Filósofo alemão profere palestra na UFSC sobre o que é o ser humano

13/04/2010 09:03

O que é o ser humano? Em torno dessa questão o professor e filósofo alemão Lorenz Bruno Puntel vai proferir uma conferência sobre o conceito de ser humano nesta terça-feira, 13 de abril, a partir de 19 horas, no auditório do Centro de Ciências da Educação da UFSC. Realizado desde 2009 pela Secretaria de Cultura e Arte com apoio da Pós-Graduação em Filosofia e Núcleo de Investigações Metafísicas, o Café Filosófico promove o encontro mensal de estudantes, professores e pesquisadores com grandes filósofos da contemporaneidade para a discussão de temas atuais e emergentes.

A palestra “O que é o ser humano? Problemas, perspectivas e esboço de uma resposta filosófica básica”, compõe o segundo encontro do Projeto Café Filosófico deste ano. Autor de vasta bibliografia na área, Lorenz Bruno Puntel estudou Filosofia, Psicologia, Filologia Clássica e Teologia em Munique, Viena, Paris, Roma e Innsbruck. De 1978 a 2000 foi professor titular do Instituto de Filosofia da Universidade de Munique, da qual hoje é professor emérito. Tem contribuído muito com o pensamento filosófico no Brasil vindo seguidamente ao país proferir cursos e conferências.

Em sua segunda visita à UFSC, Puntel, fará ainda duas exposições integrantes de um minicurso sobre sua obra, promovido pelo Departamento de Filosofia. No dia 12, o tema será Linguagem, teoria e conceitos filosóficos e no dia 13, Estruturas formais, Semântica e Ontologia, ambas às 14h30min, no miniauditório do Centro de Ciências Filosóficas e Humanas. Nesses seminários, Puntel apresentará as principais teses de seu último livro Estrutura e Ser, segundo o professor Celso Braida, chefe do Departamento, que também proferiu palestra no dia 6, dentro do mesmo minicurso.

Nascido em 1935, na Alemanha, Doutor em Filosofia desde 1968 e em Teologia desde 1969, escreveu, entre outras obras: Analogia e historicidade (1969); Apresentação, método e estrutura. Investigações sobre a unidade da filosofia sistemática de G.W.F. Hegel (1973); Teorias da verdade na filosofia recente: uma apresentação sistemático-crítica (1978); Fundamentos de uma teoria da verdade (1990) e Estrutura e ser (2006).

Apostando na idéia de que raciocínio e cafeína formam uma prodigiosa mistura, a conferência encerra tradicionalmente com uma mesa de café em alusão aos bistrôs europeus como locais prediletos de discussão e efusão intelectual, segundo esclarece a secretária de Cultura e Arte, Maria de Lourdes Borges.

Palestra:

O que é o ser humano? Problemas, perspectivas

e esboço de uma resposta filosófica básica

Prof. Lorenz B. Puntel

dia 13/04, terça, 19:00 Auditório do CED

Contatos com Celso Braida.

Informações: Raquel Wandelli (jornalista, SeCarte)

Contatos: (48) 99110524 37218324

raquelwandelli@gmail.com

raquel.loth@reitoria.ufsc.br

www.secarte.ufsc.br

Filósofo alemão profere conferência nesta terça na UFSC

12/04/2010 17:50

O segundo encontro do Projeto Café Filosófico deste ano traz o professor e filósofo alemão Lorenz Bruno Puntel para proferir uma conferência sobre o conceito de ser humano, no dia 13 de abril (terça), às 19h, no auditório do Centro de Ciências da Educação (CED) da UFSC. Realizado desde 2009 pela Secretaria de Cultura e Arte com apoio da Pós-Graduação em Filosofia e Núcleo de Investigações Metafísicas, o Café Filosófico promove o encontro mensal de estudantes, professores e pesquisadores com grandes filósofos da contemporaneidade para a discussão de temas atuais e emergentes.

Autor de vasta bibliografia filosófica, o professor fará sua palestra em torno do questionamento: “O que é o ser humano? Problemas, perspectivas e esboço de uma resposta filosófica básica”. Apostando na ideia de que raciocínio e cafeína formam uma prodigiosa mistura, a conferência encerra tradicionalmente com uma mesa de café em alusão aos bistrôs europeus como locais prediletos de discussão e efusão intelectual, segundo esclarece a secretária de Cultura e Arte, Maria de Lourdes Borges.

Autor de vasta bibliografia na área, Lorenz Bruno Puntel,(1935 -), estudou Filosofia, Psicologia, Filologia Clássica e Teologia em Munique, Viena, Paris, Roma e Innsbruck. De 1978 a 2000 foi professor titular do Instituto de Filosofia da Universidade de Munique, da qual hoje é professor emérito. Tem contribuído muito com o pensamento filosófico no Brasil vindo seguidamente ao país proferir cursos e conferências.

Doutor em Filosofia (1968)e Teologia (1969), escreveu, entre outras obras: Analogia e historicidade (1969); Apresentação, método e estrutura. Investigações sobre a unidade da filosofia sistemática de G.W.F. Hegel (1973); Teorias da verdade na filosofia recente: uma apresentação sistemático-crítica (1978); Fundamentos de uma teoria da verdade (1990) e Estrutura e ser (2006).

Informações:

Raquel Wandelli (jornalista, SeCArte)

Contatos: (48) 9911-0524 / 3721-8324

raquelwandelli@gmail.com

www.secarte.ufsc.br

Escritor fala sobre os rumos do socialismo na América Latina

12/04/2010 16:01

Fotos: Cláudia Reis/ Jornalista na Agecom

Fotos: Cláudia Reis/ Jornalista na Agecom

A alternativa do chamado “socialismo do século XXI” como contraponto para o capitalismo neoliberal, cada vez mais questionado como sistema capaz de promover a justiça social, foi analisada e defendida pelo escritor e filósofo alemão Heinz Dieterich Steffan, professor da Universidade Autônoma do México, na palestra de abertura da sexta edição das Jornadas Bolivarianas, na manhã desta segunda-feira, dia 12, no auditório da Reitoria da UFSC. Muito aplaudido no final de sua conferência, ele ainda respondeu a dezenas de perguntas da plateia, formada por sindicalistas, professores e estudantes Grande Florianópolis.

Sua teoria é fundamentada na combinação da democracia participativa com um sistema econômico no qual os preços dariam lugar a valores, ou seja, as horas de trabalho seriam recompensadas por bens ou serviços aos quais o trabalhador teria acesso. Ele afirmou categoricamente que nenhum governo do continente – o tema desta jornada é “O socialismo na América Latina” – chegou a esse estágio, nem mesmo o comandado por Hugo Chávez na Venezuela. Tentativas de nacionalizar empresas já haviam sido feitas por presidentes do Brasil (Getúlio Vargas), Argentina (Juan Perón) e México (Lázaro Cárdenas), a partir dos anos 40, na busca fracassada por implantar novos modelos de desenvolvimento na região.

A economia planificada, baseada no valor do trabalho e não nos valores estabelecidos pelo mercado, foi um tema que prendeu a atenção dos presentes, a ponto de gerar várias perguntas na hora do debate. “Isso facilita a distribuição da renda, porque o trabalhador recebe proporcionalmente ao que produz”, diz o professor. Ele admite, contudo, que esse sistema sofrerá a oposição ferrenha dos agentes econômicos capitalistas e da própria mídia, controlada por esses segmentos. “Chega a 60% o número de senadores milionários nos Estados Unidos, país onde apenas 1% da população está nessa condição”, afirma ele para demonstrar como seria difícil mudar as relações entre capital e trabalho num regime neoliberal.

“A democracia vigente reproduz as estruturas atuais e, ao contrário do que se prega, o sufrágio universal e secreto não democratiza a distribuição do poder”, diz Heinz Dieterich. “A democracia mais avançada está nos Estados Unidos, mas ela é controlada pelos ricos. Os pobres, que poderiam conduzir o país para outro rumo, não podem pagar pelos estudos, preparando-se para tal, enquanto os ricos que se formam não querem mudar nada”.

Em sua palestra, o escritor e filósofo destacou que alguns discursos precisam ser revistos pelos que pregam o socialismo. “Não faz sentido defender a reforma agrária em países onde 90% da população já vive nas cidades, como ocorre na Venezuela”, afirma. O mesmo vale para os programas de inclusão dos pobres, que têm relevância, mas não são mais importantes que as ações voltadas para a classe média, formada por funcionários e pequenos empresários que também precisam de incentivos para produzir.

Por Paulo Clóvis Schmitz / Jornalista na Agecom

Wagner Figueiredo recebe prêmio Destaque Pesquisador UFSC 50 Anos

12/04/2010 14:26

Fotos: Claudia Reis / Jornalista da Agecom

Fotos: Claudia Reis / Jornalista da Agecom

Com um currículo Lattes que registra mais de 130 artigos publicados em revistas científicas e 700 citações no web of science, reconhecimento internacional e dos colegas de universidade, o professor Wagner Figueiredo, do Departamento de Física, recebeu na manhã dessa segunda-feira, 12/4, o prêmio Destaque Pesquisador UFSC 50 Anos. “É uma liderança legítima, baseada em sua atuação e competência”, descreveu o parceiro de grupo de pesquisa, o professor Nilton da Silva Branco, convidado a apresentar o homenageado.

“É ao mesmo tempo uma honra e um prazer falar sobre Wagner Figueiredo”, disse Nilton, que lembrou a época em que o Wagner Figueiredo fazia sua graduação em física, ao mesmo tempo trabalhava para ajudar financeiramente a família e aproveitava o percurso até o Instituto de Física da USP para estudar.

A pró-reitora de pesquisa da UFSC, Débora Peres, que teve Wagner Figueiredo em sua banca de seleção para contratação como docente na UFSC, destacou a postura humana do premiado na relação com os outros professores de departamento e seu esforço de inclusão de novos colegas.

“Gostaria de lembrar que no mesmo período em que passou no concurso para entrar na UFSC, Wagner Figueiredo fez uma opção, pois poderia ocupar o mesmo cargo na UnB. Felizmente ele ficou na UFSC e aqui se tornou uma referência para nosso corpo docente”, complementou o diretor do Centro de Ciências Físicas e Matemáticas, Tarciso Grandi.

O reitor da UFSC, professor Alvaro Prata, reconheceu o quanto a escolha de um pesquisador para a premiação é tarefa difícil para os centros, já que diversos professores poderiam receber a homenagem. E parabenizou Wagner Figueiredo e lembrou a importância do Centro de Ciências Físicas e Matemáticas para a produção de conhecimentos na UFSC: “É um centro onde a pesquisa avança em quantidade e qualidade”.

O prêmio Destaque UFSC 50 Anos é um reconhecimento da Universidade Federal de Santa Catarina a docentes da instituição por suas contribuições para o avanço do conhecimento e formação de recursos humanos. A atividade faz parte da agenda de comemorações dos 50 anos da universidade. Wagner Figueiredo é o segundo a receber a distinção. O primeiro foi Raul Antelo, do Centro de Comunicação e Expressão.

“Vamos homenagear um docente por mês para que esse reconhecimento possa ser divulgado, para que as pessoas possam conhecer quem são os pesquisadores da UFSC”, destacou o professor Jorge Mário Campagnolo, diretor do Departamento de Projetos de Pesquisa da UFSC. De março a dezembro, 11 professores, coordenadores de importantes estudos em suas áreas, representantes dos 11 centros da instituição, receberão a distinção.

Perfil:

Quem é Wagner Figueiredo:

Em pleno mês de fevereiro, domingo de carnaval, a família foi à praia e ele ficou em casa para concluir um relatório para a Sociedade Brasileira de Física. “Era minha tarefa”, conta com naturalidade o professor Wagner Figueiredo. Para ele, trabalho da universidade em casa é uma rotina. “Só fico mais liberado quando acaba o semestre. No período de aulas tem sempre alguma coisa para fazer, um tópico que precisa ser melhor preparado”, conta o professor-pesquisador que acumula em seu currículo Lattes uma considerável contribuição à formação de recursos humanos e à produção de conhecimentos no sofisticado campo da física da matéria condensada.

Paulista, filho de pai metalúrgico e mãe dona de casa, Wagner Figueiredo entrou no mundo da física por necessidade. Atraído pela área de exatas, queria estudar engenharia na Escola Politécnica da USP. Filho mais velho de uma família com renda mensal de 1,5 salários mínimos, três irmãos mais novos, trabalhando desde os 12 anos, teve que optar por um curso noturno. Foi para a graduação em física do Instituto de Física da Universidade de São Paulo.

Ele até pensou que poderia retornar à engenharia, mas isso não aconteceu. Na graduação descobriu a ciência que investiga as propriedades da matéria e as forças da natureza e nela seguiu no mestrado, no doutorado e nos pós-doutorados. Nesse percurso construiu a trajetória que o faz um educador e pesquisador de referência na área de física.

Wagner Figueiredo é um estudioso da área de Física da Matéria Condensada que investiga as propriedades da matéria, do mundo dos átomos. Professor do Departamento de Física da UFSC, associa conhecimentos da estatística matemática à mecânica (especialmente à mecânica quântica, teoria usada no estudo de moléculas, átomos, elétrons e outras partículas subatômicas) e tem uma produção científica de peso. Seu currículo Lattes registra 731 citações no Web of science, 134 artigos completos publicados em revistas científicas e 154 trabalhos apresentados em congressos nacionais e internacionais.

Atualmente tem três doutorandos sob sua responsabilidade. Nos últimos dez anos acolheu e supervisionou 12 teses e 19 dissertações. Desde novembro de 1982 (ano em que entrou na UFSC como recém-doutor) até 2009, participou de 53 bancas examinadoras de mestrado, 45 de doutorado, e de 26 exames de qualificação ao doutorado. São convites que chegam a ele não apenas da UFSC, mas da USP, UFPR, UFRGS, Unicamp, UFMG, UnB, entre outras universidades que reconhecem sua qualificação.

“É normal”, comenta modestamente quando questionado sobre o fôlego para essa dedicação. “Alunos interessados facilitam o trabalho. Quando você orienta e tem sucesso, ganham as duas partes”, diz o mestre que hoje recebe orientandos de excelente formação, mas assim que começou na UFSC pacientemente acolhia estudantes com fragilidades, vindos de cidades do interior de Santa Catarina e de outros estados.

“Ele interage muito facilmente , está sempre disposto a conversar, a ajudar. E não tem pergunta boba”, conta o professor Joaquim Nestor Braga de Moraes, um dos colegas de sua equipe de pesquisa, o Grupo de Mecânica Estatística. Wagner Figueiredo atua principalmente em campos como magnetismo, transições de fases, sistemas micelares, modelos para catálise heterogênea e sistemas complexos. Para o público em geral – e para a própria família – campos técnicos e que usam uma linguagem de difícil compreensão. “Eles têm dificuldades para entender e nós para explicar”, conta sorrindo o pesquisador.

“Seria bom se você pudesse olhar um material e observasse como cada uma de suas moléculas se comporta, mas isso não é possível. Então trabalhamos com teorias básicas da física e cálculos probabilísticos para conhecer as propriedades dos materiais”, explica o professor que em seus estudos adota teorias de mestres como o físico austríaco Ludwig Boltzmann, do escocês James Clerk Maxwell e do norte-americano Josiah Williard Gibbs, fundadores da mecânica estatística, fundamental para o estudo da física da matéria condensada.

Com pesquisas iniciadas nos primeiros anos do século 20, esse campo tem como objetivo estudar as propriedades da matéria em fase sólida ou líquida. É ciência básica, teórica, que permite ao pesquisador inferir como os átomos se organizam para formar os diferentes materiais e como sua “topografia” influencia propriedades elétricas, magnéticas, óticas, mecânicas e térmicas. Ao mesmo tempo, é fundamental para diversas aplicações tecnológicas, pois gerou a base científica sobre a qual a tecnologia da eletrônica foi desenvolvida na segunda metade do século passado. Foi a partir de investigações sobre a física da matéria condensada que surgiram grandes inovações como os transistores, os circuitos integrados, os microprocessadores, os fios supercondutores e os lasers semicondutores que deram origem às comunicações ópticas.

Aparelhos eletrônicos como o telefone celular, o DVD, a câmera fotográfica digital, o computador pessoal são aplicações que resultaram do avanço do conhecimento nesta área. São exemplos que mostram como a pesquisa sobre a física da matéria condensada contribui para a descoberta de novos fenômenos e de materiais avançados. É campo de investigação fundamental para o país, que tem na UFSC representantes de grande competência.

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Números em sua trajetória acadêmica:

– 132 artigos completos publicados em periódicos

– 26 trabalhos completos publicados em anais de congressos:

– 129 trabalhos no web of science

– 731 citações no web of science

– 3 orientações de teses em andamento

– 19 dissertações e 12 teses orientadas

– 14 orientações de projetos de iniciação científica concluídas

– 53 participações em bancas de mestrado entre 1983 e 2009

– 45 participações em bancas de doutorado

– 26 bancas de exame de qualificação para doutorado

– 07 supervisões de pós-doutores

– 11 bancas para seleção de professores universitários no país

Contribuições:

– Consultor científico das agências de fomento e pesquisa Capes, CNPq, Finep, Fapesp, Facepe (PE), Fapemat (MS), Fapesc (SC) e Fundação Araucária (PR)

– Subcoordenador do Curso de Pós – Graduação em Física da UFSC de setembro de 1990 a julho de 1992.

– Coordenador do Curso de Pós – Graduação em Física da UFSC de agosto de 1992 a julho de 1994.

– Conselheiro da Sociedade Brasileira de Física de agosto/1993 a julho/1997.

– Membro do Comitê de Avaliação dos Cursos de Pós-Graduação em Física da CAPES no período 2001-2003.

– Membro em 2008 da Comissão de Avaliação do Prêmio Prof. José Leite Lopes de melhor tese de Doutoramento, da Sociedade Brasileira de Física.

– Árbitro das revistas Physical Review Letters, Physics Letters A , Physical Review ( B e E ), European Journal of Physics B , Journal of Chemical Physics, Physica Status Solidi, Brazilian Journal of Physics, Physica A, Surface Science, Physica Scripta, Computer Physics Communications, JMMM, ACS Nano, Solid State Communications e Revista Brasileira de Ensino de Física.

– Membro da Comissão da SBF sobre Mecânica Estatística e Computacional para o período 2009-2010.

– Membro do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Fluidos Complexos da Fapesp – CNPq

Leia também:

– Prêmio Destaque Pesquisador UFSC 50 Anos divulga importância da ciência básica

– Física da Matéria Condensada / Por Wagner Figueiredo

Mais informações sobre o prêmio:

Professor Wagner Figueiredo

E-mail: wagner@fisica.ufsc.br

Professor Jorge Mário Campagnolo –Diretor de Projetos de Pesquisa

Fone: 3721-9437

E-mail: campagnolo@reitoria.ufsc.br

Professor Ricardo Rüther –Diretor do Núcleo de Apoio e Acompanhamento

Fone: 3721-9846

E-mail: ruther@reitoria.ufsc.br

Projeto 12:30 Acústico apresenta show com a banda Cultivo

12/04/2010 13:44

A banda Cultivo volta ao palco do Projeto 12:30 nesta quinta-feira, dia 15 abril, e desta vez é para uma apresentação acústica. O show será no Teatro da UFSC, tem início às 12h30min, é gratuito e aberto à comunidade.

A base da banda Cultivo vem do reggae original jamaicano, mas suas influências são de vários outros estilos, principalmente música brasileira. Seu repertório é formado por músicas próprias, em português e inglês, e também alguns covers.

A banda propõe na apresentação um diálogo com o público, lançando questões sobre a relação entre homem e natureza com o objetivo é compartilhar experiências de vida e estimular a consciência espiritual de cada um.

Cultivo teve origem em janeiro de 2004, quando os amigos integrantes das extintas bandas Ganjah Zumba, Jahmin e Canoazu, se reuniram para formar o conjunto. Eles eram de São Paulo e se mudaram para Florianópolis.

O primeiro trabalho do Cultivo foi uma produção independente. O CD, com 12 músicas e chamado “Árvore Urbana”, foi produzido, gravado e editado pelos próprios integrantes. Agora a banda acaba de gravar seu segundo CD, intitulado “Orgânico”, com 19 músicas.

A banda é formada por Pedro Angi (Pedrada) nos vocais, Kristian Korus no baixo, Cristian Jonatan na bateria, Ângela Montes no backing vocal, Danilo Becaccia na Guitarra Base, Caio no teclado e Alex na percussão.

Projeto 12:30

O projeto 12:30 é realizado pelo Departamento Artístico Cultural (DAC), vinculado à Secretaria de Cultura e Arte da UFSC e apresenta semanalmente atrações de cunho cultural de música, dança e teatro. As apresentações acontecem todas as quartas-feiras, ao ar livre, na Concha Acústica, e, quinzenalmente, às quintas-feiras, no Projeto 12:30 Acústico, no Teatro da UFSC. Artistas e grupos interessados em se apresentar no projeto dentro do campus da UFSC devem entrar em contato com o DAC através dos telefones (48) 3721-9348/3721-9447 ou por e-mail, enviando mensagem para projeto1230@dac.ufsc.br.

Serviço:

O QUÊ: Show com a banda Cultivo.

QUANDO: Dia 15 de abril, quinta-feira, às 12h30min.

ONDE: Projeto 12:30 Acústico no Teatro da UFSC, em Florianópolis.

QUANTO: Gratuito e aberto à comunidade.

CONTATO Projeto: projeto1230@dac.ufsc.br e (48) 3721-9348 ou 3721-9447

Visite: <a href=http://www.dac.ufsc.br

>www.dac.ufsc.br

Contato Cultivo: 3334-2637 / 3338-9425 pedrocultivo@hotmail.com

Fonte: Stephanie Pereira – Acadêmica de Jornalismo, Assessoria de Imprensa do Projeto 12:30: DAC: SeCArte: UFSC, com material institucional e dos músicos.

Banda Jacks sobe ao palco nesta quarta-feira no Projeto 12:30

12/04/2010 13:32

Formada no verão 2010 em Floripa, a banda JACKS traz uma mistura ousada de clássicos do Rock´n roll e do balanço black da soul music brasileira e americana. A banda é influenciada por nomes como Tim Maia, James Brown, Mutantes, Led Zeppelin, Jimi Hendrix, Beatles e Janis Joplin.

JACKS é composta por quatro músicos de Florianópolis que tem o rock nas veias: J. J. Fireball, baixista e produtor musical com mais de vinte anos de profissão e proprietário do Studio 33, Sylvester (Silvio Cesar), baterista e percussionista com larga experiência no cenário local., Xande B. Goode (“zé colera”), publicitário irreverente e guitarrista, dono de riffs desconcertantes, que colocam fogo no palco ao lado da presença estonteante da bela Julie Cristie, cantora de voz rouca e sensual e atriz do cinema catarinense.

Projeto 12:30

O Projeto 12:30 é realizado pelo Departamento Artístico Cultural (DAC), vinculado à Secretaria de Cultura e Arte (SeCArte) da UFSC e apresenta semanalmente atrações de cunho cultural, grupos de música, dança e teatro, nas versões ao ar livre na Concha Acústica e na versão acústico, quinzenalmente, no Teatro da UFSC.

Criado em 1986, foi a partir de 1993 que os shows passaram a ser realizados semanalmente na praça central do campus, a Praça da Cidadania. A cada ano, em cerca de 60 shows, mais de 300 artistas se apresentam para um público estimado em 20 mil pessoas. Em 1999, o Projeto gravou um CD com composições próprias de 12 grupos locais e neste ano teve aprovado seu projeto para captação de recursos e gravação de um novo CD. O trabalho deverá privilegiar o formato acústico.

Inscrições abertas

Artistas interessados em se apresentar no projeto dentro do campus da UFSC devem entrar em contato com o DAC através dos telefones (48) 3721-9348 ou 3721-9447 ou ainda pelo e-mail projeto1230@dac.ufsc.br. Mais informações:

www.dac.ufsc.br

Serviço:

O QUÊ: Show com JACKS

QUANDO: Dia 14 de abril, quarta-feira , às 12h30min.

ONDE: Projeto 12:30 na Concha Acústica da UFSC, em Florianópolis.

QUANTO: Gratuito e aberto à comunidade.

CONTATO Projeto: projeto1230@dac.ufsc.br e (48) 3721-9348 ou 3721-9447.

Visite www.dac.ufsc.br.

Contato: www.myspace.com/vejaluz .

Fonte: Stephanie Pereira – Acadêmica de Jornalismo, Assessoria de Imprensa do Projeto 12:30: DAC: SeCArte: UFSC, com material institucional e dos músicos.

Mesa-redonda na UFSC marca o Dia Internacional da Propriedade Intelectual

12/04/2010 13:13

O Departamento de Inovação Tecnológica (DIT/PRPE/UFSC), o Curso de Pós-Graduação em Direito (CPGD/UFSC), o Grupo de Estudos em Direito Autoral e Informação (GEDAI) e o Grupo de Propriedade Intelectual, Transferência de Tecnologia e Inovação promovem no próximo dia 19, às 9 horas, na Sala 301 do CPGD/UFSC, mesa-redonda com o tema “Propriedade Intelectual: inovação, conhecimento e os novos desafios para Universidade na Sociedade da Informação”. O evento integra as comemorações do Dia Internacional da Propriedade Intelectual.

Serão abordadas as inovações tecnológicas e a produção do conhecimento científico nas universidades, além das exposições de pesquisas desenvolvidas na área pelos professores Christiano Lacorte, Gabriel Sant`Ana Palma Santos e Heloisa Medeiros.

A abertura terá a participação dos professores João Abreu de Faria Bilhim – Presidente do ISCSP, Universidade Técnica de Lisboa/UTL; Débora Peres Menezes – Pró-reitora de Pesquisa e Extensão da UFSC; Rozangela Curi Pedrosa – Diretora do DIT/PRPE/UFSC; Antonio Carlos Wolkmer – Coordenador do CPGD/UFSC; Luiz Otávio Pimentel – Coordenador do Grupo de Propriedade Intelectual, Transferência de Tecnologia e Inovação e Marcos Wachowicz – Coordenador do Grupo de Estudos de Direito Autoral e Informação / GEDAI.

Inscrições gratuitas no local do evento ou pelo e-mail dit@reitoria.ufsc.br. Informações pelo fone (48)3721-9292.

Acadêmicos do CDS homenageiam os 50 anos da universidade

12/04/2010 12:43

Escrever a história da UFSC de forma lúdica, substituindo a narração cronológica por descobertas através de brincadeiras competitivas. Com esta proposta a turma da 5ª Fase, do Curso de bacharelado em Educação Física promove a gincana comemorativa dos 50 anos da Universidade (GincaUFSC) no período de 13 a 19 de maio de 2010. Podem participar os alunos dos demais cursos da instituição que devem fazer a inscrição no Centro Acadêmico do seu próprio curso.

Além de um passeio pela história, a gincana visa permitir uma integração científica e cultural entre os estudantes. A programação inclui competição de dança com coreografia baseada no tema do cinqüentenário, apresentações musicais, caça ao tesouro, gincana cultural, desafio intelectual, jogos eletrônicos e sedentários.

A idéia é reviver em cinco dias os cinqüenta anos de existência da UFSC, expressa no lema do evento “50 anos em 5 dias”. Uma referência ao mote utilizado por Juscelino Kubitscheck, em 1960 quando da fundação de Brasília, que é também o mesmo ano de criação da UFSC. Para William das Neves Salles, um dos organizadores, a atividade representa uma forma de fazer algo em retribuição a tudo o que a Universidade oferece. As competições vão acontecer no Auditório do Centro de Cultura e Eventos, na Concha Acústica, nos ginásios e outros espaços do Centro de Desportos (CDS), e por todo o Campus.

A GincaUFSC foi organizada pelos 26 alunos da disciplina Planejamento e Organização de Eventos, do Curso de Educação Física, com orientação do professor Valmir José Oleas e da graduanda Juliana Krummenauer.

Para acompanhar e obter outras informações sobre a gincana basta acessar www.gincaufsc.wordpress.com e no Orkut o perfil Ginca UFSC, O contato com os organizadores é feito também através do telefone 96192057 (William), ou pelos e-mails williamsbs0505@gmail.com e re_mayumi_@hotmail.com.

Confira a programação:

Quinta-feira – 13/05/2010

Abertura – Palestra e apresentação de grupos da UFSC (mostra cultural)

Local – Auditório do Centro de Cultura e Eventos

Horário – 19h

Sexta-feira – 14/05/2010

Dança – competição de dança (Tema 50 anos da UFSC)

Local – Competição e Coquetel – Auditório do Centro de Cultura e Eventos

Horário – 19h às 22h30

Sábado – 15/05/2010

“Caça ao Tesouro” – Corrida de orientação pela UFSC

Local – Recepção dos participantes – Concha Acústica

Horário – 8h

Gincana Cultural

Local – Campo de futebol do CDS (tempo estável) ou Ginásio I do CDS (chuva)

Horário – 14h

Terça-feira – 18/05/2020

Jogos sedentários e jogos eletrônicos – jogos de cartas e de vídeo-game

Local – Ginásio I do CDS

Horário – 19h às 22h

Quarta-feira – 19/05/2010

Desafio intelectual – jogo de perguntas e respostas sobre a história da UFSC

Local – Ginásio I do CDS

Horário – 19h

Encerramento –

Local – Ginásio I do CDS

Horário – logo após o término do desafio intelectual.

Por Mara Paiva/jornalista na Agecom

Servidor João Batista Machado morre aos 45 anos de idade

12/04/2010 10:49

João: terceiro da esquerda para a direita

João: terceiro da esquerda para a direita

Faleceu neste domingo, dia 11, aos 45 anos, o servidor técnico-administrativo João Batista Machado, nascido em 30 de abril de 1964 e admitido na UFSC em 20 de julho de 1987. João era atualmente lotado no Departamento de Material e Serviços Gerais/Proinfra e ocupava o cargo de contínuo. O sepultamento aconteceu na manhã desta segunda feira.

Foto: Sintufsc

Sexta edição das Jornadas Bolivarianas discutirá o socialismo na América Latina

12/04/2010 10:30

A sexta edição das Jornadas Bolivarianas, principal evento do Instituto de Estudos Latino-Americanos (Iela) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), acontece de 12 a 15 de abril, no Auditório da Reitoria. Com o tema “O Socialismo na América Latina”, o Iela traz como convidado, entre outros conferencistas, o teórico Heinz Dieterich, professor da Universidade Autônoma Metropolitana do México, que tem sido o disseminador da ideia do socialismo do século XXI, conceito que caminha hoje por vários países da América Latina.

Também estarão em debate outros aspectos da realidade latino-americana, como os chamados Estados progressistas, com o professor da Universidade Federal do Tocantins, José Pedro Cabrera Cabra, os movimentos originários, com o professor equatoriano Pablo Dávalos, e as perspectivas do socialismo no Brasil, com o professor da Unicamp, Ricardo Antunes. Fugindo um pouco da América Latina, mas aprofundando o debate sobre o socialismo, as Jornadas trazem o teórico chinês Xioaqin Ding, da Universidade de Shangai e atualmente professor visitante na Harward Law University, Estados Unidos.

Igualmente os trabalhos selecionados apresentam um panorama bastante amplo da problemática dos movimentos sociais na América Latina, incluindo ainda a discussão do socialismo na África, o que garante uma boa reflexão sobre o socialismo no sul do mundo.

As Jornadas Bolivarianas começam no dia 12 de abril, segunda-feira, às 8h30min, no Auditório da Reitoria da UFSC.

Breve currículo dos palestrantes

Heinz Dieterich – Nascido na Alemanha, estudou, com bolsa do Sindicato dos Trabalhadores (DAG) e da Universidade Popular (Volkshochschule), na Escola de ambas as instituições. Também estudou com os pais da Escola de Frankfurt: Max Horkheimer, Theodor W. Adorno e a seguinte geração de Juergen Habermas e Claus Offe. Foi militante da organização socialista estudantil SDS e do Partido Social-Democrata, SHB. Desde 1977 é professor de Metodologia na Universidade Autônoma Metropolitana da cidade do México. Publicou mais de 25 livros individuais e coletivos em quatorze países. Entre eles estão os títulos: Novo Guia para a Investigação Científica; A Sociedade Global (com Noam Chomsky) e O Socialismo do Século XXI. Economia, Política e Democracia na sociedade pós-capitalista. Mantém solidariedade ativa com os processos de libertação nacional na América Latina e no Caribe e goza da confiança pessoal de vários presidentes latinoamericanos. Foi ele quem cunhou e promoveu o conceito de “Socialismo do Século XXI” na Europa e na América Latina.

Xiaoqin Ding – É professor visitante da Harvard Law School, professor associado e diretor adjunto do Marxism Research Institute, da Universidade de Shangai. Pesquisador associado do Centro para o Estudo Comparativo do Desenvolvimento Social, da Academia Chinesa de Ciências Sociais; secretário-geral adjunto da Associação Mundial de Economia Política (WAPE), editor-gerente da World Review of Political Economy (WRPE) de Londres, editor da revista Estudos Econômicos da Escola de Xangai (Shanghai), secretário geral do Comitê Socialista de Teoria Econômica, da Sociedade Econômica de Xangai. Tem vários livros publicados, entre eles: An Economic Analysis of Economical Society, coauthored with Yuchang HE etc., Beijing: People’s Publishing House, 2009 e o The Economics of Welfare, Arthur Cecil Pigou, cotranslated with Yuchang HE, Shanghai: Shanghai University of Finance and Economics Press, 2009.

Pablo Dávalos – Professor da Universidade Católica do Equador, foi vice-ministro de Economia, autor de vários livros tais como Movimento indígena Equatoriano:construção política e epistêmica, Semiótica e Poder, Dívida Externa e Globalização financeira. É especializado em questão indígena na América Latina.

Ricardo Antunes – Professor da Unicamp, autor dos livros Sentidos do Trabalho, Dialética do Trabalho, Adeus ao trabalho?, Esquerda fora do lugar: o governo Lula e os descaminhos do PT, entre outros.

José Pedro Cabrera Cabral – Professor da Universidade Federal do Tocantins. Trabalha com História Latino-Americana, Identidade Nacional e Movimentos Sociais.

Programação:

Dia 12 – segunda-feira

8h30min – Abertura

Coordenação: Waldir Rampinelli

9h – Palestra “O Socialismo do Século XXI” – Heinz Dieterich (México)

Tarde – Livre

18h30 – vídeo

19h – Apresentação de Trabalhos

Coordenação: Fernando Correa Prado

– A luta anticomunista durante a guerra fria: o caso da intervenção da CIA na Guatemala -1954 – Anelise Suzane Fernandes Coelho;

– Venezuela: Nacionalismo petroleiro e socialismo do século XXI –Vicente Neves da Silva Ribeiro;

– A influência socialista no Movimento de Libertação Nacional dos países de língua oficial portuguesa: caso de Angola, Guiné Bissau e Cabo Verde – Joel Aló Fernandes, Tiago Bassika Nzovo, Reinaldo João de Oliveira e Marcos Rogério dos Santos.

Dia 13 – terça-feira

8h30min – Vídeo

Apresentação de Trabalhos

Coordenação: Diogenes Breda

– Indigenismo e Interculturalidade no Constitucionalismo Bolivariano –Guilherme Ricken;

Diálogos entre América latina e África na perspectiva do socialismo atual – Reinaldo João de Oliveira, Marcos Rogério dos Santos, Joel Aló Fernandes e Tiago Bassika Nzovo;

– Etnicidad, territorialidad y globalización: los casos de Bolívia, Ecuador y México – Francisca Fernández Droguetti;

– Meios e fins na estratégia do EZLN – Diego Marques Pereira dos Anjos.

Tarde – Livre

18h30min – Vídeo

19h – Os desafios do socialismo chinês – Xiaoqin Ding (China)

Coordenação: Lauro Mattei

Dia 14 – quarta-feira

8h30min – Vídeo

9h – Do socialismo ao progressismo: a incorporação do Movimento de Libertação Nacional Tupamaro ao programa progressista uruguaio – 1993 – 2004 – José Pedro Cabrera Cabral (UFT – Brasil)

Coordenação: Vitor Hugo Tonin

Tarde – Livre

18h30min – Vídeo

19h – O socialismo e a perspectiva indígena – Pablo Dávalos (Equador)

Coordenação: Elaine Tavares

21h – Lançamento de Livros

Dia 15 – quinta-feira

8h30min – Vídeo

9h – O socialismo no Século XXI e alguns desafios da América Latina – Ricardo Antunes – Brasil

Coordenação: Beatriz Paiva

Tarde – Livre

18h30min – Vídeo

19h – Mesa-redonda: O socialismo vive – Heinz Dieterich (México), Xiaoqin Ding (China), José Pedro Cabrera Cabral (Brasil) e Pablo Dávalos (Equador).

Coordenação: Luis Felipe Aires Magalhães

Informações: (48) 3721-9297, ramal 37, 9907-8877, iela@iela.ufsc.br ou www.iela.ufsc.br.

Fonte: Iela – Organização do evento

Artigo: Quem é Carl Einstein?

12/04/2010 10:08

Como parte do ciclo O Pensamento no Século XXI, será realizado na UFSC a partir dessa segunda-feira o seminário ´Carl Einstein, pensador da Modernidade`, ministrado pela professora da Universidade de Bourgogne, Liliane Meffre.

Sob consultoria do crítico, teórico e professor da Pós-Graduação em Literatura da UFSC Raul Antelo, o seminário acontece nos dias 12, 13 e 15 abril, às 18 horas, no auditório do Centro de Comunicação e Expressão, e no dia 14, às 18 horas, na sala Drummond, no prédio B do CCE. Nos dois últimos dias haverá debate em torno da projeção do filme Toni, de Einstein e Jean Renoir, que será exibido sem legendas.

Promovido pela Secretaria de Cultura e Arte (SeCArte) com apoio da Pró-Reitoria de Pós-Graduação, o seminário faz parte das comemorações do aniversário de meio-século da UFSC. E se inscreve na proposta de fazer da UFSC um cenário da discussão internacional contemporânea sobre arte, filosofia e literatura. Colaborando também com a divulgação do encontro, o professor do Departamento de Língua e Literatura Vernáculas, Raul Antelo, apresenta Carl Einstein em artigo enviado para editorias de cultura da mídia local.

Quem é Carl Einstein?

Por Raul Antelo / Professor do Departamento de Língua e Literatura Vernáculas da UFSC

O crítico e escritor alemão Carl Einstein (1885-1940) é quase um desconhecido no Brasil. E, no entanto, ele esteve ligado a duas revistas decisivas no debate internacional sobre a modernidade. Na primeira delas, a figura visível era Georges Bataille, cujo nome ficou assim associado a Documents. Na segunda, James Joyce levou a fama, ao publicar, nas páginas de transition, o Finnegans´s Wake. Mas Carl Einstein foi, sob todos os aspectos, uma figura singular, em nada inferior a Bataille ou Joyce.

Educado numa família religiosa judia, Einstein, que nunca chegou a obter um título de doutor, foi aluno, no início do século, de Georg Simmel, na Universidade de Berlim, onde acompanhou também os cursos de história da arte de Heinrich Wölfflin. Em 1907 viajou a Paris, onde descobriu a obra de Picasso, Braque, Juan Gris e outros modernistas. Vincula-se, então, ao círculo radical de seu sogro, Franz Pfemfert, que publicava o jornal anarquista Die Aktion, onde Einstein passa a colaborar. Em 1912, publica seu relato Bebuquin e, três anos mais tarde, em 1915, Einstein se notabiliza por um estudo sobre a escultura negra, Negerplastik, que abriria o debate seguido, logo mais, por Marius de Zayas e Guillaume Apollinaire. É o início dos estudos sobre arte africana.

Colabora em revistas dadaistas, como Die Pleite ou Der blutige Ernst (1919), sempre com ilustrações de George Grosz. Em 1921, frequentando o círculo de Picasso (cujo marchand, Daniel Henry Kahnweiler, se tornaria amigo próximo de Einstein) o escritor adapta a teoria tátil-quadridimensional, que vinha desenvolvendo, a partir dos estudos combinados de vanguarda e arte africana, para o verbete sobre arte absoluta e política absoluta, que redige para a Grande Enciclopédia Soviética, texto, infelizmente, nunca publicado, mas cujas idéias básicas focalizam a arte que ousa destruir a convenção pictórica, em favor da criação do espaço como “estrutura imaginativa”, na linguagem da arte cubista. Einstein entendia como arte revolucionária aquela que busca a destruição do objeto, que é mero sinônimo de tradição, mito, memória e propriedade. A revolução, a seu ver, supõe a instauração da ditadura do homem contra o objeto, uma “ditadura sem objetos”, visando a função subjetiva, em que o eu desaparece na ação.

Esses postulados desenvolvem-se em artigos posteriores para a revista Documents. Nos “Aforismos metodológicos”, estampados, à maneira de manifesto, logo no primeiro número da revista, em 1929, Einstein parte da idéia de que “a história da arte é a luta de todas as experiências visuais, os espaços inventados, e a as figurações” para defender a idéia de transformar o espaço em uma função psicológica móvel, o que pedia, de cara, eliminar os objetos rígidos, meros recipientes passivos de convenções históricas, questionando, assim, a própria visão como fiadora última do conhecimento.

“O quadro é uma contração, uma parada dos processos psicológicos, uma defesa contra a fugacidade do tempo e, portanto, um anteparo diante da morte”. Para Einstein, os objetos, simples obstáculos à imaginação alucinatória, eram um limite, a seu ver, efetivamente ultrapassado por vanguardistas como Picasso ou André Masson.

Nesse sentido, toda obra moderna, como condensação e suspensão de processos psicológicos, faz com que a imagem funcione, na verdade, como uma defesa contra a passagem do tempo e contra a morte. E, assim, caberia pensar que a função da imagem seria a de garantir a sobrevivência imemorial da experiência. Surgem, em consequência, duas representações da morte. A representação naturalista, pautada pelo medo da morte, tentaria eternizar o precursor e manter a sobrevivência da família em seu próprio âmbito doméstico.

A representação metafísica, porém, defendida por Einstein, a partir dos estudos de arte primitiva, buscaria, pelo contrário, uma interpretação tectônica, tátil, da arte, onde conta mais o contato do que a vista. Ambas, porém, propõem a imagem como memória fixada, em que o duradouro deixa de estar naturalmente sujeito à morte e a imagem passa a ser mais poderosa do que os próprios viventes.

Nas páginas da revista Documents, o grupo de leitores de Nietzsche, que a editava, deixou importantes contribuições para um pensamento pós-fundacional. Junto com o artigo, redigido por Einstein, sobre o absoluto, que aqui transcrevemos, em tradução de Maria José Werner Salles, lia-se também a definição de Bataille para o materialismo do grupo, um baixo materialismo. Para Bataille e seu grupo, o materialismo seria tão somente um idealismo caquético na medida em que não fosse fundamentado sobre fatos psicológicos ou sociais, por isso julgavam caber a Freud, antes do que aos físicos, uma nova representação da matéria.

Daí afirmarem que a palavra materialismo era, há tempo, empregada, nas ciências humanas, para designar a interpretação direta, excluindo todo materialismo, dos fenômenos brutos e não mais para designar um sistema fundamentado sobre os elementos fragmentários de uma análise ideológica elaborada sob o signo das relações religiosas. Da mesma forma, a seguir, se exprimia Michel Leiris (genro, aliás, do marchand Kahnweiler), a respeito da metáfora, conceito que Leiris levaria adiante, epistemológicamente, como antropólogo na Africa.

A metáfora, dizia Leiris, é uma figura pela qual a mente aplica o nome de um objeto a um outro, graças a um caráter comum que os faz aproximar e comparar, mas há aí um paradoxo porque não se sabe nunca onde começa e onde termina uma metáfora. Uma palavra abstrata forma-se pela sublimação de uma palavra concreta. Mas uma palavra concreta, que só designa o objeto por uma de suas qualidades, não é ela mesma uma metáfora? “Não apenas a linguagem, mas toda a vida intelectual repousa num jogo de transposições, de símbolos, que se pode qualificar de metáfora”, a tal ponto que esse verbete sobre a metáfora é, ele próprio, metafórico. Dessa constatação viria mais tarde uma outra: a dos espelhos da África de Leiris. O antropólogo que estuda a cultura africana está se estudando ele mesmo. Ve-se, vendo.

Por isso, diríamos que, nessa desconstrução da metafísica, o próprio Carl Einstein foi o primeiro a ser por ele mesmo desconstruído. Numa carta de 1932, confessa: “Tornamo-nos aos poucos no nosso espetáculo uma star sem concorrência e nos aborrecemos. Temos amigos dentre os grandes, somos entrevistados, fotografados e sinto, se continuar este blefe por ainda alguns anos, que me tornarei uma espécie de Caruso na minha especialidade”.

Einstein não era cínico. Desiludido com os rumos adotados pelo estalinismo, ele lutou, corajosamente, na Coluna Durruti, na Guerra Civil Espanhola, entre 1936-37. Após a derrota, ele retorna a Paris, mas foi preso, em 1940, pelos oficiais de Vichy, que o deportaram ao campo de concentração de Lager Gurs, onde, finalmente, suicidou-se, há exatamente setenta anos, em julho de 1940. A liberdade indispensável em relação a si próprio e à sociedade, é o que torna Carl Einstein ainda necessário hoje em dia.

Quando Liliane Meffre publicou sua biografia, Itinéraires d’une pensée moderne, em 2002, o crítico e escritor Philippe Dagen disse, no Le Monde, que Einstein compreendeu, imediatamente, que o pensador o mais brilhante, o escritor o mais talentoso, o crítico o mais influente, era ameaçado pela sociedade moderna com o mais ridículo dos comprometimentos: aquele que o metamorfoseia em ator satisfeito com seu próprio papel. Como imitador de sua glória, dizia Picabia.

“Pouco importa o que o escritor faça, daí em diante. Ele está no seu lugar. Ele ocupa-se. Portanto, nada muda. Portanto, a ordem é mantida. Os exemplos de tais destinos confortáveis pululam hoje em dia. A lição de Einstein, no entanto, está viva na sua inflexível e feroz honestidade. Carl Einstein é aquele que nunca escreveu senão o que pensava. Aquele que não mentiu aos seus semelhantes, nem a si próprio”.

Serviço:

Seminário :

– Carl Einstein, pensador da modernidade

Dias : 12 , 13 e 15 abril, às 18h Auditório do CCE.

Dia 14 abril, 18h, sala Drummond do CCE

Em francês, tradução sucessiva. Será projetado o filme Toni de Einstein e Jean Renoir no sessão do dia 15.

Palestra no ciclo Pensamento do século XXI: Carl Einstein (1885-1940), na vanguarda das vanguardas

Dia : 16 abril, 10h, Auditório da Reitoria.

Em francês, tradução simultânea.

Exposição Carl Einstein

No saguão da Reitoria e no hall do CCE

Leia também:

Quem é Liliane Meffre?

É professora na Universidade de Bourgogne. Docteur d’Etat em estudos germânicos e doutora em História da Arte-Estética, especializou-se nas relações entre arte e antropologia, primitivismo, psicanálise e arte moderna, notadamente, no espaço franco-alemão. Durante muitos anos dedicou seus esforços à obra de Carl Einstein, escritor e crítico polifacético, de quem editou vários volumes, na França, Alemanha, Bélgica e na Espanha, traduzindo ao francês obras essenciais como Negerplastik, o ensaio fundador, em 1915, dos estudos sobre arte africana (La sculpture nègre. Trad e introd. de L. Meffre. L’Harmattan, Paris, 1998).

Seu livro Carl Einstein (1885-1940). Itinéraires d’une pensée moderne (Presses de l’Université de Paris-Sorbonne, 2002) sintetiza essas pesquisas. Editou também a correspondência entre Carl Einstein e o grande marchand das vanguardas, Daniel-Henry Kahnweiler (Marselha, 1993), obra traduzida, em 2008, ao espanhol. Colaborou em catálogos de exposição para o Centre Pompidou de Paris, com textos sobre Carl Einstein, Fernand Léger, Michel Leiris ou Yvan Goll, entre outros.

Há ainda textos de sua autoria em muitíssimos volumes coletivos como a Encyclopaedia Universalis, Art Press, Cahiers du Musée National de Art Moderne, Critique. Editou, em 2008, Carl Einstein e Benjamin Fondane: vanguardas e emigração na Paris dos anos 1920-1930. Liliane Meffre tem uma farta atividade como palestrante, em Louvain la Neuve (Bélgica), na Galeria Nacional de Praga, na Académie royale des Beaux-Arts, em Bruxelas, na Universidade de São Petersburgo, em Paris, Dijon, Strasbourg, Göttingen, ou nas Universidades de Florência e Milão.

Na semana passada, falou, em Milão, a respeito de « Kunstreligion », i.e. a religião da arte, sobre o artista como demiurgo. A professora Meffre visita o Brasil pela primeira vez.

Leia também:

– Liliane Meffre discute Carl Einstein, o crítico da liberdade artística

Mais informações:

– Raul Antelo, professor titular do Departamento de Língua e Literatura Vernáculas da UFSC / antelo@iaccess.com.br

Atividades marcam Dia Internacional da Pessoa com Doença de Parkinson

12/04/2010 09:13

O dia 11 de abril será lembrado em todo o mundo por eventos e atividades alertando para a necessidade de maior assistência, desenvolvimento de estudos e pesquisas para ampliação das informações para as pessoas com Parkinson, seus familiares e a comunidade em geral.

A Associação Parkinson Santa Catarina, em parceria com a UFSC, propõe nesta data congregar portadores, familiares, profissionais, estudantes e a comunidade em geral para divulgar esclarecimentos sobre essa doença degenerativa e progressiva.

As atividades serão realizadas nos dias 11 e 12 de abril. No dia 11, a Associação Parkinson Santa Catarina (Apasc) distribuirá panfletos com informações sobre suas ações e a doença de Parkinson. A divulgação será no Shopping Itaguaçu, em São José, entre 10 e 22 horas.

No dia 12 de abril a programação, aberta à comunidade, será realizada no auditório do Centro Sócio-Econômico da UFSC. Às 14h30min o médico neurologista Fernando Cini Freitas ministra a palestra ´ Parkinson: diagnostico diferencial`. Em seguida, às 16h, Célia Maria Zarbin Nunes, do Sebrae, fala sobre ´Grupos sociais e sua organização`.

Identificada pelo médico inglês James Parkinson em 1817, a Doença de Parkinson é uma alteração do sistema nervoso central que afeta os mecanismos de produção de neurotransmissores, resultando em distúrbios do movimento (tremores, rigidez muscular e alterações da postura). Problemas não motores também podem estar presentes no quadro da doença, especialmente depressão e os relacionados com alteração do sono, da memória e do comportamento.

As causas da doença ainda são desconhecidas, mas admite-se que 5% dos casos sejam hereditários e que o restante esteja vinculado a causas múltiplas (medicamentosa, tóxica, infecciosa ou traumática). A doença atinge cerca de 1% da população, sem distinção de sexo ou origem étnica.

Mais informações pelo e-mail parkinson@floripa.com.br ou telefone (48) 3721-9480, no período da tarde, com Tatiane, no Departamento de Enfermagem/UFSC.

Projeto Manguezal estuda encalhe de lixo no Pontal do Jurerê

12/04/2010 09:10

Florianópolis possui cinco áreas de manguezais, localizadas no Saco Grande, Itacorubi, Tapera, Rio Tavares e Ratones. Nessa última, uma característica é evidente: o lixo urbano jogado entre as árvores e o lodo. Para saber quantos e quais são esses resíduos,

alunos e a professora Natalia Hanazaki, do Curso de Biologia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), desenvolvem desde 2008 o Projeto Manguezal.

O local de estudo é o Pontal do Jurerê, no norte da Ilha. Mesmo fazendo parte da Estação Ecológica de Carijós, o manguezal não escapa da contaminação pelo lixo. “A vegetação de borda presente no manguezal retém os resíduos sólidos. Por um lado isso é positivo, porque impede de entrar lixo na região. Porém, nessa mesma vegetação os caranguejos deixam os seus ovos e a poluição acaba prejudicando o ecossistema”, explica a estudante Bianca Vieira, coordenadora geral do Projeto Manguezal.

A primeira parte do trabalho contou com o envolvimento de 10 pessoas. Durante um ano, de outubro de 2008 a setembro de 2009, a equipe visitou o manguezal do Pontal do Jurerê e coletou amostras de resíduos sólidos urbanos para serem limpos em um dos laboratórios do curso. Durante um final de semana por mês, cinco integrantes do projeto se revezavam nas saídas de campo. “No dia 31 de dezembro estávamos coletando as amostras de lixo”, conta Dayse Dias, coordenadora de educação ambiental do projeto. A colega de turma, Bianca, complementa: “Já saímos às três da manhã para coletar os resíduos”.

Todo o esforço resultou em dados que serão transformados em um artigo para ser encaminhado à Revista Internacional da Gestão da Costeira Integrada. “Percebemos que uma grande quantidade de plástico era encontrada no manguezal, principalmente no verão, quando a região é mais visitada”, conta Dayse. A expectativa da equipe é de que entidades responsáveis pela fiscalização e destinação de resíduos na cidade de Florianópolis possam utilizar os resultados.

Palestras e oficinas

Em paralelo à coleta e análise dos materiais sólidos encontrados na área de manguezal, o grupo começou uma segunda etapa, a de educação ambiental. Foram realizadas palestras e oficinas sobre áreas de manguezal e resíduos sólidos para acadêmicos da UFSC, professores, pedagogos do ensino público municipal e alunos de 5ª série do ensino fundamental. Cerca de 2000 pessoas participaram dos eventos realizados na Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC (Sepex) e na Escola Básica Osmar Cunha, em Canasvieiras.

Materiais didáticos, como folders, banners, apresentações e o próprio site do Projeto Manguezal ajudam na conscientização ambiental que a equipe pretende difundir. O objetivo era que em 2010 o projeto continuasse, focado em ações educativas a respeito dos manguezais e resíduos jogados nessas áreas. Porém, os integrantes não conseguiram financiamento para que as palestras e oficinas fossem levadas adiante. Ainda assim, Bianca informa que o estudo continua contribuindo para a discussão entre estudantes de outros estados do país. “O site tem um número grande de acessos. Nos últimos tempos, trocamos e-mails com estudantes do nordeste, interessados nas informações sobre o manguezal catarinense, que tem características bem diferentes dos nordestinos”.

Mais informações no site www.projetomanguezal.ufsc.br / e-mail projetomanguezal@ccb.ufsc.br / Telefone: (48) 9618-6070

Por Claudia Mebs Nunes / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Fotos: Equipe Projeto Manguezal

UFSC realiza sessão extraordinária do Conselho Universitário nesta terça-feira

12/04/2010 09:07

Será realizada na terça-feira, 12/04, a partir de 8h30min, reunião extraordinária do Conselho Universitário. Na pauta, proposta de alteração do calendário acadêmico e mudança de resolução que trata da pós-graduação stricto sensu na Universidade Federal de Santa Catarina. A reunião acontece na Sala dos Conselhos.

Assuntos em pauta:

1 – Apreciação e aprovação da ata da sessão ordinária realizada em 30 de março de 2010.

2 – Processo n.º 23080.006781/2010-89

Requerente: PREG

Assunto: Proposta de Alteração do Calendário Acadêmico, referente ao ano letivo de 2010, nos Campi da UFSC.

Relatora: Cons. Maria Marta Leite

3 – Processo n.º 23080.033632/2009-59

Requerente: PREG

Assunto: Revisão de prazos estabelecidos na Resolução Normativa 001/CUn/2009, que dispõe sobre as Normas para ingresso na carreira do Magistério Superior na Universidade Federal de Santa Catarina

Relator: Cons. Luis Carlos Cancellier de Olivo

4 – Processo n.º 23080.006693/2010-87

Requerente: Secretaria de Cultura e Arte – SECARTE

Assunto: Indicação do nome “Franklin Cascaes” para o espaço onde está erguida a escultura do

Boitatá Incandescente.

Relator: Cons. Luis Carlos Cancellier de Olivo

5 – Processo n.º 23080.006494/2010-79

Requerente: PRPG

Assunto: Proposta de alteração da Resolução 10/CUn/97, que dispõe sobre a Pós-Graduação stricto sensu na Universidade Federal de Santa Catarina.

Relatora: Cons. Sônia Gonçalves Carobrez

6. Ações da PREG: Vestibular, Contratação de Docentes e Novas Iniciativas.

Apresentação: Pró-Reitora de Ensino de Graduação Profª Yara Maria Rauh Muller e Diretora do Departamento de Integração Acadêmica e Profissional Profª Sandra Salvador Ferreira.

7. Informes Gerais

UFSC sedia seminário sobre a atual situação da educação brasileira

12/04/2010 09:04

Será realizado na manhã do dia 23 de abril, a partir das 8h30min, o ´Seminário sobre a atual situação da educação brasileira`, no Auditório Garapuvu do Centro de Cultura e Eventos da Universidade Federal de Santa Catarina. O evento é promovido pelo Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE Nacional) e o Centro de Integração Empresa-Escola de Santa Catarina (CIEE/SC).

Embora seja direcionado a alunos do ensino superior e professores de todas as áreas da educação, as inscrições, gratuitas, são abertas a todos e devem ser feitas até o dia 22 de abril pelo site do CIEE/SC (www.cieesc.org.br), com entrega de certificado.

Ao final do seminário, será gravado, sob coordenação do jornalista Renato Igor, uma mesa-redonda com pronunciamentos e debates no programa Conversas Cruzadas que será transmitido posteriormente pela TVCom da RBS/TV.

A programação começa com a entrega do material informativo a partir das 8h30min. Às 9h, está marcada a abertura solene com pronunciamentos do presidente do CIEE Nacional e de São Paulo, Ruy Martins Altenfelder Silva, e do presidente do Conselho de Administração do CIEE de Santa Catarina. Em seguida, o reitor da UFSC, Alvaro Prata, fará uma palestra seguido pelo professor Silvestre Heerdt, secretário da educação do Estado. Às 10h, o secretário executivo adjunto do Ministério da Educação (MEC), Francisco das Chagas Fernandes, fecha o primeiro bloco do evento com uma palestra magna.

Para o segundo bloco do seminário, a partir das 10h15min, estão marcadas três breves palestras sobre Educação, Estágio e Trabalho com o professor Paulo Nathanael Pereira de Souza, presidente emérito do CCIE/SP e membro da Academia Paulista de Letras (APL), o professor e deputado federal Paulo Delgado, também ex-presidente da Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, e o professor Arnaldo Niskier, presidente do Conselho de Administração do CIEE/Rio e membro da Academia Brasileira de Letras (ABL).

No terceiro bloco do evento, com início às 11h, haverá a gravação do programa Conversas Cruzadas e, às 12h, será feita a entrega do livro Educação, Estágio e Trabalho, dos professores palestrantes Natanael Pereira de Souza e Arnaldo Niskier.

Mais informações pelo site www.cieesc.org.br ou pelos telefones (48) 3216-1451 e (48) 3224-6443

Por Natália Izidoro / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Aula inaugural do Pré-Vestibular da UFSC será realizada na segunda-feira

09/04/2010 17:48

Acontece na segunda-feira, 12/04, a aula inaugural do Pré-Vestibular da UFSC. Com a presença de 700 alunos matriculados na Grande Florianópolis, o primeiro encontro do cursinho será no auditório do Centro de Cultura e Eventos, a partir de 19h.

Estarão presentes o reitor Alvaro Toubes Prata e o coordenador do pré-vestibular, Otavio Augusto Auler, que darão boas-vindas aos estudantes. A proposta do Pré-Vestibular da Universidade Federal de Santa Catarina e da Secretaria de Estado da Educação é criar oportunidades para estudantes de escolas públicas ingressarem no ensino superior.

Em 2009, em parceria com a Secretaria de Estado da Educação, o curso passou a abranger 20 cidades do estado de Santa Catarina, com 26 unidades.

O cursinho aprovou nos últimos vestibulares 684 alunos nas universidades públicas do Sul do país. Três estudantes passaram para o curso de Medicina, o mais concorrido da UFSC. Entre eles, Steven da Rosa, que conquistou o segundo lugar na categoria alunos de escola pública.

O índice de aprovação do pré-vestibular em universidades públicas em 2010 chegou a 44%, um crescimento de 5% com relação ao ano interior. “Prova de que ensino público, somado a pré-vestibular público de qualidade, é sinônimo de aprovação”, comemora o professor Otavio Augusto.

O pré-vestibular faz parte do Programa Inclusão para a Vida, da Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (PREG) da UFSC.

Mais informações: www.prevestibular.ufsc.br / Fone: 48-3721-8319 / E-mail: prevestibular@prevestibular.ufsc.br

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Mais de 400 alunos participam de aulas de apoio pedagógico neste semestre

Liliane Meffre discute Carl Einstein, o crítico da liberdade artística

09/04/2010 16:55

A segunda edição do ciclo O Pensamento no Século XXI deste ano coloca em palco dois grandes pensadores europeus da arte e da literatura: Liliane Meffre, professora da Universidade de Bourgogne, Docteur d’Etat em estudos germânicos e doutora em História da Arte-Estética, revisita a obra de um dos mais criativos e irreverentes críticos de arte do século passado, o escritor alemão Carl Einstein. No dia 16 de abril, às 10 horas, no auditório da Reitoria, Meffre profere a palestra ´Carl Einstein (1885-1940), na vanguarda das vanguardas`, com tradução simultânea do francês.

Promovido pela Secretaria de Cultura e Arte (SeCArte) com apoio da Pró-Reitoria de Pós-Graduação, o seminário faz parte das comemorações do aniversário de meio-século da UFSC. E se inscreve na proposta de fazer da UFSC um cenário da discussão internacional contemporânea sobre arte, filosofia e literatura, conforme a secretária Maria de Lourdes Borges

Como parte do Ciclo, Liliane Meffre ainda coordena o Seminário ´Carl Einstein, pensador da Modernidade`, com quatro palestras proferidas em francês e tradução sucessiva. Sob a consultoria do crítico, teórico e professor da Pós-Graduação em Literatura da UFSC Raul Antelo, o seminário ocorre nos dias 12, 13 e 15 de abril, às 18 horas, no auditório do Centro de Comunicação e Expressão, e no dia 14, às 18 horas, na sala Drummond, no prédio B do CCE. Nos dois últimos dias haverá debate em torno da projeção do filme Toni, de Einstein e Jean Renoir, que será exibido sem legendas.

Lançado pela SeCArte no ano passado, o ciclo Pensamento no século XXI promove palestras mensais com intelectuais da atualidade. “Queremos formar um público cultivado no conhecimento mundial, que esteja em sintonia com o pensamento dos grandes centros culturais e das grandes universidades. Não se parte assim de uma postura eurocêntrica, mas se recusa o papel de subalternidade”, explica a secretária Maria de Lourdes Borges. Segundo ela, os intelectuais brasileiros e latino-americanos podem e devem se colocar em diálogo com os grandes centros.

O Pensamento no século XXI convida a abandonar a estratégia terceiro-mundista de formação de redutos de intelectuais que afirmam culturas nacionais ou localizadas, adotada nos anos 60, para se lançar na perspectiva do conhecimento multicultural, sem fronteiras, mais condizente com o momento de mundialização, como lembra a secretária.

Multiculturalismo

O seminário foi programado nessa direção, de colocar lado a lado pensadores franceses, alemães, brasileiros, argentinos, que são, por sua própria origem multiétnica e experiência acadêmica internacional, expressão do multiculturalismo do tempo presente. Mostra disso é a carta de palestrantes: o primeiro convidado deste ano foi o filósofo italiano Emanuele Coccia, professor na Alemanha e antigo assistente do filósofo Giorgio Agamben.

Na sequencia da francesa Liliane Meffre está programada a vida do crítico cultural norte-americano Chris Dumm, especialista em contracultura, seguido pelo escritor argentino Alan Pauls, o escritor português Gonçalo Tavares, o crítico curador brasileiro Paulo Herkenhoff e o diretor do Museu de Arte de Princeton University Hal Forster, todos de reconhecida trajetória e notória contribuição. “O particular só faz sentido quando se integra ao universal”, acentua Maria de Lourdes.

Liliane Meffre e Einstein

A pesquisadora francesa, que visita o Brasil pela primeira vez, especializou-se nas relações entre arte e antropologia, primitivismo, psicanálise e arte moderna, notadamente, no espaço franco-alemão. Dedicou grande parte de seus trabalhos a Carl Einstein e traduziu várias de suas obras, como Negerplastik. Autora do livro Carl Einstein (1885-1940. Itinéraires d’une pensée moderne), editou vários volumes do autor na França, Alemanha, Bélgica e Espanha e traduziu ao francês obras essenciais, como Negerplastik, o ensaio fundador dos estudos sobre a escultura negra e a arte africana (La sculpture nègre), que notabilizou Einstein.

Quase desconhecido no Brasil e sem nunca ter obtido um título de doutor, Einstein (1885-1940) criticou a arte e o conceito de objeto. Seu trabalho é considerado pioneiro ao apresentar artefatos provenientes da África como obras de arte. Desiludido com os rumos adotados pelo stalinismo, lutou na Coluna Durruti, na Guerra Civil Espanhola, entre 1936-37. Seu idealismo artístico o levou ao suicídio em 1940, num campo de concentração. “A liberdade indispensável em relação a si próprio e à sociedade é o que torna Einstein ainda necessário hoje em dia”, acentua o professor Raul Antelo.

Mais informações:

– Raul Antelo, professor titular do Departamento de Língua e Literatura Vernáculas da UFSC / antelo@iaccess.com.br

Por Raquel Wandelli/ Jornalista na SeCArte/UFSC

Contato: raquelwandelli@gmail.com / 9911-0524 / 3721-8329.

Leia também:

– Artigo: Quem é Carl Einstein?

Inscrições para Prêmio Valorização da Biodiversidade de Santa Catarina devem ser feitas até 14 de maio

09/04/2010 16:32

A Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina (Fapesc) lançou Chamada Pública para conceder o Prêmio Valorização da Biodiversidade de Santa Catarina. Podem se candidatar jornalistas, alunos de pós-graduação, professores e pesquisadores que tenham publicado artigos científicos ou, no caso dos repórteres, notícias sobre plantas nativas e a conservação da biodiversidade catarinense. Os concorrentes deverão ser residentes no Estado há pelo menos dois anos.

As publicações científicas e jornalísticas poderão ser inscritas até 14 de maio, em três categorias, conforme seus focos. Se agregam conhecimento nas áreas de sistemática, ecologia, etnobotânica, fitodiversidade, preservação e conservação in situ de plantas nativas catarinenses, entram na Categoria Roberto Miguel Klein; se abordarem a recuperação e conservação de matas ciliares, incluindo vegetação protetora de nascentes e demais espécies vegetais com ocorrência associada a recursos hídricos, adequam-se à Categoria Raulino Reitz; se falarem exclusivamente da conservação da biodiversidade urbana e do paisagismo ecológico, devem ser inscritos na Categoria Burle Marx.

Para cada categoria haverá três prêmios, totalizando nove vencedores. Os primeiros colocados de cada categoria receberão R$10 mil, além de passagens Florianópolis-Rio de Janeiro (ida e volta) para visitarem o Sítio de Roberto Burle Marx. Os trabalhos premiados integrarão uma coletânea impressa. Também haverá certificados para autores de trabalhos cujo mérito seja reconhecido pela comissão avaliadora.

A avaliação dos trabalhos apresentados será feita por consultores ad hoc e coordenada por uma comissão interinstitucional vinculada ao Projeto ACORDE Plantas Nativas da Secretaria de Estado do Planejamento. A aprovação final dos resultados ficará a cargo da Diretoria Executiva da Fapesc e deverá ser homologado por ato do Governador do Estado.

Os resultados serão divulgados no site www.fapesc.sc.gov.br e no Diário do Oficial do Estado de Santa Catarina, a partir de 1° de novembro. O mesmo site disponibiliza todos os documentos e orientações necessárias.

Para saber mais, use o telefone (48) 3215-1210 ou e-mail premiobio@fapesc.sc.gov.br.

Por Heloísa Dallanhol/ Assessoria de Imprensa da Fapesc

Prêmio Destaque Pesquisador UFSC 50 Anos divulga importância da ciência básica

09/04/2010 15:18

Berço de um grande número de filósofos gregos, a cidade de Mileto teve entre seus moradores Leucipo. Ele viveu 500 anos antes de Cristo e é considerado o primeiro a falar dos átomos. Leucipo foi professor de Demócrito, de quem Aristóteles dizia que “pensou sobre tudo”. Uma das coisas sobre as quais Demócrito pensou foi a possibilidade de que o mundo fosse composto de pequenas e discretas partículas indivisíveis – os átomos. Demócrito era um fragmentador por natureza, acreditando que não apenas a matéria, mas também o tempo e o espaço fossem divididos em porções descontínuas. A ele é em geral dado o crédito de ser o pai da teoria atômica da matéria, ainda que não houvesse feito qualquer experimento e refletisse sobre tênues evidências para postular sobre os átomos.

O conhecimento sobre as partículas que formam a matéria avançou e se sofisticou. Atualmente uma das áreas que concentra mais pesquisadores é a Física da Matéria Condensada. Com pesquisas iniciadas nos primeiros anos do século 20, esse campo tem como objetivo estudar as propriedades da matéria em fase sólida ou líquida. É ciência básica, teórica, que permite ao pesquisador investigar, a partir de cálculos e modelos, como os átomos se organizam para formar os diferentes materiais e como sua “topografia” influencia propriedades elétricas, magnéticas, óticas, mecânicas e térmicas.

Dessa forma, a física da matéria condensada gera conhecimento básico para uma série de aplicações tecnológicas estratégicas. Muitas das inovações que atualmente conhecemos tiveram sua origem em pesquisas realizadas nesse campo. Entre elas, o transistor, o laser, a midia magnética e a nanotecnologia. Na fronteira das pesquisas destacam-se as investigações sobre supercondutividade, sistemas complexos, sistemas de baixa dimensão (filmes finos, nanotubos de carbono, fullerenos, pontos quânticos, etc), polímeros e ligas.

O professor do Departamento de Física do Centro de Ciências Físicas e Matemáticas, Wagner Figueiredo, que recebe na próxima segunda-feira, 12/4, o prêmio Destaque Pesquisador UFSC 50 anos, tem uma significativa produção científica no campo da física da matéria condensada.

Seu currículo Lattes registra 134 artigos completos publicados em revistas científicas e 154 trabalhos apresentados em congressos nacionais e internacionais  são 731 citações no Web of science. Atualmente o professor tem três doutorandos sob sua responsabilidade. Nos últimos dez anos acolheu e supervisionou 12 teses e 19 dissertações. Desde novembro de 1982 (ano em que entrou na UFSC como recém-doutor) até 2009, participou de 53 bancas examinadoras de mestrado, 45 de doutorado, e 26 exames de qualificação ao doutorado. São convites que chegam a ele não apenas da UFSC, mas da USP, UFPR, UFRGS, Unicamp, UFMG, UnB, entre outras universidades que reconhecem sua qualificação.

Universidade homenageia pesquisadores no ano de seu cinquentenário

Criada em 18 de dezembro de 1960, a Universidade Federal de Santa Catarina completa 50 anos como a oitava instituição do Brasil com o maior número de equipes envolvidas na produção do conhecimento científico e tecnológico nacional. São 422 grupos, 1.662 linhas de pesquisa, 2.862 pesquisadores, incluindo professores efetivos, pós-graduandos e estudantes de graduação. Para homenagear esse conjunto de cientistas no ano de seu cinquentenário, a universidade instituiu o prêmio Destaque Pesquisador UFSC 50 Anos.

De março a dezembro, 11 professores, coordenadores de importantes estudos em suas áreas, representantes dos 11 centros da instituição, serão reconhecidos. O primeiro destaque foi Raul Antelo, professor e pesquisador de literatura brasileira contemporânea do Centro de Comunicação e Expressão.

O segundo premiado será Wagner Figueiredo, professor do Centro de Ciências Físicas e Matemáticas da UFSC, especializado no campo da física da matéria condensada, área que está na base do desenvolvimento da eletrônica, do telefone celular ao computador pessoal. Ele recebe o prêmio na próxima segunda-feira, 12 de abril, às 11 horas, no auditório do Departamento de Química.

A organização do prêmio Destaque Pesquisador UFSC 50 Anos é da Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão, com apoio da Agência de Comunicação e Centro de Cultura e Eventos da UFSC.

Mais informações sobre o prêmio:

Professor Jorge Mário Campagnolo –Diretor de Projetos de Pesquisa

Fone: 3721-9437

E-mail: campagnolo@reitoria.ufsc.br

Professor Ricardo Rüther –Diretor do Núcleo de Apoio e Acompanhamento

Fone: 3721-9846

E-mail: ruther@reitoria.ufsc.br

Por Arley reis / Jornalista da Agecom

Com introdução extraída do livro A Escalada da Ciência, de Brian L. Silver, tradução de Arno Blass, professor aposentado da UFSC

Leia também:

– Física da Matéria Condensada / Por Wagner Figueiredo

– UFSC homenageia segundo docente com prêmio Destaque Pesquisador

Mais de 400 alunos participam de aulas de apoio pedagógico neste semestre

09/04/2010 15:04

O Projeto de Apoio Pedagógico recebeu 496 inscrições para o primeiro semestre desse ano. As aulas iniciaram no dia 5 de abril e são oferecidas no Centro de Ciências da Saúde, de segunda à sexta-feira, nos períodos vespertino e noturno.

O projeto oferece aos estudantes aulas que auxiliam no melhor aproveitamento de disciplinas básicas dos cursos de graduação, nas quais muitos apresentam deficiências.

As disciplinas trabalhadas em 2010 serão Produção Textual e Redação, Matemática, Física, Química, Bioquímica e Inglês. As aulas são todas ministradas pelos professores do Pré-Vestibular da UFSC. O Projeto de Apoio Pedagógico é desenvolvido em uma parceria entre as pró-reitorias de Ensino de Graduação (PREG) e de Assuntos Estudantis (PRAE).

Mais informações:

www.apoiopedagogico.ufsc.br

Especial Pesquisa: Projeto analisa plataformas automatizadas para produção de conteúdos jornalísticos

09/04/2010 14:26

Fotos: Maria Luiza Gil/Bolsista de Jornalismo na Agecom

Fotos: Maria Luiza Gil/Bolsista de Jornalismo na Agecom

É cada vez maior a participação do público no processo de produção de notícias, principalmente na internet. Antes mesmo do surgimento de blogs, alguns sites foram criados com o intuito de fazer do usuário a principal fonte ou até mesmo o autor. A análise de plataformas automatizadas para desenvolvimento de conteúdos jornalísticos, como a Slashdot e a Kuro5hin, foi a base do projeto “A Apuração no jornalismo digital em bases de dados”, desenvolvido por Diego Kerber, graduando da 8ª fase do Curso de Jornalismo da UFSC. O objetivo foi identificar estas plataformas e suas contribuições, além de seus efeitos do ponto de vista da produção, apuração e circulação de informações jornalísticas.

Os sistemas Slashdot e Kuro5hin foram escolhidos pois incorporam os internautas na produção das notícias, apesar de realizarem isso em diferentes graus. Para Kerber, redações com segregação total entre jornalistas e leitores adotam um modelo inadequado, principalmente para a internet. “Estas duas plataformas, através de critérios de organização e hierarquia, integram de forma mais adequada as contribuições de visitantes de seus sites, com algo que vai além de simplesmente abrir espaço para comentários”, avalia.

Segundo sua pesquisa, as plataformas apresentam mecanismos de controle da qualidade da informação, e neste processo os jornalistas são essenciais. “Numa era onde todos podem divulgar informações em blogs ou páginas pessoais, a profissão do jornalista não se torna irrelevante, pelo contrário, um profissional com capacidade de organizar informações e verificar sua veracidade, através de métodos consolidados, é ainda mais indispensável”, diz Kerber.

O projeto “A Apuração no jornalismo digital em bases de dados”, orientado pelo professor Elias Machado, do Departamento de Jornalismo da UFSC, é vinculado a outros estudos do Laboratório de Pesquisa Aplicada em Jornalismo Digital (LapJor), que analisa diversas plataformas de produção do jornalismo on-line. A partir dos trabalhos do LapJor, os sistemas são sistematizados, assim como suas características. O objetivo é eleger os programas que melhor exploram as potencialidades do meio digital para desenvolvimento de uma plataforma própria.

O trabalho de Diego Kerber foi um dos seis apresentados no 19º Seminário de Iniciação Científica da UFSC que receberam o prêmio Destaque da Iniciação Científica 2009.

Os sistemas estudados

O Slashdot é um site de artigos baseados em notícias veiculadas em outras páginas na internet. Em todos os materiais os leitores têm a opção de comentar. A plataforma foi criada em 1997, por Rob Malda (conhecido como CmdrTaco) e Jeff Bates. O Slashdot lembra um blog em alguns aspectos, mesmo tendo surgido antes da criação deste termo. Os usuários enviam sugestões de sumários das notícias, que podem ser aceitas ou não pelos editores. O slogan do site é ” News for nerds, stuff that matters” (Notícias para nerds, coisas que importam).

Já o Kuro5hin foi criado por Rusty Foster, em 1999. A maioria das notícias é escrita pelos próprios leitores e quase nunca são criadas a partir de matérias publicadas em outros sites. Assim como o Slashdot, em todas as matérias é possível comentar. As notícias escritas por usuários são primeiro votadas e dependendo do número de votos elas vão para a página principal, para uma seção, ou são descartadas. Seu slogan é “Technology and culture, from the trenches” (Tecnologia e cultura, a partir das trincheiras)

Mais informações: kerber.diego@gmail.com / lapjor@cce.ufsc.br

Por Fernanda Burigo / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Leia outras matérias de pesquisa:

– Projeto desenvolvido por estudante da UFSC ajudará motorista a estacionar o carro

– Estudo traça perfil de jogadores brasileiros que foram para grandes times de outros países

– Tese propõe nova aplicação para espécie nativa da Floresta Amazônica

– Tese mostra que fazendas produtoras de madeira de reflorestamento podem colaborar com recomposição da fauna e flora

TV UFSC exibe documentário sobre cultura haitiana nesta quinta

09/04/2010 14:13

A programação inédita da semana começa na terça-feira (13), às 19h30. O Tome Ciência discute a importância e o papel da 4ª Conferencia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação na organização da ciência e no desenvolvimento sustentável do país. Para quem gosta do cinema alemão, na quarta-feira (14), às 20h, a TV UFSC segue com o diretor F. W. Murnau, mas num estilo diferente. Em `A Última Gargalhada`, um filme de drama e comédia, é mostreada uma sátira sutil do modo de vida aristocrata germânico da época. O filme utiliza a técnica da `câmera desvencilhada`, que está sempre em movimento, dando maior intensidade emotiva à narrativa expressionista.

Na quinta-feira (15), às 19h30, Mayara Vieira, no UFSC Entrevista, conversa com Tabajara Ruas, escritor, cineasta e roteirista. Tabajara, um dos mais respeitados escritores do sul do Brasil na atualidade, fala sobre Cinema e Literatura. Logo em seguida, às 21h, confira o documentário `Bleu et Rouge`, que faz um retrato do que é a cultura haitiana. A jornalista Juliana Sakae deu voz a nove adolescentes da comunidade Toberck, que fica a 120 quilômetros da capital Porto Príncipe. Os jovens, com câmera e microfone na mão, entrevistam músicos, vuduístas, cozinheiros e jornalistas para mostrar às crianças brasileiras quem são e, através da diferença, saber mais sobre suas próprias identidades.

E não esqueça: durante toda a programação, boletins informativos sobre assuntos de interesse da comunidade acadêmica. O problema da falta de vaga nos estacionamentos da UFSC, as discussões atuais sobre o socialismo na América Latina, além da cobertura dos eventos comemorativos dos 50 anos da Universidade, são alguns dos temas.

Mais informações sobre os programas e a grade completa você confere no site www.tv.ufsc.br. Acesse! E não esqueça de acompanhar tudo no canal 15 da NET.

Reunião sobre projeto Rondon mobiliza professores

09/04/2010 14:06

Encontro esclarece como participar

Encontro esclarece como participar

Foi realizada na manhã desta sexta, 09/04, reunião com professores interessados em participar do projeto Rondon. Mônica dos Santos, do Departamento de Projetos de Extensão e coordenadora do projeto na UFSC, apresentou as diretrizes do Rondon e explicou sua logística, esclarecendo dúvidas dos docentes. O encontro foi realizado no Laboratório Central de Microscopia Eletrônica.

O Rondon é uma ação do governo federal, coordenada pelo Ministério da Defesa com a operação e o apoio das Forças Armadas, e é colocado em prática desde 1966. De acordo com o Ministério da Defesa, a idéia é “levar a juventude universitária a conhecer a realidade deste país continental, multicultural e multirracial e, especialmente, proporcionar aos estudantes universitários a oportunidade de contribuir para o desenvolvimento social e econômico do País”.

A professora Mônica afirma ter paixão pelo projeto. E não é de dois anos atrás, quando começou a coordená-lo. “Desde mocinha eu queria participar, mas meu pai dizia que eu me engajaria tanto que acabaria não voltando”. Até hoje Mônica não viajou às comunidades através do Rondon, mas realiza a vontade de participar auxiliando alunos e outros professores a aprovar seus projetos junto ao governo federal. Ela explica que hoje os objetivos tomaram outra proporção. “O viés, antigamente, era assistencialista, e agora se valoriza mais a extensão, a capacitação dos multiplicadores e a troca de saberes: nós levamos conhecimento mas o trazemos também para o nosso dia a dia”.

No total, cada instituição federal de ensino superior pode submeter seis projetos, e cada um deles contará com dois professores e oito alunos. Os municípios em que serão implantados são escolhidos pelo governo, e as propostas devem contemplar as necessidades especificadas pelas próprias comunidades. Nesta edição, o Rondon será realizado nos estados de Pernambuco, Maranhão e Rondônia.

A reunião, que era destinada aos docentes, contou teve a presença de alunos, já ansiosos em participar. Giuseppe da Rocha Marcassi, aluno da 6ª fase de Engenharia Civil, acompanhou amigas do curso de Serviço Social para entender de que forma poderia fazer parte do projeto. Ao contrário do que ele imaginava, as propostas devem ser encaminhadas pelos professores e não pelos alunos. Aprovadas, um dos dois professores do grupo deverá viajar até a região onde realizarão as atividades para fazer os chamados “ajustes finos”: a etapa é necessária para adequar a proposta imaginada à realidade das comunidades.

“Fiquei sabendo do projeto nesse verão, e quero ter a experiência de conhecer a região norte e ajudar a comunidade de lá, aprendendo mais sobre a minha área, colaborando com o que eles necessitam, e também repassar o aprendizado”, justifica Giuseppe. A preocupação do estudante é ter conhecimento necessário para realmente auxiliar o município onde poderá atuar. Antes de irem, no entanto, os alunos passam por capacitação, e a idéia é também que os grupos sejam multidisciplinares, a fim de poderem atuar em diversas frentes.

Os professores interessados em participar do Rondon devem entrar em contato com a professora Mônica para que os grupos possam ser organizados e os projetos, formulados. Aos alunos, a professora avisa que deverá realizar reunião na próxima semana, quando repassará as informações gerais. Os projetos devem ser inscritos até o dia 23 deste mês. O resultado da seleção das universidades será divulgado na página do Departamento de Projetos de Extensão e também no site do Ministério da Defesa , no dia 7 de maio.

Contatos com a professora Mônica: monicasantos@reitoria.ufsc.br ou 3721-9846.

Por Cláudia Reis / Jornalista na Agecom

Foto: Paulo Noronha/ Agecom

Leia mais sobre o projeto Rondon:

Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão promove reunião para esclarecimentos sobre Projeto Rondon

Marco Aurélio Nogueira ministra aula inaugural da Pós-Graduação em Serviço Social e lança livro

09/04/2010 13:08

O professor de Política Marco Aurélio Nogueira, da Unesp/Araraquara, ministra aula inaugural do Programa de Pós-Graduação em Serviço Social da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), sobre o tema “Estado, política, democracia e eleições no Brasil atual”.

A aula inaugural será no dia 14 de abril, às 19h30, no auditório do Centro Sócio-Econômico (CSE). Na ocasião, às 18h30, o cientista político Marco Aurélio lança a segunda edição revista e ampliada do livro “O encontro de Joaquim Nabuco com a política. As desventuras do liberalismo”, à venda no local pela Livraria Livros & Livros. A publicação é considerada referência nos estudos sobre as ideias políticas no Brasil e sobre Joaquim Nabuco em particular. Foi uma das primeiras pesquisas acadêmicas dedicadas ao grande abolicionista.

Marco Aurélio Nogueira

Sociólogo, doutor em Ciência Política pela Universidade de São Paulo, pós-doutorado na Universidade de Roma. Professor titular na Universidade Estadual Paulista (UNESP), Campus de Araraquara. Autor de diversos livros e artigos, publicou também “As possibilidades da política: idéias para a reforma democrática do Estado” (Paz e Terra, 1998), “Em defesa da política” (Senac São Paulo, 2001), e “Um Estado para a sociedade civil. Temas éticos e políticos da gestão democrática” (Ed. Cortez, São Paulo, 2004). É também um dos organizadores da edição brasileira dos Cadernos do cárcere, de Antonio Gramsci (Record, 1999-2001). Visite http://marcoanogueira.blogspot.com

E-mail: m.a.nogueira@globo.com

Sobre o livro:

Em 2010 comemora-se o centenário da morte do político, intelectual, abolicionista e diplomata Joaquim Nabuco (1849-1910).

Tem ele algo a nos dizer sobre as questões e os dilemas com que nos debatemos hoje, em nossa República consolidada? Pode contribuir para que compreendamos melhor o modo como temos praticado (ou não) a reforma social e buscado construir uma sociedade que inclua de fato todos os seus integrantes?

“O Encontro de Joaquim Nabuco com a política: as desventuras do liberalismo”, do cientista político Marco Aurélio Nogueira, reconstrói a trajetória e o pensamento deste que é considerado um dos grandes liberais brasileiros. Ao fazer isso, não somente recupera o valor em si de Nabuco, como também oferece amplo painel da política e do liberalismo brasileiro no período entre a crise da Monarquia e as primeiras décadas da República.

O livro explora a ideia de que a agenda política de Nabuco – a reforma social, a democracia política, a cidadania, o desenvolvimento da nação – permaneceu a demarcar a vida brasileira durante todo o século XX e chega viva ao início do século XXI. Ajuda-nos a compreender uma impressionante linha de continuidade histórica, que nos fez alcançar o século XXI com um país economicamente poderoso mas socialmente deplorável, no qual a concentração da riqueza ultrapassa qualquer patamar razoável e a repartição da renda chega a indignar.

Nabuco também nos auxilia a perceber que a política brasileira atual não poderá prescindir dos liberais, mas não avançará se os liberais não ganharem vigor e coerência doutrinária. Se permanecer o liberalismo espasmódico que tem prevalecido em nossa história – ora impetuoso e reformista, ora indiferente e antidemocrático –, a política como um todo sairá perdendo.

O encontro de Joaquim Nabuco com a política: as desventuras do liberalismo

Marco Aurélio Nogueira

Prefácios: Cristóvam Buarque e Raymundo Faoro

Editora Paz e Terra – 2ª edição | 2010 | R$ 48

Formato: 16 x 23 cm | Contém ilustrações | 334 páginas

ISBN: 9788577531110

O evento é promovido pelo Programa de Pós-Graduação em Serviço Social e pelo Núcleo de Estudos em Serviço Social e Organização Popular (Nessop).

Outras informações pelos telefones (48) 3721-9297 e 3721-9453 ou pelo e-mail mariac@cse.ufsc.br.

Margareth Rossi / jornalista da Agecom

Exposição mostra reverência a Açores em nomes comuns

09/04/2010 12:17

Durante os anos de 2008 e 2009, o historiador, empresário de turismo e vice-presidente da Casa dos Açores Ilha de Santa Catarina Arante José Monteiro Filho recolheu imagens de prédios, objetos, praias, lugares, praças, lojas, restaurantes, cardápios que levavam a palavra açores no nome. “Imagens açorianas em Santa Catarina” é o título da inusitada exposição resultante desse trabalho de pesquisa fotográfica que ele promove de 13 a 30 de abril, das 8 às 18 horas, no Hall da Reitoria da UFSC, em parceria com o Núcleo de Estudos Açorianos da Secretaria de Cultura e Arte.

O trabalho idealizado por Arante recebeu a contribuição dos fotógrafos Danísio Silva e Maria Amênia Wendhausen. A idéia da exposição surgiu há cinco anos, quando Arante percebeu que a cultura açoriana era lembrada em formas curiosas de batismo. Em Barreiros, por exemplo, encontrou uma casa de massas e comida italiana cujo cardápio trazia pratos como nhoque açoriano, pastel açoriano, pizza açoriana. Em Itajaí encontrou ainda um prato nominado camarão açoriano.

Como não tinha tempo para fotografar tudo que via em suas andanças, chamou os fotógrafos amigos. O trabalho resultou em mais de 400 imagens, das quais 135 foram selecionadas para a mostra, que tem como objetivo mostrar a reverência à imigração açoriana e homenagear os descendentes. “Depois de 262 anos do início da colonização, as pessoas ainda demonstram o orgulho pelas origens culturais e pelo lugar onde vivem”, atesta Arantinho.

Mais informações: Raquel Wandelli (jornalista, SeCarte):(48) 9911-0524, 3721-8324, raquelwandelli@gmail.com ou www.secarte.ufsc.br