Seminário de pesquisa em Educação a Distância reúne professores na UFSC

17/09/2010 19:01

A UFSC, em parceria com o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IF-SC) de Santa Catarina realizará, nos dias 4 e 5 de outubro, o 2º Seminário de Pesquisa em EAD: experiências e reflexões sobre as relações entre o ensino presencial e a distância – 2º SePEAD. O evento, que acontecerá no Centro Sócio-Econômico (CSE) da UFSC, tem como público alvo todos os docentes e discentes da Universidade e do Instituto, especialmente os que trabalham com EAD.

O 2º SePEAD também será aberto à participação de pesquisadores e agentes docentes da educação a distância de modo geral de todo país.

O 2ª SePEAD objetiva fomentar a discussão de um processo em andamento, que é o da utilização crescente dos ambientes virtuais de ensino e aprendizagem (Moodle) na educação presencial e, em paralelo, o envolvimento cada vez maior dos professores presenciais nos cursos a distância. Durante o seminário serão realizadas apresentações de experiências em mesas redondas e em exposições de pôsteres.

Para participar, os interessados deverão inscrever-se através do site ead.ufsc.br/inscricoes-2-sepead e efetuar um depósito no valor de R$ 25 para uma das instituições de caridade sugeridas. O comprovante de depósito deverá ser entregue na Coordenadoria de EaD da UFSC, no piso térreo do prédio da pós-graduação do CSE, ou enviado por e-mail para o endereço ead@ead.ufsc.br juntamente com o nome e o CPF do participante até o dia 24 de setembro.

O 2º SEPEaD integra as atividades do Programa Anual de Capacitação Continuada da UAB (PACC2010), e é uma realização da Coordenação UAB da UFSC e do IF-SC, promovida pela UAB/CAPES, que conta com o apoio da PREG/UFSC.

Outras informações: 3721-8325 ou ead.ufsc.br

TV UFSC exibe reportagem sobre a construção do Templo Ecumênico

17/09/2010 18:52

Neste sábado, às 22h, o programa ´Memória da UFSC` da TV UFSC traz uma

matéria feita por estudantes do Curso de Jornalismo em 1994, sobre a

Construção do Templo Ecumênico. Já no domingo, o destaque é o

documentário Franklin Cascaes, produzido por Edina de Marco, José

Rafael Mamigonian e Norberto Verani Depizzolatti para a série Alma de

Artista, da Fundação Franklin Cascaes. O vídeo é uma homenagem aos

cem anos de nascimento do artista.

O documentário intercala depoimentos de Cascaes e entrevistas com

estudiosos da obra do etnólogo, que descrevem suas técnicas de

produção e procuram entender suas influências. Todo material do filme

foi fruto de pesquisa em acervos de várias instituições, principalmente no Museu Universitário da UFSC.

Antes, às 21h30, o programa ´Eu Faço Parte Desta História` traz uma

entrevista com o professor aposentado Ayezo Campos, um dos fundadores

do Curso de Engenharia Civil da Universidade. Em seu depoimento, o

engenheiro fala sobre a criação da Escola de Engenharia Industrial na

década de 1960, que viria a originar os cursos de Engenharia nos

primeiros anos da UFSC. Fala também da sua relação com a Universidade,

construída em mais de 20 anos como professor da instituição. “Me sinto

muito honrado e gratificado por ter participado da construção de uma

Universidade que se firmou como Centro de Excelência em várias áreas.”

Para mais informações sobre a programação: www.tv.ufsc.br ou twitter.com/tv_ufsc.

Primeiro curso em Licenciatura Indígena oferece 120 vagas para 2011

17/09/2010 17:08

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e a Secretaria de Estado da Educação (SED) de Santa Catarina lançaram o edital para o primeiro Curso de Graduação em Licenciatura Indígena (Guarani, Kaingang e Xokleng), voltado aos povos do Sul da Mata Atlântica. O edital pode ser consultado nos sites da SED e da UFSC (www.vestibular2011.ufsc.br/licenciaturasindigenas). O projeto é financiado pelo Ministério da Educação (MEC) e pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), em parceria com a Fundação Nacional do Índio (Funai) e da Fundação Nacional de Saúde (Funasa).

As provas serão aplicadas em Florianópolis, no campus da UFSC; em José Boiteux, na Escola de Educação Básica (EEB) Clemente Pereira; e em Xanxerê, na EEB Joaquim Nabuco. A prova será composta de 20 questões objetivas de Conhecimentos Gerais, dez de Língua Portuguesa e uma redação em Língua Indígena.

As inscrições são gratuitas e poderão ser realizadas entre os dias 28 de setembro e 27 de outubro, no site da Universidade. O vestibular acontecerá no dia 14 de novembro, das 12h às 17h.

Para 2011, serão oferecidas 120 vagas, divididas em 40 para cada uma das três etnias. O curso terá duração de quatro anos, totalizando 3.348 horas/aula. As aulas serão presenciais, com aulas na Universidade e também na comunidade.

Informações com a Coperve: (48) 3721-9200, vestibular2011@coperve.ufsc.br ou com a jornalista Suely de Aguiar, telefone (48) 3221-6163, imprensa@sed.sc.gov.br.

Fonte: Secretaria de Estado da Educação, Ciência e Tecnologia

Seminário apresenta pesquisas no campo da educação e comunicação

17/09/2010 12:26

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) realizará o 3º Seminário de Pesquisas em Mídia-Educação, nos dias 23 e 24 de setembro, no auditório do Centro de Ciências da Educação (CED), que reunirá professores e pesquisadores de diversas universidades do país e convidados estrangeiros. A palestra de abertura será sobre o tema “Retrospectiva e tendências da pesquisa em mídia-educação”, às 9h30, com os professores Maria Luiza Bellon (UFSC) e Pier Cesare Rivoltella (UCSC/Milano).

Com o objetivo de refletir sobre as pesquisas, o ensino e a formação de professores no campo da mídia-educação, o evento vai apresentar diferentes pesquisas. Entre elas “Formação de professores para a inserção das tecnologias digitais: um estudo junto aos NTE”, “Comunicação popular comunitária, mídia-educação e cidadania”; “O acesso ao conhecimento científico: a experiência com softwares livres”; “Práticas culturais e consumo de mídias entre crianças”.

A programação inclui o lançamento de vários livros sobre a temática. O seminário é direcionado a professores de diferentes níveis de ensino, jornalistas, comunicadores, estudantes de graduação e pós-graduação.

Organizado pelo grupo de pesquisa Núcleo Infância, Comunicação e Arte (NICA), UFSC/CNPq, o evento conta com o apoio do Programa de Pós-Graduação em Educação, do Centro de Ciências da Educação, do Curso de Pedagogia, da Pró-Reitoria de Pesquisa/Funpesquisa, da Pró-Reitoria de Pós-Graduação, da UDESC, do Núcleo de Tecnologia Educacional da Secretaria Municipal de Educação de Florianópolis e do Centro di Ricerca sull´Educazione ai Media all´Informazione e alla Tecnologia (CREMIT), da Università Cattolica del Sacro Cuore di Milano.

Confira a programação:

23 de setembro – quinta-feira

9h:

Abertura e Atividade Cultural

Monica Fantin (NICA/UFSC)

Elisa M. Quartiero (FAED/UDESC)

Rosalba Garcia (PPGE/UFSC)

Celso Carminati (PPGE/UDESC)

Débora Peres Menezes (PRPE/UFSC)

Gláucia de Oliveira Assis (DPPG/UDESC)

9h30 – 11h30:

Retrospectiva e tendências da pesquisa em mídia-educação

Maria Luiza Belloni (Comunic, UFSC)

Pier Cesare Rivoltella (UCSC/Milano)

13h30 – 16h:

Mesa-redonda “Grupos de Pesquisa no campo da educação e comunicação”

Formação de Professores para a inserção das tecnologias digitais: um estudo junto aos NTE

Elisa Quartiero (UDESC)

Jovens e Mestres na WEB: ecos de uma pesquisa

Apparecida Mamede e Flavia N. Ribeiro (PUC-Rio)

Comunicação popular comunitária, mídia-educação e cidadania

Luzia Deliberador (UEL)

Software livre e formação de professores

Maria Helena Bonilla (UFBA)

Mediador: Rogério Santos (UFSC)

16h15 – 18h:

O acesso ao conhecimento científico: a experiência com softwares livres

Andréa Figueiredo L. Grants (BU/UFSC)

Ari Lazzarotti (UFG)

Giovani de Lorenzi Pires (UFSC)

18h:

Lançamento de livros

– Crianças e mídias no Brasil: cenários de mudança (Maria Luiza Belloni, Papirus).

– Práticas culturais e consumo de mídias entre crianças (Gilka Girardello e Monica Fantin (orgs), UFSC/NUP).

– Pesquisa em Educação Física e Mídia: contribuições de Labomídia (Giovani de Lorenzi Pires e Sergio Dorenski Ribeiro(orgs), Tribo da Ilha).

– As coisas são as coisas até que os jovens em rede provem o contrário (Maria Apparecida Mamede-Neves e Maurício Castanheira, Arara Azul).

– Educação profissional e tecnológica no Brasil contemporâneo: desafios, tensões e possibilidades (Jaqueline Moll (org.), ArtMed).

– Tecendo educação ambiental na arena cultural (Leandro B. Guimarães (org), DP&A).

– Curso online: planejamento e organização (Daniela Ramos, UFSC).

– Dossiê Educação, Comunicação e Tecnologia (Revista Perspectiva, UFSC).

– Revista Educação em Questão (UFRN).

– Pós-modernismo (Revista de Estudos Universitários, UNISO).

24 de setembro – sexta-feira

9h – 10h30:

Usos dos Meios, Consumos Culturais e Formação de Professores para Mídia-Educação

Monica Fantin (UFSC)

Pier Cesare Rivoltella (UCSC/Milano)

10h30 – 12h:

Comentário crítico e discussão

Alessandra Carenzio (UCSC/Milano/Online)

Gilka Girardello (UFSC/Online)

Mediadora: Iracema Munarim (UFSC)

As tecnologias e as professoras: descobertas, explicações e contradições

Tânia Porto (UFPEL)

13h30 – 15h:

Práticas Formativas e investigativas em mídia-educação: propostas para formação

Rosimar José, Fernanda Lino, Carolina Guntzel (SME/PMF)

Monica Fantin (UFSC)

– Discussão e Trabalho em grupo

– Relatório síntese

15h30 – 17h30:

Metrópole comunicacional: arte, mídia, publicidade na cultura digital

Massimo Canevacci (Prof. Visitante-Capes, La Sapienza, Roma)

A inclusão digital de professores e os desafios da pesquisa e formação

Pier Cesare Rivotlella (UCSC/Milano)

17h30:

Encerramento

Outras informações pelo endereço www.nica.ufsc.br ou pelo e-mail midia.educacao@hotmail.com.

Margareth Rossi/Jornalista da Agecom

Especial Pesquisa: estudo identifica os métodos mais utilizados na preparação do feijão

17/09/2010 11:39

Quando pensamos qual o prato mais comum na mesa do brasileiro, a imagem do arroz com feijão é a que vem à cabeça da maioria das pessoas que conhecem o país. Porém, ainda há muita divergência sobre a melhor forma de se preparar o feijão que será consumido pelos brasileiros. Na Universidade Federal de Santa Catarina, uma pesquisa buscou identificar as técnicas de preparo e os tipos de feijões utilizados em Unidades Produtoras de Refeições das regiões Sul e Sudeste, e relacionar os resultados com as bibliografias científicas já existentes no meio acadêmico. Os resultados mostraram que é indicado descartar a água usada para deixar o feijão de molho; a maioria dos nutricionistas que realiza o remolho faz exatamente isso.

Tanto cozinhas industriais como comerciais fizeram parte da pesquisa, que contemplou creches, restaurantes populares, refeitórios em asilos e empresas. A mestranda do curso de Nutrição e responsável pela pesquisa, Ana Carolina Fernandes, conta que a iniciativa surgiu na época da graduação, quando realizou pesquisa relacionada à qualidade nutricional do arroz e do feijão.

O projeto foi desenvolvido em colaboração com a professora do Departamento de Nutrição Rossana Proença, que mais tarde se tornou sua orientadora do mestrado. “Tivemos dificuldade em encontrar pesquisas sobre esse tema”, lembra Ana Carolina. Estava aí um bom assunto para estudo depois que a nutricionista recebesse seu diploma. A escolha foi certeira: agora ela terá um artigo sobre a influência do remolho na qualidade nutricional do feijão publicado na International Journal of Food, Science and Technology, periódico da Inglaterra.

A dissertação de mestrado começou em 2008, com a análise de artigos que investigassem os benefícios e os malefícios de se deixar o feijão de molho antes do seu preparo, técnica conhecida como remolho. Essa primeira parte da pesquisa tinha um objetivo específico: saber qual a influência nutricional quando se descarta ou utiliza essa água para o cozimento do grão. Dos 404 artigos rastreados em portais de pesquisa científica, a mestranda selecionou 11 que tratavam especificamente do uso ou do descarte com comparação da qualidade nutricional.

A partir da leitura dos artigos, Ana Carolina conclui que não há uma recomendação unânime de qual procedimento é melhor para a saúde do consumidor. Alguns autores defendem o uso da água do remolho, e outros o descarte antes do cozimento do feijão. Ainda assim, a maioria dos artigos indica que é mais vantajoso descartar a água, uma vez que os antinutrientes – compostos que interferem na absorção dos nutrientes – são removidos, mesmo que não por completo; a quantidade de nutrientes, como carboidratos e fibras, não tem alteração significativa, e aquela sensação de desconforto abdominal e flatulência que muitos reclamam depois de comer o grão, diminui. “Já ouvimos algumas pessoas confessarem que não consomem o feijão preparado fora de casa, porque percebem que o organismo produz mais gases”.

O passo seguinte da pesquisa foi enviar um questionário com uma série de perguntas sobre o preparo do feijão nas Unidades Produtoras de Refeições. O contato foi feito através de endereço eletrônico, para nutricionistas conhecidos, cursos de graduação em Nutrição, grandes empresas que terceirizam refeições e principalmente para os Conselhos Regionais de Nutricionistas. Puderam participar apenas os locais que contavam com nutricionistas na equipe.

“Para responder ao questionário, o nutricionista deveria preencher o número de registro profissional, cujo primeiro dígito indica a região ou estado de atuação. Isso ajudou para que apenas aqueles localizados na região da pesquisa participassem, sem a possibilidade de dupla resposta”, explica a mestranda. A etapa da coleta de dados durou quatro meses e atingiu um total de 445 Unidades Produtoras de Refeições. Através dela é que Ana Carolina pôde quantificar informações relacionadas ao tipo de feijão mais utilizado nas regiões delimitadas, a escolha pela utilização ou não da água do remolho, o tempo em que o feijão ficava de molho, bem como o que motivava os nutricionistas a escolherem uma técnica em detrimento da outra.

Surpresa com os resultados

Os resultados surpreenderam em muitos aspectos. A mestranda não encontrou uma associação entre o tempo de remolho e a localidade em que foi realizada a técnica. Ela acreditava que o feijão poderia ficar mais tempo de molho na região Sul, por ser um local mais frio do que no Sudeste (nesta região há receio de fermentação, em função das temperaturas mais altas). Outro resultado curioso foi a diferença mínima entre aqueles que realizam o remolho e aqueles que não o fazem – 49% contra 51%.

O motivo assinalado pelos nutricionistas abriu espaço para uma crítica na dissertação. Os profissionais que praticam o remolho, o fazem, principalmente, pelos benefícios nutricionais da técnica. Porém, os profissionais que não deixam o feijão de molho justificam especialmente questões operacionais, como a facilidade de preparação (é mais prático, demanda menos trabalho e exige menos equipamentos). “Há uma preocupação quando observamos que as questões operacionais e financeiras da preparação alimentícia superam as questões de saúde na prática da profissão”, alerta Ana.

A pesquisa indica que a maioria dos nutricionistas dispensa a água do remolho antes do cozimento do feijão. “Os profissionais preocupam-se com a contaminação dessa água, mas não encontramos estudos que comprovem que isto ocorra, apenas que não há alteração de micro-organismos”, complementa.

Concluído o mestrado, Ana Carolina tem planos para continuar as pesquisas envolvendo a preparação do feijão. Sua dissertação vai ser adaptada, na forma de artigo, para a revista Nutrição em Pauta, direcionada a profissionais que atuam na área técnica. Também há o interesse de produzir um livro sobre o preparo do grão com gostinho brasileiro.

Sem fugir do tema que a acompanha desde a graduação, Ana também pretende, no futuro, iniciar uma pesquisa sobre a qualidade nutricional e sensorial do feijão industrializado. Nos estudos recentes, esse tipo de feijão já aparece nas Unidades Produtoras de Refeições, ainda que um pouco tímido. Se a nutricionista provar que seus nutrientes são mantidos e não são utilizados conservantes, quem sabe o feijão industrializado mude sua imagem e comece a ser mais frequente na refeição do brasileiro.

Mais informações: Ana Carolina Fernandes, (48) 3721-9784, ramal 31 / pesquisafeijao@ccs.ufsc.br / www.pesquisafeijao.ufsc.br

Por Claudia Mebs Nunes / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Leia outras matérias de pesquisa:

– UFSC lidera iniciativa para desenvolvimento de banco de dados sobre nutrição de peixes de cultivo

– UFSC desenvolve projeto para reduzir vibrações e ruídos em aeronaves

– UFSC colabora com planejamento e execução do Programa Nacional de Alimentação Escolar

– Técnica pioneira testada na UFSC “silencia” vírus da mancha branca que afeta os camarões

– Ministério da Ciência e Tecnologia aprova R$ 8,9 milhões para laboratórios e equipamentos de pesquisa na UFSC

– UFSC desenvolve estudo sobre conservação da araucária e uso sustentável do pinhão

– Tese gera fundamentos para regulamentação do uso da bracatinga, espécie nativa da Mata Atlântica

– Tese comprova potencial do “asfalto de borracha”

– Método de controle da gordura trans desenvolvido na UFSC é premiado

– Projeto do Departamento de Ciência e Tecnologia de Alimentos valoriza derivados da abóbora

– Estudo traça perfil de jogadores brasileiros que foram para grandes times de outros países

– Tese mostra que fazendas produtoras de madeira de reflorestamento podem colaborar com recomposição da fauna e flora

– UFSC constrói centro avançado de petróleo, gás e energia no Sapiens Parque

– Estudo sobre trabalho doméstico recebe menção honrosa no Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero

– UFSC amplia estrutura laboratorial para monitoramento de ambientes aquáticos

Mudas de diferentes espécies serão plantadas na UFSC no Dia da Árvore

17/09/2010 10:44

Acolhendo uma das muitas e criativas sugestões de atividades enviadas pela comunidade, em comemoração aos 50 anos da UFSC, será realizado no Dia da Árvore, 21 de setembro, o plantio de 50 mudas no campus universitário.

As 50 mudas, de diversos tipos de árvores, foram doados pela Fundação Municipal do Meio Ambiente (Floram) e serão distribuídas entre os locais mapeados pelo engenheiro agrônomo Erni Trebien e pelo técnico-administrativo Darci Espíndola, da Divisão de Manutenção Urbana da Prefeitura Universitária.

O ponto de encontro para início do plantio será o lago, na praça Franklin Cascaes, e a primeira árvore será plantada pelo reitor Alvaro Prata, às 9h30min. O roteiro inclui plantio no Núcleo de Desenvolvimento Infantil (NDI), Colégio de Aplicação, Centro de Ciências Biológicas (CCB), Centro de Comunicação e Expressão (CCE), Hospital Universitário, sede da Associação de Amigos do Hosital Uiversitário (AAHU), Centro de Ciências da Saúde (CCS) e Centro de Desportos (CDS), entre outros pontos.

O plantio será realizado em vários horários, no decorrer do dia, e com diversas pessoas escolhidas entre a comunidade universitária, representando servidores aposentados, docentes e servidores técnico-administrativos.

Mais informações junto à Comissão Executiva das Comemorações dos 50 Anos: 3721-4768

Empresas Juniores de Geografia e de Ciências Biológicas promovem ciclo sobre recursos hídricos

17/09/2010 10:05

As empresas Juniores Geospaço (Empresa Júnior de Geografia) e Simbiosis (Empresa Júnior de Ciências Biológicas) promovem no período de 20 a 22 de setembro o III Ciclo de Palestras Intercursos, com a temática recursos hídricos. O encontro será realizado no Auditório João Ernesto Castro, no Centro Tecnológico, entre 18h30min e 21h30min.

As inscrições estão abertas e devem ser feitas na Sede da Simbiosis (Empresa Júnior de Ciências Biológicas), no Centro de Ciências Biológicas (CCB Novo), Prédio da Farmacologia, Bloco D, 3˚ andar, entre 13h30min e 18h. Também no antes do início das palestras.

A programação prevê palestras sobre legislação ambiental e recursos hídricos; estratégias de Estado e políticas públicas em água e recursos hídricos; doenças hídricas e gestão de bacias hidrográficas para mitigação de desastres naturais.

Programação:

Dia: 20/09: Tema: Legislação Ambiental

– Legislação Ambiental dos Recursos Hídricos no Brasil: Afastamento Legal dos Cursos d’água em Santa Catarina: Marcos Piovezan – APROGEO/SC (Associação Profissional de Geógrafos de SC).

– Estratégias de Estado e Políticas Públicas em Água e Recursos Hídricos: Flávio René Brea Victoria (Diretor de Recursos Hídricos – Secretaria de Desenvolvimento Sustentável de Santa Catarina).

Dia 21/09: Tema: Desastres Ambientais e Medidas Mitigatórias

– Gestão de Bacias Hidrográficas para Mitigação de Desastres Naturais – Exemplo do Sistema Hidrológico do Rio Araranguá: Éverton Blainski (Engenheiro Agrônomo EPAGRI/CIRAM)

– 2ª Palestra: a confirmar

Dia 22/09: Tema: Saúde Pública

– Doenças Hídricas em Santa Catarina com Ênfase em Doenças Diarréicas Agudas, Hepatite A e Leptospirose: Cláudia Maria Augusto da Rosa (Diretoria de Vigilância Epidemiológica da Secretaria da Saúde do Estado de Santa Catarina – DIVE).

– Condições Hídricas e Socioambientais e as Doenças de Veiculação Hídrica: Márcia de Vicente Cesa ( Doutoranda em Geografia – Universidade Federal de Santa Catarina).

Valor da Inscrição*: 1 dia: R$ 5,00

: 2 dias: R$ 10,00

: 3 dias: R$12,00

(*) Coquetel Incluído (sugerimos levar sua caneca)

Informações: ciclodepalestrasintercursos@gmail.com / ciclodepalestras.wordpress.com

Jornada debate plantas medicinais na UFSC

17/09/2010 09:27

No período de 27 a 30 de setembro o Centro de Cultura e Eventos da UFSC sedia a VI Jornada Catarinense de Planta Medicinais. O tema central é ´Unindo elos para o desenvolvimento social`, voltado a discussões sobre políticas públicas de plantas medicinais e práticas integrativas.

“A expectativa é grande, especialmente porque as plantas medicinais estão em debate na mídia nacional em série de reportagens de uma rede de televisão”, adianta o coordenador do evento, professor Antonio de Miranda Wosny, integrante do Núcleo de Extensão e Pesquisa em Promoção da Saúde, do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da UFSC.

Segundo ele, o objetivo do evento é discutir os benefícios das plantas medicinais para a sociedade. O evento é aberto a todos os interessados, com programação que contempla temas de interesse de diversos públicos, desde o agricultor até cientistas.

Potencial ecológico de plantas medicinais com espécies fontes de compostos bioativos e nutracêuticos; Platas medicinais e os setores de cuidado de saúde e Recursos para vabilização da Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos são algumas das mesas-redondas. A agenda prevê também uma série de mincursos, com temáticas como legislação e implementação da política de plantas medicinais, árvores nativas medicinais e boas práticas de fabricação.

Informações: www.vijornadacatarinensepm.ufsc.br / (48) 3721 9480 – 3233 5348 – 3234 5751

Curso de Engenharia de Controle e Automação comemora 20 anos

17/09/2010 08:54

O Departamento de Automação e Sistemas (DAS), do Centro Tecnológico (CTC) da UFSC, promove na próxima sexta-feira, 24 de setembro, o evento “20 anos do curso de Engenharia de Controle e Automação”, no auditório da Reitoria. Gratuito e aberto à comunidade terá palestras e workshops que vão abordar o futuro da profissão. Um dos palestrantes será Ronaldo Pena, ex-reitor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

O curso de Engenharia de Controle e Automação da UFSC foi o primeiro do país, sendo responsável pela criação da profissão no Brasil. Os objetivos do evento são promover a discussão e troca de experiências entre alunos e ex-alunos, divulgar o curso para a comunidade e afirmar a imagem desse engenheiro e dessa graduação. Atualmente, existem mais de 100 cursos de engenharia de controle e automação no país.

O profissional da área trabalha para produzir bens de maneira otimizada, e para que máquinas, dispositivos e sistemas possam cumprir sua função sem a necessidade de intervenção humana. Sacar dinheiro em um caixa eletrônico e comprar um produto pela internet são exemplos de processos nos quais a automação está envolvida. O campo de atuação é amplo, abrangendo os setores automobilístico, petrolífero, têxtil, eletroeletrônico, siderúrgico, entre outros.

O engenheiro de controle e automação, bem aceito no mercado de trabalho, desenvolve suas atividades, geralmente, em conjunto com outros engenheiros, em equipes multidisciplinares.

Por Luisa Nucada / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Mostra de Cinema Argentino `Tradição e Anomalia` começa na segunda

16/09/2010 17:58

Começa na próxima segunda-feira, dia 20/9, a Mostra de Cinema Argentino “Tradição e Anomalia”, inédita no Brasil, pelo porte e pela abrangência. Os filmes serão exibidos diariamente, até sexta-feira, dia 24, das 8h às 21h, no auditório Henrique Fontes, bloco B, Centro de Comunicação e Expressão (CCE). A entrada é gratuita.

A mostra faz parte do Simpósio Internacional de Literatura Argentina (em seu Bicentenário), o maior encontro de especialistas já realizado no Brasil para discutir a projeção universal e lationamericana da literatura argentina (www.onetti.cce.ufsc.br/simposi.

São filmes de várias épocas, incluindo um dos primeiros sonoros argentinos, Los três berretines (1933), e O segredo de seus olhos (2010), oscar de melhor filme estrangeiro. Há emblemas do discurso de nação, como Pampa bárbara (1945), o marco clandestino do primeiro Solanas, La hora de los hornos (1968), que será mostrado inteiro em suas 4h20` de duração; o documentário monumental de Leonardo Favio, Perón: sinfonia del sentimiento (1999), também inteiro, em suas 5h40`; o último Cozarinsky (Apuntes para una biografía imaginada, 2010); o Plan B (2009), que ganha importância agora com a lei do casamento igualitário.

PROGRAMAÇÃO:

Segunda-feira – 20 de setembro

8h – Lucas Demare: Pampa bárbara (1945) – 1h38

10h – Hugo del Carril: Las aguas bajan turbias (1952) – 1h32

14h – Leonardo Favio: Perón: sinfonía del sentimiento (1999) – 5h40

Terça-feira – 21 de setembro

8h – Leopoldo Torre Nilson: La casa del ángel (1956) – 1h16

10h – David José Kohon: Breve cielo (1969) – 1h24

14h – Fernando Solanas: La hora de los hornos (1968) – 4h20

19h – Fernando Solanas: Memoria del saqueo (2004) – 2h

Quarta-feira – 22 de setembro

8h – David José Kohon: La flecha y un compás (1950) – 12`

8h15 – David José Kohon: Buenos Aires (1958) – 30`

10h – Diego Lerman: Tan de repente (2002) – 1h30

14h – Edgardo Cozarinsky: Ronda nocturna (2005) – 1h21

16h – Edgardo Cozarinsky: Apuntes para una biografía imaginaria (2010) – 1h

19h – Mariano Llinás: Balnearios (2002) – 1h20

Quinta-feira – 23 de setembro

8h – Lisandro Alonso: Liverpool (2008) – 1h24

10h – Alejo Moguillansky: Castro (2009) – 1h25

14h – Marco Berger: Plan B (2009) – 1h43

16h – John Alton: Los tres berretines (1933) – 1h05

19h – Daniel Burman: Dos hermanos(2010) – 1h45

Sexta-feira – 24 de setembro

8h – Leopoldo Torre Nilsson e Leopoldo Torres Ríos: El hijo del crack (1953) – 1h17

10h – Ezequiel Acuña: Como un avión estrellado (2005) – 1h20

14h – Leonardo Favio: El romance del Aniceto y la Francisca (1967) – 1h03

16h – Carlos Sorin: El perro (2004) – 1h37

19h – Juan Campanella: El secreto de sus ojos (2009) – 2h09

Programa “Primeiro Plano” da TV UFSC desta quinta-feira exibe reportagem sobre o Córrego Grande

16/09/2010 10:00

Nesta quinta-feira 16/9, às 20h30, a TV UFSC, canal 15 da NET, exibe a reportagem “Uma reserva para o Córrego”, da jornalista Simone Garcia. A matéria mostra as principais transformações que o bairro sofreu com o desenvolvimento da Universidade Federal e a implantação da Eletrosul no Pantanal, bairro vizinho.

Em 1989, os cerca de 2800 moradores do Córrego Grande acompanhavam com ressalvas a ocupação acelerada do bairro. Propriedades rurais voltadas para produção de leite ou até de café, davam lugar a casas e condomínios residenciais. É a preocupação da população local que a matéria aborda, tendo como principal questão a degradação ambiental e, sobretudo, a poluição do Córrego Grande, rio que corta o bairro e deságua na Baía Norte.

Este e outros programas você acompanha no canal 15 da NET. Saiba mais sobre a programação da TV UFSC pelo site www.tv.ufsc.br. Siga-nos também no www.twitter.com/tv_ufsc.

Semana Ousada de Arte movimenta cidade com espetáculos de qualidade e arrojo estético

16/09/2010 09:37

Florianópolis é o palco da arte no mês de setembro. A Secretaria de Cultura e Arte da UFSC e a Coordenadoria de Cultura da Udesc uniram esforços para promover, de 20 a 24 de setembro, a 3ª Semana Ousada de Artes, que vai oferecer uma avalanche de eventos e manifestações artísticas gratuitos e abertos ao público. A procura pelas inscrições para as oficinas começou na segunda, 13 no site do evento (www.semanaousada.ufsc.udesc.br) e várias delas já estão lotadas. Os postos de troca da UFSC e Udesc começaram na quinta-feira a trocar brinquedos pelo passaporte dos quatro principais espetáculos que ocorrerão à noite, no auditório Garapuvu, no Centro de Cultura e Eventos.

A terceira edição da Semana Ousada cresceu e vai insuflar arte em Florianópolis com aproximadamente 120 espetáculos de teatro, cinema, dança, música, moda multimídia, artes plásticas, além de exposições, oficinas de artes, ações educativas e palestras. A equipe organizadora selecionou eventos e projetos culturais que se destacam pela qualidade e ousadia porque trazem formatos, linguagens e propostas estéticas inovadoras. “São eventos que representam o melhor da pesquisa desenvolvida na área pelas universidades públicas do Estado”, explica Maria de Lourdes Borges, secretária de Cultura e Arte da UFSC, que coordena esse pool de eventos ao lado de Cláudia Messores, coordenadora de Cultura da Udesc.

A abertura oficial da Semana ocorre no dia 20, às 21h, no Centro de Cultura e Eventos da UFSC, seguida da apresentação da peça In on it, sucesso arrojado de público e crítica no país, duas vezes indicada para o Prêmio Shell (melhor direção e melhor ator). O público terá acesso as três peças concentradas no Auditório Garapuvu (In on it, Micro-revolução de um ser militante e Retrato de Augustine), nos dias 20, 21 e 22, e à apresentação musical, com Alberto Andrés Heller (piano), no dia 23, mediante a troca de quatro brinquedos novos ou usados em bom estado pelo passaporte para os eventos. A troca pode ser feita no hall do Centro de Eventos da UFSC, das 9 às 17 horas, e no Hall da Reitoria da Udesc e Museu da Escola Catarinense, das 14 às 19 horas, até sexta-feira. A partir de segunda-feira a troca será feita antecipadamente no prédio da SeCarte ou na hora do evento. Os brinquedos serão entregues para a Associação dos Moradores da Tapera para distribuição no Dia da Criança. Para os demais espetáculos a entrada é livre.

São 12 exposições de moda, desenho, arquitetura e artesanato e ainda nove oficinas de escultura, improvisação em dança, ator performer, contos ousados, maquiagem cênica, cenografia, intervenção urbana e documentário, algumas já com elevado número de inscritos. As inscrições podem ser feitas pelo site do evento: www.semanaousada.ufsc.udescbr , que traz a programação detalhada. A semana vai concentrar espetáculos reconhecidos por sua inovação estética, como Micro-revolução de um ser gritante, de Silvana Abreu, Encontros & Desencontros, de Márcio Cabral e Araeliz, Apenas uma fase em Off, de Zélia Sabino, O quarto fantasma, de Sônia Laiz Vernacci Velloso, Era uma vez no Pântano dos Gatos, de Carmen Fossari, Retrato de Augustine, de Maria Brígida de Miranda e A Mandrágora, da Companhia Brancaleone, entre 26 peças teatrais. “É uma oportunidade única de acesso gratuito a eventos e projetos culturais de qualidade e originalidade”, afirma Cláudia Messores.

A maior parte dos espetáculos ocorre nos campi da UFSC e da Udesc em Florianópolis, mas também haverá eventos no Teatro Pedro Ivo, Biblioteca Pública, Instituto Arco Íris, Museu da Escola Catarinense e Museu Vitor Meirelles, no Centro. Este ano, alguns campi da Udesc no Estado, como Chapecó, Pinhalzinho e Palmitos também terão atividades. As ações educativas incluem visita aos ateliês do curso de Artes Visuais da Udesc e apresentações de teatro, musicais e mostra de curtas-metragens do FAM na Biblioteca Pública de Santa Catarina e na Udesc. Essas atividades envolvem 300 alunos de seis Escolas Básicas do Estado: Presidente Roosevelt, Henrique Stodieck, Vitor Miguel, Leonor de Barros, Padre Anchieta e Simão Hess. Na programação estão previstas ainda duas mostras de cinema: a de Curtas da Udesc, incluindo vídeos de moda, e da Unisul, em um trabalho integrado com o Curso de Artes Cênicas da Udesc.

Em paralelo às apresentações artísticas, o dia 23 será dedicado à reflexão, com a realização do Seminário Filosofia e Arte “Bela natureza, bela arte e filosofia”. Coordenado pelo professor Jair Barboza, do Curso de Filosofia, o seminário inicia às 14 horas, no Auditório da Reitoria, e vai até as 20h30min, com uma série de palestras e mesas-redondas sobre as relações entre biologia, arte e o sentido da vida e a referência a filósofos como Nietzsche, Hölderlin e Heidegger, envolvendo pesquisadores de Florianópolis, Curitiba e São Paulo.

IN ON IT

Entre as grandes atrações está o espetáculo de abertura, no dia 20, às 21 horas, no Auditório Garapuvu do Centro de Cultura e Eventos, que traz de uma jornada de êxito em festivais e nos teatros do Rio e São Paulo, a peça In on It. Dirigida por Enrique Diaz, com texto do canadense Daniel MacIvor, a peça é uma cadeia de jogos internos. Dois atores, duas cadeiras e um casaco fazem um belo jogo cênico. Emilio de Mello e Fernando Eiras interpretam dez personagens, numa história ‘dentro’ da história: um dramaturgo tentando recriar um misterioso acidente de carro. Mas é ‘dentro’ do espectador que a peça acontece. “O cenário mínimo (duas cadeiras), os ângulos e a sequência não-linear recortam a ação, o que nos leva a tentar adivinhar o fim da trama – e a ser surpreendidos. Também há dois gêneros ‘dentro’ do mesmo espetáculo. Aproxima-se do teatro diversionista, das multidões, mas também do bom teatro pensante, para poucos”, crítica publicada em O Estado de S.Paulo.

Por Raquel Wandelli / Assessora de Comunicação da SeCarte/UFSC

Contatos: raquelwandelli@yahoo.com.br

(48) 99110524 e 37219459

www.secarte.ufsc.br

Contatos dos artistas e produtores dos espetáculos:

IN ON IT – Dia 20/09 as 21h00 no Garapuvu – contato: Henrique Mariano – (11) 32573956 / 82459415

marianohenrique@h2eproducoes.com.br

*****

Micro-Revolução de um Ser Gritante – Dia 21/09 as 21h no Garapuvu – contato: Silvana Abreu – (11) 35392985

silvana@silvanaabreu.com

www.silvanaabreu.com

***

Retrato de Augustine – Dia 22/09 as 21h00 no Garapuvu – contato: Paula – 99659926

***

Alberto Heller – Dia 23/09 as 21h00 no Garapuvu – contato: Alberto Heller – 3234 4194 / 9913 2796

***

Oficina Realização de Documentário – de 21 a 23/09 no DAC – contato: Luiz Carlos Lacerda (Bigode) bigocinema@gmail.com –

***

Seminário de Filosofia e Arte – Bela Natureza, Bela Arte e Filosofia – dia 23/09 no Auditório da Reitoria – as 14h00 – contato: Prof. Jair Barbosa – 9131-1053, email: Jbarboza@gmx.net

***

Exposições no Centro de Cultura:

20 a 23/09 – das 09h00 as 22h00

Exposição do Curso de Arquitetura – contato: Prof. Américo Ishida: ramal 9393

Exposição do Curso Jornalismo – contato: Profa. Raquel Longhi – 91645947

Exposição Saber Fazer – contato: Joi Cletison – 99828938

Exposição de Moda UFSC/UDESC – Lou Hamad do DAC e a Profa. Adriana da UDESC – 99715064

Intervenção da Arquitetura – Prof. César Floriano – contato: 91194825

Projeto 12:30 com Marcos Valente – concha acústica todos os dias

Oficinas do Artes Cências sob a organização da Profa. Janaina Martins – 99752424

Peça de Teatro ZYLDA e PAPER MACBETH Teatro Pedro Ivo nos dias 21 e 22/09 – contato Cláudia Messores – 99123521

Peça ANESTESIA E ABSURDOS de Fábio Salvatti(Artes Cênicas da UFSC), dias 20 e 21 na UDESC contato – Fábio Salvati – fabiosalvatti@gmail.com

Peça Frente a Frente Argentina – (Artes Cênicas da UFSC)dia 23/09 na Igrejinha do DAC – produtora: Barbara 99099404

Peça Encontros e Desencontros no dia 20/09 as 19horas -(Artes Cênicas da UFSC) contatar o Fábio Salvatti – fabiosalvatti@gmail.com

Peça a Mandrágora – no dia 22/09 no Palco do Bosque as 19h00 – contato: Profa. Clélia Mello 88428856

www.semanaousada.ufsc.udescbr

Raquel Wandelli

assessora de comunicação da SeCarte/UFSC

raquelwandelli@yahoo.com.br

99110524 e 7219459

www.secarte.ufsc.br

Hospital Universitário da UFSC terá Brigada de Incêndio

16/09/2010 09:31

Luciano Farias explica  a necessidade da prevenção

Luciano Farias explica a necessidade da prevenção

As equipes da Divisão de Saúde e Segurança do Trabalho e do Serviço de Segurança do Trabalho (SEST) da UFSC criaram o Curso de Formação da Primeira Brigada de Incêndio do Hospital Universitário. Em 30 anos de existência, o HU nunca teve um serviço de prevenção nessa área e o curso, dividido em duas etapas e ministrado exclusivamente aos funcionários do hospital, funcionará como uma espécie de “manual” de combate ao fogo. Nesta primeira etapa do mês de setembro inscreveram-se 35 servidores. Destes, 15 candidatos passarão por prova teórica e prática. Em outubro, haverá a segunda etapa, de onde sairão mais 15 selecionados.

Segundo Luciano Farias, um dos ministrantes do curso e servidor na SEST que faz vistoria anual no Hospital, agora, com a Brigada, haverá necessidade de mudanças, como fazer acompanhamentos no Sistema Hidráulico Preventivo (SHP) e no Sistema Preventivo por Extintores (SPE). Farias diz que será encaminhada ao reitor Alvaro Prata uma portaria instituindo a Brigada de Incêndio.

Nos planos futuros da Divisão de Saúde e Segurança do Trabalho (DSST), ele adianta que possibilidade de implantação de pequenas brigadas em todos os Centros da Universidade. E para todas elas, de acordo com a Pró-Reitoria de Desenvolvimento Humano e Social (PRDHS), haverá cursos de reciclagem anual e curso de capacitação.

“Não podemos esperar que os sinistros aconteçam, se tirarmos por base o ocorrido no Hospital de Caridade, está na hora de realmente começarmos a pensar em prevenção”, garante Luciano.

Contatos com Luciano Farias pelos fones: 3721-9510 / 9534-9337, da SEST/DSST.

Por Celita Campos/jornalista na Agecom

Foto:Paulo Roberto Noronha/Agecom

UFSC marca Bicentenário da Argentina com rede de eventos internacionais sobre literatura, cinema e fotografia

15/09/2010 17:57

No ano em que se comemora o bicentenário da Argentina, quatro eventos de caráter artístico e abrangência internacional iniciam no dia 20, na UFSC, integrando os debates sobre uma questão tratada sem a devida profundidade no País: as relações culturais entre Brasil e Argentina. Com foco no cinema, fotografia e principalmente literatura, a programação em torno do Simpósio Internacional de Literatura Argentina em seu Bicentenário pretende dar resposta a essa lacuna promovendo o maior encontro de especialistas já realizado no Brasil para discutir a projeção universal e lationamericana da literatura argentina. Abertos ao público e de entrada gratuita, todos os eventos se concentram no auditório Henrique Fontes do Centro de Comunicação e Expressão.

De 20 de setembro a 6 de outubro estarão reunidos na UFSC os mais reconhecidos pesquisadores da área da Argentina, Brasil e Esados Unidos para discutir as singularidades da literatura portenha e as possibilidades de diálogos com a literatura brasileira e latinoamericana, conforme explica Liliana Reales, uma das coordenadoras. A rede de eventos é organizada pelo Núcleo Onetti de Literatura e Núcleo de Estudos Literários e Culturais, com apoio da Secretaria de Cultura e Arte, Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Centro de Comunicação e Expressão da UFSC e ainda o patrocínio da Fapesc, CNpq e Ministério de Relações Exteriores.

Enquanto a Argentina estabeleceu a cátedra de Literatura Brasileira na Universidade de Buenos Aires, nas universidades nacionais inexiste uma disciplina de Literatura Argentina, observa Liliana. Como resultado, reina uma incompreensão geral da riqueza simbólica e da complexidade das relações entre os dois países, que ficam cada vez mais reduzidas aos estereótipos atribuídos às torcidas de futebol ou contingentes de turistas. Clichês que só fortalecem o sentido de uma animosidade artificialmente construída, como argumenta o professor Raul Antelo, do Curso de Pós-Graduação em Literatura da UFSC, que também coordena a programação ao lado dos professores do Curso de Cinema e Letras, Felipe Soares e Joca Wolff.

A programação inicia em 20 de setembro com a Mostra de Cinema Argentino “Tradição e Anomalia”, que selecionou filmes de diversos gêneros e temáticas problematizando a relação entre cinema e cultura. Até o dia 24, das 8h às 21h, serão exibidos títulos representativos, que vão do contemporâneo ao cinema primordial, como o premiadíssimo “O Segredo de Seus Olhos”, de Juan Campanella, vencedor do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 2010, passando pelo cinema político dos anos ditatoriais da década de 60 até os primeiros cinemas sonoros, como “Los Tres Berretines”, de 1933, o segundo produzido na Argentina. E como mosra do cinema experimental, traz ainda “La Hora de los Hornos”, de 1968, uma das produções de conteúdo político mais contundente e de formato mais ousado, com mais de quatro horas de duração.

Como carro-chefe da programação, o Simpósio Inernacional de Literatura Argentina “Bibliotecas insaciáveis” abre em 29 de setembro com a conferência “Três imersões fugazes (Ensaio, cleptomnesis, desprendimento)”, do Dr. Noé Jitrik, professor titular da Universidad de Buenos Aires e um dos nomes mais respeitados da crítica literária argentina. Estão confirmadas as conferências dos professores Roberto Ferro (Universidad de Buenos Aires) e professora Gabriela Nouzeilles (Princeton University), entre outros convidados internacionais que até o dia 1º de outubro vão debater com os pesquisadores brasileiros temáticas relacionadas à característica voracidade da literatura argentina de amassar, triturar e digerir todos as conribuições alheias para fazer matéria própria, na imagem produzida pelo escritor Jorge Luís Borges. “A vontade incessante de se apropriar do novo faz a produção literária, ensaística e crítica do país vizinho se converter em bibliotecas insaciáveis”, analisa Antelo, justificando a escolha do tema.

Paralelo ao Simpósio, de 29 de setembro a 6 de outubro a Mostra de Fotográfica “O Que é um Autor?”, sempre no Auditório Henrique Fontes, vai exibir reratos de Paola Cortés e Sebastián Freire. E de 4 a 6 de outubro, o Colóquio Internacional “Tempo e Movimento: Imagens Argentinas” vai projetar alguns filmes que serão a base das discussoes e intervenções de pesquisadores argentinos do porte dos professores Daniel Link (conferência de abertura), Gonzalo Aguilar e Ana Amado, ambos da Universidade de Buenos Aires, além de Raul Antelo, pela UFSC.

Essa plataforma integrada de eventos é, segundo o professor Antelo, a iniciativa mais sólida, no Brasil, para aproximar o público brasileiro do dinamismo cultural do Prata, onde floresceram valores como Borges, Onetti, Ricardo Piglia, Sarmiento, Edgardo Cozarinsky e Alan Pauls. “Santa Catarina se torna a partir dessa iniciativa inédita em outros centros brasileiros ponte interlocutora do Brasil com os países da região”.

Por Raquel Wandelli: 99110524/www.secarte.ufsc.br

raquelwandelli@yahoo.com.br

Site dos eventos, com toda programação:

www.onetti.cce.ufsc.br/simposio

Contatos: professor Raul Antelo e Liliana Reales: 96150563

Mais de 30% dos programas de pós-graduação da UFSC têm conceitos elevados pela Capes

15/09/2010 17:30

Com 56 programas de pós-graduação, a Universidade Federal de Santa Catarina teve 18 cursos (32%) com conceitos elevados na avaliação trienal da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), divulgada na noite dessa terça-feira. Engenharia Mecânica, Farmacologia e Química (que já contava com nota máxima) atingiram o conceito 7. Outros seis programas ficaram com 6, índice considerado de excelência: Ciência e Engenharia de Materiais; Direito; Engenharia Elétrica; Engenharia Química, Linguística e Recursos Genéticos Vegetais (veja abaixo).

Além disso, houve uma redução de quatro cursos no conceito 3 (portanto, na avaliação passada, a universidade tinha 11 notas 3, agora são sete). Quatro cursos (7%) tiveram suas notas reduzidas: Educação; Engenharia Ambiental; Estudos da Tradução e Odontologia. Nenhum curso ficou com nota 1 ou 2, que leva ao descredenciamento.

“A avaliação que a UFSC alcança é bastante positiva, fruto de um trabalho intenso”, comemora o professor José Antônio Bellini da Cunha Neto, diretor do Departamento de Acompanhamento de Programas, ligado à Pró-Reitoria de Pós-Graduação da UFSC.

Ele lembra que poucos países o mundo têm um processo de avaliação do ensino de pós-graduação como o Brasil, realizado por pares (professores da mesma área, das diferentes regiões e instituições). Critérios como qualificação do corpo docente, produção científica, número de teses e dissertações defendias e infra-estrutura, entre outros, são adotados na avaliação da Capes.

A análise é realizada a cada três anos, com atribuição de notas que vão de 1 a 7. Os conceitos 1 e 2 descredenciam o programa; 3 significa desempenho regular, atendendo ao padrão mínimo de qualidade; 4 é considerado um bom desempenho; e 5 significa muito bom nível. As notas 6 e 7 indicam desempenho equivalente ao alto padrão internacional.

Este ano foram avaliados 2.718 programas, que correspondem a 4.099 cursos de mestrado acadêmico, mestrado profissional e doutorado. Somente 4,1% (112 programas) receberam a nota máxima. No total avaliado, 75 cursos (2,1%) não alcançaram a nota mínima.

De acordo com dados da Capes, o Sul é a segunda maior região em quantidade de cursos (810 dos 4.099), ficando atrás apenas do Sudeste. São 494 cursos de mestrado acadêmico, 48 de mestrado profissional e 268 de doutorado, que representam 19,8% do total do país. Também é a segunda maior porcentagem de cursos de excelência. Dos 810 cursos, 91 (11%) receberam notas 6 ou 7.

Avaliação dos Programas de Pós-Graduação da UFSC, na seguinte ordem:</b

Programa / Conceito Capes 2004-2006 / Conceito Capes 2007-2009

Cursos com conceitos mantidos:

Administração: (M/D) 4 / 4

Agroecossistemas (M/D): 3 / 3

Antropologia Social (m/D): 5 – 5

Aqüicultura (M/D): 5 – 5

Arquitetura e Urbanismo (M/D): 4 – 4

Biologia Celular e do Desenvolvimento (M/D): 4 – 4

Biologia Vegetal (M): 3 – 3

Bioquímica (M/D): 4 – 4

Ciências Médicas (M/D): 4 – 4

Design e Expressão Gráfica (M): 3 – 3

Direito (M/D): 6 – 6

Ecologia (M): 4 – 4

Economia (M): 4 – 4

Educação Científica e Tecnológica (M/D): 5 – 5

Educação Física (M/D): 5 – 5

Engenharia Civil (M/D): 5 – 5

Engenharia de Alimentos (M/D): 5 – 5

Engenharia de Automação e Sistemas (M/D): 5 – 5

Engenharia Elétrica (M/D): 6 – 6

Farmácia (M/D): 4 – 4

Física (M/D): 5 – 5

Geografia (M/D): 4 – 4

Interdisciplinar em Ciências Humanas (D): 5 – 5

Letras/Inglês e Literatura Correspondente (M/D): 5 – 5

Literatura (M/D): 5 – 5

Matemática e Computação Científica (M): 4 – 4

Metrologia (M): 3 – 3

Neurociências (M/D) 4 – 4

Nutrição (M): 3 – 3

Psicologia (M/D): 5 – 5

Química (M/D): 7 – 7

Serviço Social (M): 4 – 4

Sociologia Política (M/D): 5 – 5

Urbanismo, História e Arquitetura da Cidade (M): 3 – 3

Cursos com conceitos elevados:

Biotecnologia (M/D): 4 – 5

Ciência da Computação (M): 3 – 4

Ciência da Informação (M): 3 – 4

Ciência dos Alimentos (M/D): 4 – 5

Ciência e Engenharia de Materiais (M/D): 5 – 6

Contabilidade (M): 3 – 4

Enfermagem (M/D): 4 – 5

Engenharia e Gestão do Conhecimento (M/D): 4 – 5

Engenharia Mecânica (M/D): 6 – 7

Engenharia de Produção (M/D): 3 – 4

Engenharia Química (M/D): 5 – 6

Farmacologia (M/D): 6 – 7

Filosofia (M/D): 4 – 5

História (M/D): 4 – 5

Jornalismo (M): 3 – 4

Linguística (M/D): 5 – 6

Recursos Genéticos Vegetais (M/D): 5 – 6

Saúde Coletiva (M/D): 4 – 5

Cursos com conceitos reduzidos:

Educação (M/D): 5 – 4

Engenharia Ambiental (M/D): 5 – 4

Estudos da Tradução (M/D) 4 e 5 – 4

Odontologia (M/D): 4 – 3

Mais informações na UFSC: (48) 3721-8314

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Hospital Universitário terá ala para atendimento de queimados

15/09/2010 14:20

Santa Catarina vai inaugurar, dentro de um ano, sua primeira unidade de queimados, passando a atender a todos os casos hoje encaminhados para o Hospital Evangélico, em Curitiba. De acordo com o reitor em exercício da Universidade Federal de Santa Catarina, Carlos Alberto Justo da Silva, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou em sua visita ao Estado, segunda-feira, a liberação de R$ 6 milhões para a construção de três andares sobre a ala da lavanderia do Hospital Universitário. Com cerca de 580 metros quadrados, a unidade de queimados ficará no quarto piso, a exemplo de outros setores de alta complexidade, como a UTI e demais centros cirúrgicos.

A expectativa do reitor em exercício, que é médico e já foi diretor do HU, é de que as obras comecem dentro de três meses, após a licitação e contratação da empresa construtora. Paralelamente, a UFSC precisará montar uma equipe e treinar profissionais para o atendimento, não só em Florianópolis, mas nas cidades próximas à BR-101. “O edital de duplicação da rodovia já previa a implantação dessa unidade, por causa das cargas inflamáveis transportadas através dela”, diz Justo da Silva. Um estudo de engenharia e logística apontará onde haverá ambulâncias, ao longo da estrada, para prestar os primeiros socorros e fazer o encaminhamento de vítimas de queimaduras.

Outro fator que concorreu para a liberação dos recursos é a exigência de haver uma unidade de queimados em todas as regiões servidas por aeroporto internacional. “A ala funciona como uma UTI e requer cirurgiões e especialistas de plantão, porque o paciente não pode sair do isolamento”, afirma o reitor em exercício. Antes de começar a funcionar, o setor passará por uma rigorosa inspeção do Ministério da Saúde, que só fornecerá o credenciamento se a unidade se enquadrar nos parâmetros internacionais de atendimento a pessoas vitimadas por queimaduras.

Entre os casos mais comuns registrados atualmente (em Florianópolis, a referência é o Hospital Infantil) estão as queimaduras domésticas, provocadas por água fervente em crianças de pouca idade. Entre os adultos, predominam os acidentes com carros ou aeronaves, além de problemas em indústrias que utilizam líquidos inflamáveis para a limpeza de máquinas e equipamentos. E existem também os acidentes com os “churrasqueiros de fim de semana”, como diz o professor Justo da Silva, que usam álcool para acender o fogo e muitas vezes acabam na emergência dos hospitais. Por fim, há as queimaduras internas, que são aquelas provocadas por choques elétricos, que atingem os pulmões, intestinos e outros órgãos.

Mais informações com o professor Carlos Alberto Justo da Silva pelos fones (48) 3721-9596 ou 9983-1757.

Pré-Vestibular da UFSC divulga lista dos selecionados

15/09/2010 13:50

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) divulgou nesta quarta-feira, dia 15, a lista dos selecionados para o curso Pré-Vestibular da Universidade. A relação pode ser conferida no endereço www.prevestibular.ufsc.br.

Foram 6.123 inscritos para 2 mil vagas distribuídas entre 19 unidades em todo Estado, nas cidades de Araranguá, Biguaçu, Blumenau, Brusque, Canoinhas, Chapecó, Criciúma, Curitibanos, Florianópolis, Itajaí, Jaraguá do Sul, Joaçaba, Joinville, Lages, Palhoça, Santo Amaro da Imperatriz, São Bento do Sul, São José e Tubarão.

Os selecionados para as unidades da Grande Florianópis deverão efetuar a matrícula nesta quinta e sexta-feira, dias 16 e 17 de setembro. Nas unidades do interior do Estado, com exceção de Itajaí, a matrícula será nos dias 22 e 23 de setembro. Em Itajaí, os candidados realizam a matrícula nos dias 23 e 24 de setembro. Os respectivos horários e endereços estão informados na lista dos classificados. Caso o nome do candidato não conste na lista, ainda há possibilidade de divulgação em chamadas posteriores.

O professor Otavio Augusto Auler, coordenador e idealizador do projeto, acredita que o Pré-Vestibular é um instrumento de inclusão qualitativa, e uma oportunidade para estudantes da rede pública ingressarem no ensino superior. O número de alunos inscritos para o curso torna-se um incentivo à ampliação do projeto para o próximo ano.

Em 2009, o Pré-Vestibular da UFSC atingiu a marca de 44% de aprovação nos vestibulares das universidades públicas do sul do país. Foram 684 alunos, sendo três aprovados em Medicina na UFSC.

Informações: www.prevestibular.ufsc.br, prevestibular@prevestibular.ufsc.br ou (48) 3721-8319.

Núcleo de Desenvolvimento Infantil é referência para o tradicional colégio carioca Pedro II

15/09/2010 13:35

O Núcleo de Desenvolvimento Infantil (NDI) da UFSC recebeu no dia 09/09 as professoras Maria Estela Brito e Leda Parentes Aló, do Colégio Pedro II do Rio de Janeiro, para conhecer o trabalho do Núcleo na Universidade. O Colégio Pedro II é uma tradicional instituição federal.

Segundo colégio mais antigo do Brasil, inaugurado em 1837, o Colégio Pedro II tem suas atividades voltadas para os ensinos fundamental e médio. Estão matriculados cerca de 15 mil alunos em 12 unidades de ensino espalhadas pela cidade do Rio de Janeiro. A meta do colégio agora é criar suas bases para a educação infantil, para isso o MEC indicou como referência o NDI da UFSC.

O ingresso no colégio é feito por meio de um sorteio. Dessa forma a instituição atende alunos de todas as classes sociais. Para a coordenadora geral do curso de especialização em educação infantil da UFSC, a professora Marilene Dandolini Raupp, a visita das professoras do Rio de Janeiro é uma troca interessante para a Universidade, já que “a escola carioca representa um exemplo do sucesso da integração sociocultural e econômica em um ensino de qualidade”.

O Colégio Pedro II oferece assistência total aos alunos, pais e professores. Maria Brito ressaltou que “estudar no colégio representa hoje uma oportunidade de ascensão social” e ainda destacou que o diferencial deles em relação às demais escolas públicas municipais está no constante investimento da atualização dos docentes.

Leda Aló destacou que, mesmo havendo diferenças sociais entre os alunos, os índices de repetência e evasão são muito baixos, isso se deve não somente à qualidade dos professores, mas também à assistência extraescolar dada aos alunos. “O Colégio conta com professores que também agregam outras formações a seus currículos como psicologia, fonoaudiologia, entre outras”, afirmou.

Para Marilene Raupp, a indicação do NDI pelo MEC é “um motivo de orgulho para o Núcleo, que vem trabalhando e batalhando há 30 anos em pesquisas e projetos na área de educação infantil”. O NDI possui projetos e ações em conjunto com o MEC, entre eles um curso de especialização na área, que tiveram as aulas da primeira turma iniciadas neste semestre.

O projeto faz parte da política nacional de formação de professores do Ministério de Educação, uma parceria do MEC e 17 universidades federais. O curso, que se estende por 18 meses somando um total de 450 horas/aula, tem como público-alvo diretores, coordenadores, auxiliares de sala, professores e profissionais de secretarias municipais.

Em Santa Catarina os polos de ensino foram divididos em três regiões: Oeste, em Chapecó, com uma turma, Norte, em Joinville, com duas turmas, e Capital, com três turmas. As aulas são presenciais e o curso é gratuito. Foram inscritos pela Plataforma Freire mais de 600 profissionais, mas apenas 240 alunos foram selecionados a partir de um processo seletivo.

Nos dias 4 e 5 de outubro acontecerá em Florianópolis a aula inaugural do curso. Foram convidadas para o evento Helena Freitas, presidente da Associação Nacional pela Formação dos Profissionais da Educação, e Rita Coelho, coordenadora geral de Educação Infantil da Secretaria de Educação Básica. A aula será seguido por uma mesa-redonda que abordará o tema “Formação de Professores de Educação Infantil”, com as professoras Rosane Campos e Marilene Raupp.

Mais informações pelo e-mail direcaondi@ced.ufsc.br.

Por Ana Luísa Funchal/ Bolsista de Jornalismo na Agecom

Semana da Biologia teve início com debate sobre ecossistemas degradados

15/09/2010 13:03

A Semana da Biologia da UFSC, que está na 12ª edição, começou nesta terça, 14/9, e se estende até a sexta, 17. A palestra de abertura ficou a cargo do botânico Ademir Reis, que abordou aspectos envolvendo o tema “Conservação e restauração da funcionalidade de ecossistemas degradados”. O professor defende o equilíbrio entre as espécies e os espaços vazios, com a introdução de populações mínimas viáveis em projetos de restauração de ecossistemas, valorizando também a estrutura natural do ecossistema.

A forte presença dos estudantes na abertura da Semana mostra o interesse pelo evento, que integra alunos e proporciona saídas de campo, minicursos e mostras. “Desde que ingressei no curso, a estrutura da Semana da Bio só melhorou. E o mais instigante é que somos nós, alunos, que a fazemos acontecer” comemora Leandro Batista, que cursa a 5ª fase do curso.

Até sexta-feira ocorre o Concurso e Mostra de Fotografia, no Centro Acadêmico do curso, das 18h às 18h30. Todos que estão inscritos na Semana da Biologia podem participar, com até quatro fotos relacionadas à Biologia, e a premiação será divulgada no encerramento do evento. A XII Semana da Biologia ainda conta com 15 minicursos, que tratam de temas que vão de Drogas a Direito Ambiental. No dia 18, após o encerramento da Semana, os alunos podem participar de uma das quatro vivências, todas saídas do Bar da Biologia, às 08h.

Mais informações pelo site: www.semanadabio.ufsc.br ou pelo telefone (48) 9975-8845, com Ana Paula.

Por Nathan Mattes Schafer/ Bolsista de Jornalismo na Agecom

Autora de grandes reportagens e agora videodocumentarista, Eliane Brum abriu a 9ª Semana do Jornalismo

15/09/2010 12:09

Fotos: Rodolfo Conceição/ Agecom

Fotos: Rodolfo Conceição/ Agecom

Colecionadora de prêmios, já ganhou mais de 40, entre eles Esso, Vladimir Herzog, Jabuti, Ayrton Senna, Rey de España e Sociedade Interamericana de Imprensa. A jornalista tem outros dois livros publicados — ´Coluna Prestes – O Avesso da Lenda` (1994) e ´A vida que ninguém vê` (2006). Esse ano deixou a Revista Época para se dedicar ao trabalho de documentarista. Seu trabalho de estreia, ´Uma história Severina`, ganhou mais de 20 prêmios nacionais e internacionais, e seu segundo documentário, ´Gretchen Filme Estrada`, será lançado na próxima terça-feira.

A Semana de Jornalismo da UFSC está na 9ª edição e tem como objetivo aproximar alunos e profissionais. Por que você decidiu participar do projeto?

Acredito profundamente na reportagem e no poder da reportagem quando ela é feita com ética e com verdade. Então, sempre que posso, aceito os convites para palestras. Acho um grande privilégio poder falar sobre o que eu amo para pessoas que também amam. Um professor, Marques Leonam, mudou a minha vida e permitiu que eu descobrisse que era repórter quando estava no último semestre da faculdade de jornalismo da PUC/RS. Se eu não o tivesse encontrado e se ele não tivesse tido a generosidade de ser um professor que honra o nome, eu possivelmente não seria repórter e teria perdido muitas vidas. Tento retribuir o que recebi fazendo palestras e oficinas. Infelizmente, nem sempre é possível aceitar os convites, porque vivo às voltas com as histórias que conto. Que bom que deu certo de vir para a semana de jornalismo da UFSC!

Em março você deixou o cargo de repórter especial da revista Época para se dedicar a projetos pessoais. O que a motivou a tomar essa decisão?

Depois de quase 22 anos sendo repórter numa redação (onze anos na Zero Hora, em Porto Alegre e dez na Época, em São Paulo) achei que estava na hora de me reinventar. Eu não gosto de conforto. Quero dizer, adoro ficar no sofá azul da minha casa assistindo a filmes, seriados, lendo livros e comendo leite condensado de colher, mas não gosto do conforto que faz com que a vida ganhe muitas certezas.

Aprendi na reportagem que as certezas são bichinhos ilusórios, muitas vezes danosos. A reportagem, como a vida, só se faz no espanto e no risco. Achei que estava na hora de usar tudo o que construí para me lançar no vazio novamente. E descobrir outras maneiras de ser repórter e de viver, outras maneiras de contar histórias. Deve ter a ver também com algo que está muito distante de quem tem 20 anos e está na faculdade. Quando você chega aos 40 e poucos, percebe que a vida não é para sempre – mesmo. Que o seu tempo com saúde e possibilidade de pegar malária na África ou na Amazônia sem morrer por lá mesmo vai se escasseando. Ao mesmo tempo você aprendeu, se prestou atenção, que a coisa mais valiosa que tem é o seu tempo. Para mim se tornou fundamental me reapropriar do meu tempo, o que ainda venho construindo, porque para que isso seja realmente consumado é necessário fazer uma mudança interna muito grande. E mudar é muito difícil, exige todas as nossas energias. Hoje, estou aprendendo a viver com cinco vezes menos dinheiro do que ganhava e com uma liberdade só limitada pela condição humana. Estou, como escrevi numa coluna recente no site da Época (“Desconhece-te a ti mesmo”), me desconhecendo. Se interessar, conto as minhas razões em outra coluna, chamada “Escrivaninha Xerife”. Estas colunas que citei podem ser acessadas no meu arquivo, no site epoca.com.br

No seu livro ´A vida que ninguém vê` você fala que “Não existem vidas comuns, existem olhos domesticados.”. Quando surgiu esse interesse por histórias particulares?

Eu me considero uma repórter de “desacontecimentos”. Não me interesso pelo que é a matéria mais definidora do jornalismo, que é a quebra da rotina, os acontecimentos que supostamente surpreendem. Meu interesse sempre foi por aquilo que se repete, pela matéria supostamente ordinária dos dias. Do mesmo modo, não me interesso pelas supostas celebridades ou importâncias, me interesso pelas pessoas consideradas comuns. Acredito que não existem vidas comuns, só isso mesmo: olhos domesticados. Ao domesticar nossos olhos para obedecer a uma lógica que para mim não faz o menor sentido, aniquilamos a vida dos outros e também a nossa. Perdemos o sentido da singularidade, que é da nossa condição. Podemos ser poeira, mas como dizia o Carl Sagan, somos poeiras de estrelas. Somos um fenômeno único e irrepetível. Precisamos perceber isso para entender que o que não fizermos não será feito, que nossa vida é preciosa. E que, ao mesmo tempo, todos somos assim. Esta é a importância e a “desigualdade” que nos iguala. Então, me interesso em contar como cada um dá sentido à sua vida usando tudo o que é. Isso é o que me interessa e são estas as histórias que eu conto como repórter. Desde que me lembro de mim é isso que me interessa. Cresci ouvindo histórias dos meus parentes da roça, das empregadas domésticas que passavam lá por casa. Prestava atenção ao que ouvia na rua. E era isso que buscava nos livros que lia.

Em tempos de jornalismo segmentado e twitter você ainda é adepta da grande reportagem que não poupa caracteres. Ainda há espaço para esse tipo de jornalismo?

Acho que há cada vez mais espaço. Os fatos, as coisas mais superficiais, quem dá hoje são os blogs, o twitter, os sites de notícias, estas coisas todas. Só faz sentido comprar uma revista ou um jornal se for para ler algo que vá além disso, algo que dê ao leitor todas as nuances de uma realidade onde ele não esteve. Sempre se olha muito para a falta de espaço na imprensa para a grande reportagem – e é verdade que é um problema. Mas se percebe pouco que é difícil encontrar quem faça direito e esteja disposto à entrega – e não raro ao sofrimento – que uma grande reportagem exige, tomando a tua vida durante semanas, te exigindo um desprendimento quase absoluto. E também uma grande dedicação na hora de escrever, na busca da palavra exata. Vejo editores que procuram repórteres capazes de dar conta e não encontram. Por isso é muito importante que se perceba que precisamos aprender para fazer. E que não é fácil fazer. Para isso serve também a faculdade.

Hoje em dia tenho uma coluna no site da Época e faço nela entrevistas que, se fossem publicadas na revista impressa, exigiriam cerca de 15 páginas. As pessoas lêem, contradizendo aquela balela de que leitor não gosta de ler. Leitor não gosta de ler texto ruim, tenha ele cinco linhas ou 50 mil caracteres. A internet, para mim, é exatamente isso: uma possibilidade única de escrever textos imensos, contar histórias cheias de detalhes e ouvir a opinião dos leitores no ato. Adoro.

Por Patrícia Cim/ Aluna do curso de Jornalismo da UFSC

Leia mais sobre a Semana

Eliane Brum, Xico Sá, Palmério Dória, Alberto Gaspar, André Kfouri, Nina Lemos e outros quinze jornalistas estarão reunidos em Florianópolis entre 13 e 17 de setembro para a 9ª Semana do Jornalismo da UFSC, que terá cinco dias de palestras, mesas de discussão, minicursos e exibição de documentários. O evento é totalmente organizado pelos alunos do curso e gratuito.

Convidada da palestra de abertura, Eliane Brum é um dos destaques da Semana e já venceu mais de 40 prêmios jornalísticos, entre eles Esso, Vladimir Herzog, Ayrton Senna, Rey de España e Sociedade Interamericana de Imprensa. Na palestra de quarta-feira, Palmério Dória, que concorre este ano ao prêmio Jabuti de Melhor Livro Reportagem com Honoráveis Bandidos – um retrato do Brasil na era Sarney, falará sobre sua experiência de mais de 40 anos de profissão. E para encerrar, a Semana contará com as histórias da carreira do jornalista e escritor Xico Sá, que neste ano lançou o livro Chabadabadá.

O evento será realizado no Auditório Henrique Fontes, no Centro de Comunicação e Expressão da UFSC. As palestras acontecerão entre as 20h e 21h30, e as mesas, entre as 17h30 e 19h. Na quinta-feira, também haverá mesa redonda às 15h. Os temas das discussões são variados: cobertura de escândalos políticos, jornalismo esportivo, crítica cultural, salvação do jornal impresso, cobertura em situações de risco e jornalismo para públicos específicos. Entre os convidados, o editor da Playboy Jardel Sebba, o ex-correspondente internacional da Rede Globo Alberto Gaspar, e o criador do site Cinema em Cena, Pablo Villaça.

Durante as manhãs de segunda a quinta-feira, serão oferecidos nove minicursos: produção de perfis, jornalismo de humor, adobe premiere avançado, jornalismo de moda, jornalismo investigativo, videoclipe, radioteatro, fotorreportagem e charge. Serão disponibilizados certificados pela Pró-Reitoria de Extensão da UFSC no dia 17.

A 9ª Semana terá transmissão ao vivo pela internet, no site do Estúdio de Videoconferência da UFSC. Os internautas que assistirem as mesas e palestras online também poderão participar enviando perguntas para o e-mail semanadojor@gmail.com. Matérias e fotos das mesas, palestras e minicursos serão disponibilizadas em www.semanadojornalismo.ufsc.br e poderão ser utilizadas por qualquer meio de comunicação mediante aviso prévio. Também será feita a cobertura pelo twitter @semanadojor.

Histórico

Pensando na interação entre aluno e profissional, a Semana do Jornalismo foi criada e realizada pela primeira vez em 2000. Já participaram do evento profissionais como Ricardo Kotscho, Marcos Uchôa, Marcelo Tas, Ruy Castro, Rubens Valente, Marcos Sá Corrêa, Daniela Pinheiro, Clóvis Rossi, Juca Kfouri, Eliane Cantanhêde, Marcelo Canellas, Ricardo Noblat, Antero Greco, Sônia Bridi, Fred Melo Paiva, Ruy Castro, Jaguar, Cassiano Machado, equipe do Profissão Repórter e vários outros. Mais de 50 oficinas e 40 palestras foram realizadas.

O quê: 9ª Semana de Jornalismo da UFSC

Quando: 13 a 17 de setembro

Onde: Centro de Comunicação e Expressão

Quanto: gratuito

Mais informações: semanadojor@gmail.com ou www.semanadojornalismo.ufsc.br

Por Felipe Machado

Livro discute a relação de crianças e adolescentes com as novas tecnologias de informação e comunicação

15/09/2010 11:05

Crianças e mídias no Brasil – cenários de mudança, de Maria Luiza Belloni, é uma das mais recentes publicações para entender a criança, como sujeito complexo, em suas relações com as mídias e suas interações por meio das tecnologias de informação e comunicação, no contexto de uma sociedade desigual, altamente tecnificada e globalizada. Editada pela Papirus com apoio do CNPq, o livro, que será lançado na próxima quinta-feira, 23, às 18h, no auditório do Centro de Ciências da Educação (CED/UFSC), é resultado de muitos anos de pesquisas realizadas com diferentes equipes de estudantes universitários de diversas áreas e com crianças e adolescentes de Salvador, Brasília e Florianópolis.

São dois ensaios nos quais Belloni procura estudar e compreender os modos como as crianças e os adolescentes estabelecem relações culturais, sociais e afetivas com as diferentes mídias às quais têm acesso. O primeiro, “Infância e mídias no Brasil: Desigualdades determinantes”, apresenta uma análise pessoal e “impressionista” da situação da infância no Brasil’, com ênfase nas desigualdades sociais que atingem crianças e adolescentes, inclusive em relação às mídias; o segundo, “Relatos de pesquisa: Desigualdades e aprendizagens”, apresenta resultados e análises das últimas pesquisas que Belloni realizou com a equipe do grupo de pesquisa Comunic, no Laboratório de Novas Tecnologias da UFSC (Lantec), o qual coordenou a criação e os primeiros anos de funcionamento na década de 1990.

“Para compreender as crianças é preciso ouvi-las, por isso, nossa metodologias de pesquisa tem como mote principal ouvir efetivamente, com atenção e respeito, as crianças e os adolescentes”, diz Belloni. “É necessário estar atento, criar metodologias de pesquisa que permitam compreender as representações, as produções, as interações e as aprendizagens geradas no uso dessas máquinas maravilhosas”.

Maria Luiza Belloni foi professora e pesquisadora da Universidade de Brasília e das universidades federais da Bahia e de Santa Catarina. Doutora em Ciências da Educação pela Universidade de Paris V, com tese sobre a televisão educativa brasileira, desenvolve desde os anos 80 pesquisas sobre o papel das mídias no processo de socialização das novas gerações e sobre o uso pedagógico das tecnologias de informação e comunicação.

Publicou os livros O que é sociologia da infância; Educação a distância; O que é mídia-educação e A formação na sociedade do espetáculo(organizadora), além de artigos em revistas especializadas.

Quatro servidores da UFSC são candidatos na eleição

15/09/2010 10:23

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) conta com quatro servidores, entre docentes e técnico-administrativos, disputando votos na eleição do próximo dia 3 de outubro. Dois disputam a vaga de deputado federal (Esperidião Amin e João Pagani) e outros dois concorrem para deputado estadual (José Valente e Lino Peres). Um deles disputa uma vaga pelo Distrito Federal, considerando que se encontra em Brasília à disposição de outro órgão do Executivo.

Conforme a lista fornecida pela Pró-Reitoria de Desenvolvimento Humano e Social (PRHDS), os seguintes servidores (em ordem alfabética) encontram-se licenciados de suas atividades na instituição, amparados pela Lei no. 8.112/90, Art. 86:

1. Esperidião Amin Helou Filho

Professor adjunto do Departamento de Ciências da Administração/CSE

Deputado federal (PP)

2. João Sol Roza Pagani

Assistente em administração do Hospital Universitário (HU)

Deputado federal (PSTU)

3. José Luiz da Silva Valente

Analista de Tecnologia da Informação (GR)

Deputado distrital (PMDB)

4. Lino Fernando Bragança Peres

Professor associado do Departamento de Arquitetura e Urbanismo/CTC

Deputado estadual (PT)

3ª Semana Ousada começa na próxima segunda

15/09/2010 10:10

A Secretaria de Cultura e Arte da UFSC e a Coordenadoria de Arte da Udesc deram-se as mãos pra promover a partir desta segunda, 20/09, mais uma avalanche de eventos e manifestações artísticas de vanguarda. A terceira edição da Semana Ousada, que segue até o dia 24/09, vai inflar cultura em Florianópolis, com a realização mais de cem eventos, mostras, exposições, ações educativas, oficinas, palestras, Seminário de Filosofia e Arte e espetáculos de dança, teatro, cinema, música, moda, artes plásticas, multimídia, todos gratuitos e abertos à comunidade. A abertura oficial da Semana às 21 horas, no Centro de Cultura e Eventos da UFSC, seguida da apresentação da peça ´In on it`, sucesso arrojado de público e crítica no país, duas vezes indicada para o Prêmio Shell (melhor direção e melhor ator).

São 12 exposições de moda, desenho, arquitetura e artesanato e ainda nove oficinas de escultura, improvisação em dança, ator performer, contos ousados, maquiagem cênica, cenografia, intervenção urbana e documentário. As inscrições para as oficinas, gratuitas e abertas à comunidade externa, podem ser feitas no site do evento: www.semanaousada.ufsc.udesc.br. A semana vai concentrar espetáculos notorizados por sua inovação estética, como ´Micro-revolução de um ser gritante`, de Silvana Abreu, ´Encontros & Desencontros`, de Márcio Cabral e Araeliz, ´Apenas uma fase em Off`, de Zélia Sabino, ´O quarto fantasma`, de Sônia Laiz Vernacci Velloso, ´Era uma vez no Pântano dos Gatos`, de Carmen Fossari, ´Retrato de Augustine`, de Maria Brígida de Miranda e ´A Mandrágora`, da Companhia Brancaleone, entre 26 peças teatrais. “Vamos democratizar o acesso da população a eventos e processos culturais de qualidade e arrojo artístico”, afirma a secretária de Cultura e Arte da UFSC, Maria de Lourdes Borges, que coordena a Semana Ousada ao lado de Cláudia Messores, coordenadora de Cultura da Udesc.

A maior parte dos espetáculos ocorre no campus da UFSC e da Udesc, mas também haverá eventos e atividades nas escolas e espaços culturais de várias partes da cidade. As ações educativas, por exemplo, incluem visita aos ateliês do curso de Artes Visuais da Udesc e apresentações de teatro, musicais e mostra de curtas-metragens do FAM na Biblioteca Pública de Santa Catarina e na Udesc. Essas atividades envolvem 300 alunos de seis Escolas Básicas do Estado: Presidente Roosevelt, Henrique Stodieck, Vitor Miguel, Leonor de Barros, Padre Anchieta e Simão Hess. Na programação estão previstas ainda duas mostras de cinema: a de Curtas da Udesc, incluindo vídeos de moda, e da Unisul, em um trabalho integrado com o Curso de Artes Cênicas da Udesc.

Entre as grandes atrações está o espetáculo de abertura, no dia 20, às 21 horas, que traz de uma jornada de êxito em festivais e nos teatros do Rio e São Paulo, a peça ´In on It`, de Enrique Diaz. Dirigida por Enrique Diaz, com texto do canadense Daniel MacIvor, a peça é uma cadeia de jogos internos. Dois atores, duas cadeiras e um casaco fazem um belo jogo cênico. Emilio de Mello e Fernando Eiras interpretam dez personagens, numa história ‘dentro’ da história: um dramaturgo tentando recriar um misterioso acidente de carro. Mas é ‘dentro’ do espectador que a peça acontece. “O cenário mínimo (duas cadeiras), os ângulos e a sequência não-linear recortam a ação, o que nos leva a tentar adivinhar o fim da trama – e a ser surpreendidos. Também há dois gêneros ‘dentro’ do mesmo espetáculo. Aproxima-se do teatro diversionista, das multidões, mas também do bom teatro pensante, para poucos”, analisa a crítica publicada em O Estado de S.Paulo.

Por Raquel Wandelli/ Jornalista na SeCarte/UFSC

Foto: Danton Valério

Cinema, Chá & Cultura apresenta A Última Tempestade nesta sexta-feira

14/09/2010 16:59

Sir John Gielgud - em A Última Tempestade

Sir John Gielgud - em A Última Tempestade

A próxima sessão do Cinema, Chá & Cultura ocorrerá no dia 17 de setembro (sexta-feira), às 19h. Será exibido A Última Tempestade (Prospero´s book), de 1991.

O filme é uma adaptação da peça A Tempestade, de William Shakespeare, dirigido pelo genial Peter Greenaway. John Gieldgud, no papel de Próspero, Duque de Milão, vive com sua filha Miranda exilado em uma peculiar ilha da magia, construída pelo diretor inglês por meio do uso pioneiro e sofisticado de imagens digitais, combinas a elementos da ópera, mímica e dança.

A convidada para mediar este encontro é Fátima Costa de Lima. Além de atriz, ela é graduada em Artes Plásticas na Fundação Armando Álvares Penteado, especialista em Teatro e Mestre em Educação e Cultura pela UDESC. Atualmente, finaliza Tese de Doutorado sob a orientação da Professora Maria Bernardete Ramos Flores, no Programa de Pós-Graduação em História/UFSC, com uma pesquisa sobre alegorias carnavalescas proibidas do sambódromo carioca, estudo que envolve a crítica da arte barroca e sua atualização no neobarroco. É professora titular da UDESC (Departamento de Artes Cênicas) e da UNISUL (Cinema e Realização Audiovisual), com experiência na área de Artes, ênfase em Cenografia (teatro) e Direção de Arte (cinema).

Promovido pela Fundação Cultural BADESC e pela Cultura Inglesa de Florianópolis, Cinema, Chá & Cultura é um projeto dedicado à exibição de filmes relativos a obras literárias da tradição anglófona, com a participação dos organizadores e de convidados, alternadamente. Para os organizadores, Professores Dra Anelise R. Corseuil (UFSC), Dra Brígida de Miranda (UDESC), Ms. Leon de Paula (UDESC) e Dra. Maria Cecília de M. N. Coelho (UFMG), os encontros são uma oportunidade de exibir filmes variados e promover a discussão sobre literatura (principalmente a dramática) e cinema. A atividade, gratuita, começa com uma apresentação, durante a qual os participantes poderão se servir de chá, feito ao modo inglês, e oferecido pela Cultura Inglesa de Florianópolis. Em seguida será exibido o filme, legendado, em formato DVD.

Informações: Fundação BADESC: R. Visconde de Ouro Preto, 216 – Florianópolis – 3224-8846

fundacaocultural@badesc.gov.br

Cultura Inglesa: R. Rafael Bandeira, 335 – Florianópolis – 3224-2696 recepcaofln@culturainglesa-sc.com.br

Evento inédito discute as “bibliotecas insaciáveis” em dois séculos de literatura argentina

14/09/2010 12:22

Em “Veinte poemas para ser leídos en el Tranvía”, de 1922, Oliverio Girondo e, antes, em 1913, René Zapata Quesada em “Um libro saturniano”, reivindicam à literatura argentina o mesmo “estômago eclético” que Jorge Luis Borges lembraria mais tarde em sua conferência de 1951, publicada primeira em Sur em 1955 e mais tarde incluída nas Obras Completas em Discussão, “El escritor argentino y la tradición”. Nele, Borges destaca a voracidade da literatura argentina de amassar, triturar e digerir todos os temas para fazer matéria própria.

A vontade incessante de se apropriar do novo fez a produção literária, ensaística e crítica do país vizinho se converter em “bibliotecas insaciáveis”. Essa é a temática proposta pelo Simpósio Internacional de Literatura Argentina em seu Bicentenário, com intensa programação entre 20 de setembro e 6 de outubro, no Centro de Comunicação e Expressão da UFSC. A organização é do Núcleo Onetti e do Núcleo de Estudos Literários & Culturais (Nelic) do CCE.

“Quase que uma anomalia”, como define o professor Raul Antelo, membro da comissão organizadora do simpósio. Pela primeira vez, um evento deste porte é realizado no Brasil com a proposta de discutir a literatura argentina e seu papel tanto no âmbito latino-americano como sua projeção universal. “Há 60, 70 anos, um brasileiro urbano tinha uma informação muito mais acurada do que acontecia na Argentina. Instigado pela indústria cultural, hoje esse conhecimento se limita ao esporte e a estereótipos paupérrimos”, argumenta.

Enquanto a literatura brasileira é cadeira específica na Universidad de Buenos Aires desde a aproximação entre Getúlio Vargas e Juan Domingo Perón em meados da década de 1940, a produção literária e cultural argentina é ainda pouco evidenciada no Brasil. “É uma contrapartida, uma tentativa de montar uma aproximação que se afaste do lugar comum”, argumenta o professor Raul Antelo ao falar do simpósio.

A programação começa em 20 de setembro com a Mostra de Cinema Argentino “Tradição e Anomalia”. “Os filmes selecionados abrangem vários gêneros e problemáticas, dando conta da relação entre cinema e cultura.” A mostra traz desde “O segredo de seus olhos”, de Juan Campanella, vencedor do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 2010, até “Los tres berretines”, de 1933, o segundo filme sonoro produzido na Argentina. Destaque ainda para “La hora de los hornos”, de 1968, uma das produções políticas mais contundentes e com formato pouco convencional, tendo mais de quatro horas de duração.

O simpósio será aberto em 29 de setembro com a conferência “Tres inmersiones fugaces (Ensayo, cleptomnesis, desprendimiento)”, de Noé Jitrik, professor titular da Universidad de Buenos Aires e um dos maiores nomes da crítica literária argentina. Durante o evento, que se estende até 1° de outubro, estão confirmadas as presenças do professor Roberto Ferro (Universidad de Buenos Aires) e da professora Gabriela Nouzeilles (Princeton University), entre outros convidados internacionais e pesquisadores brasileiros.

Paralelamente ao simpósio, a UFSC recebe a mostra de fotografia “O que é um Autor?”, com obras de Paola Cortés e Sebastián Freire, além do colóquio internacional “Tempo e Movimento: Imagens Argentinas”, com a conferência de abertura do professor Daniel Link (Universidad de Buenos Aires).

PROGRAMAÇÃO

Mostra de Cinema Argentino “Tradição e Anomalia”

20 a 24 de setembro de 2010

Simpósio Internacional de Literatura Argentina “As Bibliotecas Insaciáveis”

29 de setembro a 1º de outubro de 2010

Mostra de Fotografia “O que é um autor?”

29 de setembro a 6 de outubro de 2010

Colóquio Internacional “Tempo e Movimento: Imagens Argentinas”

4 a 6 de outubro de 2010

A programação completa pode ser vista em http://www.onetti.cce.ufsc.br/simposio/index.html

Mais informações podem ser obtidas com o jornalista Edson Burg pelo fone (48) 9944-9825 e pelo e-mail edson157@gmail.com.