Oito formaturas da UFSC serão realizadas no Centro de Cultura e Eventos

16/10/2008 18:17

O Centro de Cultura e Eventos da UFSC dá continuidade nesta sexta-feira e sábado, dias 17 e 18 de outubro, às cerimônias de formaturas referentes ao primeiro semestre de 2008. Totalizam, nesta semana, 24 solenidades para 37 cursos de graduação.

Desde 2004 a universidade oferece colação de grau gratuita aos formandos. São fornecidos becas, capelos, mestres de cerimônia, decoração interna do auditório, iluminação e som, cadeiras, equipes de limpeza, apoio, segurança e coordenadores para o evento. O planejamento, a organização e a execução ficam sob responsabilidade do Departamento de Cultura e Eventos, que disponibiliza ainda uma sala para a recepção dos formandos e reserva, por aluno, dois lugares na platéia a convidados especiais.

Luiz Roberto Barbosa, diretor do Centro de Cultura e Eventos, enfatiza que todos os estudantes devem, desde o começo da faculdade, estar cientes desta gratuidade. “Todos terão a mesma formatura, independentemente do nível socioeconômico”, diz. Ele lembra que antigamente muitos alunos não participavam da cerimônia por falta de recursos financeiros que custeassem as despesas com a empresa responsável pela organização do evento.

Além disso, as solenidades podem ser assistidas ao vivo pelo site www.eventos.ufsc.br, no qual também são disponibilizados para download os arquivos em vídeo. Os alunos têm ainda a possibilidade de contratar empresas especializadas em fotografias e filmagens, que devem se credenciar junto à UFSC com cinco dias de antecedência. O custo é responsabilidade dos formandos.

Todas as formaturas são realizadas no auditório Guarapuvu, com capacidade para 1.371 pessoas. O espaço já proporcionou 220 colações de grau desde 2004. De acordo com Luiz Roberto, são 55 formaturas, em média, por ano, cada uma com uma lotação aproximada de 1.300 pessoas.

Cerimônias de colação de grau programadas nesta semana:

– 17/10, sexta-feira, às 19h30 – Curso de Biblioteconomia

– 17/10, sexta-feira, às 19h30 – Curso de Pedagogia

– 18/10, sábado, às 10h – Curso de Ciências da Computação

– 18/10, sábado, às 10h – Curso de Sistemas de Informação

– 18/10, sábado, às 15h – Curso de Engenharia de Alimentos

– 18/10, sábado, às 15h – Curso de Engenharia Química

– 18/10, sábado, às 19h30 – Curso de Arquitetura e Urbanismo

– 18/10, sábado, às 19h30 – Curso de Engenharia Civil

Mais informações pelos telefones (48) 3721-9781, 3721-9360 e 3721-9559 ou pelo site www.eventos.ufsc.br.

Por Isis Martins Dassow / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Núcleo de Desenvolvimento Infantil da UFSC sorteia 59 vagas para 2009

16/10/2008 17:39

O Núcleo de Desenvolvimento Infantil (NDI) da UFSC abre inscrições no período de 28 a 30 de outubro para o sorteio de 59 vagas destinadas aos filhos de técnico-administrativos e docentes da Universidade para o ano de 2009.

As inscrições, que podem ser efetuadas por todas as categorias, inclusive estudantes, independentemente do número de vagas oferecidas, devem ser feitas na Secretaria do NDI, das 8h às 12h e das 14h às 18h. Podem se inscrever crianças nascidas de 1º/7/2008 a 1º/12/2008; 1º/2/2008 a 30/6/2008; 1º/8/2007 a 31/1/2008; 1º/8/2005 a 31/7/2006; 1º/8/2004 a 31/7/2005; 2/3/2004 a 31/7/2004; 1º/8/2003 a 1º/3/2004; 2/3/2003 a 31/7/2003.

São oferecidas 39 vagas para o turno matutino e 20 vagas para o turno vespertino, sendo 54 para servidores técnico-administrativos e cinco para docentes. O não preenchimento por falta de inscritos em determinada categoria acarretará a redistribuição entre as demais categorias.

Os documentos necessários para a inscrição são: comprovante atual de vínculo com a UFSC (xerox do contracheque); fotocópia da certidão de nascimento da criança; comprovante de pagamento da taxa de inscrição, feito na agência do Banco do Brasil do Campus Universitário (depósito em Conta Única da União). Cada candidato poderá ter apenas uma inscrição.

O sorteio será realizado no dia 13 de novembro, às 15h, no auditório do NDI. A divulgação dos resultados será feita no mural de entrada do Núcleo. A matrícula das crianças selecionadas deverá ser feita nos dias 26 e 27 de novembro, das 8h às 12h e das 14h às 18h, na Secretaria do Núcleo.

Outras informações pelo telefone (48) 3721-9432 ou pelo e-mail ndi@ced.ufsc.br.

Margareth Rossi /Jornalista da Agecom

UFSC reúne profissionais de endodontia do Sul do Brasil

16/10/2008 15:09

Está programado para os dias 24 e 25 de outubro o primeiro encontro de Endodontia, o ENDO NA ILHA 2008, que tem como objetivo promover a integração entre os profissionais da área e ex-alunos dos cursos de especialização. A Endodontia é uma especialidade odontológica que previne e trata as enfermidades na polpa dental.

A programação inclui dois cursos com os professores Ronaldo Araújo Souza, da Fundação Bahiana para Desenvolvimento das Ciências, e Mário Tanomaru Filho, da Unesp. São oferecidas 200 vagas e a inscrição deve ser feita via Internet. As taxas variam de R$ 50 a R$ 150.

Informações e inscrições no site http://endodontiaclinica.odo.br/blog/?p=265

Por Luíza Fregapan/bolsista de Jornalismo na Agecom

VAGAS LIMITADAS (200)

Novos Valores:

Profissionais: R$ 150

Alunos dos cursos de Especialização: R$ 100

Acadêmicos: R$ 50

CURSOS COM OS PROFESSORES:

Prof. Ms. Ronaldo Araújo Souza

Disciplina de Endodontia – FBDC – BA

Preparo do canal

Limite apical de instrumentação

Conceito de patência e limpeza do forame

Obturação do canal

Vedamento hermético – realidade ou mito?

O papel da obturação no tratamento endodôntico

Prof. Dr. Mário Tanomaru Filho

Disciplina de Endodontia – Unesp – SP

Tratamento endodôntico de dentes com lesão periapical – como obter sucesso.

Curativo de demora – quando e o que utilizar

Obturação de canais radiculares – escolha do material obturador.

Organização: Disciplinas de Endodontia / UFSC – Jackeline – (48) 3721-9549

DIA 24/10/2008 – SEXTA-FEIRA – 20h – Jantar de confraternização – Não incluso

DIA 25/10 – ENCONTRO DE PROFESSORES e LÍDERES

Local: Auditório do CCS – UFSC –9 h

http://endodontiaclinica.odo.br/blog/?p=265

Seminário discute os 20 anos da Constituição Federal e os direitos indígenas

16/10/2008 14:58

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) sedia o Seminário 20 anos da Constituição Federal e os Direitos Indígenas, no dia 21 de outubro, das 9h às 17h, no auditório da Reitoria. O evento promoverá uma discussão sobre os direitos assegurados à comunidade indígena do país pela Constituição de 1988, entre eles o ensino fundamental regular ministrado em língua portuguesa; a utilização de suas línguas maternas e processos próprios de aprendizagem; a organização social, costumes, línguas, crenças e tradições; os direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam.

Podem participar estudantes das ciências sociais e jurídicas, professores, participantes de movimentos sociais e interessados em geral. A inscrição é gratuita e pode ser feita no dia e local do evento. Será fornecido certificado de participação.

A organização do seminário é dos departamentos de Antropologia/Nepi, de História/Labhin, de Direito/Gpaju e Museu Universitário(SeCArte) da UFSC, Comissão Guarani Nhemonguetá, Comissão de Apoio aos Povos Indígenas (Capi), Conselho Indigenista Missionário Regional Sul (Cimi) e Conselho de Missão junto com Povos Indígenas (Comin). E apoio da Associação dos Professores da Universidade Federal de Santa Catarina (Apufsc) e da Cáritas Regional de Santa Catarina.

Saiba mais no endereço http://portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/cf.pdf.

Outras informações pelos telefones (48) 3721-8210 e 3233-5866 ou pelo e-mail cimisul.floripa@terra.com.br.

Programação

9h – Abertura

9h30min às 12h – Mesa 1 – O Estado brasileiro e os direitos indígenas na Constituição Federal de 1988

– Deborah Duprat – coordenadora da 6ª Câmara de Coordenação e Revisão Índios e Minorias do Ministério Público Federal

– Cacique Hyral Moreira – estudante de Direito da Univali e coordenador Comissão Guarani Nhemonguetá

– Silvio Coelho dos Santos – coordenador do Núcleo de Estudos de Povos Indígenas/UFSC

Coordenação da mesa: Thais Luzia Colaço – professora em Antropologia Jurídica/UFSC

14h às 17h – Mesa 2 – Depois de 20 anos: Legislação infra-constitucional e aplicação dos direitos indígenas em Santa Catarina – Os desafios da questão fundiária, saúde e educação

– Paulo Machado Guimarães – assessor Parlamentar e assessor Jurídico do Cimi

– Cacique Aniel Priprá – TI Ibirama La Klãnõ

– Valmor Mendes de Paula -TI T Chimbangue

– Werá Tupã – coordenador da Comissão Guarani Nhemonguetá

– Analúcia Hartmann – procuradora da República em Santa Catarina

Coordenação da mesa: Clovis Brighenti – membro do Cimi Regional Sul

Por Tifany Ródio / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Semana de Teatro: atriz peruana apresenta peça com método alemão

16/10/2008 13:40

Fiorella Kollmann: espetáculo internacional

Fiorella Kollmann: espetáculo internacional

Nesta quinta-feira, 16/10, penúltimo dia da Semana de Teatro da UFSC, a atriz peruana Fiorella Kollman encena a peça “Mi Querida Neurosis”, de sua direção. Através de sua personagem clown (teatro de palhaços), Fiorella concebe, sozinha, um espetáculo cênico que aplica o método Galli de fazer teatro, criado na Alemanha. A apresentação será às 20h, no Teatro da UFSC, com entrada gratuita.

Ainda nesta quinta-feira acontece o “Diálogos sobre a cena: Teatro Brasileiro, Grupos Opinião e Arena”, com o dramaturgo e músico Romário Borelli. O diálogo acontece entre 15h e 17h,na Igrejinha da UFSC.

Mi Querida Neurosis e o método Galli

“Mi Querida Neurosis” é o espetáculo internacional convidado da Semana de Teatro da UFSC. Trata-se de uma apresentação encenada e autodirigida por Fiorella Kollman que visa integrar elenco e público ao “jogo cênico”. Embora interpretada por atriz solo, seu clown, a peça é construída com a participação dos espectadores.

Proposta: forma alternativa de fazer teatro

Proposta: forma alternativa de fazer teatro

Fiorella Kollman teve, em 2006, seu primeiro contato com grupo de teatro Galli, na Alemanha, onde se formou. Desde então, passou a aplicar no Peru o método Galli, uma forma alternativa de fazer teatro criada pelo filósofo, escritor, ator, clown e diretor alemão Johannes Galli há mais de 20 anos. O método usa a liberdade e a vitalidade da atuação espontânea e da expressão corporal como forma de estimular o autoconhecimento.

Mesmo antes de se especializar nessa corrente, Fiorella atua desde 2000 como professora de teatro, clown e capacitadora, realizando workshops para crianças, jovens e adultos em escolas, empresas, instituições, centros de ensino e projetos sociais.

Maiores informações podem ser acessadas no site de Fiorella Kollman: www.declown.com

A Semana de Teatro da UFSC

O campus da UFSC, que ainda vibra com o sucesso da Semana Ousada de Artes UFSC-Udesc, ocorrida em setembro, agora realiza um evento cultural com enfoque nas artes cênicas. De 13 a 17 de outubro, acontece a Semana de Teatro da UFSC, em diversos espaços culturais da universidade. Essa nova injeção artística dá continuidade à proposta da Secretaria de Cultura e Arte (SeCArte) da UFSC de transformar e promover a cultura no ambiente

universitário.

A SeCArte realiza a Semana de Teatro da UFSC em conjunto com o seu Departamento Artístico Cultural (DAC) e com o Curso de Artes Cênicas da UFSC, implementado neste ano no Centro de Comunicação e Expressão (CCE). Para maiores informações, visite o site www.semanadeteatro.ufsc.br

Serviço:

O QUÊ: Penúltimo dia da Semana de Teatro da UFSC, com a peça “Mi Querida Neurosis”, de Fiorella Kollman

ONDE: Teatro da UFSC

QUANDO: Quinta-feira, 16/10, às 20h

QUANTO: Gratuito e aberto à comunidade

CONTATO: Departamento Artístico Cultural – SECARTE – UFSC – Telefone:

(48) 3721-9348 ou 3721-9447 – dac@dac.ufsc.br e www.dac.ufsc.br. Visite também o site da Semana: www.semanadeteatro.ufsc.br

Coordenação Geral da Semana: Carmen Lúcia Fossari

Fonte: Gustavo Bonfiglioli, Acadêmico de Jornalismo, Assessoria de Imprensa DAC – SECARTE – UFSC.

Biblioteca expõe trabalhos de alunos do Neti

16/10/2008 13:22

Podem ser vistos ainda hoje (16/10) no hall da Biblioteca Central da UFSC os trabalhos selecionados no concurso literário “Casa do Saber Gerontológio II”, que faz parte do projeto Varal Itinerante “Terezinha Rovaris”, com obras de alunos do Núcleo de Estudos da Terceira Idade (Neti) da Universidade. Num novo momento, segundo a direção, serão expostos os trabalhos apresentados através de convite feito a todas as turmas de cursos do Neti para que participem do varal, no hall da reitoria da UFSC.

O concurso literário “Casa do Saber Gerontológico” foi um projeto de conclusão do Curso de Formação de Monitores de Ação Gerontológica, executado pelos formandos de dezembro de 2004 Olga Manfredini de Pena, Adonai Pereira e Harry Edgar Stadtänder. Já o Varal Literário Itinerante “Terezinha Rovaris” é um projeto das formandas 2008/2 do CFMAG, Eddy Frantov, Carmen Dall’Lgna e Raquel M. Liberato.

O objetivo do projeto de resgate e recriação do varal itinerante é motivar, divulgar, promover e valorizar o potencial das pessoas idosas, dentro do processo educacional. Isso leva em conta us princípios do Neti (acreditar na possibilidade do homem aprender durante toda a sua vida; reconhecer o potencial do idoso e incentivar sua participação nas questões sociais brasileiras).

O Varal Literário Itinerante pretende alavancar estes princípios, incentivando o intercâmbio cultural entre Neti, Universidade, grupos de convivência para idosos e instituições de longa permanência.

EdUFSC terá espaço para mostrar seus livros na Sepex

16/10/2008 11:57

Foto: Jones Bastos / Agecom

Foto: Jones Bastos / Agecom

A Editora da UFSC vai participar da 7ª Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão (Sepex), que vai de 22 a 25 de outubro no campus da Trindade. No Espaço do Livro Universitário, como fez em anos anteriores, a EdUFSC dará descontos de 20% nas edições próprias e de 10% nos títulos de outras editoras. Entre as universidades cujos livros estarão à venda aparecem a Unicamp, a Unesp, a UFMG, a UnB e a Fiocruz. A editora também acaba de imprimir e disponibilizar o Catálogo 2008/2009, que traz a lista completa de suas publicações, divididas em séries voltadas para segmentos específicos de leitores.

A EdUFSC firmou-se, nos seus 27 anos de existência, como uma das principais editoras universitárias do país. Publicou mais de mil títulos e chegou a finalizar um livro por semana, superando os 50 títulos por ano, sem contar as reedições. A Série Didática é uma das mais conhecidas, por oferecer temas voltados para os conteúdos estudados em sala de aula, em diferentes cursos da Universidade. É por isso que alguns títulos desta série estão entre os mais vendidos do gênero no país e são objeto de constantes reedições.

Entre os livros oferecidos pela editora estão clássicos como “Macbeth”, de Shakespeare, “Seráfita”, de Balzac, “Madame Hermet e outros contos fantásticos”, de Guy de Maupassant, além de obras de Victor Hugo, Saint-Exeupéry e Edgar Alan Poe. A literatura catarinense, nas séries Geral e Ipsis Litteris, traz nomes como Cruz e Sousa, Ernani Rosas, Othon D’Eça, Lausimar Laus, Salim Miguel, Almiro Caldeira, Duarte Schutel, Guido Wilmar Sassi, Donaldo Schüler, Júlio de Queiroz e Dennis Radünz.

Entre os títulos que despertam atenção, dentro e fora de Santa Catarina, em feiras das quais a EdUFSC participa, estão “A escalada da ciência” (de Brian L. Silver), “A geografia cultural” (Paul Claval), e “Imperialismo e luta de classes no mundo contemporâneo” (James Petras). Na Série Ethica, há obras abordando o pensamento de Kant, Habermas e Tugendhat. E há boas opções também nas séries Nutrição, Enfermagem e Tra(duz)ir. Outros títulos de grande interesse são “Sociologias da alimentação – Os comedores e o espaço social alimentar”, de Jean-Pierre Paulain, “TV digital e produção interativa”, de Fernando Crocomo, e “O casal violento”, de Domingo Caratazzolo.

– Mais informações podem ser obtidas no site www.editora.ufsc.br, no e-mail edufsc@editora.ufsfc.br

– Também com o diretor da Editora, Luiz Henrique Dutra, ou com Fernando Wolf, nos telefones (48) 3721-9408, 3721-9605 e 3721-8735.

Por Paulo Clóvis Schmitz / Jornalista na Agecom

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7ª Sepex: grupo receberá visitantes contando histórias

16/10/2008 08:54

Foto: Jones Bastos / Agecom

Foto: Jones Bastos / Agecom

A 7° Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão (Sepex) da UFSC, que está programada para os dias 22 a 25 de outubro, também terá contadores de histórias. O grupo “A hora da história” faz parte do Núcleo de Estudos da Terceira Idade (NETI), vinculado ao Departamento de Projetos de Extensão da Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão da UFSC.

Os integrantes, todos com mais de 50 anos, realizam trabalho voluntário nas escolas públicas e asilos de Florianópolis e São José, contando histórias que são escolhidas de acordo com o perfil do público.

José Manuel Carvalho Lima, coordenador do grupo, diz que o trabalho de contador de histórias é gratificante e que a alegria e o interesse dos ouvintes é a recompensa de seu trabalho.

Atualmente o grupo tem a participação de 14 voluntários, e desenvolve estudos e pesquisas para inserir pessoas idosas no meio acadêmico, como agentes transformadores da sociedade. O estande funcionará no período de 22 a 25 de outubro e as histórias serão contadas durante todo o dia.

Mais informações sobre o grupo “A hora da história” pelo número (48) 3721-9445. E sobre a Sepex no site www.sepex.ufsc.br

Por Luíza Fregapani/Bolsista de Jornalismo na Agecom

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7ª Sepex: UFSC apresentará pesquisas sobre a fauna de insetos da Mata Atlântica

16/10/2008 08:41

O estudo: parceria entre universidades

O estudo: parceria entre universidades

Os visitantes da 7ª Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC poderão interagir com insetos – colocar um besouro na mão e ver de pertinho um louva-deus ou um bicho-pau. Também vão aprender sobre libélulas, borboletas, formigas e besouros no estande ´Fauna de Insetos na Mata Atlântica: Biodiversidade e Interações`.

O espaço está sendo organizado pelos laboratórios de Abelhas Nativas (Lanufsc), de Entomologia Médica (Lemed), de Biologia de Formigas e de Ecologia Terrestre e Animal, todos ligados ao Centro de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Santa Catarina. O estande é um dos 150 que estarão abertos à visitação em frente à Reitoria, de 22 a 25 de outubro, durante a 7ª Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC – evento da universidade integrado à Semana Nacional de Ciência e Tecnologia.

O espaço vai permitir a divulgação de resultados de pesquisas que fazem parte do Programa Mata Atlântica. A partir dessa iniciativa, em colaboração com a Universidade Federal de Pernambuco, a Universidade de São Paulo e a Universidade Federal do Paraná, a UFSC desenvolve pesquisas para saber mais sobre a fauna e flora do que resta da Mata Atlântica no Brasil. Esse ecossistema é berço de cerca 20 mil espécies de plantas, incluindo mais de 70% das bromélias existentes no mundo – e essa espécie e suas interações com insetos são o foco dos estudos que são desenvolvidos com apoio do CNPq e do Ministério Federal para Formação e Pesquisa da Alemanha (BMBF).

O projeto iniciou em 2002 e agora está em sua segunda fase. Até 2005 foram pesquisadas a fauna e a flora de regiões de Mata Atlântica primária e secundária em Santa Catarina, com enfoque em seis espécies de bromélias. O levantamento resultou em um inventário de cerca de 300 espécies de invertebrados que se relacionam com essa espécie, interagindo com suas flores ou seu “tanque”.

A segunda fase da pesquisa, de 2006 a 2009, está direcionada aos chamados “visitantes florais”, os animais que têm relação com as flores das bromélias. O trabalho já foi exposto na Sepex no ano passado, mas agora o foco passou das bromélias para os animais que se relacionam com elas. “Queremos voltar a atenção para as diversas espécies de insetos da Mata Atlântica”, conta a professora Josefina Steiner, uma das pesquisadoras. O projeto é coordenado pelo professor Carlos Brisola Marcondes, do Lemed/UFSC, e pela bióloga Anne Zillikens, da Universidade de Tübingen.

No estande serão expostas gavetas entomológicas com exemplares de insetos fixados, que foram encontrados nas bromélias. O espaço também vai contar com um datashow para apresentações direcionadas a diferentes faixas-etárias, além de exemplares de bromélias. Pela primeira vez, terá animais vivos, que serão apresentados e explicados.

Parte deste material vivo está sendo trabalhado junto ao projeto de extensão “Diversidade de insetos do Parque Ecológico do Córrego Grande”, voltado para a educação ambiental e conservação. A proposta é desenvolvida pelos professores Malva Isabel Medina Hernández e Benedito Cortês Lopes, com alunos do Curso de Ciências Biológicas.

Por Letícia Arcoverde / Bolsista de Jornalismo na Agecom/UFSC

Mais informações:

Professor Carlos Brisola: cbrisola@mbox1.ufsc.br / 48 3721-5208

Professora Josefina Steiner steiner@mbox1.ufsc.br / 48 3721- 6509

Professor Benedito Cortes Lopes / bclopes@ccb.ufsc.br / (48) 37215518

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Programa de Intercâmbio Escala Estudantil AUGM/UFSC divulga alterações em edital

15/10/2008 18:55

O Secretário de Relações Institucionais e Internacionais, no uso de suas atribuições, torna pública através do Edital nº 004/SINTER/2008 a alteração do Edital n°003/SINTER/2008, que trata do Programa de Intercâmbio Escala Estudantil AUGM/UFSC.

Entre outras alterações prorroga as inscrições até o dia 31/10/2008 que podem ser realizadas no Departamento de Cooperação Acadêmica (DECAD) localizado no 3º andar do Prédio da FAPEU, no horário das 8h30 às 11h30 e das 14h30 às 17h30.

Programa de Intercâmbio Escala Estudantil

1º e 2º semestres de 2009

EDITAL Nº 004//SINTER/ 2008

Florianópolis, 15 de outubro de 2008.

O Secretário de Relações Institucionais e Internacionais, no uso de suas atribuições, torna pública a alteração do Edital n°003/SINTER/2008, conforme especificado a seguir:

1 – Alterar o art. 3º, modificando o quadro de vagas conforme a seguir:

2009/1

Curso – Universidade – Vaga

Administração – UNR – Rosário – 1

Administração – UNT – Tucuman – 1

Agronomia – UNL – Santa Fé – 1

Arquitetura – UNLP – La Plata – 1

Ciências Sociais/ Ciências Políticas – UNER – Entre Rios – 1

Direito UNL – Santa Fé – 1

Engenharia Química – UDELAR – Montevideo – 1

Jornalismo – USACH – Santiago – 1

Nutrição – UNL – Santa Fé – 1

Serviço Social – UBA – Buenos Aires – 1

2009/2

Curso – Universidade – Vaga

Economia – UNC – Córdoba – 1

Economia – UDELAR – Montevideo – 1

Engenharia Civil – UNA – Assunção – 1

Filosofia – UNT – Tucuman – 1

História – UNC – Córdoba – 1

Nutrição – UNL – Santa Fé – 1

Pedagogia – USACH – Santiago – 1

Psicologia – UBA – Buenos Aires – 1

Serviço Social – UNC – Córdoba – 1

2 – Alterar o art. 4º para prorrogar o prazo das inscrições, o qual passa a ter a seguinte redação:

“Art. 4º As inscrições serão realizadas no período de 2 a 31 de outubro de 2008, no Departamento de Cooperação Acadêmica (DECAD) da Secretaria de Relações Institucionais e Internacionais (SINTER), localizado no 3º andar do Prédio da FAPEU, no horário das 8h30min às 11h30min e das 14h30min às 17h30m.”

3 – Alterar o inciso IV e V do art. 6º, os quais passam a ter a seguinte redação:

IV – Carta de intenção especificando quais contribuições o intercâmbio na América do Sul trará para a formação acadêmica, profissional e pessoal do candidato (no máximo duas páginas, A4, espaço duplo)”;

V – Apresentar proposta de atividades extracurriculares a serem desenvolvidas na UFSC, como forma de disseminação da experiência e dos conhecimentos adquiridos durante o intercâmbio (no máximo duas páginas, A4, espaço duplo); e”

4 – Alterar o caput do art. 7º e seus incisos II e III, os quais passam a ter a seguinte redação:

“Art. 7º A seleção será feita por comissão de, no mínimo, 3(três) professores, nomeados pelo Secretário da SINTER.”

II – Segunda Fase

Entrevista somente para alunos selecionados na fase documental, de acordo com o cronograma estabelecido pelo DECAD/SINTER, no período de 10 a 13 de novembro de 2008.

III – Resultado Final do processo seletivo

A partir do dia 17 de novembro de 2008, na página eletrônica www.sinter.ufsc.br.”

5 – Alterar o caput do art. 9º e seu inciso VI, o quais passam a ter a seguinte redação:

Art. 9º Os estudantes selecionados para o programa deverão cumprir os seguintes deveres e obrigações:”

VI – Dos Casos Omissos

Os casos omissos neste Edital serão dirimidos pela comissão de seleção (art.7º).”

Prof. Enio Luiz Pedrotti

Secretário

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Programa de Intercâmbio Escala Estudantil AUGM/UFSC recebe inscrições.

2ª Jornada de Nutrição do Hospital Universitário da UFSC começa nesta quinta-feira

15/10/2008 18:18

A 2ª Jornada de Nutrição do Hospital Universitário (HU) da UFSC será realizada nos dias 16 e 17 de outubro, no auditório da Reitoria. O evento irá abordar a atuação do nutricionista na prática clínica, através de mesas-redondas e conferências ministradas por médicos e nutricionistas de diversos estados do país.

Entre os temas previstos para as atividades estão “A atuação do nutricionista no atendimento hospitalar humanizado”; “Dietas vinculadas às crenças e aos estilos de vida”; “O uso do leite humano pasteurizado em prematuros internados em unidade neonatal”; “Alergias e intolerâncias alimentares”; “O uso de pré e probióticos em indivíduos infectados pelo HIV”; “O cuidado no envelhecer”.

As inscrições poderão ser feitas no dia e local do evento ou pelo site www.hu.ufsc.br. São 200 vagas e o valor é de R$ 120 para estudantes e de R$ 200 para profissionais da área e outros interessados.

O evento, organizado pelo Serviço de Nutrição e Dietética do HU, busca atualizar os profissionais da área e discutir a atuação com ética e conhecimento para um melhor atendimento à população.

Veja a programação completa no site www.hu.ufsc.br.

Mais informações pelos telefones (48) 3721-9879 e 3721-3014 ou pelo e-mail jornadanutricaohu@hotmail.com.

Tifany Ródio/ bolsista de Jornalismo da Agecom

Servidor já pode simular aposentadoria pela Internet

15/10/2008 16:50

A Controladoria Geral da União (CGU) disponibiliza ao servidor público o Simulador de Aposentadoria. Trata-se de uma ferramenta que permite ao servidor verificar, na Internet, as regras constitucionais de aposentadoria e uma data provável, de acordo com os dados incluídos no Simulador, que são de responsabilidade do usuário.

O Simulador foi desenvolvido pela CGU com o objetivo de facilitar a auditoria e a fiscalização dos processos de concessão de aposentadoria dos servidores públicos regidos pela Lei nº 8.112/1190 .

Além disso, a ferramenta simula todas as possibilidades de aposentadoria previstas na Constituição, trazendo também a oportunidade para que servidores públicos estaduais e municipais utilizem o simulador, já que estão submetidos às Emendas Constitucionais nº 20/1998, 41/2003 e 47/2005.

O Simulador de Aposentadoria do Servidor Público está disponível no site da CGU.

Fonte: Andifes – Por Danielle Sousa – 15 de outubro de 2008

Seminário aborda o saneamento ambiental no Brasil e em Santa Catarina

15/10/2008 15:39

O 9º Seminário de Engenharia Sanitária e Ambiental da Universidade Federal de Santa Catarina (Semesam – UFSC) será realizado entre os dias 27 e 30 de outubro, no Centro de Cultura e Eventos. Com a temática “Saneamento Ambiental no Brasil: Problemáticas e Novas Perspectivas”, o evento homenageia os 30 anos do Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental da Universidade. A abertura será no dia 27, às 18h, com a palestra “O Panorama Geral do Saneamento e Importância”.

A programação inclui palestras, mesas-redondas, minicursos e apresentação de trabalhos técnicos, que vão discutir a situação do saneamento no Brasil e no Estado de Santa Catarina, os aterros sanitários, a poluição atmosférica, o uso do lodo de esgoto, o reuso de águas residuárias, diferentes tipos de companhia de gestão, entre outros temas. As inscrições devem ser feitas pelo site www.semesam.ufsc.br.

Os interessados podem escolher somente um dos minicursos abaixo, que serão ministrados das 9h às 12h, com carga horária de nove horas:

– Inundações e Deslizamentos: professor Masato Kobiyama – UFSC (58 vagas restantes);

– Testes Toxicológicos e Genotóxicos: Equipe do Laboratório de Toxicologia Ambiental (LabTox) – UFSC (72 vagas restantes);

– Teoria de Geoprocessamento: professora Cláudia Corseuil – UFSC (53 vagas restantes).

Desde 1999, o evento é realizado pela Empresa Júnior de Engenharia Sanitária e Ambiental (Ejesam) da UFSC. A programação completa desta edição pode ser consultada no site www.semesam.ufsc.br.

Mais informações pelo telefone (48) 3721-7751 ou pelo e-mail semesam.ufsc@gmail.com.

Por Tifany Ródio / bolsista de Jornalismo na Agecom

Jovens pesquisadores: estudante de psicologia investiga perfil de vítimas de assédio moral no trabalho

15/10/2008 15:28

Identificar e analisar as principais características de trabalhadores que registram queixa contra os patrões. Esse foi o principal objetivo de uma pesquisa realizada por Cinara Invitti, estudante do Curso de Psicologia da UFSC. Durante um ano, a aluna, sob orientação da professora Suzana da Rosa Tolfo, avaliou 14 casos de denúncia documentados na Delegacia Regional do Trabalho de Santa Catarina. A partir do contato com os registros, Cinara traçou um perfil das vítimas que denunciam. O trabalho ´Assédio Moral no trabalho por chefias` será apresentado durante o 18º Seminário de Iniciação Científica, nos dias 23 e 24 de outubro.

Diferente do assédio sexual, que está relacionado à agressão física, o moral diz respeito à violência psicológica. É caracterizado por condutas abusivas que ocorrem repetidamente no ambiente de trabalho, como discriminação e humilhação pública. Esse tipo de violência é até mais comum e menos denunciada que a primeira. Uma pesquisa neste campo realizada pela PUC-SP aponta que no Brasil 42% dos trabalhadores apresentam histórias de humilhação e constrangimento.

Esses dados são baseados apenas no número de casos registrados. Estima-se que o número real de trabalhadores que sofrem assédio moral ultrapasse 65%. Na maior parte dos casos que não são denunciados, a vítima não tem conhecimento de que se trata de agressão. “O principal instrumento de combate ao assédio moral é a informação”, alerta Cinara.

Entre os registros analisados pela graduanda em psisologia da UFSC, 90% eram de pessoas entre 21 e 39 anos, sendo sete homens e cinco mulheres – e 70% possuem pelo menos o ensino médio completo. Atividades simples e físicas, como empacotador e auxiliar de manutenção, configuram as principais ocupações dos assediados. As queixas são de ofensas verbais, humilhações e advertências públicas, ameaça constante de demissão, perseguição, isolamento, boatos, excesso de trabalho e revista de pertences.

“Os dados do estudo não indicam um novo perfil de vítimas. Eles mostram que as pessoas com baixa escolaridade, idade muito avançada ou sem experiência profissional têm medo de denunciar ou simplesmente desconhecem seus direitos”, explica Cinara.

Segundo ela, as vítimas alegam que os chefes praticam tais atos por preconceito ou abuso de autoridade. Segundo a análise, as situações que levam as chefias ao assédio moral são envolvimentos dos trabalhadores com atividade sindical, licença médica e deficiência física. Há também registros de agressões contra portadores de HIV, pessoas que pertencem a outra classe racial ou se negam a assinar documentos que não são de sua responsabilidade, entre outras ocorrências.

O trabalho iniciado em agosto do ano passado abriu a possibilidade para novas pesquisas. Cinara iniciou um projeto chamado ´Violência Psicológica no Trabalho: caracterização de ocorrência de assédio moral por chefias`, que identificará a freqüência da violência no ambiente de trabalho e as estratégias que caracterizam o assédio moral e que são mais empregadas pelos superiores. Desta vez, além do contato com o registro, a aluna coletará informações com as vítimas e trabalhadores em geral por meio da aplicação de um questionário, para detectar as características do relacionamento entre patrão e empregado.

Para os interessados em contribuir com a pesquisa, respondendo ao questionário, basta entrar em contato com Cinara por meio do e-mail: cinara_invitti@yahoo.com.br / Fone: (49) 9964-2803

Contato com a orientadora do trabalho, professora Suzana da Rosa Tolfo: 3721-8575

Por Cecilia Cussioli / Estudante do Curso de Jornalismo da UFSC

Saiba Mais:

Entrando no mundo da pesquisa

A UFSC conta atualmente com 480 bolsas de iniciação científica. No total, há um investimento anual de mais de 14 milhões – recursos do CNPq e da própria universidade. As bolsas com valores entre R$ 300,00 e R$ 380,00 permitem a participação dos acadêmicos em grandes projetos e deflagram, em muitos casos, a carreira de pesquisador – para diversos estudantes é uma preparação para que ao concluir a graduação já ingressem no mestrado.

Na próxima semana, de 22 e 23 de outubro, os bolsistas do período agosto/2007 a julho/2008 apresentam seus trabalhos no 18º Seminário de Iniciação Científica (SIC) da UFSC. Integrado à sétima edição da Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC, o encontro é direcionado à divulgação e avaliação dos estudantes. Este é mais um evento da UFSC na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia.

Mais informações sobre a iniciação científica na UFSC pelo fone (48) 3721-9332.

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– Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão: UFSC inaugura parque de ciência ao ar livre

7ª Sepex: UFSC inaugura parque de ciência ao ar livre

15/10/2008 14:29

Equipamentos aguardam a inauguração

Equipamentos aguardam a inauguração

A UFSC inaugura em outubro, durante a sua Semana de Ensino Pesquisa e Extensão (Sepex), um pequeno parque de ciência ao ar livre. São oito equipamentos interativos, localizados entre o Planetário e o Observatório Astronômico.

Uma solenidade no dia 23 de outubro, às 11h, marca a abertura do setor que oferecerá às escolas de ensino fundamental e médio novas oportunidades para o ensino. No período da tarde, o setor será aberto aos visitantes da Sepex, com dois monitores em cada um dos equipamentos. Na semana seguinte, a visitação poderá ser agendada por escolas, no site do projeto ´Venha Conhecer a UFSC´

“São equipamentos que ajudam os visitantes a vivenciarem experiências que podem induzir o interesse pela ciência. Eles representam o embrião de um parque temático que se pretende implementar no aterro da Baía Sul”, explica a professora Débora Peres, pró-reitora de Pesquisa e Extensão da UFSC. Ela lembra que o futuro Parque Viva Ciência deverá contar com vários equipamentos externos, como os que serão inaugurados na UFSC, com um novo Planetário e Museu de Exposições. “A UFSC está à espera da autorização para uso da área por parte da Secretaria do Patrimônio da União, para viabilizar esse novo projeto destinado à comunidade catarinense”, informa a pró-reitora.

Gangorras assimétricas

Fotos: Paulo Noronha / Agecom

Fotos: Paulo Noronha / Agecom

Entre os equipamentos que serão inaugurados na UFSC estão um giroscópio, uma bicicleta suspensa, uma cadeira auto-elevatória, gangorras, balanços e refletores parabólicos. São “brinquedos” que podem incentivar crianças e adultos a iniciarem o contato com conceitos importantes, curiosos e complexos da física.

Mas, explica Nelson Canzian da Silva, um dos professores envolvidos com o projeto, não há a expectativa de que a visitação seja uma aula sobre acústica, gravidade, ressonância magnética ou oscilação. “Há diferentes filosofias relacionadas aos parques de ciência”, lembra o professor que há anos se preocupa com a popularização de conceitos da física.

Segundo ele, uma concepção bastante comum leva em conta que as pessoas não vão a um museu para aprender sobre física ou outra ciência. É preciso dar ao visitante a liberdade de ser guiado por sua curiosidade e, se ele quiser dirigir perguntas aos monitores, procede dessa forma. Ou simplesmente experimenta e interage com aquilo que chama mais sua atenção, fica sensibilizado com os equipamentos e acaba tomando contato com um novo vocabulário. O professor destaca que esse processo lúdico e de encantamento com os equipamentos pode funcionar como uma introdução ao mundo da ciência.

Saiba Mais:

Equipamentos que serão inaugurados na UFSC:

– Giroscópio

– Bicicleta Suspensa

– Cadeira Auto-Elevatória

– Balanços Desiguais

– Gangorras assimétricas

– Conjunto de Tubos Seletores de Freqüência

– Tubos de Atraso de Som

– Refletores parabólicos

Mais informações com a professora Débora Peres Menezes

Fone: 3721-9716

E-mail: debora@reitoria.ufsc.br

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

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Projeto 12:30 tem atração nacional nesta quarta com o músico mineiro Nelson Ângelo

15/10/2008 11:08

O músico Nelson Ângelo

O músico Nelson Ângelo

Nelson Ângelo se apresenta no Projeto 12:30 nesta quarta-feira, dia 15 de outubro. O show será na Concha Acústica da UFSC, tem início às 12h30 e é gratuito e aberto à comunidade.

Minas em meu Coração é o nome do novo CD do compositor, músico, arranjador e cantor Nelson Ângelo. Considerado um dos mais criativos e respeitados artistas da música brasileira contemporânea, o músico mineiro, que desde a década de 1960 mora no Rio de Janeiro, estará acompanhado por um contra-baixista, um baterista e um tecladista.

Nelson Ângelo iniciou seus estudos de violão aos 10 anos e se profissionalizou em 1966, atuando em clubes noturnos e bares. Foi nesta época que conheceu Milton Nascimento e junto com ele participou do movimento cultural conhecido como Clube da Esquina. No final dos anos 60, se transferiu para o Rio de Janeiro, onde reside até hoje.

O seu novo trabalho Minas em meu Coração traz as influências das experiências musicais vividas no interior e na capital. A música se desenrola num roteiro conceitual entre as viagens e experiências, relembrando um passado recente. Uma conversa musicada sobre o Sudeste brasileiro, o sertão e as cidades que fizeram parte de sua vida.

O CD conta com a participação de Robertinho Silva, Luiz Alves, Carlos Malta, Roberto Marques, Jodi Gren, Kiko Continentino, Ana Martins, Ricardo Costa, Paula Santoro, Paulo Guimarães, Cristiano Alves, Hugo Pilger, Edu Neves, Kundera Valdez, Mateus Ceccato, Zezinho da Sanfona, Solis Festero, Guto Wirtti e Armire Durvin.

O projeto Minas em meu Coração é patrocinado pelo PPC da Petrobrás e pela Comgas, com o apoio da Lei Rouanet e do Governo do Brasil.

O Projeto 12:30

Realizado pelo Departamento Artístico Cultural (DAC), vinculado à Secretaria de Cultura e Arte da UFSC, o projeto apresenta atrações de cunho cultural de música, dança e teatro. As apresentações acontecem todas as quartas-feiras, ao ar livre, na Concha Acústica, e, quinzenalmente, às quintas-feiras, no Projeto 12:30 Acústico, no Teatro da UFSC. Artistas interessados em se apresentar no Projeto 12:30 devem entrar em contato com o DAC através

dos telefones (48) 3721-9348 e (48) 3721-9447 ou pelo e-mail projeto1230@dac.ufsc.br.

SERVIÇO:

O QUÊ: Show do músico mineiro Nelson Ângelo, no Projeto 12:30

ONDE: Concha Acústica da UFSC

QUANDO: 15 de outubro de 2008, quarta-feira, às 12h30min

QUANTO: Gratuito e aberto ao público

CONTATO: DAC (48) 3721-9348 e 3721-9447 – Visite www.dac.ufsc.br

Fonte: Luís Knihs – Acadêmico de Jornalismo, Assessoria de Imprensa do Projeto 12:30 – DAC – SECARTE – UFSC

Congresso reforça liderança da UFSC na área de Língua de Sinais

15/10/2008 10:48

O I Congresso Nacional de Pesquisa em Interpretação e Tradução de Língua de Sinais, realizado nos dias 9 e 10 em Florianópolis, ajudou a consolidar a liderança da Universidade Federal de Santa Catarina no processo de difusão e aplicação da Língua de Sinais no Brasil. O congresso, que atraiu mais de 400 pessoas e teve palestras, oficinas e debates com pesquisadores nacionais e estrangeiros, serviu para trocar informações e mostrar os resultados das pesquisas realizadas no Programa de Pós-graduação em Tradução UFSC, divulgando as investigações que vêm aprimorando o trabalho de interpretação/tradução de Língua de Sinais.

De acordo com a coordenadora do curso de Letras-Libras da UFSC, Ronice Muller de Quadros, o congresso tinha as metas de socializar a produção de conhecimento na área e qualificar a formação de professores e pesquisadores nos cursos de Letras-Libras no país. Seu foco foram os intérpretes e tradutores de Língua de Sinais, profissionais que “vêm se destacando em decorrência do alto índice de pesquisadores e acadêmicos surdos no espaço universitário”. Porém, apesar da visibilidade lingüística presente na atuação do intérprete e do tradutor, a atenção dispensada a esses profissionais ainda é reduzida, fruto de muitos esforços realizados no meio acadêmico.

A professora considerou “excelente” o nível das palestras, incluindo a realizada pela professora Trudy Schafer, da Northeast University, de Massachusetts, EUA, que falou sobre o modelo Cokely do processo de interpretação. O presidente da World Association of Sign Language Interpreters (Wasli), Juan Carlos Druetta, também participou, abordando o papel do intérprete surdo para os povos surdos.

Voltado para intérpretes e tradutores de Língua de Sinais, surdos e outros interessados no tema, o congresso procurou estimular mais profissionais de interpretação e tradução a apresentarem suas pesquisas e os resultados obtidos nas áreas da educação, tradução e lingüística e, também, traçar metas e objetivos de organização e formação para profissionais neste campo.

Reconhecimento – A UFSC é referência em Língua de Sinais, em lingüística voltada para este segmento e, agora, também em estudos de tradução e interpretação em Libras. Por isso, existe a intenção de realizar o congresso sempre em Florianópolis, assegurando a sua periodicidade.

Além dos cursos presenciais, a Universidade coordena cursos a distância em 17 instituições de ensino do país, incluindo a Universidade de São Paulo (USP), a Unicamp e a Universidade de Brasília (UnB). As universidades federais de Goiás e Mato Grosso já buscam subsídios para implantar cursos próprios, mas enfrentam a falta de pessoal especializado – lacuna que a UFSC está tentado suprir, por meio de sua pós-graduação em Tradução. “Aqui também precisamos de concurso para os cursos presenciais em 2009”, alerta a professora Ronice.

Além do da licenciatura e do bacharelado, a UFSC oferece o primeiro programa em nível de pós-graduação em Tradução em Língua de Sinais (PGET) do país, o Programa de Pós-graduação em Lingüística (PPGL) e o Grupo de Estudos Lingüísticos Surdos, todos vinculados ao Centro de Comunicação e Expressão, onde funciona também o Grupo de Estudos Surdos (GES).

“Desde o início, trabalhamos harmonicamente com o ensino, a pesquisa e a extensão, de forma estruturada, o que talvez explique o fato de estarmos na dianteira”, diz Ronice. A Lei de Libras (nº 10.436) é de 2002, regulamentada pelo decreto 5.626, de 2005, ano em que a UFSC implantou o seu curso. “Nossas ações são desdobramentos do decreto”, afirma a professora.

O próximo congresso, marcado para 2011, também será realizado na UFSC, mas Ronice de Quadros acredita que ele terá amplitude maior, atraindo participantes de toda a América Latina e exigindo espaços mais amplos do que os utilizados agora para comportar todos os interessados. “Queremos manter o caráter tri-anual do evento, para que as pesquisas realizadas na área possam ser apresentadas”, afirma.

Uma das metas da professora Ronice é garantir que a Universidade realize concurso para a contratação de professores para as aulas presenciais, que hoje prestam serviços em caráter temporário, sem vínculo oficial com a instituição. Também é objetivo do grupo da UFSC que as escolas públicas contratem, como manda a lei, professores bilíngües e professores com o português como segunda língua, que se juntariam aos professores e intérpretes de Língua de Sinais que já existem em alguns estabelecimentos. “Isso promoveria uma efetiva inclusão dos alunos surdos ao processo educacional”, afirma ela. Única profissional da Universidade com especialização na área, Ronice de Quadros sonha com cursos de Pedagogia bilíngüe e de Português como segunda língua para surdos na instituição. Mesmo com as dificuldades, ela afirma que a reitoria e o Centro de Comunicação e Expressão têm demonstrado boa vontade e apoiado todos os pleitos do curso de Letras-Libras.

O curso de Letras-Libras tem um site (www.libras.ufsc.br) onde podem ser encontrados textos, publicações, imagens, vídeos, jogos e informações diversas. O telefone para contato é (48) 3721-6568.

Por Paulo Clóvis Schmitz / Jornalista na Agecom

UFSC lembra aniversário de Franklin Cascaes

15/10/2008 10:35

Cascaes dedicou a vida a divulgar a cultura açoriana

Cascaes dedicou a vida a divulgar a cultura açoriana

O menino corre ladeira abaixo. Os pés tocam rápido o chão de barro, mas são lentos em comparação à sua vontade de chegar. O encontro é marcado por risos e conversas empolgadas, porém o menino se mantém calado: só os adultos têm a palavra. Ele não se importa; em vez de falar, prefere escutar as histórias contadas pelos jornaleiros.

O sertão de São José, naquele ano de 1918, entretinha suas crianças com o cheiro da terra molhada, a passarinhada pulando de árvore em árvore e os pés de goiaba e laranja cheios de fruta. As muitas brincadeiras tinham vez quando a molecada não precisava auxiliar os pais na roça – naquele tempo, não se tinha filho pra bonito, mas sim para ajudar no trabalho.

Apesar de todas as atividades, a região parava com a chegada dos jornaleiros, que, depois dos mutirões de colheita da mandioca e do café, se reuniam com os moradores do local para contar dos causos vividos em suas andanças atrás de mais trabalho. A noite caía e o breu que envolvia homens e crianças servia de tela para o cinema imaginário que o menino Franklin vislumbrava a partir das histórias dos jornaleiros. Tintas coloridas faziam surgir na tela pescadores e bruxas, boitatás e balaieiros, gentes simples e outras cheias de segredos que habitavam a região de cultura açoriana.

O menino foi crescendo e as tintas coloridas se materializaram no preto traçado pelo nanquim. Os desenhos, soube-se depois, não eram obras isoladas, mas parte de todo um inventário documentado por Franklin Joaquim Cascaes – ou Seo Francolino, como os pescadores costumavam trata-lo: serviam de ilustrações para histórias do povo de origem açoriana. As esculturas em barro tinham a mesma função. “Ele ia a campo, pro Pântano do Sul, Ribeirão, confirmar essas histórias.

Ele fez ciência, e transformou esse conhecimento em arte. Cascaes entendia que o desenho seria agradável pras crianças, que não tinham o hábito da leitura. Quando ilustrava as histórias ele acreditava, e tinha razão, que o desenho – tão estranho -, ia te cativar para ler o conto. E Cascaes extrapola: faz por escrito, não satisfeito, ilustra, não satisfeito, faz a escultura. E a maioria das esculturas têm acessórios: balainho, peneirinha, reminho, canoinha, tudo isso ele fazia”, explica Peninha, ou Gelci José Coelho, diretor do Museu Universitário de 1996 até maio de 2008, grande admirador de Cascaes, incentivador e amigo do artista em seus últimos anos de vida.

Centenário – As histórias de Cascaes, no ano de 2008, quando ele completaria cem anos de vida no dia 16 de outubro – e já contabilizou 25 de sua partida no dia 15 de março –, são conhecidas

por toda a Ilha Bruxólica, por Santa Catarina, pelo Brasil afora e também por países de língua portuguesa, em grande parte pela divulgação que Peninha se incumbiu de fazer enquanto o mestre era vivo – trabalho que ainda desempenha com afinco e abnegação.

Peninha e a obra do mestre

Peninha e a obra do mestre

Sempre disponível no Museu Universitário – quando não estava fora ministrando palestras sobre a cultura açoriana -, Peninha recebia turistas e jornalistas, professores e alunos, e recontava as histórias em seus mínimos detalhes. O broche da UFSC era fincado na camisa todos os dias, e ele ainda se diz encabulado na hora em que é solicitado a falar sobre o mestre. A timidez então dá lugar a um jeito de contar e encantar que, percebemos, é o segredo para que o nome de Cascaes tenha chegado a tantos lugares.

Talvez a magia das cores pintadas nas telas que os jornaleiros traziam ao menino Franklin tenham lhe acompanhado por toda a vida. A intensidade do relacionamento com a professora Elizabeth Pavan Cascaes lhe deixou fortes matizes de saudade quando ela partiu subitamente, em 1970. Abatido, o artista abandonou estudos, obras e tudo o que dizia respeito à temática que sempre o fascinou. Durante os treze anos que viveu sem Beth, Cascaes nunca se recobrou totalmente. Igualmente fortes, ainda que não tão brilhantes, foram as cores que lhe pintaram o discípulo, em 1973. O rapaz Gelci sempre se identificara com a obra de Cascaes, por ser seu conterrâneo, por ter familiaridade com as olarias e por também ter sido uma criança que cresceu envolto em causos açorianos. Numa época em que os desenhos e esculturas do professor Franklin eram desconsiderados pelos artistas em voga e pela própria academia, Peninha organizou exposições e divulgou seu nome por onde quer que fosse.

Tesouro – No dia em que encontrou os manuscritos de Cascaes, guardados no fundo de um armário junto de todas as roupas de Beth, quatro anos depois de sua morte, Peninha insistiu em lê-los. Cascaes condicionou: “se tu vieres aqui nos sábados eu leio pra ti”. “Ele queria companhia. Solitário, não tinha ninguém pra dialogar. Aí, monótono, lia as histórias, e eu me encantava! E fui cavando informação para descobrir mais a respeito do que ele contava. Passei a dizer que voltaria no domingo, para continuarmos a leitura. Com o tempo, ele começou a se mostrar satisfeito em ver que eu apreciava os contos e a amizade então foi surgindo”, relembra Peninha.

O museólogo conta que animar o professor era tarefa árdua. Seu ateliê vivia abandonado. Durante a organização de uma exposição, perceberam que um dos conjuntos estava incompleto. Peninha solicitou a Cascaes para fazer a peça novamente, e diante da recusa do mestre, provocou: “bem que eu estava desconfiado que essas obras não foram esculpidas pelo senhor, e sim por seus alunos, pois eu nunca vi nada ser feito aqui…”. A reação foi imediata. “Ele ficou furioso! Pegou uma argila velha, abandonada no chão, botou água e mandou: ‘amassa esse barro!’.

E eu amassei sem parar. Ele passava, apertava com o dedão e dizia que não estava bom. E eu continuava amassando, e ele não se dava por satisfeito. Mas eu não desistia, até uma hora em que ele colocou a argila em cima do torno, pegou os esteques e claf, claf, claf, apareceu a figura! Fiquei maravilhado, e comecei a incitá-lo, lembrando de figuras típicas, que foram surgindo, uma a uma, até que no fim da tarde o que ele havia produzido não era brincadeira…”.

O presépio montado todo ano na frente do Museu Universitário teve como primeira função chamar a comunidade à UFSC para conhecer suas obras. Feito com barba-de-velho, sementes e flores – como explica o museólogo, “já mostrava a necessidade de preservar a natureza da ilha” -, não surgiu naquele ano de 73, mas muito antes, confeccionado e exposto na Catedral pelo próprio Cascaes, na época em que Peninha ainda era menino. “Ele criou o hábito de montar exposições embaixo da Figueira: fincava os moirões na terra, em volta da árvore, e aplicava as figuras ali. Como eram peças estranhas, enchia de gente pra ver. Era tanta gente que a Rádio Guarujá, em uma dessas exposições, se instalou embaixo da Figueira para que as pessoas falassem, pela rádio, o que viam. E isso era a década de 60!”.

Questão de marketing – Mau tempo nunca foi desculpa para que Cascaes não divulgasse a cultura açoriana. “Ele tinha uma kombi sem janela, onde escrevia, na lataria, poemas de profundo amor pela Ilha. Nos dias de chuva colocava suas obras na kombi e ia para pontos estratégicos, como os pátios das escolas. A visão que esse homem tinha…quem é que não ia parar pra ler uma coisa escrita numa kombi?”, questiona Peninha.

Os anseios de poder levar a literatura oral a outros meninos, como ele foi um dia, é que impulsionaram todo o trabalho do professor Franklin. O discípulo Gelci, absorvendo seus conhecimentos, tomou para si a responsabilidade, também como forma de retribuir todo o aprendizado proporcionado pelo mestre. “Fui privilegiado em ter, durante dez anos, um professor ao vivo, exclusivo, orientador e mestre só pra mim. Ninguém teve uma universidade tão maravilhosa como a minha, ninguém teve!”.

Em 2000, o então estudante de Jornalismo da UFSC Francis Silvy aceitou a sugestão de Peninha e produziu o vídeo Embalaiá, sobre a confecção de balaios, apresentando-o em sua banca de conclusão de curso. O audiovisual traz o museólogo como entrevistador e personagem que, ao mesmo tempo, apresenta as técnicas e aprende um pouquinho mais com seus conterrâneos.

A repercussão do documentário é grande. “Ainda ontem eu estava na rodoviária, na banca de revistas, um garoto me viu e disse: ‘olha, eu sou teu fã!’, eu nem o conheço, respondi ‘mas eu não sou artista’. Ele tinha visto o filme dos balaios mais de dez vezes! E começou a contar detalhes e falas dos entrevistados… Então o vídeo alcançou seu objetivo, que é a nova geração valorizar esse conhecimento”. As manifestações a respeito do documentário são freqüentes. Os mais antigos param o museólogo para lhe assegurar que se sentiram prestigiados com a história, e não raras são as conversas sobre a obra que acabam em lágrimas saudosas.

Além de Embalaiá, foram realizados também Enxó da Ribeira, a respeito da construção artesanal de canoas a partir de um único tronco, e Religiosidade Popular, que explora as diversas expressões da religiosidade tradicional.

Novos tempos, novo museu – Atuando oficialmente no Museu desde 1975, quando ainda era denominado Museu de Antropologia, Peninha completou 12 anos na direção prevendo sua aposentadoria. A obra de Cascaes, toda registrada e organizada em ala especial, espera a finalização do Pavilhão de Exposições do Museu, que poderá abrigar mostras de fôlego. Morador recente da Enseada do Brito, no município de Palhoça, Peninha espera continuar, nessa região, o trabalho cultural que sempre desenvolveu desde muito cedo.

Eles quiseram ser jornaleiros. Meninos que foram, cada qual em sua época, influenciados desde pequetitos pelos contos fantásticos da Ilha, encontraram-se depois, numa parceria de vida, que tinha como objetivo a concretização da profissão do divulgar. Mestre e discípulo, separados, juntos e depois novamente separados, seguiram sempre em nome daquelas histórias que embalaram suas infâncias, a encantar outros meninos como eles.

Fragmentos bruxólicos da Ilha da Magia

As bruxas, Peninha logo avisa, são um fragmento da obra do professor Franklin. É que, como o assunto é envolto por mistérios, acaba atraindo maior interesse. E aí é que aconteceu um fenômeno curioso. “Cascaes vai a vários pontos da Ilha conversar com as pessoas a respeito das bruxas. E começa a ficar preocupado. ‘Eles estão esquecendo as histórias!’, ele dizia, porque nunca lembravam dos causos até o fim, deixando a narrativa pela metade”.

Foi preciso Cascaes ir até os Açores, em 1979, para entender o que se passava com os moradores da ilha. Relembra Peninha: “Ele tinha levado um questionário que abordava diversos itens, mas quando mencionava a literatura oral, os causos estranhos das bruxas, as pessoas pediam licença, ‘ai, um instantinho só que eu já volto’, e iam embora. Até o dia em que um homem, observando a cena, confidenciou: ‘ah, não se pode falar das mandrengas, porque atrai’. Aí entendemos que nossa gente jamais esqueceu das histórias: apenas não as contam para não chamar as bruxas. Não é impressionante?”.

“Um dia terrível” – As lendas bruxólicas se perpetuam, no entanto, porque significam uma forma de garantir o controle materno sobre a família. “Muitas dessas histórias nunca aconteceram. Essa prática é resultado da inteligência das mulheres da Ilha que, para impor uma educação repressora, criavam esses causos, metendo medo na gurizada. É assim ó: a mulher tem o dia inteiro ocupado, ela não pára. Quando a turma chega da roça, antes das horas mortas – às seis da tarde -, a ceia já está pronta. O filho, então, avisa: ‘ô mãe, eu vou cear mas depois vou na casa do Maneca‘. Só que as famílias eram distantes. A mãe respondia: ‘Que bom que tu vais. Eu fiz este beiju e queria mandar pra mãe do Maneca, mas não tive tempo de bater perna até lá, assim já entregas pra ela, e vê como é que eles vão’”.

No momento em que a família senta à mesa, continua Peninha, a mãe conta: “Tu não sabes o que aconteceu aqui hoje: não tem o Seu Jorge lá das Aranhas? Ele queria negociar um boi de engenho aqui e foi atacado por uma bruxa.”, e a história se desenrola no caminho que o filho terá que passar para chegar à casa de Maneca. “Foi um despautério, chamaram a benzedeira! A Dona Zica, aqui da localidade, não estava, tiveram que chamar outra lá não sei onde, hoje foi um dia terrível!”.

O incidente os faz lembrar de outros parecidos e, no final do jantar, a mãe consegue seu intento: “o rapaz se amua num canto, alega que está cansado e desiste da visita. A mãe não queria que ele fosse porque o filho volta tarde e no outro dia o trabalho na roça não rende”. A história é contada ao amigo para justificar a falta, e no fim do dia toda a localidade já está sabendo do ataque da bruxa.

Mães católicas não mentem – Peninha explica: “Por que todo mundo acreditou e ninguém questionou a história? Primeiro porque foi a mãe que contou, e mãe não mente. E ela é católica. Católica também não mente, porque é pecado. A história passa a ser uma verdade. Só que chega na outra casa com outro tom, né? E foi assim que as mulheres criaram imensas histórias, e o Cascaes registrou”. Mesmo inventando os causos, as mulheres têm medo de atrair as supostas bruxas. Para contá-las então, primeiro fazem uma reza braba de proteção.

A literatura oral sobre as bruxas ainda é prática corrente nos dias de hoje. Há que ligue pro Museu atrás de Peninha, pedindo auxílio porque as bruxas estão rondando a casa: o cavalo amanheceu com a crina e o rabo cheio de tranças. “Eu pergunto se eles têm alguma criança que ainda não foi batizada, então eles lembram: ‘ah, o filho do vizinho, é pequenininho ainda’”. O museólogo explica a relação: a crença se espalhou através da Igreja Católica, ainda nos tempos da Inquisição. “As mulheres detinham imensa sabedoria. Enquanto os homens caçavam, elas observavam a natureza. Com o passar dos anos as bruxas se tornaram as chamadas benzedeiras”.

Treze raio tem o sóli

treze raio tem a lua

Sarta Diabo prô inferno

questa alma não é tua.

Tosca marosca

Rabo de rosca

vassoura na tua mão

relho na tua bunda

e agulhão nos teus pés

Por riba do silvado

e por debaixo do telhado

São Pedro, São Paulo, São Fontista

por riba da casa São João Batista

Bruxa tatará-bruxa

tu não me entre nesta casa

nem nesta comarca toda

Por todos os santos dos santos, Amém.

*Reza benzedeira do livro “O Fantástico na Ilha de SC”, de Franklin Cascaes

Por Cláudia Schaun Reis /Jornalista na Agecom

Foto: James Tavares

Mais informações junto ao Museu Universitário: 48 3721 8821

Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão: UFSC mostra trabalho com crianças e jovens deficientes

15/10/2008 10:34

“Na água, ninguém parece deficiente"

“Na água, ninguém parece deficiente"

Quase 80 crianças e jovens com deficiência, moradores da Grande Florianópolis, têm compromisso com a UFSC nas manhãs ou tardes de segunda e quarta-feira. O grupo formado por crianças e jovens com comprometimento mental, físico, visual e auditivo participa de atividades no solo e na água, oferecidas pelo Programa de Atividade Motora Adaptada, o AMA. O projeto de extensão que é realizado desde 1995 conta com três bolsistas, além de alunos de três disciplinas de graduação e coordenação da professora Ângela Zuchetto, do Curso de Educação Física da UFSC. Este ano a equipe mostra seu trabalho em um estande da Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão, que será realizada de 22 a 25 de outubro.

Duas vezes por semana, o AMA oferece aulas de dança, de esportes como a capoeira e recreação na piscina, divididas nos chamados módulos “Água” e “Solo”. O trabalho foi pensado para crianças a partir de um ano, mas hoje conta com jovens de até 24. O ´Ama baby` é que é para crianças a partir de um ano. As demais turmas são a partir de 6 anos. “Temos pessoas conosco há mais de dez anos”, explica Ângela: “Alguns nunca faltaram uma aula.” No estande deste ano da Sepex, além de trabalhos em banners, serão apresentadas fotos das quatro turmas do AMA, cada uma com cerca de 20 alunos da Grande Florianópolis – alguns se deslocam até 50km para chegar até a UFSC.

Integração e possibilidades

A água, de acordo com Ângela, é um ambiente que explora profundamente as possibilidades do ser humano. “Na água, ninguém parece deficiente. Ela possibilita à criança executar atividades que jamais faria no solo”. “As crianças obtêm êxito e ficam muito felizes.”, descreve com orgulho a professora, lembrando que ajudar a mostrar as possibilidades de cada participante é a meta fundamental do AMA.

Fotos: Projeto AMA

Fotos: Projeto AMA

“Nós trabalhamos com o que a pessoa sabe, como ela sabe. Cada um executa a atividade da maneira que consegue executar”, explica, quando fala do diferencial do AMA: “Elas fazem não do jeito certo, mas do jeito delas.”

Isso é possível graças à participação dos alunos de três disciplinas da graduação de Educação Física, que atuam como monitores individuais – um por criança durante as aulas. Ângela conta que isso acaba sendo uma experiência importante tanto para as crianças quanto para os estudantes. “A idéia é fazer com que os acadêmicos reconheçam a pessoa e não o deficiente, e com isso se apaixonem pela criança que precisa de uma oportunidade de brincar”, explica.

Os graduandos devem monitorar uma criança diferente a cada aula, e ao final do semestre escolher uma para acompanhar mais de perto. Ângela conta que já presenciou discussões entre os acadêmicos para decidir quem ficaria com qual criança, mas diz que, no fundo, a briga não leva a nada: “É a criança que escolhe o acadêmico, por se identificar com ele.”, complementa.

Tudo isso forma um ambiente descrito pela professora Ângela como “ultra-inclusivo”. Formadas através da disponibilidade dos pais – e não por causa do tipo de deficiência de cada criança –, as turmas agrupam alunos com diferentes graus de comprometimento. “As crianças têm a possibilidade de colaborar, ajudar, prestar a atenção no colega”, explica a professora. “É um lugar onde eles são iguais, têm amigos, podem ir e ser aceitos.” A boa aceitação é comprovada nas fotos, em que os alunos estão sempre sorrindo.

Os pais também participam, em datas especiais como o dia das crianças ou aniversários, além de aulas no início dos semestres, período em que os acadêmicos ainda estão em aulas teóricas nas disciplinas. “Além do seu filho, os pais vêem os filhos dos outros”, conta Ângela. E nestes momentos trocam informações sobre os direitos das crianças e jovens com deficiência.

O AMA tem capacidade para quatro turmas, em um total de 80 alunos. Não há período máximo de tempo para os alunos permanecerem no programa (alguns estão desde que ele foi criado), mas podem perder a vaga se faltar mais de três vezes sem justificativa. Nesse caso, uma criança de uma lista de espera ocupa a vaga, ou ela fica livre até o mês de março, quando o AMA abre inscrições. Os pais interessados devem entrar em contato com o programa e passar por uma entrevista.

Mais informações: 48 3721-8558 e zuchetto@cds.ufsc.br

Por Letícia Arcoverde / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Sétima edição da Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão vai mostrar à população importância da produção do conhecimento

15/10/2008 08:59

Este ano estrutura terá mais de 6 mil metros quadrados

Este ano estrutura terá mais de 6 mil metros quadrados

Quase seis mil vagas em mais de 200 minicursos gratuitos. Visitação a mais de 100 estandes interativos e a uma mostra com mais de mil painéis sobre trabalhos nas várias áreas de atuação da Universidade Federal de Santa Catarina. Além disso, exposição com quase 600 trabalhos de jovens pesquisadores que contam com bolsas de iniciação científica e inauguração de oito equipamentos interativos que dão início à construção de um parque de ciência no campus universitário.

Estas serão algumas das atrações da sétima edição da Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC. Este ano a Sepex será realizada de 22 a 25 de outubro, na Praça da Cidadania, integrada à Semana Nacional de Ciência e Tecnologia . Os objetivos são os mesmos: ressaltar a importância da produção do conhecimento na vida da população e no desenvolvimento do País.

Minicursos

As inscrições para os cursos de curta duração que serão oferecidos durante a Sepex foram abertas à comunidade e encerraram no dia 10 de outubro, com quase seis participantes. Os minicursos serão oferecidos por estudantes de pós-graduação, servidores docentes e técnico-administrativos da universidade.

A variedade de temas dá uma idéia da abrangência dos campos trabalhados na instituição. Linguagem das histórias em quadrinhos; conservação de acervo museológico; análise de alimentos transgênicos; bem-estar animal; aproveitamento de resíduos da palmeira real; controlando o uso de gorduras trans; homeopatia e fitoterapia veterinária; diversidade e evolução biológica; fontes de financiamento da pesquisa; funcionamento cerebral e meditação; internet para iniciantes; governo eletrônico; morte e luto: possíveis perspectivas são apenas algumas das opções.

Estandes

A diversidade das atividades que serão apresentadas nos estandes da Sepex nas áreas de comunicação, cultura, educação; meio ambiente, saúde e tecnologia também vai chamar o público a visitar o campus universitário. No grande “circo” da Sepex o visitante poderá receber informações sobre benefícios e aplicações tecnológicas de alimentos probióticos, degustar amostras de sorvetes com adição de microalgas e conhecer o projeto Sistema para Automação para Manobras de Estacionamento – demonstração de um pequeno veículo com um sistema computacional embarcado, capaz de realizar manobras de estacionamento automaticamente.

Nos estandes reservados a ações relacionadas ao meio ambiente, serão apresentadas trabalhos com florestas tropicais; fauna de insetos da Mata Atlântica, etnobotânica e educação ambiental. Além disso, grupos de pesquisa mostrarão projetos para gestão da água e tratamento de efluentes líquidos, entre outras iniciativas.

Um programa de prevenção de câncer bucal; o atendimento multidisciplinar direcionado ao paciente portador de deformidade facial oferecido gratuitamente pela UFSC; orientações sobre atividade física e saúde e para controle de infecção hospitalar serão algumas das opções dos estandes localizados na área de saúde.

No setor de tecnologia, além da já tradicional participação do Laboratório de Hidroponia e da casa eficiente, serão apresentados trabalhos do Grupo de Pesquisa Sobre Governo Eletrônico e os estudos desenvolvidos junto aos dois cursos de pós-graduação da área de Arquitetura e Urbanismo da UFSC.

A PósARQ/UFSC pretende divulgar seus estudos e pesquisas, que buscam qualidade do ambiente construído. A Pós-Graduação em Programa de Pós-Graduação em Urbanismo, História e Arquitetura da Cidade vai mostrar como a universidade tem contribuído para formar profissionais capacitados a intervir nas cidades contemporâneas. E estes são apenas alguns exemplos do que poderá ser visto em mais uma Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC.

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Mais informações com a pró-reitora de Pesquisa e Extensão, Débora Peres (debora@reitoria.ufsc.br / Fone: 3721-9716) ou com a diretora do Departamento de Projetos de Extensão, Mônica Aparecida Aguiar dos Santos (monica@cca.ufsc.br / Fone: 48 3721-8305)

Administração Central faz homenagem aos professores em seu dia

15/10/2008 08:41

Dia do Professor

Pela valorização e reconhecimento

Ensinar é um dos mais nobres ofícios criados pelo homem, e continua merecendo o louvor daqueles que valorizam o conhecimento e a cultura como o melhor caminho para a realização pessoal e profissional no mundo moderno.

Neste Dia do Professor (15/10), a UFSC parabeniza os docentes, que estão entre os grandes sustentáculos da instituição. Nossa universidade procura manter os professores estimulados, valorizar as suas competências e reconhecer o esforço que fazem para transmitir o que sabem para as novas gerações de jovens ansiosos por uma formação técnica e humanística sólida e bem construída.

Graças ao empenho desses profissionais, a UFSC vem se aproximando, cada vez mais, daqueles que sustentam e mantêm a instituição pública, gratuita e de qualidade.

Administração Central

Semana de Teatro: estudantes do Curso de Artes Cênicas da UFSC apresentam três espetáculos na quarta-feira

15/10/2008 08:38

Trabalho cênico P.H.D.IBDEM

<b>Trabalho cênico P.H.D.IBDEM</b>

O terceiro dia da Semana de Teatro da UFSC vai revelar as montagens teatrais de excelente qualidade que o novo Curso de Artes Cênicas da universidade vem realizando. Os estudantes do curso – que também é um dos setores da UFSC responsáveis pela organização da Semana de Teatro – apresentam três peças curtas na quarta-feira, dia 15/10, às 20h, no Teatro da UFSC. Serão apresentadas em seqüência: “Vôo”, de Bertold Brecht, “Mardra”, de Eugène Ionesco e “Claro!”, de Dais Ives. A entrada é gratuita.

Também acontece, à tarde, a atividade “Diálogos sobre a Cena”, em que a atriz-professora peruana Fiorella Kollman, que apresenta a peça “Mi Querida Neurosis”, na quinta-feira, fala sobre “O Ator no Personagem Clown”. A conversa ocorre entre 15h e 17h, na Igrejinha da UFSC, com entrada gratuita.

Sinopses:

Vôo

É uma criação inspirada em “O vôo sobre o oceano”, peça didática radiofônica de Bertolt Brecht. Apresenta um aventureiro norte-americano que busca a proeza da primeira viagem transatlântica de avião, no ano de 1927. Parte de sua terra com o objetivo de chegar à Europa. Contudo, o aviador percebe que a maior dificuldade do homem não foi inventar uma máquina de voar ou fazê-la levantar vôo, mas sim manter-se no ar e, sobretudo, transformar a evolução tecnológica em evolução social. A peça busca desenvolver experimentos com a linguagem teatral, ampliando os seus significados através de uma inter-relação entre teatro, rádio, poesia e música.

Atores: Araeliz, Carlos Silva, Carolina Taulois, Célio Alves, Elize Schmiegelow, Manu Antoniollo, Gabreil Guedert,Janine Fritzen, Malu Leite, Nei, Ricardo Goulart, Vera Ferreira.

Direção: Fernando Faria

Mardra

De Eugène Ionesco, um dos maiores dramaturgos do teatro do absurdo, nasce da intenção de dividir com o espectador impressões de um tempo que já nos parece sem sentido. Seus personagens abusam de uma “fala tagarela”, provocando uma intensa e progressiva discussão que não leva a lugar algum. Um diálogo vazio que afeta as relações sociais e que, através da desintegração da linguagem, revela o humor e a ironia da “sociedade contemporânea”.

Atores: Rafa Herran, Tainá Orsi, Tamara Hass, Diogo Lima Costa

Direção: Fernando Faria

Claro!

Trabalho cênico P.H.D.IBDEM

<b>Trabalho cênico P.H.D.IBDEM</b>

Em uma mesa de bar, Isadora está à espera. Estevão está à procura. Um encontro ao acaso, um livro e um coquetel. Em “Claro!”, de Davis Ives, com adaptação de Fernando Faria, as personagens entram em um jogo de tentativas onde um acerto pode valer toda uma vida.

Atores: Claudinei Sevegnani e Paula Dias

Direção: Fernando Faria

Saiba Mais:

A Semana de Teatro da UFSC

O campus da UFSC, que ainda vibra com o sucesso da Semana Ousada de Artes UFSC-Udesc, ocorrida em setembro, agora realiza um evento cultural com enfoque nas artes cênicas. De 13 a 17 de outubro, acontece a Semana de Teatro da UFSC, em diversos espaços culturais da universidade.

Essa nova injeção artística dá continuidade à proposta da Secretaria de Cultura e Arte (SeCArte) da UFSC de transformar e promover a cultura no ambiente universitário. A SeCArte realiza a Semana de Teatro da UFSC em conjunto com o seu Departamento Artístico Cultural (DAC) e com o Curso de Artes Cênicas da UFSC, implementado neste ano no Centro de Comunicação e Expressão(CCE).

Para maiores informações, visite o site www.semanadeteatro.ufsc.br.

Serviço:

O QUÊ: Terceiro dia da Semana de Teatro da UFSC, que traz as peças “Vôo”, “Mardra” e “Claro!” e a atividade “Diálogos sobre a Cena”, com Fiorella Kollman

ONDE: Teatro da UFSC (espetáculos) e Igrejinha da UFSC (diálogos)QUANDO: Quarta-feira, 15/10

QUANTO: Gratuito e aberto à comunidade

CONTATO: Departamento Artístico Cultural – SECARTE – UFSC – Telefone:(48) 3721-9348 ou 3721-9447 – dac@dac.ufsc.br e www.dac.ufsc.br.

Visite também o site da Semana: www.semanadeteatro.ufsc.br

Coordenação Geral da Semana: Carmen Lúcia Fossari

Fonte: Gustavo Bonfiglioli, Acadêmico de Jornalismo, Assessoria de Imprensa DAC – SECARTE – UFSC, com texto e fotos de divulgação.

Debates sobre a África Contemporânea reúne pesquisadores da UFSC e Jean-Michel Mabeko, da Howard University

14/10/2008 14:05

O Núcleo de Estudos de Identidades e Relações Interétnicas (NUER) promove, nos dias 21 e 28 de outubro, o I Ciclo de Debates sobre África Contemporânea.

No dia 21/10 o tema a ser discutido é Lutas de Libertação e Identidades Políticas na História Contemporânea da África. Frank Nilton Marcon (NUER/Departamento de Antropologia e do Mestrado em Sociologia – UFS) e Henrique Espada Rodrigues Lima Filho (Departamento e Programa de Pós-Graduação em História – UFSC) são os debatedores. O evento deste dia será realizado no auditório do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH), às 18h30.

No dia 28/10 a temática das discussões é Literatura e Descolonização em África: memória e narrativas da República do Congo, e terá como debatedora Simone Schmidt (Pós-Graduação em Literatura – UFSC). Os participantes se reunirão na Sala Drummond, do Centro de Ciências da Educação (CCE), às 9 horas.

O ciclo contará também com a participação de Jean-Michel MABEKO-TALI, do Departamento de História da Howard University, de Washington (EUA).

Informações: Professora Ilka Boaventura:(48)3721 9890 – ramal 21.

Apresentação dos participantes:

Jean-Michel Mabeko-Tali é cidadão da República do Congo-Brazzaville. Professor no Departamento de História da Howard University em Washington, DC. Doutorou-se em Historia de África pela Universidade Paris VII – Denis Didérot, em França e é especialista em História da África Central. Iniciou a sua careira de professor na Universidade Agostinho Neto, em Luanda (Angola).

É membro fundador da revista francesa Lusotopie do Centro de Estudos da África Negra, Paris/Bordeaux, na qual publicou vários artigos. Professor Mabeko-Tali é também membro fundador da Faculdade de Letras e Ciências Sociais da Universidade Agostinho Neto em Angola. É membro do Journal of Higher Education publicado pela African Union’s Council for the Development of Social Science Research in Africa (CODESRIA, Dakar). É diretor científico em Angola do “Centro de Estudos Sociais e Desenvolvimento” e editor da revista “Caderno de Estudos Sociais”. Tem atuado como professor convidado na École des Hautes Études en Sciences Sociales e pela Maison des Sciences de L’Homme, em Paris.

Publicou um ensaio em dois volumes sobre a Historia do MPLA (Movimento Popular de Libertação de Angola), antigo movimento de libertação anticolonial, e atual partido no poder em Angola, intitulado Dissidências e Poder de Estado: O MPLA perante si próprio 1962-1977 e um ensaio comparativo sobre Identidades sociais e Transição politica no Congo e em Angola, intitulado Barbares et Citoyens – L’ Identité Nationale à l’ Épreuve des Transitions Africaines – Congo-Brazzaville, Angola. É autor de inúmeros artigos sobre Angola e Congo publicados em revistas acadêmicas africanas, francesas e portuguesas.

O Professor Jean-Michel Mabeko-Tali é também novelista com dois livros editados em Paris, pela L’ Harmattan, ambos escritos em francês e inspirados nas realidades sociais e políticas contemporâneas da República do Congo Brazzaville, L`exil et l`interdit, de 2002 e Le musée de la honte, publicado em 2003.

Frank Nilton Marcon é professor adjunto na área de Antropologia, Departamento de Ciências Sociais, da Universidade Federal de Sergipe e do Mestrado em Sociologia, da UFS. Atua principalmente com temáticas relacionadas a identidades, estudos culturais, relações interétnicas, nação e teoria pós-colonial, em espaços como o Brasil, Portugal, e Países Africanos de Língua Portuguesa.

É autor de Diálogos Transatlânticos: identidades e nação entre Brasil e Angola.

Henrique Espada Rodrigues Lima Filho é professor do Departamento de História da Universidade Federal de Santa Catarina, onde ensina na Graduação e na Pós-Graduação em História (Teoria da História e História Contemporânea). Suas áreas de pesquisa incluem historiografia e teoria da História, com ênfase nas discussões em torno da “micro-história”, além de História Contemporânea e do Brasil (século XIX e XX), com ênfase nos estudos de história social do trabalho e pós-emancipação.

É autor de A micro-história italiana: escalas, indícios, singularidades.

Simone Pereira Schmidt é professora adjunta IV da Universidade Federal de Santa Catarina. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Teoria Literária e Literaturas de Língua Portuguesa, atuando principalmente nos seguintes temas: gênero, pós-colonial, identidade, teorias feministas e narrativa contemporânea.

Bom Dia, Biblioteca homenageia funcionários da restauração e encadernação

14/10/2008 13:49

A Biblioteca Universitária da UFSC realizou na manhã de hoje (14/10) mais uma edição do “Bom Dia, Biblioteca”, promoção mensal que visa a integrar e valorizar o trabalho dos funcionários e setores da BU. Desta vez, o café foi realizado no Serviço de Restauração e Encadernação, que há cerca de 40 anos recupera obras danificadas pelo excesso de uso e, em alguns casos, pelo descuido dos usuários da biblioteca. “Os servidores não têm conhecimento teórico, começaram fazendo isso na base do empenho pessoal, e hoje são mestres na área de encadernação, realizando um trabalho que exige habilidade, técnica e serenidade”, diz a diretora da BU, Narcisa de Fátima Amboni.

A equipe é pequena, mas tem conseguido grandes resultados na recuperação de obras de todas as áreas do conhecimento, recortando, costurando e colando partes inteiras de livros do acervo. “Recebemos volumes sem capa ou sem parte das páginas, e eles sempre fazem a restauração com carinho, de forma manual, mas com muita sensibilidade”, destaca Narcisa.

A meta da direção é manter as reuniões mensais, estimulando a integração entre todos os setores da biblioteca. A diretora também solicitou à Administração Central que providencie a restauração fora da universidade, porque há hoje cerca de 4 mil livros para recuperar, sendo que muitos deles são de edições esgotadas e que não poderão mais ser adquiridos pela instituição.

Livros trazem experiências e reflexões sobre as práticas de ensino

14/10/2008 13:22

A Coordenadoria de Práticas e Estágios e o Departamento de Metodologia de Ensino do Centro de Ciências da Educação (CCE) promovem nesta quinta-feira, dia 15, às 19h30min, na Livraria Livros & Livros, o lançamento dos livros Práticas pedagógicas e estágios: Diálogos com a cultura escolar, de Izabel Christine Seara, Maria de Fátima Sabino Dias, Luciana Esmeralda Ostetto e Suzani Cassiani (organizadoras); Leitura e escrita em aulas de ciências: Luz, calor e fotossíntese nas mediações escolares, de Maria José P. M. de Almeida, Suzani Cassiani e Odisséa Boaventura de Oliveira (organizadoras); Contribuições para a educação das relações étnico-raciais de Justina Inês Sponchiado e Vânia Beatriz Monteiro da Silva (organizadoras); Crianças, jovens e adultos: Diferentes processos e mediações escolares, de Maria Hermínia Lage Fernandes Laffin (organizadora).

No lançamento será apresentada a série didática Ensino de história e grupos étnicos, organizada pela professora Maria de Fátima Sabino Dias. As obras trazem experiências e reflexões no contexto das práticas de ensino e dos estágios supervisionados, realizados na Universidade Federal de Santa Catarina, em parceria com as escolas públicas de Florianópolis. Essas publicações foram realizadas no âmbito do Projeto Prodocência (em parceria com a Pró-Reitoria de Ensino de Graduação).

O projeto teve como finalidade consolidar uma proposta de interação e produção de saberes frente às novas diretrizes curriculares para a formação de professores, envolvendo as 17 licenciaturas da UFSC, sob a responsabilidade da Coordenadoria de Práticas e Estágios do Departamento de Metodologia de Ensino, o que comprova a interação da pesquisa com o ensino, valorizando e socializando a produção escrita desenvolvida por graduandos e professores durante a formação inicial e continuada.

A Livros & Livros está localizada na rua Jerônimo Coelho, 215, no Centro de Florianópolis.