Curso pré-vestibular da UFSC aumenta área de atuação

04/03/2009 14:04

Fotos: Cláudia Reis/ Agecom

Fotos: Cláudia Reis/ Agecom

Foi bastante concorrida a assinatura do convênio entre a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e a Secretaria de Estado da Educação, visando à extensão do Cursinho Pré-Vestibular da Universidade. Autoridades ligadas à educação de vários municípios, além do secretário de estado da educação, Paulo Bauer, e a administração da UFSC estiveram presentes. O objetivo do convênio é facilitar o acesso à universidade aos estudantes oriundos de escolas públicas de várias regiões catarinenses.

Coordenado pelo professor Otávio Auler Rodrigues, o Cursinho Pré-vestibular da UFSC agora vai sair do Campus para atender nas cidades de Balneário Camboriú, Curitibanos, Jaraguá do Sul, Joaçaba, Joinville, Palhoça, São José e Tubarão. Rodrigues afirmou que a assinatura do convênio vem em um momento importante para a educação catarinense, que tem se voltado à inclusão social. Somente no último vestibular 35% dos cerca de mil alunos do cursinho foram aprovados na UFSC ou na Udesc.

O secretário da educação, Paulo Bauer, lembrou que educação é dever de estado e de interesse de todos. “A assinatura desse convênio é um ato do estado e do governo federal, juntamente com a UFSC”. Bauer destacou que a educação precisa ter mais idealismo, no sentido de fazer o coletivo se tornar forte, para que todos comemorem o sucesso. “Esse convênio”, finalizou, “dá oportunidade para mais de 2500 jovens entrarem na universidade”.

O reitor da UFSC, Alvaro Prata, disse que desde que assumiu a reitoria da UFSC várias ações têm sido desenvolvidas junto ao Estado através da secretaria do deputado Paulo Bauer. “Essa é uma delas e todas visam a mudar a idéia de que a Universidade Federal é de Florianópolis. A implantação de campi da UFSC em Curitibanos, Araranguá, Joinville e a criação da Universidade Federal da Fronteira, cuja sede será em Chapecó, demonstram a interiorização do ensino superior federal”.

Leia mais sobre o Cursinho Pré-Vestibular da UFSC aqui.

Informações: no Site:www.prevestibular.ufsc.br . e-mail: prevestibular@prevestibular.ufsc.br / fone: (48) 3721-8319.

Por José Antônio de Souza/ Jornalista na Agecom

Faleceu o ex-Reitor da Universidade Federal de Santa Catarina Roberto Mündell de Lacerda

04/03/2009 09:27

Reitor de 1972 a 1976, o professor Roberto Mündell de Lacerda faleceu na tarde desta segunda-feira, dia 2 de março, no Hospital de Caridade, após lutar contra um câncer.

A Administração da UFSC decretou luto oficial por três dias. O velório foi realizado no cemitério Jardim da Paz e o sepultamento aconteceu na terça-feira, dia 3.

Roberto Mündell de Lacerda tinha 83 anos e era formado em direito. Foi o segundo reitor da instituição e recebeu o título de professor emérito. Terminou a implantação da Reforma Universitária, iniciada em 1969, trazendo a UFSC para o campus da Trindade. Ao fim do mandato do ex-reitor Ferreira Lima, só a Filosofia e a Engenharia estavam instaladas.

Na Administração Central da UFSC criou condições para o desenvolvimento da pesquisa científica e dos cursos de pós-graduação, dando também continuidade ao trabalho de titulação do corpo docente.

Em sua gestão foram construídos 39 mil metros quadrados, sendo dobrada a área do campus. Foi dada a continuidade à obra de construção do Hospital Universitário e construída a Biblioteca Universitária. Foram também criados 15 novos cursos regulares, entre graduações e pós-graduações, especializações e aperfeiçoamentos, tendo sido realizados mais de 400 cursos de extensão.

Por Alita Diana/jornalista da Agecom, com dados coletados da pesquisa realizada pela ex-aluna Natália Viana Silva, para conclusão do Curso de Jornalismo. Pesquisa encartada no Jornal Universitário (JU), em novembro de 2000, em homenagem aos 40 anos da instituição.

Mais informações: 3721-9596

Trote Solidário atrai calouros para a doação de sangue

03/03/2009 14:10

Fotos: Cláudia Reis/ Agecom

Fotos: Cláudia Reis/ Agecom

O Hospital Universitário da UFSC realiza, até às 12 horas de hoje (5), o Trote Solidário, coletando sangue dos calouros que entraram esta semana na universidade. A expectativa é de atrair 60 doadores por dia, o que ajudará a estabilizar o estoque de sangue no HU, segundo a médica Vera Lúcia Paes Ferreira, do setor de hematologia e hemoterapia do hospital. “É bonito ver pessoas jovens e saudáveis aderindo à campanha”, diz Vera, que coordena o trabalho de coleta, realizado no térreo do Centro de Cultura e Eventos. Outro objetivo é evitar que os calouros aceitem participar de trotes violentos, como os observados recentemente em universidades paulistas.

O Trote Solidário vem sendo divulgado desde a semana passada na UFSC e foi motivo de apelo do próprio reitor Alvaro Toubes Prata na recepção aos calouros, nesta segunda-feira (02/03). Hoje, funcionários do HU estimularam os freqüentadores da praça de alimentação do Centro de Cultura e Eventos a doarem sangue no posto montado numa sala onde até o final do ano passado funcionou uma livraria, no mesmo prédio. “Também apelamos para que os jovens falem a verdade e tenham consciência da responsabilidade que é doar sangue”, diz a dra. Vera Lúcia. O procedimento é rápido – não requer mais que 15 minutos.

Para ser doador, o indivíduo precisa ter de 18 a 65 anos, pesar mais de 50 quilos, gozar de boa saúde e ser adepto do sexo seguro. Os cuidados da equipe do HU têm relação com a ocorrência de casos de pessoas que doam sangue para fazer o exame de Aids, o que coloca em risco a saúde dos receptores do material.

Outro alerta é que as doenças transmitidas pelo sangue possuem a chamada “janela imunológica”, ou seja, um período entre a contaminação por agentes infecciosos e a positividade do teste. Isso quer dizer que a pessoa pode ter um vírus e este não ser detectado por meio dos exames (apresentando um resultado falso negativo), permitindo que a doença seja transmitida pelo sangue. Isso pode acontecer com pessoas infectadas recentemente pelo HIV, por exemplo.

A dra. Vera Lúcia Ferreira aproveita também para convocar todas as pessoas com perfil de doadoras a procurar os pontos de coleta em Florianópolis – o Serviço DST/Aids do Hospital Universitário (campus da Trindade), o Centro de Testagem e Aconselhamento (rua Heitor Blum, 521, Estreito), o Centro de Saúde – Ambulatório DST e Aids (avenida Rio Branco, 90) e a Policlínica de Referência Regional (rua Esteves Júnior, 390). Também pode-se doar sangue no CTA de São José (rua das Orquídeas, 200, Bela Vista) e no Serviço de Testagem e Aconselhamento de Biguaçu (rua Emídio Amorim Veríssimo, 114, Rio Caveiras).

Mais informações podem ser obtidas no Banco de Sangue do HU, pelos fones (48) 3721-9114 e 3721-9859.

Por Paulo Clóvis Schmitz / Jornalista na Agecom

EdUFSC inaugura loja no Centro de Convivência

03/03/2009 13:12

A Editora da UFSC inaugura às 17h30 desta quarta-feira (04/03) uma nova loja, no térreo do Centro de Convivência, localizado próximo ao Restaurante Universitário (RU) e ao Centro de Cultura e Eventos. Trata-se do terceiro posto de vendas da editora, que já tem o Ponto do Livro no térreo da Biblioteca Universitária e uma loja no Centro de Comunicação e Expressão (CCE). Estarão presentes no ato o reitor Alvaro Toubes Prata, o diretor da EdUFSC, Luiz Henrique de Araújo Dutra, pró-reitores e funcionários da editora.

De acordo com o coordenador de marketing da EdUFSC, Fernando Wolff, o novo ponto substitui a loja que funcionava na sede da editora, oferecendo uma nova opção de compra a professores, funcionários e alunos num local melhor situado no campus, perto dos centros de Educação (CED) e de Filosofia e Ciências Humanas (CFH). “Será possível dar um melhor atendimento a esse pessoal, e num prédio que deverá passar em breve por um processo de revitalização”, diz Wolff. Ali já funcionam uma loja dos Correios, a agência do BESC e a Galeria de Artes da UFSC.

Até o dia 2 de abril, assim como as demais, a nova loja comercializará todos os títulos da editora com 30% de desconto e fará abatimento de 10% para os livros de outras editoras, dentro da promoção Volta às Aulas. O pagamento pode ser feito à vista, com cheque ou com os cartões Visa, MasterCard, Dinners e RedeShop. O funcionamento do ponto será das 9h às 18h, de segunda a sexta-feira.

A EdUFSC está entre as três principais editoras universitárias brasileiras e é a maior editora catarinense, com média de 80 novos títulos por ano, um acervo de 200 mil volumes e com distribuição que alcança todo o País.

Novo livro – Sem ter um lançamento oficial, a inauguração da nova loja da EdUFSC coincide com a publicação do livro “Anota aí! – Universidade: estudar, aprender, viver…”, dos professores Luiz Teixeira do Vale Pereira e Walter Antonio Bazzo. Segundo os autores, o objetivo da obra é “tentar alertar que um curso superior é muito mais do que obter um diploma”. Eles procuram mostrar que cursar uma universidade é muito mais do que cumprir currículos, assistir a aulas, realizar provas e agir passivamente, esperando pelo dia da formatura.

Voltado a todos os estudantes universitários, o livro pode mais útil para os calouros ou para quem pensa em fazer um curso superior. “Apresentamos questões para convidá-lo a refletir, sob pontos de vista um pouco diferentes dos usuais, sobre a sua vida como estudante, como cidadão e como profissional, para entendê-la”, dizem os autores na apresentação, dirigindo-se aos alunos.

Luiz Teixeira do Vale Pereira é professor do Departamento de Engenharia Mecânica da UFSC e já tem cinco livros publicados na área do ensino de engenharia. Walter Antonio Bazzo é engenheiro mecânico, professor no mesmo departamento e autor de sete livros.

Mais informações com o coordenador de marketing da EdUFSC, Fernando Wolff, pelos fones (48) 3721-8735 e 3721-9686 e pelo e-mail Fernando@editora.ufsc.br. O número da nova loja é 3721-8738 e seu e-mail é lojaedufsc@editora.ufsc.br.

Por Paulo Clóvis Schmitz / Jornalista na Agecom

Departamento de Cultura e Eventos da UFSC oferece nove minicursos gratuitos

03/03/2009 12:57

O Departamento de Cultura e Eventos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em parceria com a Associação Amigos do Hospital Universitário (AAHU), abrirá em 12 de março as inscrições para nove minicursos gratuitos, abertos à comunidade em geral. O aluno só precisará colaborar com o material de uso individual. As aulas acontecerão no período de março a julho de 2009.

São 110 vagas distribuídas nos seguintes cursos: Mosaico; Tear; Artes Aplicadas; Artes com Material Reciclável; Crivo; Confecção de Bijuteria; Pintura em Madeira; Patchwork Manual; Cartonagem.

As inscrições devem ser feitas, de forma presencial e mediante documento de identificação com foto, a partir das 8h, no Hall do Centro de Cultura e Eventos, 1º piso, Campus Universitário. As vagas serão preenchidas por ordem de chegada.

Para participar, os interessados devem ter a idade mínima de 18 anos. Não poderá inscrever-se quem frequentou o mesmo minicurso em semestres anteriores ou quem desistiu de qualquer minicurso, sem justificativa, em períodos anteriores.

Outras informações pelos telefones (48) 3721-9569 e 3721-9559, pelos e-mails formatura@reitoria.ufsc.br ou http://www.eventos.ufsc.br/

Minicursos oferecidos:

– Mosaico

– Segunda-feira – 14h30min às 17h30min

– Vagas: 13

– Tear

– Terça-feira – 14h30min às 17h30min

– Vagas: 9

– Artes Aplicadas

– Quarta-feira – 9h às 12h

– Vagas: 13

– Artes com Material Reciclável

– Quarta-feira –14h30min às 17h30min

– Vagas: 13

– Crivo

– Quinta-feira –14h30min às 17h30min

– Vagas: 13

– Confecção de Bijuteria (arte hippie, chique e étnica)

– Terça-feira – 9h às 12h

– Vagas: 12

– Pintura em Madeira (decoupagem, pátinas, marmorização, pinturas com pedrarias, forração de caixas com tecidos)

– Quinta-feira – 18h30min às 21h30min

– Vagas: 12

– Cartonagem (produção de caixas revestidas com tecidos e papel, capas de álbuns e embalagens para presentes)

– Sexta-feira – 9h às 12h

– Vagas: 13

Margareth Rossi / Jornalista da Agecom

Obras do novo bloco do CED têm início

03/03/2009 12:44

Prata e Wilson (centro): vagas vão duplicar

Prata e Wilson <i>(centro)</i>: vagas vão duplicar

“A universidade atravessa um momento único, porque a educação passa a ser importante”, disse o Reitor Alvaro Prata durante o lançamento da pedra fundamental do novo prédio do Centro de Educação (CED) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). A solenidade aconteceu na tarde de segunda(02/03), com a presença de autoridades da instituição.

O espaço proporcionado pelo prédio viabiliza a ampliação de cursos de graduação oferecidos no Centro. Atualmente o CED forma profissionais na área de Pedagogia e Biblioteconomia e a perspectiva é ampliar esta oferta com graduações em Arquivologia, Pedagogia Noturna e Educação no Campo, sendo que este último deve entrar em funcionamento em 2009.

O diretor do CED, Wilson Schmidt, destacou o significado especial do lançamento da pedra fundamental das novas instalações, pois estas vão servir de suporte à ampliação dos cursos oferecidos. Conforme Wilson, a ampliação é uma necessidade gerada por uma demanda muito grande. Ele afirmou que o novo bloco vai dar conta do essencial e ressaltou que a criação dos três cursos vai mais do que dobrar a oferta de vagas.

O novo prédio, bloco D, está projetado em quatro andares mais o andar térreo e irá unir pelo lado esquerdo os dois prédios existentes.

Por Mara Paiva/ Jornalista na Agecom

Foto: Jones Bastos

Lançado edital para inscrições no cursinho Pré-Vestibular da UFSC

03/03/2009 12:31

Proposta: criar oportunidades

Proposta: criar oportunidades

A Universidade Federal de Santa Catarina, em parceria com a Secretaria de Estado da Educação, lançou edital do processo seletivo para o preenchimento de vagas do Pré-Vestibular da UFSC.

As inscrições serão abertas de 16 a 20 de março. Os interessados deverão acessar o site www.prevestibular.ufsc.br, ou www.sed.sc.gov.br, ler atentamente o edital e preencher o formulário de inscrição.

Para o primeiro semestre de 2009 serão oferecidas vagas nas novas unidades de Balneário Camboriú, Curitibanos, Florianópolis, Jaraguá do Sul, Joaçaba, Joinville, Palhoça, São José e Tubarão.

A proposta do Pré-Vestibular da Universidade Federal de Santa Catarina e da Secretaria de Estado da Educação é criar oportunidades para estudantes de escolas públicas ingressarem no ensino superior.

Podem se inscrever alunos que tenham concluído, ou que estejam cursando o terceiro ano do ensino médio em escola pública; que não estejam cursando ou tenham concluído curso superior; e que tenham disponibilidade de frequentar as aulas de segunda a sexta-feira, no horário de aula da unidade do Pré-Vestibular da UFSC escolhida pelo candidato.

Segundo a Pró-Reitora de Ensino e Graduação, Yara Maria Rauh Müller, o número crescente de alunos do Pré-Vestibular da UFSC aprovados nos últimos três anos, pressupõe melhorias constantes nos processos pedagógicos e administrativos do Programa de Inclusão da universidade. “É interessante destacar que o Pré-Vestibular da UFSC é uma ação concreta de possibilidades para se freqüentar universidades públicas, gratuitas e de qualidade,”completa.

A lista dos candidatos selecionados será divulgada no site do Pré-Vestibular da UFSC (www.prevestibular.ufsc.br), da Secretaria de Estado da Educação (www.sed.sc.gov.br), e afixada no mural do Hall da Reitoria da UFSC, e nas escolas onde ocorrerão as aulas, no dia 30 de março de 2009. Para a matrícula, os aprovados terão que observar os dias e horários das unidades respectivas.

Informações:

Site: www.prevestibular.ufsc.br

e-mail: prevestibular@prevestibular.ufsc.br / fone: (48) 3721-8319

Lista de documentos necessários para o processo seletivo:

• Histórico Escolar do Ensino Médio;

• Declaração oficial do estabelecimento de ensino, no caso de estar cursando o terceiro ano do Ensino Médio;

• Carteira de identidade;

• Certidão de nascimento dos dependentes se houver;

• Comprovante de Residência (água, luz, telefone);

Calouros são recebidos com teatro, música e brindes na UFSC

03/03/2009 11:08

Fotos Jones Bastos - Agecom

Fotos Jones Bastos - Agecom

Repetindo a programação da manhã, a Administração Central da UFSC fez uma nova recepção aos calouros às 19h desta segunda-feira (2/3), no auditório do Centro de Cultura e Eventos. Centenas de jovens, liberados por seus professores, foram recepcionados, ainda na escadaria e no hall, por malabares, músicos e palhaços, e receberam um número que poderia render-lhes um dos 150 brindes levantados pelo Departamento de Cultura e Eventos junto a pequenas empresas e prestadores de serviços da região. Dos 4.095 aprovados no último vestibular, 2.549 entram no primeiro semestre de 2009 e tiveram ontem seu primeiro dia de aulas. O reitor Alvaro Toubes Prata, o vice-reitor Carlos Alberto Justo da Silva e vários pró-reitores deram boas-vindas aos calouros.

Um vídeo institucional foi exibido aos novos acadêmicos, mostrando as particularidades e números da UFSC, com seus 34.554 alunos matriculados, 70 cursos de graduação e área de um milhão de metros quadrados só no campus da Trindade, além do programa de expansão pelo Estado, este ano, com a implantação dos campi de Joinville, Araranguá e Curitibanos. O representante do Diretório Central de Estudantes (DCE), Diógenes Moura Breda, alertou sobre a grande importância dos alunos na vida da universidade e a pressão que podem exercer no sentido de provocar as melhorias de que a instituição necessita.

O pró-reitor de Assuntos Estudantis, Cláudio Amante, falou sobre as atividades de seu setor, sempre em prol dos interesses dos estudantes, e a pró-reitora de Ensino de Graduação, Yara Maria Muller, citou os novos cursos criados este ano e falou da graduação como alicerce para qualquer universidade pública. Encerrando a parte oficial da cerimônia, o reitor Alvaro Toubes Prata afirmou que “a universidade está em permanente construção” e convidou os calouros a participarem das festividades do 49º aniversário da UFSC, em dezembro deste ano, e do cinqüentenário, em 2010.

O reitor também destacou que os calouros receberão as salas de aula pintadas e com novas carteiras e convocou os estudantes a interagirem e fazerem o melhor uso possível da universidade. E defendeu a política de ações afirmativas da instituição: “Sejam generosos com as diferenças e pratiquem a igualdade”, conclamou. Ao mesmo tempo, destacou a boa posição da UFSC nos rankings que medem a qualidade das instituições de ensino superior, especialmente a pesquisa recente da Webometrics que colocou a Federal catarinense em sétimo lugar na América Latina entre as universidades que mais publicam artigos científicos na Internet.

O evento foi encerrado com uma esquete teatral mostrando, com humor e irreverência, as oportunidades que a UFSC oferece aos estudantes para se manterem informados ou terem acesso a bolsas e estágios, e com um show do grupo de Wagner Segura, uma das principais bandas de chorinho de Santa Catarina, acompanhado da cantora Julie Philippe, estudante de jornalismo e uma das finalistas do programa “Ídolos”, do SBT, em 2007.

No lado de fora do auditório, várias pró-reitorias e secretarias, além do Diretório Central de Estudantes, ofereciam material impresso sobre as atividades que realizam. Era possível, por exemplo, obter informações sobre os cursos de pós-graduação da universidade, os tipos de estágios existentes na instituição, o cursinho pré-vestibular da UFSC (que aprovou 35% de seus alunos no Vestibular 2009), as oportunidades de intercâmbio oferecidas pela Secretaria de Assuntos Institucionais e Internacionais, as atribuições da Ouvidoria, o Programa de Ações Afirmativas, a programação do “CalourArte” (do DCE) e os eventos agendados para este ano pela Secretaria de Cultura e Arte.

Por Paulo Clóvis Schmitz / Jornalista na Agecom

Tradução de A escalada da ciência ganha nova edição

03/03/2009 09:40

Carl Sagan não faria melhor para desmistificar e popularizar a ciência, a tecnologia e a inovação, certamente diria Albert Einstein. Estamos diante de Brian L. Silver, autor do clássico A Escalada da Ciência (The Ascent of Science), traduzido pelo pesquisador Arno Blass e cuja segunda edição (772 pg. R$80,00.) acaba de ser lançado pela Editora da Universidade Federal de Santa Catarina (EdUFSC). O engenheiro mecânico Blass inaugura, com a empreitada, um novo tempo na divulgação da ciência, contribuindo com os desafios do chamado jornalismo científico.

O livro, nas palavras do autor, “é um relatório sobre a campanha científica” até os dias atuais. “Não é uma história da Ciência”, e sim, “uma descrição de suas maiores batalhas, de seus generais freqüentemente excêntricos e das maneiras como a ciência influenciou profundamente a visão que o homem tem do mundo e de si mesmo”. Silver escreve com graça extraordinária e humor esfuziante, e com uma “compreensibilidade” sem paralelo em escritos científicos. Navega com maestria pelas descobertas científicas da humanidade, informando, em linguagem para o povo entender, a escalada da ciência ao longo dos tempos. Na sua obra, por exemplo, “é a ciência como ápice da razão humana, e a razão como o melhor guia para o conhecimento, que animam a história de nossa emergência da ignorância e da superstição, rumo à capacidade de desvendar os mais profundos mistérios da natureza”.

Os editores lembram que o autor, falecido em 97, um pouco antes da publicação do livro, “tem consciência de que a ciência pode ter conseqüências desastrosas e insiste num diálogo mais frutífero entre a ciência e a filosofia, insistência que assume maior urgência dados os atuais avanços em genética” (clonagem, por exemplo).

O tradutor, professor Arno Blass, ex-membro do Conselho Editorial da EdUFSC, sublinha que para qualquer pessoa interessada, mas intimidada pelo empreendimento científico, o livro prevê uma convidativa visão da disciplina em 772 páginas escritas de forma atraente e acessível. O fato de Brian ter produzido o livro sem diminuir a complexidade ou o poder aterrorizador da ciência, na opinião de Blass, é um feito admirável, que abre a porta à maior aventura intelectual da humanidade, e que revela as muitas maneiras em que a ciência modificou o modo como vemos o mundo e a nós mesmos.

A Escalada da Ciência, esclarece o tradutor, é um misto de história e de filosofia de ciência”. Misto quente.

Quem quer divulgar a ciência, a tecnologia e a inovação tem obrigação de ler Brian L. Silver, por quem o tradutor teve, conforme confessa, uma “identificação à primeira leitura”. Ambos têm algo raro em comum: são cientistas que escrevem. E como diz o ganhador do Prêmio José Reis Marcelo Leite, jornalista que edita Ciência e milita no jornalismo científico, literatura científica não precisa ser um troço chato e tedioso.

Quem é quem

Brian L. Silver

Segundo dados colhidos ao longo da obra, o autor é inglês de nascimento, e de origem judaica. Graduado em Físico-Química, trabalhou em universidades inglesas e americanas. Posteriormente emigrou para Israel, assumindo o posto de Professor (equivalente a professor titular em nossa estrutura de carreira) no Technion – Instituto Israelense de Tecnologia, situado em Haifa, no norte de Jerusalém, e uma das mais respeitadas instituições do gênero no mundo. Faleceu em 1997, pouco antes da publicação da obra em pauta.

Arno Blass – Tradutor

Engenheiro mecânico, tendo obtido seu doutorado (PhD) no Imperial College of Science and Technology, de Londres, em 1976. Professor titular da UFSC, foi, por doze anos, Coordenador do Curso de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica (Dean of Graduate Studies, Mechanical Engeneering) e, por oito anos, membro do Conselho Editorial da EdUFSC. Foi (e, em alguns casos, continua sendo) assessor de diversos órgãos e programas governamentais de fomento (CAPES, CNEN, CNPq, FINEP, PADCT, PRONEX, SESu/MEC).

A Escalada da Ciência – 2ª edição

Brian L. Silver (autor)

Arno Blass (tradutor)

Editora da UFSC – EdUFSC

772 pg. (16cm x 23cm), R$ 80,00

(O livro original, em inglês tem 536 pg., no tamanho 17,5cm por 25cm).

Contatos com o tradutor Arno Blass:

Fone: 3233-0394

e-mail: ablass@uol.com.br

Entrevista com o tradutor Arno Blass

O que levou um professor aposentado, que deveria estar curtindo o ócio e o lazer, a assumir o desafio de traduzir um livro com tantas páginas?

Lazer é o tempo dispendido em atividades prazerosas. Tanto o ler quanto o traduzir este livro constituíram, justamente, exercícios de lazer, consubstanciados em fazer algo ao mesmo tempo criativo e prazeroso. Como tantos aposentados fazem, cultivo meu jardim. Mas o faço em um sentido voltaireano, evidentemente. Outrossim, como constatei durante o trabalho, com os recursos eletrônicos hoje disponíveis, uma tradução pode ser feita com muito menor esforço, em comparação com experiências que eu tinha, de vinte a trinta anos atrás.

Em poucas palavras, qual é o conteúdo de A Escalada da Ciência? O título exprime, ou melhor, dá uma idéia da literatura que o leitor vai encontrar?

A Escalada da Ciência é um livro voltado para o cidadão comum, aquele que é governado por seus sentidos, por suas paixões, mais que pelo seu conhecimento. Busca o livro estabelecer compreensão e boa vontade em relação à ciência, escoimando os preconceitos e as interpretações simplistas que vicejam, de tempos em tempos, tornando as fronteiras difusas. Silver faz isto situando os grandes momentos da ciência no seu contexto histórico, filosófico e sociológico, e mostrando que, a seu modo, também os grandes cientistas foram homens comuns. O livro faz para a compreensão da ciência aquilo que A Escalada do Homem, de Jacob Bronowski, um clássico da década de setenta, fez em relação ao Homem. Se o livro de Bronowski foi mais rico em ilustrações, isto se deveu exclusivamente ao fato de ter sido concebido, originalmente, como um documentário para a televisão. O termo escalada, em ambos os casos, exprime muito bem a idéia de evolução, de algo que se transforma com o tempo, que caracteriza os dois livros.

Quem foi Brian L. Silver? Fale um pouco da sua obra e das qualidades do escritor/cientista?

A informação sobre o autor, contida na orelha da edição original, é muito reduzida: lecionava Físico-química no Technion (Instituto Israelense de Tecnologia), e faleceu em 1997, pouco antes da publicação deste livro. Mas ele fala e diz mais de si no corpo do livro. Nasceu na Inglaterra, de uma família judaica de classe média, foi motivado por seu pai para as coisas práticas da vida, e por sua mãe, para as artes. Formou-se em Química, ainda na Inglaterra, e ali começou a trabalhar. Casou-se com uma artista plástica e teve um filho portador da síndrome de Down. Passou por universidades americanas, vindo a terminar sua vida profissional no Technion, em Israel. Da leitura de A Escalada da Ciência é possível constatar, ainda, o considerável lastro cultural de Silver, seu conhecimento de literatura, história, filosofia, ciências sociais e artes, seu interesse por esportes. Visitando sites de grandes livrarias, descobri, ainda, que ele também é autor de um texto muito bem conceituado em Físico-química, intitulado Physical Chemistry of Membranes: an Introduction to the Structure and Dynamics of Biological Membranes. Muito da sensibilidade que Silver mostra possuir ao longo de A Escalada da Ciência é, possivelmente, influência da mãe, da esposa e do filho excepcional, em função do qual redirecionou sua vida.

Quem é Arno Blass? O tradutor parece nutrir uma paixão pelo texto de Silver. Ocorreu aí uma “identificação à primeira leitura”? (Ambos são homens das ciências exatas e dominam o verbo…).

Sou engenheiro mecânico e matemático. Professor, aposentado. Estudioso da história, lógico por formação, apreciador da literatura e da boa música. Fui atraído para o livro de Brian Silver ao ler uma sinopse e uma resenha sobre ele no site da Barnes and Noble. Falar em “identificação à primeira leitura” é pertinente. Gostei muito da maneira franca como Silver aborda a questão, bem como da leveza de seu estilo. Por isto sugeri a tradução à Editora da UFSC, e me dispus a fazê-la.

A obra pode ser entendida por qualquer pessoa alfabetizada. Mas, na sua opinião, quem não pode deixar de ler A Escalada da Ciência?

Falar apenas em pessoa alfabetizada é simplificar demais. Penso que A Escalada da Ciência pode – e deve – ser lido por qualquer estudante universitário de nossos dias, para ter uma visão de conjunto da evolução da ciência e do pensamento científico, desde o Iluminismo até nossos dias. É claro, a leitura se recomenda também a seus professores. Mas o livro deveria ser lido mormente por aqueles que costumam teorizar e generalizar sobre o assunto.

A Escalada da Ciência não é uma espécie de História da Ciência?

Na verdade, é um misto de história e de filosofia da ciência. Em ambos os casos, o autor não busca exaurir o assunto, nem aprofundá-lo. Ao invés, sua preocupação está concentrada em situar momentos relevantes em que alguma nova concepção ou alguma nova descoberta causou impacto e teve implicações perceptíveis ao homem comum.

Comente teorias que seguem na linha do “fim da história”, do “fim da Ciência” etc.

Há mais de quinze anos li um livro que se intitulava, justamente, O Fim da Ciência. O autor (John Horgan, se a memória não me falha) argumentava que as ciências, de um modo geral, haviam atingido um estágio tal, que pouco se deveria esperar, a partir de então, em termos de descobertas científicas. O que se passou de lá para cá, especialmente na biologia, mostra, de per si, que esta tese foi uma grande tolice. Os desenvolvimentos havidos na compreensão dos mecanismos de atuação do DNA e a preocupação que hoje domina os médicos face ao surgimento de novas doenças, em decorrência justamente do domínio alcançado sobre as que conhecíamos, mostram que muito já se caminhou depois do pretenso “fim da ciência”, e que muito ainda está por ser descoberto e dominado. O mais recente livro de Stephen Hawking, por outro lado, mostra que a Cosmologia ainda nos surpreenderá bastante, e que as inovações que aí se visualizam irão requerer, para sua descrição, um ferramental matemático ainda não disponível. Não acredito em um “fim da ciência”.

Silver, ao apresentar um texto claro e bem humorado, não estaria apontando uma luz à divulgação científica e ao chamado jornalismo científico?

O texto de Silver por certo se enquadra como uma boa amostra de trabalho de divulgação, que se poderia chamar de jornalismo científico. Ele é leve e acessível na forma de explicar conceitos difíceis, e se socorre, em momentos estratégicos, de exemplos triviais ou de eventos singelos da vida dos grandes cientistas para esclarecer ou ilustrar aquilo de que fala. Assim sendo, o leigo, mesmo sem deter o conhecimento científico envolvido, consegue acompanhar a linha de argumentação do autor.

O livro aproxima a Ciência do cidadão, derrubando preconceitos e mitos? Daria para oferecer exemplos?

A imagem do cientista como um ser alienado e insensível, no modelo do Dr. Strangelove do filme de Stanley Kubrick e Peter Sellers, é recorrente no imaginário popular. A impropriedade desta generalização é um dos pontos sobre que Silver concentra seu discurso. Outrossim, ele procura também deixar claro que são atribuídas à ciência mazelas que não lhe são pertinentes. Ele se debruça particularmente sobre a questão do chamado Darwinismo social, que poderia ser, e é, usado para justificar a exclusão social (a sobrevivência do mais apto…), mas que nada tem de científico. Ele também questiona a destinação de recursos vultosos para pesquisas de escasso interesse social, em detrimento daquelas mais urgentemente requeridas (a vacina contra a AIDS, por exemplo).

Comente o estágio científico e tecnológico do Brasil? Qual a explicação para a forte dependência científica do País? Aponte alternativas.

O Brasil avançou muito nos últimos quarenta anos em termos de seu crescimento nos campos científico e tecnológico. A institucionalização da pós-graduação trouxe resultados que já são de há muito perceptíveis, seja pelos veículos de divulgação que se criaram ao longo do tempo, seja pela participação de trabalhos de autores brasileiros divulgados no exterior. Mas o mundo externo não está parado, de maneira que o encurtamento das distâncias em relação aos países ditos desenvolvidos não parece ocorrer. É importante que universidades e institutos de pesquisa busquem e mantenham sistematicamente parcerias no exterior, que as ajudem a alcançar novos patamares. Mais recursos são, obviamente, necessários, mas também se faz mister que os recursos disponíveis sejam aplicados com critério. Outrossim, também aqui a academia se beneficia das amplas possibilidades de intercâmbio de informações abertas pela internet, mas se ressente de alguns aspectos negativos envolvidos: a ausência de um crivo, dando margem à divulgação de material não corroborado, quando não fraudulento; e o plágio puro e simples.

Para onde caminha a universidade pública brasileira?

Gostando-se ou não, é mister admitir que a Reforma Universitária dos governos militares e o subseqüente direcionamento de recursos efetivamente criou a universidade brasileira, substituindo os modelos copiados e mal-assimilados de antes. É claro que o modelo imposto manu militare tem seus aspectos questionáveis, e está em nós, agora, fazer as correções cabíveis, além daquelas que decorrem da própria evolução da conjuntura. Entretanto, não creio que a universidade pública possa ganhar o respeito da população, que – em última análise – a sustenta, enquanto estiver dominada pelo corporativismo irresponsável, cuja inteligência não consegue ir além da proposição das greves periódicas, subsidiadas em troca de uma mal definida promessa de recuperação posterior, e da defesa de direitos socialmente questionáveis (como agora se observa nas discussões acerca da reforma da Previdência). Tal tipo de procedimento, a longo prazo, apenas reforçará e justificará os argumentos em favor da privatização.

A Ciência conseguirá impedir a destruição do Planeta, preservando, assim, a vida? A Ciência não está demorando demais, por exemplo, para descobrir uma vacina contra a AIDS?

O Clube de Roma, num estudo divulgado ao início da década de 70, portanto há cerca de uma geração, apresentava um argumento relativamente simples: a Terra tem um volume finito, definido e conhecido, e chegará o dia em que dela se extrairá o último punhado de ferro, de manganês, ou do que quer que seja necessário à manutenção da vida e ao alojamento dos viventes. O aumento populacional demandará mais espaço para moradias e áreas de lazer, e isto se dará à custa das áreas agricultáveis ou de preservação. Se não conseguirmos chegar a um equilíbrio a este respeito, o conceito de vida, ou de qualidade de vida, terá de mudar – e para pior. Há sessenta anos, em sua Geografia da Fome, Josué de Castro argumentava que a possível solução para o problema da fome estava no mar; hoje o mar está sendo poluído como nunca… O combate à degradação ambiental, a contenção da explosão populacional e a busca de alternativas mais eficientes de produção de alimentos, obviamente, portanto, tornar-se-ão cada vez mais prementes e imprescindíveis. Quanto à dificuldade na obtenção da cura da AIDS, ou das novas doenças que se prenunciam, encontra explicação no conhecimento que já temos, de que os novos vírus e bactérias com que nos defrontamos são mutantes sobreviventes, resistentes às medicações e tratamentos que ora conhecemos, e que se multiplicam com extrema rapidez. Assim, a pergunta mais preocupante não é quando chegaremos à vacina contra a AIDS, mas o que virá depois.

O discurso científico é otimista e dá a impressão que a Ciência já conseguiu a solução para quase todos os problemas. Por que, na prática, não é bem assim? (Aqui entram, certamente, fatores ligados ao poder, ao lucro, enfim, interesses outros que não exatamente humanitários…).

Acho que o discurso otimista já não é tão eloqüente, justamente por causa das dificuldades encontradas no caminho. Começa a manifestar-se a lei dos rendimentos decrescentes: cada nova descoberta revolucionária demandará investimentos cada vez maiores. O laboratório de fundo de quintal já era. E, obviamente, quando se requerem investimentos de grande porte, considerações de poder, de lucro e de interesses não ficam de foram… Mas acredito firmemente que a ciência, a seu tempo, sempre achará solução para os problemas.

Por que publicar A Escalada da Ciência no Brasil? Neste sentido aborde a função de uma editora universitária.

Por que não? O Brasil faz parte de nosso mundo, quer ser respeitado na comunidade das nações, quer poder alimentar seu povo, não é mesmo? Então tem de destacar-se, também, no terreno científico. E a compreensão de como a ciência evoluiu até nossos dias é parte do processo que conduz a estes fins. Por outro lado, quem melhor do que uma editora universitária, respeitada no ambiente universitário, e não apenas de sua própria universidade, para dar credibilidade a uma empreitada como esta? Acho que o papel de uma editora universitária reside justamente aí, em publicar o que é necessário, na esfera de ação da universidade, sem uma preocupação excessiva com o retorno financeiro.

Comente outras questões relevantes sobre a obra que deveriam ser de conhecimento dos leitores.

Acho que a mensagem não estritamente enunciada, mas que permeia o discurso de Silver, é que o cientista não pode mais se encastelar em sua torre de marfim; o homem comum pode não entender, mas quer saber – e tem esse direito – como será afetado pelas invenções e engenhocas que os cientistas desenvolvem e, em certos casos, como e em quê o seu dinheiro está sendo empregado. Por isto mesmo, é importante que ele, homem comum, seja instado a se precaver, identificando o discurso falacioso de pseudo-cientistas.

Qual a importância da existência de fundações como a Fapesp, a Fapesc, a Fapemig, a Faperj, etc., para o desenvolvimento científico e tecnológico do Estado e do País? Quais as sugestões para melhorá-las?

Elas se justificam por propiciarem uma ação supletiva à do CNPq, concentrada num âmbito regional. Através delas, os próprios Estados da Federação podem mobilizar-se, aportando recursos próprios ou adrede viabilizados, na busca de seu desenvolvimento e de soluções para seus problemas específicos. Elas também podem ser acionadas para atuar setorialmente, em áreas circunstancialmente definidas como prioritárias. Para seu bom funcionamento é mister que sejam dotadas de relativa independência em relação às flutuações do ambiente político, expressa em termos de garantias mínimas de orçamento e de impermeabilidade às pressões políticas. Por isso mesmo, uma vez definidas as prioridades de sua área de atuação, devem elas valorizar a prática da avaliação e julgamento por pares (“peer evaluation”), calcados em critérios objetivos definidos de antemão, e de pleno conhecimento da comunidade que a elas recorre. Acho que, no país, a Fapesp – como conseqüência natural de ser a mais antiga e, por isso, por contar com maior experiência, de contar como garantias orçamentárias e liberdade de ação, e, finalmente, de atuar em um estado comparativamente mais rico do que os demais – apresenta uma estrutura modelar que deve servir de referencial para todas as demais. Mas isto não quer dizer que outras não estejam bem estruturadas, e cito particularmente a Fapergs, do Rio Grande do Sul, como exemplo de fundação que se estruturou para atuar de forma eficiente, tendo em vista as características do Estado. Não diria que a Fapesc esteja inadequadamente concebida, mas a verdade é que ela teve muito pouco tempo para atuar com a independência requerida para um desempenho mais satisfatório.

Por Moacir Loth/jornalista na Agecom

Editora da UFSC comercializa coleções com descontos na volta às aulas

02/03/2009 18:00

A Editora da UFSC (EdUFSC) volta às aulas comercializando seus títulos com 30% de desconto. As obras de outras editoras são comercializadas com desconto de 10%. A promoção é válida de 2 de março a 2 de abril.

Os títulos podem ser adquiridos nas livrarias no Centro de Comunicação e Expressão (3721-6603 / livraria@editora.ufsc.br); Livraria da Biblioteca Universitária ( (3721-8331 / pontodolivro@editora.ufsc.br) e Livraria do Centro de Convivência (3721-8738 / lojaedufsc@editora.ufsc.br).

A Editora da UFSC foi criada em 1980, sendo hoje uma das mais bem

conceituadas do país. Tem cerca de mil e duzentos títulos publicados . Suas principais coleções e séries são: Geral, Didática, Ethica, Nutrição e Memória Literária de Santa Catarina, entre outras, cobrindo praticamente todas as áreas do saber.

Mais informações: (48) 3721-6603

Projeto 12:30 inicia o ano com show da banda Damadeira em Trio

02/03/2009 17:48

Banda Damadeira

Banda Damadeira

Nesta quarta-feira, dia 4 de março, na mesma semana em que começam as aulas do primeiro semestre letivo de 2009 na UFSC, o Projeto 12:30 dá as boas vindas aos calouros da Universidade e inicia suas atividades do ano com o show da banda Damadeira em Trio. A apresentação acontece na Concha Acústica da UFSC às 12h30min, é gratuita e aberta à comunidade.

Segundo seus componentes, a banda Damadera nasceu em março de 2008, inspirada na madeira, de onde vieram os instrumentos musicais; as primeiras pranchas de surfe; na casinha azul de madeira, onde rolam os ensaios da banda na praia do Campeche. E da mais forte e nobre madeira de lei são os corações e a inspiração dos componentes da banda – inspiração que também passeia pelo som, o sal e o sol da ilha e das ondas do mar.

Com esse tom, o “Damadera” se formou. Seus componentes são músicos experientes e já consagrados no cenário musical. Para esta apresentação no Projeto 12:30, a banda se apresenta na versão Damadeira em Trio, com Henrique Soares, na bateria e voz, Marco Valente, no contrabaixo, e Vicente Piacentini, na voz, guitarra e violão.

Integrantes da banda Damadeira em Trio

Henrique Soares – bateria e voz

Henrique Soares nasceu envolvido com a música, tendo grande influencia de sua mãe, professora de música, que trouxe a ele os primeiros contatos com os sons musicais.

Atuando na noite desde os 18 anos, iniciou seus trabalhos em 2007, na banda Ilha de Nós, como compositor, cantor e flautista, e atua ainda hoje na banda como percussionista, guitarrista e vocalista, além de compor parte das músicas da banda.

O trabalho na noite começou através do grupo de forró Erva Rasteira, grupo que atua na noite do Sul do País desde 2000, totalizando oito anos de trabalho, onde se destacam as participações em eventos como: “Planeta Atlântida” 2001 e 2002, em Florianópolis (SC) e Atlântida (RS), “Festa da Laranja”, “Fenaostra”, “Feira da Esperança”, entre outros.

Possui ampla experiência em acompanhamentos para cantores solos e também em bandas de diversos gêneros como: Forró, rock, pop rock, Funk, samba, samba rock, MPB, reggae e pop.

Marco Valente – contrabaixo

Iniciou os estudos de música no Rio de Janeiro no ano de 1975, e em 1977 mudou-se para Florianópolis dando continuidade aos referidos estudos em nível superior no CEART/UDESC.

Ao longo de 29 anos, como contrabaixista, fez parte de inúmeros trabalhos em grupos e acumula diversas participações em gravações de CDs.

Os grupos mais significativos, dos quais fez parte, foram Jazzida, de 1983 a 1985, e Estamos a Bordo, de 1990 a 1996. Integrou a banda Ponte Aérea Instrumental, juntamente com os parceiros Juliano Diniz, Felipe Moritz, César Moreno e Rodrigo Paiva.

Suas maiores influências vêm do Rock Progressivo, estilo que marcou a década de1970, do Fusion, que nada mais é do que a união do Rock com a música instrumental, principalmente o Jazz. Tem também em sua bagagem a influência do Funk da década de 70 e algo do Pop.

Faz parte da coordenação do Projeto 12:30 junto ao Departamento Artístico Cultural da UFSC e é membro fundador da Associação de Profissionais de Música de Santa Catarina (APMUSICA).

Vicente Piacentini Port – voz, guitarra e violão

Filho de artistas (pai poeta e mãe artista plástica), e vindo de uma família de compositores e músicos, iniciou o estudo do violão em 1990. Participou dos seguintes cursos:

Curso de Guitarra, com Gringo Star, Florianópolis/SC, 1992;

Cursos de Violão Clássico, com Roberto Rezende, Florianópolis/SC, 1997, 1998,1999;Curso de Improvisação, com Leonardo Garci, Florianópolis/SC, 2001;Curso de Violão, com Maurício Carrilho, Itajaí/SC, 2001;Curso de Improvisação, com Nelson Farias, Itajaí/SC, 2001;Curso de Guitarra Brasileira, com Heraldo do Monte, Itajaí/SC, 2001;Curso de Prática em Conjunto, com Arismar do Espírito Santo, Itajaí/SC, 2002;Curso de Música Instrumental, com Jorge Oscar, Itajaí/SC, 2002;Curso de Prática em Conjunto, com Nelson Farias, Itajaí/SC, 2003;Curso de Violão, com Guinha Ramires, 2003.

Participou das bandas:Circuito de Bandas de Rock Pesado, 1992 a 1995; Alien Brother Hood, Florianópolis/SC, 1997 a 1999; URA, Instrumental, Florianópolis/SC,1999 a 2000; JAWS, Florianópolis/SC,2001; UPEIXE, Florianópolis/SC, 2001; NOYOKO, Florianópolis/SC, 2002; MÔ SAMBA, Florianópolis/SC, 2003-2004; JUCABOOM,

Projeto 12:30 na Concha Acústica da UFSC

Projeto 12:30 na Concha Acústica da UFSC

Projeto 12:30

O Projeto 12:30 é realizado pelo DAC – Departamento Artístico Cultural, vinculado à Secretaria de Cultura e Arte da UFSC e apresenta semanalmente atrações de cunho cultural, grupos de música, dança e teatro, nas versões ao ar livre na Concha Acústica e na versão acústico, quinzenalmente, no Teatro da UFSC.

Criado em 1986, foi a partir de 1993 que os shows passaram a ser realizados semanalmente na praça central do campus, a Praça da Cidadania. A cada ano, em cerca de 60 shows, mais de 300 artistas se apresentam para um público estimado em 20 mil pessoas. Em 1999, o Projeto gravou um CD com composições próprias de doze grupos locais e está elaborando projeto para captação de recursos e gravação de novo CD, que dessa vez deverá ser um trabalho na versão acústico.

Há cinco anos o Projeto tem levado algumas bandas para escolas públicas da região através de recursos do edital Proextensão da UFSC, e segundo a coordenação do Projeto, “há muito otimismo para conseguirmos o apoio do edital para levar o projeto para escolas públicas da grande Florianópolis em 2009, já que no ano passado não ouve o edital, e muitas escolas e artistas da comunidade tem procurado o Projeto com interesse nessas apresentações, que aproximam os artistas da comunidade escolar”.

Artistas interessados em se apresentar no projeto dentro do campus da UFSC devem entrar em contato com o DAC através dos telefones (48) 3721-9348 / 3721-9447 ou por e-mail, enviando mensagem para projeto1230@dac.ufsc.br.

SERVIÇO:

O QUE: Show com a banda Damadeira em Trio

QUANDO: Dia 4 de março de 2009, quarta-feira, às 12h30min

ONDE: Projeto 12:30 na Concha Acústica da UFSC

QUANTO: Gratuito, aberto à comunidade.

CONTATO Projeto: projeto1230@dac.ufsc.br e (48) 3721-9348 ou 3721-9447 – CONTATO Damadeira: (48) 91267407 (Vicente), e-mail: damadera.contato@gmail.com

My Space:

http://www.myspace.com/damadera

Comunidade no orkut: http://www.orkut.com.br/Community.aspx?cmm=61874309

Fonte: [CW] DAC: SECARTE: UFSC, com material institucional e da banda.

Concha Acústica da UFSC – um dos palcos do Projeto 12:30

Projeto 12:30

O Projeto 12:30 é realizado pelo DAC – Departamento Artístico Cultural, vinculado à Secretaria de Cultura e Arte da UFSC e apresenta semanalmente atrações de cunho cultural, grupos de música, dança e teatro, nas versões ao ar livre na Concha Acústica e na versão acústico, quinzenalmente, no Teatro da UFSC.

Criado em 1986, foi a partir de 1993 que os shows passaram a ser realizados semanalmente na praça central do campus, a Praça da Cidadania. A cada ano, cerca de 300 artistas – das áreas de música, teatro e dança -,se apresentam para um público estimado em 20 mil pessoas. Em 1999, o Projeto gravou um CD com composições próprias de doze grupos locais e está se preparando para aprovar projeto para captação de recursos para a gravação de novo CD, que dessa vez deverá ser com proposta acústica.

Há cinco anos o Projeto tem levado algumas bandas para escolas públicas da região através de recursos do edital Proextensão da UFSC, e segundo a coordenação do Projeto, “há muito otimismo para conseguirmos o apoio do edital para levar o projeto para escolas públicas da grande Florianópolis em 2009, já que no ano passado não ouve o edital, e muitas escolas e artistas da comunidade tem procurado o Projeto com interesse nessas apresentações, que aproximam os artistas da comunidade escolar”.

Artistas interessados em se apresentar no projeto dentro do campus da UFSC devem entrar em contato com o DAC através dos telefones (48) 3721-9348 / 3721-9447 ou por e-mail, enviando mensagem para projeto1230@dac.ufsc.br.

Fonte: [CW] DAC: SECARTE: UFSC, com material institucional e da banda.

Falece professor Roberto Mündell de Lacerda, ex-reitor da UFSC

02/03/2009 17:38

Retrato oficial afixado na Sala dos Conselhos da UFSC

Retrato oficial afixado na Sala dos Conselhos da UFSC

Reitor de 1972 a 1976, o professor Roberto Mündell de Lacerda faleceu na tarde desta segunda-feira, no Hospital de Caridade, após lutar contra um câncer. A Administração da UFSC decretou luto oficial por três dias. O velório está sendo realizado no cemitério Jardim da Paz e o sepultamento será às 9h45min desta terça-feira.

Roberto Mündell de Lacerda tinha 83 anos e era formado em direito. Foi o segundo reitor da instituição e recebeu o título de professor emérito. Terminou a implantação da Reforma Universitária, iniciada em 1969, trazendo a UFSC para o campus da Trindade. Ao fim do mandato do ex-reitor Ferreira Lima, só a Filosofia e a Engenharia estavam instaladas.

Na Administração Central da UFSC criou condições para o desenvolvimento da pesquisa científica e dos cursos de pós-graduação, dando também continuidade ao trabalho de titulação do corpo docente.

Em sua gestão foram construídos 39 mil metros quadrados, sendo dobrada a área do campus. Foi dada a continuidade à obra de construção do Hospital Universitário e construída a Biblioteca Universitária. Foram também criados 15 novos cursos regulares, entre graduações e pós-graduações, especializações e aperfeiçoamentos, tendo sido realizados mais de 400 cursos de extensão.

Por Alita Diana/jornalista da Agecom, com dados coletados da pesquisa realizada pela ex-aluna Natália Viana Silva, para conclusão do Curso de Jornalismo. Pesquisa encartada no Jornal Universitário (JU), em novembro de 2000, em homenagem aos 40 anos da instituição.

Mais informações: 3721-9596

Sarau Boca de Cena promove sessão especial para os calouros de Letras

02/03/2009 16:51

Sarau Boca de Cena - foto de arquivo

Sarau Boca de Cena - foto de arquivo

O Projeto de extensão SARAU BOCA DE CENA e o Centro Acadêmico (C.A.) de Letras promovem o Sarau Boca de Cena de CALOURADA, com o intuito de receber os calouros de curso de Letras e dos demais cursos com muita arte e entretenimento. O Sarau Boca de Cena ocorrerá dia 5 de março, quinta-feira, no Auditório Henrique Fontes, no CCE, a partir das 18h, com as seguintes atrações:

Música

Square-dog reeko

Juliana Impaléa e Michel Góes

Encore

3Jay

Tarcísio

Frango 64

Dança

Aline Fonseca (Dança do Ventre)

Zélia Anita Viviani (Sevilhanas)

Cinema – Curtas

Guiness Records – O maior Ponto de Ônibus do Mundo – Dir. Chico Caprário

Mosaico de História de Amor – Dir. Renato Turnes

Autocrtl; Apocalipsis now; 2s. Incronus – Dir. Eduardo Cauac

Poesia

Kellen Flôr

Indiara Nicolletti

Sarau Boca de Cena - foto de arquivo

Sarau Boca de Cena - foto de arquivo

Teatro

Aline Maciel e George França

Apareça, afinal o importante é saber chegar…

O Sarau Boca de Cena e o CA dão boas-vindas aos calouros

Data: 5 de março.

Hora: 18h.

Local: Auditório Henrique Fontes/ CCE-B, UFSC.

Apoio: SECARTE /DAC

Contato: julianaimpalea@yahoo.com.br

Galeria de Arte da UFSC recebe calouros e comunidade com abertura da exposição ´Deslocamentos`

02/03/2009 14:04

Detalhe de cartema de Clara Figueiredo

Detalhe de cartema de Clara Figueiredo

Os calouros de 2009 da UFSC e a comunidade poderão apreciar a exposição ´Deslocamentos`, que abre na Galeria de Arte da UFSC nesta terça-feira, dia 03/03, às 18h30min. A mostra apresenta cartemas (composição com fotografias) das artistas Clara de Freitas Figueiredo e Mabel Fricke, que estarão presentes na Galeria para o ´Encontro com as Artistas`. Nesse encontro, as artistas terão a oportunidade de falar sobre o processo criativo das suas obras, o que envolve o conceito teórico e as técnicas utilizadas na produção de uma obra de arte.

A exposição poderá ser visitada até 3 de abril. A Galeria funciona no edifício do Centro de Convivência da UFSC. A atividade é gratuita e aberta à comunidade.

Deslocamentos

Os cartemas apresentados nessa exposição são feitos a partir de fotografias de diversos personagens anônimos, objetos e locais de Florianópolis. Técnica criada por Aloísio Magalhães, o cartema, cujo termo é um neologismo do filólogo Antônio Houaiss, é um ato simples, e não por isso pouco interessante, que se faz ao se colocar lado a lado duas ou mais imagens idênticas, buscando um ritmo e uma repetição, além da forma inicial, para o surgimento de uma nova imagem, maior e quase enigma da forma que a gerou.

A mostra apresenta uma série com sete obras, cada uma com dimensões que variam de alguns centímetros a mais de cinco metros de comprimento. Esses cartemas são montagens a partir de fotos com tamanhos desde 3x4cm até 20x30cm, montadas sobre papel Paraná, que é fixado nas diversas paredes da galeria. Dependendo do tamanho das imagens, esses cartemas contêm de 20 a 70 fotografias cada um.

As fotos apresentam imagens de vários locais, objetos e pessoas em momentos do cotidiano de Florianópolis, possibilitando que o público visitante possa experimentar diferentes olhares sobre a cidade, ao se aproximar ou se afastar dos cartemas, experimentando também os seus deslocamentos diante das obras. Para as obras compostas de fotografias com pequenas dimensões, o público terá algumas lupas à disposição, para satisfazer a curiosidade e descobrir quais imagens que formam esses cartemas.

Segundo a artista Clara Figueiredo “iniciamos a série deslocamentos propondo inicialmente pensar imagens outras para uma Florianópolis turística, tantas e tantas vezes fotografada, outros olhares, outros pedaços desta.” Uma Florianópolis de pequenos descansos, pequenas esperas. Um café, um banco, um sorriso. Uma Florianópolis de vazios, em pleno domingo. Uma Florianópolis de pressa, de espaços a serem percorridos, de marcas deixadas pelas sombras tão inconstantes quanto a luz. Uma Florianópolis preta e branca, quase sem tempo.

Para Mabel Fricke “um espaço quase sem tempo, fotografia enquanto congelar de imagens, e por sua vez torná-las pela simples repetição e acomodamento, formas geométricas que esforçam-se para serem puras, embora falhas. Guardam porém, quando olhar se aproxima a uma distância exata para cada olhar, uma imagem matriz.” A partir do que as artistas chamam de pequenas andanças pelo centro de Florianópolis, em 2007, a série de imagens que compõem a matriz dos Cartemas começou a ser delineada.

Dois olhares

Dois olhares sobre o mesmo tema – deslocamento – foi o jogo criado entre as artistas. Enquanto Figueiredo procura na cidade uma composição estrutural e espacial das massas e subjetividades que circulam se deslocando e deslocando a cidade de um lado e de outro, constituindo e se constituindo nesses deslocamentos, por vezes tão naturalizados na rotina, que extraem a esfera do deslocamento.

Deslocamento enquanto ato ou efeito de deslocar da posição normal, qualquer parte do corpo e do corpo no espaço. Fricke pensa no deslocar enquanto afastamento, afastamento do outro que forma o emaranhado de desenhos diários e singulares da cidade. Deslocar-se no outro, no movimento ríspido e exato do dia a dia, do tarefa-a-cumprir. Ambas, Clara e Mabel, pensam o deslocamento enquanto ato de tirar do lugar onde estava, transferir, mudar, mover-se, desarticular-se, desmanchar-se. A fotografia em si mesma um deslocamento de fatos, cenas, momentos e imagens do cotidiano.

Cada olhar

Clara de Freitas Figueiredo, 21 anos, nascida na cidade de Fortaleza-CE, é graduanda do curso de Pedagogia da UFSC, formada pelo curso profissionalizante de Fotografia do SENAC – Santa Catarina. Seu interesse por fotografia permeou de maneira informal toda sua infância, repleta de viagens e mudanças de cidade, mudança de cenas cotidianas que apareciam sempre como algo a ser descoberto, a ser observado, fotografado.

Incentivada por seu pai, que outrora fora fotógrafo, aos 15 anos encontrou, em um grupo de amigos, saídas e experimentações da fotografia analógica. Amigos estes que se tornam um grande alvo de sua pesquisa fotográfica, haja ver a exposição Alocação. De maneira um pouco mais sistematizada em 2007, inicia estudos de fotografia na UDESC, buscando um aprofundamento na fotografia, em seguida faz o curso do SENAC, onde adentra no universo da fotografia digital.

Em Florianópolis, participou da Mostra de Vídeo Poemas, no Centro Integrado de Cultura, em 2007, e, da organização do I Festival de Curtas Alternativas, no Centro de Educação da UFSC, em 2006. Em 2007, Clara Figueiredo participou de intercâmbio cultural e realizou estágio em projeto de educação intercultural na Itália.

Veja fotos experimentais de alguns estudos de Clara Figueiredo em www.flickr.com/photos/claraffigueiredo

Cartema de Mabel Fricke

Cartema de Mabel Fricke

Mabel Fricke, 25 anos, nascida em Ijuí-RS, é graduanda do Curso de Artes Plásticas da UDESC, com formação voltada para a área de Fotografia, Vídeo Performance e Pintura. Esta é a terceira exposição na qual se utiliza da linguagem fotográfica, mas a primeira na qual realiza todas as fotografias em filme de 35 mm. Pensa as pequenas andanças enquanto pequenas surpresas, quase como uma coleção delas.

A artista participou de exposições coletivas do Museu de Arte de Santa Catarina e da Fundação Cultural Badesc, ambas em 2007 em Florianópolis, e, do II Salão dos Novos em Itajaí.

De maneira mais intensiva, em 2007, entre laboratório, filmes e saídas fotográficas, Clara e Mabel começam seu percurso juntas, por meio de suas pequenas andanças pelo centro da cidade de Florianópolis e Porto Alegre.

Veja fotos experimentais de alguns estudos de Mabel Fricke em http://www.flickr.com/photos/mabelfricke

Sobre a Galeria

A Galeria de Arte da UFSC, que completará 20 anos de atuação em 2009, tem se consolidado como espaço de referência para exposições no Estado de Santa Catarina. Local de estudo e apreciação da arte, realiza workshops e encontros com artistas, ampliando o acervo de obras de arte que promovem a humanização do campus. Apresenta trabalhos de diversos artistas plásticos locais, nacionais e estrangeiros, em uma dúzia de exposições individuais e coletivas em que cerca de 60 artistas apresentam seus trabalhos para um público da ordem de 10 mil pessoas por ano.

As exposições realizadas na Galeria de Arte têm possibilitado que se ofereça à comunidade universitária um ´Encontro com o Artista`. O objetivo é possibilitar que o artista que expõe na universidade possa fazer uma comunicação do seu trabalho para a comunidade universitária, artistas e professores de arte da rede pública de ensino. Nessa aproximação entre o artista e a comunidade também são relatadas experiências de vida do artista, desde a sua formação, processos de pesquisa, produção e difusão dos trabalhos.

A galeria tem como objetivo mostrar propostas com linguagens contemporâneas em várias técnicas que proporcionem à comunidade universitária o debate, discussão e conhecimento de novas técnicas do fazer artístico. Diversos artistas de Santa Catarina e de outras regiões do Brasil já realizaram exposições na Galeria da Universidade, tanto em exposições individuais, como coletivas.

A galeria funciona no prédio do Centro de Convivência do campus, de segunda a sexta-feira das 10h às 18h30min, e faz parte do DAC – Departamento Artístico Cultural, vinculado à Secretaria de Cultura e Arte (SeCArte) da UFSC.

Serviço:

O QUÊ: Exposição “Deslocamentos” com cartemas de fotografias das artistas Clara de Freitas Figueiredo e Mabel Fricke

QUANDO: Abertura e Encontro com as Artistas: Dia 03 de março de 2009, terça-feira, às 18h30. Visitação: de 04/03 a 03/04/2009, de segunda a sexta-feira, das 10 às 18h30.

ONDE: Galeria de Arte da UFSC, Centro de Convivência do campus, em Florianópolis

QUANTO: Gratuito e aberto à comunidade.

CONTATOS: Galeria de Arte: (48) 3721-9683, de segunda a sexta-feira, das 10 às 18h30. Ou, galeriadearte@dac.ufsc.br e www.dac.ufsc.br – Artistas: chiarinh@gmail.com e mabelfricke@gmail.com

Fonte: [CW] DAC: SECARTE: UFSC, com material fornecido pelas artistas

Calouros são recebidos com música e informações sobre a UFSC

02/03/2009 13:40

Fotos: Jones Bastos/Agecom

Fotos: Jones Bastos/Agecom

De bermudas e camisetas, por causa do calor, eles foram chegando, em pequenos grupos ou em turmas inteiras, liberados pelos professores a partir das 9h30 desta segunda-feira (02/03), e lotaram o auditório do Centro de Cultura e Eventos da UFSC. Foram recepcionados, ainda na escadaria e no hall, por malabares, músicos e palhaços, e receberam um número que poderia render-lhes um dos 150 brindes levantados pelo Departamento de Cultura e Eventos junto a pequenas empresas e prestadores de serviços da região. Assim começou a programação de recepção aos 2.549 calouros do primeiro semestre de 2009 na Universidade Federal de Santa Catarina.

Um vídeo institucional foi exibido aos jovens acadêmicos, mostrando as particularidades e números da UFSC, com seus 34.554 alunos matriculados, 70 cursos de graduação e área de um milhão de metros quadrados só no campus da Trindade, além do programa de expansão pelo Estado, este ano, com a implantação dos campi de Joinville, Araranguá e Curitibanos. O representante do Diretório Central de Estudantes (DCE), Diógenes Moura Breda, alertou sobre a grande importância dos alunos na vida da universidade e a pressão que podem exercer no sentido de provocar as melhorias de que a instituição necessita.

O pró-reitor de Assuntos Estudantis, Cláudio Amante, falou sobre as atividades de seu setor, sempre em prol dos interesses dos estudantes, e a pró-reitora de Ensino de Graduação, Yara Maria Muller, citou os novos cursos criados este ano e falou da graduação como alicerce para qualquer universidade pública. Encerrando a parte oficial da cerimônia, o reitor Alvaro Toubes Prata afirmou que “a universidade está em permanente construção” e convidou os calouros a participarem das festividades do 49º aniversário da UFSC, em dezembro deste ano, e do cinqüentenário, em 2010.

O reitor também destacou que os calouros receberão as salas de aula pintadas e com novas carteiras e convocou os estudantes a interagirem e fazerem o melhor uso possível da universidade. E defendeu a política de ações afirmativas da instituição: “Sejam generosos com as diferenças e pratiquem a igualdade”, conclamou. Ao mesmo tempo, destacou a boa posição da UFSC nos rankings que medem a qualidade das instituições de ensino superior, especialmente a pesquisa recente da Webometrics que colocou a Federal catarinense em sétimo lugar na América Latina entre as universidades que mais publicam artigos científicos na Internet.

O evento foi encerrado com uma esquete teatral mostrando, com humor e irreverência, as oportunidades que a UFSC oferece aos estudantes para se manterem informados ou terem acesso a bolsas e estágios. Muitos calouros que saíram mais cedo perderam o show do grupo de Wagner Segura, uma das principais bandas de chorinho de Santa Catarina, e a performance da cantora Julie Philippe, estudante de jornalismo e uma das finalistas do programa “Ídolos”, do SBT, em 2007.

No lado de fora do auditório, várias pró-reitorias e secretarias, além do DCE, ofereciam material impresso e informações sobre as atividades que realizam. E os brindes foram sendo distribuídos aos calouros que encontravam seu par (números iguais nos adesivos recebidos na entrada). Foi assim que Diane Pauli, caloura de Agronomia que veio de Itapiranga, recebeu um bloco com caneta, enquanto Helton Fernandes dos Santos, novo acadêmico de Engenharia Elétrica, natural de Brusque, ganhou direito a malhar durante um mês na academia Natatorium. Natan Grando, de Erechim (RS), ganhou uma camiseta, e Luana Rockenbach, também de Itapiranga, recebeu um passaporte para o bar Latitude.

A programação será repetida à noite, às 19h, com a presença dos calouros aprovados para os cursos noturnos da Universidade Federal.

Mais informações sobre a recepção pelo telefone 3721 9559

Por Paulo Clóvis Schmitz / Jornalista na Agecom

Ano Internacional da Astronomia: novas observações do céu serão realizadas na Barra da Lagoa e Santo Antônio

02/03/2009 13:30

O Grupo de Estudos em Astronomia, ligado ao Planetário e ao Departamento de Geociências da UFSC, realiza em março e abril novas observações públicas do céu com telescópios e binóculos. As atividades estão programadas para os períodos de 5 a 7 de março (o dia preferencial é sábado) e 2 a 4 de abril (também variando em função do clima, pois a observação depende de tempo bom e céu aberto).

Em março as observações serão realizadas na Barra da Lagoa, no Posto da Política Militar, entre 19h e 22h. No mês de abril, telescópios e binóculos serão levados para a comunidade de Santo Antônio de Lisboa. A observação será realizada no campus do Complexo de Ensino Superior de Santa Catarina (Cesusc), próximo ao Terminal de Integração de Santo Antônio de Lisboa. Um mapa do local está no site httphttp://www.cesusc.edu.br/index.php?opcao=cesLocalizacao

O grupo vai disponibilizar ao público três telescópios e três binóculos. Os equipamentos permitirão a observação do planeta Saturno e seus anéis, das crateras e montanhas da Lua, de aglomerados estelares e do cometa Lulin.

As atividades integram a comemoração de 2009 como o Ano Internacional da Astronomia, marcando as primeiras observações telescópicas do céu feitas por Galileu Galilei, em 1609.

Mais informações com Geraldo Mattos, (48) 9914 5078 (Grupo de Estudos de Astronomia)

Por Arley Reis /Jornalista da Agecom

Projeto de Extensão Práticas Corporais do CDS/UFSC oferece também Yoga Infantil

02/03/2009 12:28

Apresentar o Yoga às crianças de forma lúdica, interativa e dinâmica é a proposta da modalidade “Yoga Infantil”, do Projeto de Extensão Práticas Corporais do CDS/UFSC. As aulas serão ministradas para meninos e meninas de sete a 12 anos e ocorrerão nas segundas e quintas, das 17h10min às 18h.

A professora Ana Lucia Fischer introduz as crianças na prática do yoga através de brincadeiras, músicas, desenhos, exercícios de respiração e relaxamentos.

O desenvolvimento da consciência corporal, as melhorias no humor e no bem-estar, o desenvolvimento da concentração e da atenção, e a diminuição do stress e da ansiedade estão entre os benefícios da prática do yoga.

As inscrições devem ser feitas pelo site www.cds.ufsc.br (no link Extensão), das 9h do dia 02/03 até às 12h do dia 04/03. Caso sobrem vagas, ocorrerá uma segunda chamada no dia 09/03, das 9h às 20h. A taxa é de R$100,00 para todo o semestre e deverá ser paga via boleto bancário, após a inscrição.

Mais informações pelo telefone 9147-8727, com Ana Lucia Fischer.

Abertas as inscrições para o Grupo de Gestantes ou Casais Grávidos

02/03/2009 11:11

Estão abertas as inscrições para o Grupo de Gestantes e/ou Casais Grávidos, oferecido pela maternidade do Hospital Universitário(HU)e pelo Departamento de Enfermagem da UFSC. Dentre as atividades desenvolvidas então o trabalho corporal e exercícios respiratórios, orientações sobre a gravidez, o parto e o pós-parto, cuidados com o recém-nascido e trocas de experiências.

A programação inicia no dia 08/03, sendo direcionada a gestantes do 4º ao 8º mês. Estão previstos nove encontros semanais, sempre às quintas-feiras, das 14h às 17h30, com término no dia 30 de abril. O local de realização é o Grêmio do Hospital Universitário (HU), no Núcleo de Capacitação.

As inscrições devem ser feitas até dia 05 de março no Ambulatório de Tocoginecologia do HU – Área C e Maternidade (Psicologia).

Informações pelo telefone 3721-8035.

Presidente Lula toma conhecimento de obras da UFSC

02/03/2009 09:50

O presidente Lula e comitiva, que utilizaram o campus para aterrissagem e decolagem, aproveitaram para conhecer um pouco mais sobre a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), reconhecida como uma das melhores universidades públicas do País.

Acompanhando o presidente na inauguração do Sistema de Transmissão de Energia Ilha-Continente, que promete evitar novos “apagões” na Ilha de Santa Catarina, o reitor Alvaro Toubes Prata forneceu detalhes sobre a expansão, a interiorização (novos campi de Joinville, Araranguá e Curitibanos), as ações afirmativas e o andamento da implantação da Universidade da Fronteira Sul, que terá sede em Chapecó.

A maioria das obras de ampliação vem sendo viabilizada por conta do REUNI (Programa de Apoio ao Plano de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais) , coordenado pelo Ministério da Educação. Na recepção e despedida ao presidente o reitor esteve acompanhado por pró-reitores e integrantes da equipe de Segurança do Campus.

Fotos: Jones Bastos/ Agecom

Calouros serão recebidos por artistas e pela administração da UFSC

27/02/2009 11:24

Cerca de 2 mil pessoas devem participar da programação de recepção dos calouros da Universidade Federal de Santa Catarina na próxima segunda-feira, dia 2, no auditório do Centro de Cultura e Eventos, no campus da Trindade. Realizada a cada semestre, a recepção funciona como um ato de boas-vindas aos novos acadêmicos, mesclando atrações artísticas com um ritual em que a instituição é apresentada, com suas peculiaridades, números e diferenciais, aos jovens que passam a fazer parte da comunidade universitária. Este ano, a UFSC recebe 4.095 novos alunos, sendo 2.549 no primeiro semestre.

De acordo com o diretor do Centro de Eventos, Luiz Roberto Barbosa, haverá duas sessões de recepção – às 10h e às 19h. Os alunos serão saudados por malabares e músicos, ainda na parte externa do prédio e do auditório, e receberão um adesivo numerado que poderá render-lhes prêmios e brindes diversos. “Ao contrário de anos anteriores, queremos fazer um evento leve e descontraído”, afirma Barbosa. O diretor já enviou um documento pedindo que os professores liberem seus alunos a partir das 9h30 e das 18h30, permitindo que eles participem da recepção. Por sua vez, a Pró-Reitoria de Ensino de Graduação comunicou os calouros sobre o evento, convidando-os a estar presentes.

No hall do Centro de Eventos, enquanto a solenidade não começa, cada pró-reitoria e centro de ensino disponibilizará informações e material impresso para os alunos. No ato oficial, o reitor Alvaro Toubes Prata fará a recepção formal e falará dos números da universidade, de sua excelência e da expansão que experimenta atualmente. Os pró-reitores serão apresentados e alguns deles – os mais ligados à atividade estudantil – também repassarão informações importantes aos calouros.

Na sequência, uma peça teatral repleta de dados sobre a universidade será apresentada no palco do auditório, e a programação termina com um show do músico Wagner Segura e seu grupo e da cantora Julie Philippe, estudante de Jornalismo da UFSC. As mesas continuarão na parte externa, com funcionários dando mais informações aos alunos, para que eles conheçam, por exemplo, o funcionamento do Restaurante Universitário, a concessão de bolsas de estudo, o acesso a livros da Biblioteca Universitária e as atribuições da Pró-reitoria de Assuntos Estudantis, com quem terão muito contato durante sua vida acadêmica.

Na ocasião, os calouros também receberão a última edição do Jornal Universitário, publicação mensal da Agência de Comunicação da universidade (Agecom). As agendas dos alunos, distribuídas a cada início de semestre, serão entregues durante a próxima semana.

Mais informações com o diretor do Centro de Cultura e Eventos, Luiz Roberto Barbosa, pelo fone 3721-9559.

Por Paulo Clóvis Schmitz / Jornalista na Agecom

Novos campi de Araranguá e Joinville têm direção geral e cursos pioneiros

27/02/2009 11:05

O reitor da UFSC, professor Alvaro Toubes Prata, designou os diretores gerais dos novos campi que serão implantados nas cidades de Araranguá e de Joinville. Para Joinville foi nomeado o professor Acires Dias, do Departamento de Engenharia Mecânica. O professor Sérgio Peters, do Departamento de Informática e de Estatística, será o diretor geral em Araranguá. O diretor geral do campus de Curitibanos, que deve abrigar cursos na área de ciências agrárias, ainda não foi nomeado.

Engenharia de Mobilidade

Acires Dias é oficialmente nomeado para Joinville

Acires Dias é oficialmente nomeado para Joinville

A proposta da UFSC para os novos campi é não duplicar graduações que já existem tanto na universidade quanto nas regiões onde serão ofertados. Além disso, a universidade quer atender vocações e demandas regionais.

Para Joinville, depois de discussões com a comunidade, a UFSC definiu como primeira graduação a Engenharia de Mobilidade. De acordo com Prata, é o campus mais avançado do ponto de vista do projeto político-pedagógico – e o que apresenta maiores desafios em termos de estrutura física.

O terreno de 1,2 milhão de metros quadrados, doado pela Prefeitura de Joinville, nas proximidades da chamada Curva do Arroz, tem uma grande área alagável. Por este motivo, uma série de estudos são necessários antes do início da construção de edificações.

De acordo com o reitor, os levantamentos mostram que pelo menos 600 mil metros quadrados oferecem boas condições para abrigar as instalações da universidade. Além disso, a escolha respeita visão da comunidade local, que deseja um pólo para estimular o crescimento na Região Sul de Joinville.

O campus depende também de negociações relativas à desapropriação de uma área que preliminarmente não era destinada à universidade; do deslocamento de uma linha de transmissão de energia, e da rede ferroviária. Para colaborar com estes encaminhamentos, foi designado como diretor administrativo do campus de Joinville o professor Antônio Fortunato Marcon, do Departamento de Engenharia Civil.

O projeto político-pedagógico da Engenharia de Mobilidade já passou pelo Conselho Universitário e o primeiro vestibular deve ocorrer entre maio e junho deste ano. “Estamos trabalhando para exteriorizar o projeto político-pedagógico”, informa o professor Acires Dias, que desde o início acompanha o processo de concepção do novo curso. Para esta graduação estão previstos três anos de um conjunto de disciplinas comuns. Em seguida, a graduação abrirá diferentes possibilidades de especialização em campos ligados à área de transportes, englobando rodovias, portos, aeroportos e ferrovias.

Como a construção das instalações ainda não iniciou, a UFSC avalia diferentes possibilidades para o início das aulas, que deverá ocorrer em agosto desse ano. “Temos diversas possibilidades e estamos avaliando a melhor. Para 2010 queremos que os alunos já estejam no novo campus”, informa o reitor.

Mundo digital

Sérgio Petters é designado para Araranguá

Sérgio Petters é designado para Araranguá

Na Região Sul, no campus de Araranguá, será implantado um curso na área de tecnologias da informação e comunicação. É o campus mais adiantado em termos de instalações físicas. Do ponto de vista pedagógico, avaliações ainda devem ser realizadas para viabilizar esta formação que pretende também um caráter inovador.

De acordo com o diretor geral do campus, Sérgio Peters, nessa região há grandes desafios para que as demandas da comunidade sejam atendidas. “Teremos uma nova visão de bacharelado, com três anos de formação geral e três habilitações, contemplando a convergência digital”, adianta.

A concepção da nova graduação leva em conta que profissionais da área de tecnologias de informação e comunicação dependem de um conjunto de competências: conhecimentos de hardware e software, e no campo das ciências humanas, como sociologia, pedagogia e psicologia. A nova formação deverá ainda contemplar a área de ciências sociais aplicadas, como gestão e negócios. O projeto pedagógico, ainda em discussão, poderá levar a habilitações em Tecnologia Digital (componentes, hardware e software), Cultura Digital (ensino com recursos digitais) e Negócios Digitais (empreendedorismo no mundo digital).

De acordo com o reitor da UFSC, há uma comissão pensando a possibilidade de um curso com formação interdisciplinar na área de energia, também para ser implantado em Araranguá.

Mais informações:

Acires Dias – diretor geral do campus de Joinville, e-mail: acires@emc.ufsc.br

Sérgio Peters: diretor geral do campus de Araranguá, e-mail: peters@inf.ufsc.br

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

UFSC se mobiliza para estimular o trote solidário

27/02/2009 09:00

Os noticiários do mês de fevereiro estiveram repletos de péssimos exemplos nas universidades de São Paulo e Goiás, mostrando humilhações e agressões aos estudantes que ingressavam no ensino superior. A repercussão nacional dos trotes foi tanta que agilizou a aprovação do Projeto de Lei 1023, em tramitação desde 1995 na Câmara dos Deputados. A nova lei proíbe a realização de trotes violentos ou vexatórios contra alunos do ensino superior, determinando que a faculdade abra processo disciplinar contra os estudantes responsáveis por esses atos. A proposta será analisada ainda pelo Senado.

Independentemente das questões legais, algumas universidades tomam iniciativas para conter o ímpeto dos estudantes veteranos. Na UFSC existe uma mobilização para que aconteça o chamado “trote solidário”, com ações de boas vindas aos calouros. O DCE, com apoio da Associação dos Amigos do HU, está articulando com a reitoria uma série de atividades. Estão previstas atividades culturais, campanhas de doação de sangue, entre outras iniciativas para mobilizar os alunos com atividades saudáveis.

Segundo Pedro Cristiano de Azevedo, do DCE, o objetivo é propiciar aos calouros uma entrada instigante na universidade. “Isto pode ser feito por meio de debates, aula magna e intervenções artístico-culturais através da exibição de filmes, apresentações de teatro, poesia e música”. Para o estudante, a conformação deste ambiente e horizonte cumpre um papel fundamental na reafirmação da UFSC como um pólo criativo e irradiador de arte e ciência.

Para o professor Sérgio Kodato, do Departamento de Psicologia da USP, em entrevista à Folha de S. Paulo (11/02/09), o trote tem origem no militarismo da Idade Média, quando os indivíduos necessitavam passar por uma gincana para provar resistência e lealdade. A humilhação imposta ao calouro é considerada um ritual de inclusão ao novo grupo.

O projeto proíbe o trote que constranja os calouros; exponha os alunos de forma vexatória; ofenda sua integridade física, moral ou psicológica; ou obrigue os estudantes a doarem bens ou dinheiro. As instituições ficam obrigadas a abrir processo disciplinar contra os alunos, com penas que vão de multas de até R$ 20 mil ao cancelamento da matrícula e impedimento de inscrição em qualquer universidade por um ano. O dinheiro da multa deverá ser usado nas bibliotecas das escolas.

Por Paulo Fernando Liedtke / Agecom

Novo prédio da UFSC quer ser referência em arquitetura sustentável

27/02/2009 08:34

Prédio está em construção na na fazenda da Ressacada

Prédio está em construção na na fazenda da Ressacada

Energia solar, telhado verde, aproveitamento do vento e da luz natural e um projeto pensado para diminuir o impacto no ambiente. A sede do Laboratório de Remediação de Águas Subterrâneas (Remas), que será construída na Fazenda da Ressacada, será mais do que um novo prédio da UFSC. Além de dar espaço para pesquisas, a construção quer se tornar referência em arquitetura sustentável.

O novo laboratório é uma iniciativa do professor Henry Corseuil, coordenador do Remas, que há 15 anos realiza trabalhos sobre o impacto do derramamento de combustíveis no solo e águas subterrâneas e desenvolve tecnologias para a recuperação. A Petrobrás, parceira das pesquisas, disponibilizou o financiamento para a construção.

“Ao invés de começar outra obra tradicional, resolvemos fazer alguma coisa de acordo com o que a gente ensina nas salas de aula”, explica Corseuil. O projeto foi desenvolvido pelo professor Américo Ishida, do Departamento de Arquitetura e Urbanismo. “Desde o início, pensei em uma outra maneira de apropriação do terreno, de pensar os espaços e a relação com o meio ambiente”, conta ele. O projeto foi concebido na UFSC, e contou com a participação de acadêmicos de diversas áreas.

Os 1.200 m² construídos darão origem ao primeiro prédio de porte construído na fazenda da Ressacada, terreno da UFSC localizado no Sul da Ilha, que hoje é usado apenas para trabalhos de campo. A construção de três blocos de laboratórios, escritórios, salas e anfiteatro para 80 lugares deve ficar pronta até o final de 2009. Para documentar o processo que leva em conta princípios da construção sustentável, um documentário será produzido ao longo da construção.

Projeto sustentável

O professor Ishida conta que a postura sustentável começou pela utilização do terreno, que é alagadiço. “Em um projeto normal, o primeiro passo seria aterrar”, explica. Para evitar o impacto no ambiente, a solução foi subir o prédio, que será construído sobre pilotis. Além disso, o desenho foi pensado para acompanhar a mata típica de mangue do terreno. “O projeto nasceu respeitando o que existe”, comemora. Apenas 50 m² da mata foram remanejados, e o prédio será construído próximo ao que ficou, para ajudar na regulação da temperatura.

A vegetação local não será a única a fazer isso: o prédio vai contar com um telhado verde, ou seja, o teto, onde normalmente seriam usadas telhas, será revestido por grama. Esse procedimento aumenta a inércia térmica da construção: reduz a perda de calor do ambiente interno quando está frio fora, e protege o ambiente interno em termos de conforto quando fora está quente. Tudo para evitar o uso de ar condicionado. Além disso, a posição do prédio foi pensada para aproveitar os ventos dominantes da ilha e a luz natural. As janelas terão brise-soleil, peças de madeira que garantem o uso controlado da luz do sol. Placas solares também serão instaladas para a utilização de energia solar.

Outra diferença de projetos tradicionais são os materiais utilizados. “Escolhemos materiais que tenham menos impacto ambiental”, conta Ishida. Por exemplo, a madeira laminada, desenvolvida em pesquisas do Laboratório de Experimentação em Estruturas de Madeira, coordenado pelo professor Carlos Alberto Zsucs, do Departamento de Engenharia Civil da UFSC. Produzida através do eucalipto de reflorestamento, substitui a madeira comum ou o concreto. O prédio terá captação/ reuso de água da chuva e segregação de efluentes, com tratamento e reuso de águas de lavatórios e chuveiros e tratamento biológico e irrigação no solo do efluente dos vasos sanitários.

O Laboratório de Conforto Ambiental, ligado ao Departamento de Arquitetura e Urbanismo da UFSC, supervisionado pelo professor Fernando Oscar Ruttkay Pereira, também contribuiu com o desenvolvimento do projeto. Por meio dos estudos da doutoranda Solange Maria Leder, estabeleceu estratégias de aproveitamento de energias ambientais e de sustentabilidade para a nova construção.

Mais informações:

Professor Henry Corseuil: corseuil@ens.ufsc.br / Fone: (48) 3721-7569

Professor Américo Ishida: ishida@arq.ufsc.br / Fone: (48) 3721-9393

Por Letícia Arcoverde / Bolsista da Agecom no semestre 2008/2

Coral da UFSC inicia atividades e abre vagas para novos cantores

26/02/2009 17:36

Coral da UFSC, ensaio ao piano

Coral da UFSC, ensaio ao piano

O Coral da UFSC inicia no dia 3 de março as atividades deste ano e abre vagas para novos cantores. As entrevistas com os candidatos interessados em participar do grupo serão realizadas nos dias 4 e 5 de março, das 14h30min às 16h30min, na Igrejinha da UFSC. As inscrições para novos cantores estão abertas para os diversos naipes, e as vagas são abertas a pessoas da comunidade universitária e externa.

Os ensaios do Coral da UFSC acontecem terças e quintas-feiras, das 19h às 22h, na Igrejinha da UFSC, Praça Santos Dumont, Trindade. Às quintas-feiras, das 19h às 19h45min são realizados ensaios de naipe, com rodízio mensal. Essa atividade de extensão é gratuita e aberta à comunidade.

Para participar, basta preencher e enviar a ficha de inscrição

disponível no link do Coral, no site do DAC – Departamento Artístico Cultural em www.dac.ufsc.br e comparecer no primeiro dia de ensaio. (Veja a ficha, acessando o link: http://www.dac.ufsc.br/musica_coral_ficha.php#topo

O Coro Iniciante foi uma das novidades criadas há dois anos, para pessoas que desejam desenvolver a técnica do canto em grupo e que nunca participaram de uma atividade do gênero. O objetivo desse grupo é proporcionar às pessoas da comunidade universitária e da comunidade em geral a possibilidade de participarem do canto em grupo. O Coro Iniciante começará suas atividades em data a ser definida, mas os interessados já podem preencher e encaminhar a ficha de inscrição para o e-mail do coral: coraldaufsc@dac.ufsc.br.

Com 46 anos completos em 9 de janeiro de 2009, o Coral da UFSC tem expressiva atuação no movimento coral catarinense e brasileiro. O grupo já gravou sete discos LPs e 3 CDs; apresentou oratórios e gravou especiais para a televisão; atuou como coral piloto incentivando a criação de dezenas de corais no Estado; realizou mais de 1.500 concertos de extensão universitária. Já se apresentou em inúmeras cidades de todas as regiões de Santa Catarina e nas principais capitais do Sul do Brasil e em cidades de seis países, quando da sua tournèe européia em 1994. Já passaram pelo Coral da UFSC mais de 2.350 cantores.

Desde maio de 2004, conta com a maestrina Miriam Moritz, que regeu vários concertos em congressos, recital e encontros de corais, e que coordena outros projetos para a comunidade, como música para pessoas com doença de Parkinson, canto em parceria com o Projeto Caeeira 21. Nestes últimos anos, Caetano Veloso, Milton Nascimento e Lenine foram alguns dos compositores que o grupo interpretou com muito ritmo corporal e dança. Para 2009, o Coral da UFSC está programando uma série de atividades, algumas delas para participar das comemorações de aniversário de Villa-Lobos e Carmen Miranda.

Projeto O corpo na música, A música no corpo

Coral e Grupo de Dança Fazendo Corpo Mole

Coral e Grupo de Dança Fazendo Corpo Mole

Em 2006, o Coral da UFSC realizou um projeto interdisciplinar com o Grupo de dança Fazendo Corpo Mole, coordenado pela professora Luciana Fiamoncini. do Centro de Desportos da UFSC. Para 2009, segue a atividade, que envolve dança e música, dando continuidade à experiência dos anos anteriores. O objetivo é proporcionar aos participantes do Coral da UFSC e do grupo de dança a integração entre música e dança através do canto e de práticas expressivo-corporais.

A música e a dança são atividades de grande relevância, pois integram a história da vida das pessoas na sociedade. Este projeto além de possibilitar a sociabilização entre os componentes, favorecerá a construção de referenciais que expressem variáveis que favoreçam ou que necessitem de maior investigação, na utilização da música em parceria com a dança para a obtenção dos objetivos por ele propostos.

O Coral da UFSC faz parte do DAC – Departamento Artístico Cultural

da Secretaria de Cultura e Arte da UFSC.

Horário das entrevistas para novos cantores:

Dias 04 e 05 /03, das 14h30min às 16h30min

Serviço:

O QUE: Início das atividades e inscrições para novos cantores do Coral da UFSC

QUANDO: Início das atividades do coral: Dia 03/03 às 19h. Entrevistas para novos cantores: Dias 04 e 05 de março de 2009, das 14h30min às 16h30min.

ONDE: DAC – Igrejinha da UFSC, Praça Santos Dumont, na Trindade, em

Florianópolis.

QUANTO: Gratuito, aberto à comunidade

CONTATO: coraldaufsc@dac.ufsc.br ou 3721-9348 e 3721-9447 – Ficha de Inscrição disponível no link do coral , no site do DAC em www.dac.ufsc.br (ou acesse: http://www.dac.ufsc.br/musica_coral_ficha.php#topo

Fonte: [CW] DAC: SECARTE: UFSC