Sarau Cultural no Teatro da UFSC lança audiolivro de professora da UFSC sobre Homens, Terra e Água

19/02/2009 14:38

Obra conta história da molécula Lina

Obra conta história da molécula Lina

Acontece no Teatro da UFSC, nesta quinta-feira, dia 19/02, às 19h, o Sarau Cultural de lançamento do audiolivro “Homens, Terra e Água: A relação que envolve instintos eternos”, de autoria da professora Haidi Fiedler, do Departamento de Química da UFSC.

O Sarau Cultural será uma apresentação com animação teatral, em que o público poderá apreciar imagens e sons do audiolivro, interagindo no palco com fantoches, com a participação da dançarina Adriana Cunha e do malabarista Fernando Montagna.

Com cerca de 40 páginas, e texto dividido em cinco partes, o livro apresenta dois personagens principais: a “Moleculina” que é uma molécula de água – personagem cega -, e o seu tio Einstein Moleculino.

O livro conta a história de uma molécula chamada Moleculina com apelido Lina, que nasceu em 04 de março de 1921, cuja mãe era a Sra. Oxigênio e o pai o Sr. Hidrogênio. Ela nasceu em conjunto com outras moléculas que formavam um agregado puro e cristalino. Lina cresceu aí, neste meio puro chamado “água pura e cristalina”, em um rio próximo a Cordilheira dos Andes, na fronteira entre Peru,

Bolívia e Chile, na América Latina.

Ela era muito esperta, mas logo que o tempo foi passando ela começou a ficar entediada e infeliz. Lina sonhava em conhecer outros sistemas, pois estava congelada e ela sabia que outros sistemas eram comprovadamente mais dinâmicos, como os líquidos. A ficção narra a aventura das personagens passando por belos lugares líquidos e outros já poluídos pelos esgotos domésticos e industriais.

O livro tem ilustrações do artista plástico Alexandre Freire e busca popularizar e despertar o interesse do público pela ciência e natureza. O livro é gratuito e a versão escrita está disponível para download no site www.qmc.ufsc.br/lacfi. No sarau, serão distribuídas, para o público, 100 cópias do livro acompanhado do audiolivro (um CD). A obra é bilíngüe, traduzido para o inglês

por Anant Murthy.

Segundo a professora Haidi Fiedler, o seu desejo é que a leitura do texto estimule o interesse do público em conhecer assuntos científicos envolvendo a natureza. Conforme o prefácio do livro, a autora cita que no ano de 2006 teve que se submeter a uma cirurgia, e foi durante essa experiência, que exigiu um breve período de

repouso, que ela iniciou a escrever esse pequeno livro.

A autora diz que “a obra destina-se a qualquer leitor curioso interessado, de forma geral, em ciências naturais e não necessita, obrigatoriamente, possuir conhecimentos com relação à Química. Portanto, não possui nenhum tipo de pretensão complexa. Por estes motivos, no que diz respeito ao conteúdo do livro, o leitor talvez note ausência de

equilíbrio entre a apresentação do pensamento científico e do pensamento resultante da imaginação pura”.

Saiba mais sobre o Laboratório de Catálise e Fenômenos Interfaciais -LACFI e o Instituto Nacional de Catálise em Sistemas Moleculares e Nanoestruturados – CSMN, visitando o site www.qmc.ufsc.br/lacfi,

O Teatro da UFSC faz parte do Departamento Artístico Cultural – DAC, vinculado à Secretaria de Cultura e Arte da UFSC.

Serviço:

O QUÊ: Sarau Cultural de lançamento do audiolivro “Homens, Terra e Água: A relação

que envolve instintos eternos”.

ONDE: Teatro da UFSC, Praça Santos Dumont, Trindade, Florianópolis

QUANDO: Dia 19 de fevereiro de 2009, quinta-feira, às 20 horas.

QUANTO: Gratuito e aberto à comunidade, com distribuição, para o público presente,

de 100 cópias do livro acompanhado do audiolivro (um CD).

CONTATO: Professora Haidi Fiedler, e-mail: fiedler@qmc.ufsc.br, fone (48) 3721-6844 Ramal: 227. Site www.qmc.ufsc.br/lacfi, onde está disponível o texto do livro para download

Fonte: [CW] DAC: SECARTE: UFSC com material dos organizadores do evento.

Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão oferece cursos de extensão em Estudos Interdisciplinares

19/02/2009 14:13

A Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão da UFSC oferece no primeiro semestre de 2009 cinco cursos de extensão em Estudos Interdisciplinares. As capacitações serão coordenadas pelo professor Héctor Ricardo Leis, do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH), e serão oferecidas por docentes de diferentes áreas da UFSC. Contemplam temas como ´Condição Humana na Modernidade do Século XXI`, ´Relações Internacionais no Mundo Globalizado do Século XXI` e ´Ciência e Técnica no Século XXI`. (veja abaixo os demais temas e responsáveis).

Os cursos buscam de forma inovadora a integração da extensão com as atividades de ensino e pesquisa. O principal objetivo é levar a perspectiva dos estudos interdisciplinares para os alunos de graduação da UFSC, nas diferentes carreiras e áreas do conhecimento existentes, assim como contribuir para o aprofundamento de diversas problemáticas de fundo eminentemente interdisciplinar entre graduados e profissionais em geral.

Os encontros são direcionados a pessoas com nível superior completo e graduandos da UFSC, a partir da 6ª fase. Serão disponibilizadas 35 vagas por curso. As matrículas serão abertas em breve, e deverão ser feitas via internet ou pessoalmente, no Departamento de Projetos de Extensão (DPE), localizado no segundo andar da Reitoria da UFSC.

Cada curso terá a duração de 36 horas (equivalentes a dois créditos). Os alunos de graduação poderão integrar esta atividade ao seu histórico escolar inicialmente na forma de horas de extensão. A seleção dos candidatos será realizada por uma comissão chefiada pelo coordenador geral dos cursos. As vagas serão distribuídas igualmente entre alunos e público em geral. Ao final de cada curso será emitido um Certificado de Conclusão para os alunos que tenham freqüência igual ou superior a 75% e preenchido os requerimentos acadêmicos para sua aprovação.

Mais informações: 3721-8305

Saiba Mais

Cursos que serão oferecidos:

I. Condição Humana na Modernidade do Século XXI

Prof. Héctor Ricardo Leis (CFH)

II. Relações Internacionais no Mundo Globalizado do Século XXI

Prof. Arno Dal Ri Júnior (CCJ)

III. Liderança e Gestão no Estado e na Sociedade do Século XXI

Prof. Gregório Jean Varvakis Rados (CTC)

IV. Ciência e Técnica no Século XXI

Prof. Irlan von Linsingen (CTC)

V. Vida e Natureza no Século XXI

Profa. Natalia Hanazaki (CCB)

Bolsas de iniciação científica trazem moçambicanos e angolanos à UFSC

19/02/2009 14:02

Dentre os sorrisos constantes só sai um tipo de reclamação: “as pessoas acham que a gente vive na selva”, queixa-se Ivalda. “E você já domou um leão?”, foi o que perguntaram a Basílio. Amira, Basílio e Ivalda são moçambicanos, e Eugênia veio de Angola. Os quatro fazem parte de um grupo de 22 alunos que viajaram da África, no início de janeiro, para desembarcar em Florianópolis, mais especificamente na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), a fim de participarem do Curso de Iniciação de Investigação Científica.

Matriculados em universidades africanas, os estudantes puderam se inscrever no programa recém-firmado pela UFSC – através da Secretaria de Relações Institucionais e Internacionais (Sinter) – com a Capes, o Ministério da Educação (MEC) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE). Selecionados por seus históricos escolares, todos os inscritos foram distribuídos nas diversas universidades brasileiras conveniadas, e a UFSC recebeu então os 22 estudantes, que se dividiram entre os centros Tecnológico (CTC), de Ciências Biológicas (CCB), de Filosofia e Ciências Humanas (CFH), de Ciências Agrárias (CCA) e de Ciências da Saúde (CSS).

Pesquisas, trilhas e desfile – Como os africanos realizam o curso no período de férias, acabam perdendo um pouco em termos de socialização: a universidade cheia de alunos é algo que eles ainda não puderam vivenciar – e terão poucos dias para isso, pois embarcam de volta logo após o início das aulas da UFSC. O Departamento de Cooperação Acadêmica (Decad) da Sinter, no entanto, organizou atividades para que, no período em que não estão se dedicando às pesquisas em seus grupos específicos, possam conhecer a cultura brasileira e florianopolitana. “Através do Núcleo de Estudos do Mar (Numar), eles terão um curso a distância de quatro dias, e farão também pesquisa de campo nas praias de Daniela e Ingleses, percorrendo trilhas para analisarem de perto o ecossistema costeiro.

Além disso, estamos providenciando para que visitem as fortalezas da Ilha”, explica Elaine Cristina de Lima, chefe de expediente do Decad. Os africanos, no entanto, também têm se socializado por conta própria: a partir de moçambicanos que estudam na UFSC, conheceram a Consulado do Samba, escola do bairro Saco dos Limões, participaram dos ensaios e foram convidados pela diretoria a desfilarem na passarela Nêgo Quirido.

O médico Paulo Freitas trabalhou em Moçambique quatro anos depois de ter se formado. Coordenador do projeto de pesquisa em que estão Ivalda, Basílio, Amira e Eugênia, que tem como foco o estudo da experiência do parto, ele acredita que o intercâmbio de conhecimentos é muito rico. “É notável o interesse, a sede por aproveitar a experiência ao máximo. Está sendo bem melhor do que nosso grupo de pesquisa esperava. Chama a atenção a estrutura de ensino de países como Moçambique e Angola. Lá a obtenção de informações é muito limitada e contrasta com a facilidade que nossos alunos têm de acessar conteúdos do portal da Capes e de toda a literatura científica. Esperamos que esse programa possa ser permanente”.

Saúde pública como legado

O jeito tímido de Eugênia Ngambir (estudante de Enfermagem), Amira Issufo (Enfermagem e Saúde Materna), Ivalda Macicame (Medicina) e Basílio Guivala (Administração e Gestão hospitalar) logo dá lugar aos sorrisos e à simpatia quando contam da experiência que têm vivido no Brasil. Mais do que adquirir conhecimentos para suas próprias carreiras, eles pretendem também difundir o que aprenderam na UFSC. “Tem sido muito importante o que estamos pesquisando, porque queremos aplicar em nosso país. Dois de nós, inclusive, estão fazendo seus trabalhos de conclusão de curso (TCC) com o que têm absorvido no Brasil”, explica Amira.

Teoria X Prática – São vários são os pontos que lhes despertam o interesse. “Em Moçambique temos profissionais muito capacitados, mas não há estímulo à pesquisa. Até temos disciplinas que tratam de humanização, saúde pública, mas acaba ficando só no papel, mesmo”, relata Ivalda. Em Angola, de acordo com Eugênia, há metodologia de pesquisa, mas os recursos tecnológicos que conheceu na UFSC lhe ajudaram muito na elaboração de protocolos. “Vamos levar os softwares para casa”, salienta.

Partos e traições – A humanização praticada no Hospital Universitário é o que mais estimula Amira. Assim como em diversas regiões do interior do Brasil, em Moçambique também há crenças relacionadas ao parto, fator que contribui para a alta incidência de nascimentos caseiros. “Existem sogras que não deixam as noras terem seus filhos no hospital. Elas querem acompanhar o parto de perto, pois acreditam que se o trabalho for complicado é porque a esposa traiu o marido. E no meio daquele sofrimento todo ainda ficam perguntando: ´Com quem!?!, com quem!?!`”, explica. As parteiras tradicionais também são muito populares em algumas regiões em que as famílias não abrem mão de dar à luz o filho através das mãos das pessoas que já trouxeram ao mundo a mãe, o tio, e até mesmo os avós. Para melhorar as condições dos partos caseiros, o Ministério da Saúde de Moçambique está oferecendo cursos de capacitação e fornecendo os materiais às parteiras.

Sorrisos a mães e bebês – Amira brinca, dizendo que quando for chefe de maternidade vai obrigar todos os funcionários a sorrir, para criar uma atmosfera agradável às futuras mamães. Ela e seus colegas já solicitaram autorização para assistir a um parto no HU. “Fiz estágios em maternidades em Moçambique, e não víamos nada de humanizado por lá”, relata.

Capulanas para acolher as parturientes – As condições de trabalho dos africanos, de acordo com os estudantes, também não são das melhores. “Só o fato de já haver um lençol limpo na cama quando a mãe chega para o parto faz uma grande diferença. Lá, muitas vezes as luvas são reesterilizadas, e as mulheres, para darem à luz, desenrolam a capulana do próprio corpo para servir de lençol”. Capulana, esclarecem eles, é um tecido africano que serve como saia, vestido, calças ou turbante. Basílio teve a chance de testar pessoalmente o atendimento do Hospital Universitário. “Um dia passei mal. Fui até o HU e achei o máximo. Aqui o paciente se sente à vontade”.

O experiência no Brasil não se ateve só à pesquisa. Os alunos visitaram os postos de saúde onde puderam ir a campo. “Eu sempre quis fazer medicina clínica, para tratar de doentes nos hospitais, mas aqui aprendi a trabalhar com a comunidade, e acho que agora darei um novo direcionamento à minha profissão”, atesta Ivalda. Amira concorda. “Trabalhamos no Centro de Saúde da Armação, e lá os agentes vão às casas dos doentes, fazem cadastros, servem de elo entre a comunidade e o centro de saúde. Eles conhecem os pacientes. Se algum deles falta, eles descobrem o porquê. E a principal preocupação é com a prevenção”.

O relacionamento com os professores é algo que os alunos levarão para a África. “Eles fazem tudo com amor à profissão. A vontade deles era que nós ficássemos mais tempo”, conta Basílio. E vocês, gostariam de ficar mais alguns meses? “Em se tratando da parte de aprendizagem sim, mas a saudade de casa vai crescendo…”, conclui.

Carnaval sem feriado – A saudade, no entanto, vai aumentar mais um pouquinho. Antes de voltarem eles ainda conhecerão o carnaval de Florianópolis. “Alguns moçambicanos que vivem aqui nos levaram ao ensaio da Consulado do Samba. Fomos, desfilamos, gostamos muito, e no outro dia voltamos. Então conhecemos a direção da escola, que nos convidou para o desfile”, explica Ivalda. Empolgados, eles contam que, dos 22 alunos, apenas seis não vão ao Nêgo Quirido porque não gostam de carnaval. “Moçambique e Angola têm carnaval, mas não é tão organizado e nem tem todas essas fantasias”, explica Basílio. “Ah, e em Moçambique o carnaval não é motivo de feriado”, completa Amira.

Além da experiência profissional e das lembranças do carnaval e das praias, a bagagem levará também as impressões positivas dos brasileiros. Ivalda é quem assegura. “Estou com muita vontade de desenvolver um projeto. Aqui pude ter uma outra ideia do mundo. A partir do contato com os brasileiros, tenho mais vontade de seguir em frente. Percebo que é possível, é só ter vontade”.

Por Cláudia Schaun Reis/ jornalista na Agecom

Reitor realiza segunda etapa de visitas aos Centros de Ensino

19/02/2009 12:07

Fotos: Jones Bastos / Agecom

Fotos: Jones Bastos / Agecom

Dentro de um programa de visitas aos Centros de Ensino da UFSC para levantamento das necessidades físicas, o Reitor Alvaro Toubes Prata esteve no Centro de Ciências da Saúde e no Departamento de Arquitetura e Urbanismo do Centro Tecnológico nesta quarta-feira, 18/2. O Prefeito do Campus, Lourivaldo Pierri, o Diretor do Escritório Técnico Administrativo, Luiz Antônio Zenni, e o Chefe do Departamento de Gestão, Programação e Acompanhamento, Jair Napoleão Filho, acompanharam Prata na visita.

No Centro de Ciências da Saúde a comitiva foi recepcionada pela Diretora do Centro, Kenya Schmidt Reibinitz. A Diretora colocou como prioridades em obras no prédio central do Centro a reforma do piso e dos banheiros e a limpeza externa das paredes. A necessidade de melhorias em jardins, construção de calçadas e um novo layout para salas improvisadas e que comprometem a claridade no ambiente foram sugeridas pelo Reitor. Em seguida a comitiva esteve no prédio do Departamento de Farmácia e Nutrição, onde foram observados problemas de infiltração, queda de pisos e problemas na calha, o que propicia a proliferação de fungos nas salas e laboratórios de ensino.

Após a visita ao CCS, o Reitor seguiu para o Departamento de Arquitetura e Urbanismo. A comitiva foi recebida pela chefe do departamento, Sônia Afonso e pelo pesquisador Wilson Jesus da Silveira. Apesar do novo bloco do prédio estar com as obras atrasadas, a administração do Curso tem conseguido se arranjar com um espaço mais reduzido. Sobre o bloco concluído, a chefe do departamento solicitou soluções para as infiltrações na laje e nas janelas. Falou também dos projetos, que incluem a derrubada do bloco de madeira onde funcionava o curso. Outro plano destacado por Sônia é a elaboração de um projeto paisagístico com construção de fontes para aproveitar as águas que se acumulam próximo ao prédio, uma forma de garantir o balanceamento de águas e permitir um equilíbrio natural ao seu fluxo.

As deficiências encontradas nos prédios foram anotadas pelo Prefeito do Campus. A partir destas anotações será elaborado um cronograma de ações com previsão de execução para o mais breve possível.

Por Mara Paiva/ Jornalista na Agecom

VESTIBULAR 2009: UFSC divulga a segunda chamada dos calouros

19/02/2009 01:45

O Departamento de Administração Escolar (DAE) da UFSC está divulgando os editais 3 e 4, referentes, respectivamente, à segunda chamada do Vestibular 2009 – remanejados para o primeiro semestre, e à segunda chamada do Vestibular 2009.

Os estudantes remanejados devem se dirigir à secretaria do respectivo colegiado do curso, para retirar o documento comprobatório de matrícula e iniciar as aulas no primeiro semestre letivo de 2009.

Os contemplados na segunda chamada do Vestibular 2009 devem fazer suas matrículas nos dias 19/02 (quinta), das 13h às 19h; 20/02 (sexta), das 7h às 13h; no dia 25/02 (quarta), das 14h às 18h ou nos dias 26(quinta) e 27/02 (sexta), das 8h às 12h e das 14h às 18h.

Outras informações pelos telefones (48) 3721-6553, 3721-6533, 3721-6547 e 3721-9331.

De acordo com o Calendário Acadêmico 2009, o primeiro semestre letivo da UFSC inicia no dia 2 de março, quando a Administração Central realiza recepção aos calouros.

Confira os editais completos:

.Edital n° 3 – Segunda chamada – remanejados para o primeiro semestre.

.Edital n° 4 – Segunda chamada.

Ou acesse a página do DAE: http://notes.ufsc.br/aplic/comunica.nsf?OpenDatabase, nos links 2009/1 – Chamada de Calouros – 00269 – Edital nº 03/GD/DAE/2009 ou 00270 – Edital nº 04/GD/DAE/2009.

Documentos para matrícula:

1 – fotocópia autenticada do documento de identidade com o qual se inscreveu no Concurso Vestibular;

2 – fotocópia autenticada do Título de Eleitor, com comprovante de votação (se for o caso);

3 – fotocópia autenticada do documento comprobatório de estar em dia com as obrigações militares (sexo masculino);

4 – fotocópia autenticada do comprovante de vacinação contra Rubéola, para candidatas do sexo feminino com idade até 40 anos, nos termos da Lei Estadual nº10.196 de 24/07/96.

5 – Fotocópia autenticada da Certidão de Conclusão do Ensino Médio e do Histórico Escolar do Ensino Médio, ou Certidão de Exame Supletivo se for o caso (a referida Certidão de Exame Supletivo somente terá validade se o aluno efetivamente possuía 18 anos ou mais quando prestou o referido exame – LDB 9394/96 – art. 38 inciso II).

O documento comprobatório da Conclusão do Ensino Médio (2º Grau) ou equivalente deverá satisfazer as seguintes exigências:

a) explicitar o nome da entidade mantenedora;

b) conter o número do decreto do reconhecimento do curso, com a data da publicação no Diário Oficial;

c) conter assinatura com identificação (nome sotoposto em carimbo) do Diretor do Estabelecimento ou substituto legal.

Não serão aceitos documentos rasurados ou com assinatura não identificada;

6 – documento comprobatório de equivalência de Ensino Médio (2º Grau), expedido pela

Secretaria de Estado da Educação, quando se tratar de candidato que tenha concluído esse nível de

estudos no exterior (Artigo 5º da Resolução 09/CFE/1978);

7 – fotocópia autenticada do Diploma de Nível Universitário, devidamente registrado, quando se tratar de candidato já graduado no Nível Superior de Ensino;

8 – visto temporário IV aposto no passaporte, tendo até 30 dias após a sua chegada para obter o registro junto ao Departamento de Polícia Federal ou visto permanente quando se tratar de estudante estrangeiro;

Exposição Lume de Clara Fernandes abre o calendário 2009 da Fundação Cultural Badesc

18/02/2009 15:40

Acontece hoje, 18, às 19 horas, no Espaço Fernando Beck da Fundação Cultural do Badesc, em Florianópolis, a inauguração da Exposição Lume, da artista plástica Clara Fernandes.

A exposição pretende investigar a passagem do tempo do Centro Histórico de Florianópolis para os dias atuais.

O princípio de um conjunto de ações desencadeou a observação de alguns espaços públicos em ambientes naturais e seus amplos interespaços vazios que envolvem pessoas e idéias que neles fazem circular.

A partir desta proposta, a artista construiu anteparos de grandes dimensões estabelecendo pontos de ligação entre os diversos momentos de circulação atuando como um “filtro das idéias” que se movem em espaços públicos.

O fio condutor da montagem flui através dos pensamentos dispersos e colecionados no espaço. Os anteparos flutuam quase que invisíveis para acolhê-los.

Estas interferências captam uma gama de pensamentos e ações de pessoas que se movimentam onde as obras serão instaladas gerando visualidades e novos focos de observações e suas funções.

A trama quase transparente se veste de luz conferindo-lhe dimensões, texturas, leveza e o comportamento no ambiente.

As “teias” se transformam em planos luminosos originando sensações nem sempre percebidas pelo público como: a história de construções antigas e vivencias ressaltadas por sua importância.

O objetivo da mostra é chamar a atenção do público cotidiano para a história da Fundação Cultural Badesc que se funde com a história da cidade documentando este momento.

Na primeira sala expositiva será instalado uma teia cônica e um livro de imagens do percurso de LUME, o nome de origem do latim lúmen que significa luz, fogo, fulgor, trazer a lume, mostrar, lúmem: unidade de fluxo luminoso correspondente a quantidade de energia luminosa emitida.

Na sala seguinte uma teia em uma das paredes e na área externa uma intervenção com uma teia da sacada superior para a murada da rua.

A mostra pretende promover um debate entre o público e o artista para ampliar as reflexões sobre a sua obra e o seu entorno.

Serviço:

O que: Exposição Lume.

Artista: Clara Fernandes.

Quando: 18 de fevereiro – 19horas.

Onde: Fundação Cultural Badesc.

Entrada gratuita.

Conversa com a Artista: 19 de fevereiro às 18horas.

Contatos:

Gerusa Rosa Oliva – Fone: 9901-0795.

Email: gerosa10@hotmail.com

Fundação Cultural Badesc – Fone: 3224-8846.

Rua Visconde do Ouro Preto, 216 – Centro.

Instituto de Pesquisa e Estudos em Administração Universitária começa 2009 a todo vapor

18/02/2009 14:51

O Instituto de Pesquisa e Estudos em Administração Universitária (Inpeau) começa o ano a todo vapor. No final de 2008 teve aprovado o projeto “Formação docente e qualidade na Educação Básica”. Agora, no início de 2009, recebe a notícia da aprovação do projeto “Universidade e sociedade: cooperação transnacional e interinstitucional de conhecimentos em Educação Superior”. Somente esses dois projetos envolvem diretamente 30 pesquisadores que, com as suas produções, corroboram com o objetivo do Instituto de ‘gerar, disseminar e preservar o conhecimento científico e tecnológico desenvolvido na área de Administração Universitária, visando à construção de um moderno sistema de educação superior’.

O Inpeau foi criado em 2004, assumindo o histórico do antigo Núcleo de Pesquisas e Estudos em Administração Universitária (Nupeau) que desenvolvia atividades de ensino, pesquisa e extensão desde 1988. O instituto atua desde então como agente promotor de mudanças, tendo como foco a formação de profissionais das Instituições de Educação Superior (IES), públicas e privadas. À frente do Inpeau, o vice-diretor Pedro Melo salienta que o instituto “tem contribuído com a reflexão crítica e o desenvolvimento do potencial humano e intelectual de dirigentes, servidores técnico-administrativos e docentes, além de estar presente na formação de mestres e doutores”.

De acordo com Melo, o Inpeau também tem uma atuação importante na organização de eventos, como o ciclo de seminários ‘Universidade em Debate’ realizado na UFSC, o Colóquio Internacional sobre Gestão Universitária na América do Sul, que está em sua oitava realização, afirmando-se como espaço de reflexão latino americana sobre as questões das instituições universitárias, e na publicação de artigos e da Revista da Gestão Universitária na América Latina (GUAL). Em quase cinco anos, a atuação do Inpeau se ampliou fortemente no âmbito da produção científica e da cooperação técnica entre instituições nacionais e internacionais. A equipe do Inpeau comemora, agora, os dois novos projetos que deverão ser implementados em 2009, trazendo novos conhecimentos para o debate público sobre a educação superior e a gestão universitária no Brasil.

O projeto “Formação docente e qualidade na Educação Básica” [edital 001/2008 da Capes/INEP/Secad] tem o objetivo de analisar as relações entre a formação docente e a qualidade da educação básica brasileira. Serão implementadas ações regionais em 2009 e nacionais em 2010, que resultem no reconhecimento da realidade brasileira no que tange a formação de profissionais que atuam na educação básica, ajudando a identificar os problemas existentes na escola.

O projeto “Universidade e sociedade: cooperação transnacional e interinstitucional de conhecimentos em Educação Superior”, [apresentado no edital 009/2008 do Programa CAPES-FCT] tem como objetivo conhecer e analisar o processo de transferência de conhecimentos científicos e tecnológicos do Socius da Universidade Técnica de Lisboa para o segmento empresarial a partir das diretrizes do Plano de Desenvolvimento Institucional.

O Centro de Investigação em Sociologia Econômica e das Organizações (Socius) é uma unidade de investigação integrada ao Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) da Universidade Técnica de Lisboa, Portugal, acreditada pela Fundação para a Ciência e Tecnologia, e classificada como ‘excelente’ desde 1999, no âmbito do Programa de Financiamento Plurianual de Unidades de Investigação e Desenvolvimento da Fundação para a Ciência e Tecnologia. Os pesquisadores do Inpeau farão trocas e produções científicas com os pesquisadores portugueses no intuito de encontrar subsídios para uma discussão mais profunda sobre a aproximação entre as universidades e as empresas.

Esse projeto vem afirmar o convênio de cooperação, intercâmbio e assistência técnica que detém o Inpeau e o Socius desde 2005. Parceria essa que tem como interesse comum a área da Administração Universitária e busca propiciar, às instituições envolvidas, cobrir a demanda por níveis mais elevados de formação de profissionais para seus quadros de dirigentes superiores.

Mais informações: http://www.inpeau.ufsc.br/wp/ / (48) 3721-6646

Professora da UFSC lança audiolivro que busca popularizar conhecimentos científicos envolvendo a natureza

18/02/2009 12:54

Obra conta história da molécula Lina

Obra conta história da molécula Lina

Com encenação de fantoches, será realizada nesta quinta-feira, 19/2, às 20h, no Teatro da UFSC, o lançamento do audiolivro ´Homens, terra e água. A relação que envolve instintos eternos`. O livro foi escrito por Haidi Fiedler, professora voluntário do Departamento de Química da UFSC. Para produção do audiolivro, contou com tradução da linguagem científica pela equipe do Laboratório de Radiojornalismo, do Departamento de Jornalismo da UFSC. O espetáculo de lançamento é gratuito.

´Homens, terra e água. A relação que envolve instintos eternos` traz a história da molécula Lina, que cresceu em um rio congelado próximo a Cordilheira dos Andes. Lina sonhava em conhecer outros sistemas mais dinâmicos, como os líquidos e os gases. Curiosa, parte para aventuras e chega a belos lugares no meio líquido, mas também sente a presença dos esgotos domésticos e industriais.

Com 17 anos, Lina consegue estudar na Universidade, e faz amigos que também sonham em “viajar” se transformando em gases – porque escutaram dizer que estes são muito mais livres e agitados e, portanto, bem mais interessantes do que os líquidos.

Por meio dos desejos, aventuras e reflexões de Lina, a autora, pesquisadora com experiência na área de Química, com ênfase em Química do Meio Aquoso, fala das idéias de matéria, força e movimento, entre diversas outras do mundo da ciência. Toca também nas feridas provocadas pelo homem, como poluição de mares e rios, efeito estufa, segregação social, violência, falta de oportunidades e acesso à educação e cultura.

Ao longo da trajetória de Lina, suas incertezas e visões de mundo, Haidi Fiedler recupera pensamentos de cientistas e personalidades. “É melhor tentar e falhar, é melhor evitar que reverter e não somente preocupar-se e “ver” a vida com saúde se perder. É melhor tentar, ainda que em vão, que sentar fazendo nada até o final”. A citação de Martin Luther King é uma entre várias outras usadas no texto que associa ficção, conhecimento científico e reflexões sobre as opções que o ser humano tem feito.

Segundo a autora, o livro é destinado a qualquer leitor curioso, interessado de forma geral em ciências naturais – e não há necessidade de conhecimentos em relação à Química. “O meu desejo é que a leitura do texto estimule o interesse em conhecer assuntos científicos envolvendo a natureza. Espero que os leitores, da mesma forma que eu, desfrutem com o exercício da leitura, isto é, que antes de tudo, seja uma situação de descontração”, destaca a autora na introdução da obra. O livro foi traduzido para o inglês por Anant Murthy.

Mais informações com a professora Haidi Fiedler, e-mail: fiedler@qmc.ufsc.br, fone (48) 3721-6844 Ramal: 227

Acesse o audiolivro em www.qmc.ufsc.br/lacfi (ver downloads)

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

CHARGE DA SEMANA

18/02/2009 10:42

CHARGE DA SEMANA

Madame leva o melhor amigo para passear na Beira Mar

Por Jorge Luíz Wagner Behr/Agecom

Sala de Leitura do Hospital Universitário solicita doação dos livros para o próximo vestibular da UFSC

17/02/2009 19:40

A Sala de Leitura do Hospital Universitário (HU), visando melhor atender seus usários, solicita a doação dos livros para o próximo vestibular da UFSC. São eles:

Autor / Obra / Editora

1. Adolfo Boss e outros -Treze Cascaes – Fundação Franklin Cascaes

Publicações

2. Aulo Sanford de Vasconcellos -A Vitrina de Luzbel – Editora Insular

3. Gian Francesco Guarnieri – Eles Não Usam Blacktie – Record

4. José de Alencar – Iracema -Diversas Editoras

5. Malba Tahan – O Homem Que Calculava – Record

6. Mário de Andrade – Macunaíma – Editora Agir/Ediouro

7. Mário Quintana – Antologia Poética ou Quintana de Bolso – LP&M

8. Monteiro Lobato – O Presidente Negro – Editora Globo

A doação pode ser feita na Sala de Leitura, localizada no andar térreo do HU, de 2ª a 6ª feira, no horário das 8h às 12h, e das 13h às 17h.

Contatos podem ser feitos pelo e-mail ssm@hu.ufsc.br ou pelo fone: 3721-8086

Nove liminares contra Programa de Ações Afirmativas da UFSC são revogadas

17/02/2009 19:02

A justiça local revogou esta semana nove liminares que haviam sido concedidas em favor de estudantes que entram com mandado de segurança contra o resultado do Vestibular 2009 da UFSC. As liminares haviam sido analisadas por um juiz substituto. Com o retorno do titular, que estava em férias, os mandados foram revistos e as liminares revogadas.

A partir da decisão os estudantes que haviam obtido as liminares terão suas matrículas canceladas. As ações eram contrárias ao Programa de Ações Afirmativas da UFSC. Criado em 2007, o sistema contempla alunos que tiveram toda a sua formação em escolas públicas (eles têm direito e 20% das vagas oferecidas pela universidade), estudantes negros que também são oriundos de estabelecimentos públicos (10%) e indígenas (cinco vagas).

“É um fato inédito, pois não se trata de recurso, mas de uma nova avaliação da própria justiça local”, avalia o procurador federal Nilto Parma. Em sua opinião, as decisões da justiça a favor das cotas são importantes para que os estudantes não pensem que é só entrar e ganhar. A maioria das teses que sustenta as liminares vem sendo derrubada”, diz o procurador da República Nilto Parma.

Além das cotas, o Programa de Ações Afirmativas consiste numa série de medidas que democratizam a relação da universidade com a sociedade, informa o procurador. Uma delas é a criação de mais vagas e cursos, outra é o pré-vestibular gratuito, que atende a pessoas de renda reduzida e este ano aprovou 33% de seus alunos em diferentes cursos. A UFSC também acompanha os cotistas aprovados, procurando assegurar a sua permanência diante de dificuldades que venham a enfrentar. “É o acompanhamento e a assistência econômica, por meio de bolsas de trabalho e estágio, garantindo renda que ajuda a manter os alunos na instituição”, afirma Nilto Parma. “As ações afirmativas diminuem a distância provocada por condições socioeconômicas distintas”.

Mais informações podem ser obtidas com o procurador Nilto Parma pelos telefones (48) 3721-6014, 3721-9239 e 8405-8465.

Centro de Desportos da UFSC divulga modalidades oferecidas à comunidade

17/02/2009 17:50

A Coordenadoria de Extensão e a Escola Infantil de Esporte, do Centro de Desportos da Universidade Federal de Santa Catarina (CDS/UFSC), divulgaram o calendário para as inscrições nas modalidades esportivas que serão oferecidas no primeiro semestre de 2009. São vagas para atividades aquáticas (natação crianças, jovens, adultos e terceira idade, hidroginástica, aquafitness) e para outras modalidades, entre elas jiu-jitsu, pa-kua, judô, taekwondo, musculação, ioga, forró pé-de-serra, tênis de campo, ginástica olímpica infantil.

As inscrições serão efetuadas no período de 2 a 4 de março, exclusivamente pela internet, no endereço www.cds.ufsc.br (link Extensão). Antes de efetuar a inscrição, o participante deverá certificar-se dos requisitos exigidos, como por exemplo, faixa etária. Só será permitido efetuar uma inscrição por pessoa (CPF), com exceção das crianças (6 a 13 anos) e o prazo para pagamento do boleto bancário vai até o dia 4 de março.

A taxa varia de R$ 50 a R$ 278, conforme a modalidade escolhida. As atividades serão realizadas de 16 de março a 3 de julho de 2009, totalizando 16 semanas.

Haverá atividades, gratuitas, para portadores de necessidades especiais de diferentes faixas etárias: natação adaptada, atividade motora adaptada (Projeto AMA), bocha e polibaty e goalball. Os interessados devem entrar em contato direto com os professores/bolsistas, nos horários e/ou locais das aulas, para efetuar as inscrições.

Crianças e adolescentes na faixa de 7 a 15 anos podem participar do Projeto de Educação pelo Esporte “Brinca Mané”, desenvolvido em parceria entre a UFSC e o Instituto Ayrton Senna, sob a coordenação do professor Edison Roberto de Souza. São 200 vagas. Informações pelo telefone (48) 3721-8552 ou pelos e-mails edson@hotmail.com e edsonroberto@cds.ufsc.br.

O projeto “Brinca Mané” terá inicio em 7 de abril com as seguintes atividades: oficina lúdico-esportiva (esportes coletivos e individuais, jogos infantis e tradicionais); oficinas especiais (dança, kung fu, tênis de campo e atividades circenses); oficina de saúde (atendimento odontológico); oficina arte-educação (reforço pedagógico e produções artísticas); oficina de natação (iniciação à natação); projetos interdisciplinares.

Para os graduandos e pós-graduandos regularmente matriculados no Curso de Educação Física da UFSC, o Projeto Venha Nadar! oferece a modalidade natação, gratuitamente.

As listas com as informações sobre as turmas estão disponíveis no mural da Coordenadoria de Extensão/CDS, Sala 50, entre os ginásios 1 e 2, e no site www.cds.ufsc.br, no link Extensão.

Outras informações pelos telefones (48) 3721-9925 e 3721-8527.

Por Margareth Rossi / Jornalista da Agecom

Especial Pesquisa: UFSC integra estudos para avaliação do impacto ambiental de produtos para construção civil

17/02/2009 14:31

Testes verificam o que novo produto pode emitir

Testes verificam o que novo produto pode emitir

Dependente da extração de matérias-primas naturais, a indústria da construção vem buscando alternativas para ser uma atividade mais sustentável. Uma delas é o uso das chamadas matérias-primas secundárias, obtidas a partir da reciclagem e reutilização de rejeitos de diversas atividades industriais – resíduo da construção e demolição (RCD), de rochas ornamentais e cinzas de termoelétricas são apenas alguns dos exemplos. Mas o desenvolvimento de materiais e componentes construtivos com aproveitamento de resíduos requer também novos mecanismos de validação.

Trabalhando em rede de pesquisa, com apoio do Programa de Tecnologia de Habitação (Programa Habitare), a Universidade Federal de Santa Cataria (UFSC), a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) e a Universidade de São Francisco (USF) estão desenvolvendo protocolos para avaliação de materiais construtivos do ponto de vista da contaminação ambiental – aquilo que o novo produto pode emitir e que pode ser prejudicial ao homem ou ao ambiente.

“Em geral as análises de materiais, componentes e sistemas construtivos levam em conta o aspecto mecânico, de comportamento, mas desempenho não é só isso”, explica a professora Janaide Cavalcante Rocha, pesquisadora do Laboratório de Valorização de Resíduos da UFSC. Ela lembra que um material com adição de novos agregrados precisa também passar por testes que indiquem seu potencial de emissão de contaminantes.

Com essa visão, o grupo de pesquisadores está sistematizando uma proposta de protocolo com informações básicas que não devem ser deixadas de lado na avaliação de um produto que tenha resíduo em sua composição. A proposta inclui procedimentos para determinação das concentrações potencialmente poluentes e detecção de constituintes lixiviados e solubilizados das matrizes. Prevê também estudos para extração de elementos contidos na matriz consolidada (novos materiais) e determinação da difusividade dos contaminantes no novo componente.

O trabalho integrado à rede ´Ciência, tecnologia e inovação para melhoria da qualidade e redução de custos da habitação de interesse social` é considerado estratégico para valorização de resíduos como fontes de matérias-primas secundárias e para inovação tecnológica para a indústria da construção civil – setor responsável pela extração de grandes quantidades de matérias-primas naturais.

Outra ferramenta que será implementada pelas universidades é uma ficha de informação tecnológica. O objetivo é que essa estrutura de informação também ajude a sistematizar o conhecimento sobre resíduos e seu potencial de uso na construção civil. As fichas serão aplicadas em pelo menos sete tipos de resíduos (que também são usados em estudos de novos produtos pelas instituições) incluem dados sobre origem, procedimentos para avaliação dessa matéria-prima, produtos que podem ser desenvolvidos e performances já observadas. O material vai incluir ainda limites de aplicação, processos de beneficiamento, quadro regulamentar, custos e bibliografia.

“A idéia é permitir que interessados em investir nesse campo tenham uma idéia sobre o resíduo e seu potencial”, explica Janaide. “As informações estão em diversas teses e dissertações, mas vamos procurar uma forma sintética de difundir esse conhecimento”, complementa. “São ações que poderão dar suporte ao SiNAT (o Sistema Nacional de Avaliação Técnica de produtores inovadores)”, acredita a professora. O sistema foi instituído pelo Ministério das Cidades para colaborar com a avaliação de novos produtos e estimular a inovação tecnológica da indústria da construção no Brasil.

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

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Ao mesmo tempo em que buscam mecanismos para controle da qualidade de novos produtos com adição de resíduos, UFSC, UFCG e USF trabalham no desenvolvimento de um conjunto de materiais e componentes inovadores:

– tinta à base de gesso reciclado de resíduos de construção e de demolição;

– tijolos solo-cimento com aproveitamentos dos resíduos cerâmicos;

– blocos vazados de vedação com aproveitamento de agregados reciclados, resíduos do caulim e de agregados EVA (Etileno Acetato de Vinila) e SBR (Borracha de Estireno Butadieno)

– painéis divisórios pré-moldados com uso do agregado leve, EVA e SBR

– Argamassa e blocos de vedação com resíduos do corte de mármore e granito

Mais informações na UFSC com a professora Janaíde Cavalcante Rocha / NPC/Laboratório de Valores/ 48 3721-5169 / e-mail: ecv1jcr@ecv.ufsc.br

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Pesquisas da UFSC

Formação de tutores em Gênero e Diversidade na Escola é promovida pela UFSC do dia 16 ao dia 18/02

17/02/2009 10:13

O Instituto de Estudos de Gênero (IEG) da UFSC promove, de 16 a 18 de fevereiro, a formação de tutores do curso Gênero e Diversidade na Escola GDE. Esta é a primeira edição da Formação em Gênero e Diversidade que é organizada pelo IEG. O programa integra a Rede de Educação para a Diversidade, do Ministério da Educação (MEC), em parceria com a Universidade Aberta do Brasil (UAB) e a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM). O objetivo do curso é introduzir, nas reflexões e na prática pedagógica de professores da educação básica brasileira, as temáticas de gênero, raça/etnia e orientação sexual.

A UFSC é a primeira instituição a realizar a formação de tutores em gênero e diversidade. Miriam Pillar Grossi, professora da UFSC e membro da comissão organizadora da Formação, classifica esse pioneirismo como resultado de 20 anos de trabalhos nessa área desenvolvidos na Universidade, e destaca a importância de levar os conteúdos produzidos pela pesquisa para os professores de formação.

Márcia Leporaci, da SPM, destacou, durante a abertura dos trabalhos, o prestígio da UFSC nessa área do conhecimento, participando e estimulando os grandes debates nas áreas de relações sociais. Definiu o programa de formação de professores como um desafio imenso colocado aos tutores, um trabalho de desconstrução de discriminações e preconceitos.

A equipe composta por 20 tutores a distância, 20 tutores presenciais e 20 suplentes deverá disseminar a formação por meio da educação a distância. Os conteúdos serão repassados a 500 professores dos 10 Polos de Apoio Presencial no Estado, em 200 horas de aula, 140 na modalidade a distância e 60 horas de forma presencial. Os polos estão localizados em Blumenau, Braço do Norte, Canoinhas, Chapecó, Concórdia, Florianópolis, Itajaí, Itapema, São José e Videira.

Outras informações podem ser obtidas no IEG, telefone 3721-8211.

Por Mara Paiva/ Jornalista na Agecom

Comitiva visita região da futura Universidade Federal da Fronteira Sul

17/02/2009 10:04

Reitor Prata, Dilvo e Cláudio Vignatti

Reitor Prata, Dilvo e Cláudio Vignatti

O professor Dilvo Ristoff, do Centro de Comunicação e Expressão, designado como Diretor Geral da futura Universidade Fronteira Sul, acompanha hoje (26), junto com comitiva, o reitor da UFSC, Alvaro Toubes Prata, numa visita a Chapecó, área de implantação da UFFS. A agenda prevê contatos ao Instituto Federal de Educação Tecnológica (IFET) e ao terreno onde serão construídos os prédios da nova instituição de ensino.

A programação inclui ainda encontro com o Reitor da UnoChapecó, Odilon Luiz Poli, e contatos com o prefeito do município e representantes das lideranças empresariais e dos movimentos sindicais.

A visita a Chapecó está sendo acompanhada pelo Deputado Federal Cláudio Vignatti, uma das lideranças políticas da região.

Por Mara Paiva/ Jornalista na Agecom

UFSC vai sediar congresso internacional sobre interculturalidade

16/02/2009 13:46

Pela primeira vez, a Association pour la Recherche Interculturelle (Aric) vai realizar um evento mundial no hemisfério sul, e a instituição escolhida como sede é a Universidade Federal de Santa Catarina. Está marcado para o período de 29 de junho a 3 de julho de 2009, no Centro de Cultura e Eventos da UFSC, o XII Congresso da Associação para a Pesquisa Intercultural, que deve reunir cerca de 1.300 pessoas de todos os continentes para discutir a interculturalidade e seus vínculos com a educação, a sustentabilidade, a mundialização, a política, a epistemologia, as identidades e as novas tecnologias.

Com o tema “Diálogos interculturais: descolonizar o saber e o poder”, o congresso tem o objetivo de ajudar a “construir outros mundos possíveis”, nos quais “os saberes e as ações superem as relações de subalternidade entre países, entre culturas e entre agentes sociais”. Dentro de sete eixos temáticos serão discutidos, por exemplo, a educação inclusiva, a biodiversidade, a cooperação internacional, os direitos humanos, os saberes fronteiriços, o empreendedorismo, as políticas públicas, a colonialidade e o governo eletrônico.

O atual presidente da Aric é o professor Reinaldo Matias Fleuri, do Centro de Educação da UFSC, eleito no último congresso, realizado em 2007 na Romênia. Ele também preside o Núcleo Mover (Educação Intercultural e Movimentos Sociais), do Centro de Educação (CED).

Eixos temáticos

Interculturalidade e Educação

Interculturalidade e Sustentabilidade

Interculturalidade e Globalização/Mundialização

Interculturalidade e Política

Interculturalidade e Epistemologia

Interculturalidade e Identidades

Interculturalidade e Novas Tecnologias

Mais informações podem ser obtidas no site www.aric2009.ufsc.br ou pelo telefone (48) 3721-8702, no CED/UFSC.

Por Paulo Clóvis Schmitz / Jornalista na Agecom

UFSC obtém decisões favoráveis ao sistema de cotas

16/02/2009 13:36

O princípio da autonomia universitária, consagrado pela Constituição Federal, tem assegurado o respaldo da justiça ao Programa de Ações Afirmativas da Universidade Federal de Santa Catarina na maior parte dos mandados de segurança ajuizados por estudantes que se consideraram prejudicados nos exames vestibulares de 2008 e 2009 em função do sistema de cotas de acesso. Em nove das ações referentes ao vestibular anterior julgadas até a semana passada pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região, a decisão foi favorável à UFSC. Em outras seis, o entendimento foi contrário às cotas, e em 11 casos os juízes admitiram a reserva de vagas para estudantes egressos de escolas públicas, mas não para afrodescendentes.

Em relação ao concurso de 2009, já há mais de 40 ações, sendo que a maioria obteve liminar na justiça local. O julgamento do mérito cabe à justiça federal local e em grau de recurso ao TRF da 4ª Região, que tem sede em Porto Alegre. Criado em 2007, o sistema de cotas contempla alunos que tiveram toda a sua formação em escolas públicas (eles têm direito e 20% das vagas oferecidas pela universidade), estudantes negros que também são oriundos de estabelecimentos públicos (10%) e indígenas (cinco vagas).

“As decisões da justiça a favor das cotas são importantes para que os estudantes não pensem que é só entrar e ganhar. A maioria das teses que sustenta as liminares vem sendo derrubada”, diz o procurador da República Nilto Parma. O reitor da UFSC, Alvaro Toubes Prata, garante que “essa (a implantação das cotas) é uma decisão que não tem volta”. Ele não vê as ações afirmativas como um ato isolado, mas como “uma política de Estado a favor da cidadania, da inclusão social”. Em vista dessa convicção, e considerando as liminares que dão entrada a cada ano, ele afirma que “a ordem é recorrer sempre”.

Para rebater a argumentação de que todos são iguais perante a lei, o procurador Nilto Parma envoca o princípio constitucional da igualdade de condições para acesso a universidade. Com as cotas, a universidade combate as desigualdades provocadas pela condição social de muitos jovens que não teriam como fazer um curso superior numa instituição pública. “Não se pode exigir igualdade entre os desiguais”, diz ele. “O fundamento constitucional são as igualdades de condições de acesso. Além disso, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), que comanda a educação no país, não estipula que o vestibular é o único mecanismo de acesso à universidade. O critério não deve ser apenas meritório”.

Além das cotas, o Programa de Ações Afirmativas consiste numa série de medidas que democratizam a relação da universidade com a sociedade, informa o procurador. Uma delas é a criação de mais vagas e cursos, outra é o pré-vestibular gratuito, que atende a pessoas de renda reduzida e este ano aprovou 33% de seus alunos em diferentes cursos. A UFSC também acompanha os cotistas aprovados, procurando assegurar a sua permanência diante de dificuldades que venham a enfrentar. “É o acompanhamento e a assistência econômica, por meio de bolsas de trabalho e estágio, garantindo renda que ajuda a manter os alunos na instituição”, afirma Nilto Parma. “As ações afirmativas diminuem a distância provocada por condições socioeconômicas distintas”.

Os procedimentos – Normalmente, o estudante entra com mandado de segurança em Florianópolis, onde obtém o direito de fazer o curso para o qual prestou o vestibular. Como a liminar deve ser cumprida imediatamente, mas tem caráter provisório, a UFSC recorre para o TRF, com vista à revogação da liminar. Além disso, a instituição buscar uma decisão favorável quanto ao mérito ainda na primeira instância, ou seja na justiça local.

“A reação contra as cotas é menor do que se apregoa”, diz o procurador. “Para 4.095 vagas oferecidas no último vestibular, poucas dezenas de ações foram impetradas por alunos. O assunto ganha destaque na imprensa, mas não é representativo do universo acadêmico”.

Em relação aos alunos que vêm freqüentando as aulas graças às ações, Nilto Parma diz que a vaga está garantida enquanto não for julgado o mérito. “Se cair a liminar, a matrícula também é perdida, porque a decisão anterior deixou de valer”.

O fato de haver decisões antagônicas acerca da questão é visto por Parma como fruto da interpretação distinta de cada juiz ou turma do Tribunal, que são independentes. “Alguns analisam o conceito de igualdade perante a lei, outros consideram a igualdade de oportunidades e há aqueles que respaldam o princípio da autonomia das universidades para decidir sobre o tema. Além disso, existe uma lei federal que trata das cotas nas instituições públicas de ensino”.

Mais informações podem ser obtidas com o procurador Nilto Parma pelos telefones (48) 3721-6014, 3721-9239 e 8405-8465.

Por Paulo Clóvis Schmitz / Jornalista da Agecom

Universidade Federal da Fronteira Sul terá 30 cursos e 10 mil estudantes

16/02/2009 13:26

A Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) deve começar a funcionar em 2010, de acordo com informação dada pelo Ministério da Educação (MEC) após instalar, na quinta-feira passada, a comissão que será responsável pela implantação da nova instituição. O grupo é presidido pelo professor Dilvo Ilvo Ristoff, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), tendo como vice-presidente a professora Bernadete Limongi, do Centro Sócio-Econômico da UFSC, que é a instituição tutora da nova universidade.

A UFFS terá sede em Chapecó e, segundo o MEC, beneficiará cerca de 3,7 milhões de habitantes da meso-região da grande fronteira do Mercosul, que compreende o norte do Rio Grande do Sul, o oeste de Santa Catarina e o sudoeste do Paraná. A instituição terá extensões com unidades nos municípios de Erechim e Cerro Largo, no Rio Grande do Sul, e Laranjeiras do Sul e Realeza, no Paraná.

De acordo com o MEC, serão criados 30 cursos para atender a cerca de 10 mil estudantes de graduação, mestrado e doutorado. Os focos serão as áreas de tecnologia, agricultura familiar, licenciatura e saúde popular. Para o custeio e o pagamento de salários dos 500 professores e 400 técnicos administrativos, estima-se um investimento anual de R$ 194,5 milhões.

A indicação do professor Dilvo Ristoff, do Centro de Comunicação e Expressão da UFSC, para assumir a presidência da comissão foi feita pelo ministro da Educação, Fernando Haddad. “A instituição vai atuar em áreas não ocupadas pelas universidades privadas ou comunitárias”, explica Ristoff ao falar dos cursos a serem oferecidos a partir de 2010. “A região alcançada tem características sociais e econômicas próprias, baseadas no minifúndio, e está desassistida na parte educacional. Esta é a lacuna que a nova universidade pretende atender”.

Além de Dilvo Ristoff e Bernadete Limongi, compõem a comissão o professor Gelson Luiz Albuquerque (UFSC); Antônio Diomário de Queiroz, presidente da Fapesc; Ricardo Rossatto, da Faculdade Luterana de Santa Maria (RS); Conceição Paludo, da Universidade Federal de Pelotas (RS); Paulo Alves Lima, da Unicit (SP); Antônio Inácio Andreolli, da Universidade de Ijuí (RS); Solange Maria Alves, da UnoChapecó; Marco Aurélio Souza Brito, representando o MEC; e João Carlos de Souza, da Capes.

Mais informações com o professor Dilvo Ristoff nos fones (48) 3721-6646 e 9971-3518.

Novo prédio da UFSC quer ser referência em arquitetura sustentável

16/02/2009 13:15

Energia solar, telhado verde, aproveitamento do vento e da luz natural e um projeto pensado para diminuir o impacto no ambiente. A sede do Laboratório de Remediação de Águas Subterrâneas (Remas), que será construída na fazenda da Ressacada, será mais do que um novo prédio da UFSC. Além de dar espaço para pesquisas, a construção quer se tornar referência em arquitetura sustentável.

O novo laboratório é uma iniciativa do professor Henry Corseuil, coordenador do Remas, que há 15 anos realiza trabalhos sobre o impacto do derramamento de combustíveis no solo e águas subterrâneas e desenvolve tecnologias para a recuperação. A Petrobrás, parceira das pesquisas, disponibilizou o financiamento para a construção.

“Ao invés de começar outra obra tradicional, resolvemos fazer alguma coisa de acordo com o que a gente ensina nas salas de aula”, explica Corseuil. O projeto foi desenvolvido pelo professor Américo Ishida, do Departamento de Arquitetura e Urbanismo. “Desde o início, pensei em uma outra maneira de apropriação do terreno, de pensar os espaços e a relação com o meio ambiente”, conta ele. O projeto foi concebido na UFSC, e contou com a participação de acadêmicos de diversas áreas.

Os 1.200 m² construídos darão origem ao primeiro prédio de porte construído na fazenda da Ressacada, terreno da UFSC localizado no Sul da Ilha, que hoje é usado apenas para trabalhos de campo. A construção de três blocos de laboratórios, escritórios, salas e anfiteatro para 80 lugares deve ficar pronta até o final de 2009. Para documentar o processo que leva em conta princípios da construção sustentável, um documentário será produzido ao longo da construção.

Projeto sustentável

O professor Ishida conta que a postura sustentável começou pela utilização do terreno, que é alagadiço. “Em um projeto normal, o primeiro passo seria aterrar”, explica. Para evitar o impacto no ambiente, a solução foi subir o prédio, que será construído sobre pilotis. Além disso, o desenho foi pensado para acompanhar a mata típica de mangue do terreno. “O projeto nasceu respeitando o que existe”, comemora. Apenas 50 m² da mata foram remanejados, e o prédio será construído próximo ao que ficou, para ajudar na regulação da temperatura.

A vegetação local não será a única a fazer isso: o prédio vai contar com um telhado verde, ou seja, o teto, onde normalmente seriam usadas telhas, será revestido por grama. Esse procedimento aumenta a inércia térmica da construção: reduz a perda de calor do ambiente interno quando está frio fora, e protege o ambiente interno em termos de conforto quando fora está quente. Tudo para evitar o uso de ar condicionado. Além disso, a posição do prédio foi pensada para aproveitar os ventos dominantes da ilha e a luz natural. As janelas terão brise-soleil, peças de madeira que garantem o uso controlado da luz do sol. Placas solares também serão instaladas para a utilização de energia solar.

Outra diferença de projetos tradicionais são os materiais utilizados. “Escolhemos materiais que tenham menos impacto ambiental”, conta Ishida. Por exemplo, a madeira laminada, desenvolvida em pesquisas do Laboratório de Experimentação em Estruturas de Madeira, coordenado pelo professor Carlos Alberto Zsucs, do Departamento de Engenharia Civil da UFSC. Produzida através do eucalipto de reflorestamento, substitui a madeira comum ou o concreto. O prédio terá captação/ reuso de água da chuva e segregação de efluentes, com tratamento e reuso de águas de lavatórios e chuveiros e tratamento biológico e irrigação no solo do efluente dos vasos sanitários.

Mais informações:

Professor Henry Corseuil: corseuil@ens.ufsc.br

Professor Américo Ishida: ishida@arq.ufsc.br

Por Letícia Arcoverde / Bolsista da Agecom no semestre 2008/2

Abertas inscrições para programa internacional de pós-graduação em manejo de recursos e meio ambiente

13/02/2009 08:46

Estão abertas as inscrições para o Programa Internacional ´Environment and Resources Management for Latin American and German young Professionals”(ENREM)`. A pós-graduação é uma iniciativa do Instituto de Tecnología y Manejo de Recursos en los Trópicos y Subtrópicos (ITT), com sede em Colonia, na Alemanha, que mantém convênio com a Universidad de San Luis Potosí (UASLP), do México. A formação está focada no manejo de recursos e meio ambiente. O prazo para apresentação das propostas é o dia 20 de fevereiro.

O programa é direcionado a jovens profissionais latinoamericanos e alemães, tem duração de quatro semestres, sendo que os dois primeiros serão cursados no México, o terceiro na Alemanha e o quarto em algum país latinoamericano ou na Alemanha. Os participantes terão dupla titulação: mestre em Ciêcias Ambientais pela universidade mexicana, e mestre em Ciências pela Universidad de Ciencias Aplicadas de Colonia.

A pós-graduação é financiada pelo Consejo Nacional de Ciencia y Tecnologia (CONACYT) e pelo Servicio Alemán de Intercambio Académico (DAAD).

Saiba Mais:

O mestrado se baseia nos conteúdos dos seguintes programas:

-“Programa Multidisciplinario de Posgrado en Ciencias Ambientales”

(PMPCA) de la Universidad de San Luis Potosí en México (Prevención y Control, Manejo y Evaluación Ambiental, Recursos Naturales Renovables, Gestión Ambiental y Toxicología Ambiental)

– “Programa de Tecnología y Manejo de Recursos en los Trópicos y Subtrópicos”(TERMA) del ITT en Colonia, Alemania (Energía Renovable, Gestión del Agua, Gestión de la Tierra y Gestión a Nivel Regional y Urbano).

Requisitos:

-Tener grado universitario (mínimo Licenciatura) en Ciencias de la Ingeniería, Ciencias Naturales, Ciencias sociales y Economía, Arquitectura, Informática, Ciencias de la tierra o afines.

-Para estudiantes mexicanos se requiere un promedio mínimo de 8.0; para estudiantes de otros países, el equivalente a dicho promedio.

– Disposición y habilidad para asumir futuras tareas de liderazgo y toma de decisiones.

– Motivación para trabajar en un ambiente Intercultural.

– Muy buen manejo de los idiomas Español e Inglés (TOEFL 550).

Informações: http://www.enrem-master.info / Info-enrem@fh-koeln.de

Abertas inscrições para simpósio de Teologia e Literatura

13/02/2009 07:30

Estão abertas as inscrições para o Simpósio de Teologia e Literatura, evento coordenado por Salma Ferraz de Azevedo e Oliveira, escritora e professora do Centro de Comunicação da UFSC. O encontro é integrado às atividades do III Simpósio Internacional sobre Religiosidades, Diálogos Culturais e Hibridações, que será realizado de 21 a 24 de abril, em Campo Grande, Mato Grosso do Sul.

O simpósio pretende ser um espaço para discutir aspectos da Teologia e Literatura, a migração dos personagens bíblicos para os romances contemporâneos, a intertextualidade entre Literatura e Teologia, o hipertexto entre Teologia e Cinema, entre Teologia e Pintura, Teologia e Música, e os estudos e a abordagem da bíblia enquanto literatura judaico-cristã.

O ramo de estudos comparados debatidos dentro do III Simpósio Internacional é tradicional em países como a Alemanha e Estados Unidos. Em países latinos como o Chile e Argentina, está presente há mais de uma década e no Brasil é mais recente. Aqui no país o interesse dos pesquisadores de várias universidades surgiu de forma simultânea. Para agregar os pesquisadores do Brasil e da América Latina foi fundada em 2007, no Rio de Janeiro, a Alalite – Associação Latino Americana de Literatura e Teologia.

Outras informações estão disponíveis no site www.simposioreligioes.ufms.Br/main.php?lang-br

Por Mara Paiva/ Jornalista da Agecom

UFSC obtém decisões favoráveis ao sistema de cotas

12/02/2009 16:03

O princípio da autonomia universitária, consagrado pela Constituição Federal, tem assegurado o respaldo da justiça ao Programa de Ações Afirmativas da Universidade Federal de Santa Catarina na maior parte dos mandados de segurança ajuizados por estudantes que se consideraram prejudicados nos exames vestibulares de 2008 e 2009 em função do sistema de cotas de acesso. Em nove das ações referentes ao vestibular anterior julgadas até a semana passada pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região, a decisão foi favorável à UFSC. Em outras seis, o entendimento foi contrário às cotas, e em 11 casos os juízes admitiram a reserva de vagas para estudantes egressos de escolas públicas, mas não para afrodescendentes.

Em relação ao concurso de 2009, já há mais de 40 ações, sendo que a maioria obteve liminar na justiça local. O julgamento do mérito cabe à justiça federal local e em grau de recurso ao TRF da 4ª Região, que tem sede em Porto Alegre. Criado em 2007, o sistema de cotas contempla alunos que tiveram toda a sua formação em escolas públicas (eles têm direito e 20% das vagas oferecidas pela universidade), estudantes negros que também são oriundos de estabelecimentos públicos (10%) e indígenas (cinco vagas).

“As decisões da justiça a favor das cotas são importantes para que os estudantes não pensem que é só entrar e ganhar. A maioria das teses que sustenta as liminares vem sendo derrubada”, diz o procurador da República Nilto Parma. O reitor da UFSC, Alvaro Toubes Prata, garante que “essa (a implantação das cotas) é uma decisão que não tem volta”. Ele não vê as ações afirmativas como um ato isolado, mas como “uma política de Estado a favor da cidadania, da inclusão social”. Em vista dessa convicção, e considerando as liminares que dão entrada a cada ano, ele afirma que “a ordem é recorrer sempre”.

Para rebater a argumentação de que todos são iguais perante a lei, o procurador Nilto Parma envoca o princípio constitucional da igualdade de condições para acesso a universidade. Com as cotas, a universidade combate as desigualdades provocadas pela condição social de muitos jovens que não teriam como fazer um curso superior numa instituição pública. “Não se pode exigir igualdade entre os desiguais”, diz ele. “O fundamento constitucional são as igualdades de condições de acesso. Além disso, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), que comanda a educação no país, não estipula que o vestibular é o único mecanismo de acesso à universidade. O critério não deve ser apenas meritório”.

Além das cotas, o Programa de Ações Afirmativas consiste numa série de medidas que democratizam a relação da universidade com a sociedade, informa o procurador. Uma delas é a criação de mais vagas e cursos, outra é o pré-vestibular gratuito, que atende a pessoas de renda reduzida e este ano aprovou 33% de seus alunos em diferentes cursos. A UFSC também acompanha os cotistas aprovados, procurando assegurar a sua permanência diante de dificuldades que venham a enfrentar. “É o acompanhamento e a assistência econômica, por meio de bolsas de trabalho e estágio, garantindo renda que ajuda a manter os alunos na instituição”, afirma Nilto Parma. “As ações afirmativas diminuem a distância provocada por condições socioeconômicas distintas”.

Os procedimentos – Normalmente, o estudante entra com mandado de segurança em Florianópolis, onde obtém o direito de fazer o curso para o qual prestou o vestibular. Como a liminar deve ser cumprida imediatamente, mas tem caráter provisório, a UFSC recorre para o TRF, com vista à revogação da liminar. Além disso, a instituição buscar uma decisão favorável quanto ao mérito ainda na primeira instância, ou seja na justiça local.

“A reação contra as cotas é menor do que se apregoa”, diz o procurador. “Para 4.095 vagas oferecidas no último vestibular, poucas dezenas de ações foram impetradas por alunos. O assunto ganha destaque na imprensa, mas não é representativo do universo acadêmico”.

Em relação aos alunos que vêm freqüentando as aulas graças às ações, Nilto Parma diz que a vaga está garantida enquanto não for julgado o mérito. “Se cair a liminar, a matrícula também é perdida, porque a decisão anterior deixou de valer”.

O fato de haver decisões antagônicas acerca da questão é visto por Parma como fruto da interpretação distinta de cada juiz ou turma do Tribunal, que são independentes. “Alguns analisam o conceito de igualdade perante a lei, outros consideram a igualdade de oportunidades e há aqueles que respaldam o princípio da autonomia das universidades para decidir sobre o tema. Além disso, existe uma lei federal que trata das cotas nas instituições públicas de ensino”.

Mais informações podem ser obtidas com o procurador Nilto Parma pelos telefones (48) 3721-6014, 3721-9239 e 8405-8465.

Por Paulo Clovis Schmitz / Jornalista da Agecom

Na mídia: Estudo aponta benefícios da erva-mate

12/02/2009 15:39

Os danos cognitivos e de memória em pacientes com a doença de Parkinson podem ser atenuados com o extrato de erva-mate.

Esta possibilidade acaba de ser levantada com o estudo Efeito da administração aguda do extrato hidroalcoólico de folhas de erva-mate (Ilex paraguariensis) em modelos animais de aprendizado e memória, realizado em cooperação por pesquisadores das universidades Federal de Santa Catarina (UFSC), do Vale do Itajaí (Univali) e do Extremo Sul Catarinense (Unesc). Os resultados foram apresentados em artigo na revista Journal of Ethnopharmacology, da editora irlandesa Elsevier.

A pesquisa é realizada nos laboratórios das três instituições, envolvendo, além de pesquisadores consolidados, bolsistas de iniciação científica. A publicação é assinada pelos professores Luciane Campos e Marcelo Soares Fernandes, do Grupo de Pesquisa em Etnofarmacologia da Unesc; Valdir Cechinel Filho, do Núcleo de Investigações Químico Farmacêuticas da Univali; e Rui Prediger, do Laboratório Experimental de Doenças Neurodegenerativas da UFSC.

Realizando testes em ratos, os pesquisadores induziram os animais às condições da doença. Ao utilizarem o extrato de erva-mate, eles perceberam sua eficácia em melhorar o aprendizado e memória de curto prazo.

A mesma equipe já havia demonstrado, em estudo anterior, a melhora no déficit motor em animais com lesão neuronal igual à doença de Parkinson, a partir da aplicação do extrato de erva-mate.

Leia também no site http://www.clicrbs.com.br/diariocatarinense/jsp/default2.jsp?uf=2&local=18&source=a2397084.xml&template=3898.dwt&edition=11661§ion=213

Calouros também podem se inscrever na Bolsa Permanência

12/02/2009 15:26

A Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis está divulgando informações para renovação e novas inscrições no programa Bolsa Permanência 2009/1.

Inscrições:

As novas inscrições serão efetuadas no período de 12 de fevereiro a 19 de março. Até o dia 20 de fevereiro, o atendimento será realizado de 14h às 17h, de segunda a quinta-feira, e das 8h30min às 11h30min, na sexta-feira, na Coordenadoria de Serviço Social/CoSS/PRAE, andar térreo do prédio da Reitoria.

Para realizar a inscrição os estudantes devem ter cadastro sócio-econômico aprovado na Coordenadoria de Serviço Social. A devolução do documento deve ser realizada até o dia 17 de março.

Renovações:

Os pedidos para renovações, direcionados a alunos que completam 12 meses de bolsa em 28 de fevereiro de 2009, deverão ser efetuados no período de 12 de fevereiro a 13 de março. Até o dia 20 de fevereiro, de segunda à quinta-feira, das 14h às 17h, e na e sexta-feira das 8h às 11h30min. No período de 26/02 a 13/03, de segunda à sexta-feira, das 8h às 11h30min e das 14h às 17h.

Saiba Mais:

Para inscrever-se o aluno de graduação deverá apresentar:

– Declaração de não ter concluído outro curso de graduação; não ter outra bolsa concedida pela UFSC, órgãos ou entidades externas, disponibilidade de 20 (vinte) horas semanais para desempenho das atividades previstas no respectivo projeto (modelo página www.prae.ufsc.br);

– Declaração da Coordenação quanto a sua matrícula regular em Curso de Graduação na Universidade, demonstrando estar cursando, pelo menos, o número mínimo de créditos por período letivo, conforme estabelecido pelo Colegiado do respectivo Curso;

– Cadastro sócio-econômico aprovado na Coordenadoria de Serviço Social/PRAE;

Documentos necessários para renovação:

– Declaração da coordenação do curso sobre a freqüência obrigatória a 75% (setenta e cinco por cento) das disciplinas cursadas nos semestre 2008.1 e 21008.2;

– Declaração da coordenação do curso sobre a aprovação a 70% (setenta por cento) das disciplinas cursadas nos semestre 2008.1 e 21008.2;

– Atestado de Matrícula relativo ao semestre 2009.1;

– Relatório Anual de Avaliação disponível no endereço eletrônico www.prae.ufsc.br

– Documento de Solicitação da renovação no endereço eletrônico www.prae.ufsc.br, devidamente assinado pelo coordenador do projeto.

Mais esclarecimentos na página da PRAE www.prae.ufsc.br), ou na Coordenadoria de Serviço Social/PRAE/ ramal 9341

Abertas inscrições para o Congresso Brasileiro de Extensão Universitária

12/02/2009 14:35

Estão abertas até 20 de fevereiro as inscrições para o 4º Congresso Brasileiro de Extensão Universitária. O evento será realizado de 27 a 30 de abril, em Dourados-MS, sob a coordenação da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) e Universidade Católica Dom Bosco (UCDB).

A temática será ´TECNOLOGIAS SOCIAIS E INCLUSÃO: CAMINHOS PARA A EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA`. Mais informações sobre a participação de projetos da UFSC no Departamento de Projetos de Extensão, ramais 8305 ou 9344, e-mail: dpe@prpe.ufsc.br

Também no site www.ufgd.edu.br/cbeu/