponia, que será realizado nos dias 17 e 18 de novembro, em Florianópolis. O evento está sendo organizado pela UFSC e coordenado pelos Professores Jorge Barcelos, do Laboratório de Hidroponia (Labhidro), e Pedro Furlani, do Instituto Agrônomo de Campinas (IAC).

O Laboratório de Hidroponia foi criado em 1996 pelo Professor Jorge Barcelos e tem como objetivo maior reunir e gerar conhecimento visando a uma agricultura menos agressiva ao ambiente.

A Hidroponia é um sistema de cultivo de plantas sem o uso do solo. Os nutrientes que a planta precisa para se desenvolver são fornecidos somente por água enriquecida com elementos como nitrogênio, potássio, fósforo e magnésio, dissolvidos na forma de sais. Os produtos cultivados por este método são de qualidade superior aos produzidos pela maneira tradicional, pois a estufa é protegida dos insetos, animais e outros parasitas que vivem no solo.

Para o 3° Encontro Brasileiro de Hidroponia estão programadas 14 palestras, entre elas: Aproveitamento de águas salobras para o cultivo hidropônico de alfaces (Tales Soares, UFRPE-PE), Criatividade e inovação na comercialização de produtos hidropônicos (Ricardo Rotta, produtor-Ivoti-RS) e Ozônio na hidroponia (Marcos Antonio de Oliveira, SP) e as inscrições podem ser feitas até o dia do evento.

Mais informações sobre programação e inscrição do 3° Encontro Brasileiro de Hidroponia no site www.encontrohidroponia.com.br ou pelo telefone (48) 4052-8089.

Mais informações sobre o Laboratório de Hidroponia: www.labhidro.cca.ufsc.br.

Por Luíza Fregapani/Bolsista de Jornalismo da Agecom

O período entre 1930 e 1945 foi o mais conturbado do século XX, marcado por um conflito mundial, o advento da “guerra fria” e, no Brasil, pelos longos anos do Estado Novo, dominados pelo governo centralizador de Getúlio Vargas. Em Santa Catarina, o interventor Nereu Ramos se amoldava às regras ditadas pelo poder federal, que se pretendiam modernizadoras mas primavam pelo assistencialismo e pela tentativa de controle social. Nesse contexto, a educação tinha um papel essencial, pela capacidade de estabelecer condutas tidas como ideais pelo regime vigente. E é nesse ambiente que a professora e pesquisadora Cynthia Machado Campos foi procurar elementos para construir o conteúdo do livro Santa Catarina, 1930: da degenerescência à regeneração, que a Editora da UFSC lança às 19h desta terça-feira, dia 18, na livraria Saraiva do Shopping Iguatemi, em Florianópolis.

A autora explica que o termo “regeneração” foi muito usado pelos médicos higienistas da época para designar a necessidade de pôr fim à situação doentia que tomava conta da população pobre. Mais tarde, à medida que o discurso médico afirmou-se como elemento de intervenção na sociedade, a expressão se tornou sinônimo de busca de “civilidade”, de “bons hábitos”, de comportamentos que criassem um “povo saudável”. Por conta disso, diz ela, “a interferência não se limitou a questões de higiene, mas delimitou padrões de conduta que gerenciaram formas de sociabilidade”.

Dito isso, Cynthia Machado informa que seu livro trata a regeneração na sua dimensão de efeito das políticas assistencialistas do governo Nereu Ramos. E mais, “vincula o projeto de regeneração da sociedade ao governo forte e centralizado de Vargas, de difícil convivência com a pluralidade e diversidade cultural catarinense”. No período estudado, investimentos institucionais buscaram consolidar mecanismos de controle e resultaram na eliminação de formas de organização autônomas de grupos sociais. Foi um movimento de homogeneização, que “argumentava sobre a necessidade de afirmação do Estado e consolidação da nação e investia de forma concentrada na padronização de comportamentos”, afirma a autora.

Sob o pano de fundo da industrialização de Santa Catarina e da necessidade de reverter os discursos negativos acerca do caráter da população brasileira, os projetos de educação e assistência de Nereu Ramos visavam à mudança de comportamento dos cidadãos. A homogeneização foi tão perseguida que se desdobrou na construção de penitenciárias, hospitais psiquiátricos e abrigos de menores e se estendeu às comunidades de imigrantes, por meio da Campanha de Nacionalização.

A autora – Professora de História na Universidade Federal de Santa Catarina, Cynthia Machado Campos publicou vários artigos na área da História Cultural. É mestre em História pela PUC/SP e doutora pela Unicamp, com estágio na Universidade Livre de Berlim. Recentemente, concluiu pós-doutoramento na Universidade de Essex, na Inglaterra. É também autora do livro “A política da língua na era Vargas: proibição do falar alemão e resistências no sul do Brasil”, publicado pela editora da Unicamp em 2006.

Santa Catarina, 1930: da degenerescência à regeneração

Cynthia Machado Campos

Editora da UFSC – Série Geral

264 p. – R$ 32,00

Mais informações com a autora, nos fones (48) 3721-9359, 3207-5379 e 9977-5379 e no e-mail cynthia@cfh.ufsc.br.

Por Paulo Clóvis Schmitz/jornalista na Agecom

Para lembrar o Dia Nacional da Consciência Negra, a UFSC sedia a ‘Jornada da educação, dos direitos e da produção cultural – reflexões políticas sobre diversidade’. O evento será realizado entre os dias 19 e 21 de novembro.

Com mesas-redondas, conferência e exibição de curtas, o encontro busca promover o dialogo político, cultural e educacional entre acadêmicos, profissionais da educação e comunidade em geral. Entre os temas que serão discutidos estão igualdade de direitos e o reconhecimento da diversidade humana como elemento de fortalecimento da democracia.

A conferência de abertura será ministrada pelo escritor, jornalista, publicitário, professor universitário de Comunicação e deputado de Angola João Melo. O palestrante é autor de dez livros de poesia, quatro de contos e um de ensaios. Recebeu em 2008 o Prémio Maboque de Jornalismo, a maior distinção jornalística de Angola. O escritor aproveita a visita à Universidade para lançar seu livro ‘Os filhos da pátria’, pela Editora Record.

O evento é realizado pelo Centro de Ciências da Educação da UFSC (CED), Programa de Pós-Graduação em Literatura, Programa Educação Tutorial (PET/Pedagogia) e Programa de Educação do Núcleo de Estudos Negros (NEN). As inscrições são gratuitas e devem ser feitas no site www.ced.ufsc.br/petpedagogia.

Mais informações pelo e-mail petpedagogia@ced.ufsc.br ou simonepschmidt@gmail.com

Saiba Mais:

O mês de novembro é momento de diversas manifestações políticas-culturais e acadêmicas relacionadas ao tema das relações sociorraciais no Brasil. O dia 20 é marcado no calendário brasileiro, desde 2003, como o Dia Nacional da Consciência Negra, fazendo referência ao dia da morte do líder político quilombola Zumbi dos Palmares.

Por Tifany Ródio / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Programação

Quarta-feira, 19/11

10h – Conferência: Literatura, Sociedade e História – Um olhar de dentro sobre o percurso da literatura angolana

Conferencista: João Melo, escritor angolano

Debatedor: Salim Miguel, escritor catarinense

Na ocasião será lançado o livro ‘Os filhos da pátria’ de João Melo, pela Editora Record.

Local: Auditório do Centro de Ciências da Educação (CED)

Quinta-feira, 20/11

– 17h30min- Exibição dos curtas ‘O cinema de Zózimo Bulbul’

Local: Auditório do CED

Sexta-feira, 21/11

– 9h às 12h- Mesa Redonda: Escolarização, sujeitos e a diversidade na educação – Os desafios da formação continuada de profissionais da escola face às relações sociorraciais, com Joana Célia dos Passos (coordenadora do Núcleo de Estudos Negros e doutoranda do Programa de Pós Graduação em Educação/UFSC)

– A Educação das relações étnico-raciais – questões para as universidades públicas, com Vânia Beatriz Monteiro da Silva (docente do Núcleo de Estudos Negros e do Programa de Pós Graduação em Educação/UFSC)

– Literatura infantil e infanto-juvenil e pluralidade cultural, com Eliane Debus (docente UNISUL)

– Coordenadora:. Justina Inês Sponchiado (técnica em assuntos educacionais UFSC e doutoranda do Programa de Pós Graduação em Educação/UFSC)

Local: Auditório do CED

– 14h às 17h- Mesa Redonda: A participação política dos negros no Brasil

– Movimento social negro e questões da igualdade substantiva no Brasil, com Dora Bertulio (Procuradora da Universidade Federal do Paraná)

– Políticas públicas para a promoção da igualdade racial, com Marcio Jose Pereira de Souza (Vereador PT Florianópolis)

– Universidades e ações afirmativas: cotas em foco, com Paulo Vinicius da Silva (docente da Universidade Federal do Paraná / Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros)

– Coordenador: Jose Nilton de Almeida (coordenador do Programa de educação do Núcleo de Estudos Negros e doutorando do Programa de Pós Graduação em Educação/UFSC)

Local: Auditório Elke Hering, na Biblioteca Central da UFSC

O Departamento de Enfermagem da UFSC, em parceria com a Secretaria de Saúde do município de Florianópolis, promove na próxima terça-feira, 18 de novembro, o encontro ´Construção de Parcerias para a Consolidação da Rede Docente Assistencial` . O evento tem como principal objetivo promover a formação e capacitação de profissionais de saúde de 11 unidades básicas de saúde de Florianópolis e do Hospital Universitário.

A Rede Docente Assistência (RDA) é uma parceria entre a Universidade e a Secretaria Municipal de Saúde. Através desse convênio, as unidades da prefeitura abrem espaço para estagiários de cursos da área da saúde e, em troca, a UFSC participa ativamente da elaboração e execução de diversos projetos. A RDA é estimulada pelo programa Pró-Saúde, iniciativa do Ministério da Saúde direcionada à comunicação e à parceria entre instituições, para elevar a qualidade dos serviços oferecidos à população.

O encontro, financiado pelo Pró-Saúde, também tem apoio da Associação Brasileira de Enfermagem (ABEn), e 80 profissionais convidados poderão participar das palestras que ocorrerão no hotel Quinta Da Bica D’água. Lúcia Amante, professora do Curso de Enfermagem e responsável pela organização do evento, explica que atualmente há um desencontro entre os serviços. “Muitas vezes o paciente vai a um posto de saúde, é encaminhado para o hospital, e após receber alta não retorna ao posto.”, exemplifica. Segundo ela, essa falta de comunicação e integração entre as unidades fere os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS).

“Avaliamos esse evento de forma muito positiva, pois é uma iniciativa inédita no Estado. No resto do Brasil vemos apenas iniciativas isoladas. É necessário que mais encontros como esse sejam promovidos para que a integração entre os serviços de saúde seja efetiva”.

Além disso, a relação entre UFSC e unidades de saúde favorece atividades teórico-práticas, presentes no currículo da grande maioria dos cursos do CCS. No ano de 2008, 1.050 alunos já passaram pelas unidades de saúde e, segundo a professora, o contato desde a primeira fase com a parte prática da profissão é avaliado de forma positiva por alunos e professores.

Mais informações: rda@pmf.sc.gov.br

3239-1559

3239-1538

Por Gabriela Bazzo / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Neste sábado, 15 de novembro, Florianópolis recebe o III Mosaico Integrado de Capoeira (MIC). Serão realizadas no Teatro da UFSC, oficinas, rodas, espetáculos e outros eventos ligados à capoeira.

Segundo um dos coordenadores do evento, professor Luiz Falcão, do CDS-UFSC, a realização do III MIC consolida o processo de integração que vem sendo implementado por diversos grupos de capoeira da cidade. O evento mobiliza um expressivo número de praticantes de capoeira e contribui para democratização das relações entre grupos, abrindo possibilidades para novas formas de integração cultural.

O III MIC busca promover a integração e o intercâmbio entre praticantes de capoeira de diversos grupos, no sentido de contribuir com o processo de democratização e socialização do conhecimento produzido em relação a esta manifestação da cultura afro-brasileira. O potencial educacional do evento pode ser verificado a partir de ações de organização coletiva, colaboração, tolerância e solidariedade, tão necessárias para a realização de atividades com essas características

Participam da coordenação dos trabalhos integrantes os Grupos Beribazu, Camara, Gunganagô, Cordão de Ouro e Irmao Capoeira.

O Grupo de Capoeira Beribazu

O Grupo de Capoeira Beribazu foi fundado em 11 de agosto de 1972, no Distrito Federal pelo Mestre Zulu. Atualmente possui núcleos espalhados pelo país e em diversas regiões do mundo. A estimativa é de que o Grupo Beribazu tenha hoje cerca de 2 mil integrantes. Em Florianópolis, o mestre do grupo é o professor Luiz Falcão, do Centro de Desportos da UFSC.

O Grupo Beribazu tem como lema o binômio “Arte-Luta” e procura elaborar uma síntese que busca a superação da divisão: Capoeira Angola e a Capoeira Regional, procurando difundir a capoeira da forma mais abrangente possível, através da análise crítica dos seus valores histórico-culturais.

O Grupo Cordão de Ouro

O Grupo Cordão de Ouro foi fundado em 1967 por Mestre Suassuna, em São Paulo. É um dos grupos de capoeira mais antigos do mundo. Esse ano completa 40 anos de existência. Tem núcleos em vários países do mundo e em Florianópolis é coordenado pelo Contramestre Habibis.

O Grupo Gunganagô

O Grupo Gunganagô foi criado em 2006 pelo Mestre Kadu, que reside em Florianópolis desde 1994. Tem trabalhos desenvolvidos em diversos bairros da cidade. Desenvolve uma significativa experiência de capoeira com cegos.

Programação do III MIC

Dia 15/11

10h – 12h

Cerimônia de Batismo

Local: Teatro da UFSC

19h

Show cultural e Graduação

Local: Teatro UFSC

Serviço

O QUE: III Mosaico Integrado de Capoeira, com atividades interculturais.

QUANDO: Sábado, 15 de novembro de 2008

ONDE: Campus da UFSC (mais detalhes na programação)

QUANTO: Gratuito e aberto ao público.

CONTATO: Coordenação Geral do evento: Fones (48) 3234-7558, 9102-7360(Mestre Falcão), 9101-0144 (Mestre Kadu) e 9111-0994 (Contramestre Habibis). E-mails: falcaox@cds.ufsc.br / mestrekadu@superig.com.br / habibis@uol.com.br

Fonte: Assessoria de Imprensa do DAC-PRCE-UFSC, com informações da organização do evento.

O relatório parcial do projeto ´Ilhas do Sul`, que pretende elaborar um diagnóstico sobre as comunidades de peixes próximas a cinco ilhas catarinenses, aponta que a fiscalização exercida na Reserva Biológica Marinha do Arvoredo (Rebio) pode não estar contendo a pesca ilegal na área protegida. Utilizando o método do censo visual (contagem de indivíduos), os pesquisadores do Laboratório de Biogeografia e Macroecologia Marinha, do Centro de Ciências Biológicas da UFSC, não detectaram diferenças significativas nos valores de biomassa (quantidade total de matéria) de espécies-alvo de pesca entre ilhas localizadas na reserva e em outras sem proteção.

Para chegar a esta conclusão, a equipe realizou 89 mergulhos, entre dezembro de 2007 e abril de 2008, em 10 pontos localizados em cinco ilhas. Três pertencem à reserva e são protegidas por lei (Ilha da Galé, Ilha Deserta e Ilha do Arvoredo) e duas não têm restrição explícita à pesca, mas são importantes patrimônios ecológicos (Ilha do Campeche e arquipélago das Ilhas de Moleques do Sul). De acordo com o método utilizado, segundo Diego Barneche, biólogo integrante do projeto, os três mergulhadores desceram a profundidades de 5m, 10m e 15m e anotaram as espécies identificadas em uma pequena placa de PVC para posterior sistematização dos dados.

Os resultados parciais mostram que, nas três ilhas localizadas na área da reserva, a massa total de espécies-alvo de pesca (como a garoupa e o badejo-mira) não teve significativas diferenças em relação às ilhas do Campeche e do arquipélago de Moleques do Sul – o que é curioso, já que estas não possuem restrição à pesca e a Rebio foi criada há 18 anos.

“Não é porque a reserva não funciona, é porque, provavelmente, tem muita pesca ilegal ali dentro”, aponta Diego, que se formou no Curso de Biologia da UFSC no meio do ano. Ele conta também que, de acordo com antigos registros, nas décadas de 50 e 60 eram encontradas, a profundidades semelhantes e em localidades próximas, garoupas muito maiores, além de meros e tubarões, o que também aponta para falhas na preservação da reserva. “É muito pouco provável que, se esses peixes que existiam há 40 anos ainda existissem, nós não tivéssemos registrado”, completa.

Os peixes predadores (alvo de pesca) são bons indicadores da saúde do ambiente marinho porque atuam na regulação das outras espécies. Estudos mostram que, em reservas marinhas com área similar à do Arvoredo, a biomassa destes peixes tende a aumentar e se aproximar do chamado “prístino” – um ambiente hipotético onde o homem nunca teria estado e, portanto, interferido no ambiente.

Estudo pioneiro

É a primeira vez que um estudo científico sistematiza dados sobre a ictofauna (fauna de peixes) em diversas ilhas de Santa Catarina, com diferentes graus de proteção contra a pesca. O projeto Ilha do Sul também é multidisciplinar: além dos estudos feitos com peixes, outros laboratórios parceiros estão quantificando algas, crustáceos, qualidade da água e outros organismos do fundo marinho. Além disso, é uma das poucas pesquisas que trabalha com recifes compostos por rochas, e não por corais, como a maioria.

Outra descoberta importante foi o registro inédito de cinco espécies em Santa Catarina durante os mergulhos. A Reserva do Arvoredo se localiza ao norte da Ilha de Santa Catarina, já a Ilha do Campeche e o arquipélago de Moleques do Sul ficam a leste.

Método sustentável

Embora esteja sujeito a consideráveis margens de erro, o censo visual tem como vantagem não agredir o meio ambiente. Outro método, por exemplo, mata todos os peixes com um veneno para que sejam contados. Diego diz, entretanto, que o mergulhador deve treinar e estudar bastante para memorizar as muitas espécies e identificá-las com rapidez.

O projeto conta com uma equipe de seis pesquisadores, é coordenado pelo professor Sérgio Floeter, do Departamento de Ecologia e Zoologia, e recebeu recursos do CNPq e da Fapesc.

Mais informações:

Laboratório de Biogeografia e Macroecologia Marinha

Departamento de Ecologia e Zoologia

(48) 3721-5521

Diego Barneche – diego.barneche@gmail.com

Por Julio Ettor Suriano / Bolsista do Curso de Jornalismo na Agecom

Está marcado para o dia 3 de dezembro, no Templo Ecumênico da UFSC, o lançamento do Mutirão de Natal, que contará com a apresentação do “Vivace Coral”, da Igreja Adventista do Sétimo Dia. A Cantata de Natal acontece às 20h, e o valor do ingresso será de 1kg de alimento não perecível ou cesta básica. A meta é a de arrecadar cerca de 240 toneladas de alimento. A promoção do evento é da Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA), agência humanitária internacional de pessoas comprometidas em servir aos menos afortunados. A ADRA atua em 125 países desde 1984. Em Santa Catarina já são mais de 300 postos de atendimento.

O Coral “Vivace” já existe há mais de 10 anos e conta com 80 componentes, muitos deles alunos da UFSC, com várias apresentações no CIC, TAC, em cidades do Estado e em algumas capitais como Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre. Desde 2005, o Mutirão de Natal viabiliza um Natal melhor para milhares de famílias carentes em todo o Estado. Este ano, através do Programa Mesa Brasil, do SESC, serão beneficiados o Conselho Comunitário Forquilhinhas, em São José e o Centro de Educação Infantil Canarinho, em Palhoça.

Na UFSC, o professor Joel Santos Souza, do Departamento de Matemática, do Centro de Física e Matemática (CFM) é o representante da ADRA. Contatos podem através dos telefones 3234-2722 e 9142-1303 ou e-mail: jsouza@mtm.ufsc.br

Por Celita Campos/jornalista na Agecom

Será entregue nesta terça-feira, 18 de novembro, a pessoas, instituições e empresas que atuam na pesquisa, preservação e divulgação da cultura de base açoriana do Estado de Santa Catarina o ´Troféu Açorianidade`. Na mesma cerimônia será lançado o 15º AÇOR – Festa da Cultura Açoriana de Santa Catarina. O encontro será realizado a partir de 19h30min, no Auditório da Prefeitura Municipal de Itajaí, (rua Alberto Werner, 100).

A homenagem foi criada em 1996 e todos os anos são entregues 10 troféus. Cada um deles tem o nome de uma Ilha do Arquipélago Açoriano (São Miguel, Pico, Terceira, São Jorge, Graciosa, Santa Maria, Faial, Corvo, Flores) e o décimo leva o nome da Ilha de Santa Catarina, carinhosamente chamada de décima ilha açoriana.

Este ano o Conselho Deliberativo do Núcleo de Estudos Açorianos da UFSC concede também um troféu especial em comemoração ao centenário de nascimento do pesquisador e folclorista Franklin Joaquim Cascaes, que dedicou grande parte de sua vida a registrar a herança açoriana deixada no litoral de Santa Catarina.

As indicações e a votação final para escolha dos ganhadores é feita pelo Conselho Deliberativo do NEA. A entidade é composta por mais de 60 instituições, entre prefeituras, universidades e fundações culturais sediadas no litoral do de Santa Catarina e que têm a preocupação de preservação das raízes culturais trazidas pelos açorianos há mais de 260 anos.

15º AÇOR

Este ano o AÇOR acontecerá na cidade de Itajaí, de 28 a 30 de novembro. A festa é realizada a cada ano em uma cidade do litoral catarinense, reunindo o que há de mais autêntico e original no folclore, artesanato, danças, gastronomia e religiosidade de origem açoriana. Estão previstas exposições, mostra de vídeos, apresentações culturais e palestras. Será também organizado um pavilhão com estandes culturais, onde serão representados 34 municípios e instituições do litoral de Santa Catarina, apresentando o seu artesanato de referência regional com base na cultura açoriana. Neste espaço diversos artesãos produzirão e comercializarão suas peças.

Estão agendadas para o período mais de 50 apresentações folclóricas, além de dois shows musicais no encerramento das noites dos dias 28 e 29 de novembro. No dia 29, às 9h30min, no calçadão da Av. Hercílio Luz, no centro de Itajaí será realizado o desfile folclórico dos grupos que estarão atuando nos três dias da festa. No Domingo, às 9h30min, em missa na Igreja Nossa Senhora do Rosário, no Centro de Itajaí, será realizado o ´Encontro das Bandeiras e Cantorias do Divino Espírito Santo`. Estão confirmadas cinco cantorias (folias do Espírito Santo) e 12 bandeiras do Divino Espírito Santo de vários municípios.

O AÇOR já foi realizado nas cidades de Itajaí, Imarui, Imbituba, Penha, Içara, Porto Belo, Garopaba, São José, Araquari, Tijucas, São Francisco do Sul, Barra Velha, Laguna e Governador Celso Ramos. A promoção é da Universidade Federal de Santa Catarina e da Prefeitura Municipal de Itajaí. A realização é do Núcleo de Estudos Açorianos da UFSC, em conjunto a Fundação Genésio Miranda Lins e Fundação Cultural de Itajaí. O 15º AÇOR conta com o apoio cultural da Direcção Regional das Comunidades/Governo dos Açores, Cardial Eventos e Fundação de Amparo a Pesquisa e Extensão Universitária.

Mais informações no fone 48 3721-8605 com Jussara, Joi Cletison, ou (47)3348 1335, com Açyr ou no site www.nea.ufsc.br, onde há um histórico do AÇOR e também do Troféu Açorianidade, com todos os agraciados nos anos anteriores).

Agraciados com o Troféu Açorianidade 2008:

– Troféu Açorianidade 2008 – Ilha Terceira

Grupo Folclórico

Grupo Cultural Cru de Teatro e Boi de Mamão

– Troféu Açorianidade 2008 – Ilha do Pico

Veículo de Comunicação

Jornal de Laguna

– Troféu Açorianidade 2008 – Ilha do Faial

Administração Municipal

Prefeitura Municipal de Sombrio

– Troféu Açorianidade 2008- Ilha São Jorge

Personalidade

Cristiane de Jesus

– Troféu Açorianidade 2008 – Ilha São Miguel

Instituição de Ensino Superior ou Cultural

Escola Profissional Olaria Beira Mar/São José

– Troféu Açorianidade 2008 – Ilha Graciosa

Pesquisador

Sergio Luiz Ferreira

– Troféu Açorianidade 2008 – Ilha das Flores

Artista Plástico

Vera Sabino

– Troféu Açorianidade 2008 – Ilha Santa Maria

Empresa Patrocínio

TRACTEBEL ENERGIA S.A.

– Troféu Açorianidade 2008 – Ilha do Corvo

Artesão

Cipriana Luiza Pinheiro/Bombinhas

– Troféu Açorianidade 2008 – Ilha Sta. Catarina

Escola de Ensino Fundamental ou Médio

Escola Elvira Sarda da Silva/Gov. Celso Ramos

– Troféu Açorianidade 2008 – 15º AÇOR

15 ª Festa da Cultura Açoriana de Santa Catarina

Prefeitura Municipal de Itajaí

– Troféu Açorianidade 2008

Especial

Franklin Joaquim Cascaes – 100 anos

A Universidade Federal de Santa Catarina vai participar do Fórum Alemanha-Brasil de Inovação 2008, que será realizado na Federação das Indústrias do Estado (Fiesc) de 17 a 20 deste mês. Uma das apoiadoras do evento, a UFSC sediará uma mesa-redonda na quinta-feira, dia 20, para discutir perspectivas futuras de inovação, e será alvo de visita na tarde do dia 17, para contatos e conhecimento dos projetos e dos laboratórios da instituição nesta área.

Na abertura oficial, às 13h45 do dia 18, o reitor Alvaro Toubes Prata fará a saudação da UFSC aos participantes e falará sobre o significado da cooperação internacional e a política científica no Estado de Santa Catarina. Juntamente com o professor Edison da Rosa, o reitor também mostrará o estágio atual e as perspectivas da cooperação científica teuto-brasileira, como foco na universidade. E professores da instituição como Walter L. Weingärtner, Aldo von Wangenheim e Antonio Galvão Novaes atuarão como moderadores em oficinas programadas para o prédio da Fiesc, no Itacorubi.

O fórum tem o objetivo de fomentar a cooperação científico-técnica entre a Alemanha e a região sul do Brasil, por meio da apresentação de competências da pesquisa alemã nos setores de tecnologia de produção, logística, microeletrônica e técnicas de microestrutura, entre outros. Durante quatro dias, serão discutidos temas relacionados ao uso de inovações tecnológicas para a sustentabilidade da eficiência energética e de recursos futuros no setor industrial.

Além da sustentabilidade e da busca de equilíbrio na produção e no consumo de energia, o evento apresenta fontes de financiamento para projetos brasileiros na área da inovação tecnológica. Os alemães estão preocupados com a utilização de “green technologies” e com a eficiência energética, levando em conta que até 2020 a produtividade de matéria-prima e de energia deverá dobrar e que até 2012 a emissão dos seis gases-estufa mencionados no Protocolo de Kioto (em 1990) precisará diminuir para 21%.

Mais informações e a programação completa do fórum podem ser encontradas no site www.fiescnet.com.br.

O Laboratório de Avaliação Técnica (LAT) da UFSC recebeu no mês de outubro acreditação no Inmetro. O laboratório faz parte do Instituto de Engenharia Biomédica e realiza testes em equipamentos médico-hospitalares, como monitores cardíacos e máquinas de raio X. O LAT é o primeiro laboratório catarinense deste tipo a ser creditado e o oitavo no Brasil.

Os testes realizados pelo LAT são chamados de ensaios e consistem em avaliar o funcionamento de equipamentos utilizados em hospitais. Dois ensaios realizados pelo LAT foram creditados pelo Inmetro: com monitores cardíacos e com monitores de pressão não invasiva, aparelhos normalmente encontrados em UTIs e centros cirúrgicos. “A partir das informações desses aparelhos é que os médicos tomam suas decisões”, conta o engenheiro Humberto Pereira da Silva, gerente de qualidade e técnico do LAT. “Um aparelho errado pode levar ao engano e custar a vida do paciente.”

No caso do monitor cardíaco, por exemplo, o ensaio é feito com um outro aparelho que simula os batimentos do coração de um paciente. O teste demora, em média, uma hora por aparelho, tempo em que diferentes freqüências são testadas e avaliadas. A Anvisa recomenda que hospitais realizem ensaios com todos os seus equipamentos pelo menos uma vez por ano, mas eles não são obrigatórios. Cada ensaio por aparelho custa, em média, de 200 a 400 reais. Alguns equipamentos mais complexos, como máquinas de radiografia, podem custar até mil reais e demorar até três dias para serem testadas.

O LAT da UFSC realiza trabalhos junto às Secretarias de Saúde do Estado de SC e do município de Florianópolis. Com as parcerias, presta serviços a dez hospitais do estado, sete na capital, dois em Joinville e um em Lages. Além disso, já realizou ensaios para empresas como a Unimed e a SOS Cárdio.

O Laboratório de Avaliação Técnica surgiu em 1998, ligado ao departamento de Engenharia Elétrica e a pós-graduação em Engenharia Biomédica. Realiza ensaios em cerca de onze tipos de equipamentos. Há quatro anos o laboratório se adequou a uma norma chamada 17.025, necessária para a acreditação junto ao Inmetro. Em dezembro do ano passado o LAT solicitou ser creditado junto ao órgão.

Mais informações:

www.ieb.ufsc.br/engclin/lat/,

3721 8686

humberto@ieb.ufsc.br

Letícia Arcoverde/Bolsista de Jornalismo na Agecom

O Laboratório de Projetos e Fabricação de Componentes de Plástico Injetado promove no próximo dia 19, no auditório Professor João E. Castro, no prédio de Engenharia de Produção, no Centro Tecnológico da UFSC, o “Seminário sobre inovações tecnológicas na indústria de plásticos”. A abertura do evento, às 8h30m, vai ser feita pelo professor Carlos H. Ahrens, que vai fazer uma apresentação sobre o grupo de pesquisa CIMJECT. Em seguida, Fabiano Nunes, da Husky do Brasil Sistemas de Injeção Ltda, profere palestra sobre “Câmaras Quentes – Vantagens em Relação aos Sistemas Convencionais de Alimentação de Moldes”.

Às 10h40m, Welby Nunes Pereira, da Plasatic Solutions, fala sobre “Nova Tecnologia para Controle mais Eficiente de Temperatura de Moldes”. Às 13h10m, Loraine D. Antunes, da Dupont Flexble Solutions, explica os “Polímeros de Engenharia Flexíveis – novos termoplástiicos de alto desempenho para substituição de borrachas e outros materiais”. Já às 14h40m, Karen M. Guedes, da Dupont Mechanical Solutions, discorre sobre “Polímeros Super-estruturais – novos materiais para substituição de metais em aplicação com altos requerimentos mecânicos, técnicos e químicos”.

O CIMJECT é um grupo de pesquisa do Departamento de Engenharia Mecânica da UFSC formado por professores, alunos de pós-graduação, de graduação e estagiários de iniciação científica. Apoiado por programas de financiamento do governo e parcerias com outras instituições e a industria, há mais de 10 anos vem pesquisando o campo de moldagem por injeção, objetivando o desenvolvimento e a disseminação de novas tecnologias que conduzam rapidamente a produtos de qualidade.

O grupo também participa de redes de pesquisas, envolvendo instituições nacionais e estrangeiras como a Manufacturing Autonation Network, onde o CIMJECT coordena o Grupo de Prototipagem Rápida e a Plastinet, uma rede na área de plásticos, financiada pela União Européia no âmbito do programa Alfall.

A programação se encerra com a palestra de Eliandro Felipe, da Basf Polímeros, sobre “Propriedades e aplicações de espumas de polipropileno (EPP), polímeros biodegradáveis, polímeros originados de fontes renováveis e nanocompostos”.

O seminário é aberto ao público em geral. Os interessados podem fazer inscrição pelo site www.cimject.ufsc.br, tendo como opção escolher a palestra que interessar.

Por José Antônio de Souza/jornalista na Agecom

As dificuldades visuais provocam algumas limitações no dia-a-dia dos seus portadores. O cuidado com a saúde bucal é uma delas. A partir desta observação Fabiana Oro Cericatto Costa está desenvolvendo sua tese de doutorado no Programa de Pós-Graduação em Odontologia da UFSC. Para contribuir com este público, onde se incluem desde casos de cegueira total até a baixa visão, está pesquisando um universo de 48 deficientes visuais de uma organização não-governamental de Florianópolis.

A proposta apresentada pela doutoranda é o uso da tecnologia da informação na construção de um programa de educação em saúde bucal. Usando as possibilidades oferecidas pelo computador, Fabiana viabilizará um processo de capacitação e motivação às práticas de promoção de saúde bucal para deficientes visuais. De acordo com a doutoranda, o uso do computador facilita o acesso à informação, e ela destaca tratar-se de um equipamento bastante utilizado por este público. O programa pretende atingir tanto os portadores de deficiência visual quanto os seus cuidadores e professores. A metodologia de aplicação do programa inicialmente avaliará o grau de conhecimento do usuário (ou cuidador) com relação a saúde bucal através de um teste e posteriormente, segundo o score, fornecerá orientações direcionadas ao seu grau de necessidade.

Durante a fase de levantamento de dados a doutoranda averiguou o conhecimento popular, a percepção e as práticas cotidianas referentes aos cuidados com esta região através da aplicação de um questionário pré-testado. O universo pesquisado era composto por um público com idade média de 31,6 anos, dos quais 54% eram portadores de cegueira total e 46% de visão subnormal.

Fabiana usou como ponto de partida para desenvolver sua tese a dissertação de mestrado de Graziela Oro Cericatto. Na dissertação a outra acadêmica observa o pouco conhecimento da população que estudou com relação ao flúor e a respeito da percepção da placa bacteriana, relatada principalmente pelo mau hálito.

Outros dados coletados na dissertação pesquisada por Fabiana mostram que a maioria só procura atendimento odontológico quando possui algum problema na boca, e que grande parte deste público apresentava escovação inadequada quanto à capacidade de remoção de controle de placa, sendo uma grande dificuldade encontrada o uso do fio dental, que é realizado por cerca de apenas 8% da população. Escovação dentária mais do que duas vezes por dia foi relatada só em 70.83% da amostra.

Outras informações são obtidas através dos e-mails: fabicericato@ccs.ufsc.br, gracericato@ig.com.br

Por Mara Paiva/jornalista da Agecom

Outras informações são obtidas através do e-mail fabicericato@ccs.ufsc.br

Por Mara Paiva/Jornalista da Agecom

Com o objetivo de incentivar a comunicação entre pensadores e

realizadores do cinema contemporâneo e suas influências nos alunos e na sociedade, o Curso de Cinema da UFSC promove a 2ª edição da Semana de Cinema. O evento será realizado de 17 e 22 de novembro no CCE e no Cineclube Nossa Senhora do Desterro (CIC).

As inscrições devem ser feitas no site www.semanadecinema.ufsc.br . O evento é aberto às comunidades interna e externa e a participação dá direito a certificado.

A programação envolve a exibição de oito filmes do cineasta francês Alain Resnais, palestras, mesas de discussão e minicursos.

Entre os assuntos abordados estarão os processos criativos do roteiro; as perspectivas da produção independente no Brasil e o cinema e as novas mídias.

Os interessados em fazer os minicursos podem escolher um dos temas abaixo:

– Direção de Atores, com Maria Brígida de Miranda

– Operação de Câmera, com Andréa Scansani

– Maquiagem, com Carolina Gesser

– Som, com Leonardo Gomes

A organização é feita pelos alunos do Curso de Cinema, com o apoio da Coordenadoria Especial de Cinema, do CACine e do Centro de Comunicação e Expressão (CCE) da UFSC.

Por Tifany Rodio, bolsista de Jornalismo na Agecom

Programação

Segunda-feira, 17/11

20h30min: Abertura

21h: Ciclo Alain Resnais: Guernica; As Estátuas também morrem; e Noite e neblina

Local: Cineclube Nossa Senhora do Desterro (CIC)

Terça-feira, 18/11

14h: Palestra com o tema “Cinema, Estado e políticas culturais no Brasil”

Palestrante Fábio Kobol Fornazari, especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental, da Secretaria de Políticas Culturais do Ministério da Cultura

Local: Auditório Henrique Fontes, no Bloco B do CCE (UFSC)

21h: Ciclo Alain Resnais: Hiroshima, meu amor

Local: Cineclube Nossa Senhora do Desterro (CIC)

Quarta-feira, 19/11

9h: Mesa de discussão sobre Teoria e Cinema Contemporâneos

Convidados: Mauricio Reinaldo Gonçalves, Paulo Lustig e Silvia Oroz

Mediador: Luiz Felipe Guimarães Soares

Local: Auditório Henrique Fontes, no Bloco B do CCE (UFSC)

14h: Bate-papo com José Rafael Mamigonian e Alan Langdon

Local: Auditório Henrique Fontes, no Bloco B do CCE (UFSC)

21h: Ciclo Alain Resnais: Ano Passado em Marienbad

Local: Cineclube Nossa Senhora do Desterro (CIC)

Quinta-feira, 20/11

9h: Mesa de discussão sobre Roteiro: Processo Criativo

Convidados: Marcelo Esteves, Eglê Malheiros e Salim Mediadora: Rosana Cássia Kamita

Local: Auditório Henrique Fontes, no Bloco B do CCE (UFSC)

14h: Mesa de discussão sobre Produção Independente no Brasil: Perspectivas

Convidados: Renato Turnes e Alan Langdon

Mediador: Jair Fonseca

Local: Auditório Henrique Fontes, no Bloco B do CCE (UFSC)

21h: Ciclo Alain Resnais: Muriel

Local: Cineclube Nossa Senhora do Desterro (CIC)

Sexta-feira, 21/11

9h: Mesa de discussão sobre O Cinema e as Novas Mídias

Convidados: André Parente, Arlindo Machado, João Carlos Massarolo e Vicente Gosciola

Mediador: Aglair Maria Bernardo

Local: Auditório Henrique Fontes, no Bloco B do CCE (UFSC)

14h: Palestra com Arlindo Machado

Local: Auditório Henrique Fontes, no Bloco B do CCE (UFSC)

17h: Encerramento

21h: Ciclo Alain Resnais: Meu tio na América

Local: Cineclube Nossa Senhora do Desterro (CIC)

Sábado, 22/11

8h às 12h: Minicursos

Local: salas do Bloco B, no CCE (UFSC)

14h às 18h: Minicursos

Local: salas do Bloco B, no CCE (UFSC)

21h: Ciclo Alain Resnais: Stavisky

Local: Cineclube Nossa Senhora do Desterro (CIC)

Saiba mais: Alain Resnais

Cineasta francês, nascido em 1922, apelidado de ” A esfinge”, é conhecido por filmes de difícil entendimento como Ano Passado em Marienbad.Um de seus filmes mais conhecidos é Hiroshima mon amour, com roteiro original de Marguerite Dura. Autor de importantes documentários como Noite e Nevoeiro, sobre o extermínio nos campos de concentração nazistas. Recebeu muitos prêmios internacionais e reconhecimento na França. Integrou a Nouvelle Vague e recebeu o Leão de Prata em Veneza, em 2006 por Coeurs. Apaixonado pela pesquisa científica realizou Meu tio na América, com Depardieu e Nicole Garcia em que três “personagens-cobaias” servem como ilustração à teoria que o biólogo francês Laborit elaborou a partir do estudo com camundongos.

Por Alita Diana/jornalista da Agecom

Será realizado na UFSC quinta e sexta-feira (13 e 14/11) o Encontro de Software Livre na Universidade. O objetivo do evento promovido pelo promovido pelo Núcleo de Estudos e Produção em Hipermídia Aplicados ao Jornalismo (Nephi-Jor) é reunir professores e comunidade para discutir sobre a utilização de softwares livres na instituição. Serão realizadas mesas-redondas e trocas de experiência.

O software livre propicia a liberdade de execução, cópia, distribuição, estudo, alteração e aperfeiçoamento. É programa de código aberto, o que permite a realização de alterações. Diversos especialistas defendem que o uso do software livre pode contribuir com a disseminação do uso da tecnologia na educação, devido às vantagens oferecidas no que diz respeito, principalmente, a flexibilidade e ao custo para implantação e para utilização.

O evento será realizado no Auditório do Centro de Comunicação e Expressão (CCE), na UFSC. A abertura será nesta quinta-feira, às 19h30min, com a mesa-redonda ´Mesa redonda: A quem interessa o Software livre? Experiências com SL na Universidade e na sociedade`.

Na sexta-feira as atividades serão iniciadas às 9h, com a mesa ´Compartilhando conhecimentos com software livre`. Por causa da grande procura de participantes haverá também transmissão do evento pela internet, no site mms://150.162.3.12/jornalismo .

Mais informações sobre a programação no site http://esl2008.npd.ufsc.br. Mais informações com a professora Raquel Longhi, Depto. de Jornalismo, tel: 9164.5947 ou 3721.9084.

Por Luíza Fregapani / Bolsista de Jornalismo da Agecom

Dos disputados livros da Série Didática a um clássico como Seráfita, de Honoré de Balzac, passando por autores catarinenses como Ernani Rosas, Almiro Caldeira e Salim Miguel, mais de quatro mil exemplares de livros estão sendo oferecidos a leitores de todos os gostos e bolsos no VII Feirão de Natal que a Editora da UFSC realiza em frente à Reitoria, no campus da Trindade. Atendendo a pedidos da comunidade universitária e levando em conta o mau tempo reinante nas últimas semanas na Ilha, a EdUFSC decidiu prorrogar a feira até o dia 5 de dezembro.

Comercializando apenas títulos da Editora da UFSC, a feira concede 50% de desconto, o que permite, por exemplo, adquirir os quatro volumes da História política em Santa Catarina durante o Império, de Oswaldo Rodrigues Cabral, por apenas R$ 60,00. O horário de funcionamento da feira é das 9h às 20h.

Para o público interno, especialmente, outro atrativo são as revistas da EdUFSC – Biotemas, Ciências Humanas, Ciências da Saúde, Katálysis, Fragmentos e Geosul. No feirão, é possível levar cinco revistas a R$ 10,00, exceto os dois últimos números de cada uma delas. “Isso significa que as revistas têm desconto de 80%”, diz Hilda Carolina Feijó, responsável pela feira.

A série Ipsis Litteris traz obras literárias de autores catarinenses conhecidos, como Harry Laus, Hugo Mund Júnior e Guido Wilmar Sassi, e de outros da nova geração, entre eles Eloí Bocheco, Dennis Radünz e Miriam Portela. E na Série Didática há opções como Cálculo 1, de Nilo Kühlkamp, Fundamentos de sistemas hidráulicos, de Irlan Von Linsingen, e Monitoramento global integrado de propriedades rurais, de Carlos Loch.

Nas edições anteriores, o Feirão de Natal vendeu, em média, 500 livros por dia, para um público que não se resumia aos universitários. “Além da comunidade acadêmica, ou seja, professores e alunos, o evento chama a atenção de quem mora no entorno da Universidade, que vem atraído pela oportunidade de comprar livros pela metade do preço”, diz Hilda Feijó. São quase 700 títulos, entre livros e revistas, em áreas como a pedagogia, a história, o jornalismo, a cultura popular, a medicina, a sociologia e a política – sem falar nas traduções, que também são parte importante do catálogo da editora.

Entre os destaques do Feirão aparecem muitos títulos sobre temas catarinenses. São os casos de Memórias de uma outra guerra, de Marlene de Fáveri, O fantástico na Ilha de Santa Catarina, de Franklin Cascaes, Folclore catarinense, de Doralécio Soares, e Nova história de Santa Catarina, de Sílvio Coelho dos Santos. Destaque também para obras monumentais como A escalada da ciência, de Brian L. Silver (com tradução do professor Arno Blass), A geografia cultural, de Paul Claval, e o recém-lançado Morrer – Para principiantes e repetentes, de Júlio de Queiroz.

Entre os lançamentos recentes aparecem A guerra santa revisitada – Novos estudos sobre o movimento do Contestado, organizado por Márcia Janete Espig e Paulo Pinheiro Machado, TV digital e produção interativa – A comunidade manda notícias, de Fernando Crocomo, e As imagens do outro sobre a cultura surda, de Karin Lilian Strobel.

Mais informações podem ser obtidas com a organizadora do Feirão de Natal, Hilda Carolina Feijó, nos fones 3721-6603 e 9963-5798, além do site http://www.editora.ufsc.br

Por Paulo Clóvis Schmitz / Jornalista na Agecom

Fotos: Paulo Noronha/ Agecom

A Editora Insular e o Mestrado em Jornalismo da UFSC lançam em Florianópolis o segundo volume do livro ´Teorias do Rádio: textos e contextos´, organizado pelos professores Eduardo Meditsch e Valci Zuculoto. O lançamento vai acontecer no Restaurante Píer 54, na avenida Beira Mar Norte, junto à ponte Hercílio Luz, às 19h da segunda-feira, dia 17.

O volume dá continuidade ao primeiro ´Teorias do Rádio`, lançado em 2005, e traz mais 32 textos raros ou inéditos no Brasil, traduzidos e contextualizados por uma equipe de 2P professores de comunicação de todo o país, reunidos em torno do Núcleo de Pesquisa em Rádio e Mídia Sonora da Intercom. Entre eles estão os catarinenses Clóvis Reis, da Furb, e Bebel Orofino, da Udesc. O livro vem preencher uma lacuna na bibliografia sobre este meio de comunicação no Brasil.

Eduardo Meditsch é doutor em radiojornalismo e publicou também pela Insular os livros ´O Rádio na Era da Informação` e ´Rádio e Pânico: a Guerra dos Mundos 60 anos depois`. Valci Zuculoto é doutoranda pela PUC-RS, diretora da Federação Nacional dos Jornalistas e ex-diretora da Rádio Cultura do Rio Grande do Sul.

Mais Informações: Professor Eduardo (48) 9982-2938, 3721-6610 (tarde), 3232-6866 (manhã)

Os anos 60 trouxeram a nova bossa, os reis do iê-iê-iê, o tropicalismo, o bi-campeonato com Pelé & cia. São coisas e pessoas que fizeram a história da qual fazem parte os servidores docentes, técnico-administrativos, alunos e parceiros da Universidade Federal de Santa Catarina – fundada, não por acaso, em 18 de dezembro de 1960 -, uma instituição que se mantém pública, gratuita, de qualidade e legitimada junto à população.

São conquistas alcançadas, atividades exercidas, parcerias que viabilizaram a implementação de inúmeras ações e que agora vão ser reconhecidas com o Prêmio “Amigo da UFSC”, dentro do projeto “Comemorando a UFSC – A Comemoração do aniversário de fundação da Universidade, a valorização e o reconhecimento de quem fez e faz parte de sua história”, desenvolvido pelo Departamento de Cultura e Eventos/SecArte e pela Pró-Reitoria de Desenvolvimento Humano e Social – PRDHS. O prazo para as unidades mandarem as indicações, que devem ser entregues em envelopes lacrados no Departamento de Cultura e Eventos aos cuidados as Soni, vence no próximo dia 24.

O prêmio é destinado a dois segmentos: o que engloba um conjunto de professores e de técnico-administrativos, distinguidos entre aqueles que apresentaram atividades exemplares e reconhecidos na comunidade universitária e organizações ou pessoas físicas externas à universidade. As indicações serão feitas em um formulário específico distribuído pela Comissão Organizadora.

Serão indicados três servidores técnico-administrativos e três professores que tenham se caracterizado não somente por grandes pesquisas ou projetos, mas também pela superação de seus limites, que vão além das atribuições dos seus cargos, efetivamente comprometidos com a UFSC. Externamente, poderão ser indicadas três organizações ou pessoas físicas que tenham viabilizado ações para a melhoria da qualidade dos serviços prestados pela UFSC.

Hoje, segundo a Comissão Organizadora do Prêmio “Amigo da UFSC”, as grandes universidades no mundo e no Brasil se utilizam de seu prestígio para conferir prêmios e as chamadas dignidades universitárias. A USP, por exemplo, concede anualmente o Prêmio Universidade de São Paulo de Direitos Humanos, e a Universidade Federal de Minas Gerais outorga, de três em três anos, o Prêmio Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa.

O Prêmio Amigo da UFSC (medalhas e diplomas) será entregue no dia 18 de dezembro, às 19h30min, no auditório do Centro de Cultura e Eventos.

Mais informações com Luiz Roberto Barbosa pelos fones (48) 3721-9569 e 3721-9781 ou Luiz Henrique pelo fone 3721-9030, eventos@reitoria.ufsc.br , www.eventos.ufsc.br/amigodaufsc

Médicos do Hospital Universitário da UFSC vão realizar, nesta sexta-feira, dia 14, das 8 às 18 horas, no centro cirúrgico do HU, o “Mutirão de Litíase Urinária”, no qual vai ser utilizado pela primeira vez o equipamento denominado “Fluoroscópio em Arco em C”, recém adquirido pela instituição. Ele permite a identificação das pedras e a remoção das mesmas. Nessa programação, seis pacientes deverão ser beneficiados. O responsável pela aquisição e cirurgias é o professor Rogério Moritz, do Serviço de Urologia, vinculado ao Departamento de Cirurgia do curso de Medicina da Universidade Federal de Santa Catarina.

Serão realizados três cirurgias denominadas Nefrolitotripsia percutânea, com anestesia geral por meio da introdução de uma agulha, através de controle do arco em C, até o interior do rim. A partir daí, é deixado um fio guia por onde é realizada a dilatação do trajeto até se conseguir posicionar um tubo, que permite um acesso visual ao interior do rim. As pedras são então visualizadas e retiradas. Quando elas são muito grandes são fragmentadas mediante aparelhos ultrassônico ou balístico e os fragmentos são então removidos. Isto é conseguido com um pequeno corte de cerca de 2 cm.

Também serão feitas três cirurgias denominadas Ureterorrenolitotripsia. Com o paciente anestesiado, é introduzido um aparelho fino (Ureteroscópio) pela uretra do paciente até penetrar sob visão, por videoendoscopia, o ureter. Ao se encontrar a pedra e esta tiver o tamanho que permita a retirada inteira, a operação é realizada. Caso seja maior, ela é quebrada e seus fragmentos são retirados.

O Hospital Universitário é o único hospital do SUS a realizar esse procedimento em Florianópolis. “Essas técnicas, dentro do conceito de cirurgia minimamente invasiva, permitem resolver o problema das pedras no rim ou no ureter, sem cirurgia (aberta). Isso também permite um pós-operatório mais confortável, com retorno às atividades normais em cerca de 2 a 7 dias após a operação, diz Moritz.

Com o Fluoroscópio em Arco em C, o Serviço de Urologia do Hospital Universitário se iguala aos demais centros urológicos qualificados do país e do exterior. O HU investiu R$ 300.000,00 no aparelho.

Outras informações com o médico Rogério Moritz, no fone 8823.7730. A imprensa poderá acompanhar as cirurgias.

Por José Antônio de Souza/ Jornalista na Agecom

Fotos: Jones Bastos

Cenários do avanço tecnológico e de políticas no campo das energias renováveis em países como Alemanha, Espanha e Cuba estão entre os temas que serão abordados por palestrantes internacionais no II Congresso Brasileiro de Energia Solar. O encontro será realizado de 18 a 21 de novembro, no Centro de Cultura e Eventos da UFSC, em paralelo a III Conferência Latino-Americana da International Solar Energy Society.

Durante os eventos a UFSC receberá palestrantes do Brasil, Alemanha, Espanha, México, Portugal, Austrália e Estados Unidos. Entre os destaques está Dirk Assmann, da Agência Alemã de Cooperação Técnica, que vai falar sobre ´A Lei de Energias Renováveis da Alemanha (EEG) e seus efeitos no estabelecimento da geração solar fotovoltaica naquele país`. A Alemanha é um dos países com maior aproveitamento de energia solar no mundo.

´A energia fotovoltaica conectada à rede e seu mercado na Espanha` será o tema abordado por Eduardo Lorenzo, professor do Instituto de Energía Solar da Universidad Politécnica de Madrid. Outro convidado de renome é Ruben Ramos, do Centro de Investigación en Energía Solar de Cuba, que fará a palestra ´Aplicaciones y desarrollo de la energía solar en Cuba`.

O objetivo do congresso que tem um comitê científico formado por 30 pesquisadores brasileiros e internacionais é promover intercâmbio de informações, experiências entre universidades, institutos de pesquisa, empresas, órgãos governamentais, agentes do setor elétrico e associações civis. A programação tem enfoque científico e tecnológico, reunindo a comunidade envolvida com as diversas formas de utilização da energia solar no Brasil e na América Latina.

As discussões serão também ampliadas para outras fontes renováveis de energia, como a energia eólica, o uso da biomassa energética, micro-centrais hidrelétricas, energia dos oceanos e armazenamento através do hidrogênio. Serão ainda abordados impactos sociais, econômicos e ambientais nestes campos que estão na agenda mundial de ambientalistas e governos.

Durante os eventos serão premiados os vencedores do Eco-Lógicas, um concurso de monografias sobre energias renováveis e eficiência energética voltado a estudantes de graduação e pós-graduação de Santa Catarina, promovido pelo Instituto para o Desenvolvimento de Energias Alternativas na América Latina, em parceria com a UFSC, Unisul e Cefet-SC. Haverá também exposição de tecnologias relacionadas com às energias renováveis.

A promoção dos encontros é da Associação Brasileira de Energia Solar e da seccional brasileira da International Solar Energy Society.

Mais informações: http://www.cbens-crlises.com.br/ /

(48) 3721-8719 / 8408-1498 / info@cbens-crlises.com.br

Fonte: Agecom, com informações das Jornalistas Marta Bertelli (MtB 4830/RS) e Clarissa Mazon (MtB 02357 JP/SC.)

Fones: (048) 9963.0416/ 8413.0431

Saiba Mais:

Conheça abaixo alguns palestrantes internacionais e a relação completa no site http://www.cbens-crlises.com.br/

Dirk Assmann – Alemanha

Agência Alemã de Cooperação Técnica – GTZ GmbHÉ um dos autores do livro “Renewable Energy: A Global Review of Technologies, Policies and Markets” Tema da palestra: “A Lei de Energias Renováveis da Alemanha (EEG) e seus efeitos no estabelecimento da geração solar fotovoltaica naquele país”.

Eduardo Lorenzo – Espanha

Professor da Universidad Politécnica de Madrid, UPMInstituto de Energía SolarTema da palestra: “A energia fotovoltaica conectada à rede e seu mercado na Espanha”

Paul McKay – Canadá

Jornalista e ecologista. Autor dos livros “Electric Empire: The Inside Story of Ontario Hydro”, “The Pilgrim and the Cowboy” e “The Roman Empire: The Life and Times of Stephen Roman”.Tema da palestra: “A New Power Plant Paradigm: Green Laptops vs Conventional Mainframes”

Qian Qiu Zhao – Estados Unidos Pesquisador da DuPont Engineering Research & TechnologyTema da palestra: “China solar PV landscape – Development of a New Export Industry”

Ruben Ramos – CubaCentro de Investigación en Energía SolarTema da palestra: “Aplicaciones y desarrollo de la energía solar en Cuba”