7ª Sepex: UFSC recebe coordenador da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia

22/10/2008 17:18

O coordenador da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, Ildeu de Castro Moreira, estará na UFSC nesta quinta-feira, 23/10, para inauguração do Parque Viva Ciência. Ildeu é diretor do Departamento de Popularização e Difusão de Ciência e Tecnologia, do Ministério da Ciência e Tecnologia, e idealizador Semana Nacional, que integra instituições de todo o país em atividades que buscam mobilizar a população, em especial crianças e jovens, em torno de temas e atividades de ciência e tecnologia, valorizando a criatividade, a atitude científica e a inovação. O evento também tem como objetivo chamar a atenção para a importância da ciência e tecnologia para a vida de cada um e para o desenvolvimento do País, assim como contribuir para que a população possa conhecer e discutir os resultados, a relevância e o impacto das pesquisas científicas e tecnológicas e suas aplicações.

No período da manhã Ildeu visita a Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC, evento integrado à Semana Nacional de Ciência e Tecnologia. Às 11h, participa da inauguração de oito equipamentos interativos que fazem parte do Parque Viva a Ciência, montado entre o Planetário e o Observatório Astronômico da UFSC.

A solenidade de inauguração do parque marca a abertura do setor que oferecerá às escolas de ensino fundamental e médio novas oportunidades para o ensino. No período da tarde, os equipamentos serão abertos aos visitantes da Sepex. Na semana seguinte, a visitação poderá ser agendada por escolas, no site do projeto ´Venha Conhecer a UFSC´

Mais informações com a professora Débora Peres Menezes

Fone: 3721-9716

E-mail: debora@reitoria.ufsc.br

Veja uma descrição dos equipamentos no link abaixo

http://www.fsc.ufsc.br/~canzian/vivaciencia/paineis/paineis.pdf

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Leia também:

– 7ª Sepex: evento é oficialmente aberto

– Jovens pesquisadores: seminário revela trabalho de estudantes de graduação integrados ao mundo da ciência

– 7ª Sepex: 18º Seminário de Iniciação Científica da UFSC teve palestra de abertura

– 7ª Sepex: professor fala da importância da iniciação científica na pesquisa

– 7ª Sepex: Biblioteca da UFSC estréia para desmistificar o setor

– 7ª Sepex: crianças terão espaço para brincar em estande

-7ª Sepex: Estande terá apresentação de dança e jogos folclóricos

– 7ª Sepex: Agecom apresenta seus produtos na Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão

– 7ª Sepex: estudo da Pós-Graduação em Arquitetura mostra que data de origem da Catedral Metropolitana é indefinida

– Jovens pesquisadores: estudante de Letras mapeia obra de Monteiro Lobato

– 7ª Sepex: Laboratório de Protozoologia mostra trabalho de diagnóstico da Doença de Chagas e da Leishmaniose

– 7ª Sepex: Laboratório de Química mostrará as aplicações em diversas áreas

– 7ª Sepex: Projeto 12:30 terá programação especial

– 7ª Sepex: UFSC recebe mostra de documentários científicos da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia

– 7ª Sepex: programação cultural inclui música, dança, exposição, teatro e performance

– 7ª Sepex: grupo de estudos propõe alternativas para saneamento descentralizado

– 7ª Sepex: núcleo divulga trabalho com homens autores de violência contra a mulher

– 7ª Sepex: estande promove saúde bucal na infância

– Jovens pesquisadores: estudante de graduação participa de trabalho sobre incidência de câncer em Capivari de Baixo

– 7ª Sepex: idosos marcam presença

– 7ª Sepex: UFSC apresentará pesquisas sobre a fauna de insetos da Mata Atlântica

– Jovens pesquisadores da UFSC apresentarão trabalhos durante a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia

– 7ª Sepex: grupo receberá visitantes contando histórias

– 7ª Sepex: UFSC mostra trabalho com crianças e jovens deficientes

– Jovens pesquisadores: estudo revela que freqüentar academia não é sinônimo de vida saudável

– Sétima edição da Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão vai mostrar à população importância da produção do conhecimento

– EdUFSC terá espaço para mostrar seus livros na Sepex

– Jovens pesquisadores: estudante de psicologia investiga perfil de vítimas de assédio moral no trabalho

– 7ª Sepex: visitantes farão parte de estudo e poderão provar queijos e sorvetes probióticos

– 7ª Sepex: evento que mostra trabalho da UFSC em suas diversas áreas inicia nesta quarta-feira

Jovens pesquisadores: estudo busca diversificar as espécies de ostras cultivadas em grande escala na Ilha

22/10/2008 17:02

Florianópolis é por excelência um centro produtor de ostras, responsável por mais de 70% da produção brasileira destes moluscos. Uma pesquisa desenvolvida pelo Núcleo de Estudos de Patologia Aqüícola (Nepaq), do Centro de Ciências Agrárias (CCA) da UFSC, visa diversificar as espécies de ostras cultivadas em grande escala na Ilha.

Desde 2006, o núcleo pesquisa o potencial de cultivo de uma espécie de ostra nativa de Santa Catarina, mas que ainda não é fornecida no mercado: a Pteria hirundo. O projeto tem conclusão prevista para os próximos anos, mas os primeiros resultados serão apresentados no 18º Seminário de Iniciação Científica da Universidade, nos dias 22 e 23 de outubro.

Durante um ano, o doutorando em Aqüicultura Rafael Alves e estudantes do curso de Engenharia de Aqüicultura retiravam quinzenalmente do cultivo experimental da UFSC, localizado na Praia da Ponta do Sambaqui, 20 exemplares de ostras. Os moluscos eram enviados ao Laboratório de Mexilhões (Lamex) para serem feitas a análise do tamanho, do sexo e do estágio de vida. O projeto também contou com a parceria de outro laboratório da Universidade, o Laboratório de Moluscos Marinhos (LMM), responsável pela produção de sementes e desenvolvimento da estrutura de cultivo para as ostras.

Ana Carolina Volpato Zandrea, estudante da 5ª fase de Engenharia de Aqüicultura, trabalha no projeto desde janeiro de 2007, e explica a importância de conhecer o ciclo reprodutivo da Pteria hirundo. “É imprescindível que se entenda a fisiologia desse molusco para o cultivo em larga escala, e que se possa determinar quais seriam as etapas dessa produção”, ressalta.

Entre as conclusões do grupo, a principal é a influência da temperatura no ciclo reprodutivo do animal, e a sua taxa de crescimento. As ostras analisadas apresentaram crescimento de 53% ao ano ou 4,8% ao mês, o que segundo Ana Carolina torna viável o cultivo. Estes dados serão apresentados pela estudante durante o Seminário de Iniciação Científica, em forma de gráficos, que foram construídos mensalmente durante o ano em que foram feitas as análises.

A participação da aluna no projeto foi viabilizada pelo Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Cientifica (Pibic) do CNPq, através do qual os alunos de graduação participantes de projetos científicos recebem uma bolsa de estudos mensal. Para ela, a importância desse incentivo vai muito além do recurso financeiro, pois faz com que o estudante participe de várias etapas da vida acadêmica e aprenda a guiar um projeto na graduação. “Entre erros e acertos você consegue colocar em prática aquilo que é visto em sala de aula”, conclui.

O projeto vem ganhando visibilidade em Florianópolis. Rafael e Ana Carolina já participaram de um programa de televisão e deram mais detalhes sobre o andamento da pesquisa, que em breve começará o cultivo. A variedade estudada está na terceira geração e para que o plantio seja comercial, é necessário o cultivo de mais cinco ou seis gerações. Rafael explica que também há intenção de incluir a comunidade e os produtores de ostras do Estado nas próximas fases do projeto. “Não adianta produzir em grande escala se não tem ninguém interessado”, relata o pesquisador.

Outras informações pelos telefones (48) 3721-9358 (Lamex) e 8849-0323 (Ana) ou pelo e-mail aninhazana@hotmail.com.

Por Gabriela Bazzo / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Leia também:

– 7ª Sepex: evento é oficialmente aberto

– Jovens pesquisadores: seminário revela trabalho de estudantes de graduação integrados ao mundo da ciência

– 7ª Sepex: 18º Seminário de Iniciação Científica da UFSC teve palestra de abertura

– 7ª Sepex: professor fala da importância da iniciação científica na pesquisa

– 7ª Sepex: Biblioteca da UFSC estréia para desmistificar o setor

– 7ª Sepex: crianças terão espaço para brincar em estande

-7ª Sepex: Estande terá apresentação de dança e jogos folclóricos

– 7ª Sepex: Agecom apresenta seus produtos na Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão

– 7ª Sepex: estudo da Pós-Graduação em Arquitetura mostra que data de origem da Catedral Metropolitana é indefinida

– Jovens pesquisadores: estudante de Letras mapeia obra de Monteiro Lobato

– 7ª Sepex: Laboratório de Protozoologia mostra trabalho de diagnóstico da Doença de Chagas e da Leishmaniose

– 7ª Sepex: Laboratório de Química mostrará as aplicações em diversas áreas

– 7ª Sepex: Projeto 12:30 terá programação especial

– 7ª Sepex: UFSC recebe mostra de documentários científicos da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia

– 7ª Sepex: programação cultural inclui música, dança, exposição, teatro e performance

– 7ª Sepex: grupo de estudos propõe alternativas para saneamento descentralizado

– 7ª Sepex: núcleo divulga trabalho com homens autores de violência contra a mulher

– 7ª Sepex: estande promove saúde bucal na infância

– Jovens pesquisadores: estudante de graduação participa de trabalho sobre incidência de câncer em Capivari de Baixo

– 7ª Sepex: idosos marcam presença

– 7ª Sepex: UFSC apresentará pesquisas sobre a fauna de insetos da Mata Atlântica

– Jovens pesquisadores da UFSC apresentarão trabalhos durante a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia

– 7ª Sepex: grupo receberá visitantes contando histórias

– 7ª Sepex: UFSC mostra trabalho com crianças e jovens deficientes

– Jovens pesquisadores: estudo revela que freqüentar academia não é sinônimo de vida saudável

– Sétima edição da Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão vai mostrar à população importância da produção do conhecimento

– EdUFSC terá espaço para mostrar seus livros na Sepex

– Jovens pesquisadores: estudante de psicologia investiga perfil de vítimas de assédio moral no trabalho

– 7ª Sepex: visitantes farão parte de estudo e poderão provar queijos e sorvetes probióticos

– 7ª Sepex: evento que mostra trabalho da UFSC em suas diversas áreas inicia nesta quarta-feira

Semana Nacional do Livro e da Biblioteca tem programação especial na UFSC

22/10/2008 15:33

A Biblioteca Universitária da Universidade Federal de Santa Catarina comemora a Semana Nacional do Livro e da Biblioteca de 23 a 29 de outubro, no auditório Elke Hering. Durante o evento serão expostas as novas aquisições da Biblioteca.

A programação inclui lançamentos de livros, palestras e exibição de filme. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo e-mail roberta@bu.ufsc.br.

A data foi instituída pelo Decreto 84.631, de 9 de abril de 1980, e ao Dia Nacional do Livro pela lei 5.191, de 18 de dezembro de 1966.

Programação

23/10/2008

18h30 – Lançamento do livro “FEMALE: English”, de Luis Carlos Binotto Leal.

28/10/2008

8h30 – “Acesso e organização da Informação: publicações eletrônicas” – professoras Ursula Blattmann e Rosângela Schwarz Rodrigues (CIN – UFSC).

10h – “Para gostar de ler…” – professor Alcides Buss.

11h – “O livro como instrumento de libertação” – professor Nei Duclós.

12h30 – Exibição do Filme ”Os Matadores”.

15h – ”Direito de Autor no Mundo Digital” – professor Marcos Wachowicz (CCJ – UFSC).

17h30 – Lançamento do livro “Contador de História”, de Julião Goulart.

29/10/2008

18h – Lançamento do livro “Morrer para principiantes e repetentes: ensaios”, de Júlio de Queiroz.

Outras informações pelo telefone (48)3721-9511.

Jovens pesquisadores: palestra destaca importância das bolsas de iniciação científica para a pós-graduação

22/10/2008 12:48

Reitor Prata abre o Seminário

Reitor Prata abre o Seminário

A importância da iniciação científica na pós-graduação foi tema da abertura do 18º Seminário de Iniciação Científica da UFSC, realizada na manhã desta quarta-feira (22/10). Proferiram a palestra os professores Carlos Eduardo Capela, do Centro de Comunicação e Expressão (CCE), e Suzana Scramin, do Centro de Ciências da Educação (CED), representando a Pró-Reitora de Pós-Graduação Maria Lúcia de Barros Camargo. Estiveram presentes o reitor Alvaro Prata e Débora Peres Menezes, Pró-Reitora de Pesquisa e Extensão.

A iniciação científica é estimulada na universidade através de Bolsas de Iniciação à Pesquisa (BIP/UFSC) e do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic), do CNPq. As bolsas permitem que os acadêmicos participem de grandes projetos e, conforme os palestrantes, “são uma importante base para inserir alunos de graduação na pós-graduação”.

De acordo com Carlos Eduardo, as bolsas de pesquisa estimulam o aprofundamento teórico, o estudo de problemas concretos e uma maior capacitação. “De maneira geral, os alunos que passam pela iniciação científica têm mais facilidades, por exemplo, em argumentar e defender posições”, ressaltoi. Além da formação intelectual, o professor aponta como vantagem a participação dos estudantes em um espaço rico de discussões, o que contribui para a satisfação pessoal.

Suzana Scramin e Carlos Eduardo debatem iniciação científica

Suzana Scramin e Carlos Eduardo debatem iniciação científica

Suzana Scramin enfatizou que as pesquisas feitas por alunos de iniciação científica podem se desdobrar em nível de pós-graduação. A professora utilizou o exemplo do Núcleo de Estudos Literários e Culturais (Nelic) do CCE, do qual faz parte. De acordo com ela, os alunos de iniciação científica, impulsionados pelo intercâmbio com pós-graduandos, têm um estímulo para continuar suas pesquisas. “Minha primeira orientanda de iniciação científica foi também a primeira doutoranda que orientei”, Lembrou. O núcleo, coordenado pela professora Maria Lúcia de Barros Camargo, envolve professores e alunos de iniciação científica, mestrado e doutorado.

Atualmente a UFSC conta com 480 bolsas de iniciação científica, o que representa um investimento de mais de 14 milhões de reais – recursos do CNPq e da própria universidade. Os valores pagos aos estudantes variam entre R$300,00 e R$380,00.

Saiba Mais:

O Núcleo de Estudos Literários e Culturais (Nelic) existe desde 1996 e faz o mapeamento da crítica literária e cultural brasileira a partir dos anos 70, através de periódicos que circulam ou circularam no país. O contato pode ser feito pelo telefone 3721-6602.

Por Isis Martins Dassow/ Bolsista de Jornalismo na Agecom

Fotos: Jones Bastos/ Agecom

Jovens pesquisadores: professor fala da importância da iniciação científica na pesquisa

22/10/2008 12:27

Na palestra “A importância da iniciação científica na pesquisa”, realizada às 11h desta quarta-feira (22/10) no auditório da Reitoria da UFSC, o professor Faruk José Aguillera aconselhou os estudantes a trabalharem em função de projetos e desenvolverem habilidades que lhes permitam resolver problemas, condições que considera essenciais para obter sucesso como cientistas. Ter espírito de liderança e de equipe, falar outras línguas e acumular competências que extrapolem o que é transmitido na academia também são fatores que facilitam o trabalho de jovens pesquisadores. A palestra de Aguillera fez parte da programação da 7ª Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC (Sepex), que vai até sábado na Praça da Cidadania, no campus da Trindade.

Professor do Departamento de Química do Centro de Ciências Físicas e Matemáticas da UFSC, Aguillera afirmou que o grande desenvolvimento da ciência nas últimas décadas ensinou que os recursos do planeta podem ser renováveis e que é importante aprender a produzir sem degradar o meio ambiente. “Por isso, saber não basta; hoje, é preciso adquirir habilidades, assumir atitudes e ter noção de como, quando e onde agir”, ensina ele.

Para uma platéia de alunos da universidade, o professor também apontou falhas no processo de iniciação científica no meio acadêmico. Para ele, falta interação entre cursos e departamentos afins e a comunicação entre os pesquisadores precisa ser aprimorada. Os investimentos em pesquisa devem se dar a partir da definição de áreas estratégicas como alimentos, combustíveis e medicamentos, que são importantes para o próprio desenvolvimento do país. Neste sentido, ele elogiou a destinação de recursos federais do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para as áreas de ciência, tecnologia e inovação, anunciada no ano passado pelo presidente da República.

Por Paulo Clóvis Schmitz / Jornalista na Agecom

7ª Sepex: estudo da Pós-Graduação em Arquitetura mostra que data de origem da Catedral Metropolitana é indefinida

22/10/2008 11:55

A história das intervenções arquitetônicas na Catedral Metropolitana de Florianópolis é tema de um dos 20 estudos que estão expostos no estande do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da UFSC na sétima edição da Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC. Segundo a autora, a artista plástica Márcia Regina Laner, a história da Catedral começa com a construção de uma capelinha de pau-a-pique dedicada a Nossa Senhora do Desterro, após a chegada do bandeirante Fernando Dias Velho, porém sem data definida. Documentos levantados apontam para os anos de 1651, 1672 e 1679. Mas o estudo indica que não é possível saber qual deles é o ano exato.

A capelinha, provavelmente em 1721 (outra data não comprovada), deu lugar a uma outra, de pedra e barro, sendo que em 1753 teve início a construção de uma igreja Matriz. Concluída em 1773, permaneceu sem alterações estruturais até 1922, quando começaram as obras que a transformaram em Catedral anos mais tarde. Desde 2004, o cartão-postal de Florianópolis está interditado para visitas e sofre obras de recuperação.

O estudo foi desenvolvido a partir da dissertação de mestrado defendida por Márcia no Pós-Arq em julho de 2007, intitulada “Catedral Metropolitana de Florianópolis: retrospectiva histórica das intervenções arquitetônicas”. A dissertação foi orientada pela professora Ângela do Valle, do Departamento de Engenharia Civil da UFSC e integrante do corpo docente do programa.

Os outros trabalhos expostos também mostram pesquisas desenvolvidas nas quatro linhas de pesquisa do Pós-Arq, que deram origem a dissertações, todas defendidas entre 2007 e 2008. Em mais uma destas, a arquiteta Cíntia de Queiroz, sob orientação da professora Elvira Viveiros, do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da UFSC, mostra que nos últimos 50 anos a proteção sonora oferecida pelos valorizados prédios residenciais da Avenida Beira Mar Norte deteriorou-se em torno de 3 decibéis, e o ruído urbano aumentou, pelo menos, 6 decibéis. Segundo a autora, o aprimoramento das técnicas empregadas na construção civil, nesse caso, não se refletiu no conforto acústico.

Esta é a primeira vez que o Pós-Arq participa da Sepex. Segundo a coordenadora, professora Carolina Palermo, o objetivo é divulgar o conhecimento produzido no programa, que conta hoje com 58 alunos.

Mais informações sobre a Pós-Arq: www.posarq.ufsc.br/index2.htm / (48) 3721-9797

Por Júlio Ettore Suriano / Estudante do Curso de Jornalismo na UFSC

A Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC

A sétima edição da Sepex será realizada de 22 a 25 de outubro, em frente à Reitoria. O “grande circo” da Sepex terá quase seis mil metros quadrados, está sendo montado na Praça da Cidadania da UFSC, para uma mostra de trabalhos em mais de 100 estandes interativos e 1.300 painéis. Outros 600 projetos serão apresentados no Seminário de Iniciação Científica, evento paralelo à Sepex.

No período serão também oferecidos mais de 200 cursos gratuitos de curta duração, que já tiveram as inscrições encerradas com quase seis mil participantes. Será ainda realizada durante a semana a inauguração de oito equipamentos interativos que dão início à construção de um parque de ciência no campus universitário.

Este ano a Sepex está integrada à Semana Nacional de Ciência e Tecnologia. Os objetivos são os mesmos: ressaltar a importância da produção do conhecimento na vida da população e no desenvolvimento do País.

Mais informações sobre a Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão com a pró-reitora de Pesquisa e Extensão, Débora Peres (debora@reitoria.ufsc.br / Fone: 3721-9716) ou com a diretora do Departamento de Projetos de Extensão, Mônica Aparecida Aguiar dos Santos (monica@cca.ufsc.br / Fone: 48 3721-8305)

7ª Sepex: Biblioteca da UFSC estréia para desmistificar o setor

22/10/2008 11:52

Foto: Jones Bastos/Agecom

Foto: Jones Bastos/Agecom

Pela primeira vez, depois de sete anos de mostra, a Biblioteca Central da UFSC participa da edição da 7 ª Semana de Pesquisa e Extensão da Universidade Federal de Santa Catarina, que abriu na manhã de hoje (22) e termina no sábado. Segundo a diretora do setor, Narcisa Amboni, a biblioteca está desenvolvendo uma filosofia de ir até usuário mostrar de que forma ela pode ser parceira dos estudantes de graduação e pós, assim como dos demais pesquisadores.

A diretora disse que ainda há uma mentalidade de que o setor serve para armazenar livros. “Nossa finalidade é desmistificar a biblioteca”. No estande 121, que tem sido um dos mais visitados, são exibidas, a partir de um computador, as pesquisas que podem ser feitas nas diversas bibliotecas parceiras no Brasil e em alguns países. Além disso, há um leque de opções e informações que o setor pode mostrar.

Narcisa salienta que, a partir da introdução da informática, os pesquisadores podem obter informações desde como registrar suas dissertações até como fazer o cadastramento de direito autoral. A Biblioteca da UFSC faz parte de redes de bibliotecas que facilitam a pesquisa em todas as áreas do conhecimento sem precisar sair de casa.

No estande, os servidores têm sido procurados e prestam informações de como tirar melhores proveitos dos recursos que a informática coloca à disposição dos usuários. Embora seja a primeira experiência, a direção já se prepara para desenvolver um grande projeto para a oitava edição da Sepex, quando deve criar minicursos para auxiliar os estudantes a encontrar livros nas estantes, realizar pesquisa online e conseguir registro de direito autoral de obras.

Por José Antônio de Souza/jornalista na Agecom

7ª Sepex: evento é oficialmente aberto

22/10/2008 11:51

Diomário: Lei de Inovação deve beneficiar pesquisadores

Diomário: Lei de Inovação deve beneficiar pesquisadores

A 7ª Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão (Sepex) da UFSC foi oficialmente aberta nesta quarta (22/10), às 9h, no palco da estrutura montada na Praça da Cidadania. Entre os mais de 100 estandes e mil painéis, e com a presença da grande maioria dos pró-reitores, além de estudantes de graduação, mestrandos, doutorandos, professores e crianças das mais variadas idades, a solenidade foi aberta pelo reitor Alvaro Toubes Prata.

Participaram o presidente da Fapesc e ex-reitor da UFSC, Diomário de Queiroz, que representou o governador Luiz Henrique da Silveira; o secretário municipal da Educação e ex-reitor da Universidade, Rodolfo Pinto da Luz, representando o prefeito de Florianópolis, o reitor da Udesc, Sebastião Iberes Mello, a pró-reitora de Pesquisa e Extensão, Débora Peres Menezes e a diretora do Departamento de Projetos de Extensão, Mônica Aparecida Aguiar dos Santos.

Mônica enfatizou que o evento deve ir além do “necessário encontro entre criador e criatura”, pois se pretende “cultural, vivo e dinâmico, como uma praça onde se encontram e dialogam todos que passam”.

O reitor da Udesc ressaltou a parceria que a universidade estadual tem mantido com a UFSC, a exemplo da Semana Ousada de Artes, ocorrida em setembro, e elogiou o formato da Sepex. “Na Udesc, eventos como este acabam se diluindo, em função dos vários campi. É interessante observar que aqui há a integração das mais diferentes áreas de pesquisa num só ambiente”.

Público diverso prestigiou a abertura

Público diverso prestigiou a abertura

O secretário e ex-reitor Rodolfo Pinto da Luz iniciou sua fala cumprimentando os alunos do Colégio de Aplicação que se sentaram em frente ao palco. “É assim que se faz uma universidade. Não só com a graduação, a pesquisa e a extensão, mas também com todos os graus de educação”. Rodolfo acrescentou que a Sepex serve ainda para “mostrar que o que se investe na educação ainda é insuficiente. Só investindo em Ciência, Tecnologia e Extensão teremos uma nação mais soberana e um mundo mais integrado”.

“É muito bom voltar ao ambiente da UFSC, principalmente durante a Semana que, a cada edição, se expande, criando uma exposição tão bonita e organizada”, afirmou Diomário. O presidente da Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado (Fapesc) mencionou a Lei Catarinense de Inovação Tecnológica, sancionada em janeiro, enfatizando que, “pela primeira vez no Estado, as propostas de recursos para C&T para o próximo ano serão respeitadas, independentemente dos que vierem a assumir cargos políticos”. A Lei de Inovação deve simplificar os processos burocráticos necessários para a aprovação direta dos recursos destinados aos pesquisadores. “Ciência, Tecnologia e inovação merecem o status de Política de Estado”, sublinhou.

O reitor Alvaro Prata lembrou que a Sepex se integra à Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, do governo federal, e reforçou o discurso do secretário da Educação quando mencionou a importância da divulgação da produção científica. “É necessário mostrar o que produzimos nas áreas de ensino, pesquisa e extensão, a fim de legitimarmos o trabalho da Universidade. Que possamos, a partir da Sepex, apreciar a dimensão da UFSC”. Prata destacou a colaboração de toda a equipe da UFSC na viabilização de tão complexo e importante evento científico e cultural.

Mais informações sobre a Sepex com a pró-reitora de Pesquisa e Extensão, Débora Peres (debora@reitoria.ufsc.br / Fone: 3721-9716) ou com a diretora do Departamento de Projetos de Extensão, Mônica Aparecida Aguiar dos Santos (monica@cca.ufsc.br / Fone: 48 3721-8305)

Por Cláudia Schaun Reis/ Jornalista na Agecom

Leia também:

– 7ª Sepex: programação cultural inclui música, dança, exposição, teatro e performance

– 7ª Sepex: UFSC recebe mostra de documentários científicos da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia

– 7ª Sepex: núcleo divulga trabalho com homens autores de violência contra a mulher

– 7ª Sepex: estande promove saúde bucal na infância

– 7ª Sepex: núcleo divulga trabalho com homens autores de violência contra a mulher

– Jovens pesquisadores: estudante de graduação participa de trabalho sobre incidência de câncer em Capivari de Baixo

7ª Sepex: idosos marcam presença

– 7ª Sepex: UFSC apresentará pesquisas sobre a fauna de insetos da Mata Atlântica

– Jovens pesquisadores da UFSC apresentarão trabalhos durante a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia

– 7ª Sepex: grupo receberá visitantes contando histórias

– 7ª Sepex: UFSC mostra trabalho com crianças e jovens deficientes

– Jovens pesquisadores: estudo revela que freqüentar academia não é sinônimo de vida saudável

– 7ª Sétima edição da Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão vai mostrar à população importância da produção do conhecimento

Jovens pesquisadores: estudante de Letras mapeia obra de Monteiro Lobato

22/10/2008 11:14

A estudante Juliana Cristina Garcia, do Curso de Letras Português da UFSC, está realizando um levantamento inédito sobre a obra de Monteiro Lobato. Bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic) do CNPq, Juliana vem desenvolvendo, sob orientação do professor Alckmar Luiz dos Santos, uma pesquisa que pretende catalogar todas as obras publicadas por Lobato. O autor é um dos nomes mais influentes da literatura brasileira do século XX, também trabalhou como editor, exercendo um importante papel na difusão dos livros e da literatura no Brasil.

O escritor foi dono de três editoras, entre elas a Editora Nacional, fundada em 1925 e que até hoje permanece no mercado literário. Iniciando a carreira de editor em 1918, Lobato foi responsável pela publicação de inúmeras obras e lançou um sistema pioneiro de distribuição de livros. Defendia que livros tinham que ser como sobremesas, colocadas embaixo do nariz do leitor, e para isso criou um amplo sistema de distribuição com uma política que consignava as obras para vendedores autônomos e distribuidores no Brasil inteiro, fazendo com que a população tivesse acesso mais fácil às obras e consequentemente lesse mais. Além disso, Lobato passou a ilustrar as capas de livros, tornando-as mais atraentes e adotando em suas publicações uma produção gráfica impecável.

Integrado ao projeto ´Tratamentos Digitais de Textos Literários`, o trabalho desenvolvido por Juliana consiste em fazer o levantamento e catalogar as obras publicadas por essas editoras no banco de dados do Núcleo de Pesquisas em Informática, Lingüística e Literatura (Nupill), que abriga hoje uma das maiores bibliotecas digitais de literatura brasileira do mundo. Juliana conta que embora seja o trabalho exija dedicação, é também muito gratificante. “Esse trabalho permite que você conheça mais a obra e crie um vínculo com o autor”, conta ela, que se diz também apaixonada por literatura brasileira.

Juliana pretende catalogar as obras publicadas pelas editoras de Lobato entre os anos de 1918 e 1927 e para isso conta com acervos online da Biblioteca Nacional, e também da USP e da Unicamp. Até agora, foram cadastradas 250 obras no banco de dados do núcleo, e não é possível precisar quantas serão incluídas nos registros pois os dados não são precisos e é necessário que se verifique a procedência da obra bem como ano de publicação, descrição e dados do autor.

Além de permitir a participação em um projeto pioneiro na área, a bolsa trouxe para Juliana a perspectiva de desenvolver mestrado na área. Embora ainda não tenha se formado, a estudante faz planos para levar a pesquisa adiante e futuramente trabalhar com crianças.

A próxima etapa do projeto começará em breve, mas seu foco ainda não foi definido. Uma das possibilidades é que seja iniciada uma temporada de leituras dos contos e que depois eles sejam comparados com autores que Lobato publicou em suas editoras. Outra possibilidade é desenvolver um estudo a partir da perspectiva de que Monteiro Lobato atuou não apenas como escritor e editor, mas também como crítico literário.

Mais informações com Juliana pelo e-mail juliana.ops@gmail.com

7ª Sepex: Estande terá apresentação de dança e jogos folclóricos

22/10/2008 10:00

O projeto `Um caminho diferente para aprender a ler e escrever`, que existe desde 1992, desenvolve atividades com turmas de primeira a quarta série do Colégio de Aplicação.As crianças terão participação ativa no estande do projeto na 7ª Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC, apresentando as atividades que este ano tiveram como tema o Folclore.

As crianças do ciclo 1, que têm seis anos, trabalharam com o boi de mamão e irão apresentar aos visitantes da 7ª Sepex a dança desse personagem folclórico. A mostra também exibirá jogos folclóricos, como bilboquê, peão, e cinco marias, que foram explorados pelos alunos do ciclo 2, de sete anos.

A 2ª série trabalhou com o texto `Maricota que escolheu`, em que cada um contou uma história diferente sobre o motivo do encolhimento da Maricota e a solução que a fizesse voltar ao normal.

A 3ª série fez a releitura dos contos de Franklin Cascaes, e cada aluno montou uma parte do boneco do personagem Deolindo.

A turma da 4ª série fez viagens a cidades catarinenses, como Brusque, Criciúma, São Francisco e Orleans, para estudar a colonização do Estado. As crianças tiveram contato com a cultura de diversas nações, seus hábitos alimentares e conheceram as instituições antigas que contam a história dessas cidades. Os alunos vão preparar para a feira pratos que representam a culinária dos açorianos, como a Torta mané, com aipim e carne seca, e também broinhas de coco e a chamada broinha de areia.

O estande mostrará banners sobre as atividades de seu projeto de extensão, chamado `Capacitando alfabetizadores em regiões com baixo IDH`.

Este segundo projeto foi criado em 1997, por um grupo de professores do Colégio de Aplicação em parceria com o Ministério da Educação e empresas privadas.

O grupo auxilia a capacitação de alfabetizadores leigos, que ensinam analfabetos nos municípios Igreja Nova e Piaçabuçu, em Alagoas. Muitos desses alunos vivem em situação de fome, falta de moradia e desemprego, e o ensino dos professores precisa ser adaptado a essa realidade.

O processo é dividido em duas etapas: a capacitação inicial dura duas semanas, e procura dar uma formação pedagógica aos professores da região. Eles recebem orientações sobre como fazer um planejamento antes de cada aula, e um relatório após, para acompanhar seu desempenho.

Na segunda etapa o grupo volta a cada dois meses a Alagoas para visitar as salas de aula e avaliar a evolução dos professores, fazendo críticas e dando sugestões.

Mais informações com Maria Elza de Oliveira Lima, pelo telefone (48) 3721-6701 ou elzalima2003@yahoo.com.br

Por Tifany Ródio/ bolsista de jornalismo na Agecom

Leia também:

– 7ª Sepex: programação cultural inclui música, dança, exposição, teatro e performance

– 7ª Sepex: UFSC recebe mostra de documentários científicos da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia

– 7ª Sepex: núcleo divulga trabalho com homens autores de violência contra a mulher

– 7ª Sepex: estande promove saúde bucal na infância

– 7ª Sepex: núcleo divulga trabalho com homens autores de violência contra a mulher

– Jovens pesquisadores: estudante de graduação participa de trabalho sobre incidência de câncer em Capivari de Baixo

7ª Sepex: idosos marcam presença

– 7ª Sepex: UFSC apresentará pesquisas sobre a fauna de insetos da Mata Atlântica

– Jovens pesquisadores da UFSC apresentarão trabalhos durante a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia

– 7ª Sepex: grupo receberá visitantes contando histórias

– 7ª Sepex: UFSC mostra trabalho com crianças e jovens deficientes

– Jovens pesquisadores: estudo revela que freqüentar academia não é sinônimo de vida saudável

– 7ª Sétima edição da Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão vai mostrar à população importância da produção do conhecimento

7ª Sepex: Agecom apresenta seus produtos na Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão

22/10/2008 09:05

Fotos: Jones Bastos/Agecom

Fotos: Jones Bastos/Agecom

A Política Pública de Comunicação Social da UFSC, ratificada pela atual administração da universidade, tem estande próprio na 7ª Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão (Sepex), que começou hoje(22) no Campus Universitário e vai até o próximo sábado, dia 25. A Agência de Comunicação (Agecom), responsável pela divulgação institucional da instituição, mostra alguns dos principais produtos que traduzem essa política: o Jornal Universitário(JU), a página de notícias na internet, Campanha do Vestibular, os projetos desenvolvidos pelo Sistema de Identidade Visual (subordinado à Agência), jornalismo científico, trabalhos audiovisuais, arquivo de fotografias, banners institucionais, entre outros.

“Trata-se de uma comunicação abrangente e planejada que serve de canal e faz o meio campo entre a universidade e as comunidades interna e externa, atendendo, sem restrições de ordem pessoal ou ideológica, a todas as demandas institucionais e de interesse público ou coletivo”, diz o diretor da Agecom, jornalista Moacir Loth.

Ele acrescenta que, “ao divulgar a produção institucional representada pelos trabalhos dos servidores técnico-administrativos, professores, pesquisadores, estudantes e dirigentes, projeta e fortalece a imagem, o conceito e a identidade da Universidade Pública, Gratuita e de Qualidade”.

Com o envolvimento de toda a equipe, a Agecom também participou da organização e viabilização do evento, além de realizar a divulgação interna e externa das atividades.

Jovens pesquisadores: estudante de graduação participa de trabalho sobre incidência de câncer em Capivari de Baixo

22/10/2008 08:21

Uma pesquisa desenvolvida pela UFSC procura determinar as causas do aumento do índice de câncer na cidade de Capivari de Baixo, no Sul do Estado. Dados do Datasus, banco de dados do Ministério da Saúde, demonstram ampliação dessas estatísticas a partir do ano de 2005 no município. O doutorando em Farmácia da UFSC, Fabrício Possamai, também funcionário da Vigilância Sanitária Estadual, relacionou os números à presença de uma das maiores usinas de incineração de lixo hospitalar de Santa Catarina na cidade e partiu para uma pesquisa, levando em conta a hipótese de que este fato poderia apresentar ligação com o aumento dos casos da doença.

Seu projeto, ´Análise do estresse oxidativo em trabalhadores expostos a emissão de poluentes atmosféricos de incinerador de resíduos sólidos de serviço de saúde`, realizado sob orientação do professor Danilo Wilhelm Filho, do Departamento de Ecologia e Zoologia da UFSC, consistiu em analisar amostras do sangue de trabalhadores que ficam em contato com resíduos da queima do lixo hospitalar. Foram selecionados 20 operários da empresa de incineração que manipulam o equipamento e lidam com a reciclagem do lixo doméstico nas imediações da usina, além de 20 moradores que residem a cerca de 5 quilômetros da usina.

“A atividade de incineração de resíduos deve ser fiscalizada com rigor, e cabe aos órgãos ambientais exigir controles periódicos de emissão de resíduos para garantir a qualidade do ar da região e, consequentemente, da saúde dos trabalhadores e da população”, lembra o orientador do trabalho. “É um absurdo fazer a triagem de lixo comum a poucos metros de onde se faz incineração de lixo hospitalar”, alerta.

Resultados

As amostras de sangue coletadas em Capivari de Baixo foram analisadas e comparadas com material do banco de sangue do Hospital Universitário da UFSC. Os resultados revelam um estresse oxidativo (desbalanço entre as defesas antioxidantes e os radicais livres de oxigênio gerados), não apenas nos trabalhadores, mas também naqueles moradores que vivem nas imediações da usina. Essa primeira etapa da pesquisa foi apresentada em congressos no exterior (Lisboa), e possibilitou que Fabrício constatasse que há uma “grande probabilidade” de que exista relação entre a proximidade com a usina e o alto índice de casos de câncer do município.

A segunda fase da pesquisa consistiu em incrementar a alimentação das pessoas com 500 mg de vitamina C e 800 mg de vitamina E (suplementação antioxidante), todos os dias, durante seis meses. A UFSC contou com o apoio de laboratórios que doaram os suplementos. Após esta etapa, a análise foi refeita e mostrou que a suplementação antioxidante foi eficiente para melhorar o quadro de estresse oxidativo em todos indivíduos analisados. “Essa reversão já era esperada, pois o histórico de pesquisas, tanto em outros projetos de nosso laboratório como na literatura especializada, mostra que a suplementação antioxidante é eficiente”, explica o professor.

Praticamente todas as análises já foram concluídas, exceto uma que será realizada por um ex-aluno da UFSC, agora doutorando da USP, Moacir Torres, sob a orientação do professor Pio Colepicolo, do Departamento de Bioquímica da Universidade de São Paulo. Para o professor Danilo, o trabalho da UFSC está em conclusão e foi bem-sucedido, abrindo possibilidade deste tipo de terapêutica antioxidante possa ser sugerida e implementada à população em estudo. “Mais do que denunciar, nós queremos colaborar com a saúde daquela população”, destaca o pesquisador.

Introdução no mundo da pesquisa

Para analisar as amostras de sangue coletadas, Fabrício contou com o auxílio de uma bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic), do CNPq, Ana Maria Berte Moratelli, estudante da 4ª fase do Curso de Farmácia, que trabalha desde o final de 2007 no Laboratório de Ecofisiologia Respiratória (CCB), local aonde foram feitas os testes. Ana considera que além de permitir que o estudante entre em contato com o meio científico ainda nas primeiras fases da graduação, a bolsa proporciona outros benefícios.

“Essa experiência na vida acadêmica ajuda a saber o que o estudante quer, se trabalhar em laboratório, seguir no meio científico ou, quem sabe, fazer uma pós-graduação”, avalia. Ana Maria vai apresentar gráficos e alguns resultados referentes ao trabalho desenvolvido pelo Laboratório de Ecofisiologia Respiratória durante o 18° Seminário de Iniciação Científica da UFSC. O evento será realizado quarta e quinta-feira (22 e 23/10), em frente à Reitoria da UFSC, e em auditórios da universidade, integrado à Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão (Sepex).

Mais informações:

– Com o doutorando Fabrício Possamai: fpp@unesc.net

– Com a estudante Ana Maria: anamaria_aninha@hotmail.com

– Com o orientador do trabalho, professor Danilo Wilhelm Filho: e-mail: dawifi@ccb.ufsc.br / fone 48 3721 6917

Por Gabriela Bazzo / Bolsista de Jornalismo a Agecom

Saiba Mais:

A Iniciação Científica

A UFSC conta atualmente com 480 bolsas de iniciação científica. No total, há um investimento anual de mais de 14 milhões – recursos do CNPq e da própria universidade. As bolsas com valores entre R$ 300,00 e R$ 380,00 permitem a participação dos acadêmicos em grandes projetos e deflagram, em muitos casos, a carreira de pesquisador – para diversos estudantes é uma preparação para que ao concluir a graduação já ingressem no mestrado.

De 22 e 23 de outubro, os bolsistas do período agosto/2007 a julho/2008 apresentam seus trabalhos no 18º Seminário de Iniciação Científica (SIC) da UFSC. Integrado à sétima edição da Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC, o encontro é direcionado à divulgação e avaliação dos estudantes. Este é mais um evento da UFSC na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia.

Mais informações sobre a iniciação científica na UFSC pelo fone (48) 3721-9332.

A Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC

A sétima edição da Sepex será realizada de 22 a 25 de outubro, em frente à Reitoria. O “grande circo” da Sepex terá quase seis mil metros quadrados, está sendo montado na Praça da Cidadania da UFSC, para uma mostra de trabalhos em mais de 100 estandes interativos e 1.300 painéis. Outros 600 projetos serão apresentados no Seminário de Iniciação Científica, evento paralelo à Sepex.

No período serão também oferecidos mais de 200 cursos gratuitos de curta duranção, que já tiveram as inscrições encerradas com quase seis mil participantes. Será ainda realizada durante a semana a inauguração de oito equipamentos interativos que dão início à construção de um parque de ciência no campus universitário.

Este ano a Sepex está integrada à Semana Nacional de Ciência e Tecnologia. Os objetivos são os mesmos: ressaltar a importância da produção do conhecimento na vida da população e no desenvolvimento do País.

Mais informações sobre a Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão com a pró-reitora de Pesquisa e Extensão, Débora Peres (debora@reitoria.ufsc.br / Fone: 3721-9716) ou com a diretora do Departamento de Projetos de Extensão, Mônica Aparecida Aguiar dos Santos (monica@cca.ufsc.br / Fone: 48 3721-8305)

Leia também:

– 7ª Sepex: programação cultural inclui música, dança, exposição, teatro e performance

– 7ª Sepex: UFSC recebe mostra de documentários científicos da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia

– 7ª Sepex: núcleo divulga trabalho com homens autores de violência contra a mulher

– 7ª Sepex: estande promove saúde bucal na infância

– 7ª Sepex: núcleo divulga trabalho com homens autores de violência contra a mulher

– Jovens pesquisadores: estudante de graduação participa de trabalho sobre incidência de câncer em Capivari de Baixo

7ª Sepex: idosos marcam presença

– 7ª Sepex: UFSC apresentará pesquisas sobre a fauna de insetos da Mata Atlântica

– Jovens pesquisadores da UFSC apresentarão trabalhos durante a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia

– 7ª Sepex: grupo receberá visitantes contando histórias

– 7ª Sepex: UFSC mostra trabalho com crianças e jovens deficientes

– Jovens pesquisadores: estudo revela que freqüentar academia não é sinônimo de vida saudável

– 7ª Sétima edição da Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão vai mostrar à população importância da produção do conhecimento

Jovens pesquisadores: estudo revela que freqüentar academia não é sinônimo de vida saudável

22/10/2008 08:19

O símbolo da mulher moderna é definido e imposto pela mídia: jovens com corpo escultural, resultado de exercício intenso em academias. O ideal de mulher contemporânea trabalha, não tem tempo para atividades domésticas e tem que reservar um espaço na agenda para a esteira e para a bicicleta. Mas freqüentar academias de ginásticas não significa ser saudável. Este é um dos diagnósticos obtidos a partir de uma pesquisa de iniciação científica realizada por alunos do Curso de Educação Física da UFSC. Flávio Rosa Junior , Bruno Antônio Gomes e Cassya Tarachuque desenvolveram o estudo com orientação do professor Adair da Silva Lopes.

O projeto “Nível de atividade física e hábitos alimentares de mulheres jovens que freqüentam academias no município de Florianópolis” será apresentado durante 18º Seminário de Iniciação Científica da UFSC, nos dias 23 e 24 de outubro. O evento é um momento de divulgação e avaliação dos trabalhos de alunos que contam com Bolsas de Iniciação à Pesquisa (BIP/UFSC) e do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic), do CNPq. Este ano quase 600 estudos compõem a mostra, que está também integrada à Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC – a Sepex.

Aparentemente saudáveis

Durante seis meses, os alunos coletaram dados sobre 87 mulheres entre 18 e 30 anos, em oito academias diferentes da cidade. As respostas a um questionário e uma avaliação corporal possibilitaram a análise do hábito alimentar e das práticas físicas de cada uma. A medição foi feita com os números relativos à Massa Corporal Magra, que define o peso da estrutura corporal, e à Massa Corporal Gorda, referente à quantidade de gordura acumulada no corpo.

Os dados indicam que apesar de estarem aparentemente saudáveis, e contarem com um consumo de calorias diárias aceitável, essas mulheres estão longe de serem consideradas fisicamente ativas. “Passar duas horas correndo em uma esteira e o resto do dia sentado, não é suficiente para gastar o mínimo de energia esperado”, lembra Flávio.

A prática de exercícios é importante não por questões estéticas, mas também para garantia de qualidade de vida e combate à obesidade, que está associada a doenças cardíacas, diabetes e câncer. “Para se ter uma vida saudável, o ideal é que os exercícios sejam constantes e continuados, seguidos de uma boa alimentação”, explica o estudante, destacando as caminhadas e os exercícios domésticos como práticas físicas complementares.

Mais informações: Flávio Rosa Junior – jralemao@yahoo.com.br

Contato com o orientador do trabalho: adair@cds.ufsc.br / telefone 48 3721-8532

Por Cecília Cussioli / Estudante do Curso de Jornalismo da UFSC

Leia também:

– 7ª Sepex: programação cultural inclui música, dança, exposição, teatro e performance

– 7ª Sepex: UFSC recebe mostra de documentários científicos da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia

– 7ª Sepex: núcleo divulga trabalho com homens autores de violência contra a mulher

– 7ª Sepex: estande promove saúde bucal na infância

– 7ª Sepex: núcleo divulga trabalho com homens autores de violência contra a mulher

– Jovens pesquisadores: estudante de graduação participa de trabalho sobre incidência de câncer em Capivari de Baixo

7ª Sepex: idosos marcam presença

– 7ª Sepex: UFSC apresentará pesquisas sobre a fauna de insetos da Mata Atlântica

– Jovens pesquisadores da UFSC apresentarão trabalhos durante a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia

– 7ª Sepex: grupo receberá visitantes contando histórias

– 7ª Sepex: UFSC mostra trabalho com crianças e jovens deficientes

– Jovens pesquisadores: estudo revela que freqüentar academia não é sinônimo de vida saudável

– 7ª Sétima edição da Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão vai mostrar à população importância da produção do conhecimento

Jovens pesquisadores: seminário revela trabalho de estudantes de graduação integrados ao mundo da ciência

22/10/2008 08:16

Nanopartículas de prata (a alta tecnologia que permite, por exemplo, o controle de odores em roupas e a produção de embalagens para conservação de alimentos) e a transformação dos quintais rurais na Ilha de Santa Catarina são apenas dois entre quase 600 temas de pesquisa que serão abordados por estudantes de graduação da UFSC nesta quarta e quinta-feira (22 e 23/10), durante o 18º Seminário de Iniciação Científica.

O encontro faz parte da sétima edição da Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC e é direcionado à divulgação e à avaliação dos trabalhos de estudantes de graduação – são os “jovens cientistas” da UFSC. Este é mais um evento da UFSC integrado à Semana Nacional de Ciência e Tecnologia.

A abertura do evento será realizada na manhã desta quarta-feira, a partir de 10h, no auditório da Reitoria, com a palestra ´A importância da Iniciação Científica na Pós-graduação`, ministrada pela professora Maria Lúcia de Barros Camargo, Pró-Reitora de Pós-Graduação da UFSC. Em seguida, o tema em foco será ´A importância da Iniciação Científica na Pesquisa`. O assunto será abordado pelo professor Faruk Jose Nome Aguilera, do Departamento de Química da UFSC, membro da Academia Brasileira de Ciências.

A mostra que será realizada na tarde dessa quarta-feira – os acadêmicos estarão ao lado de seus painéis explicando seus estudos – é também um momento de avaliação dos acadêmicos que contam com Bolsas de Iniciação à Pesquisa (BIP/UFSC) e do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic), do CNPq. A UFSC conta atualmente com 480 bolsas de iniciação científica. No total, há um investimento anual de mais de 14 milhões – recursos do CNPq e da própria universidade. As bolsas com valores entre R$ 300,00 e R$ 380,00 permitem a participação dos acadêmicos em grandes projetos e deflagram, em muitos casos, a carreira de pesquisador – para diversos estudantes é uma preparação para que ao concluir a graduação já ingressem no mestrado.

No período da tarde iniciam as apresentações de painéis, na Praça da Cidadania da UFSC. Os trabalhos serão organizados nas áreas de Ciências Humanas e Sociais (bolsistas cujos orientadores pertençam ao Centro de Comunicação e Expressão, Centro de Ciências Jurídicas, Centro de Educação, Centro de Filosofia e Ciências Humanas e Centro Sócio-Econômica); Ciências da Vida (bolsistas com orientadores do Centro de Ciências Agrárias, Centro de Ciências Biológicas, Centro de Ciências da Saúde e Centro de Desportos); além da área de Ciências Exatas e da Terra (estudantes com orientadores do Centro de Ciências Físicas e Matemáticas e Centro Tecnológico).

No dia 23 serão realizadas as apresentações orais, também organizadas por áreas de conhecimento. Estes trabalhos são selecionados pelas Comissões de Centro do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Cientifica (PIBIC/CNPq).

Mais informações pelo telefone (48) 3721-9332

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom e Rafael Hertel / Estudante do Curso de Jornalismo da UFSC

Leia também:

– 7ª Sepex: programação cultural inclui música, dança, exposição, teatro e performance

– 7ª Sepex: UFSC recebe mostra de documentários científicos da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia

– 7ª Sepex: núcleo divulga trabalho com homens autores de violência contra a mulher

– 7ª Sepex: estande promove saúde bucal na infância

– 7ª Sepex: núcleo divulga trabalho com homens autores de violência contra a mulher

– Jovens pesquisadores: estudante de graduação participa de trabalho sobre incidência de câncer em Capivari de Baixo

7ª Sepex: idosos marcam presença

– 7ª Sepex: UFSC apresentará pesquisas sobre a fauna de insetos da Mata Atlântica

– Jovens pesquisadores da UFSC apresentarão trabalhos durante a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia

– 7ª Sepex: grupo receberá visitantes contando histórias

– 7ª Sepex: UFSC mostra trabalho com crianças e jovens deficientes

– Jovens pesquisadores: estudo revela que freqüentar academia não é sinônimo de vida saudável

– 7ª Sétima edição da Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão vai mostrar à população importância da produção do conhecimento

7ª Sepex: Laboratório de Protozoologia mostra trabalho de diagnóstico da Doença de Chagas e da Leishmaniose

21/10/2008 17:15

A UFSC vai mostrar em sua Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão como colabora com o diagnóstico da Doença de Chagas e da Leishmaniose – duas doenças tropicais que parecem ultrapassadas mas ainda preocupam. O trabalho faz parte das atividades de extensão do Laboratório de Protozoologia, desde 2001 considerado pela Secretaria de Saúde do Estado de Santa Catarina (SES/SC) referência na realização de análises para confirmação destas patologias.

Incluída pela Organização Mundial da Saúde (OMS) entre as seis mais importantes doenças de origem parasitária no mundo, a Leishmaniose vem se expandindo em Santa Catarina. Até o início da década de 80, o Estado não tinha registros da doença. De 1993 a 2004 foram confirmados 86 casos e, desde 2005, outros 250 foram diagnosticados no Vale do Itajaí, nas cidades de Itajaí, Itapema, Camboriú, Balneário Camboriú e Blumenau.

Além disso, estudo da UFSC no município de Piçarras, litoral norte do Estado, mostrou que entre 583 estudantes investigados apenas um tinha passado de lesão compatível com a doença – mas 15,6% apresentaram teste cutâneo positivo. “Isso significa que as pessoas estão sendo picadas pelo inseto infectado e portanto estão sendo infectadas, mas não apresentam as feridas provocadas pela Leishmaniose. Recentemente foram também registrados os primeiros casos de co-infecção HIV-Leishmaniose na região do vale do Itajaí”, explica o professor Mário Steindel, pesquisador do Laboratório de Protozoologia.

Por meio de projetos financiados pelo CNPq e pela Secretaria de Estado da Saúde, o grupo da UFSC ligados a este setor desenvolve ações de pesquisa e extensão nas áreas que têm apresentado os focos. “A Leishmaniose ainda é uma doença negligenciada”, alerta o professor Steindel. Segundo ele, o diagnóstico da doença não é simples e muitas vezes ela é confundida com hanseníase, câncer de pele e micoses, levando a tratamentos inadequados, o que agrava as feridas.

Doença de Chagas

Santa Catarina não é considerado endêmico para doença de Chagas humana. No entanto, o protozoário Trypanosoma cruzi, os animais reservatórios como gambás e roedores e os insetos transmissores (barbeiros) existem em todo Estado possibilitando a existência do chamado ciclo silvestre do T. cruzi. Este fato possibilitou que em 2005 ocorresse um surto de Doença de Chagas Aguda no município de Navegantes, onde 24 pessoas foram infectadas através da ingestão de caldo de cana contaminado, resultando na morte de três pessoas.

O Laboratório de Protozoologia presta o serviço de diagnóstico parasitológico, sorológico e molecular da Doença de Chagas e também realiza um estudo de acompanhamento dos pacientes tratados em conjunto com os profissionais de saúde do Estado.

Em busca de medicamentos

A equipe vai demonstrar também durante a Sepex o trabalho de avaliação de compostos naturais extraídos de plantas do cerrado e de algas marinhas, além de outros sintetizados em laboratório com potencial para combater o Trypanosoma cruzi (causador da Doença de Chagas), a Leishmania amazonensis e a Leishmania braziliensis (causadoras da Leishmaniose). Estas substâncias são avaliadas contra os parasitos em diversas concentrações, para observação de seu efeito. “Testamos os mesmos compostos contra células humanas, a fim de se avaliar sua citotoxicidade. Um composto muito citotóxico não é adequado.”, explica Kamille Duarte Uggioni , estudante que integra o Laboratório de Protozoologia.

Doenças causadas por pombos

Outra frente de trabalho do grupo que será demonstrada na Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão é a avaliação da variabilidade genética do fungo Cryptococcus neoformans isolado em amostras de fezes de pombos na região central de Florianópolis. Esse é um fungo patogênico oportunista que afeta principalmente pessoas imunodeprimidas – infectadas por HIV ou que sofrem de insuficiência renal crônica, alcoolismo, cirrose, diabetes, câncer, leucemia, transplante de órgãos, esplenectomia, quimioterapia, radioterapia ou altas dosagens de esteróides. Portanto, alerta a equipe, estudos de correlação entre a presença das aves, suas fezes e a criptococose humana são de grande importância para saúde pública.

Mais informações sobre o Laboratório de Protozoologia no estande ´Parasitoses tropicais e a atuação do Laboratório de Protozoologia`, número 83, na seção de Saúde da Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão.

– Também no site http://www.proto.ufsc.br/index.html

– Fones: (48) 3721-5516 / 3721-5517

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

A Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC

A sétima edição da Sepex será realizada de 22 a 25 de outubro, em frente à Reitoria. O “grande circo” da Sepex terá quase seis mil metros quadrados, está sendo montado na Praça da Cidadania da UFSC, para uma mostra de trabalhos em mais de 100 estandes interativos e 1.300 painéis. Outros 600 projetos serão apresentados no Seminário de Iniciação Científica, evento paralelo à Sepex.

No período serão também oferecidos mais de 200 cursos gratuitos de curta duranção, que já tiveram as inscrições encerradas com quase seis mil participantes. Será ainda realizada durante a semana a inauguração de oito equipamentos interativos que dão início à construção de um parque de ciência no campus universitário.

Este ano a Sepex está integrada à Semana Nacional de Ciência e Tecnologia. Os objetivos são os mesmos: ressaltar a importância da produção do conhecimento na vida da população e no desenvolvimento do País.

Mais informações sobre a Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão com a pró-reitora de Pesquisa e Extensão, Débora Peres (debora@reitoria.ufsc.br / Fone: 3721-9716) ou com a diretora do Departamento de Projetos de Extensão, Mônica Aparecida Aguiar dos Santos (monica@cca.ufsc.br / Fone: 48 3721-8305)

Leia também:

– 7ª Sepex: programação cultural inclui música, dança, exposição, teatro e performance

– 7ª Sepex: UFSC recebe mostra de documentários científicos da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia

– 7ª Sepex: núcleo divulga trabalho com homens autores de violência contra a mulher

– 7ª Sepex: estande promove saúde bucal na infância

– 7ª Sepex: núcleo divulga trabalho com homens autores de violência contra a mulher

– Jovens pesquisadores: estudante de graduação participa de trabalho sobre incidência de câncer em Capivari de Baixo

7ª Sepex: idosos marcam presença

– 7ª Sepex: UFSC apresentará pesquisas sobre a fauna de insetos da Mata Atlântica

– Jovens pesquisadores da UFSC apresentarão trabalhos durante a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia

– 7ª Sepex: grupo receberá visitantes contando histórias

– 7ª Sepex: UFSC mostra trabalho com crianças e jovens deficientes

– Jovens pesquisadores: estudo revela que freqüentar academia não é sinônimo de vida saudável

– 7ª Sétima edição da Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão vai mostrar à população importância da produção do conhecimento

7ª Sepex: Laboratório de Química mostrará as aplicações em diversas áreas

21/10/2008 16:38

A 7ª Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC terá um estande para a demonstração de experimentos e fenômenos químicos pelo Laboratório de Instrumentação, Demonstração e Experimentação em Química (Quimidex).

A novidade deste ano é um espaço que irá tratar da química aplicada na agricultura, mostrando as armadilhas para insetos feitas com feromônios, os tipos de solo, e explicando temas como agricultura orgânica, alimentos transgênicos, técnica da hidroponia, utilização de fertilizantes e agrotóxicos, entre outros.

O estande também terá banners contando a história da fabricação dos perfumes, e mostrando como é o processo de extração de fragrâncias dos vegetais e dos fixadores. Haverá também uma pirâmide de alimentos, explicando os nutrientes que eles possuem. A popular máquina de teste organoléptico, que exala 12 aromas diferentes, testando a percepção das pessoas em relação aos cheiros será exposta novamente na feira e poderá ser manipulada pelos visitantes.

O laboratório, que existe há nove anos, é vinculado ao Departamento de Química e recebe a visita de escolas do ensino fundamental e médio. Nessas visitas são feitas demonstrações de uma série de experimentos relacionados ao dia-a-dia dos alunos. Entre os experimentos destacam-se os de condutividade elétrica, extrações de óleos, destilação, alambique, arco-íris químico, vulcão, chuva ácida, medidas de pH, bafômetro, CO2 sólido, entre outros.

O Quimidex terá dois ambientes. Um deles aborda o tema ´Química através dos perfumes, aromas e sabores`, e entre as várias atrações mostra como os perfumes eram feitos antigamente e como são feitos hoje; demonstra a extração de aromas de vegetais; possui equipamentos para extração e purificação de óleos essenciais. O espaço também possui uma máquina de teste organoléptico, que será levada ao estande na Sepex, e exibe frascos com aromas diversos, como de frutas e vegetais, que são utilizados em materiais de limpeza, materiais de higiene e perfumes.

O outro ambiente mostra a ´Química na agricultura`. Uma pirâmide alimentar explica os nutrientes que existem em cada tipo de alimento; há amostras de tipos de solo e seus níveis de acidez; banners que explicam a técnica da hidroponia, os produtos transgênicos, a composição química de defensivos agrícolas, adubos, fertilizantes, agrotóxicos; e também maquetes das armadilhas com feromônios utilizadas na agricultura.

Para marcar visitas ao Quimidex, ligue para 3721-6571 ou acesse o site www.qmc.ufsc.br/qmcweb/artigos/quimidex.html

Por Tifany Rodio/ Bolsista de Jornalismo na Agecom

Leia também:

– 7ª Sepex: programação cultural inclui música, dança, exposição, teatro e performance

– 7ª Sepex: UFSC recebe mostra de documentários científicos da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia

– 7ª Sepex: núcleo divulga trabalho com homens autores de violência contra a mulher

– 7ª Sepex: estande promove saúde bucal na infância

– 7ª Sepex: núcleo divulga trabalho com homens autores de violência contra a mulher

– Jovens pesquisadores: estudante de graduação participa de trabalho sobre incidência de câncer em Capivari de Baixo

7ª Sepex: idosos marcam presença

– 7ª Sepex: UFSC apresentará pesquisas sobre a fauna de insetos da Mata Atlântica

– Jovens pesquisadores da UFSC apresentarão trabalhos durante a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia

– 7ª Sepex: grupo receberá visitantes contando histórias

– 7ª Sepex: UFSC mostra trabalho com crianças e jovens deficientes

– Jovens pesquisadores: estudo revela que freqüentar academia não é sinônimo de vida saudável

– 7ª Sétima edição da Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão vai mostrar à população importância da produção do conhecimento

7ª Sepex: crianças terão espaço para brincar em estande

21/10/2008 16:20

O estande do Núcleo de Estudos e Pesquisas da Educação na Pequena Infância (Nupein) na 7ª Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC terá algumas brincadeiras para que as crianças possam interagir e também um quadro de registro da presença das crianças na feira, onde suas mãos serão carimbadas.

Alguns trabalhos feitos pelos mestrandos e doutorandos do Programa de Pós-Graduação em Educação da UFSC serão apresentados aos visitantes através de painéis. Entre os temas abordados estão as políticas educacionais, o trabalho docente na educação infantil e a formação dos professores.

Também serão exibidos alguns curtas-metragens do projeto Oníria, que desenvolve trabalhos com crianças, como atividades audiovisuais, oficinas de fotografia e contação de histórias. O projeto já visitou comunidades na Bolívia, Chile, Colômbia Austrália e, no Brasil, o Amazonas e o sertão no vale do rio São Francisco. Os trabalhos com cada comunidade duram aproximadamente três meses.

Esse ano, o objetivo do espaço é mostrar o que está sendo discutido na área da educação e infância, seja nas pesquisas acadêmicas ou no planejamento das atividades de sala de aula, sobre a participação das crianças dentro de instituições como escola e família.

O Nupein é um espaço de estudos e pesquisas em educação infantil, que ajuda a formar educadores da área. O núcleo é vinculado ao Centro de Ciências da Educação da UFSC e busca compreender a idade infantil e estabelecer propostas educativas que atendam às necessidades da especificidade de ser criança.

Informações sobre o Nupein na página www.ced.ufsc.br/nupein/

Por Tifany Ródio/bolsista de jornalismo da Agecom

Leia também:

– 7ª Sepex: programação cultural inclui música, dança, exposição, teatro e performance

– 7ª Sepex: UFSC recebe mostra de documentários científicos da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia

– 7ª Sepex: núcleo divulga trabalho com homens autores de violência contra a mulher

– 7ª Sepex: estande promove saúde bucal na infância

– 7ª Sepex: núcleo divulga trabalho com homens autores de violência contra a mulher

– Jovens pesquisadores: estudante de graduação participa de trabalho sobre incidência de câncer em Capivari de Baixo

7ª Sepex: idosos marcam presença

– 7ª Sepex: UFSC apresentará pesquisas sobre a fauna de insetos da Mata Atlântica

– Jovens pesquisadores da UFSC apresentarão trabalhos durante a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia

– 7ª Sepex: grupo receberá visitantes contando histórias

– 7ª Sepex: UFSC mostra trabalho com crianças e jovens deficientes

– Jovens pesquisadores: estudo revela que freqüentar academia não é sinônimo de vida saudável

– 7ª Sétima edição da Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão vai mostrar à população importância da produção do conhecimento

7ª Sepex: Projeto 12:30 terá programação especial

21/10/2008 15:20

Trio Butiá

Trio Butiá

Com o início da 7ª Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC, o Projeto 12:30 traz uma programação especial para o público. Durante os quatro dias do evento, se apresentarão quatro diferentes bandas: Banda Damadera, dia 22/10; Banda Trio Butiá, dia 23/10; Banda Ilha de Nós, dia 24/10 e Banda Marelua, dia 25/10. Os shows serão na Concha Acústica da UFSC, têm início às 12h30min, são gratuitos e abertos à comunidade.

Informações sobre a SEPEX: www.sepex.ufsc.br

BANDA DAMADERA: 22/10 – Quarta-feira

A banda Damadera nasceu em março de 2008 e tem como inspiração a madeira. É dela que vieram os instrumentos musicais, as primeiras pranchas de surfe e a base da casinha azul onde acontecem os ensaios da banda na praia do Campeche.

Seus componentes são músicos experientes e já consagrados no cenário musical: com Andrey Riley no baixo, Bruno Jacomel no violino, Henrique Soares na bateria e voz, Marco Valente no contrabaixo e Vicente Piacentini no vocal, guitarra e violão.

Trazendo em seu repertório músicas próprias, a banda já prepara o seu primeiro álbum, O almanaque secreto das ondas que deve ser lançado no final de 2008.

Acesse: www.myspace.com/damadera

TRIO BUTIÁ: 23/10 – Quinta-feira

Improvisação e uma sonoridade sofisticada são elementos na música do Trio Butiá que se apresenta no palco do Projeto 12:30. A proposta do trio é fazer uma música dinâmica, viva e explosiva, aliada a momentos de sutileza. Com uma formação compacta, a liberdade de interpretação é absoluta.

As composições próprias são ritmicamente ecléticas e cheias de brasilidade, citando ritmos como samba, choro, partido alto, baião, bossa nova e chamamé, além de jazz, funk e tango. O trio ainda toca músicas de João Bosco, Luís Gonzaga, Thelonious Monk, Hermeto Pascoal, Dizzy Gillespie, Tom Jobim, Charlie Parker, Alegre Corrêa, Miles Davis, John Coltrane, Chico Buarque e outros, que ganham uma nova e inusitada roupagem.

A condução do ritmo é feita pelo baterista Victor Camargo, as harmonias e improvisações da guitarra são de Wslley Risso e Alexandre Luís Vicente, o mais novo dos três músicos, é o responsável pelo grave das linhas de baixo.

ILHA DE NÓS 24/10 – Sexta-feira

O projeto musical Ilha de Nós surgiu no ano de 1997, no bairro do Itacorubi, em Florianópolis, e procura manter próxima a identidade cultural da cidade em suas músicas. Utilizando a consagrada fórmula que coloca funk e MPB no mesmo caldo, a banda procura trazer algo de diferente para o cenário dos grupos pop da cidade. A banda recebe influências da música produzida em vários cantos do mundo, desde as guitarras clássicas do rock aos frenéticos tambores de povos africanos. Mas sua principal influência se concentra na música brasileira em geral.

Mais informações: www.myspace.com/bandailhadenos

MARELUA 25/10 – Sábado

Marelua

Marelua

Léo Vieira, vocalista, violonista e compositor, é o idealizador do projeto que também traz: Fábio Barreto, baterista; Chris de Menezes, percussionista; Fabio Caxopa, baixista; Fábio Carlesso, guitarrista e Gian Thomasi, Saxofonista.

A banda Marelua leva boas vibrações às pessoas com arranjos bem elaborados, utilizando a energia contagiante do funk, a pegada do rock, o leque criativo da música instrumental e o balanço do samba, num ritmo que contém muita brasilidade e swing em sua essência.

O projeto é executado desde o final de 2007 e vem recebendo incentivos de boa parte da cena musical de Florianópolis e região. Suas influências são de diferentes vertentes da música, como funk/ soul, samba/rock, samba de raiz, jazz, salsa, rock n’roll, mpb, reggae, surf music e instrumental. E é dessa fonte variada que surgem às composições próprias, que espelham a veia eclética dos músicos envolvidos, dando forma a um estilo pop totalmente novo.

O Projeto 12:30

Realizado pelo Departamento Artístico Cultural (DAC), vinculado à Secretaria de Cultura e Arte da UFSC, o projeto apresenta atrações de cunho cultural de música, dança e teatro. As apresentações acontecem todas as quartas-feiras, ao ar livre, na Concha Acústica, e, quinzenalmente, às quintas-feiras, no Projeto 12:30 Acústico, no Teatro da UFSC. Artistas interessados em se apresentar no Projeto 12:30 devem entrar em contato com o DAC através dos telefones (48) 3721-9348 e (48) 3721-9447 ou pelo e-mail projeto1230@dac.ufsc.br.

Serviço:

O QUÊ: Especial SEPEX/UFSC – Quatro apresentações no Projeto 12:30.

ONDE: Concha Acústica da UFSC

QUANDO: 22 de outubro de 2008, quarta-feira, às 12h30min (Damadera); 23 de outubro de 2008, quinta-feira, às 12h30 (Trio Butiá); 24 de Outubro de 2008, sexta-feira, às 12h30min (Ilha de nós) e 25 de Outubro de 2008, sábado, às 12h30min (Marelua).

QUANTO: Gratuito e aberto ao público

CONTATO: DAC (48) 3721-9348 e 3721-9447 – Visite www.dac.ufsc.br

Fonte: Luís Knihs – Acadêmico de Jornalismo, Assessoria de Imprensa do Projeto 12:30 – DAC – SECARTE – UFSC.

7ª Sepex: UFSC inaugura parque de ciência ao ar livre

21/10/2008 13:54

A UFSC inaugura nesta quinta-feira, durante a sua Semana de Ensino Pesquisa e Extensão (Sepex), um pequeno parque de ciência ao ar livre. São oito equipamentos interativos, localizados entre o Planetário e o Observatório Astronômico.

Uma solenidade no dia 23 de outubro, às 11h, marca a abertura do setor que oferecerá às escolas de ensino fundamental e médio novas oportunidades para o ensino. No período da tarde, o setor será aberto aos visitantes da Sepex, com dois monitores em cada um dos equipamentos. Na semana seguinte, a visitação poderá ser agendada por escolas, no site do projeto ´Venha Conhecer a UFSC´

“São equipamentos que ajudam os visitantes a vivenciarem experiências que podem induzir o interesse pela ciência. Eles representam o embrião de um parque temático que se pretende implementar no aterro da Baía Sul”, explica a professora Débora Peres, pró-reitora de Pesquisa e Extensão da UFSC. Ela lembra que o futuro Parque Viva Ciência deverá contar com vários equipamentos externos, como os que serão inaugurados na UFSC, com um novo Planetário e Museu de Exposições. “A UFSC está à espera da autorização para uso da área por parte da Secretaria do Patrimônio da União, para viabilizar esse novo projeto destinado à comunidade catarinense”, informa a pró-reitora.

Gangorras assimétricas

Entre os equipamentos que serão inaugurados na UFSC estão um giroscópio, uma bicicleta suspensa, uma cadeira auto-elevatória, gangorras, balanços e refletores parabólicos. São “brinquedos” que podem incentivar crianças e adultos a iniciarem o contato com conceitos importantes, curiosos e complexos da física.

Mas, explica Nelson Canzian da Silva, um dos professores envolvidos com o projeto, não há a expectativa de que a visitação seja uma aula sobre acústica, gravidade, ressonância magnética ou oscilação. “Há diferentes filosofias relacionadas aos parques de ciência”, lembra o professor que há anos se preocupa com a popularização de conceitos da física.

Segundo ele, uma concepção bastante comum leva em conta que as pessoas não vão a um museu para aprender sobre física ou outra ciência. É preciso dar ao visitante a liberdade de ser guiado por sua curiosidade e, se ele quiser dirigir perguntas aos monitores, procede dessa forma. Ou simplesmente experimenta e interage com aquilo que chama mais sua atenção, fica sensibilizado com os equipamentos e acaba tomando contato com um novo vocabulário. O professor destaca que esse processo lúdico e de encantamento com os equipamentos pode funcionar como uma introdução ao mundo da ciência.

Saiba Mais:

Equipamentos que serão inaugurados na UFSC:

– Giroscópio

– Bicicleta Suspensa

– Cadeira Auto-Elevatória

– Balanços Desiguais

– Gangorras assimétricas

– Conjunto de Tubos Seletores de Freqüência

– Tubos de Atraso de Som

– Refletores parabólicos

Mais informações com a professora Débora Peres Menezes

Fone: 3721-9716

E-mail: debora@reitoria.ufsc.br

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Leia também:

– 7ª Sepex: programação cultural inclui música, dança, exposição, teatro e performance

– 7ª Sepex: UFSC recebe mostra de documentários científicos da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia

– 7ª Sepex: núcleo divulga trabalho com homens autores de violência contra a mulher

– 7ª Sepex: estande promove saúde bucal na infância

– 7ª Sepex: núcleo divulga trabalho com homens autores de violência contra a mulher

– Jovens pesquisadores: estudante de graduação participa de trabalho sobre incidência de câncer em Capivari de Baixo

7ª Sepex: idosos marcam presença

– 7ª Sepex: UFSC apresentará pesquisas sobre a fauna de insetos da Mata Atlântica

– Jovens pesquisadores da UFSC apresentarão trabalhos durante a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia

– 7ª Sepex: grupo receberá visitantes contando histórias

– 7ª Sepex: UFSC mostra trabalho com crianças e jovens deficientes

– Jovens pesquisadores: estudo revela que freqüentar academia não é sinônimo de vida saudável

– 7ª Sétima edição da Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão vai mostrar à população importância da produção do conhecimento

7ª Sepex: UFSC recebe documentários científicos da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia

21/10/2008 13:44

´A idéia Revolucionária de Darwin´, ´Darwin no Brasil`, ´Do Big-Bang à humanidade`, ´As origens da Mente` e ´Evolucionismo X Criacionismo: O Juízo Final` estão entre os documentários da mostra científica ´Ver Ciência`, que integra a programação da 7ª Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão. A exibição dos documentários é aberta ao público e será realizada na ante-sala do auditório da Reitoria, no período de 22 a 26 de outubro. Os filmes serão exibidos na quarta, quinta e sexta-feira durante todo o dia, e sábado pela manhã.

Os vídeos foram encaminhados à UFSC pela organização da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia. Têm entre 15 e 60 minutos de duração e foram produzidos por algumas das emissoras de TV que mais divulgam temas relacionados à ciência e tecnologia, como a BBC e a WGBH de Boston.

A Semana Nacional de Ciência e Tecnologia foi criada pelo Ministério da Ciência e Tecnologia para mobilizar a população em torno de temas e atividades que valorizem a atitude científica, a criatividade e a inovação. É realizada desde 2004, sendo que no último ano foram realizadas quase 10 mil atividades em 400 cidades diferentes.

Mais informações sobre a 7ª Sepex no site www.sepex.ufsc.br e sobre a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia no site:

Semana Nacional de Ciência e Tecnologia

Por Luíza Fregapani /Bolsista de Jornalismo na Agecom

Programação

Mostra Ver Ciência 2008:

Exibição gratuita de documentários científicos

1ª seqüência: Quarta-feira, 22, período da manhã

8h: Evolução: A idéia Revolucionária de Darwin. Duração: 60 min.

9h: Evolução: A corrida Armamentista da Evolução. Duração: 60 min.

10h: Evolução: As origens da Mente. Duração: 60 min.

11h: Evolução: Onde fica Deus. Duração: 30 min.

2ª seqüência: Quarta-feira, 22, período da tarde

14h: Evolução: Extinção. Duração: 30 min.

14h30min: Evolução: Grandes Transformações. Duração 30 min.

15h30min: Evolução: Por que Sexo? Duração 30 min.

16h: Evolucionismo X Criacionismo: O Juízo Final. Duração: 120 min

3ª seqüência: Quinta-feira, 23, período da manhã

8h: Porque Sou Como Sou: Homossexualidade. Duração: 50 min.

9h: A Viagem de Charles Darwin – episódio “Darwin no Brasil”. Duração: 50 min.

10h: Grandes Britânicos: Darwin. Duração: 50 min.

11h: Macacos Geniais. Duração 52 min.

4ª seqüência: Quinta-feira, 23, período da tarde

14h: Quem imita quem? Duração: 50 min.

15h: Nós da Escola: Amazônia I. Duração: 25 min.

15h30min: Nós da Escola: Amazônia II. Duração: 25 min.

16h: Luz, Câmeras, Ações Positivas. Duração: 24 min.

16h30min: 150 Anos de Darwin. Duração: 25 min.

17h: Evolucionismo X Criacionismo. Duração: 25 min.

17h30min: Repórter Eco: Biodiversidade. Duração: 25 min.

5ª seqüência: Sexta-feira, 24, período da manhã

8h: DNA, o Futuro. Duração 52 min.

9h: Vida com Sangue Frio: Anfíbios e Répteis. Duração: 50 min.

10h: Galápagos, as Ilhas que Mudaram o Mundo. Duração: 50 min.

11h: Grandes Forças do Planeta: um Planeta Muito Especial. Duração: 50 min

6ª seqüência: sexta-feira, 24, período da tarde

14h30min: Energia da Vida. Duração: 30 min

15h: Do Big Bang à Humanidade. Duração: 14 min

15h15min: Geopark do Araripe: Lugar onde nasce o dia. Duração: 14 min

15h30min: Genética: Ervilhas no Campo. Duração: 30 min.

16h: Vulcões. Duração: 78 min

7ª seqüência: sábado, 25, período da manhã

8h: Expedições: Mamíferos Marinhos. Duração: 30 min.

8h30min: Expedições: Bioma Mata Atlântica. Duração: 30 min.

9h: Expedições: Bioma Cerrado. Duração: 30 min.

9h30min: Expedições: Populações Indígenas. Duração: 30 min.

10h: Um pé de quê: Pitanga. Duração: 25 min.

10h30min: Darwin Revisitado. Duração: 25 min

11h: Preto Contra Branco. Duração: 55 min.

Acompanhe os resumos dos documentários que serão exibidos:

SÉRIE EVOLUÇÃO-1: A REVOLUCIONÁRIA IDÉIA DE DARWIN (partes 1 e 2)

Para alguns acadêmicos, a idéia da seleção natural de Darwin é merecedora de um prêmio, ganhando disparado das teorias de Newton e Einstein, pela sua revolucionária característica de unir duas questões absolutamente opostas: o mundo da matéria e do movimento sem qualquer utilidade ou propósito, o mundo da utilidade, do propósito e da beleza. E Darwin sabia que a sua proposta era ousada e desafiadora. Mas no limite, a revolução Darwiniana é sobre quem somos, do que somos feitos e qual o significado da nossa vida, até onde a Ciência puder responder a esta pergunta. Por isso, consideram que esta foi uma descoberta fora do comum, singular, e a mais desconcertante de todas as descobertas jamais feitas pela Ciência. O programa cruza o retrospecto da vida de Darwin, dramatizada no ambiente de sua época, com depoimentos de cientistas e pesquisadores de renome, de todos os cantos do mundo.

SÉRIE EVOLUÇÃO-2: GRANDES TRANSFORMAÇÕES

O que define a incrível diversidade da vida na Terra? Como as complexas formas de vida se desenvolveram? A penosa passagem da água para a terra, o retorno dos mamíferos da terra para o mar e a forma de surgimento da espécie humana sugerem que as criaturas primitivas e as atuais são ramos de uma única árvore genealógica. Narrado em português

SÉRIE EVOLUÇÃO-3: EXTINÇÃO

O programa expõe, de forma dramática, os processos de extinção em massa que ocorreram na história do planeta. E questiona: será que a espécie humana estará causando a próxima catástrofe? O que a teoria da evolução prevê para o mundo que deixaremos para nossos descendentes?

SÉRIE EVOLUÇÃO-4: POR QUE SEXO?

A evolução é a história contada através das gerações. Herdar e transmitir genes é fazer parte desta história. E é isso que une humanos a animais com os seus respectivos ancestrais, sejam eles peixes, protozoários ou bactérias. É por isso que dizem que a evolução é o único fio que une todos os seres vivos do planeta. Animais e homens procriam fazendo sexo, cada um à sua maneira.

Para alguns animais o sexo é até mais importante que a própria vida. Mas uma espécie de lagartixa composta somente de fêmeas contradiz a tese que é preciso fazer sexo para transmitir os genes.Sua reprodução se dá, aparentemente, através de um processo de clonagem. Este fato coloca uma questão para pensar: “Os machos são realmente necessários?”.

SÉRIE EVOLUÇÃO-6: E COMO FICA DEUS?

Seriam o esplendor de nossa Terra e a beleza da vida resultados de um processo natural chamado ‘evolução’ ou o trabalho do Criador divino? Esta pergunta está no centro do conflito que ameaça dividir os americanos. De um lado, os fundamentalistas cristãos afirmam que a evolução é o demônio que precisa ser derrotado. Do outro, professores de Lafayette, na Indiana, insistem que a evolução é a verdade que deve ser defendida. Já os estudantes cristãos do Wheaton College acham difícil aceitar idéia da evolução. Até que ponto estaria ameaçado o futuro da religião, da ciência e da educação científica com o debate “Criação x Evolução?”. Ainda que a Ciência continue a mostrar evidências que confirmam a teoria da evolução, a questão permanece: “E Deus, como fica?”.

EVOLUCIONISMO X CRIACIONISMO: O JUÍZO FINAL

Dover, uma cidade do estado da Pensilvânia, está dividida. De um lado aqueles que aceitam a teoria da evolução de Charles Darwin e do outro, os que a rejeitam. Essa batalha entre a Ciência e as Escrituras quase levou a cidade à destruição. Os primeiros sinais da discórdia surgiram depois que um estudante pintou um mural mostrando a evolução humana a partir do macaco. A reação dos colegas foi tão forte que o mural foi removido e destruído. Mas a briga não ficou só nisso. Logo outros debates surgiram entre os diretores da escola e, como resultado, uma outra teoria, “design inteligente”, contrária à de Darwin, foi incluída no currículo escolar. Nova agitação e Dover virou manchete em todos os jornais do país como o campo de batalha sobre a evolução humana.A Suprema Corte foi chamada para decidir se “design inteligente” é de fato ciência ou religião disfarçada. As conseqüências do veredicto ultrapassaram as paredes das salas de aula de Dover. Programa de 120 minutos

MACACOS GENIAIS

Algo estranho está acontecendo nas florestas da África. Enquanto alguns chimpanzés se divertem à beira de piscinas, outros estão fabricando lanças para caçar, tal qual nossos antepassados. Não há unanimidade sobre o que nos iguala ou diferencia dos macacos. Muitas perguntas ainda esperam por respostas. Por que os macacos não evoluíram como nós? Qual é essa pouca diferença que faz tanta diferença entre os macacos e nós?

SELEÇÃO BBC

TV PÚBLICA DO REINO UNIDO

PROGRAMAS DE 50MIN

A VIAGEM DE CHARLES DARWIN – Episódio “Darwin no Brasil”

A série de sete programas conta a história da expedição científica de Charles Darwin, a bordo do navio HMS Beagle, em 1831, reconstituindo as cenas e ambientes da época, com atores nos papéis dos personagens reais. Mostra como Darwin, a partir de suas observações sobre a rica variedade da vida animal e vegetal durante os cinco anos de viagem, chegou à Teoria da Evolução, um processo de seleção natural onde os animais e plantas com maior capacidade de adequação ao meio ambiente têm mais chances de sobreviver e se reproduzir, passando essas características para as novas gerações e assim ajudando-as a evoluir gradualmente. O episódio selecionado relata a passagem de Darwin pelo Brasil, com suas estadas em Salvador e Rio de Janeiro, onde ficou extasiado com a riqueza e exuberância da biodiversidade tropical: “Minha mente está um caos com todos estes encantamentos”, escreveu em seu diário de viagem.

GRANDES BRITÂNICOS: DARWIN

A BBC fez uma pesquisa de opinião para saber quem os britânicos de hoje consideram os 100 maiores britânicos de todos os tempos. Os dez mais citados na pesquisa – Charles Darwin em 4º lugar – tiveram, cada um, direito a um programa no qual um renomado apresentador de TV defenderia seu nome para o topo da lista dos “Dez Mais”. A defesa apaixonada de Darwin para o título de “maior britânico de todos os tempos” coube ao jornalista Andrew Marr, que vai até as Ilhas Galápagos para contar a história do homem que conseguiu desvendar como a vida no planeta evoluiu através da “seleção natural”, causando uma das maiores revoluções científicas da História.

SERIE ‘GRANDES FORÇAS DO PLANETA’-5: UM PLANETA MUITO ESPECIAL

Último dos cinco programas desta série, apresentada pelo geólogo Iain Stewart. Nosso planeta é realmente único dentro do sistema solar. Há quatro e meio bilhões de anos, ele tinha um gêmeo, chamado Theia, que foi absorvido pela Terra, aumentando sua gravidade e permitindo que ele formasse uma atmosfera. Iain viaja até uma grande cratera meteórica no Arizona e mostra o papel da atmosfera em nos proteger contra o bombardeio de meteoros. A vida na Terra só pôde evoluir por causa do calor do Sol, na quantidade certa.

VIDA COM SANGUE FRIO: ANFÍBIOS E RÉPTEIS

Uma criatura de sangue frio precisa de energia solar – absorver os raios solares e hibernar durante o inverno. Veremos sapos que se hidratam, tartarugas terrestres se preparando para o combate e tartarugas marinhas congeladas retornando à vida. Algumas são até sofisticadas, como o crocodilo-de-água-salgada que solta bolhas e emite sons durante a época de reprodução para atrair as fêmeas, ou ainda a lagartixa dos Baleares que namora as flores. Mas existem exceções: os jovens tiranossauros e o maior réptil da terra, a tartaruga gigante.

GALÁPAGOS: AS ILHAS QUE MUDARAM O MUNDO

O mundo fascinante que inspirou a teoria da evolução de Darwin é mostrado neste documentário visualmente estupendo da BBC, narrado por Tilda Swinton. Formadas por vulcões e localizadas a cerca de 900 km a oeste da costa do Equador, as Ilhas Galápagos constituem um ambiente que suporta uma diversidade de vida não encontrada em nenhum outro lugar do planeta. O programa narra a história das ilhas, as incríveis criaturas que vivem por lá e as experiências locais de Darwin.

POR QUE SOU COMO SOU? – Episódio 1: JOHN BARROWMAN

Nesta nova e original série de programas de Ciência da BBC, três celebridades fazem uma pergunta perturbadora: por que somos como somos? Neste primeiro episódio o ator, músico, dançarino, cantor e apresentador de TV escocês John Barrowman desafia cientistas a explicarem porque ele é homossexual. Com a ajuda de amigos, da família, psicólogos, geneticistas e vencendo sua claustrofobia para fazer um exame de ressonância magnética do cérebro, John vai fundo na questão que nos afeta a todos: hereditariedade ou ambiente? O que nos faz ser quem somos?

SELEÇÃO INTERNACIONAL

DO BIG-BANG À HUMANIDADE

Palfreman Films, 14min

Uma impressionante seqüência de imagens que percorre em 14 minutos a história do Universo, desde sua origem na grande explosão do Big-bang até os dias de hoje, com o surgimento do homem na Terra (fenômeno recentíssimo, em termos de evolução do cosmos…) Narrado em português

DNA, O FUTURO

Channel 4 – Inglaterra, 52min

No século 20, as pesquisas sobre o DNA começaram a ser usadas na luta para traçar a origem da Humanidade e suas perspectivas de sua evolução como espécie viva – especialmente nas pesquisas de doenças e nas tecnologias que poderão prolongar a vida humana. Interesses opostos lutam ferozmente pelos direitos de propriedade deste grande campo de estudo e para tirar proveito das informações biológicas essenciais para o ser humano: um quadro otimista e perturbador, ao mesmo tempo.

GENÉTICA, ERVILHAS NO CAMPO

RTC – Canadá, 30min

Usando as técnicas do desenho animado, o programa expõe as leis de Mendel, relatando de forma clara e atraente a história deste monge notável, cujas descobertas foram fundamentais para o entendimento dos mecanismos da hereditariedade e para a teoria do evolucionismo, enunciada anos depois por Charles Darwin. Recomendado para o público infanto-juvenil e jovem.

SELEÇÃO BRASIL

ESPAÇO ABERTO: 150 ANOS DA TEORIA DA EVOLUÇÃO DAS ESPÉCIES

Globo News, 24min

O menino Charles Darwin colecionava besouros e tinha curiosidade pela vida natural, que acreditava ser uma obra de Deus, crença da sociedade britânica cristã do século 19. Mas foi a observação da natureza que o afastou de Deus. A viagem de volta ao mundo no navio Beagle, promovida pela Marinha britânica, deu um rumo definitivo à vocação do jovem Darwin. Ele participou como naturalista da expedição que saiu da Inglaterra em 1831, parou em vários países, inclusive no Brasil, e durou cinco anos. Darwin levou vários equipamentos científicos e livros de consulta. Mais importante que tudo isso era o que a natureza oferecia a um pesquisador apaixonado: a exuberância da vegetação e a riqueza da flora e da fauna inexistentes na sua Inglaterra.

150 anos depois de vir a público, a Teoria da Evolução das Espécies, de Charles Darwin, ainda está bem viva e tem um grande impacto nos estudos biológicos e genéticos. Segundo Darwin, todos nós surgimos de uma forma primitiva de vida, uma ameba. A partir dela outras espécies apareceram e foram se diferenciando ao longo do tempo. A seleção natural se encarrega de testar a herança genética que é recebida por cada geração.

DARWINISMO X CRIACIONISMO

Globo Ciência, 25min

O programa investiga o dilema de como tratar o conflito entre as duas teorias na educação brasileira, proposto pelo físico Ildeu de Castro Moreira, diretor do Departamento de Popularização e Difusão de Ciência e Tecnologia do Ministério da Ciência e Tecnologia. O Globo Ciência conversa com a professora da Unisinos, Anna Carolina Krebs Pereira Regner, integrante da Associação Brasileira de Filosofia e História da Biologia; com Dom Anselmo Chagas de Paiva, diretor geral da Faculdade de São Bento do Rio de Janeiro; e com a professora Rosana Tidon, coordenadora do Laboratório de Biologia Evolutiva da Universidade de Brasília.

RIO, A CIDADE: DARWIN REVISITADO

Multi Rio, 24min

Charles Darwin registrou suas impressões de forma poética ao passar pelo Brasil durante a sua famosa viagem a bordo do Beagle. O programa relata que Darwin era um perfeccionista e não queria que sua teoria fosse ridicularizada. E, por isso, levou 20 anos de muito trabalho, estudo, pesquisa e também de muita imaginação, para elaborar a teoria da seleção natural. E fala ainda da diversidade das orquídeas, que tanto atraiu o naturalista. Mesmo depois de publicar a obra de sua vida, já bem velho e com a saúde frágil, Darwin não parou: uma de suas últimas pesquisas foi sobre as orquídeas.

GEOPARK DO ARARIPE

FUNCAP/CE, 14min

A terra que já foi mar, berço dos índios Cariris, guarda um tesouro, onde hoje existe o Geopark Araripe. São páginas únicas da história da Terra, em registros geológicos e paleontológicos que formam um patrimônio da humanidade e contam a história da transformação do planeta.

BIOMA MATA ATLÂNTICA

Expedições, 30min

As belezas, riquezas e fragilidades de um conjunto de ecossistemas que forma um dos nossos maiores patrimônios naturais: o bioma Mata Atlântica. Seus domínios se espalham ao longo do litoral brasileiro – do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul, além de se estender do Oceano Atlântico para o interior, passando pelas montanhas costeiras do Brasil até a bacia do Rio Paraná, e de lá até a fronteira com o Paraguai. Destaque mundial em biodiversidade, a Mata Atlântica vai do nível do mar até mais de dois mil metros da altitude. Aqui se encontram 2% de todas as espécies vivas do planeta! A Mata Atlântica é, um dos biomas mais ricos e mais ameaçados do mundo: hoje só restam 7% da mata original e, mesmo assim, em perigo de desaparecer.

UM PÉ DE QUÊ?

Canal Futura, 25min

Regina Casé vai até a aldeia indígena de Bracuhy, em Angra dos Reis – RJ, e desvenda os usos da pitanga, essa frutinha da Mata Atlântica que pouca gente conhece. Sem “chorar pitangas”, o programa bota o pé na estrada e vai acompanhar o trabalho de arqueólogas que investigam a vida de indígenas, habitantes da Região dos Lagos há milhares de anos, que vivenciaram o vigor da Mata Atlântica e provavelmente viviam cercados de pitangueiras.

BIOMA CERRADO

Expedições, 30min

As muitas faces do bioma mais antigo do Brasil: o Cerrado. Um bioma que se adaptou, como nenhum outro, aos elementos fundamentais da natureza, como o sol, o solo e a água. Também conhecido como a “savana brasileira”, seu ciclo se perpetua no ir e vir entre o tempo da seca e o tempo das águas, abrigando as mais variadas formas de vida. Este conjunto de ecossistemas envolve o fogo em seus ciclos naturais; suporta meses de aridez, buscando água nas profundezas do subsolo; e realça suas belezas na paisagem dos chapadões.

POPULAÇÕES INDIGENAS

Expedições, 30min

Estima-se que, na época da chegada dos europeus, existissem mais de 1.000 povos indígenas no Brasil: 5 a 6 milhões de pessoas viviam nessas terras. Hoje, há apenas 200 etnias, que totalizam aproximadamente 370 mil indivíduos. Mas os índios não constituem um só grupo. O programa mostra como diferentes tribos e nações variam relação a cultura, língua, modos de organização social e política e maneira de se relacionar com o seu ambiente. Mas que, apesar disso tudo, têm em comum a proximidade com a natureza e a compreensão do tempo e dos ciclos naturais. Mostra também comunidades que, mesmo em pleno século XXI, mantêm-se fiéis ao conhecimento tradicional de seus antepassados.

REPÓRTER ECO: BIODIVERSIDADE

TV Cultura, 25min

O jornalista Washington Novaes faz um balanço da situação da biodiversidade brasileira e dos 6 anos do programa, selecionando alguns de suas matérias, realizadas em todo o país. A viagem começa pelo Parque Nacional do Caparaó, em Minas Gerais e mostra como a comunidade local ajuda a controlar os incêndios na região. Também em território mineiro, acompanha a luta dos cientistas para proteger outra unidade de conservação: a Serra da Canastra, um berçário aquático onde são encontradas diversas espécies animais ameaçadas de extinção. No Sul da Bahia, outro tesouro natural: o Parque Nacional de Abrolhos, um santuário de espécies marinhas.

BIODIVERSIDADE: MAMIFEROS MARINHOS

Expedições, 30min

Do Rio Grande do Sul a Pernambuco, animais curiosos são as mais vivas expressões da biodiversidade da costa brasileiras: os mamíferos marinhos. Dos mais dóceis e de fácil avistagem, como os golfinhos, aos animais mais raros e ameaçados de extinção, como os peixes-boi marinhos, o programa mostra animais em perfeita harmonia com seu habitat. Além dos animais, é possível admirar as maravilhosas paisagens de lugares como Abrolhos, Ilha dos Lobos, Ilha de Itamaracá e Fernando de Noronha. As incríveis peculiaridades de adaptação desses mamíferos à água lhes confere um atrativo todo especial. Já imaginou uma criatura de 30 toneladas e 16 metros de comprimento emergindo em alto mar bem na sua frente? O programa mostra tudo isto e mais a forte demarcação de território pelos lobos marinhos, o canto das baleias jubartes e a comunicação entre os golfinhos. A presença de mamíferos marinhos é um indicador da qualidade de vida nos mares. Se não houver mais cuidado com esses ecossistemas, em pouco tempo não será possível avistar nem mesmo o golfinho nariz-de-garrafa, espécie mais comum na costa brasileira.

LUZ, CÂMERA, AÇÕES POSITIVAS!

TV UCAM, 24min

O programa traz os bastidores (“making of”) de um projeto audiovisual de 5 curtas-metragens, que visa estimular uma maior inserção de diretores, produtores e atores negros neste mercado. Conta com entrevistas, resumo das propostas de cada curta, e intercala imagens dos bastidores das filmagens e dos curtas finalizados. Um relato vivo das questões que envolvem a diversidade racial em nosso país.

Colégio de Aplicação antecipa datas para sorteio de vagas

21/10/2008 12:51

As inscrições para ingresso de novos alunos no Colégio de Aplicação (CA), para o ano letivo de 2009 foram antecipadas.

Entre os dias 18 e 20 de novembro, das 8h às 11h30 e das 14h às 17h30, deverão ser feitas, na secretaria do CA, as inscrições para o sorteio.

No dia 24 de novembro, às 15h, será realizado o sorteio das vagas, e nos dias 26 e 27 serão efetuadas as matrículas dos sorteados.

Para visualizar o Edital 004/CA/2008 de 10/10/2008 referente aos sorteios de 2009 e também o termo de retificação, acesse o site do Colégio de Aplicação: www.ca.ufsc.br.

7ª Sepex: programação cultural inclui música, dança, exposição, teatro e performance

21/10/2008 12:09

Fotos: Jones Bastos/Agecom

Fotos: Jones Bastos/Agecom

Dia 22 (quarta-feira)

9h – Abertura oficial da 7ª Sepex com a presença da Administração Central da Universidade Federal de Santa Catarina, com visita aos estandes.

10h – Grupo de Dança Folclórica da 3ª Idade do CDS/UFSC – Jogral: Mudanças e Dança: Florianópolis Ilha da Magia. Coordenação: professora Marize Amorim Lopes

12h30 – Banda Damadera – Integrantes: Andrey Riley (contrabaixo), Bruno Jacomel (violino), Henrique Soares (bateria e voz), Marco Valente (contrabaixo) e Vicente Piacentini (guitarra). Projeto 12:30 –Local: Concha Acústica da UFSC

15h – Desfile da Oficina de Design de Adornos e Bijuterias Cerâmicas, do Colégio de Aplicação da UFSC, com alunos da 8ª série e da 1ª série do ensino médio. Coordenação: professora Fabíola Cirimbelli Búrigo Costa

18h30 – Capoeira Beribazu, Projeto de Extensão do CDS/UFSC. Coordenação: professor José Luiz Cirqueira Falcão

19h30 – Grupo Musical Nós & Vozes – Músicas brasileiras em arranjos que contém elementos de polifonia e percussão vocal, com cantores da comunidade. Coordenação: Paulo Sol

20h15 – Dança do Ventre – Laise Orsi Becker

Dia 23 (quinta-feira)

10h30 – Boi-de-Mamão, com crianças do Núcleo de Desenvolvimento Infantil (NDI) da UFSC. Turma 6B matutino. Coordenação: Gabriela Caldeira de Andrade e Vânia Broering

12h30 – Trio Butiá – Integrantes: Wslley Risso (guitarra), Victor Camargo (bateria) e Alexandre Vicente (contrabaixo). Projeto 12:30 – Local: Concha Acústica da UFSC

14h – Grupo de Dança Folclórica da 3ª Idade do CDS/UFSC – Coreografia brincando com o movimento e Aquarela. Coordenação: professora Marize Amorim Lopes

15h – Boi de mamão com crianças do Colégio de Aplicação da UFSC. Trabalho coordenado pelas professoras Fabíola Ciriembelli Búrigo Costa e Hefel Farias

16h – Estou Cavando um Buraco, grupo de performance e música, com João Pedro Garcia – voz e violão (coordenador), Luís R. Koerich – voz, Antonia Javiera – violino, e convidados.

18h – Violão e Voz – MPB com Lilian Rodrigues e Jackson Cardoso.

18h30min – Apresentação do Coral da UFSC, no hall da Reitoria, junto à exposição comemorativa dos 45 anos do grupo.

19h – Dança, com alunos dos projetos de iniciação à dança do Colégio de Aplicação da UFSC. Coordenadora: Vera Pardo

19h30 – Coral da UFSC e Grupo de Dança Fazendo Corpo Mole. Repertório MPB. Coral: regência de Miriam Moritz. Dança: Luciana Fiamoncini (coordenação), Hiliara Nunes, Julia Collaço, Liziane Farias e Vera Pardo.

Dia 24 (sexta-feira)

10h30 – Ciranda do Anel, dança de roda com crianças do Núcleo de Desenvolvimento Infantil (NDI) da UFSC. Turma 5A – matutino. Coordenação: Samara Maria João

12h30 – Banda Ilha de Nós – Pablo Serrano (contrabaixo e voz), Henrique Soares (bateria, percussão e voz), Cacá (voz) e Vicente Piacentini (guitarra e voz)

14h – Vozes da Ilha – Grupo de Canto do NETI – Núcleo de Estudos da Terceira Idade / UFSC. Coordenação: Maestro Paulo Nascimento.

15h30 – Grupo Teatral Chão de Estrelas, do NETI – Núcleo de Estudos da Terceira Idade / UFSC. Coordenação: Charlene Simão.

16h30 – Cana Brasil, apresentação de música brasileira com o trio Rafael Camorlinga – flauta transversal, saxofone e pífano, Annibal Centurion – violão e voz – Dimitri Camorlinga – pandeiro

17h30 – Músicas ao Violão, com alunos e professor do curso de violão do DAC / UFSC. Coordenação: Roberto Rezende

18h30 – Grupo de Dança Folclórica da 3ª Idade do CDS – UFSC. Dança da Jardineira, Rendeira, Ratoeira e Pau de Fita. Coordenação: professora Marize Amorim Lopes

Dia 25 (sábado)

10h30 – Grupo de Dança Folclórica da 3ª Idade do CDS – UFSC. Dança da Peneira, Ratoeira e Pau de Fita. Coordenação: professora Marize Amorim Lopes

12h30 – Banda Marelua – Integrantes: Léo Vieira (voz e violão), Fábio Barreto (bateria), Fábio Caxopa (contrabaixo), Gian Thomasini (saxofone) e Fábio Carlesso (guitarra). Projeto 12:30 – Local: Concha Acústica da UFSC

15h – Sarau Boca de Cena – Poesia com Júlio César e Jozé Amorim, e Vinícius de Andrade – violão. Dança do Ventre com Aline Fonseca. Banda Cabeleira de Berenice. Teatro com Aline Maciel e George França. Projeto de Extensão da UFSC. Coordenação: Juliana Impaléa

Exposições

Espaço Cultural do Núcleo de Estudos Açorianos

Segunda à sexta-feira, das 9h às 12h e das 14h às 17h.

Galeria de Arte da UFSC

“24ª Exposição de Arte dos Funcionários da UFSC”, com pintura, desenho, aquarela, fotografia, mosaico, instalação e bordado. Local: Centro de Convivência (segunda à sexta-feira, das 10h às 18h30).

Espaço Cultural do Hall da Reitoria da UFSC

“Exposição Fotográfica Coral da UFSC – 45 anos de Canto e Vida” (segunda à sexta-feira, das 8h às 21h e sábado das 9h às 17h). Exposição a ser confirmada.

Espaço Estético do Colégio de Aplicação da UFSC

Exposição “Espaço Estético 10 anos”, mostra do pequeno acervo e de folderes que fazem parte dos 10 anos de história do Espaço Estético (segunda à sexta-feira, das 7h30 às 18h30).

Feira de Artesanato

A feira de artesanato da 7ª Sepex contará com vários artesãos ligados à UFSC, demonstrando e comercializando seus produtos (quarta à sexta-feira, das 9h às 21h e sábado das 9h às 17h).

Engenho do Seu Zico

Um engenho produzindo farinha de mandioca com tração animal, aos moldes que os povoadores açorianos implantaram aqui no litoral catarinense. Estará demonstrando a produção artesanal e também comercializando produtos derivados da farinha de mandioca (Centro de Convivência da UFSC, das 8h às 21h).

Feira Colonial

Os Colégios Agrícolas da UFSC, sediados em Camboriú e Araquari, estarão comercializando suas produções de hortaliças, queijos, conservas e carnes defumadas (quarta à sexta-feira, das 9h às 21h e sábado das 9h às 17h).

Fonte: Coordenação da Programação Artístico-Cultural: Clóvis Werner e Marco Antônio Vieira Valente. Departamento Artístico Cultural / Secretaria de Cultura e Arte da UFSC. Contatos: (48) 3721-9348 e 3721-9447 ou pelo e-mail sepexartistico@reitoria.ufsc.br.

Leia também:

– 7ª Sepex: estande promove saúde bucal na infância

– 7ª Sepex: núcleo divulga trabalho com homens autores de violência contra a mulher

7ª Sepex: idosos marcam presença

– 7ª Sepex: UFSC apresentará pesquisas sobre a fauna de insetos da Mata Atlântica

– Jovens pesquisadores da UFSC apresentarão trabalhos durante a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia

– 7ª Sepex: grupo receberá visitantes contando histórias

– 7ª Sepex: UFSC mostra trabalho com crianças e jovens deficientes

– Jovens pesquisadores: estudo revela que freqüentar academia não é sinônimo de vida saudável

– 7ª Sétima edição da Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão vai mostrar à população importância da produção do conhecimento

– 7ª Sepex: UFSC inaugura parque de ciência ao ar livre

7ª Sepex: evento que mostra trabalho da UFSC em suas diversas áreas inicia nesta quarta-feira

21/10/2008 11:48

A UFSC realiza de 22 a 25 de outubro a sétima edição de sua Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão. A solenidade de abertura será realizada às 9h, na estrutura montada em frente à Reitoria da UFSC. Este ano o público poderá visitar mais de 100 estandes interativos e uma mostra com mais de mil painéis sobre trabalhos nas várias áreas de atuação da Universidade Federal de Santa Catarina.

O grande “circo” da Sepex está sendo montado na Praça da Cidadania, em frente à Reitoria da UFSC, e vai abrigar também o 18°Seminário de Iniciação Científica. No mesmo período a UFSC inaugura oito equipamentos interativos que dão início à construção de um parque de ciência no campus universitário.

Este ano a Sepex está integrada à Semana Nacional de Ciência e Tecnologia. Os objetivos são os mesmos: ressaltar a importância da produção do conhecimento na vida da população e no desenvolvimento do País.

Estandes

A diversidade das atividades que serão apresentadas nos estandes da Sepex nas áreas de comunicação, cultura, educação; meio ambiente, saúde e tecnologia vão chamar o público a visitar o campus universitário. No grande “circo” da Sepex o visitante poderá receber informações sobre benefícios e aplicações tecnológicas de alimentos probióticos, degustar amostras de sorvetes com adição de microalgas e conhecer o projeto Sistema para Automação para Manobras de Estacionamento – demonstração de um pequeno veículo com um sistema computacional embarcado, capaz de realizar manobras de estacionamento automaticamente.

Nos estandes reservados a ações relacionadas ao meio ambiente serão apresentados trabalhos com florestas tropicais; fauna de insetos da Mata Atlântica, etnobotânica e educação ambiental. Além disso, grupos de pesquisa mostrarão projetos para gestão da água e tratamento de efluentes líquidos, entre outras iniciativas.

Um programa de prevenção de câncer bucal; o atendimento multidisciplinar direcionado ao paciente portador de deformidade facial oferecido gratuitamente pela UFSC; orientações sobre atividade física e saúde e para controle de infecção hospitalar serão algumas das opções dos estandes localizados na área de saúde.

No setor de tecnologia, além da já tradicional participação do Laboratório de Hidroponia e da casa eficiente, serão apresentados trabalhos do Grupo de Pesquisa Sobre Governo Eletrônico e os estudos desenvolvidos junto aos dois cursos de pós-graduação da área de Arquitetura e Urbanismo da UFSC.

A PósARQ/UFSC pretende divulgar seus estudos e pesquisas, que buscam qualidade do ambiente construído. A Pós-Graduação em Programa de Pós-Graduação em Urbanismo, História e Arquitetura da Cidade vai mostrar como a universidade tem contribuído para formar profissionais capacitados a intervir nas cidades contemporâneas. E estes são apenas alguns exemplos do que poderá ser visto em mais uma Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC.

Minicursos

As inscrições para quase 200 cursos de curta duração que serão oferecidos durante a Sepex foram abertas à comunidade e encerraram no dia 10 de outubro, com quase seis participantes. Os minicursos serão oferecidos por estudantes de pós-graduação, servidores docentes e técnico-administrativos da universidade.

A variedade de temas dá uma idéia da abrangência dos campos trabalhados na instituição. Linguagem das histórias em quadrinhos; conservação de acervo museológico; análise de alimentos transgênicos; bem-estar animal; aproveitamento de resíduos da palmeira real; controlando o uso de gorduras trans; homeopatia e fitoterapia veterinária; diversidade e evolução biológica; fontes de financiamento da pesquisa; funcionamento cerebral e meditação; internet para iniciantes; governo eletrônico; morte e luto: possíveis perspectivas são apenas algumas das opções.

Jovens pesquisadores

A UFSC realiza nos dias 22 e 23 de outubro seu 18º Seminário de Iniciação Científica (SIC). A solenidade de abertura será realizada às 10h, no auditório da Reitoria. Em seguida, duas palestras abordam a iniciação científica. ´A importância da Iniciação Científica na Pós-Graduação`, Às 10h, será ministrada pela professora Maria Lúcia de Barros Camargo, Pró-Reitora de Pós-Graduação da UFSC. Às 11h o tema será ´A importância da Iniciação Científica na Pesquisa`, com participação do professor Faruk José Nome Aguillera, do Departamento de Química do Centro de Ciências Físicas e Matemática da UFSC.

O seminário integrado à sétima edição da Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC é direcionado à divulgação e avaliação dos trabalhos de estudantes de graduação – são os “jovens cientistas” da UFSC. Este ano quase 600 estudos deverão compor a mostra, que é também um momento de avaliação dos acadêmicos que contam com Bolsas de Iniciação à Pesquisa (BIP/UFSC) e do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic), do CNPq.

A UFSC conta atualmente com 480 bolsas de iniciação científica. No total, há um investimento anual de mais de 14 milhões – recursos do CNPq e da própria universidade. As bolsas com valores entre R$ 300,00 e R$ 380,00 permitem a participação dos acadêmicos em grandes projetos e deflagram, em muitos casos, a carreira de pesquisador – para diversos estudantes é uma preparação para que ao concluir a graduação já ingressem no mestrado.

Parque Viva Ciência

A UFSC também inaugura durante a sua Semana de Ensino Pesquisa e Extensão (Sepex) um pequeno parque de ciência ao ar livre. São oito equipamentos interativos, localizados entre o Planetário e o Observatório Astronômico.

Uma solenidade na quitna-feira, 23 de outubro, às 11h, marca a abertura do setor que oferecerá às escolas de ensino fundamental e médio novas oportunidades para o ensino. No período da tarde, o setor será aberto aos visitantes da Sepex, com dois monitores em cada um dos equipamentos. Na semana seguinte, a visitação poderá ser agendada por escolas, no site do projeto ´Venha Conhecer a UFSC´: www.venhaconhecer.ufsc.br/

Mais informações sobre a Sepex com a pró-reitora de Pesquisa e Extensão, Débora Peres (debora@reitoria.ufsc.br / Fone: 3721-9716) ou com a diretora do Departamento de Projetos de Extensão, Mônica Aparecida Aguiar dos Santos (monica@cca.ufsc.br / Fone: 48 3721-8305)

Também junto à Agência de Comunicação da UFSC: 48 3721 9601 / 3721 9602

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Leia também:

– 7ª Sepex: estande promove saúde bucal na infância

– 7ª Sepex: núcleo divulga trabalho com homens autores de violência contra a mulher

– 7ª Sepex: idosos marcam presença

– 7ª Sepex: UFSC apresentará pesquisas sobre a fauna de insetos da Mata Atlântica

– Jovens pesquisadores da UFSC apresentarão trabalhos durante a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia

– 7ª Sepex: grupo receberá visitantes contando histórias

– 7ª Sepex: UFSC mostra trabalho com crianças e jovens deficientes

– Jovens pesquisadores: estudo revela que freqüentar academia não é sinônimo de vida saudável

– 7ª Sétima edição da Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão vai mostrar à população importância da produção do conhecimento

– 7ª Sepex: UFSC inaugura parque de ciência ao ar livre

Exposição traz desenhos de Cascaes em abordagem diferenciada

21/10/2008 10:52

Na próxima quarta-feira, 22 de outubro, o Museu Victor Meirelles, em parceria com a Secretaria de Cultura e Arte da Universidade Federal de Santa Catarina, o Museu Universitário Professor Oswaldo Rodrigues Cabral e a Fundação Franklin Cascaes, promoverá a abertura da exposição Lado B de Franklin Cascaes (1908 – 1983), com a curadoria de Fernando Lindote, em comemoração ao centenário de nascimento do artista. Para esta exposição, o curador propõe uma nova e diferenciada abordagem da obra de Cascaes. Nos dez desenhos em exposição será possível perceber as dúvidas, as especulações, as invenções inesperadas e o esquecimento exercitado pelo artista.

Em seu texto de apresentação, Lindote diz se tratar de “desenhos que desestabilizam as convenções e também fragilizam a narrativa até então conhecida, em favor de uma visão mais baseada no processo de construção do trabalho. Parece haver entre os desenhos escolhidos uma atmosfera de premonição do desastre, da iminente perda de referenciais. Pode haver algo do desespero que antecede a transformação, onde comparece o medo, mas também a força do desconhecido. Em seu lado B Cascaes parece antever o ocaso de um universo idealizado, não obstante, apesar da angústia que revela face ao inominado, se respire uma atmosfera prenhe de potência”.

No mesmo dia, a partir das 18h30, o curador Fernando Lindote falará com o público sobre o processo de pesquisa, concepção e montagem da exposição.

Sobre o artista:

Franklin Joaquim Cascaes – nascido em 16 de outubro de 1908, em Itaguaçu, bairro hoje pertencente ao município de Florianópolis. A produção de desenhos é extremamente vasta, composta por 1.439 trabalhos tombados em 941 suportes em papel e variados temas, que estimulam diferentes discussões e análises. Os manuscritos produzidos por Cascaes compõem-se de 124 cadernos escolares pequenos, 22 grandes e 476 manuscritos em folhas avulsas e/ou agrupadas numa quantidade máxima de 15 páginas, escritos à caneta esferográfica, caneta tinteiro e grafite. Também fazem parte desta coleção 114 documentos, entre os quais estão diários de classe, cadernos de recortes de jornais, provas de alunos, cadernos de aula, de visitas a exposições, cadernos de apontamentos de Elisabeth Pavan Cascaes, sua esposa. O acervo do artista se encontra no Museu Universitário Professor Oswaldo Rodrigues Cabral, na Universidade Federal de Santa Catarina.

Sobre o curador:

Fernando Lindote – artista e curador independente. Em 2008, realizou a exposição “Desenhos Antelo”, na Galeria Nara Roesler, em São Paulo/SP; “3D3M”, no Mariantonia, em São Paulo/SP. No ano de 2007, realizou as exposições “Máquina Seca”, na Galeria CESUSC e na Galeria Municipal Pedro Paulo Vecchietti, em Florianópolis/SC. Em 2002, expôs seus trabalhos no Museu Victor Meirelles, com a exposição “Muito Perto”. No mesmo ano, realizou a exposição “Experiências com o Corpo”, no Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo/SP, com curadoria de Agnaldo Farias.

Informações: www.museuvictormeirelles.org.br ou (48) 3222 0692.

Fonte: SeCarte

Engenharia Elétrica da UFSC é cinco estrelas

21/10/2008 10:31

Mais uma vez o curso de graduação de Engenharia Elétrica, do Centro Tecnológico (CTC) da UFSC, foi classificado como “Cinco Estrelas” pelo Guia do Estudante da Abril, publicação especializada em informações sobre vestibulares e universidades. O selo de qualidade constará na edição especial “GE Melhores Universidades 2008”.

Para o chefe do Departamento de Engenharia Elétrica (EEL), professor Denizar Cruz Martins, o principal mérito da conquista é dos alunos. Apesar de contarem com uma estrutura que proporciona um conhecimento muito mais amplo que o das salas de aula, é o estudante que possui a iniciativa de querer aprender sempre mais, sendo participando das pesquisas da pós-graduação, ou seja atuando como bolsista. No departamento, são dez laboratórios de pesquisa.

Outro grande diferencial do curso é a representividade que ele tem fora do país. Parcerias com países principalmente da Europa, como Alemanha e França garantem um intercâmbio de conhecimento importante para o desenvolvimento das pesquisas e do ensino.

Atualmente o EEL conta com 45 professores efetivos, para atender uma entrada de 100 alunos por ano através do vestibular. Na prova de 2008, o curso de Engenharia Elétrica obteve uma relação canditato/vaga de 5.02, considerada relativamente baixa em comparação com outros cursos da Engenharia, mesmo com o renome que o ele possui não só em publicações do tipo do Guia do Estudante, mas também no meio acadêmico.

Critérios de avaliação

O Guia do Estudante realiza um processo de avaliação composto por etapas. Primeiramente, faz-se um levantamento de dados, através de um questionário eletrônico respondido pelas escolas, onde serão classificados para a avaliação os cursos que tenha os pré-requisitos básicos. Depois vem a primeira etapa, que é o preenchimento de um questionário mais específico sobre os cursos em avaliação. Ao mesmo tempo em que o questionário é respondido, uma junta de colaboradores – de diversas instituições (professores, pesquisadores, funcionários do Ministério da Educação) – é selecionada. Esse corpo de pareceristas irá avaliar os dados levantados, separadamente por região do país. Ao todo, 2040 parceiristas foram divididos aleatoriamente entre as cinco regiões. Após a apuração, os cursos estão classificados em 6 conceitos, que serão acrescentados a outros tipos de pontuação, para no final chegar-se ao número de estrelas respectivo.

Fonte: Tomás Petersen

Núcleo de Comunicação do CTC – Nucom

nucom@ctc.ufsc.br 48 3721-9339