UFSC sedia FAM 2009 de 5 a 12 de junho

01/06/2009 13:44

Selton Mello e Alessandra Negrini em  A erva do rato

Selton Mello e Alessandra Negrini em <i>A erva do rato</i>

A 13ª edição do Florianópolis Audiovisual Mercosul – FAM 2009 está de casa nova. O tradicional e democrático evento, que todo ano apresenta ao público catarinense um panorama da cinematografia de diversos países, acontece de 5 a 12 de junho no Centro de Eventos da Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC.

Dividido em várias mostras simultâneas, todas com entrada gratuita, o FAM2009 promove a integração cultural ao reunir cerca de 200 produções audiovisuais, numa extensa maratona cinematográfica, que inclui diversos gêneros de ficção, animação e documentários em diferentes formatos – uma oportunidade única de conferir filmes de alta qualidade, que muitas vezes não encontram espaço no circuito comercial.

A Mostra de Longas abre o festival no dia 5 com o filme A Erva do Rato, de Júlio Bressane, que conta com os atores Selton Mello e Alessandra Negrini nos papéis principais. O público catarinense também poderá conferir, em primeira mão, produções do cinema sul-americano – como o filme argentino El Fin de la Espera, de Franciso D`Intino, o uruguaio Polvo Nuestro que estás em los Cielos, da diretora Beatriz Flores e La Buena Vida do chileno Andrés Wood. O encerramento do evento no dia 12 traz o recém-lançado Budapeste, de Walter Carvalho, uma adaptação do livro homônimo de Chico Buarque.

A concorrida Mostra Competitiva de Curtas traz 28 produções em 35 mm, com premiações em várias categorias, participação popular e início sempre às 19 horas. Além das Mostras Competitivas de Vídeos e Infanto-Juvenil que reúnem produções de todas as regiões do Brasil e países do Mercosul, o festival este ano apresenta nada menos do que 07 mostras paralelas, que oferecem um panorama singular de várias vertentes e culturas cinematográficas – num total de 10 países representados.

Neste que é Ano da França no Brasil, pela primeira vez o cinema francês é representado com uma mostra especial, organizada a partir do acervo do Cinefrance – Cinemateca da Embaixada Francesa no Brasil. A programação da Mostra Francesa reúne cinco documentários longa-metragem, um bloco com curtas em 35mm e outro com curtas de animação– uma seleção que permite acessar um gênero do cinema francês pouco difundido por aqui.

Pela terceira vez, o FAM abre espaço para uma mostra dedicada ao cinema português, oferecendo um panorama da produção lusitana na última década. Com o apoio do Instituto Camões, a Mostra Portuguesa reúne 7 longas de ícones do cinema português como João César de Monteiro, além da programação Onda Curta, que apresenta uma antologia do melhor da produção portuguesa em curta-metragem 35mm a partir dos anos 90.

A Mostra Fenaco Peru é composta por uma coleção de curtas de animação, documentário e ficção, vindos do Festival Nacional de Cortometrajes de Cusco, com representações das diversas regiões do Peru. Organizado por Inês Agresott, o público catarinense terá uma oportunidade única de conhecer um pouco da cinematografia peruana, responsável por obras como La Teta Asustada, ganhador do Urso de Ouro de melhor filme do Festival de Berlim.

Fruto de uma relevante iniciativa de levar o cinema para locais onde não se tem acesso à sétima arte, a Mostra La Cinta Corta apresenta pela primeira vez no Brasil, obras selecionadas do festival itinerante de mesmo nome, que já passou por países como Bolívia, Peru e Equador, difundindo obras do cinema latino-americano para novos públicos com exibições em locais alternativos.

A Mostra Cordobesa reúne uma série de curtas-metragens produzidos recentemente na região de Córdoba na Argentina. Já a Mostra Extra FAM apresenta uma seleção especial de documentários de longa-metragem, com filmes do Brasil, Uruguai, Bolívia, Argentina e Espanha, além de produções catarinenses. E tem ainda a inovadora Mostra Vivo Art.mov – com obras produzidas via telefone celular – o chamado Microcinema.

As exibições acontecem no Centro de Cultura e Eventos da UFSC e auditórios da Reitoria, Cento de Comunicação e Expressão (CCE), Centro Tecnológico (CTC), Centro Sócio-Econômico (CSE) e Departamento Artístico e Cultural (DAC) – todos localizados no Campus Universitário.

Uma outra vertente que caracteriza o FAM é o Fórum Audiovisual do Mercosul, evento que reúne produtores, diretores, distribuidores e exibidores de vários países, debatendo temas como: políticas de integração audiovisual, convergência digital, editais de incentivo à produção e difusão de obras audiovisuais, além de lançamentos de livros, palestras e workshops.

Serviço:

FAM 2009

Data: 5 a 12 de junho

Local: Centro de Cultura e Eventos da Universidade Federal de Santa Catarina

Endereço: Campus Universitário – Trindade – Florianópolis

Entrada Gratuita

Mais informações e programação:

www.audiovisualmercosul.blogspot.com

www.audiovisualmercosul.com.br

Solicite fotos de divulgação e textos exclusivos sobre cada mostra pelo email: imprensa.fam@gmail.com

Fones: (48) 9933-6484 – Luciano / 9926-6429 – Bárbara

Andifes elege nova diretoria

01/06/2009 12:49

O reitor da UFSC, Alvaro Prata, foi eleito suplente para o cargo de segundo vice-presidente da Associação Nacional dos Dirigentes de Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), em recente reunião do Conselho Pleno da entidade em Brasília que elegeu a nova diretoria. O segundo vice-presidente eleito é o diretor do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG), Flávio Antônio dos Santos.

O presidente eleito é o reitor da Universidade Federal do Tocantins (UFT) Alan Kardec Martins Barbiero. A primeira vice-presidente é a reitora Ana Dayse Rezende Dorea, tendo como suplente o reitor da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) Damião Duque de Farias.

Os candidatos à presidência foram os reitores Alan Barbiero (Furg), João Carlos Brahm Cousin, da Universidade Federal do Rio Grande (Furg) e Naomar Almeida Filho, da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Do total de 56 votos, 32 foram para o reitor Alan Barbiero, 15 para o reitor Naomar Almeida e oito para o reitor João Cousin.

O presidente eleito afirmou ter expectativas positivas para o mandato. Segundo ele, há uma agenda já em curso a ser cumprida, cujos principais temas são autonomia universitária, financiamento e política de expansão, Programa de Apoio à Pós-Graduação (PAPG) e o financiamento e política de pessoal para os Hospitais Universitários.

Barbiero destacou que uma de suas ideias é levantar e sistematizar as pautas comuns ao coletivo, atendendo as preocupação do conjunto das universidades federais. “Faremos o esforço máximo para cumprir as a demandas”, afirmou. Alan Barbiero informou que levará uma proposta de plano de trabalho para ser submetida ao Pleno na próxima reunião, a ser realizada em Recife nos dias 5 e 6 de junho, depois da cerimônia de posse.

Fonte: Andifes

Instituto de Estudos Latino-Americanos discute apoio a pesquisas sobre a África

01/06/2009 11:59

Será realizada nesta quarta-feira, 3/6, às 18h30min, no auditório do Centro Centro Sócio-Econômico a reunião do Instituto de Estudos Latino-Americanos (IELA) com estudantes, professores e pesquisadores independentes sobre a possibilidade de o Instituto apoiar estudos sobre a África. A idéia nasceu do encontro promovido pelo IELA com integrantes da ONG Etnia, que realiza convênios com países de língua portuguesa na África e que passou por aqui no Circuito Cultural Lusófono.

No debate, vários pesquisadores do tema África apontaram a necessidade de um espaço de discussão e trabalho para ligar os temas que acabam tendo relação direta entre a África e a América Latina. Assuntos como escravismo, dependência e super-exploração podem ser os elos que permitam estudos conjuntos.

E é para afinar esta relação que o IELA promove a reunião nesta quarta-feira. Estão

convidados todos aqueles que trabalham ou se interessam pelo tema África/ América

Latina.

Nova sede

Nova sede do IELA já está saindo do papel

Até o final do ano o IELA deverá contar com um novo espaço físico na UFSC. Como a cada dia o volume de trabalho e as inovadoras realizações se expandem, também cresce a necessidade da organização do grupo do instituto em um lugar mais adequado, que contemple biblioteca, sala de pesquisa e espaço de trabalho. Assim, a partir de iniciativa própria, por meio de articulação com o MEC e com apoio da administração central da UFSC e da direção do CSE, foram captados 200 mil reais em recursos orçamentários especiais no final de 2008, para sede do IELA e a ampliação do espaço do Centro Sócio-Econômico.

Serão construídos três andares, anexo ao bloco B do CSE, cada um com quatro grandes salas. A iniciativa do IELA para usufruir deste investimento visou combinar a possibilidade de construção de espaço próprio com uma contrapartida aos Departamentos e Centro Sócio-Econômico, pelo apoio obtido desde a sua estruturação. Nesse sentido, o IELA propôs uma nova parceria com o Departamento de Serviço Social e de Ciências Econômicas, dividindo o novo espaço igualmente, onde um andar ficará com o Serviço Social, outro

com a Economia e o terceiro será usado para acolher o Instituto de Estudos Latino-Americanos.

Conforme esclarece o diretor do ETUSC, Luis Zenni, este era um projeto já elaborado pelos técnicos do escritório e, por conta disso, o trâmite será mais rápido. Como a obra já foi autorizada pela reitoria, agora entra no processo de atualização técnica, com a preparação dos memoriais e finalização do orçamento. Feito isso será encaminhado para a licitação.

“Vamos fazer tomada de preço, o que garante que a obra seja iniciada este ano, pois, nesse processo, ainda que só duas empresas apresentem proposta é possível aprovar um orçamento”, diz Zenni. Este tempo entre atualização e licitação deve tomar até 60 dias, daí a possibilidade de início efetivo das obras acontecer no mês de agosto.

Para o diretor do Centro Sócio-Econômico, professor Ricardo de Oliveira, a possibilidade da realização de uma obra que desde 2006 estava no papel é muito importante. “Vamos poder ampliar os espaços para os cursos de Economia e Serviço Social, minimizando assim o reincidente problema de espaço.” Ele lembra que a carência de espaço físico é um problema histórico nos Centros de Ensino da na UFSC, mas, agora, com a adesão ao REUNI, isso se agravou ainda mais. Muitos cursos aumentaram o número de vagas, outros departamentos criaram cursos e a estrutura segue como sempre foi. “É necessário que as autoridades da UFSC se preocupem com este fato”.

Ricardo relembra que o prolongamento do CSE há muito estava planejado em parceria com o Serviço Social, mas foi só agora, com a firme determinação da chefe do departamento, professora Beatriz Paiva, com importantes articulações no MEC, é que o projeto saiu do papel. A proposta de garantir o espaço do segundo andar para o IELA foi aprovado por todos os membros do colegiado do Centro e dos departamentos envolvidos.

O professor Helton Ricardo Ouriques, chefe do Departamento de Economia, vê com bons olhos a nova obra. “Nós estamos em expansão por aqui com o novo curso de Relações Internacionais. Precisamos de mais salas de professores, para grupos de pesquisa etc… É certo que ainda será um paliativo, mas o que vier vem bem”.

A professora Beatriz Paiva, integrante do IELA, e que atualmente chefia o departamento de Serviço Social, entende que esta é uma importante vitória para o Centro, pois o acesso a recursos públicos orçamentários para investimento e construção é sempre muito difícil

e lento. “Fizemos todos os contatos e negociamos bastante. Essa ação

combinada foi que garantiu a aprovação do nosso projeto e a liberação deste recurso bem no final do ano passado. Agora, é só encaminhar a obra.” Todavia observa que, apesar de garantir uma melhora para os cursos do Centro, ainda não resolve todos os problemas, uma vez que a expansão é uma necessidade crescente para a universidade pública em nosso país.

Nildo Ouriques, presidente do Iela, também vê a situação como provisória. “É um espaço importante, mas o Iela cresceu muito e precisa de muito mais espaço. Isso significa que o trabalho para a construção da sede definitiva vai continuar”.

Mais informações: 3721.9297 – ramal 37

Fonte: Instituto de Estudos Latino-Americanos.

UFSC participa de pesquisa sobre mudanças climáticas na Bacia do Prata

01/06/2009 11:59

Um grupo de professores e pesquisadores do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Santa Catarina está participando do projeto Claris LPB – Rede Européia/Sul-americana para Avaliação da Mudança Climática e Estudos de Impacto na Bacia do Rio da Prata. Eles pertencem ao Núcleo de Estudos em Monitoramento e Avaliação Ambiental (Numavam), vinculado ao Departamento de Engenharia Rural do CCA.

Iniciado em outubro de 2008, o projeto tem quatro anos para ser concluído, devendo apresentar um diagnóstico da situação do clima na região até setembro de 2012. Sob a coordenação do Institut de Recheche pour le Développment (IRD), com sede em Paris, 19 institutos de nove países estão envolvidos na pesquisa. No Brasil, além da UFSC, participam a Universidade de São Paulo (USP), a Universidade Federal do Paraná (UFPR) e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O financiamento do estudo, no valor de 3,5 milhões de euros, vem da Comissão Européia.

De acordo com o coordenador do Numavam, professor Sandro Luis Schlindwein, a intenção é melhorar a predição de mudanças climáticas regionais e de seus impactos na Bacia do Rio da Prata, uma ampla área que envolve o Brasil, a Argentina, o Uruguai, o Paraguai e a Bolívia. Além disso, busca-se desenvolver estratégias de adaptação para uso da terra, agricultura, desenvolvimento rural, manejo de recursos hídricos e sistemas ecológicos de áreas úmidas. Em Santa Catarina, a Bacia do Prata abarca os rios que correm na direção oeste – Pelotas/Uruguai, Canoas, do Peixe, Chapecó, entre outros.

Cooperativas agrícolas, associações de pequenos produtores e órgãos públicos responsáveis pela formulação de políticas para o setor estão entre os agentes que serão contatados pelo grupo. “Nosso desafio é ouvir e orientar os produtores sobre as mudanças climáticas, que virão e serão drásticas, em linguagem de fácil entendimento”, diz o professor Schlindwein. Os resultados também servirão de subsídio à Comissão Mista Permanente sobre Mudanças Climáticas do Congresso Nacional, presidida pela senadora catarinense Ideli Salvati (PT).

A melhoria na qualidade das predições pode ajudar no estabelecimento de políticas de adaptação do uso da terra, que inclui não apenas a agricultura, mas também os segmentos florestal e pecuário, além da geração de hidroeletricidade. Cenários e modelos regionais serão construídos, considerando as particularidades de cada área e ecossistema na região de abrangência da pesquisa. Apesar dos estudos estarem ainda no início, um dos impactos previstos em vista das mudanças climáticas são os padrões pluviométricos na área da Bacia do Prata, ou seja, o ritmo das chuvas, cuja alteração deverá ter influências substanciais sobre a produção agrícola.

“É possível que a mudança da temperatura média na região estimule a cultura da cana e prejudique as frutas de clima frio”, especula o professor, sempre alertando que o diagnóstico somente ficará pronto em 2012. Essas transformações tenderão também a promover o deslocamento de populações e a disseminação de doenças tropicais para áreas antes protegidas pelas baixas temperaturas. “A intenção é que a pesquisa faça uma predição das mudanças climáticas até o ano de 2100”, completa Schlindwein.

Mais informações com o professor Sandro Luis Schlindwein, no Departamento de Engenharia Rural do CCA, pelos fones (48) 3721-5434 e 3721-5482.

Por Paulo Clóvis Schmitz / Jornalista na Agecom

UFSC na Mídia: Pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais fala na UFSC sobre “Fóssil do Big Bang”

01/06/2009 11:35

JC e-mail 3771, de 28 de Maio de 2009. ,

Carlos Alexandre Wuensche, da Divisão de Astrofísica do Inpe apresenta a palestra no dia 15 de junho, a partir de 19h, no auditório da Reitoria

A Cosmologia, ciência que estuda a estrutura, evolução e composição do universo, é uma área que requer observações que sustentem as previsões teóricas dos cientistas

Formada por micro-ondas fraquíssimas que permeiam o espaço, a Radiação Cósmica de Fundo é uma das observações utilizadas para isso, sendo considerada a melhor evidência de que há 13,7 bilhões de anos houve o Big Bang, a explosão primordial que teria originado o universo.

De forma semelhante a um arqueólogo que coleta fósseis e relíquias para construir uma imagem do passado, cosmólogos estudam as propriedades da Radiação Cósmica de Fundo como um fóssil do Big Bang. E esse será o assunto de uma nova palestra integrada às comemorações do Ano Internacional da Astronomia na UFSC. O encontro será realizado no dia 15 de junho, a partir de 19h, no auditório da Reitoria.

O convidado é o professor Carlos Alexandre Wuensche, da Divisão de Astrofísica do Instituto de Pesquisas Espaciais (INPE), que terá, como os outros palestrantes que já visitaram a UFSC para falar sobre vida fora do sistema solar, buracos negros e planetas extrassolares, o desafio de traduzir o assunto para o público leigo.

Mais informações sobre o ciclo de palestras: astro@astro.ufsc.br

UFSC na Mídia: Instituto de Estudos de Gênero é fonte de caderno Donna, no jornal Zero Hora

01/06/2009 11:17

O Instituto de Estudos de Gênero, ligado ao Centro de Filosofia e Ciências Humanas da UFSC, é fonte de matéria de capa do Caderno Donna, do jornal Zero Hora. Publicado no dia 24 de maio, o material trata da relação de Michelle Obama com o feminismo. A entrevista foi realizada com a professora Carmen Rial, atualmente em pós-doutorado na University of California Berkeley.

Acompanhe a matéria:

Michelle, o símbolo



Duas biografias recém-lançadas sobre a primeira-dama dos Estados Unidos revelam o perfil da mulher que virou ícone do pós-feminismo

Barack Obama, David Axelrod, principal consultor político da cidade de Chicago, e Michelle Obama estavam reunidos no escritório. O ano era 2004. Vencer as primárias eleitorais significaria a chance de Obama concorrer ao Senado. Os três tinham uma questão a resolver: usar ou não o slogan “Yes, we can”. Obama achou o slogan simplista, mas a frase foi defendida por Axelrod, seu criador. Coube a Michelle o voto de desempate. Ela achou uma boa ideia, ele virou senador.

A trajetória da primeira-dama dos EUA e a influência sobre a carreira do marido estão em duas biografias lançadas agora no Brasil. Os livros Michelle: A Biografia e Michelle Obama: A Primeira-Dama da Esperança se ressentem da falta de uma entrevista com a biografada (seus assessores só permitiram declarações para revistas de variedades durante a campanha). Mesmo assim, reforçam a tese da personificação de um novo símbolo do pós-feminismo.

A influência de Michelle Obama, 45 anos, mãe de Sasha, oito, e Malia, 11, a partir do que é revelado nos livros das jornalistas Liza Mundy e Elizabeth Lightfoot vai além da cor do vestido, do novo penteado ou da forma como ela conciliou carreira e família. Nada a ver com as digressões sexuais de Madonna ou com os desvarios consumistas de Carrie Bradshaw, de Sex and the City. O que chama atenção em Michelle é o equilíbrio nos papéis de mulher sexy, mãe e esposa dedicada.

Para Carmen Rial, antropóloga, professora e pesquisadora do Instituto de Estudos de Gênero da Universidade Federal de Santa Catarina, é preciso esclarecer o termo pós-feminismo, sob risco de apontarmos para valores de retrocesso em relação às conquistas feministas do século 20.

– Michelle tem dado provas de que sua vida se pauta pelas conquistas do movimento feminista. Se é verdade que deixou um emprego como advogada em que recebia US$ 300 mil por ano para se tornar a esposa do presidente, também tem aproveitado os espaços para atuar politicamente, com longos discursos nos quais expressa opiniões feministas. E ela já disse que voltará a trabalhar tão logo saiam da Casa Branca – explica Carmen Rial.

Referência fashion

Michelle Obama tem sido apontada como referência também na moda. Nos Estados Unidos, há quem diga que ela já é uma das Fab Four da era moderna – espécie de “quarteto fantástico” da moda –, somando-se a Jacqueline Kennedy, Carla Bruni-Sarkozy (com Michelle na foto abaixo) e a princesa Diana. Seu gosto por cores fortes, com casacos, blusas sem manga e cintura alta, inspirou o livro Michelle Style, lançado no início deste mês nos EUA. A obra assinada por Mandi Norwood reúne fotos e descrições de seus principais looks em eventos.

Além da altura (1m80cm) e das belas pernas, um dos trunfos apontados pelos críticos de moda incluem o estilo hi-lo (contraste de peças caras com outras mais baratas) e a opção por estilistas jovens e pouco conhecidos. O tititi sobre o que Michelle Obama veste reforça a semelhança com o movimento feminista.

No início do século 20, o feminismo foi decisivo na mudança da moda da época a partir da entrada das mulheres no mercado de trabalho. Agora, com uma negra no posto de primeira-dama da nação mais poderosa do mundo, a comparação é possível?

– Sim, mas não a imagino gastando fortunas com sapatos e vestidos, que é como alguns têm se referido às pós-feministas – diz a antropologa Carmen Rial.

Por Fabiano Moraes

UFSC entrega título à professora Eloita Pereira Neves

01/06/2009 09:47

Eloita Pereira Neves - foto  acervo Depto de Enfermagem

Eloita Pereira Neves - foto acervo Depto de Enfermagem

Acontece nesta quinta-feira, 4/6, às 16 horas, no Auditório da Reitoria, Sessão Solene do Conselho Universitário para entrega do título de Professor Emérito à Eloita Pereira Neves, formada em Enfermagem na Escola de Enfermagem de Porto Alegre (EEPA), da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), em 1963, com mestrado pela Escola de Enfermagem Anna Nery, no Rio de Janeiro, em 1977 e doutorado pela Catholic University of América (CUA), em Washington, em 1980. Em 1987 ingressou na University of Califórnia, São Francisco, para cursar o pós-doutorado desenvolvendo estudos em enfermagem oncológica, elaboração de conceitos e teorias, com participação em pesquisas qualitativas, retornando ao 1988.

Neves foi, na década de 60, uma das principais articuladoras na criação do Departamento e da Graduação em Enfermagem da UFSC, da qual foi coordenadora, elaborando o Regimento Interno e o currículo pleno. Em 65, quando exercia o cargo de presidente da Associação Brasileira de Enfermagem – Seção SC (ABEn-SC), iniciaram-se as discussões sobre a criação da Escola de Enfermagem em Florianópolis.

Em 1969, quando foi criado o Curso de Enfermagem, agregado à Faculdade de Medicina da UFSC, Eloita, além de exercer as funções de coordenadora, assumiu a responsabilidade no desenvolvimento de duas disciplinas: Liderança na Assistência de Enfermagem e Administração Aplicada à Enfermagem.

Atuou frente ao programa de pós-graduação em Enfermagem, iniciando a organização e implementação de uma Especialização e ajudou a estabelecer bases mais sólidas para o setor, com a utilização de marcos conceituais para a Especialização, Mestrado e Doutorado.

Aposentou-se pela UFSC em 1991, na UFSC, mas continua atuando mediante a participação no Grupo de Pesquisa “Cuidando e Confortando”, comprometida com as questões da enfermagem brasileira, desenvolvendo atividades na área em cidades do Paraná e do Rio de Janeiro. Atualmente participa do Projeto “Amanhecer” na área de terapia energética do Hospital Universitário da UFSC, projeto destinado à comunidade universitária que utiliza terapias naturais.

Reitor visita Curitibanos nesta segunda e acompanha obras de implantação do campus

01/06/2009 09:37

A área: a 3,5 quilômetros do centro de Curitibanos

A área: a 3,5 quilômetros do centro de Curitibanos

Com a presença do reitor Alvaro Toubes Prata, terão início nesta segunda-feira, dia 1º de junho, em solenidade marcada para às 10h30, os trabalhos da segunda etapa da construção do prédio do campus da Universidade Federal de Santa Catarina em Curitibanos. Concluída a parte estrutural, com a colocação dos elementos pré-moldados, a nova fase consiste no assentamento das paredes e nos acabamentos, que devem ficar prontos em dezembro, segundo o diretor geral do campus, professor Darci Odílio Paul Trebien. Até lá as aulas, que começam em agosto, serão ministradas nas instalações da Universidade do Contestado (UnC), no período diurno.

Enquanto isso, continuam abertas até o dia 8 de junho as inscrições para o Vestibular Suplementar 2009, que no caso de Curitibanos selecionará 180 candidatos para o curso de Ciências Rurais. Dentro da nova proposta pedagógica adotada nos três novos campi da UFSC (Joinville, Araranguá e Curitibanos), os aprovados no vestibular de 12 a 14 de julho farão três anos no ciclo básico e depois optarão por uma das cinco habilitações oferecidas – Agronomia, Engenharia Florestal, Engenharia Agrícola, Agroindústria e Licenciatura em Ciências Rurais –, que serão cumpridas em mais dois anos.

O edifício onde funcionará o campus fica a 3,5 quilômetros do centro de Curitibanos, numa área de 246 mil metros quadrados, sendo que a área física construída deverá chegar a 4 mil metros. Uma nova área, com 242 mil metros quadrados, próxima ao município de São Cristóvão do Sul, será incorporada ao campus para sediar o futuro Centro de Pesquisa e Extensão. Nos dois casos, há o compromisso da prefeitura de Curitibanos de pavimentar o acesso, facilitando a chegada dos estudantes, professores e funcionários.

Por outro lado, a universidade começa a realizar o processo de seleção de 10 professores adjuntos para o ciclo básico, que devem ter doutorado. Os servidores e técnicos de laboratório serão convocados de acordo com resultado de concurso realizado no último fim de semana e, se necessário, serão chamados os aprovados no concurso que a UFSC fez em 2008, em Florianópolis.

Formação continuada – De acordo com o diretor geral do campus, a escolha do curso e das futuras habilitações levou em conta a vocação do Meio-oeste do Estado para a agricultura, a agropecuária e a exploração dos recursos florestais. “Estas são as atividades econômicas predominantes na região”, explica Darci Paul Trebien, que era lotado no Departamento de Engenharia Rural do Centro de Ciências Agrárias, em Florianópolis. Ainda assim, outros cursos poderão ser criados, dependendo da demanda e do ritmo de consolidação do campus.

Os alunos que cumprirem os três anos da etapa inicial do curso receberão o diploma de bacharel em Ciências Rurais, podendo optar entre buscar uma ocupação no mercado ou dar seguimento aos estudos, nas habilitações oferecidas, de caráter profissionalizante, nas formações tecnológica, científica ou pedagógica. O professor ressalta a importância do ciclo comum a todos os ingressantes:

“Nesse arranjo, o aluno proveniente do ensino médio ingressa no primeiro ciclo e adquire a preparação científica e cultural em disciplinas ligadas às ciências fundamentais. Neste ciclo, o objetivo é antes formar cidadãos aptos a enfrentar desafios complexos da vida pública do que formar técnicos capazes de atender a demandas específicas. Para tanto, deverão ser privilegiados estudos interdisciplinares voltados à formação humanística e científica”.

O professor também explica que “os diversos conteúdos desenvolvidos em disciplinas ligadas às ciências humanas, exatas, da natureza, biológicas e agrárias serão integrados em uma Disciplina Relacional presente em cada fase do curso”. Essa disciplina e as associadas às ciências agrárias trarão orientações para a escolha profissional dos alunos interessados em prosseguir nos estudos do segundo ciclo.

Esse modelo criado pela UFSC para os novos campi, segundo Trebien, tem a vantagem de reduzir a evasão nas universidades federais, que chega a 40%, em média, no Brasil. Com tempo para escolher a melhor habilitação, os estudantes poderão usar a fase inicial dos cursos para conhecer melhor as opções existentes e, por tabela, as características de sua futura profissão.

Mais informações com o professor Darci Odílio Paul Trebien nos telefones (48) 9971-5579 e 8836-2925 e pelo e-mail dtrebien@cca.ufsc.br.

Por Paulo Clóvis Schmitz / Jornalista na Agecom

Palestra na UFSC apresenta experiência do Observatório Social de Maringá

01/06/2009 09:22

O Departamento de Atenção Social e à Saúde, vinculado à Pró-Reitoria de Desenvolvimento Humano e Social da UFSC, promove nesta quarta-feira (3/6), às 19h30min, no Centro de Cultura e Eventos, Auditório Garapuvu, a palestra ´Conheça o Observatório Social`, com Décio Rui Pialarissi, delegado da Receita Federal de Maringá. Logo em seguida, acontecerá a encenação da peça ´O Auto da Barca do Fisco`, inspirada nas obras ´Auto da Barca do Inferno`, de Gil Vicente e ´Auto da Compadecida`, de Ariano Suassuna.

Desde abril de 2009 vários representantes de órgãos municipais, estaduais e federais de Santa Catarina reuniram-se para conhecer a proposta do Observatório Social de Maringá, que pode ser implementado em Florianópolis. Para isso, reuniões foram realizadas por representantes da própria UFSC, Udesc, Controladoria Geral da União, Receita Federal, Polícia Federal, Secretarias de Educação do Estado e Município entre outros.

O principal objetivo do projeto Observatório Social está na educação fiscal, contando com diversas atividades com alunos dos diversos níveis de ensino através de concursos (cartazes, monografias, redações etc.); controle dos gastos públicos por meio do acompanhamento das licitações e compras no âmbito municipal, focando preço, entrega, qualidade e destinação dos produtos.

Os resultados da atuação do Observatório Social de Maringá, que recebeu o prêmio do Ministério da Ciência e Tecnologia como instituição de melhor atuação em Tecnologia Social do Sul do Brasil, mostraram ganhos significativos em termos de economia de gastos e redução de preços, melhoria da qualidade dos produtos licitados, no sentido de prevenir a corrupção e aumentando a confiabilidade na aplicação do dinheiro público. Várias experiências foram relatadas com ações concretas e resultados positivos alcançados, inclusive com mudança de cultura por parte das empresas que ganharam as licitações para cumprirem as cláusulas dos contratos.

Mais informações pelo fone 3721-9611.

Especial Pesquisa: UFSC organiza biblioteca virtual de obras catarinenses

01/06/2009 09:05

Digitalização das obras amplia acesso

Digitalização das obras amplia acesso

A UFSC está ampliando o acesso à literatura catarinense. O trabalho é realizado a partir do projeto ‘Autores, obras e acervos literários catarinense em meio digital’, executado pelo Núcleo de Pesquisa em Informática, Literatura e Lingüística (Nupill), ligado ao Curso de Pós-Graduação em Literatura e ao Departamento de Línguas e Literaturas Vernáculas, do Centro de Comunicação e Expressão.

A proposta foi a única do estado na área de Humanas aprovada pelo Programa de Apoio a Núcleos de Excelência (Pronex) em 2008. Com recursos de quase R$ 400 mil, concedidos pelo CNPq e Fapesc, a equipe realiza atividades de complementação e aprimoramento do Banco de Dados de História Literária e da Biblioteca Digital de Literatura (www.literaturabrasileira.ufsc.br/). Atualmente, a biblioteca digital conta com mais de 500 títulos em versão integral e gratuita na internet. São obras literárias do Brasil e de Portugal, que foram digitalizadas a partir das melhores edições disponíveis. O banco de dados tem informações sobre mais de 60 mil obras e, aproximadamente, 16 mil autores cadastrados.

Portal Catarina

Os recursos do Pronex permitiram também o início do projeto Portal Catarina, que pretende viabilizar o acesso a obras literárias, críticas e informações sobre autores catarinenses de todas as épocas. O site é desenvolvido numa parceria entre UFSC, Univali, Univille e Academia Catarinense de Letras. Na UFSC integram a atividade três grupos: o Núcleo de Pesquisa em Informática, Literatura e Lingüística e o Núcleo Literatura e Memória, do Centro de Comunicação e Expressão, além do Laboratório de Pesquisa em Sistemas Distribuídos, do Centro Tecnológico. O Portal será integrado ao site www.nupill.org e proporcionará um dicionário de autores e obras catarinenses.

“Será um grande avanço, pois teremos acesso a textos e informações de grandes escritores catarinenses, como Luis Delfino e Franklin Cascaes, que não seriam facilmente encontrados de outra forma. O Portal é também uma forma de prestigiar a literatura do estado”, avalia Rodrigo Sales, membro do Nupill e um dos idealizadores da proposta.

Estudantes também valorizam a iniciativa. “Acrescenta muito, com certeza. Ter a oportunidade de conhecer melhor os autores do estado é muito bom para a nossa formação, e também para o conhecimento da população em geral”, destaca Luiza Wigger, aluna da terceira fase do Curso de Letras/Português da UFSC. “Eu, particularmente, conheço um pouco da literatura do estado. Mas sei que não é de conhecimento geral. O Portal vai colaborar também no sentido de trazer o interesse pela literatura catarinense”, complementa a estudante.

O poeta catarinense Alcides Buss, que tem muitas de suas obras disponibilizadas na Biblioteca Digital no Nupill, espera que o Portal Catarina alcance seus objetivos. “É uma grande iniciativa. É importante ter um espaço na internet dedicado à literatura local. Eu percebi isso quando me perguntavam onde podiam encontrar meus livros e eu não sabia dizer com certeza. Hoje em dia a melhor forma de divulgar a literatura é pela internet. Espero que tenha muito sucesso”, incentiva Alcides.

Saiba mais

A literatura catarinense na história do Brasil

Quando se fala em literatura catarinense, um nome logo vem à cabeça: João da Cruz e Sousa. Nascido em 24 de novembro de 1861 na cidade de Nossa Senhora do Desterro, atual Florianópolis, Cruz e Sousa foi um dos precursores do simbolismo no Brasil, no século XIX. Por ser negro, foi por diversas vezes vítima de preconceito racial e tratou do tema em grande parte de suas obras. Seus textos também eram marcados por características do Romantismo, como o pessimismo e a angústia. O apelo para a formalidade da língua e o uso de vocábulos refinados estavam sempre presentes nas obras do autor.

Cruz e Sousa morreu em 19 de março de 1898, aos 36 anos de idade, na cidade mineira de Sítio, vítima de tuberculose. Suas únicas obras publicadas em vida foram Missal e Broquéis. O catarinense é até hoje o grande nome do Simbolismo no país e um dos maiores nomes da literatura brasileira.

Mais informações no site www.nupill.org ou pelo telefone (48) 3721-6590

Por Tiago Pereira / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Leia mais sobre pesquisas da UFSC no Especial Pesquisa

Projeto Casa Biblioteca recebe computador do Canadá

01/06/2009 08:54

A entrega: reconhecimento ao trabalho de Peninha

A entrega: reconhecimento ao trabalho de Peninha

O projeto Casa Biblioteca, criado pelo historiador e museólogo Gelci José Coelho (Peninha), na Enseada de Brito (Palhoça/SC), recebeu a doação de um computador MacBook da Universidade de Toronto, a maior do Canadá. O equipamento foi entregue a Peninha pela professora Manuela Marujo, diretora associada do Departamento de Espanhol e Português. O computador é um incentivo ao projeto, que por enquanto conta somente com recursos do folclorista.

“Este gesto pretende demonstrar a grande admiração pelo trabalho de investigação desenvolvido por Peninha ao longo de muitos anos a serviço da Universidade Federal de Santa Catarina, e ao seu esforço em divulgar o patrimônio cultural do Brasil”, disse a professora, ressaltando que o entusiasmo, saber e empenho de Gelci Coelho atravessam fronteiras.

A Enseada de Brito, uma das mais antigas comunidades formadas por açorianos no litoral catarinense, foi escolhida por Peninha para abrigar o projeto Casa Biblioteca, que pretende envolver crianças e adultos na leitura. A iniciativa mereceu atenção do grupo Amigos dos Estudos Portugueses, e em nome dessa equipe a professora Manuela Marujo entregou o computador e prometeu a Peninha ficar atenta ao desenvolvimento de seu “louvável projeto” .

Recém-aposentado da UFSC, Peninha nem pensa em parar de produzir. Além de incentivar a leitura, o projeto Casa Biblioteca prevê oficinas para a comunidade nas áreas de folclore, música, história e artesanato. “Podemos avaliar a dignidade e o compromisso social de uma pessoa por atos como este, ao abrir a sua própria casa e disponibilizar a sua biblioteca particular com mais de cinco mil títulos que foram acumulados durante a sua atuação na área cultural”, destaca o diretor do Núcleo de Estudos Açorianos da UFSC, Joi Cletison.

Gelci José Coelho é reconhecido no Brasil e internacionalmente por sua contribuição nas áreas da museologia e história, principalmente na valorização e divulgação da herança cultural açoriana. Peninha é o grande responsável por estar sob guarda do Museu Universitário da UFSC a obra de Franklin Cascaes, com quem teve oportunidade de trabalhar, e hoje é um dos maiores conhecedores de sua vida e obra. Tem percorrido o estado de Santa Catarina fazendo palestras e oficinas, mostrando o legado de Cascaes, o artista que dedicou a vida a registrar as lendas, histórias e costumes dos descendentes açorianos na ilha de Santa Catarina.

Peninha atuou como diretor do Museu Universitário por mais de 10 anos e criou o Núcleo de Estudos Musicológicos da UFSC (NEMU). Com apoio do Departamento Nacional de Museus, do Ministério da Cultura, o núcleo atua em todo estado de Santa Catarina, fazendo oficinas e capacitando trabalhadores de museus. O projeto foi reconhecido em 2006 com um troféu. Em 2008 o historiador e folclorista foi convidado pelo presidente dos Açores para fazer a conferência de abertura do congresso comemorativo aos 260 anos da chegada dos Açorianos no Brasil Meridional. Agora um de seus desafios é buscar apoio para o projeto Casa Biblioteca.

Mais informações: (48) 3242-5847 / e-mail: peninhacoelho@uol.com.br

Fotos: Joi Cletison / NEA

Leia Mais:

Entrevista ´Uma prosa com Peninha, no centenário do mestre Franklin Cascaes`, por Karina Janz Woitowicz, Revista Folkcom

Projeto 12:30 apresenta show com a Banda Missiva

29/05/2009 19:22

Nesta quarta-feira, dia 3/6, o Projeto 12:30 recebe o show da banda Missiva. O show será na Concha Acústica da UFSC, tem início às 12h30min, é gratuito e aberto à comunidade.

Depois de um tempo afastada dos palcos para finalizar o seu primeiro CD, produzido por Ricardo Vidal e Tom Sabóia (O Rappa), a banda Missiva retorna com nova formação, revigorada e mais pulsante que nunca. Arranjos bem trabalhados criam espaço para todos os sons que a banda tem como expressão, das melhores influências do reggae à música brasileira e efeitos tecnológicos característicos do dub, o que torna o show experimental e singular.

A banda Missiva inicia suas atividades em junho de 2004. Da formação original, Cauê Mendes na guitarra, Ighor Malter no baixo e Kiko Knabben na percussão mantêm a pegada e incorporam uma nova identidade visual e sonora com a entrada de Deck Vigano nos vocais. Em 2009, Henrique Soares assume a bateria e completa o grupo que se consolida em uma nova “Missiva”.

A banda conta ainda com o tecladista Charles Gonçalves, que além de acompanhar os shows desde o início, participa da gravação do cd. Como novidade, entram os arranjos de metais sob a responsabilidade de Jean Carlos no trompete, Ricardo Alves no trombone e Rafael Thiefen no saxofone.

O repertório inclui, além das composições próprias que estarão no primeiro CD, clássicos do reggae mundial imortalizados por Bob Marley, Peter Tosh, Alpha Blondy, Steel Pulse, entre outros.

Perto de completar 5 anos, a banda traz como bagagem a participação em grandes eventos como, o Reveillon Mágico 2005/2006 e Reveillon das Luzes em 2006/2007 na Beira-mar Norte. Também dividiu o palco no Circuito Reggae Floripa com as bandas Adão Negro (BA) e Ponto de Equilíbrio (RJ). No Floripa Roots Reggae Festival, tocou ao lado de Nengo Vieira (BA) e Dagô Miranda (SP). Em dezembro de 2006 a Missiva foi convidada para ser a banda base de Andrew Tosh, filho de Peter Tosh, companheiro de Bob Marley na banda jamaicana The Waillers, em apresentação na Lagoa da Conceição. Em 2007 dividiu o palco com Israel Vibration da Jamaica, S.O.J.A. de Washington – E.U.A. e Groundation – Califórnia E.U.A.

A festa de lançamento do CD está prevista para setembro de 2009 e algumas músicas já podem ser conferidas em www.myspace.com/bandamissiva.

Projeto 12:30

O projeto 12:30 é realizado pelo Departamento Artístico Cultural (DAC), vinculado à Secretaria de Cultura e Arte da UFSC e apresenta semanalmente atrações de cunho cultural de música, dança e teatro. As apresentações acontecem todas as quartas-feiras, ao ar livre, na Concha Acústica, e, quinzenalmente, às quintas-feiras, no Projeto 12:30 Acústico, no Teatro da UFSC.

Artistas e grupos interessados em se apresentar no projeto dentro do campus da UFSC devem entrar em contato com o DAC através dos telefones (48) 3721-9348 / 3721-9447 ou por e-mail, enviando mensagem para projeto1230@dac.ufsc.br.

SERVIÇO:

O QUÊ: Show com a Banda Missiva

QUANDO: Dia 3 de junho de 2009, quarta-feira, às 12h30min.

ONDE: Projeto 12:30 na Concha Acústica da UFSC, em Florianópolis.

QUANTO: Gratuito e aberto à comunidade.

CONTATO Projeto: projeto1230@dac.ufsc.br e (48) 3721-9348 ou 3721-9447

Visite www.dac.ufsc.br

CONTATO Missiva: (48) 9977-5169

Fonte: Stephanie Pereira – Acadêmica de Jornalismo, Assessoria de Imprensa do Projeto 12:30 – DAC – SECARTE – UFSC, com material institucional e dos músicos.

Inscrições de trabalhos na XVII Jornadas Jovens Pesquisadores da AUGM vão até dia 16

29/05/2009 19:10

A Associação de Universidades Grupo Montevideo (AUGM), composta por 22 universidades de cinco países da América Latina, incluindo a UFSC, realiza de 27 a 29 de outubro sua XVII Jornadas de Jovens Pesquisadores. O encontro será realizado na Universidade Nacional Entre Ríos (UNER), em Concórdia, Argentina.

As jornadas têm como objetivo promover o intercâmbio científico e cultural entre os estudantes das universidades parceiras da AUGM. O tema desta edição é “Universidade, Conhecimento e Desenvolvimento Regional”.

São 35 vagas para alunos regularmente matriculados na Universidade Federal de Santa Catarina e com idade de até 35 anos. Os interessados deverão encaminhar resumo de seu trabalho de pesquisa para jornadasaugm@reitoria.ufsc.br até o dia 16 de junho. É imprescindível que, além do resumo, o candidato preencha a ficha de

cadastro. O resumo deverá seguir as normas especificadas na convocatória.

A UFSC oferecerá transporte e hospedagem aos estudantes que tiverem seus trabalhos selecionados (limitado a um estudante por trabalho, em caso de co-autoria).

Arquivos para inscrição e Convocatória estão disponíveis na página www.sinter.ufsc.br.

Diversas atividades culturais marcam Semana Verde da UFSC

29/05/2009 16:15

No período de 1º a 5 de junho acontece a Semana Verde UFSC 2009. A abertura da atividade será no hall da Reitoria, com uma ciranda de alunos do Núcleo de Desenvolvimento Infantil (NDI). Na sequência e durante todo o evento, o público vai poder se informar sobre os projetos desenvolvidos pela UFSC na área de educação ambiental, por meio de pôsteres expostos na Biblioteca Central.

Além disso, estão programados debates, mesa-redonda, oficinas, vivências, intervenções artísticas culturais e filmes sobre temas relacionados à educação ambiental.

A atividade é uma promoção da Sala Verde UFSC, Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão, Departamento de Extensão, Biblioteca Central, Núcleo de Desenvolvimento Infantil, Projeto Farmácia Viva e Laboratório de Abelhas.

Confira a programação da Semana:

EXPOSIÇÃO:

Olhares em ExTensão – Exposição de Pôsteres de Projetos de Extensão em Educação Ambiental da UFSC, desenvolvidos no período de 2005 a 2008.

Local : Espaço de Eventos da Biblioteca Centra – Piso superior da Biblioteca Universitária (BU)

Abertura: 1º de junho, às 14h30min

Visitação: De 1º a 5 de junho, no horário de funcionamento da BU

MOSTRA AUDIOVISUAL:

Imagem na Ação: Dias 2, 3 e 5 de junho, no auditório Elke Hering, da BU, das 14h30min às 17h.

– O uso do audiovisual na ação educativa com foco na Educação Ambiental. Projeção de filmes seguidos de debates.

Dia 2 de junho

Produções:

Profetas da chuva e da esperança (15 min)

Aqüífero Guarani – Gigante Desconhecido (18 min)

Produção Márcia Paraíso:

O Caminho dos Rios – Projeto a Escola faz o vídeo (7 min)

Produção: Projeto Larus

Lá é mais difícil (11 min)

Produção: Oficina Humano Mar (Integrante do Circuito Tela Verde)

Sonho Possível (4 min)

Produção: Flavio Vidigal/Sala Verde UFSC

MESA-REDONDA: A produção audiovisual no processo de ensino/aprendizagem – estratégias e perspectivas

Integrantes: Leandro Belinaso Guimarães, Zeca Pires, Márcia Paraíso, Rosemy Nascimento

Dia 3/6 Produções:

Audiovisuais elaborados por alunos do Curso de Jornalismo da UFSC, como atividade de conclusão do curso.

Coordenação: professora Aglair Bernardo

Dia 5/6

Produções:

Naturezas Mortas (16 min) – Direção: Penna Filho

Dyckias – Tempo de Extinção (53 min) – Direção: Jonas Edson Pinto e Iur Gómez

Debate: Energia e Meio Ambiente em Santa Catarina

Participantes: ex-deputado Mauro Passos, professor João de Deus Medeiros (MMA), Penna Filho e Iur Gómes

CURTAS PRA CURTIR:

Projeção de curtas metragens do acervo da Sala Verde UFSC

De 2 e 5 de junho, das 12h30 às 13h30, no auditório Helke Hering.

VIVÊNCIAS:

Jardinagem Biodiversa

Dia 2/6, das 8h30 às 12h

Local: Espaço João de Barro – área verde lateral da Sala Verde UFSC

Flores do NDI

Dia 5/6 horário, das 9h30 às 10h30

Local: Visita orientada ao projeto Jardim Comestível do NDI.-

Sala Verde vai à Feira

…e leva seus parceiros para falar de polinização, plantas medicinais, arte e educação.

Dia 3/6, das 8h30 às 12h

Local : Praça da Cidadania, em frente à Reitoria, junto à Feira de Orgânicos

Consumo Sustentável

Lançamento da Feira de Trocas do Núcleo de Desenvolvimento Infantil (NDI)

Dia 4/6, das 11h às 12h30 e das 13h30 às 15h

Local : NDI

ATIVIDADES ARTÍSTICAS:

– Abertura da Semana com Ciranda de alunos do NDI – Térreo da Reitoria

– Poesia e Meio Ambiente – Com Cesinha e convidados

– Contação de histórias – Grupo de contadores do NETI e outras surpresas….

Outras informações pelo telefone (48)3721-9044 ou pelo e-mail salaverde@salaverde.ufsc.br.

Em reunião, Lula firma compromissos com Andifes

29/05/2009 15:25

Os reitores das Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes) vinculadas à Andifes foram recebidos nesta quinta-feira (28) pelo presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, em Brasília, para a quinta reunião com a Andifes desde que assumiu o governo. O ministro da Educação Fernando Haddad, a secretária de Educação Superior Maria Paula Dallari e o secretário executivo do MEC José Henrique Paim também participaram do encontro.

O presidente da Andifes, reitor Amaro Lins (UFPE) apresentou um breve panorama da educação superior, especialmente em relação à expansão permitida pelo Reuni, e apresentou as atuais demandas das Ifes: autonomia universitária e hospitais universitários (HUs); reivindicações discutidas e acordadas com o Ministério da Educação.

<b<autonomia Universitária

O ministro da Educação abriu a reunião agradecendo ao presidente Lula o espaço. O primeiro tema levantado foi a autonomia universitária. O presidente da Andifes, reitor Amaro Lins (UFPE) enfatizou a antiga reivindicação da autonomia, sempre tema de pauta nas reuniões com o presidente, e pediu providências: “As universidades precisam definir os seus próprios estatutos e o seu modelo organizacional, elas devem ser dotadas de meios que lhes permitam funcionar de acordo com as suas especificidades, desatreladas de injunções externas que lhes tolham no seu compromisso de criar”, observou o reitor Amaro. Segundo o reitor, há “amarras no aparato jurídico-institucional” que limitam as ações das universidades, submetendo-as à normas que, mesmo funcionando bem em outras instituições, causam transtornos e limitações às Ifes.

Haddad lembrou algumas mudanças há tempos requisitadas pela Andifes, como a criação do banco de técnicos-administrativos equivalentes, o remanejamento entre as rubricas das universidades e o não contingenciamento das receitas de um ano orçamentário para o outro. Algumas destas já estão sugeridas no decreto de autonomia elaborado conjuntamente pelo MEC e Andifes e que está em apreciação no Ministério do Planejamento.

O ministro pediu ao presidente o agendamento de uma reunião para tratar do assunto, que, segundo Haddad, vai consagrar o que o governo Lula já fez pela educação. “Seria um enorme avanço para o sistema, um decreto histórico para a rede federal”, sintetizou o ministro.

Hospitais Universitários

O presidente da Andifes também abordou, em seu discurso, a temática dos Hus: “A situação dos nossos hospitais é extremamente difícil, apresentando um parque tecnológico ultrapassado, um grande déficit de pessoal em todos os setores, a falta de recursos financeiros e um modelo de gestão obsoleto. Essa situação não pode mais perdurar”. Haddad classificou a questão como “complexa”, pois envolve os Ministérios da Ciência e Tecnologia (MCT), do Planejamento (MP), da Educação (MEC) e da Saúde (MS), e o interesse da sociedade em formação adequada e assistência em saúde.

Em relação aos hospitais, o ministro da Educação enfatizou uma das propostas do Plano Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais, o Rehuf, elaborado pela diretoria de Hospitais Universitários do MEC e pela Comissão de Hospitais Universitários da Andifes: a repactuação do orçamento dos HUs. Atualmente, 70% vem do MEC e 30% do MS. “Se nada for feito, teremos que desativar 1.800 leitos até o final do ano; o que não afetará a formação dos nossos estudantes, mas a assistência à Saúde”, afirmou o ministro.

Na cerimônia de lançamento do Plano Nacional de Formação de Professores, realizada antes da reunião com os reitores, o presidente Lula assinou a lei que regulariza o pagamento do adicional de plantão hospitalar (APH), uma outra reivindicação dos reitores. Avanço muito comemorado, o reitor Amaro Lins agradeceu ao presidente.

Compromissos

Em resposta à Andifes, o presidente Lula afirmou que há um ano e meio são feitas reuniões sobre os temas. “Eu tenho consciência de que se não fizermos agora, pode ser que o próximo não fará. E eu não quero deixar a presidência sem fazer as coisas que acho importantes”, afirmou Lula.

O presidente firmou o compromisso de, no mais tardar, a partir do dia 8 de julho, fazer uma reunião com todos os ministérios envolvidos e a Advocacia Geral da União (AGU), para deliberar sobre os temas.

O presidente ainda afirmou: “Entre nós não pode ter assunto tabu. Quanto mais verdadeiros, mais chances temos de resolver. Aqui não tem proibição, tragam os temas, a gente discute”.

O presidente da Andifes agradeceu a oportunidade da reunião, que ele considerou um encontro “de trabalho”, devido à atenção sempre dispensada aos reitores. Amaro Lins destacou os avanços do governo Lula em relação à educação no país: “Vossa Excelência é merecedor do nosso reconhecimento, pelo muito que tem feito em favor da educação, figurando certamente como aquele que mais avançou na qualificação e na expansão da educação superior pública no país”.

Fonte: ASCOM – Andifes – 29 de maio de 2009 – 10:40

Desafio Sebrae 2009 bate recorde de inscrições

29/05/2009 15:13

O número de inscritos no Desafio Sebrae de 2009 bateu o recorde nessa edição: ao todo foram 131.183 participantes de todo o Brasil que irão formar equipes. No ano passado cerca de 94 mil estudantes formaram 20 mil equipes. Na grande final brasileira da edição de 2008, ocorrida em novembro, a Equipe Kirchoff, com integrantes da UFSC, ficou em segundo lugar, poucos pontos atrás do primeiro.

Na UFSC, 505 alunos se inscreveram para o Desafio Sebrae, que neste ano terá como propósito a simulação de uma indústria de brinquedos. No ano passado, o tema foi o setor de calçados. O jogo é dividido em cinco etapas, sendo as três primeiras virtuais, nas quais as equipes de três a cinco jogadores utilizam um software exclusivo para participarem. Depois os classificados se enfrentam em etapas estadual e nacional, respectivamente.

Equipe catarinense se destaca

No Desafio Sebrae 2008, a equipe Kirchoff destacou-se, ficando em segundo lugar com apenas um ponto atrás do campeão. Formado por André Kurowski Soares, Márcio Augusto Ferreira e Vinícius Salviato de Toledo, alunos da Engenharia Elétrica da UFSC, Alan Leon Fellip (Administração de Empresas – UDESC) e Bruno Kurowski Soares (Engenharia Civil – Univali), o time disputou a etapa final com outras sete equipes, todas classificadas nas semifinais. São Paulo, Goiás, Alagoas, Maranhão, Pernambuco, Paraná e Roraima se enfrentaram em 13 rodadas, que simulam o ambiente empresarial.

Nos dias 14 a 17 de novembro, na finalíssima, a Kirchoff teve um começo ruim, mas conseguiu alcançar a liderança na oitava rodada, onde se manteve até a 12ª. Só na última etapa foi ultrapassada pela equipe de São Paulo, que terminou com 91,45 pontos. A equipe catarinense obteve 90,08, praticamente um ponto a menos.

O Desafio Sebrae 2008 teve ao todo 94 mil inscritos em 20 mil equipes. Depois de passar pelas 703 equipes da etapa de Santa Catarina, eliminar outros três concorrentes na semifinal e ficar um ponto atrás do campeão, a equipe Kirchoff recebeu troféu no dia 17 de novembro. Na cerimônia estavam presentes o presidente do Sebrae Paulo Okamotto e o senador Cristovam Buarque. O excelente resultado serve de estímulo para a formação de novas equipes.

O jogo

O objetivo do jogo é simular virtualmente uma empresa. Para isso, a equipe precisa ter, além de conhecimento de gerência, espírito empreendedor. Através da plataforma virtual desenvolvida pelo Sebrae, cada equipe deve distribuir seus recursos nas diversas áreas corporativas, e tomar as respectivas decisões. Ao final de cada fase o sistema computa os pontos através dos critérios (lucro, vendas, custo da mão-de-obra, etc.) e define os vencedores, que são classificados para a etapa seguinte.

Dentro de cada etapa (fase), dividem-se as equipes em chaves, compostas cada uma por 8 times. Dentro dessas chaves, as equipes se enfrentam em períodos que vão de três a oito rodadas. Cada rodada representa virtualmente um trimestre da empresa. As três primeiras fases classificam o campeão estadual para a semifinal; a quarta classifica os 32 melhores times de todo o Brasil para a final. Todas as despesas de viagens para as cidades de cada etapa são pagas pelo Sebrae. No final, recebe o troféu a equipe que souber utilizar as melhores estratégias nos momentos oportunos.

Mais informações no endereço http://200.186.125.189/DesafioSebrae2009/Script/SbrHome.asp.

Tomás Petersen / Bolsista de Jornalismo do Núcleo de Comunicação do CTC – Nucom – nucom@ctc.ufsc.br – (48) 3721-9339

VESTIBULAR 2009: UFSC divulga décima primeira chamada

29/05/2009 13:51

O Departamento Escolar da UFSC (DAE) divulgou a décima primeira chamada do processo seletivo 2009. Os 15 candidatos convocados devem efetivar matrícula de 1º a 5 de junho, junto ao Departamento Escolar

Todos estão convocados para o segundo semestre.

ENFERMAGEM

ISABEL AMANTE DE SOUZA

MEDICINA

JOãO PAULO DALAZEN DE SOUZA

ENGENHARIA CIVIL

CAROLINE CEMIN

ENGENHARIA MECÂNICA

VINICIUS PERIN BATISTA

CIÊNCIAS DA COMPUTAÇÃO

EDUARDO FERREIRA MOCELIM

GUSTAVO SILVA ALMEIDA

JORGE ALMEIDA JUNIOR

MATHEUS PASINATTO MIRANDOLI

GERMANO ROETTGERS DE STEFANI

ENGENHARIA DE PRODUÇÃO ELÉTRICA

ALINE DIAS DE OLIVEIRA

ENGENHARIA DE ALIMENTOS

MARIANA VENTURA ZINI

ADAILTON PICKLER

ENGENHARIA QUÍMICA

STELA MARIS ZANCHETTIN

CIÊNCIAS ECONÔMICAS

CRISTIANA PIMENTEL VIEIRA

CIÊNCIAS ECONÔMICAS (noturno)

DANIEL PASCALE SABINO

Outras informações pelos telefones (48) 3721-6553, 3721-6533, 3721-6547 e 3721-9331.

Por Alita Diana/Jornalista da Agecom

Leia também: Vestibular suplementar da UFSC abre 645 vagas em quatro campi

Entidade defende princípios e metas da educação católica

29/05/2009 13:29

Neri dos Santos participa de seminário da AEC

Neri dos Santos participa de seminário da AEC

A educação católica está aumentando sua representatividade no Brasil com a formação de uma entidade que congrega colégios, entidades mantenedoras e instituições de ensino superior que atendem a mais de 1,5 milhão de alunos em todo o País. Em processo de dissolução, a Associação de Educação Católica do Brasil (AEC/BR) dará lugar, a partir de agosto, à Associação Nacional de Educação Católica (Anec), um organismo de direito privado constituído por pessoas jurídicas, sem fins lucrativos, de caráter educacional, cultural, beneficente, filantrópico e de assistência social, que segue os princípios da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

Com a participação da UFSC, por meio do professor Neri dos Santos e do ex-reitor Antônio Diomário de Queiroz, a assembléia geral que aprovou a transformação da identidade da AEC foi realizada no Provincialado da Divina Providência, em Florianópolis, na semana passada. Paralelamente, aconteceu o seminário “Interelacionismo social e a gestão escolar: gerando perspectivas no mundo contemporâneo”, que teve as presenças do secretário-executivo da AEC/BR, professor Dilnei Lorenzi, e da responsável pela área de educação básica e relações institucionais da associação, Janaína Paim, além de outros diretores e educadores de escolas associadas.

A Anec, que terá sede em Brasília, resultou da união de três entidades que vinham atuando neste segmento: a Associação de Educação Católica (AEC), a Associação Nacional de Mantenedoras de Educação Católica (Anamec) e a Associação Brasileira de Ensino Superior Católico (Abesc). A nova entidade vai congregar 908 colégios das AECs existentes, 372 mantenedoras e 80 instituições de ensino superior, entre elas as PUCs do Paraná e do Rio Grande do Sul. Esse conjunto abriga 88 mil professores, 1,52 milhão de estudantes e mais 600 mil alunos atendidos por meio de filantropia. Em Santa Catarina, há 46 colégios associados.

De acordo com a professora Rosa Assunta De Cezaro, presidente da AEC/SC, o processo de mudança prossegue sob a orientação do reitor da Universidade D. Bosco (Campo Grande/MS), pe. José Marinoni, e de outros membros de dioceses e instituições representativas. “Nesta caminhada está se desenhando a Anec, com a incorporação, até agosto deste ano, das filiais do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Goiás e Espírito Santo”, diz ela. Até dezembro, serão agregadas as filiais de Minas Gerais, Pará, Pernambuco e Ceará.

“As filiais estão sendo implantadas com a proposta de garantir qualidade na educação e projetos sociais, numa gestão que contemple os desafios da contemporaneidade e tenha um bom trânsito na Igreja, na vida pública e na política”, diz a professora Rosa. A AEC considera “desafios dilacerantes da contemporaneidade”, entre outros, as crises ecológica e demográfica, a expansão das organizações criminais transnacionais e do mercado mundial de drogas, a existência de regimes ditatoriais, a violação dos direitos humanos e a crise das relações inter-humanas de solidariedade.

Para superar esses problemas, a associação se propõe a trabalhar em favor de uma educação de excelência, promover a educação cristã evangélico-libertadora, incentivar a pesquisa científica, a extensão social e o desenvolvimento cultural, estabelecer intercâmbios com instituições congêneres dentro e fora do país e atuar junto a órgãos públicos, em especial os que cuidam da educação, da cultura, da ciência e tecnologia, da saúde e desenvolvimento social, da educação popular e ambiental.

Mais informações com a presidente da AEC/SC, Rosa Assunta De Cezaro, pelos fones (48) 3225-0984 e 9991-9014, e com o secretário-executivo da Anec, Dilnei Lorenzi, pelos fones (61) 3226-5655 e 8124-0119.

UFSC lança incubadora de periódicos em evento que celebrou um ano do portal

29/05/2009 13:14

Ursula Blattmann, Narcisa Amboni e Petrus

Ursula Blattmann, Narcisa Amboni e Petrus

O auditório Elke Hering da Biblioteca Central sediou dia 26 de maio o evento “Periódicos UFSC“, que marcou a transição da coordenação do Portal de Periódicos UFSC (www.periodicos.ufsc.br)

do Departamento de Ciência da Informação para a Biblioteca Central (BU), o lançamento da incubadora de periódicos da UFSC, além de um debate sobre a divulgação científica brasileira.

A diretora da Biblioteca Universitária (BU), Narcisa de Fátima Amboni, abriu o evento, dando as boas-vindas a todos e saudando, em especial, os que colaboraram para o sucesso do Portal de Periódicos da UFSC, atualmente referência nacional.

O chefe de gabinete da UFSC, José Carlos Cunha Petrus, representando o reitor, que se encontrava em reunião do CUn, falou de como o portal era caro à administração. Relatou o interesse que o professor Prata demonstrava nesta maneira de divulgar as pesquisas, e do envolvimento do reitor, a ponto de participar, proximamente, de evento na Holanda, que tratará da ampliação do portal Capes.

A professora Ursula Blattmann, uma das responsáveis pela implantação do portal de periódicos da UFSC, falou de como nossa ação local ganhava, através do portal, visibilidade global instantânea, já que, por exemplo, em abril foi acessado por mais de 90 países.

O professor Hélio Kuramoto, do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT), ministrou palestra sobre como maximizar a visibilidade da produção científica brasileira, Fabiana Montari Lapido explicou o modelo Scielo e os critérios de admissão e permanência, Suely de Brito Clemente Soares, da UNESP, falou sobre Periódicos 2.0, explicando a Web 2.0 e seus reflexos na mudança da comunicação científica. Também foram relatadas as experiências de quatro periódicos da universidade que já se encontram no portal.

Andréa Figueiredo Leão Grants, da BU, responsável pela coordenação do portal, explicou as Diretrizes do Portal de Periódicos da UFSC, que estavam sendo lançadas no evento.

Incubadora de Periódicos da UFSC

Rosângela Schwarz Rodrigues - fotos Jones Bastos/Agecom

Rosângela Schwarz Rodrigues - fotos Jones Bastos/Agecom

A professora Rosângela Schwarz Rodrigues, uma das responsáveis pela implantação do Portal de Periódicos da UFSC e subcoordenadora do Curso de Graduação em Biblioteconomia, ministrou palestra sobre o lançamento da Incubadora de Periódicos da UFSC.

A incubadora surgiu como um desdobramento do portal de periódicos. Tem como objetivo principal oferecer suporte à criação de novas revistas e realizar pesquisas acadêmicas tendo como foco a Comunicação Científica.

Daí decorre que a incubadora proporcionará suporte e hospedagem de novos títulos da UFSC; será espaço para testes de novas versões da plataforma SEER (Sistema de Editoração Eletrônica de Revistas) e testes para o uso de recursos informacionais na editoração das revistas, em especial áudio, vídeo e animações. Servirá ainda para a customização de indicadores.

Atualmente 70% dos títulos da UFSC já se encontram no portal. Várias pesquisas já foram desenvolvidas na Pós-graduação em Ciência da Informação, relacionadas ao portal.

As metas para 2009 são identificar interesse de novos títulos, elaborar as diretrizes da incubadora, a publicação de três novos títulos, metadados no cenário internacional e testes com a SEER.2 usando áudio e vídeo. Já há um projeto submetido, além de outros que estão em fase de conversação.

O maior problema para se ter uma incubadora, na plenitude de sua demanda era a falta de espaço no servidor do portal de periódicos e a segurança do portal. O Núcleo de Processamento de Dados (NPD) da UFSC, mais uma vez atua em parceria com a incubadora, como vem fazendo com o portal. Além da indispensável colaboração de Kathia Regina Lemos Jucá, técnica do NPD, foi disponibilizado um servidor para a incubadora de periódicos.

Mais informações sobre o portal: andreagrants@bu.ufsc.br

Sobre a incubadora: rosangela@cin.ufsc.br

Por Alita Diana/jornalista da Agecom

Projeto Cinema, Chá e Cultura recebe pesquisadora australiana para comentar ´Looking for Richard`

29/05/2009 13:02

Será exibido na próxima terça-feira, 2/6, no projeto Cinema, Chá e , o filme Looking for Richard. Dirigido e estrelado por Al Pacino, o filme é uma adaptação da famosa peça ´Richard III`, de William Shakespeare, trazendo à tela, entre outros, John Gielgud, Vanessa Redgrave, Kenneth Branagh, Kevin Kline, Aidan Quinn, Winona Ryder, Alec Baldwin e Kevin Spacey.

Releitura metateatral do texto, o filme mostra tanto a velha luta por poder pela genial escrita shakespereana ao retratar episódios da vida do último rei da Inglaterra da casa de York, como os bastidores e dilemas envolvidos na representação da peça por um grupo

teatral.

A convidada desta sessão do Cinema, Chá & Cultura é a doutora em Artes Cênicas pela La Trobe University/Austrália, Kerrie Sinclair, que combina uma refinada pesquisa acadêmica e uma longa trajetória na prática de técnicas corporais marciais e artísticas. Dentre seus trabalhos teatrais destaca-se a coreografia de luta do espetáculo Richard III, produzido pela Australian Shakespeare Company em 2008.

Kerrie tem formação em uma gama de artes marciais, além de domínio de técnicas japonesas de Jiu Jitsu; tailandesas do Muay Thai e filipinense `stick fighting` e veio a Florianópolis a convite

do Programa de Pós-Graduação em Teatro do Centro de Artes da Udesc para ministrar palestra e minicurso sobre a representação da violência nas coreografias de luta para o teatro e cinema.

Promovido pela Fundação Cultural Badesc e pela Cultura Inglesa de Florianópolis, Cinema, Chá & Cultura é um projeto dedicado à exibição de filmes relativos a obras literárias da tradição anglófona. Para os idealizadores, Anelise R. Corseuil (UFSC), Brígida de Miranda (Udesc), Leon de Paula (Udesc) e Maria Cecília de M. N. Coelho (PUC/SP), os encontros são oportunidades de exibir filmes variados e de promover a discussão sobre as relações entre literatura (principalmente a dramática) e suas adaptações para o cinema.

A atividade, gratuita, começa às 18h, com uma conversa sobre

a peça e o filme, durante a qual os participantes poderão se servir de chá, feito ao modo inglês por Rosa Ferreira, gerente da Cultura Inglesa de Florianópolis. Em seguida ocorre a exibição do filme, legendado e em formato DVD. Haverá tradução simultânea da apresentação de Kerrie.

Informações

*Fundação BADESC*: R. Visconde de Ouro Preto, 216 – Florianópolis –

3224-8846 fundacaocultural@badesc.gov.br**

*Cultura Inglesa*: R. Rafael Bandeira, 335 – Florianópolis – 3224-2696

recepcaofln@culturainglesa-sc.com.br

Prêmio Itaú-Unicef valoriza aprendizagem de crianças e adolescentes

29/05/2009 09:35

A Fundação Itaú Social e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) lançaram o 8º Prêmio Itaú-Unicef, com inscrições em duas categorias: Categoria 1 – ONGs, com projetos socioeducativos realizados sem fins lucrativos, articulados com a escola pública, que favoreçam a aprendizagem de crianças e adolescentes, assim como sua participação na comunidade; Categoria 2 – Alianças Estratégias no Território, com ações idealizadas e realizadas em um determinado território por alianças de diferentes organizações, empresas, serviços públicos e outros participantes que tenham como meta comum a educação integral. O processo de análise, seleção e premiação do 8º Prêmio Itaú-Unicef ocorrerá durante o prazo de oito meses a contar de 6 de abril de 2009.

Nesta edição, com o tema ‘Tempos e Espaços para Aprender’, o Prêmio Itaú-Unicef destaca as iniciativas que valorizam diferentes combinações para a aprendizagem de crianças e adolescentes, reconhecendo as oportunidades presentes a todo tempo e em muitos lugares: na escola, na biblioteca, na organização social, no centro esportivo, nas praças e outros.

Cada uma das ONGs com projetos vencedores regionais receberá, como prêmios, o valor de R$ 10 mil reais e um microcomputador Itautec InfoWay Tiny Tower, ou equivalente, e uma impressora Lexmark Jato de Tinta, ou equivalente. Os projetos vencedores nacionais da Categoria 1 – ONGs serão premiados em novembro de 2009, na cidade de São Paulo.

Já os vencedores da Categoria 2 – Alianças receberão a Menção Honrosa e serão anunciadas pela Fundação Itaú Social e pelo Unicef em evento que também ocorrerá em novembro de 2009, em São Paulo. As Alianças finalistas poderão, também, ter suas ações publicadas nos sites da Fundação Itaú e Unicef, Cenpec e principais meios de comunicação e divulgação em publicação a ser distribuída em 2010.

As inscrições podem ser realizadas nos sites: www.cenpec.org.br, www.fundacaoitausocial.org.br, www.unicef.org.br

Por Celita Campos/jornalista na Agecom

Abertas as inscrições ao Prêmio USP de Direitos Humanos

29/05/2009 09:10

Abertas até o dia 30 de setembro as inscrições ao Prêmio Universidade de São Paulo – USP de Direitos Humanos, criado para identificar e distinguir pessoas e instituições que, por suas atividades exemplares, tenham contribuído significativamente para a difusão, disseminação e divulgação dos direitos humanos no Brasil.

Troféu e diploma serão distribuídos nas modalidades de Prêmio Individual, destinado à pessoa física que se distinga por estudos, pesquisa ou ações concretas desenvolvidas na defesa ou na promoção dos direitos humanos. Já o Prêmio Institucional é uma distinção conferida a instituições, entidades ou grupos de pesquisa que tenham realizado ou estejam desenvolvendo atividades positivas na difusão e promoção dos direitos humanos.

Podem ser indicados ou se inscrever pessoalmente candidatos individuais que não sejam membros do corpo docente, discente ou de servidores não-docentes da Universidade de São Paulo. Assim como candidatos institucionais que não sejam Unidades, Órgãos de Integração, Órgãos Complementares, Núcleos de Apoio ou Entidades Associadas da USP.

A entrega do prêmio normalmente é feita pelo Reitor da USP no dia 10 de dezembro de cada ano, data da celebração da Declaração Universal dos Direitos Humanos, quando os vencedores devem apresentar um relato de seu trabalho ou atividade.

Informações podem ser encontradas pelo site: www.direitoshumanos.usp.br

ou e-mail: direitoshumanos@usp.br

Por Celita Campos/jornalista na Agecom

UFSC sedia o FAM 2009 de 5 a 12 de junho

29/05/2009 09:02

Selton Mello e Alessandra Negrini em  A erva do rato

Selton Mello e Alessandra Negrini em <i>A erva do rato</i>

A 13ª edição do Florianópolis Audiovisual Mercosul (FAM 2009) está de casa nova. O tradicional e democrático evento, que todo ano apresenta ao público catarinense um panorama da cinematografia de diversos países, acontece de 5 a 12 de junho no Centro de Cultura e Eventos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Dividido em várias mostras simultâneas, todas com entrada gratuita, o FAM 2009 promove a integração cultural ao reunir cerca de 200 produções audiovisuais, numa extensa maratona cinematográfica, que inclui diversos gêneros de ficção, animação e documentários em diferentes formatos – uma oportunidade única de conferir filmes de alta qualidade, que muitas vezes não encontram espaço no circuito comercial.

A Mostra de Longas abre o festival no dia 5, com o filme A Erva do Rato, de Júlio Bressane, que conta com os atores Selton Mello e Alessandra Negrini nos papéis principais. O público catarinense também poderá conferir, em primeira mão, produções do cinema sul-americano – como o filme argentino El Fin de la Espera, de Franciso D`Intino – e o uruguaioPolvo Nuestro que estás em los Cielos, da diretora Beatriz Flores. O encerramento do evento no dia 12 traz o recém-lançado Budapeste, de Walter Carvalho, uma adaptação do livro homônimo de Chico Buarque.

A concorrida Mostra Competitiva de Curtas traz 28 produções em 35 mm, com premiações em várias categorias, participação popular e início sempre às 19 horas. Paralelamente, acontecem outras sete mostras: Mostra Competitiva Infanto-Juvenil, Mostra Competitiva de Vídeos, Mostra Extra-FAM, Mostra Fenaco Peru, Mostra Francesa, Mostra Portuguesa e a latina La Cinta Corta.

As exibições acontecem ao longo de todos os dias no Auditório Garapuvu, no Centro de Cultura e Eventos, e em espaços alternativos dentro do campus, como o auditório da Reitoria, Teatro da UFSC (Igrejinha) e outros locais.

Uma outra vertente que caracteriza o FAM é o Fórum Audiovisual do Mercosul, evento que reúne produtores, diretores, distribuidores e exibidores de vários países, debatendo temas como: políticas de integração audiovisual, convergência digital, editais de incentivo à produção e difusão de obras audiovisuais.

Serviço:

FAM 2009

Data: 5 a 12 de junho

Local: Centro de Cultura e Eventos da Universidade Federal de Santa Catarina

Endereço: Campus Universitário – Trindade – Florianópolis

Horário:

Mostra de Longas – de 5 a 12 de junho – 21h

Mostra Competitiva de Curtas – de 6 a 11 de junho – a partir das 19h

Mostra Competitiva de Vídeos – de 6 a 11 de junho – a partir das 16h

Entrada Gratuita

Mais informações e programação:

www.audiovisualmercosul.blogspot.com

www.audiovisualmercosul.com.br

Solicite fotos de divulgação e textos exclusivos sobre cada mostra pelo email: imprensa.fam@gmail.com

Fones: (48) 9933-6484 – Luciano / 9926-6429 – Bárbara

UFSC implanta graduação presencial para formar professores, tradutores e intérpretes da Língua Brasileira de Sinais

29/05/2009 08:55

Na faixa etária de 0 a 4 anos, apenas 2,47% das crianças surdas estão matriculados na creche. Entre 0 e 14 anos, 86,28% estão fora da educação infantil e ensino fundamental. Na faixa de 15 a 17 anos, 96,15% dos jovens que não podem ouvir também não estão matriculados do ensino médio. Dados do IBGE e do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP) mostram também que somente 0,94% dos surdos entre 18 e 24 anos estão matriculados na universidade.

Os dados ressaltam a importância de iniciativas inclusivas, como a formação na Língua Brasileira de Sinais (Libras), a linguagem gestual usada pela maioria dos surdos brasileiros e reconhecida por lei. Pioneira na capacitação nesse campo, a UFSC oferece esse ano, pela primeira vez na modalidade presencial, cursos de graduação em licenciatura e em bacharelado em Letras-Libras.

É a primeira graduação presencial do país direcionada a formar professores, tradutores e intérpretes da Língua Brasileira de Sinais. Mas não é a primeira iniciativa da UFSC nesse campo. O trabalho com pessoas portadoras de problemas auditivos iniciou em 2002, com a oferta de uma disciplina sobre Libras no Curso de Pedagogia. Nessa época começaram também pesquisas sobre a educação de surdos.

A estruturação dos trabalhos e de equipes para o trabalho com essa população permitiu que em 2006 a UFSC implantasse o primeiro curso de licenciatura em Libras da América Latina, na modalidade a distância. Atualmente, com turmas que iniciaram em 2006 e 2008, a UFSC capacita, por meio do ensino a distância, e em parceria com diversas instituições de ensino, 1.400 pessoas surdas em 15 estados, oferecendo tanto a licenciatura como o bacharelado em Libras. A pesquisa também evoluiu. Foram desenvolvidas até 2008, nas pós-graduações em Educação e em Lingüística, 14 dissertações e quatro teses – várias produzidas pelos próprios surdos.

Coordenadora geral do Curso de Letras-Libras, a professora Ronice Müller Quadros lembra que há um considerável o crescimento da demanda social por profissionais capacitados na língua de sinais brasileira. Essa necessidade é tanto uma resposta a ações de inclusão como a um conjunto de leis criadas nos últimos anos. Entre elas, a Lei de Libras, de 2002, que reconhece a língua da comunidade surda brasileira, e a Lei de Acessibilidade, de 2004, que dispõe sobre os direitos de acesso de pessoas com necessidades especiais (como é o caso dos surdos) aos serviços e produtos públicos e privados. Além disso, o decreto nº 5626, de 2005, define um prazo de cinco anos para que o currículo de todos os cursos de licenciatura ofereçam uma disciplina sobre a Língua Brasileira de Sinais.

“Para que os professores em formação pelo menos saibam o que é a Língua Brasileira de Sinais e tenham condições de se organizar para lidar com o estudante surdo em sala de aula”, explica a professora, que em 2002 iniciou suas atividades de ensino com disciplinas voltadas para a Educação de Surdos e Educação Especial.

Segundo Ronice, políticas públicas para a educação de surdos estão sendo estruturadas em vários estados brasileiros, buscando atender diretrizes nacionais para a educação especial. Santa Catarina, por exemplo, tem propostas de implantação de ambientes bilíngues (Português-Libras) em de três escolas de educação básica, além de acompanhamento desse contexto com a participação de professores, estudantes, servidores e familiares.

“A política bilíngue é ambiciosa. Nossa cultura sempre priorizou o português, e até mesmo a adoção de uma língua estrangeira ainda é complicada em muitas escolas. Nesse momento a legislação favorece a Língua Brasileira de Sinais. Na prática, a aplicação é um desafio”, avalia a professora, filha de pais surdos.

Mais informações:

Sobre o Vestibular-Libras: no site www.vestibular2009libras.ufsc.br ou pelo telefone (48) 3721-9200.

Com a professora Ronice: ronice@ced.ufsc.br / (48) 334 8081 e (48) 9981 2711

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Saiba Mais:

Sobre o Vestibular para Licenciatura em Letras-Libras e Bacharelado em Letras-Libras:

-Inscrições até 8 de junho, pela internet, no site http://www.vestibular2009libras.ufsc.br/

– São oferecidas para o segundo semestre de 2009, no campus de Florianópolis, 40 vagas: 20 para a licenciatura, que forma professores, e outras 20 para o bacharelado, direcionado à formação de tradutores e intérpretes.

– Os candidatos devem ter concluído ou estar em vias de concluir o ensino médio e apresentar fluência em Libras.

– O concurso será realizado no dia 5 de julho, das 14h às 18h, em uma única etapa.

– A prova terá 20 questões de conhecimentos gerais, que serão projetadas em Libras, e dez questões em língua portuguesa.

– O vestibular também leva em conta o Programa de Ações Afirmativas implantado pela UFSC. Serão reservadas 20% das vagas de cada curso (licenciatura e bacharelado) para candidatos que tenham cursado integralmente o ensino fundamental e médio em instituições públicas de ensino; 10% das vagas para candidatos autodeclarados negros, que tenham cursado integralmente o ensino fundamental e médio em instituições públicas de ensino e seis vagas para candidatos autodeclarados indígenas.

O edital completo: pode ser acessado em www.vestibular2009libras.ufsc.br/edital/edital_completo.pdf

Ano Internacional da Astronomia: palestra na UFSC mostra avanços na descoberta de planetas extrassolares

29/05/2009 08:53

51 Pegasi B foi o primeiro planeta descoberto fora do Sistema Solar. Em 1995 quebrou a solidão cósmica, ao ser anunciado na revista Nature. Desde então já foram descritos 320 sistemas planetários, 40 com dois ou mais astros, o que leva a cerca de 400 planetas. Todos orbitam estrelas dentro de nossa galáxia, a Via Láctea.

“É uma avanço impressionante”, destacou o professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), José Renan de Medeiros, em sua visita à UFSC para uma palestra dentro da programação do ciclo ´Grandes Temas da Astronomia Moderna`. Integrante de consórcios internacionais de caçadores de planetas, o astrônomo falou sobre Os Novos Mundos do Cosmos e mostrou o que eles estão nos ensinando.

“O zôo planetário é muito vasto”, destacou, citando “coisas assustadoras” (planetas que podem migrar de uma órbita para outra) e “excêntricas” (órbitas tão próximas da estrela-mãe que deveriam fazer o planeta virar vapor, mas isso não acontece, e exige dos astrônomos releituras de suas ferramentas de investigação).

“Aprendemos que sabíamos pouco sobre o sistema solar, estamos em muitas situações tendo que redescobrir a física”, contou o professor, ex-presidente da Sociedade Astronômica Brasileira e da Comissão Brasileira de Astronomia. Sua apresentação mostrou que as adaptações necessárias às descobertas da física do universo extrassolar são apenas mais um desafio para quem há poucos anos não podia assumir que estava procurando novos mundos no cosmos.

“Em 1985 era ´proibido` conversar a respeito, nós dizíamos que estávamos estudando a variabilidade das estrelas. Procurar planetas era loucura”, lembrou o professor, formado por Michel Mayor, o astrônomo suíço que em 1995 descreveu com sua equipe o 51 Pegasi B.

“Galileu abriu as portas para os novos mundos. Michel Mayor anunciou a descoberta do primeiro planeta extrassolar, e hoje há uma corrida em busca de novos planetas”, contou Renan, que apresentou ao público uma relação dos dez astros mais “curiosos” já descritos. Ele explicou que para receber o conceito de planeta um corpo celeste precisa cumprir o pré-requisito de “limpar seu terreiro”. “Limpar o terreiro é ter massa suficiente para sugar qualquer corpo menor em sua vizinhança”, ensinou.

Segundo ele, um dos sonhos da astronomia atual é fazer uma imagem destes planetas extrassolares, já que as descobertas acontecem de forma indireta. Como o planeta não tem luz própria, explicou, os astrônomos dependem da luz que ele reflete de sua estrela.

Bamboleio

O professor deu então uma noção sobre as técnicas usadas para descoberta desses corpos celestes, como a investigação do “bamboleio” da estrela: à medida que o planeta gira ao redor da estrela, desloca esta um pouco em sua direção. Assim, quando o planeta está entre a Terra e a estrela, esta se aproxima de nós, e quando o planeta está atrás da estrela, ela se afasta. Isto faz com que a luz da estrela se desvie para o azul, quando se aproxima, e para o vermelho, quando se afasta. É o mesmo efeito que notamos quando um carro buzinando se aproxima – o som fica mais agudo – e depois se afasta – o som fica mais grave.

Os astrônomos trabalham também com a astrometria, medindo minuciosamente a posição da estrela no céu e vendo que ela descreve pequenos círculos achatados, o mesmo bamboleio da

técnica anterior, visto de outra forma. Outro método de trabalho é a técnica de trânsito planetário, que é a interpretação mais direta: a passagem de um planeta em frente a uma estrela diminui seu brilho.

Há ainda a técnica da microlente gravitacional, que consiste em observar a amplificação da luz de uma estrela próxima quando esta passa na frente de uma distante. Se esta estrela próxima tiver um planeta companheiro, observa-se a amplificação da luz da estrela distante em dois estágios: o primeiro mais demorado, causado pela estrela; sobreposta a esta amplificação, uma

amplificação de duração muito mais curta, causada pelo planeta.

Questionado sobre a veracidade das informações sobre a existência dos novos planetas, já que as descobertas são indiretas, o professor lembrou a importância da contra-expertise para comprovação das pesquisas. “Não temos dúvida. Sempre questionamos nossa própria capacidade e todos os estudos são realizados para revogar as possibilidade de erro”, salientou o astrônomo, engajado em projetos espaciais de vanguarda, como a missão CoRoT, que visa, através de uma sonda espacial, encontrar planetas em outras estrelas.

“Os novos planetas estão nos ensinando coisas impressionantes: há moléculas orgânicas lá em cima, como o metano. Há vapor d´água num planeta extrassolar”, exemplificou o astrônomo, que depois de sua palestra respondeu por mais de uma hora perguntas da platéia.

Convidado para o encontro com o público na UFSC pelo professor Antônio Kanaan, do Grupo de Astrofísica da UFSC, Renan iniciou sua fala com uma imagem histórica, em que a terra era o centro do Universo. No final, apresentou outra figura com uma nova configuração do Universo, desenhada a partir do avanço conquistado pela astronomia nos últimos anos. “Era um mundo complexo devido à nossa ignorância”, disse referindo-se à primeira imagem. “Agora temos uma nova imagem complexa, que foi construída porque ultrapassamos nossas fronteiras da ignorância”, destacou o professor, deixando clara a paixão pela área em que trabalha e o sonho de encontrar um planeta capaz de abrigar a vida.

“Estamos no alvorecer. Não temos razão alguma para ter dúvidas sobre a possibilidade de vida em outros planetas, mas também não temos argumentos para afirmar que há vida lá fora”, instigou. Segundo Renan, há expectativa de que muitos outros planetas sejam descritos por equipes de astrônomos nos próximos anos. O desafio é ver quem chega primeiro à descoberta de um semelhante à Terra.

Fóssil do Big Bang

A Cosmologia, ciência que estuda a estrutura, evolução e composição do universo, é uma área que requer observações que sustentem as previsões teóricas dos cientistas. Formada por microondas fraquíssimas que permeiam o espaço, a Radiação Cósmica de Fundo é uma das observações utilizadas para isso, sendo considerada a melhor evidência de que há 13,7 bilhões de anos houve o Big Bang, a explosão primordial que teria originado o universo.

De forma semelhante a um arqueólogo que coleta fósseis e relíquias para construir uma imagem do passado, cosmólogos estudam as propriedades da Radiação Cósmica de Fundo como um fóssil do Big Bang. Esse será o assunto de uma nova palestra integrada às comemorações do Ano Internacional da Astronomia na UFSC. O encontro será realizado no dia 15 de junho, a partir de 19h, no auditório da Reitoria.

O convidado é o professor Carlos Alexandre Wuensche, da Divisão de Astrofísica do Instituto de Pesquisas Espaciais (INPE). Ele terá, assim como os outros palestrantes que visitaram a UFSC para falar sobre vida fora do sistema solar, buracos negros e planetas extrassolares, o desafio de traduzir o assunto para o público leigo.

Mais informações: astro@astro.ufsc.br / fone 3721-8238

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Fotos: Paulo Noronha / Agecom

O ciclo ´Grandes temas da astronomia moderna`

30 Março Jorge Quilffeldt – Instituto de Biociências / Universidade Federal do Rio Grande do Sul – “Astrobiologia : Água e Vida no Sistema Solar e além”

13 Abril João Steiner – Instituto Astronômico e Geofísico da Universidade de São Paulo (IAG-USP) – “Buracos negros, cemitérios cósmicos”

13 Maio Renan Medeiros – Departamento de Física Teórica e Experimental da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (DFTE/UFRN) – “Os Novos Mundos do Cosmos”

15 Junho Carlos Wuensche – Divisão de Astrofísica / Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)

Agosto Guillermo Tenorio-Tagle / Instituto Nacional de Astrofísica Óptica y Electrónica (México)

Setembro Augusto Damineli – Instituto Astronômico e Geofísico da Universidade de São Paulo (IAG-USP)

Outubro Kepler Oliveira – Instituto de Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (IF/UFRGS)

Novembro Laerte Sodré – Instituto Astronômico e Geofísico da Universidade de São Paulo (IAG-USP)

Leia também:

– Ano Internacional da Astronomia: palestra mostra como buracos negros são importantes para estudo da arquitetura do universo

– Ano Internacional da Astronomia: palestra sobre exobiologia lota auditório da Reitoria

– Projeto ´De Olho no Céu de Floripa` proporciona observações astronômicas durante todo o ano

– Universidade integra equipes para divulgar Ano Internacional da Astronomia