Núcleo de Educação Ambiental e Instituto ÇaraKura realizam trabalho de campo em Itapema

19/08/2010 12:49

Nesta sexta-feira, dia 20, às 14h, as equipes do Instituto ÇaraKura e do Núcleo de Educação Ambiental (NEAmb) do Centro Tecnológico da UFSC vão realizar a segunda saída de campo do Projeto Controle Social do Plano Municipal de Saneamento Básico de Itapema, em Ilhota. Para mapear o saneamento básico da área, serão feitas vistorias e coletas de dados sobre o abastecimento de água, o sistema de esgoto e a drenagem do local, com a participação da comunidade. Ilhota é o primeiro bairro do município a receber as visitas da equipe, que acontecerão até novembro deste ano.

A comunidade já foi preparada para participar do projeto, através de uma oficina realizada na quarta-feira passada, que contou com a presença de 50 pessoas. Nela, a equipe explicou o que é saneamento e como funciona o projeto, e ouviu as principais demandas da comunidade. Entre elas, o problema das enchentes causado pela precariedade no sistema de drenagem, e o forte gosto de cloro na água.

O projeto é financiado pelo Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), um instrumento administrativo criado para fiscalizar a conservação do meio ambiente, garantindo que “todo cidadão tenha direito a um meio ambiente saudável e ecologicamente equilibrado”, como determina o artigo 225 da Constituição Federal.

Sobre o Instituto ÇaraKura e o Núcleo de Educação Ambiental

O Instituto ÇaraKura é uma organização não governamental, fundada em 2007, que tem por finalidade desenvolver projetos de Educação Ambiental e pesquisas científicas e tecnológicas que permitam o desenvolvimento sócio-ambiental sustentável. A equipe é formada por estudantes e profissionais de diferentes áreas do conhecimento.

O Núcleo de Educação Ambiental (NEAmb) é composto por professores e estudantes que visam a implementação de tecnologias sociais e a promoção da educação ambiental através do suporte técnico e do conhecimento gerado na universidade, atuando com o ensino, a pesquisa e a extensão.

Mais informações podem ser obtidas através do telefone (48) 3721-7746.

Por Marilia Marasciulo/bolsista de Jornalismo na Agecom.

UFSC apoia registro da região Vales da Uva Goethe no INPI

19/08/2010 11:24

Foi realizado nesta quarta-feira (18) o primeiro pedido de Indicação Geográfica do Estado de Santa Catarina, “Indicação de Procedência Vales da Uva Goethe”, na representação do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), em Florianópolis. O projeto, iniciado em 2005, foi realizado com a participação ativa de pesquisadores da UFSC, entre eles os professores Aparecido Lima da Silva (CCA) e Luiz Otávio Pimentel (CCJ).

De acordo com a delimitação da Associação dos Produtores da Uva e do Vinho Goethe (PROGOETHE), a área geográfica para a produção da Uva Goethe são definidos pelos divisores de água das bacias do Rio Urussanga e do Rio Azambuja, com área de 458,90 km2, englobando os municípios de Urussanga, Pedras Grandes, Morro da Fumaça, Cocal do Sul, Treze de Maio, Orleans, Nova Veneza e Içara.

Os produtos da vitivinicultura “IP – Vales da Uva Goethe” deverão ser elaborados com uvas produzidas exclusivamente na área geográfica definida como “Vales da Uva Goethe”, segundo a legislação brasileira de vinhos: Branco Seco, Branco Suave ou Demi Séc, Leve Branco Seco, Espumante Brut ou Demi-Sec e Licoroso.

Na foto, representantes do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), Associação dos Produtores da Uva e do Vinho Goethe (PROGOETHE), Superintendente do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina (FAPESC), Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina S/A (EPAGRI), Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e Associação Catarinense de Propriedade Intelectual (ACAPI).

Mosaicos em lixeiras homenageiam os 50 anos da UFSC

19/08/2010 11:03

Parceria nos mosaicos

Parceria nos mosaicos

Mosaicos com os dizeres “UFSC 50 anos” vão decorar as lixeiras da área do lago, junto ao Centro de Cultura e Eventos, a partir da semana que vem. Os mosaicos estão sendo produzidos em parceria com o programa “Vitrine Cultural”, por Oscar Ávila e Zaira Amos, professores do minicurso “Mosaico”, e fazem parte das comemorações dos 50 anos da Universidade.

Zaira Amos é servidora aposentada da UFSC e professora voluntária do curso. Oscar Ávila é servidor da Universidade há 18 anos. Para eles, é uma satisfação criar os mosaicos, pois estão fazendo algo que gostam e, especialmente, homenageando a UFSC.

O programa

O Programa Vitrine Cultural foi fundado em 2005, em parceria com a Associação Amigos do Hospital Universitário (HU), e oferece minicursos gratuitos de nove técnicas artísticas diferentes, com 140 vagas abertas à comunidade. Os cursos funcionam nos períodos matutino, vespertino e noturno, por isso abrange um público variado. Eles duram quatro meses e no fim de cada semestre é realizada uma exposição com os trabalhos desenvolvidos nas oficinas.

O objetivo inicial do programa era possibilitar uma renda extra aos alunos, mas durante os cinco anos desde o seu surgimento, a coordenação do projeto observou que o fato de frequentarem os cursos influencia de maneira positiva a autoestima dos alunos. Desde a sua fundação, o programa já capacitou mais de mil pessoas.

Outras informações pelo e-mail cleia@reitoria.ufsc.br.

Por Marília Marasciulo/bolsista de Jornalismo na Agecom

Foto: Thaine Machado/bolsista de Jornalismo na Agecom

Colóquio de Filosofia comemora os 50 anos de Verdade e Método de Hans-Georg Gadamer

19/08/2010 10:36

Será realizado nos dias 1º e 2 de setembro, no auditório do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH/UFSC), o colóquio “A linguagem da hermenêutica: em comemoração aos 50 anos de Verdade e Método de Hans-Georg Gadamer”. As inscrições, gratuitas, podem ser feitas no local do evento, das 14h às 18h e das 19h às 22h. A carga horária é de 20 horas com certificado de participação.

O colóquio é organizado pelo professor Roberto Wu, do Departamento de Filosofia, com o apoio do Núcleo de Investigações Metafísicas (NIM) da UFSC. O apoio financeiro é da Pós-Graduação em Filosofia, da Secretaria de Cultura e Arte da UFSC (SECARTE), e do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH).

No primeiro dia, os trabalhos terão início às 14h, com a palestra “Considerações sobre a noção gadameriana de linguisticidade”, com Aguinaldo Maragno do Amaral(UFSC); “As singularidades estruturais dos jogos humanos em Gadamer”, com Adriano Picoli(UFSC); “Ontologia hermenêutica e pluralismo ontológico”, com Nazareno Eduardo Almeida(UFSC); “O bem está na origem da hermenêutica filosófica de Gadamer”, com Gustavo Silvano Batista, da UFPI; “A crítica de Habermas à Gadamer: a pretensão de universidade de hermenêutica consegue explicar a comunicação sistematicamente distorcida?”, com Aylton Barbieri Durão, da UFSC.

No horário das 19h às 22h, a palestra será com Aloísio Ruedell, da UNIJUÍ, sobre “Gadamer e a recepção da hermenêutica de Friedrich Schleiermacher: uma discussão sobre a interpretação psicológica”, e “Notas sobre uma incompatibilidade entre a hermenêutica filosófica e a questão do ser”, com Paulo César Duque, da PUC-Rio.

Na quinta-feira, dia 2, das 14h às 18h, a palestra “A liberação da verdade: algumas divergências hermenêuticas entre Gadamer e Dilthey”, com Evandro Brito, da PUC-SP; “O horizonte vago – significado e tradução em Gadamer”, com Werner Heidermann, da UFSC; “Gadamer e o Sopro de Cristal de Paul Celan”, com Roberto Wu, da UFSC; “Interpretação e posição não-soberana”, com Celso Braida, da UFSC.

No horário das 19h às 22h, “Hermenêutica sobre hermenêutica: a primeira interpretação de Verdade e Método (A. de Waelhens 1962)”, proferida por Ernildo Stein, da PUC-RS e, “Entre Heidegger e Gadamer: Verdade e Método”, com Luiz Rohden, UNISSINOS.

Contatos pelo celular do professor Roberto Wu – (48) 9640-8611.

Por Celita Campos/jornalista na Agecom

Lançamento da Semana Revista terá palestra da jornalista Sônia Bridi

19/08/2010 09:43

Sônia Bridi

Sônia Bridi

A terceira edição da Semana Revista, publicação da 9ª Semana do Jornalismo, será lançada na próxima segunda-feira (23), às 19h30, no auditório do Centro de Ciências da Saúde (CCS) da Universidade Federal de Santa Catarina. O evento terá palestra com a jornalista Sônia Bridi, apresentação do grupo A corda em Si e coquetel de lançamento.

A jornalista irá contar sua trajetória profissional, desde quando estudava na UFSC até as recentes coberturas internacionais para a Rede Globo. Antes da palestra, a dupla A Corda em Si apresentará uma releitura de clássicos da MPB presentes no seu álbum de estreia, que será lançado dia 25 de setembro.

Produzida por alunos do curso, a Semana Revista traz matérias sobre os temas das palestras e mesas de discussão da 9ª Semana do Jornalismo da UFSC, que acontecerá entre os dias 13 e 17 de Setembro. Assuntos como cobertura de situações de risco, investigação de escândalos políticos e solução para a crise do jornalismo impresso são alguns dos enfoques da publicação e da semana acadêmica.

Histórico

Grupo A corda em Si

Grupo A corda em Si

Pensando na interação entre aluno e profissional, a Semana do Jornalismo foi criada e realizada pela primeira vez em 2000. A importância de refletir sobre a profissão levou os alunos a tornarem a Semana um acontecimento anual.

Participaram do evento profissionais como Ricardo Kotscho, Marcos Uchôa, Marcelo Tas, Ruy Castro, Rubens Valente, Marcos Sá Corrêa, Daniela Pinheiro, Clóvis Rossi, Juca Kfouri, Eliane Cantanhêde, Marcelo Canellas, Ricardo Noblat, Antero Greco, Fred Melo Paiva, Ruy Castro, Jaguar, Cassiano Machado, equipe do Profissão Repórter e vários outros. Mais de 50 oficinas e 40 palestras já foram foram realizadas.

Neste ano, a 9ª Semana de Jornalismo já confirmou a presença de Eliane Brum, Xico Sá, Alberto Gaspar, André Kfouri e outros grandes nomes do jornalismo brasileiro. Para saber a programação completa das palestras, mesas de discussão e minicursos acesse semanadojornalismo.ufsc.br.

O que: Lançamento da Semana Revista

Quando: 23/08/10, às 19h30h

Onde: Auditório do Centro de Ciências da Saúde (CCS)

Quanto: entrada gratuita

Mais informações: semanadojor@gmail.com

UFSC firma intercâmbio com Universidade Zambeze, de Moçambique

19/08/2010 09:35

A Universidade Federal de Santa Catarina e a Universidade Zambeze (Unizambeze), de Moçambique, estão iniciando um processo de intercâmbio que permitirá professores daquele país africano se candidatem a cursos de mestrado ou doutorado na UFSC, utilizando bolsas da Capes e CNPq, dentro do programa ProÁfrica. Também alunos de graduação da instituição moçambicana, que está no seu segundo ano de atividades, poderão vir ao Estado, já a partir do início de setembro, permanecendo dois meses em laboratórios de pesquisa, aproveitando as vantagens do programa ProFor.

De acordo com o professor Paulo Lovatto, diretor de Cooperação Acadêmica da Secretaria de Relações Institucionais e Internacionais (Sinter), os professores da Unizambeze poderão atuar junto aos centros de Ciências Agrárias, Ciências Jurídicas, Ciências da Saúde, Sócio-Econômico e Tecnológico da UFSC. “Eles ficaram impressionados com a capacidade de nossa instituição de abarcar da pesquisa de ponta ao atendimento à comunidade, como ocorre na clínica odontológica do Hospital Universitário”, afirmou.

A comitiva da Unizambeze foi composta por Maria Alexandra Rodrigues, diretora dos cursos de graduação; Vasco Junior, diretor de pesquisa e pós-graduação; Fabião Cumbe, diretor da Faculdade de Ciências e Tecnologias; Alda Massinga, diretora da Faculdade de Engenharia Ambiental e dos Recursos Naturais; e Vicente Manjate, diretor do gabinete do reitor. Eles foram recebidos pelo reitor Alvaro Toubes Prata e pela direção do Sinter. Depois da UFSC, visitaram também a Universidade de Brasília (UnB), a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Federal do ABC.

Foco no desenvolvimento

A Unizambeze (www.unizambeze.ac.bz) é a quarta instituição pública de ensino superior no país, que tem 22 milhões de habitantes e foi colonizado por Portugal. Ela tem âmbito nacional, sede na cidade da Beira (a segunda maior de Moçambique, superara apenas pela capital Maputo) e delegações nas províncias de Manica, Sofala, Tete e Zambézia. Estas províncias possuem uma população de 8,8 milhões de habitantes, o que representa mais de 40% dos moçambicanos.

A Unizambeze iniciou suas atividades letivas em março de 2009. A reitoria está localizada em Beira, que sedia um importante porto e é corredor de importação e exportação. A região é essencialmente agrícola, mas tem algumas indústrias, o terminal petrolífero que abastece o Zimbábue, em Sofala, a barragem hidroelétrica de Cahora-Bassa, em Tete, e o Parque Nacional da Gorongosa, em Manica, com grande potencial para ecoturismo.

A Universidade Zambeze tem como missão formar técnicos de nível superior capazes de produzir, aplicar e difundir de forma criativa a ciência, a tecnologia, a cultura e a arte, assumindo papel fundamental nas políticas de desenvolvimento sustentável do país e da região.

A Unizambeze oferece cursos nas faculdades de Ciências Sociais e Humanidade, Ciências e Tecnologias, Engenharia Ambiental e dos Recursos Naturais, Engenharia Agronômica e Florestal, Ciências Agrárias, Ciências de Saúde, Direito, Contabilidade e Finanças, Economia, Gestão, Engenharia Mecatrônica, Engenharia Civil, Engenharia Informática, Engenharia de Processos, Engenharia de Desenvolvimento Rural, Engenharia Agropecuária, Medicina, Medicina Dentária e Farmácia.

Em seu primeiro ano de funcionamento, a universidade contou com 981 estudantes, 85 docentes e 51 pessoas no quadro técnico-administrativo. Em 2010 abriram-se inscrições para 16 cursos, o que permitiu um crescimento do universo estudantil para cerca de dois mil estudantes.

Mais informações na Sinter, pelo telefone (48) 3721-8739.

Por Paulo Clóvis Schmitz/jornalista na Agecom

Círculo de Leitura reúne escritores que almoçaram com Saramago em 1999

19/08/2010 09:17

Em agosto de 1999, menos de um ano após receber o Prêmio Nobel de Literatura em Estocolmo, na Suécia, o escritor português José Saramago era condecorado com o título de Doutor Honoris Causa na Universidade Federal de Santa Catarina. Mas, durante sua estada em Florianópolis, ele também arrumou tempo para um encontro com autores catarinenses, num restaurante em Sambaqui, e visitou a fortaleza de São José da Ponta Grossa, restaurada pela UFSC com apoio da Fundação Banco do Brasil.

Agora, dois meses após a morte do autor de “Memorial do convento”, “O ano da morte de Ricardo Reis”, “Jangada de pedra”, “O Evangelho segundo Jesus Cristo” e “Ensaio sobre a cegueira”, o Círculo de Leitura de Florianópolis volta a reunir os escritores que participaram daquele bate-papo para uma nova conversa, desta vez em memória a Saramago, às 18h, do dia 26 de agosto, quinta-feira, na sala Harry Laus da Biblioteca Universitária da UFSC. A ideia do criador do Círculo, poeta Alcides Buss, é que os presentes comentem a obra do autor lusitano, as repercussões que ela teve após o Nobel e o que ele publicou depois, nos últimos 10 anos de vida.

Entre os presentes naquele almoço estavam o próprio Alcides Buss, Salim Miguel, Flávio José Cardozo, Lauro Junkes, Sérgio da Costa Ramos, Fábio Brüggemann, Dennis Radünz, Artêmio Zanon, Carlos Damião e Paschoal Apóstolo Pitsica (já falecido), então presidente da Academia Catarinense de Letras. A conversa girou em torno de literatura, lusofonia, política e as mudanças que o Prêmio Nobel provocou na vida de José Saramago, um homem pouco dado a badalações e a exposições na mídia.

Em junho passado, no dia de sua morte, Salim Miguel – o único do grupo que conhecia a obra do escritor antes do sucesso que obteve nos anos 80 – disse a um jornal da Capital que “todos os que desejam um mundo mais solidário se sentem órfãos”. Cristóvão Tezza, também ouvido, qualificou Saramago como “o nome mais importante na língua portuguesa nos últimos 40 anos”.

O Círculo

Criado pelo poeta Alcides Buss, o Círculo de Leitura é um projeto que permite aos presentes discutirem informalmente sobre os livros que estejam lendo, as leituras do passado e as influências de outros autores sobre o seu trabalho. Escritores e jornalistas como Salim Miguel, Oldemar Olsen Jr., Fábio Brüggemann, Inês Mafra, Mário Pereira, Maicon Tenfen, Cleber Teixeira, Dennis Radünz, Rubens da Cunha, Renato Tapado, Raimundo Caruso, Nei Duclós, Marco Vasques, Zahidé Muzart, João Carlos Mosimann, Mário Prata, Tabajara Ruas e Rogério Pereira foram alguns dos participantes das etapas anteriores do projeto. Desta vez, sem um “convidado”, o tema da conversa serão as obras e as leituras que cada presente fez de José Saramago.

Mais informações podem ser obtidas com Alcides Buss, pelo fone (48) 9972-3045.

Por Paulo Clóvis Schmitz/jornalista na Agecom

Vídeo mostra a Lagoa do Peri nos anos 80

19/08/2010 09:06

Reportagem feita em 1988 como trabalho de conclusão do curso de Jornalismo de Henrique Guião, “Lagoa do Peri” estreia no programa Primeiro Plano da TV UFSC nesta quinta-feira, 19/08, às 20h30. O vídeo é um retrato da reserva de água potável de 20 quilômetros quadrados e cinco espelhos d’água.

O trabalho destaca o cotidiano dos moradores da região, representantes da cultura açoriana de engenhos e balaios. Seus hábitos e dificuldades são mostrados sob o contexto da falta de saneamento básico, o isolamento do restante da cidade, os primeiros projetos de preservação e a busca pelo aproveitamento sustentável do potencial turístico da região.

O programa vai ao ar nesta quinta, 19/08, às 20h30 na TV UFSC, canal 15 da NET. Mais informações sobre a programação acesse www.tv.ufsc.br.

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Marcone Tavella / Bolsista de Jornalismo – TV UFSC

Comissão organizadora reforça orientações para cadastro de estandes na nona Sepex

18/08/2010 18:57

Estão abertas até o dia 27 de agosto as inscrições para apresentação de trabalhos na nona edição da Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC. O cadastro deve ser feito no site http://inscricoes.sepex.ufsc.br por servidores docentes e técnico-administrativos da universidade, com uso da matrícula Siape. Estão também abertas inscrições para oferecimento de minicursos, apresentações culturais e Feira de Inventores.

A nona edição do principal evento de divulgação científica de Santa Catarina será realizada de 20 a 23 de outubro, no campus da UFSC no bairro Trindade, em Florianópolis. O evento integra a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, promovida pelo Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT).

Acompanhe as orientações

Cronograma:

– Realização da 9ª Sepex: 20/10/2010 a 23/10/2010.

– Cadastro de estandes e minicursos: 02/08/2010 a 27/08/2010.

– Homologação de estandes e minicursos: 14/09/2010.

– Assinatura dos termos de compromisso para os expositores e

ministrantes de minicursos: 15/09/2010 a 24/09/2010.

– Inscrições para participação em minicursos: 27/09/2010 a 12/10/

2010.

Horário de funcionamento:

– Montagem: dia 19 (terça-feira), a partir de 13h.

– Visitação: de 20 a 22 (quarta a sexta-feira), entre 9h e 19h, e 21

(sábado), das 9h às 13h.

– Desmontagem: dia 21 (sábado) após 13h.

Proposição de estandes, trabalhos e minicursos

– Estandes podem ser inscritos apenas por servidores docentes e técnico-administrativos.

– Minicursos podem ser inscritos por servidores docentes, técnico- administrativos e alunos de pós-graduação.

– Alunos de graduação que queiram ministrar minicursos devem procurar um professor supervisor para se responsabilizar pela inscrição.

– Cadastro das propostas até 27/08.

– Site das inscrições: http://inscricoes.sepex.ufsc.br

Participação em minicursos

– Inscrições entre 27/09 e 12/10.

– Participação gratuita.

Estandes

– 1 estande por proponente.

– Descrição (resumo) com até 2000 caracteres.

– Informações sobre o layout e a interatividade serão utilizadas na decisão sobre a homologação do estande.

– Módulo básico: 1 módulo 3 m x 2 m, sem mobília, com energia, iluminação e tomadas, rede wireless.

– Módulos adicionais: marcar quadro correspondente no sistema e encaminhar justificativa ao DPE.

– Mínimo de 1 trabalho e máximo de 5 trabalhos por estande.

– Os estandes com mais de um módulo só poderão ser finalizados após entrega da justificativa de espaço adicional ao DPE, que altera a situação no sistema, permitindo a finalização.

Trabalhos

– Podem ser incluídos painéis, vídeo, áudio, maquete, oficinas, entre outros.

– Não podem ser apresentados separadamente, somente dentro de um estande.

– Descrição (resumo) com até 2000 caracteres

Painéis

– Não existem regras para a confecção dos painéis.

– Recomenda-se larguras de até 0,80 m a 1,00 m e altura de até 1,20 m.

– Em se tratando de apresentação de trabalhos feitos na UFSC, a sua marca deve predominar ou ter precedência sobre a de outras instituições e patrocinadores.

– Consulte o manual de identidade visual da UFSC para mais detalhes quanto ao uso das marcas.

Minicursos

– Podem ter 4 ou 8 horas-aula.

– Aulas devem ser distribuídas em blocos de 4 horas (8h às 12h e 14h às 16h).

– Espaço físico e recursos audiovisuais por conta do proponente.

– Entregar Termo de Compromisso (disponível no formulário de inscrição) no DPE, assinado pelo proponente e responsável pelo espaço físico.

– Imprescindível incluir o CPF ou número de passaporte dos participantes, sem o qual não é possível emitir certificado.

Registro de Extensão

– Os proponentes não devem fazer registros de ação de extensão no SIRAEx (Formulário de Extensão) relativos à participação na Sepex. Há um registro geral feito pela Universidade que engloba todo o evento.

– Os trabalhos apresentados constarão dos anais do evento.

– Serão fornecidos, pela organização, certificados a ministrantes e participantes dos minicursos, gerados a partir das listas de presença fornecidas pelos proponentes.

Feira de Artesanato

– As inscrições ocorrerão de 20 a 30 de setembro, no Núcleo de Estudos Açorianos (NEA), próximo ao Museu Universitário.

Informações: (48) 3721-8605.

– Necessariamente os participantes deverão ter um vínculo com algum projeto da UFSC, sendo obrigatória apresentação de documento que comprove o vínculo.

– Cada expositor terá direito a duas mesas e duas cadeiras no pavilhão da Sepex.

– Os selecionados deverão recolher uma taxa de R$ 30,00, que será utilizado na locação de mesas e cadeiras.

Atividades artístico-culturais

Os interessados devem fazer o pedido de inscrição até o dia 27/08, pelo e-mail sepexartistico@reitoria.ufsc.br, encaminhando:

1 – breve descrição do que pretendem apresentar, e que deverá ser compatível com o palco do evento, ou com o seu entorno;

2 – um breve currículo do projeto e do coordenador responsável pela ação;

3 – foto digitalizada para divulgar a atividade, com boa qualidade estética e boa resolução;

4. e-mail e telefone para contato;

5. mencionar os possíveis dias e períodos disponíveis para a apresentação;

6. mencionar o tipo de equipamento necessário, como toca CD, microfone etc.

Além do palco sob a lona, a UFSC disponibilizará um equipamento básico de som aos participantes. As apresentações artísticas na Sepex deverão acontecer de manhã, à tarde e no começo da noite, menos no sábado, quando o evento terminará à tarde.

Oportunamente o DAC entrará em contato para selecionar as atividades e montar a grade de programação.

Inscrições para 2ª Feira do Inventor da UFSC

– Até 27 de agosto

– Podem se inscrever inventores e pesquisadores ligados à UFSC, a outras universidades ou ainda independentes, inclusive aqueles que expuseram seus inventos na 1ª Feira do Inventor.

– Para se inscrever na 2ª Feira do Inventor é necessário possuir depósito de pedido de patente ou registro de programa de computador

– A inscrição deve ser feita no site www.inventores.ufsc.br.

– Os inscritos serão selecionados por uma comissão avaliadora, designada pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão da UFSC.

– Informações: (48) 3721-9628 / www.dit.ufsc.br / carolina@reitoria.ufsc.br

– Regulamento: www.inventores.ufsc.br/regulamento-feira-do-inventor.pdf

– Cronograma:

Período de inscrições: 19/07/2010 a 27/08/2010

Período de seleção dos inventos: 30/08/2010 a 10/09/2010

Divulgação dos inventos selecionados: 14/09/2010

Assinatura do Termo de Responsabilidade: 15/09/2010 a 24/09/2010

Montagem dos estandes: 19/10/2010

Premiação: 23/10/2010

Encerramento e desmontagem do estande: 23/10/2010

Eventos simultâneos

– Semana Nacional de Ciência e Tecnologia do Ministério de Ciência e Tecnologia

– 20° SIC – Seminário de Iniciação Científica da UFSC

– 2ª Feira do Inventor da UFSC

– 5ª Feira Estadual de Ciência e Tecnologia da Secretaria de Educação do Estado de Santa Catarina

Centro de Ciências Agrárias escolhe Jaime Fernando Ferreira como Destaque Pesquisador UFSC 50

18/08/2010 18:02

Fotos: Lucas Sampaio

Fotos: Lucas Sampaio

Um dos responsáveis pelas pesquisas que deram suporte ao posicionamento de Santa Catarina como principal produtor de moluscos cultivados do país, o professor Jaime Fernando Ferreira, foi indicado no Centro de Ciências Agrárias da UFSC para receber o Prêmio Destaque Pesquisador 50 Anos. A premiação foi instituída pela UFSC no ano de seu cinquentenário, valorizando alguns dos docentes que mais colaboram com a produção do conhecimento e formação de recursos humanos na instituição. A homenagem será realizada na próxima terça-feira, 24 de agosto, às 17h, no auditório do CCA, no bairro Itacorubi.

Com graduação, mestrado e doutorado em Ciências Biológicas pela Universidade São Paulo (USP), Jaime Fernando Ferreira é professor do Departamento de Aquicultura e atua na pesquisa com moluscos desde a implantação das primeiras fazendas de cultivo no Estado. Maricultura, aquicultura, malacocultura, sistemas de cultivo, manejo de jovens e adultos, genética, fisiologia, reprodução e larvicultura de moluscos estão entre seus campos de atuação.

Desde 1997 o pesquisador supervisiona o Laboratório de Moluscos Marinhos da UFSC. O setor é o único no Brasil que produz regulamente sementes de ostras do pacífico, ação essencial para o cultivo da espécie. Há anos está envolvido com ensino, pesquisa e também atividades de extensão que levam conhecimento sobre maricultura para pescadores artesanais.

Atua como pesquisador e orientador de estudos que buscam aprimorar o cultivo de ostras e mexilhões. É também uma liderança na investigação de alternativas para a aquicultura em Santa Catarina, com trabalhos sobre a viabilidade do cultivo de ostras nativas, ostras perlíferas (que geram pérolas), vieiras e polvo.

Coordena desde 2004 projeto de pesquisa que investiga formas de captação de larvas e assentamento de sementes do mexilhão em Santa Catarina – ação fundamental para geração de sementes e redução do impacto causado pela extração em bancos naturais.

Sua experiência e dedicação já foram reconhecidas com outros prêmios. Em 1999 recebeu pela primeira vez, em nome do Laboratório de Moluscos Marinhos, o prêmio de Inovação Tecnológica da Finep. O reconhecimento se repetiu em 2005, na categoria social (etapa sul e etapa nacional). Em 2008 foi reconhecido com o prêmio João David Ferreira Lima, instituído pela Câmara Municipal de Florianópolis para homenagear pessoas com relevantes serviços no ensino superior.

Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq, o professor tem registrados em seu currículo lattes 26 artigos completos publicados em periódicos; 12 capítulos de livros; 25 trabalhos completos e 94 resumos em anais de congressos. Orientou 25 dissertações de mestrado, uma tese e 29 trabalhos de conclusão de curso de graduação.

Atualmente tem duas orientações de mestrado e duas de doutorado em andamento. É membro do corpo editorial do Brazilian Journal of Aquatic Science and Technology e revisor de dez periódicos científicos, entre eles Aquaculture International e Latin American Journal of Aquatic Research.

Contato com o professor:

Jaime Fernando Ferreira / jff@cca.ufsc.br / www.lmm.ufsc.br / (48) 3232-3279 / 3335-0224

Prêmio Destaque Pesquisador:

Criada em 18 de dezembro de 1960, a Universidade Federal de Santa Catarina completa 50 anos como a oitava instituição do Brasil com o maior número de equipes envolvidas na produção do conhecimento científico e tecnológico nacional. São 422 grupos, 1.662 linhas de pesquisa, 2.862 pesquisadores, incluindo professores efetivos, pós-graduandos e estudantes de graduação. Para homenagear esse conjunto de cientistas no ano de seu cinquentenário, a universidade instituiu o prêmio Destaque Pesquisador UFSC 50 Anos.

De março a dezembro, 11 professores, coordenadores de importantes estudos em suas áreas, representantes dos 11 centros da instituição, serão reconhecidos. A organização é da Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão, com apoio da Agência de Comunicação e Centro de Cultura e Eventos da UFSC.

Já foram premiados os professores Raul Antelo (Centro de Comunicação e Expressão), Wagner Figueiredo (Centro de Ciências Físicas e Matemáticas), Markus Vinícius Nahas (Centro de Desportos), Ivete Simionatto (Centro Sócio-Econômico) e Luiz Fernando Scheibe (Centro de Filosofia e Ciências Humanas).

Em função das férias de julho, o sexto professor receberá a premiação no dia 2 de setembro. É Antônio Carlos Wolkmer, do Centro de Ciências Jurídicas.

Jaime Fernando, do Centro de Ciências Agrárias, é a sétima indicação. Ainda farão suas escolhas o Centro de Ciências Biológicas, o Centro Tecnológico, o Centro de Ciências da Saúde e o Centro de Educação.

A promoção do prêmio Destaque Pesquisador UFSC 50 Anos é da Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão, com apoio da Agência de Comunicação e Centro de Cultura e Eventos da UFSC.

Mais informações sobre o prêmio:

Professor Jorge Mário Campagnolo –Diretor de Projetos de Pesquisa

Fone: 3721-9437

E-mail: campagnolo@reitoria.ufsc.br

Professor Ricardo Rüther –Diretor do Núcleo de Apoio e Acompanhamento

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Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Filmes inéditos da cineasta Trinh Minh-ha vão abrir a 9ª Mostra Audiovisual Fazendo Gênero

18/08/2010 17:59

Cineasta Trinh Minh-ha

Cineasta Trinh Minh-ha

Nesta sexta-feira, dia 20, a cineasta e compositora Trinh Minh-ha estará presente para uma conversa, durante a abertura da nona edição da Mostra Audiovisual Fazendo Gênero. Quatro de seus filmes foram legendados em português para serem exibidos: Surname Viet Given Name Nam (1989), na sexta-feira, na Fundação BADESC, e Reassemblage (1982), Shoot for the contents (1992) e A tale of love (1995), no sábado e domingo, no auditório do DAC/UFSC. Na sexta-feira, além do filme Sobrenome Viet, nome Nam, será exibido Kseni, a estrangeira, de Jocy de Oliveira.

Jocy e Trin são homenageadas nesta Mostra Audiovisual, que faz parte do Seminário Internacional Fazendo Gênero 9. Ambas são renomadas artistas cujas obras transitam por diversas linguagens e são permeadas pelas categorias políticas de alteridade e deslocamento, fruto, em parte, de terem atuado em vários países e se deslocado de suas origens – Trinh nasceu em Hanói, e Jocy, em Curitiba – para regiões e culturas bem variadas, vivendo e trabalhando na Europa e América do Norte.

Jocy é compositora, pianista e artista multimídia, que desenvolve, desde 1961, um trabalho de vanguarda nas áreas de música, teatro, instalações, textos e vídeo. Ela gravou 22 discos no Brasil, Inglaterra, EUA, Alemanha e México além de suas seis óperas numa coleção de quatro DVDs lançados no Brasil, respeitando as peculiaridades da linguagem cinematográfica.

Atuou como solista sob a regência de Stravinsky e apresentou primeiras audições de compositores que dedicaram obras a ela, tais como Iannis Xenakis, Luciano Berio, Claudio Santoro e John Cage. Criou e dirige o conjunto Jocy Ensemble, atuando em um espaço tradicionalmente masculino. Para esta mostra, foi escolhido seu mais recente trabalho. Kseni – a estrangeira (2005), obra inspirada no mito de Medéia, foi desenvolvida com apoio de uma bolsa da Fundação Guggenheim. Nesta releitura, não há apelo para a questão do amor; as ações da bárbara mulher da Cólquida são ressignificadas na discussão sobre xenofobia, misoginia e intolerância no mundo contemporâneo.

Trinh é cineasta, poeta, compositora e escritora, com formação em etnomusicologia e literatura francesa. É também professora no Departamento de Retórica da Universidade de Berkeley, sendo conhecida por suas teorias na área de estudos feministas e pós-coloniais. Seu filme mais conhecido, Reassemblage, recebeu o prêmio nacional Maya Deren de realizador independente, do American Film Institute’s e uma bolsa da Fundação Guggenheim.

Dentre outros méritos, o filme, ao propor uma montagem disjuntiva, desafia o modelo tradicional de documentário, opondo-se a uma abordagem autoritária em sua forma e conteúdo. Seus seis filmes já foram objeto de 27 retrospectivas pelo mundo. Neles, pode-se dizer, está refletida sua visão de que “não há um, mas muitos centros – e todas as relações de dominação e subordinação (colonizador/colonizado, homem/mulher, diretor/tema), para citar algumas relações, devem ser questionadas”. De fato, bárbaro/estrangeiro/outro pode ser qualquer um – a periferia depende de onde se estabelece o centro, no qual exclusão e inclusão são conceitos relacionais.

Neste âmbito, o movimento feminista tem contribuído para quebrar a dicotomia entre público e privado, e defende seus filmes como políticos não porque tratam de grandes autoridades políticas, mas trata, politicamente, das interações e deslocamentos cotidianos.

A Mostra Audiovisual Fazendo Gênero 9 é uma atividade gratuita e aberta ao público. A partir de segunda-feira, exibe mais de 60 filmes, dentre os quais dois dirigidos por Hanna Schygulla, “Eu e meu duplo” e “Alicia Bustamante”, ambos cedidos gentilmente pela famosa atriz alemã para o Fazendo Gênero.

Programação da Abertura da Mostra Audiovisual Fazendo Gênero

20/8 (sexta-feira) – 18h às 22h – Auditório da Fundação Cultural BADESC – Kseni – a estrangeira (Jocy de Oliveira, 2005, 70min) e Surname Viet Given Name Nam (Trinh Minh-ha, 1989, 108min, legendado em português).

21/8 (sábado) – 16h30 às 19h – Auditório do DAC (ao lado da igrejinha da UFSC) – Reassemblage (Trinh Minh-ha 1982, 40min) e Shoot for the content, (Trinh Minh-ha 1992, 102min), ambos legendados em português.

22/8 (domingo) – 16h30 às 19h – Local: Auditório do DAC (ao lado da Igrejinha da UFSC) – A tale of love (Trinh Minh-ha e Jean-Paul Bourdier 1995, 108min, legendado em português).

Mais informações e a programação dos dias 23 a 26, no endereço www.fazendogenero9.ufsc.br/mostraaudiovisual.

Sobre as homenageadas:

Jocy de Oliveira: http://musicabrasileira.org/reviewsinterviews/jocy.html

Trinh Minh-há: http://rhetoric.berkeley.edu/faculty_bios/trinh_tminhha.html

Outras informações: carmensilviarial@gmail.com

Mesa-redonda discutirá as antropologias latino-americanas

18/08/2010 16:56

O Núcleo de Antropologia do Contemporâneo (TRANSES/PPGAS) da UFSC convida para a mesa-redonda “As antropologias latino-americanas: espaço de debate e construção”, nesta quarta-feira, às 18h30, na Sala 111 (Antropologia – CFH).

O objetivo do evento é compartilhar o debate realizado no Fórum da VIII Reunión de Antropología del Mercosur (RAM), com uma breve apresentação das comunicações apresentadas por um grupo de alunas e ex-alunas do PPGAS/UFSC e dar continuidade à discussão sobre o tema.

A ideia de pensar uma antropologia social no contexto da América Latina não é nova. Mas, o caminho ainda está por percorrer. O peso dos saberes hegemônicos na disciplina é muito forte; se constituem em tradições arraigadas que têm feito carreira e se têm reproduzido canonicamente nas diversas gerações de antropólogos.

Debatedoras:

Andrea Lissett Pérez (Universidade de Antiochia, Colômbia) – “Una mirada a la construcción de la antropología en Colombia”.

Nora Murillo Estrada (mestranda PPGAS/UFSC): “Guatemala: apuntes para uns antropologia desde o centro para sur América”.

Waleska de Araujo Aureliano (doutoranda PPGAS/UFSC) – “A Antropologia Brasileira: breves indagações sobre a história de um campo em expansão”.

Festival de Música da UFSC divulga nome dos vencedores

18/08/2010 16:39

Marco Valente e Maria de Lourdes Borges

Marco Valente e Maria de Lourdes Borges

Rock, MPB, pop, bossa nova, reggae, chorinho, baião, samba, sambão, marcha, habanera, música clássica, erudita e instrumental, e até letras em francês fazem parte do repertório das 20 músicas selecionadas para o Festival de Música da Grande Florianópolis da Universidade Federal de Santa Catarina – Edição 50 anos. O resultado, divulgado nesta quarta-feira, 18, às 10 horas, pela Secretaria de Cultura e Arte da UFSC (SeCarte), em coletiva no Departamento Artístico Cultural (DAC), na presença dos autores contemplados, dá uma boa ideia do que será a I Mostra Musical no final deste mês: um espetáculo representando a diversidade, a originalidade, a qualidade e o experimentalismo da música produzida na Grande Florianópolis que ainda não ganhou espaço no mercado cultural.

Os vencedores participarão da I Mostra Musical em comemoração aos 50 anos da universidade, que ocorrerá nos dias 28 a 29 de agosto, na Praça da Cidadania da UFSC, e tem caráter não competitivo. Eles terão sua música gravada em um CD e DVD. Ao anunciar o nome dos vencedores, a secretária de Cultura e Arte da UFSC Maria de Lourdes Borges lembrou que o Festival veio para incentivar o surgimento de novos valores e propiciar a afirmação de nomes já reconhecidos no cenário musical da Grande Florianópolis.

O coordenador do Festival, o músico Marco Valente, que também coordena o Projeto 12:30, do DAC, salientou que o resultado premia a excelência técnica e a inovação artística que marcam as composições premiadas, algumas bastante arrojodas. “A comissão de seleção manteve um alto nível de exigência para dar visibilidade ao talento e à pesquisa musical, mas preservou o ecletismo, sem fazer nenhum tipo de discriminação a gênero ou ritmo”. Os critérios considerados foram qualidade de composição, de estilo, de execução, de interpretação e das construções harmônicas e melódicas.

Os 20 selecionados

Os 20 selecionados

Na terça-feira da próxima semana, a Comissão de Organização deverá realiza a primeira reunião técnica com os selecionados para cuidar da qualidade artística do espetáculo nos dias da Mostra e definir a ordem de apresentação dos artistas. Entre os contemplados estão músicos profissionais e amadores de Biguaçu, São José e de vários bairros de Florianópolis, a maioria jovem e estudante do sexo masculino de várias universidades e de vários campos do conhecimento.

Chama atenção a quantidade de melodias instrumentais de caráter experimental, como é o caso de William Fernandes de Souza, estudante de música da Udesc, 24 anos, que compôs uma habanera, ritmo ibérico trazido pelos colonizadores portugueses que lembra o terno de reis. William salienta a importância dos festivais para pesquisadores como ele, que gosta de brincar com elementos antigos da música clássica e ritmos brasileiros para criar uma estética nova. “Como compositor de música de orquestra, as chances de aproveitamento no mercado de Florianópolis são zero”. A estudante de Letras da UFSC Naya Rodrigues, 21 anos, que estuda violão desde os 14, comemorou a o fato de ter sua primeira composição selecionada em um festival. Ela optou por uma canção romântica intitulada “Olhos negros”, inspirada na bossa nova.

Mas também há artistas já tarimbados e premiados, como Eduardo Hector Ferraro, 48 anos, professor de música da Univali e integrante do grupo Arreio sem Freio, que foi eleito por “Cabra da Peste”, executada com pífanos, instrumento típico do baião e improvisações com flauta transversal. E Denise Castro, cantora e pianista profissional, foi escolhida pelo samba “Ninguém merece”, que justamente faz uma sátira criativa e bem humorada à mediocridade da música brasileira comercial: Vou fazer uma prece a São Pixinguinha/Que me livre de ouvir coisa ruim/Mesmo sendo minha/Pois ninguém merece aquilo que não combina/O que não sobe nem desce/cantor que desafina (…). Como vários outros participantes, ambos são músicos com diversas passagens pelo projeto 12:30 do DAC, focado no incentivo à produção artística local.

As músicas e os compositores selecionados entre um total de 47, por ordem de pontuação: 1. Eucaliptos ao vento, de José Otávio de Caldas Rosa, 2. Festa da 991, de Tiago Brizolara da Rosa, 4. Cabra da Peste, de Eduardo Hector Ferraro, 5. A Nova Casa, de Lucas Nunes Quirino, 5. Fille Faille, de Isabelle Quimper, 6. Sensato, da Banda Somato, 7. Carpe Diem, da Banda Jeremias Sem Cão, 8. Ninguém Merece, de Denise de Castro, 9. Na Sorte ou no Azar, de Eduardo Wagner, 10. Impossível, de Thiago José, 11. Jurema, de Francisco Muleka Ngoy; 12. Aqui estou Eu, de Kristian Korus, 13. Arbusto, de Fernando Rocha da Silva, 14. Touro, da Banda Blame, 15. Humungus, de Gabriel Felipe Horbatuik Dutra, 16. Frio, de Jean Marcelo Mafra e 17. Décimo Andar, de Erlon Evaldo Graboviski, 18. Escolha, de Jairo André Portela de Oliveira, 19. Olhos Negros, de Naya Rodrigues e 20. É uma habanera, de Willian Fernandes de Souza.

Por Raquel Wandelli/Jornalista na SeCarte

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Fotos: Paulo Noronha/Agecom

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Editora da UFSC desponta na Bienal do livro com títulos de conteúdo universal

18/08/2010 11:18

A participação da editora na Bienal Internacional do Livro de São Paulo, que abriu no dia 12 e vai até o dia 21 deste mês no Anhembi, coincide com a excelente repercussão no mercado nacional de Divagações, livro de ensaios do poeta francês Stéphanne Mallarmé; Edifício Rogério, com os Ensaios Críticos I e II, do cineasta catarinense Rogério Sganzerla e de Poesia Herege, do poeta argentino Evaristo Carriego. Todos mereceram resenhas nos suplementos literários dos principais jornais do país e do Estado e referências elogiosas de expressivos críticos do país. Junto com essas obras, que estão sendo apresentadas na Bienal, a editora lança também a nova safra de publicações de peso que incluem Miguel Vale de Almeida, ensaísta e antropólogo português, e Gonçalo Tavares, poeta e romancista também português. São títulos já aguardados e festejados pelo mercado editorial brasileiro, como a Livraria Cultura, de São Paulo, que privilegiou dois livros da editora catarinense no seu estande de entrada: Divagações e Edifício Rogério.

Um dos mais importantes escritores contemporâneos de Portugal, com obras traduzidas e editados em mais de 20 países, Gonçalo M. Tavares escreveu para a EdUFSC Breves Notas, publicado em forma de livro-estante que reúne vários volumes em uma caixa-presente. A obra foi publicada em parceria com a Editora da Casa, ligada a Design Editora, de Jaraguá do Sul. Também em parceria, desta vez com a editora portuguesa Imprensa de Ciências Sociais, a EdUFSC leva à Bienal A Chave do Armário, livro do professor e deputado português Miguel Vale de Almeida, um dos mais importantes pesquisadores atuais das questões de gênero no mundo, que analisa a união entre gays. Divagações, de Mallarmé, foi lançada pela UFSC em Florianópolis no dia 12, na presença do tradutor Fernando Scheibe e Chave do Armário, será lançada durante o Congresso Fazendo Gênero, no dia 25 de setembro, às 19 horas, no auditório do Centro de Cultura e Eventos em Florianópolis.

Na nova política da editora, o critério de seleção para publicação de livros é a relevância e a universalidade e não a procedência geográfica, conforme enfatiza Medeiros. Essa medida recebe a aprovação das principais editoras do gênero do país que participam da

Bienal reunidas no estande da Liga de Editoras Universitárias. “O critério da origem me parece equivocadíssimo”, aponta Wander Melo Miranda, diretor da Editora da UFMG. “Se um livro se restringe à categoria do local não pode ser publicado pela editora de uma universidade que tem por princípio articular o local com a inteligência universal”. Paulo Franchetti, diretor da Editora da Unicamp, lembra que a universidade, quando surgiu na Idade Média, já era por vocação um lugar internacional dentro de cada país. Os professores das universidades medievais eram recrutados de vários lugares por sua competência e universalidade de pensamento. “Ceder ao argumento da reserva de mercado para publicar a pesquisa científica e para a produção literária é condená-la à insignificância”. O autor de um livro universitário precisa fazer a interlocução com os textos de outros lugares. “Deve ser publicado porque é bom e não por protecionismo”, aprova Franchetti.

Seguindo o padrão das demais integrantes da Liga, a UFSC está dedicando 50% da publicação à excelência do conteúdo, sem considerar a origem do autor e os outros 50% à pesquisa realizada na universidade, explica. As séries Didática e Ethica, compostas a partir da produção de pesquisadores da UFSC, também estão sendo valorizadas na Bienal. O estande da UFSC oferece títulos recordes de vendas, como Introdução à Engenharia, de Luiz Teixeira do Vale Pereira e Walter Bazzo, Estatística Aplicada às Ciências Sociais, de Pedro Alberto Barbetta e Estatística para as ciências agrárias e biológicas com noções de experimentação, de Dalton Andrade e Paulo Ogliani. E também os recém-lançados: Fundamentos de aritmética, de Hygino H. Domingues Anatomia Sistêmica: uma abordagem direta para o estudante, de Carla Gabrielli e Juliano Córdova Vargas, Atualidade em Hegel, de Maria de Lourdes Borges e Batalha de Papel, de Mauro César Silveira.

Por Raquel Wandelli/Jornalista na SeCarte

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Denise de Castro se apresenta no Projeto 12:30

18/08/2010 10:48

O Projeto 12:30 desta quarta-feira, 18/08, apresenta o show da cantora e compositora Denise de Castro. A apresentação será na concha acústica da UFSC, às 12h30min, é gratuita e aberta à comunidade

Denise de Castro, além de compositora, é cantora e pianista nascida em Florianópolis/SC. Graduada em Licenciatura em Música pelo Centro de Artes da UDESC, possui grande experiência profissional, e passou por 4 anos realizando shows de música popular brasileira em diversos bares, teatros e casas de show em Portugal e Espanha.

Gravou em São Paulo o CD Espírito da Terra com composições próprias, arranjos e produção de Luiz Meira e a participação de músicos importantes no cenário nacional. Em São Paulo foi professora de piano popular, canto popular e teclado no Estúdio Laser e na Escola Aqui Jazz, além de fazer diversos shows na noite paulistana (All Of Jazz; Garoa Bar; Bar Fidel; Bar Piratininga).

Em Florianópolis, recentemente lançou o seu novo CD Todas As Ondas. Para gravação contou com a participação de experientes músicos da cidade, em destaque a cantora Maria Helena e o saxofonista Ney Platt, além da banda Quebra com Jeito nos metais e do grupo Um Bom Partido. Com composições próprias, dividiu os arranjos com Wslley Risso.

Além dos CDs, entre suas produções musicais destaca-se direção musical do show Festa Pra Cascaes promovido pelo governo do estado de Santa Catarina em comemoração do centenário de Franklin Cascaes; trilha sonora para o curta-metragem L’amar de Sandra Alves; direção musical do Projeto Nossos Compositores (resgate de autores catarinenses); participação no CD Festival de Música Cidade da Canção – Maringá 2007; 2o lugar no Concurso de Marchinhas de Carnaval 2007 da Prefeitura Municipal de Florianópolis como compositora e intérprete com a marcha-rancho Marcha para um Seresteiro; 3o lugar no Concurso de Marchinhas de Carnaval 2008 da Prefeitura Municipal de Florianópolis como compositora e intérprete com a marcha-rancho Carnaval do Amor; 1º lugar no Concurso de Marchinhas de Carnaval 2009 da Prefeitura Municipal de Florianópolis como compositora e melhor intérprete com a marcha-rancho Guardiã do Samba; 3º lugar Concurso de Marchinhas de Carnaval 2010 com a marchinha Eu Não Quero Virar Boneco; e melhor intérprete na etapa regional de Santa Catarina no 1º Festival Nacional de Música da ARPUB – Associação das Rádios Públicas do Brasil com a música Arrastão do Boitatá. É professora de musicalização, piano, teclado e canto na Escola Livre de Música Compasso Aberto em Florianópolis.

Projeto 12:30

O projeto 12:30 é realizado pelo Departamento Artístico Cultural (DAC), vinculado à Secretaria de Cultura e Arte da UFSC e apresenta semanalmente atrações de cunho cultural de música, dança e teatro. As apresentações acontecem todas as quartas-feiras, ao ar livre, na Concha Acústica, e, quinzenalmente, às quintas-feiras, no Projeto 12:30 Acústico, no Teatro da UFSC.

Artistas e grupos interessados em se apresentar no projeto dentro do campus da UFSC devem entrar em contato com o DAC através dos telefones (48) 3721-9348 / 3721-9447 ou por e-mail, enviando mensagem para projeto1230@dac.ufsc.br.

SERVIÇO:

O QUÊ: Show com Denise de Castro.

QUANDO: Dia 18 de Agosto de 2010, quarta-feira, às 12h30min.

ONDE: Projeto 12:30 na Concha Acústica da UFSC, em Florianópolis.

QUANTO: Gratuito, aberto à comunidade.

CONTATO: projeto1230@dac.ufsc.br e (48) 3721-9348 ou 3721-9447

CONTATO: E-mail: denisedecastro@terra.com.br

Fonte: Stephanie Pereira – Acadêmica de Jornalismo, Assessoria de Imprensa do Projeto 12:30; DAC; SeCArte; UFSC, com material institucional e fornecido pela artista.

Editoras universitárias atravessam a Bienal com os melhores conceitos no mercado livreiro

17/08/2010 18:29

A projeção das editoras universitárias é a maior novidade do mercado livreiro nacional. Pesquisa mostra que a produção do livro universitário, voltado para a formação cultural do brasileiro, foi a que mais cresceu em qualidade no ano de 2010. É nesse cenário otimista e desafiante que a Editora da UFSC (EdUFSC) retorna ao mundo da 21ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, que abriu no dia 12 de agosto e vai até o dia 22, no Centro de Exposições Anhembi, em São Paulo. Representando Santa Catarina na terceira maior feira de livros do planeta, a EdUFSC integra, na condição de sócio-fundadora, o grupo seleto das sete instituições públicas agrupadas em torno do estande da recém-criada Liga de Editoras Universitárias (LEU), de onde expõe para um público de aproximadamente um milhão de pessoas seu novo padrão gráfico e editorial.

Dissidência da Associação Brasileira de Editoras Universitárias (Abeu), que durante mais de 20 anos agregou as instituições públicas e privadas de ensino, a LEU estreia na megaexposição com o propósito de afirmar uma política pública de promoção do chamado livro de conhecimento. E ainda tem o desafio de potencializar uma tendência favorável do mercado: durante a feira, os editores universitários comemoraram divulgação recente de pesquisa do jornal Valor Econômico, segundo a qual quatro integrantes da Liga ocupam as seis melhores posições entre as editoras brasileiras eleitas por um grupo de críticos e professores de ensino superior: a Editora da Universidade Federal de Minas Gerais (EdUFMG), a da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e a da Universidade de São Paulo (EdUSP), que empatou com a da Universidade de Brasília (UnB) figuram no pódio de qualidade logo atrás das poderosas Cosac Naify, em primeiro, Companhia das Letras, em segundo, e, emboladas no terceiro lugar, a Zero, Martins Fontes e Record.

A pesquisa demonstra o espaço representativo e único que as editoras acadêmicas ocupam no cenário cultural brasileiro. “Ao contrário das empresas comerciais, que se guiam pelo sucesso de vendas, só as nossas editoras, porque recebem subsídios de órgãos de pesquisa, podem se pautar exclusivamente pelo interesse universal das obras, sem se preocupar com o retorno financeiro”, analisa o presidente da LEU Wander Melo Miranda, intelectual que há 20 anos dirige a EdUFMG. “Estamos unindo esforços entre editoras afinadas com o propósito de produzir livros relevantes para o avanço do conhecimento no país nas mais diversas áreas”.

Além das já citadas, integram a Liga que acaba de se registrar como entidade sem fins lucrativos as editoras da Universidade Federal do Pará (UFPA) e da Universidade Federal do Estado de São Paulo (Unifesp), além da Imprensa Oficial do Estado de São Paulo (IOESP). A criação de uma entidade alternativa à Abeu e específica das instituições públicas busca um diferencial em relação às universidades privadas, justifica Miranda. “Temos conselhos editoriais rigorosos e uma afinidade maior com a qualidade dos catálogos”, pontua Paulo Franchetti, diretor da Unicamp Editora. Outras instituições de peso estão pedindo filiação à entidade, como a Editora da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, mas Miranda garante que essa aproximação é espontânea. “Não vamos sair à caça de filiados. A única política que nos interessa é a do livro”.

No segundo dia da mostra, os sócio-fundadores se reuniram para definir Florianópolis como a sede da terceira reunião da entidade sem fins lucrativos e do primeiro seminário da LEU, a ser organizado em outubro pela EdUFSC, que em dezembro completa 30 anos de fundação. O diretor Sérgio Medeiros, responsável pela virada editorial, aproveitou a ida à Bienal para acertar com o poeta, tradutor e crítico literário Augusto de Campos, a publicação do livro de poemas de Pagu, organizado por ele, marcando a programação alusiva à data. Depois de ficar de fora da última Bienal e de outros eventos desse porte, a EdUFSC retorna à exposição com o propósito de seguir um padrão de excelência.

Dentre um total de cem títulos e mil exemplares figuram como cartão de visitas do estande da UFSC Divagações, de Mallarmé, Edifício Rogério, de Sganzerla, Breves Notas, de Gonçalo Tavares, Poesia Herege, de Evaristo Carriego e A chave do armário, de Miguel Almeida. E ainda A Batalha de Papel; a charge como arma na Guerra contra o Paraguai, de Mauro César Silveira, Economia e Sociedade, de Max Weber e Atualidade em Hegel, de Maria de Lourdes Borges, todos da nova coleção. A aposta em um padrão gráfico artístico e em uma seleção de títulos definidos pelo critério de relevância do conteúdo e não pela origem do autor foi logo percebida pelo público visitante.

“Se prosseguir nesse padrão, logo a EdUFSC será em breve uma referência nacional das mais significativas na área”, prevê Plínio Martins Filho, diretor executivo da EdUSP e vice-presidente da Leu. Paulo Franchetti, diretor da Editora da Unicamp, destaca a importância da publicação de Divagações, único livro de ensaios de Mallarmé traduzido por Fernando Scheibe, pela primeira vez em língua portuguesa. “Trata-se de um livro fundamental, que todo mundo conhecia e citava, mas ninguém havia lido em português porque há muitos anos se esperava por um tradutor heróico. O livro resultou em uma excelente tradução, acrescida de um cuidado gráfico esmerado”, elogia Franchetti. A entrada da EdUFSC, com seu “olho para publicações” é uma aposta na renovação, segundo o diretor. “Uma editora precisa de tempo para consolidar um trabalho, mas o salto de qualidade da UFSC em menos de um ano foi impressionante”, registra Miranda, destacando a repercussão de Poesia Herege, de Evaristo Carriego, na mídia nacional.

A doutora em literatura brasileira e integrante do Núcleo de Pesquisa em Literatura, Linguística e Informática da UFSC (Nupill), Deise Freitas, que foi a São Paulo participar do Fórum Internacional do Livro Digital e acabou adiando seu retorno a Florianópolis para visitar a feira, sinalizou a diferença do padrão gráfico: “Os livros ficaram bem mais atraentes com capas em papel fosco e um layout limpo e moderno”, atestou, elegendo Divagações e Poesia Herege como os exemplares mais belos e importantes da exposição. Deise também aprovou a escolha do papel pólen para as páginas interiores.

Com ênfase na formação cultural do leitor, os estandes das editoras universitárias se diferenciam do restante da feira, marcada cada vez mais pelo apelo comercial. Transitar por uma das 15 avenidas do Anhembi é expor-se ao assédio de um pelotão de “estagiários” contratados à ocasião pelas grandes editoras como Abril, Globo, Três, Larousse com suas iscas e falsos brindes. Sua insistência para persuadir o cliente a assinar uma publicação periódica lembra mais as técnicas agressivas de um vendedor de bilhetes de loteria ou de um guardador de carros do que de um comércio cultural.

A programação adere ao culto à mercadoria, com a predominância de encontros protagonizados por autores de best sellers da onda vampiresca, personalidades excêntricas do cinema, como Zé do Caixão, ou artistas globais, a exemplo de Nívea Stelmann e Regina Duarte, dividindo a cena com autores reconhecidos como Mia Couto e Jost Garden, José Eduardo Agualusa, Benjamin Moser, Azar Nafisi, Miguel Gonçalves Mendes, Dacre Stoker, John Boyne, Rogério Manjate. A isenção da entrada para os visitantes fantasiados também incentivou o desfile de personagens de desenhos animados japonês e outros personagens televisivos muito distantes do universo literário.

Entre o barulho dos caçadores de cartão de crédito e da tietagem a artistas e candidatos políticos que tem passagem obrigatória pelo Anhembi, a Bienal pode ser vista mais como um espetáculo circense em torno do livro do que um evento voltado para o livro em si. “Um modelo com os dias contados”, segundo Franchetti e Plínio Martins, que acreditam mais na eficácia de feiras regionais. Se cada família visitante adquirisse um exemplar, não haveria mais livros nos estoques da Bienal, como lembra Plínio. O público que paga R$ 10,00 por pessoa para entrar no Anhembi e R$ 25,00 para estacionar vai a Bienal ver o livro e não necessariamente comprá-lo. “Considerando uma família com quatro pessoas e o preço da alimentação no local, é provável que não sobre para a compra”, pondera Plínio, crítico mordaz da cobrança de ingresso.

As próprias editoras universitárias empreendem eventos mais eficazes na democratização do acesso ao livro, realizando elas mesmas suas feiras. É o caso da Edusp, que promove em setembro sua tradicional Festa de Livros, com entrada gratuita e descontos vantajosos. “É uma espécie de antibienal”, define. Caso também da UFSC, que até o dia 31 de agosto, na Praça da Cidadania, realiza o Feirão Volta às Aulas, quando os exemplares das novas e antigas coleções serão oferecidos com até 50% de desconto. A liga também já planeja sua participação na Feira do Livro de Frankfurt no próximo ano e no Salão do Livro de Paris.

O peso simbólico do evento supera, no entanto, o resultado em vendas. Durante 10 dias de Bienal o livro se torna objeto de desejo e foco das atenções no país que quer vencer um dos mais baixos índices de leitura do mundo. “Deixamos de ocupar espaço semanal nos suplementos literários para ser a pauta diária da mídia. É só por isso que ainda participamos desta feira”, pondera Plínio. “Na esperança de que um dia esses espectadores do livro se tornem também seus leitores”.

Editoras examinam com cautela euforia em torno do livro digital

As editoras universitárias também marcam sua posição no momento em que a comercialização dos modelos de livro eletrônico chega definitivamente no Brasil e alvoroça as livrarias. O salão da Bienal tornou-se uma plataforma de lançamento dos novos modelos, com a criação de espaços em que a leitura digital é o grande chamariz da feira, principalmente do público escolar e jovem. Entre atentos e desconfiados, assim pode-se definir a receptividade ao novo suporte entre os editores, que evitam uma adesão eufórica à nova tecnologia, mas também não a desconsideram como ferramenta complementar importante, embora nunca substituta do livro. Em entrevista ao Jornal Universitário, os editores falaram a respeito dos novos suportes de leitura.

Plínio Martins Filho (Edusp):

Eu não vou perder tempo com livro digital. Estão preocupados sómente em vender aparelhos, não em vender leitura. O e-book não incentiva o hábito de leitura para crianças porque elas já têm a televisão. Como instrumento e complemento da leitura é excelente, porque você não vai viajar com cem livros se pode levá-los gravados no aparelho, mas não é um instrumento de leitura prazerosa, de fruição. O I-pad jamais vai substituir o livro. Como diz Umberto Eco, depois que inventaram a roda e o garfo não dá mais para inventar a roda e o garfo. O livro eletrônico é uma imitação do livro, mas não é igual a ele. Pode fascinar as pessoas, mas vai obrigá-las a atualizar a tecnologia todos os anos, porque o objetivo é a venda. A tecnologia do livro impresso ainda é muito melhor. O importante do livro é o conteúdo, não o aparelho. Livro é livro em qualquer suporte. Mercado exagera nas vantagens dos livros eletrônicos para vender aparelho e não livro, e não cultura. Como a internet, são excelentes instrumentos para informação, não para formação cultural, ou para criação de hábito de leitura.

Estão tentando melhorar o e-book e no dia em que conseguirem superar o livro na sua praticidade, ótimo vamos aderir. Por enquanto, o livro serve mais à gente do que o outro. Não enguiça, não quebra, é portátil. Só tem dois inimigos: a água e o fogo. É falácia dizer que o livro ocupa muito espaço e aumenta a degradação ambiental. Imagine se três milhões de pessoas comprarem um e-book? Muito pior o lixo eletrônico que vai gerar. Conte quantos livros são impressos e quantos e-books são comercializados. Provavelmente não se tem no Brasil mais que três mil e-books vendidos. A Saraiva vendeu 1.500 desde que o produto foi lançado.

Paulo Franchetti (Unicamp)

Sou um adepto da tecnologia: trago no meu air fone 101 romances e novelas clássicos, audiobooks que posso ouvir em várias línguas, além de e-reader para fazer downloads de livros comercializados pela Amazon. Não acho que sejam tecnologias concorrentes do livro em todos os aspectos e circunstâncias. Boa parte dos livros de papel exige que você os rabisque ao ler. Isso tem um caráter físico. Não temos a mesma agilidade no e-book; fazer rabisco não é como anotar do lado. Tem que entrar em uma relação mediada pela técnica.

Livro impresso tem qualidade melhor, é mais confortável. Mesmo no caso do i-pad, a tela do computador cansa. Quando surgiu o cinema todo mundo achou que o teatro acabaria e quando surgiu o computador achou-se o mesmo em relação à TV. No entanto, todos esses meios continuam funcionam simultaneamente em sua especificidade. Acho que vai haver uma acomodação. Dicionários e enciclopédias estão fadados a desaparecer. Livros técnicos, obras de referência, títulos que precisam de atualização muito rápida, por exemplo, não serão mais impressos. Imaginem buscar uma jurisprudência entre 40 volumes como os advogados faziam? Tudo que depende de informação de caráter perecível vai migrar para o suporte eletrônico. Acredito que best sellers comerciais também vão migrar para o computador porque são leituras de moda, que não ficam. Obras que exigem maior envolvimento e mais tempo de leitura, no banheiro, na cama, na praia, continuarão sendo impressas, porque ninguém leva um i-pad pra ler na Praça da República, sob a ameaça de ser assaltado. E ninguém vai à praia ou piscina com um i-fone, sujeito a entrar areia, respingar água, cair no chão e estragar.

Wander Melo Miranda – presidente da LEU (UFMG Editora)

Como pesquisador não me preocupo com o e-book. Tenho formação de ler livro em papel. É apenas outro suporte de leitura. Acho que livros impressos e eletrônicos vão conviver por muitas décadas ainda. As universidades, enquanto geradoras de conhecimento e tecnologia, precisam se preocupar com essa inovação não porque está na moda ou porque o mercado lançou e dá lucro. Precisamos refletir com cuidado se vai contribuir antes de investir dinheiro. Acho que a invenção do e-book já colou – os Estados Unidos nos mostram isso – mas embora as universidades devam estar à frente do seu tempo, o Brasil tem tanta carência de bibliotecas de papel que me pergunto se investir no livro digital seria a solução.

Por Raquel Wandelli/Jornalista na SeCarte

(48) 37219459, (48) 99110524

raquelwandelli@gmail.com

www.secarte.ufsc.br

Workshop é “cartão de visitas” para a pós-graduação da Geologia

17/08/2010 12:59

Aconteceu nesta quarta-feira o encerramento do workshop “Riscos e desastres naturais”, no auditório da Reitoria. O evento, que teve início às 8h30, exibiu palestras de mestrandos da área da Geologia, entre eles Henrique Rocha, do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental da UFSC, e Harideva Égas, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Membros da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) e do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) também apresentaram seus trabalhos.

Para o professor Juan Antonio Altamirano Flores, do Departamento de Geociências e do Programa de Pós-Graduação em Geografia da UFSC, o workshop foi um prévio cartão de visitas da implementação da pós-graduação em Desastres Naturais e Gestão de Risco. “Temos a experiência acumulada de muitos profissionais que atuaram e continuam atuando em Santa Catarina para criar uma memória científica sobre, principalmente, inundações e deslizamentos”, destaca Flores. “A UFSC tomou uma importante iniciativa a médio e longo prazo na formação de geólogos habilitados em geotécnicas”, complementa.

A importância da pós-graduação se reflete nos estudos de acidentes naturais na faixa da Serra do Mar, que vai do Rio Grande do Sul à Bahia. “Os desastres são mais frequentes no litoral da região sul, mas não ficam restritos a esse espaço. Cidades do interior de Santa Catarina, como Caçador também apresentam falhas geológicas”, revela o professor.

Por Murilo Bomfim/ Bolsista de Jornalismo na Agecom

Foto:Paulo Roberto Noronha/Agecom

UFSC divulga 5ª chamada do processo seletivo do SISU/ MEC 2010 pela lista de espera

17/08/2010 12:43

O Departamento de Administração Escolar da UFSC através do Edital nº 38/GD/PRAE/UFSC está divulgando a 5ª chamada do processo seletivo do SISU/MEC/2010 – Lista de Espera – Classificação do SISU.

Foram levadas em consideração a lista de espera (categoria ampla concorrência) e a colocação do candidato no curso, apresentada em data de 19 de julho, além da existência de vagas nos cursos de graduação. Os 10 candidatos convocados devem efetivar matrícula de 18 a 20 de agosto, nos campi dos referidos cursos:

CIÊNCIAS BIOLÓGICAS – LIC – NOTURNO

ENGENHARIA DE AQUICULTURA

FONOAUDIOLOGIA

O edital está disponível no seguinte endereço:

Acesse o Edital completo

As matrículas serão realizadas no DAE em horário comercial.

Equipe da Udesc visita a Agência de Comunicação da UFSC

17/08/2010 11:04

Equipe de Comunicação UDESC liderada pelo jornalista Paulo Roberto Santhias realizou ontem pela manhã (16) uma visita às instalações da Agência de Comunicação da UFSC (Agecom). Recebida pela direção da agência, conversou com os profissionais e conheceu o funcionamento dos principais setores de comunicação da instituição.

Na Agecom receberam informações detalhadas sobre o atendimento à imprensa, o Sistema de Identidade Visual, o Serviço de Jornalismo Científico, a comunicação interna, a memória fotográfica, a integração com a TV-UFSC e a parceria com o curso de Jornalismo.

Tomaram conhecimento ainda sobre atividades e produtos desenvolvidos pela equipe da Agecom, com destaque para o Jornal Universitário (JU) e o site da UFSC. Além das publicações permanentes, receberam exemplares da Agenda, do Calendário e da recém-lançado Guia de Fontes para Jornalistas.

A direção da Agecom sublinhou, finalmente, o envolvimento do setor com as comemorações relacionadas aos 50 anos da UFSC. Lembrou, por exemplo, a valiosa contribuição do arquivo fotográfico para a recuperação da história da universidade. Paulo Santhias convidou a Agecom para a retribuir a visita e sugeriu ações conjuntas de divulgação entre as duas instituições públicas.

A Política Pública de Comunicação da UFSC é detentora do Prêmio José Reis de Divulgação Científica, distinção conferida pelo CNPq.

UFSC realiza sessão ordinária do Conselho Universitário nesta terça-feira

17/08/2010 09:04

Será realizada hoje, dia 17, a partir de 8h30min,na sala “Professor Ayrton Roberto de Oliveira”, Sessão Extraordinária do Conselho Universitário. Reunião será transmitida ao vivo pela internet, a partir de 8h30min.

Assuntos em pauta:

1 – Apreciação e aprovação da ata da sessão ordinária realizada em 29 de junho de 2010.

2 – Indicação dos Representantes do Conselho Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina, no Conselho Superior da Fundação Jerônimo Coelho.

3 – Processo n.º 23080.040162/2009-80

Requerente: PRPE

Assunto: Re-ratificação da deliberação deste Conselho sobre a proposta de nova redação dos

Artigos 84 e 86 do Estatuto da Universidade Federal de Santa Catarina.

Relator: Cons. Luis Carlos Cancellier de Olivo

4 – Processo n.º 23080.022370/2010-31

Requerente: Alvaro Toubes Prata

Assunto: Afastamento do País para participação em eventos – Ucrânia e Republica Tcheca.

Relator: Comissão designada pela Portaria 491/GR/2010 de 23/04/2010

5 – Processo n.º 23080.025486/2010-21

Requerente: Alvaro Toubes Prata

Assunto: Afastamento do País para participação em eventos – China.

Relator: Comissão designada pela Portaria 491/GR/2010 de 23/04/2010

6. Processo n.º 23080.020646/2010-46

Requerente: FEESC

Assunto: Aprovação da solicitação de recredenciamento da Fundação de Ensino e Engenharia

de Santa Catarina – FEESC junto ao MEC.

Relatora: Cons. Olga Maria Boschi Aguiar de Oliveira

7. Informes Gerais

Professor da Universidade de Tóquio fala sobre mudança climática, riscos e desastres naturais

16/08/2010 18:16

Nesta segunda e terça-feira, dias 16 e 17, a UFSC está recebendo, no auditório da Reitoria, o workshop ´Riscos e desastres naturais`. Na segunda, o professor da Universidade de Tóquio, Yosuke Yamashiki, ministra, em português, o minicurso ´Mudança climática e gestão de riscos de desastres naturais`.

A programação será finalizada na terça-feira, das 8h30 às 12h, com apresentações de pesquisadores da UFSC, do Instituto Federal de Santa Catarina (IF-SC) e da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri). As inscrições são gratuitas e podem ser feitas no auditório do evento.

O evento é parte da implementação da pós-graduação (mestrado e doutorado) em Desastres Naturais e Gestão de Risco. “O curso será interdisciplinar e envolverá professores do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH), Centro Tecnológico (CTC) e Centro de Ciências Juríricas (CCJ)”, explica José Antônio Bellini, diretor do Departamento de Acompanhamento de Programas da Pró-Reitoria de Pós-Graduação.

Mais informações pelo telefone (48) 3721-8815 ou pelo e-mail gedn.ufsc@gmail.com.

Por Murilo Bomfim/ Bolsista de Jornalismo na Agecom

Seminário ´Para onde vai a UFSC?` acontece na terça e na quarta

16/08/2010 18:05

O seminário “Para onde vai a UFSC?”, que tem como objetivo discutir o futuro da universidade e os problemas causados pelo Reuni, acontecerá nesta terça e quarta-feira, dias 17 e 18, na UFSC.

A programação inclui palestras sobre educação a distância, a situação dos estágios na universidade, além de mesa-redonda sobre o tema “Expansão da universidade brasileira e da UFSC, para onde vamos?”, que terá a presença do reitor Alvaro Prata. Organizado pela Frente de Luta por uma Expansão de Qualidade, o seminário ocorrerá no Centro Sócio-Econômico (CSE), no auditório Sintufsc e no Templo Ecumênico, a partir das 16 horas. A programação completa está disponível no site frentedeluta.wordpress.com.

A Frente de Luta por uma Expansão de Qualidade foi criada em 2010 pelo Conselho de Entidades de Base (CEB) da UFSC para discutir e enfrentar problemas da expansão causada pelo Reuni. Desde abril deste ano, diversas assembleias e manifestações foram organizadas pela Frente para protestar contra, por exemplo, a falta de professores e salas de aula.

O Reuni é um programa do Governo Federal que pretende expandir e reestruturar as universidades federais num período de quatro anos (de 2008 a 2012). Entre as metas do programa, está o aumento de vagas nos vestibulares até 2012, de modo que em 2017 o número de estudantes matriculados em universidades federais dobre. O reitor da UFSC, Alvaro Prata, elegeu o programa como principal plano de sua gestão.

Mais informações: frentedeluta.wordpress.com

Por Marília Marasciulo/ Bolsista de Jornalismo na Agecom

Filme ´Inquietude`, é exibido nesta terça, na “Mostra Grandes Diretores – Manoel de Oliveira”

16/08/2010 17:51

Dando continuidade à mostra de cinema após o recesso escolar, acontece nesta terça-feira, dia 17/08, no Teatro da UFSC (ao lado da Igrejinha), a sessão do filme ´Inquietude` (1998) que integra a mostra “Grandes Diretores – Manoel de Oliveira”, premiado diretor português, homenageado no Festival de Cinema de Cannes, em 2008.

A mostra na Universidade é uma atividade de caráter didático-cultural, realizada pelo Departamento Artístico Cultural (DAC) da UFSC. As exibições começaram em abril e vão até 30 de novembro deste ano, sempre às terças-feiras, às 12h, seguida ou antecedida de eventuais debates. A mostra tem entrada gratuita e é aberta à comunidade.

O filme será exibido em DVD, utilizando projetor de alta resolução e uma tela apropriada para projeção, equipamentos especialmente instalados para esse fim no Teatro da Universidade. Os filmes dessa mostra fazem parte da coleção “Grandes Autores – Manoel de Oliveira”, contendo os DVDs e um livro, editada pela Lusomundo Audiovisuais.

Na página do DAC há link para o blog onde estão publicados os nomes e as sinopses de todos os filmes da mostra.

Inicialmente agendado para esta data, o filme ´O Convento` será apresentado em outra ocasião.

Sobre o filme ´Inquietude` (1998)

Tríptico composto da adaptação – a princípio improvável – de três textos heterogêneos: Os Imortais, peça teatral de Prista Monteiro, Suzy, romance de Antonio Patrício, e Mãe de Um Rio, narrativa mítica reformulada por Agustina Bessa-Luis. A primeira, em tom falsamente filosófico, se debruça sobre os tormentos de um velho pai que induz o filho ao suicídio para que ele passe à imortalidade. A segunda, com toques de romantismo, acompanha as desventuras de uma prostituta da região de Porto, nos anos 30, cortejada por um homem destroçado pelo amor. E a terceira, influenciada pelo estilo folclórico, narra a lenda de uma jovem que descobre ter dedos de ouro.

Duração: 108 min

Com: José Pinto, Luís Miguel Cintra, Isabel Ruth, Leonor Silveira, Rita Blanco, Diogo Dória

Festival de Cannes 1998 – Seleção Oficial

A mostra no Teatro da UFSC é organizada por Zeca Nunes Pires e Camila Casseano Damazio, numa realização do Departamento Artístico Cultural, da Secretaria de Cultura e Arte, da Universidade Federal de Santa Catarina, com o apoio da Pró-Reitoria de Infraestrutura da UFSC. Todos os filmes serão exibidos em DVD.

Serviço

O QUÊ
: Apresentação do filme “Inquietude (1998)”, da Mostra de cinema Grandes Diretores – Manoel de Oliveira.

QUANDO: Dia 17 de agosto de 2010, terça-feira, às 12 horas. A mostra acontece até 30 de novembro de 2010, em todas as terças-feiras às 12 horas, seguida ou antecedida de eventuais debates.

ONDE: Teatro da UFSC, ao lado da Igrejinha, Praça Santos Dumont, Trindade, Florianópolis-SC

QUANTO: Gratuito e aberto à comunidade

CONTATO: Departamento Artístico Cultural – DAC (48) 3721-9348 e 3721-9447 ou www.dac.ufsc.br e dac@dac.ufsc.br

Fonte: [CW] DAC – SeCArte – UFSC, com material da coleção de DVDs e dos organizadores da mostra.

Estudos do corpo e do movimento têm evento na UFSC e na Udesc

16/08/2010 17:28

Fotos: Sérgio Ariel

Fotos: Sérgio Ariel

Na semana de 23 a 28 de agosto, o projeto de extensão “Tubo de Ensaio” promove atividades gratuitas voltadas a interessados nos estudos do corpo e movimento. O evento traz a Florianópolis a artista Mônica Infante e a professora Lenita Silveira, certificada pela Alexander Technique International.

De 23 a 27 de agosto será ministrada a oficina “Técnica Alexander: Um estudo do movimento”. No dia 25 será promovida a aula aberta “Princípios da Técnica Alexander”. E no dia 28 serão realizados o encontro e a aula aberta intitulados “Técnica Alexander e criação em dança”. Os eventos são abertos ao público e as vagas são limitadas.

Realizado desde 2001, o projeto de extensão “Tubo de Ensaio” é uma parceria entre o Centro de Artes da Udesc e o Centro de Desportos da UFSC. E tem como objetivo desenvolver ações voltadas à qualificação, ao desenvolvimento e à formação da dança contemporânea em Santa Catarina. A coordenação é da pesquisadora Jussara Xavier e das professoras Sandra Meyer e Vera Torres.

A programação comemorativa ao décimo ano do projeto contempla residências artísticas, oficinas, apresentações e palestras com convidados ao longo de 2010, e será viabilizada com recursos do Prêmio Edital 01/2010 – Edital de Cultura Udesc.

Sobre as convidadas:

Lenita Silveira
(Nova Iorque/Curitiba)

Natural de Curitiba, é bacharel e licenciada em Dança, pela Universidade Católica de Curitiba e Teatro Guaíra. Nos Estados Unidos, graduou-se na Técnica de Alexander, durante três anos de treinamento intensivo. Em 2004, em Londres, concluiu sua pós-graduação na Constructive Teaching Centre, a mais antiga escola da Técnica Alexander do mundo, onde estudou com o renomado professor Walter Carrington, o qual, em 1938, recebeu treinamento do próprio F.M. Alexander, o criador do método. Há 15 anos Lenita Silveira leciona a Técnica Alexander em Nova York (onde reside), Londres e Brasil, tanto para grupos como aulas individuais. Entre outros interesses, Lenita pratica meditação (Budismo Tibetano), canto, dança e outras atividades relacionadas com o estar/ficar no momento presente. Lenita é professora certificada pela Alexander Technique International (ATI).

Monica Infante (Curitiba)

Graduada em Dança pelo London Studio Centre – Universidade de Middlesex. Londres, Inglaterra. Diretora de Movimento do grupo de teatro da PUC/PR. É uma das fundadoras do Centro de Desenvolvimento de KI onde pratica e ministra aulas de Aikidô e de Aiki e Consciência Corporal aplicando os princípios da Técnica Alexander. É uma das articuladoras do Conexão Sul (Paraná) e orientadora de projetos Casa Hoffmann em Curitiba.

Sobre as atividades:

Oficina: Técnica Alexander: um estudo do movimento


A Técnica Alexander é um método educacional que nos leva a ficar conscientes de nossos padrões habituais de pensar e trabalhar o corpo (movimento, alinhamento, respiração); e como tais padrões interferem com nosso equilíbrio natural e com os princípios básicos de movimento e respiração. O método ativa uma forma inteligente e eficaz de usar nosso corpo e mente. Torna o artista mais alerta, concentrado e criativo, além de melhorar o uso da voz, ajuda o performer a controlar a ansiedade no palco, desenvolvendo uma forte presença cênica.

Aula aberta: Princípios da Técnica Alexander

Ao estudar os princípios da Técnica Alexander desenvolve-se uma aguçada consciência do corpo e de seus movimentos, contribuindo para a liberação da imaginação e para o desenvolvimento do processo criativo. O objetivo é levar os participantes a investigarem e explorarem a expansão do fluxo do movimento que ocorre quando estes se permitem pausar, pensar, observar, respirar e sentir enquanto se movem. Em outras palavras, uma investigação da conexão corpo/mente.

Encontro: Técnica Alexander e criação em dança

Demonstração prática de dança/performance e conversa aberta com participantes da oficina e demais interessados. O diálogo tem como ponto de partida o relato de experiências aliado ao reconhecimento da validade de aplicação da Técnica Alexander na dança, concentrando-se no processo artístico da performance Lago Amarelo.

Aula aberta: Técnica Alexander e criação em dança

Experiência prática de conexão da Técnica Alexander e composição em dança contemporânea. Como intérprete-criadora, Mônica Infante trabalha na pesquisa de pausas, micromovimentos e pensamentos, sempre atenta a unidade mentecorpo.

Serviço:

Oficina Técnica Alexander: um estudo do movimento

Ministrante: Lenita Silveira (Nova Iorque/Curitiba)

Data: 23 a 27 de agosto 2010

Horário: 9h às 12h

Local: Sala de dança Ceart/Udesc

Atividade gratuita

Inscrições: enviar breve currículo (máximo 10 linhas) por email até 20 de agosto

E-mail: tubodeensaiocursos@gmail.com

Público-alvo: Interessados em estudos do corpo e movimento; artistas da dança, teatro e performance.

Vagas limitadas

Para emissão de certificado é necessário a participação integral.

Encontro: Técnica Alexander e criação em dança

Com Lenita Silveira (Nova Iorque/Curitiba) e a bailarina Monica Infante (Curitiba)

Data: 28 de agosto

Horário: 15h30

Local: Espaço 1 Ceart/Udesc

Entrada gratuita

Aula aberta: Princípios da Técnica Alexander

Ministrante: Lenita Silveira (Nova Iorque/Curitiba)

Data: 25 de agosto

Horário: 16h às 18h

Local: Sala Laboratório de Dança B – CDS/UFSC, bloco 5 – Campus Universitário – Trindade.

Atividade gratuita

Público-alvo: Acadêmicos e comunidade em geral

Vagas limitadas

Aula aberta: Princípios da Técnica Alexander e criação em dança

Ministrante: Monica Infante (Curitiba)

Data: 28 de agosto

Horário: 10h às 12h

Local: Espaço 1 Ceart/Udesc

Atividade gratuita

Público-alvo: Acadêmicos e comunidade em geral

Vagas limitadas

Contatos: tubodeensaiocursos@gmail.com e (48)9128-0222.

UFSC tem nova edição de seu Guia de Fontes

16/08/2010 15:09
Fotos: Paulo Noronha/ Agecom

Fotos: Paulo Noronha/ Agecom

A Agência de Comunicação (Agecom) da UFSC lançou na última sexta, 13/08, seu novo ´Guia de Fontes – Onde e Como Achar Informações Científicas`. A apresentação aconteceu na Sala dos Conselhos, no prédio da Reitoria. O lançamento integrou a agenda de comemorações do cinquentenário da UFSC.

Margareth Rossi, jornalista responsável pela execução técnica do projeto, dedicou dois anos e meio à confecção da obra, tendo o auxílio, no último ano, de Arley Reis e Alita Diana, também jornalistas na Agecom.

A obra, que está em sua terceira edição, reúne currículos de professores pesquisadores da instituição, e é útil especialmente a jornalistas e veículos de comunicação, que podem consultá-la a fim de encontrar telefones e e-mails de especialistas nos assuntos abordados em suas matérias e programas. “Quero agradecer a acolhida e a oportunidade de desenvolver este trabalho”, enfatizou Margareth, que foi cedida por colaboração técnica à UFSC pela Universidade Federal Fluminense (UFF) desde 2007 – quando deu início à pesquisa.

A coleta de dados para o Guia foi efetivada a partir da lista de professores ativos na universidade, das informações registradas nos sites dos Centros de Ensino e dos currículos da Plataforma Lattes, organizada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). A Universidade Federal de Santa Catarina é uma das pioneiras na organização de publicações do gênero, recomendadas pela Associação Brasileira de Jornalismo Científico.

Moacir Loth, diretor da Agecom, enfatizou a importância da obra. “Para divulgar a ciência, o pesquisador não precisa virar jornalista, e o jornalista também não necessita se tornar um cientista”, justificou, esclarecendo que a integração entre ambos os profissionais é fundamental mas que, para isso, é necessário que as secretarias, coordenações de curso e os próprios pesquisadores se disponibilizem a atender a imprensa, a fim dar visibilidade aos estudos desenvolvidos na Universidade. O diretor ainda fez questão de mencionar todos os que colaboraram com a confecção da obra. “Com o esforço de cada um, conseguimos fazer um trabalho que também presta contas à comunidade dos investimentos feitos na Universidade”.

“A UFSC é referência na busca de competitividade. Recebemos cópia do livro há alguns dias e já estamos utilizando-o. A divulgação científica se modifica a partir desta obra. A Pesquisa e a Extensão ganham muito com o Guia”, defendeu o professor Jorge Campagnollo, representando a pró-reitora de Pesquisa Extensão, Débora Menezes .

O reitor Alvaro Prata destacou o livro em comparação às outras duas edições, de 1993 e 1998, também organizadas pela equipe da Agecom. “Até o tamanho impressiona. Está muito bem feito e completo”. O professor mostrou como o Guia pode ser consultado. A partir do índice de assuntos – que está listado no final da obra – chega-se até as páginas onde se encontram os pesquisadores relacionados ao assunto. “Qualquer que seja o tema, está aqui: climatologia, violência, questões de gênero; imaginem a visibilidade que a obra dará à UFSC”. A versão online também possibilita a busca de forma ainda mais ágil: em formato PDF, a consulta pode ser feita digitando o tema ou o nome do pesquisador no campo “localizar” do programa, que vai diretamente às páginas onde a palavra é citada.

Distribuição e acesso

Guias impressos já estão sendo distribuídos a veículos de comunicação e universidades de Santa Catarina e outros Estados. A versão online está disponível no site da UFSC, no link www.agecom.ufsc.br/guia_fontes.php, e passará por revisões e acréscimos, já que em 2009 e 2010 a UFSC realizou concursos para docentes e novos pesquisadores já fazem parte do quadro.

Com mais de 400 equipes credenciadas junto ao Diretório de Grupos de Pesquisa do CNPq, a UFSC tem se destacado em pesquisas de opinião e rankings nacionais. Em sua mais recente edição, divulgada no mês de julho, desta vez com avaliação de 12 mil instituições, o Ranking Mundial de Universidades na Web (Webometrics) traz a UFSC como terceira instituição de ensino superior brasileira e primeira entre as federais. O levantamento é organizado a partir da análise do material disponibilizado pelas universidades na internet.

”Um guia de fontes funciona como um ótimo localizador/buscador de linhas de pesquisa, publicações de ponta, potenciais orientadores, projetos sociais, parceiros em tecnologias duras, sociais e biológicas”, destaca a pró-reitora de Pesquisa e Extensão da UFSC, professora Débora Peres Menezes, que assina a contracapa do Guia de Fontes.

Mais informações com a Agecom: (48) 3721-9602 / 3721-9323.