Biblioteca Universitária implanta novo sistema em Portal de Periódicos

29/09/2010 17:38

Sendo uma das pioneiras na implantação do serviço de identificação de objetos digitais, a BU da UFSC é uma das primeiras bibliotecas universitárias a implantar o sistema DOI em um Portal de Periódicos. Após estudos e testes realizados na área, a seção que cuida de toda a publicação científica de periódicos da Biblioteca já conta com os serviços que permitem identificação de conteúdos acadêmicos no ambiente digital aos quais são atribuídos direitos de propriedade intelectual.

O que é o DOI

O DOI (Digital Object Identifier) é um identificador alfa-numérico composto por prefixo e sufixo, que oferece infraestrutura de forma a ligar os usuários aos conteúdos acadêmicos dispostos pelos editores, gerenciando a comunicação entre estes e os seus leitores. Além disso, o depósito desse número na agência CrossRef – principal agência de serviço da International DOI Foundation (IDF) -, também pode ser usado na identificação de textos, áudios, vídeos, imagens e softwares.

Para prover a persistência no acesso aos objetos digitais a IDF utiliza o software Handle System. O Handle System gera meios para que os objetos digitais sejam únicos e acessíveis, independente de configurações de rede, mudanças no nome do servidor ou até mesmo se o servidor deixa de existir.

Segundo Andrea Grants, coordenadora do Portal de Periódicos da BU, os estudos para implantação do sistema tiveram início em maio com a revista Outra Travessia, que publica documentos com temáticas relacionadas ao campo da Literatura e da Teoria Literária. A partir de então, aprovadas as diretrizes do Conselho Editorial do DOI, a primeira revista científica da UFSC a ser identificada pelo sistema foi a Revista Brasileira de Cineantropometria e Desenvolvimento Humano, que é uma publicação do Centro de Desportos/UFSC.

Outra característica importante que pode ser atribuída ao DOI consiste no fato de ele ser vinculado à plataforma Lattes – serviço de currículo digital e base de dados das áreas do Conselho Nacional de desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e largamente utilizados pelas instrituições acadêmicas brasileiras.

Mais informações sobre o novo método de identificação digital: www.doi.org

Biblioteca Universitária promove curso de capacitação e atualização em base de dados

O objetivo principal do curso capacitação e atualização em base de dados realizado na tarde desta terça, 28/09, foi o de apresentar as características da plataforma do Portal Web Knowledge e das bases de dados Web of Science (WoS), Journal Citation Report e do gestor bibliográfico Endnote Web. A palestra foi ministrada por Mirta Guglielmoni da Thomson Reuters, que é atualmente a maior agência noticiosa do mundo e tem sede em Nova Iorque.

Ao todo, 30 participantes entre alunos, professores e servidores da UFSC, fizeram o curso, com duração de 2 horas/aula. O curso de capacitação fornecerá certificado aos participantes através da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (PRAE).

Por Gabriele Duarte/ Bolsista de Jornalismo na Biblioteca Universitária

3721-6470 / 9900 4694

Crítico literário renomado abre simpósio internacional

29/09/2010 13:57

Começou nesta quarta-feira às 10h, no Auditório Henrique Fontes do CCE, o Simpósio Internacional de Literatura Argentina, com a conferência “Tres Inmersiones Fugaces”, ministrada pelo professor Noé Jitrik, da Universidade de Buenos Aires. A conferência foi precedida pela cerimônia de abertura, em que o professor Raúl Antelo, do Departamento de Língua e Literatura Vernáculas da UFSC, leu um texto de sua autoria, comentando a relação brasileira com os portenhos.

Após a leitura de Antelo, um auditório lotado assistiu ao professor Jorge Monteleone, também da Universidade de Buenos Aires, fazer um breve apanhado da carreira de Jitrik. Quando Monteleone terminou a apresentação, chamando o palestrante de mestre, recebeu em troca uma batidinha no ombro, seguida por um sorriso de Jitrik, que começou a falar, logo sendo interrompido por um microfone com problemas. O simpático argentino, de barba e cabelos grisalhos, fez uma piadinha, esperou e tornou a falar no microfone, sempre em espanhol.

“Chamam-me de crítico literário, mas não gosto de ser chamado assim. Todos somos críticos, no dia a dia, e a relação com o texto define identidades, é muito particular”, disse o professor, que é um dos mais renomados críticos literários da Argentina, com mais de 30 títulos no gênero, além de oito obras de ficção. Jitrik dirige desde 1997 o Instituto de Literatura Hispanoamericana da Universidade de Buenos Aires, que pesquisa e promove experiências de intercâmbio acadêmico entre intelectuais latinos e é doutor Honoris Causa de três universidades latinas – no México, Uruguai e Argentina.

O simpósio vai até o dia 1º de outubro, sexta-feira, sempre no Auditório Henrique Fontes. A programação completa pode ser conferida em: www.onetti.cce.ufsc.br/

Contatos: professores Raúl Antelo e Liliana Reales: (48) 9615-0563.

Por Nathan Mattes Schafer / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Silva Paes dá nome a rodovia em Governador Celso Ramos

29/09/2010 13:22

A Assembleia Legislativa do Estado aprovou projeto de lei que dá o nome de Estrada Parque Brigadeiro Silva Paes ao trecho que vai dos quilômetros 04 ao 17 da rodovia SC-410, na confluência com a avenida Nézio João Miranda, em Governador Celso Ramos. O projeto é de autoria do deputado estadual Décio Góes, mas foi uma iniciativa de Harilton Savi, ex-funcionário da UFSC, que reside naquele município.

“A medida tem o intuito de associar patrimônio ambiental e cultural, pois Silva Paes residiu na ilha de Anhatomirim, foi o primeiro governador de Santa Catarina e a estrada passa pelo acesso à fortaleza de Santa Cruz de Anhatomirim” afirma o arquiteto Roberto Tonera, coordenador do projeto Fortalezas Multimídia, que redigiu o projeto em conjunto com o ex-servidor Harilton Savi. A Estrada Parque Brigadeiro Silva Paes contorna parte da orla de Governador Celso Ramos, passando em meio à área de preservação ambiental (APA) de Anhatomirim e pelas localidades de Caieira, praia do Antenor e Costeira da Armação.

Silva Paes solicitou e iniciou o processo de povoamento açoriano durante os dez anos em que governou a Capitania (1739/1749), e foi durante o seu governo, em 1748, que a primeira leva de imigrantes açorianos chegou ao Estado. Engenheiro de formação, o brigadeiro projetou e dirigiu pessoalmente a construção das quatro primeiras fortalezas do Estado: Santa Cruz de Anhatomirim, Santo Antônio de Ratones, Nossa Senhora da Conceição de Araçatuba e São José da Ponta Grossa. Ele também projetou a Casa do Governo e a igreja matriz do Desterro, hoje Florianópolis.

O projeto conta com o apoio institucional da Reitoria da UFSC; de Joi Cletison Alves, coordenador do projeto Fortalezas da Ilha de Santa Catarina e do Núcleo de Estudos Açorianos da UFSC; de Roberto Tonera, coordenador do Projeto Fortalezas Multimídias da UFSC; de Carlos Humberto Corrêa, presidente do Instituto Histórico Geográfico de Santa Catarina; do general de brigada Manoel Luiz Narvaz Pafiadache, comandante da 14ª Brigada de Infantaria Motorizada; de Fabiano Teixeira dos Santos, chefe da Divisão Técnica 11ª. SR/IPHAN/SC; e de Anita Pires, ex-presidente da Fundação Catarinense de Cultura.

Mais informações com Roberto Tonera – Projeto Fortalezas Multimídia, no telefone (48) 3721-5118; e Joi Alves – Projeto Fortalezas da Ilha de Santa Catarina, no (48) 3721-8304.

Por Nathan Mattes Schafer / Bolsista na Agecom

Simpósio aproxima argentinos e brasileiros por meio da literatura

29/09/2010 13:10

Conferência de abertura: aproximação é essencial

Conferência de abertura: aproximação é essencial

A jornalista e professora Liliana Reales, do Centro de Comunicação e Expressão da UFSC, é uma das organizadoras do Simpósio Internacional de Literatura Argentina em seu Bicentenário – As Bibliotecas Insaciáveis, que vai de hoje (29/09) a 1º. de outubro no auditório Henrique Fontes, no campus da Trindade. Ela diz que o evento será uma boa oportunidade de discussão da produção literária do país vizinho envolvendo argentinos que moram no Brasil e brasileiros interessados da cultura latino-americana. Embora ressalte a importância de todos os convidados, Reales destaca as presenças de Noé Jitrik, 82 anos, um dos grandes mestres da crítica literária portenha e formador de gerações de ensaístas e críticos naquele país, de Gabriela Nouzeilles, catedrática da Princeton University, e do escritor Daniel Link.

Com o simpósio, o Núcleo Onetti e o Núcleo de Estudos Literários & Culturais (Nelic), vinculados ao CCE, pretendem diminuir a distância entre a literatura argentina e o público brasileiro. Segundo os organizadores, é a primeira vez que um evento deste porte acontece no Brasil, com a proposta de discutir a criação literária argentina e seu papel tanto no âmbito latino-americano quanto sua projeção universal. O colóquio Tempo e Movimento – Imagens Argentinas (4 a 6 de outubro) e a exposição O Que é um Autor? (29 de setembro a 6 de outubro) são atividades paralelas ao evento central.

O professor Raúl Antelo, crítico do distanciamento dos brasileiros em relação à produção literária argentina, adverte que a recíproca não é verdadeira. Enquanto a literatura brasileira é cadeira específica na Universidade de Buenos Aires desde a aproximação entre Getúlio Vargas e Juan Domingo Perón, em meados dos anos 40, o que se escreve na Argentina ainda é pouco evidenciado no Brasil. “Há 60, 70 anos, o brasileiro urbano tinha uma informação muito mais acurada do que acontecia na Argentina”, diz ele. “Instigado pela indústria cultural, hoje esse conhecimento se limita ao esporte e a estereótipos paupérrimos”.

Leitura do “outro” – Para Liliana Reales, o Brasil é referência para qualquer país da América hispânica, cujos destinos jamais estiveram desvinculados do destino e do porvir do vizinho territorialmente mais aquinhoado. “Isso esteve claro desde Simon Bolívar, que convocou o Brasil a se unir à utopia da Pátria Grande”, recorda ela. O fato de estar de costas para os demais países sul-americanos – crítica que se faz ao Brasil, sobretudo no aspecto cultural – deve-se, segundo a professora, a questões políticas, no melhor dos casos, e à intolerância, no pior, a partir da ação de “setores bem definidos e que historicamente mantiveram o poder”. Hoje existe, ainda que de forma tímida, uma reaproximação do Brasil com o resto da América Latina.

“Os escritores, professores, pesquisadores, jornalistas e críticos brasileiros conhecem essas literaturas e em muitos casos têm produzido ensaios, comentários e textos memoráveis sobre a produção dos vizinhos – sem os quais, aliás, jamais se completaria o mapa que dimensiona tais literaturas”, afirma a professora. Para ela, a ausência de disciplinas específicas de literatura argentina, uruguaia ou paraguaia nas universidades brasileiras “nada tem a ver, absolutamente, com incapacidades de avaliação da qualidade dessas literaturas”.

Brasileiros e argentinos discutem produção literária

Brasileiros e argentinos discutem produção literária

Ela explica o que os organizadores pretendem com o simpósio na UFSC: “Trata-se de se ler, na leitura do ‘outro’, um outro sem o qual não ‘sou’. Trata-se, para os argentinos que aqui estarão, de se escutarem na leitura do outro e, para os brasileiros, a mesma coisa. Quando os argentinos estiverem falando de sua literatura, aqui isso lhes exigirá, certamente, um deslocamento, um certo remanejamento de suas pautas e chaves de leitura. Eles falarão para uma escuta que lhes exige uma dicção outra, a qual, desde logo, produz um efeito de auto-estranhamento, sem o qual nunca se enriqueceria aquilo que consideramos próprio, singular. A singularização se produz nas respostas do outro. Já para os brasileiros, será uma oportunidade rara de re-armar suas figurações e representações daquilo que se chama cultura argentina. E, nesse movimento, re-figurar as suas relações com essa cultura e com a própria”.

Em relação às “bibliotecas insaciáveis”, Liliana Reales informa que se trata da apropriação de uma metáfora já presente em “Veinte poemas para ser leídos em el tranvía”, de Oliverio Girondo, de 1922, e antes, em 1913, em “Um libro saturniano”, de René Zapata Quesada, que reivindicam à literatura argentina o mesmo “estômago eclético” que Borges lembraria mais tarde, em sua conferência de 1951, publicada primeiro em “Sur” e mais tarde nas “Obras completas”, onde aludia à capacidade dos latino-americanos de triturar e digerir todos os temas para daí fazer o próprio. Ressalta Liliana: “Digeri-los (os temas) sem superstições, o que significa sem vassalagem, transgressiva e irreverentemente, com uma mescla de conhecimento e desvio. Isso é o que nos une. Isso se acentua por uma conduta que nos caracterizou fortemente, sobretudo durante o século XX: uma profunda desconfiança nas pautas herdadas da tradição”.

O primeiro dia – Na abertura do Simpósio Internacional de Literatura Argentina, na manhã desta quarta-feira, o professor José Antonio Bellini de Cunha Neto, que representou o reitor Alvaro Toubes Prata e a pró-reitora de Pós-graduação, Maria Lúcia de Barros Camargo, destacou a importância e o ineditismo do evento e opinou que ele deveria ter acontecido há mais tempo, promovendo uma integração com a Argentina que pode ter desdobramentos na literatura, na música e em outras artes. Ele disse que a própria universidade pode aproveitar o encontro para ampliar o intercâmbio com o país vizinho em outras áreas do conhecimento. Já o professor Felício Margotti, diretor do Centro de Comunicação e Expressão, deu boas-vindas aos participantes e enumerou as pesquisas feitas no CCE envolvendo a produção literária argentina. O professor Raúl Antelo fez uma rápida palestra antes da conferência de abertura do crítico Noé Jitrick, da Universidade de Buenos Aires.

PROGRAMAÇÃO

Simpósio Internacional de Literatura Argentina “As Bibliotecas Insaciáveis”

29 de setembro a 1º de outubro de 2010

Mostra de Fotografia “O que é um autor?”

29 de setembro a 6 de outubro de 2010

Colóquio Internacional “Tempo e Movimento: Imagens Argentinas”

4 a 6 de outubro de 2010

A programação completa pode ser vista em http://www.onetti.cce.ufsc.br/simposio/index.html

Mais informações podem ser obtidas com o jornalista Edson Burg pelo fone (48) 9944-9825 e pelo e-mail edson157@gmail.com.

Por Paulo Clóvis Schmitz / Jornalista na Agecom

Fotos: Paulo Roberto Noronha/Agecom

Ciclo de Cinema e Debates exibe audiovisual sobre as relações entre cultura de vigilância e cultura midiática

29/09/2010 12:43

O Núcleo de Antropologia do Contemporâneo (TRANSES/PPGAS/UFSC), coordenado pela professora Sônia Maluf convida para o “Ciclo de Cinema e Debates: Trânsitos Contemporâneos”, que será realizado no dia 1º de outubro, sexta-feira, às 14h30, no CineCED, no auditório do Centro de Ciências da Educação (CED).

O trabalho apresentado será o audivisual “Sujeitos Suspeitos, Imagens Suspeitas – Cultura midiática e câmeras de vigilância”, da professora Aglair Bernardo, do Curso de Cinema da UFSC, seguido de palestra e debate.

A partir das imagens produzidas pelas câmeras de vigilância na cidade de Florianópolis, o trabalho de Aglair Bernardo, doutora em Teoria Literária, problematiza as relações entre cultura de vigilância e cultura midiática. A professora mostra a pregnância da imagem na vida social contemporânea, o emprego das imagens oriundas das câmeras de vigilância como meio para o exercício de determinadas práticas de poder e de saber na cidade, bem como o papel que desempenham na atualização dos discursos em torno do mito da verdade da imagem.

Ela também aborda as relações estreitas entre as câmeras de vigilância e o panóptico de Jeremy Bentham e a crescente subordinação da paisagem urbana e da vida citadina aos sistemas de segurança e vigilância. Aglair chama especial atenção para o modo como tais dispositivos se articulam a processos sociais mais amplos que dizem respeito à produção de subjetividades no contemporâneo e à construção de fronteiras sociais.

O Ciclo de Cinema e Debates Trânsitos Contemporâneos é uma realização do Núcleo de Antropologia do Contemporâneo (TRANSES) da UFSC, e tem como objetivo abrir um espaço de diálogo crítico sobre questões do tempo presente, a partir da exibição de filmes e posterior debate entre comentadores convidados e a plateia.

Outras informações pelo e-mail marco@cfh.ufsc.br.

Bicentenário da Argentina: Abre quarta Simpósio Internacional de Literatura

29/09/2010 11:39

Em comemoração ao bicentenário do país vizinho, o Simpósio Inernacional de Literatura Argentina “Bibliotecas insaciáveis” abre nesta quarta, 29, no auditório Henrique Fontes, do Centro de Comunicação e Expressão. O evento inicia às 10 horas com a conferência “Três imersões fugazes (Ensaio, cleptomnesis, desprendimento)”, de Noé Jitrik, professor titular da Universidad de Buenos Aires e um dos nomes mais respeitados da crítica literária argentina. Até o dia 1º de outubro estarão reunidos na UFSC os mais reconhecidos pesquisadores da área da Argentina, Brasil e Esados Unidos para discutir as singularidades da literatura portenha em dois séculos de história e as possibilidades de diálogos com a literatura brasileira e latinoamericana, conforme explica a professora do Curso de Pós-Graduação em Literatura Liliana Reales, uma das coordenadoras do evento.

Estão confirmadas as conferências dos professores Roberto Ferro (Universidad de Buenos Aires) e professora Gabriela Nouzeilles (Princeton University), entre outros convidados internacionais que até o dia 1º de outubro vão debater com os pesquisadores brasileiros temáticas relacionadas à característica voracidade da literatura argentina de amassar, triturar e digerir todos as conribuições alheias para fazer matéria própria, na imagem produzida pelo escritor Jorge Luís Borges (veja programação abaixo e no site http://www.onetti.cce.ufsc.br/). “A vontade incessante de se apropriar do novo faz a produção literária, ensaística e crítica do país vizinho se converter em bibliotecas insaciáveis”. Assim o professor Raul Antelo, do Curso de Pós-Graduação em Literatura da UFSC, que também coordena o evento ao lado dos professores do Curso de Cinema e Letras, Felipe Soares e Joca Wolff, justifica a escolha do tema.

As atividades que marcam o bicentenário da Argentina, não se restringem ao Simpósio. Quatro eventos de caráter artístico e abrangência internacional iniciaram no dia 20, na UFSC, e vão até o dia 6 de outubro, integrando os debates sobre uma questão tratada sem a devida profundidade no País: as relações culturais entre Brasil e Argentina. Com foco no cinema, fotografia e principalmente literatura, a programação em torno do Simpósio Internacional pretende dar resposta a essa lacuna promovendo o maior encontro de especialistas já realizado no Brasil para discutir a projeção universal e lationamericana da literatura argentina. Abertos ao público e de entrada gratuita, todos os eventos se concentram no auditório Henrique Fontes.

Enquanto a Argentina estabeleceu a cátedra de Literatura Brasileira na Universidade de Buenos Aires, nas universidades nacionais inexiste uma disciplina de Literatura Argentina, observa Liliana. Como resultado, reina uma incompreensão geral da riqueza simbólica e da complexidade das relações entre os dois países, que ficam cada vez mais reduzidas aos estereótipos atribuídos às torcidas de futebol ou contingentes de turistas. Clichês que só fortalecem o sentido de uma animosidade artificialmente construída, como argumenta o professor Antelo.

Paralelo ao Simpósio, de 29 de setembro a 6 de outubro a Mostra de Fotográfica “O Que é um Autor?”, sempre no Auditório Henrique Fontes, vai exibir reratos de Paola Cortés e Sebastián Freire. E de 4 a 6 de outubro, o Colóquio Internacional “Tempo e Movimento: Imagens Argentinas” vai projetar alguns filmes que serão a base das discussoes e intervenções de pesquisadores argentinos do porte dos professores Daniel Link (conferência de abertura), Gonzalo Aguilar e Ana Amado, ambos da Universidade de Buenos Aires, além de Raul Antelo, pela UFSC.

Essa plataforma integrada de eventos é, segundo o professor Antelo, a iniciativa mais sólida, no Brasil, para aproximar o público brasileiro do dinamismo cultural do Prata, onde floresceram valores como Borges, Onetti, Ricardo Piglia, Sarmiento, Edgardo Cozarinsky e Alan Pauls. “Santa Catarina se torna a partir dessa iniciativa inédita em outros centros brasileiros ponte interlocutora do Brasil com os países da região”. Organizada pelo Núcleo Onetti de Literatura e Núcleo de Estudos Literários e Culturais, essa rede de eventos recebe apoio da Secretaria de Cultura e Arte, Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Centro de Comunicação e Expressão da UFSC e ainda o patrocínio da Fapesc, CNpq e Ministério de Relações Exteriores.

Por Raquel Wandelli: 99110524

www.secarte.ufsc.br

raquelwandelli@yahoo.com.br

Site dos eventos, com toda programação: www.onetti.cce.ufsc.br/.

Contatos: professor Raul Antelo e Liliana Reales: (48) 9615-0563

29 de setembro de 2010

10H AUDITÓRIO HENRIQUE FONTES

Cerimônia de Abertura

10H30 AUDITÓRIO HENRIQUE FONTES

Conferência de Abertura:

“Tres inmersiones fugaces (Ensayo, cleptomnesis, desprendimiento)”

Prof. Dr. Noé Jitrik (Universidad de Buenos Aires)

Debatedor: Prof. Dr. Jorge Monteleone (Universidad de Buenos Aires)

14H30 AUDITÓRIO HENRIQUE FONTES

Mesa de Comunicações:

1. “Luis Gusmán y yo, ¿perdidos o calculados?”

Daniel Glaydson Ribeiro (USP)

2. “Crônicas de viagens e a representação das cidades em Primeiras viagens de Ernesto Che Guevara”

Cristiano Mello de Oliveira (UFSC)

3. “Lendo um conto de Juan Rodolfo Wilcock”

Kelvin Falcão Klein (UFSC) (Coordenador da Mesa)

15H45 AUDITÓRIO HENRIQUE FONTES

Mesa-redonda:

1. “Las huellas del género. Sobre Blanco nocturno de Ricardo Piglia”

Prof. Dra. Adriana Rodríguez Pérsico (Universidad de Buenos Aires)

2. “Papéis esperados: Julio Cortázar redivivo”

Prof. Dr. Jorge Wolff (UFSC)

3. “Anibal Cristobo: poesia, paralaxe”

Prof. Dr. Manoel Ricardo de Lima (UNIRIO) (Coordenador da mesa)

16H45 PAUSA

17H AUDITÓRIO HENRIQUE FONTES

Conferência:

“Osvaldo Lamborghini: insaciable desabonado de la biblioteca argentina”

Prof. Dra. Nuria Girona Fibla (Universidad de Valencia)

Debatedora Profa. Dra. Adriana Rodríguez Pérsico (Universidad de Buenos Aires)

18H LIVRARIA LIVROS E LIVROS DO CENTRO DE CONVENÇÕES – UFSC

Lançamento dos livros:

Verde es toda teoría de Noé Jitrik Fantasmas de Daniel Link

¿Qué es un autor? de Michel Foucault, con Apostillas de Daniel Link

200 años de poesía argentina de Jorge Monteleone

Da literatura e dos restos de Roberto Ferro

Maria com Marcel. Duchamp nos trópicos de Raul Antelo

A vigília da escrita de Liliana Reales

Os anos de Onetti na Espanha (org. Lilina Reales e Roberto Ferro)

La Imagen Justa. Cine Argentino e Política de Ana Amado

Episodios cosmopolitas en la cultura argentina de Gonzalo Aguilar

Otros mundos (Un ensayo sobre el nuevo cine argentino) de Gonzalo Aguilar

A inocência de Arturo Carrera com tradução de Rodrigo Alvarez

Juó Bananére irrisor, irrisório de Carlos Eduardo Capela

Telquelismos latinoamericanos de Jorge Wolff

Coquetel de boas-vindas

30 de setembro de 2010

9H30 AUDITÓRIO HENRIQUE FONTES

Conferência:

“Especular con el género. Esa mujer de Rodolfo Walsh”

PROF. DR. ROBERTO FERRO (UNIVERSIDAD DE BUENOS AIRES)

DEBATEDOR: PROF. DR. CARLOS EDUARDO CAPELA (UFSC)

11H AUDITÓRIO HENRIQUE FONTES

Mesa redonda:

1. “Materia e imaginario poético”

Prof. Dr. Jorge Monteleone (Universidad de Buenos Aires)

2. “Maio de 69”

Prof. Dr. Wladimir Garcia (UFSC)

3. “Distorção da paisagem: Juan L. Ortiz e Arturo Carrera”

Prof. Dra. Susana Scramin (UFSC) (Coordenadora da mesa)

14H30 AUDITÓRIO HENRIQUE FONTES

Mesa de Comunicações:

1. “Rayuela e leitor: uma nova mirada”

Acácio Scos (UFPR)

2. “De cientista para escritor: a metamorfose de Sábato e o contexto literário argentino do século XX”

Inês Skrepetz (UFPR)

3. “Cortázar e a perspectiva de um devir-axolotl”

Ana Carolina Cernicchiaro (UFSC)

4. “Jantar felicidade: os zumbis do espetáculo triunfante”

Flávia Cera (UFSC) (Coordenadora da Mesa)

16H AUDITÓRIO HENRIQUE FONTES

Mesa-redonda:

1. “Entre duas guerras: História do Pranto e Manigua”

Prof. Dr. Antonio Carlos Santos (UNIVALI)

2. “a sanha do sainete”

Prof. Dr. Carlos Eduardo Capela (UFSC)

3. “Astrada: entre Martín Fierro e Martin Heidegger”

PROF. DRA. LILIANA REALES (UFSC) (COORDENADORA DA MESA)

18H AUDITÓRIO HENRIQUE FONTES

Conferência:

“Literatura y revolución”

Prof. Dra. Gabriela Nouzeilles (Princeton University)

Debatedor: Prof. Dr. Raul Antelo (UFSC)

1º de outubro de 2010

10H AUDITÓRIO HENRIQUE FONTES

Mesa redonda:

1. “Lectores lunáticos y textos ilegibles. Acerca de las políticas de lectura y el ensayo de escritor en la literatura argentina”

Prof. Dra. Ana Cecilia Olmos (USP)

2. “Além das bibliotecas e fronteiras: artistas argentinos no Brasil”

Prof. Dr. Jair da Fonseca (UFSC)

3. “Cozarinsky: os mortos sempre voltam”

Prof. Dr. Felipe Soares (UFSC) (Coordenador da mesa)

14H30 AUDITÓRIO HENRIQUE FONTES

Mesa de Comunicações:

1. Borges compadrito e seu habilidoso cuchillo literário

André Rocha L. Haudenschild (UFSC)

2. “Assim agia o compadrito: o culto à coragem como demonstração de valor aristocrático”

Miguel Angel Schmitt Rodriguez (UFSC)

3.”O fio da trama borgeana”

Gastón Cosentino (UFSC)

4.”Jorge Luis Borges y un tributo a Rafael Cansinos Assens”

Santo Gabriel Vaccaro (UFSC) (Coordenador da Mesa)

14H30 SALA DRUMMOND

Mesa de Comunicações:

1. “Aguafuertes porteñas: Uma melancolia do fracasso”

Eleonora Frenkel Barretto (UFSC)

2. “A Buenos Aires de Roberto Arlt: um olhar para o expressionismo alemão”

Janete Elenice Jorge (UFSC)

3. “Bibliotecas infernais”

Tiago Guilherme Pinheiro (USP)

3. “O atraso, ou o `destiempo`, da ambivalência no pensamento de Macedonio Fernández”

Davi Pessoa Carneiro (UFSC) (Coordenador da Mesa)

16H30 AUDITÓRIO HENRIQUE FONTES

Mesa-redonda:

1. “Biblioteca Pizarnik”

Prof. Dr. Daniel Link (Universidad de Buenos Aires)

2. “La biblioteca fantástica y maravillosa de Roberto Arlt. Un recorrido por sus relatos finales”

Profa. Dra. Laura Juarez (Universidad Nacional de La Plata)

3. “Paraísos inacessíveis: de Mallarmé a Cortázar”

Prof. Dra. Ana Luiza Andrade (UFSC) (Coordenador da Mesa)

17H30 AUDITÓRIO HENRIQUE FONTES

Conferência de fechamento:

“Dispositivos e interpelações”

Prof. Dr. Raul Antelo (UFSC)

Debatedor: Profa. Dra. Ana Amado (Universidad de Buenos Aires)

Jairo Bouer ministra aula inaugural do Pré-Vestibular da UFSC

29/09/2010 11:19

Para comemorar os sete anos do Pré-Vestibular da UFSC/SED e recepcionar os alunos do segundo semestre, será realizada nesta terça-feira, dia 29 de setembro, às 19h30, a “Aula Inaugural do Pré-Vestibular da UFSC”, com o médico Jairo Bouer. O evento contará coma presença do reitor da UFSC Alvaro Prata. A aula será no Ginásio de Esportes do Instituto Estadual de Educação (Av. Hercílio Luz, Florianópolis.

Jairo Bouer é médico, apresentador de quadros na televisão (Fantástico, Canal Futura) e na rádio Atlântida, e também escreve para a Folha de São Paulo.

O Pré-Vestibular da UFSC iniciou suas atividades 2010.2 de Semiextensivo nesta segunda-feira, 20 de setembro, nas unidades da Grande Florianópolis, e em 27 de setembro, nas unidades do interior do Estado.

O curso é oferecido pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em parceria com a Secretaria de Estado da Educação (SED), e dispõe de 2 mil vagas distribuídas entre 19 unidades em todo Estado, nas cidades de Araranguá, Biguaçu, Blumenau, Brusque, Canoinhas, Chapecó, Criciúma, Curitibanos, Florianópolis, Itajaí, Jaraguá do Sul, Joaçaba, Joinville, Lages, Palhoça, Santo Amaro da Imperatriz, São Bento do Sul, São José e Tubarão.

O professor Otavio Augusto Auler, coordenador e idealizador do projeto, busca sempre a ampliação do curso, e de novos trabalhos, transformando o Pré-Vestibular da UFSC no maior curso gratuito do Brasil.

Neste ano, as expectativas são de aumentar o número de aprovados nos vestibulares das instituições públicas do sul do país, sendo que em 2009 foi atingida a importante marca de 44% de aprovação.Os alunos que não foram selecionados para frequentar as aulas, deverão ficar atentos às segunda e terceira chamadas, através do site www.prevestibular.ufsc.b.

Outras informações pelo (48) 3721-8319, pelo e-mail prevestibular@prevestibular.ufsc.br.

Subsídio para plano de saúde da UFSC passa a integrar folha de pagamento

29/09/2010 10:06

A Pró-Reitoria de Desenvolvimento Humano e Social informa que a partir da folha de pagamento do mês de setembro de 2010, o valor do subsídio disposto pelo Governo Federal para o custeio das mensalidades do Plano de Saúde será concedido diretamente na folha de pagamento dos servidores titulares desse benefício.

O crédito será identificado pela rubrica 82737 – PER CAPITA – SAÚDE SUPLEMENTAR, concedida ao titular e a todos os dependentes que estiverem cadastrados.

Dessa forma, a operadora do Plano de Saúde contratada pela UFSC (Unimed) enviará à residência dos servidores, no próximo mês, na fatura com vencimento em 15/10/2010, a cobrança do valor integral das mensalidades, uma vez que o benefício será concedido antecipadamente na folha de pagamento.

Mais informações no site www.planodesaude.ufsc.br.

Fonte: PRDHS/DDAS/UFSC

Vestibular UFSC/2010: 22ª chamada de calouros é divulgada

29/09/2010 09:51

O Departamento de Administração Escolar (DAE) da UFSC divulgou o Edital nº 48 referente à 21ª chamada de calouros 2010.

Os contemplados devem realizar as matrículas no período de 30 de setembro a 4 de outubro, na Coordenadoria do Curso de Educação do Campo, das 8h às 12h e das 14h às 18h, munidos da documentação exigida pela Portaria nº 215/PREG/2010.

EDUCAÇÃO DO CAMPO – Licenciatura – segundo semestre

ADEMIR PEPES

ALEXANDRE STEFFEN BOING

AUGUSTO BRIGHENTI

CHEILON FABIANO MACZEWSKI

DANIELLI REGINA RIBEIRO

GISLAINE GARRET

JACINTO NOÉ KAHLER CARO

LEONEL JANUÁRIO

MARITANA MADALOSSO

Mais informações com o DAE: (48) 3721-9331 e 3721-6553.

Teatro da UFSC recebe o espetáculo “Sin Novedad en el Frente” com o cubano Andy Blanco Rodriguez

28/09/2010 18:25

O Teatro da UFSC (ao lado da Igrejinha) recebe nesta quarta-feira, dia 29/9, o espetáculo “Sin Novedad en el Frente” interpretado, em espanhol, pelo cubano Andy Blanco Rodriguez. A sessão acontece às 18h e o ingresso custa R$ 5.

A obra é um espetáculo unipessoal escrito e dirigido pelo professor René Corvo Herrera, graduado em Teatrología e Dramaturgia no Instituto Superior de Arte (ISA) de Havana, Cuba. Professor, dramaturgo e diretor, sobretudo na direção do grupo Imagem que fundou em 1983. Além disso, é assessor principal do Movimento de Artistas Aficionados e Promotor Cultural do Instituto Superior Politécnico José Antonio Echeverría (CUJAE).

O espetáculo “Sin Novedad en el Frente” foi escrito a partir de textos de Lorca, Chaplin, Remarque e outros. Ao todo, são 11 personagens que foram vítimas da guerra, seja porque esta, em alguns casos, matou-lhes um ente muito querido e em outros, sua própria vida. Entre eles, está: A Mãe, que perdeu seu filho numa batalha, e mostra seu desespero aparentando ser forte; Mayito e Nanita, duas crianças que tentam compreender o que é a guerra; Pablo, jovem mutilado que tenta animar seu amigo de infância, embora ele saiba que já não há esperanças; Andrés, filho do Coronel Vázquez, sofre ao ver seu pai a beira da morte e sente revolta dele por tê-lo obrigado a participar de uma guerra também; Carlos, personagem filosófico que se questiona sobre outros tipos de guerra que acometem a todos nós direta e indiretamente; no fim, Pablo aparece novamente numa cadeira de rodas, com todos os seus medos, as suas interrogações, incertezas para fazer-nos refletir uma vez mais sobre a guerra e a necessidade de paz.

Cada personagem é interpretado pelo ator através de um intenso e minucioso trabalho, procurando com cada gesto, movimento e som, sensibilizar o espectador a respeito deste flagelo da humanidade.

Com este trabalho, o diretor conseguiu que o ator alcançasse o que René Zahnd diz: “O verdadeiro ator-atriz é o verdadeiro homem-mulher que consegue colocar em conjunção harmônica os três níveis de seu corpo: o corpo orgânico, o corpo da mente e o corpo das emoções”.

Em 2005, este espetáculo recebeu prêmio no Festival Provincial de Artistas Aficionados em Havana e, prêmio nacional no Festival Nacional “Olga Alonso”, na província de Cienfuegos, Cuba.

SERVIÇO:

O QUÊ: Espetáculo teatral “Sin Novedad en el Frente”, em espanhol, com o cubano Andy Blanco Rodriguez

QUANDO: Dia 29 de setembro de 2009, quarta-feira, às 18 horas.

ONDE: Teatro da UFSC (ao lado da Igrejinha), Praça Santos Dumont, Trindade, Florianópolis

QUANTO: R$ 5.

CONTATO: DAC / Teatro da UFSC (48) 3721-9348 – www.dac.ufsc.br

Fonte: [CW] DAC: SECARTE: UFSC com material da produção.

Começa nesta quarta, 29/9, o Simpósio Internacional de Literatura Argentina

28/09/2010 18:00

Em comemoração aos 200 anos da independência da Argentina, o Núcleo Juan Carlos Onetti de Estudos Literários Latino-Ameticanos, do Centro de Comunicação e Expressão (CCE), realiza o Simpósio Internacional de Literatura Argentina. Além do simpósio (29/09 a 01/10), o evento oferece uma mostra de fotografia (29/09 a 06/10) e o Colóquio Internacional Tempo e Movimento (04 a 06/10).

De acordo com um dos organizadores do evento, o professor do Departamento de Língua e Literatura Vernáculas da UFSC Raul Antelo, “o objetivo do encontro é refletir sobre as relações entre os dois países, partindo do pressuposto de que a relação entre o Brasil e Argentina nunca é espontânea, mas uma trabalhosa construção simbólica”.

Antelo diz que a ideia é rearmar o puzzle (quebra-cabeça) do país andino. “Dessa jornada participarão desde um crítico pioneiro do estruturalismo na América Latina, como Noé Jitrik, até os mais jovens, como Gonzalo Agilar e Daniel Link”, completa o professor.

Mais informações sobre o evento basta acessar os sites www.onetti.cce.ufsc.br/simposio e simposioliteraturaargentinaufsc.blogspot.com.

Evento teve início com mostra cinematográfica

Apuntes para una biografia imaginaria (2010), de Edgardo Cozarinsky, foi um dos filmes exibidos na Mostra de Cinema Argentino Tradição e Anomalia – o primeiro dos quatro eventos que integram o Simpósio.

O média-metragem foi um dos escolhidos pelo fato que o cineasta que o produziu é, também, autor da obra. “Cozarinsky é uma figura que permite a ligação entre cinema e literatura de uma maneira muito pertinente. Ele faz a relação entre as artes e isso é exemplar em um evento que mescla a escrita com a imagem em movimento”, explica Jair Fonseca, professor de literatura da UFSC.

A comunidade universitária já teve oportunidade de ter contato com Cozarisnky. O cineasta veio à UFSC para participar do ciclo O pensamento no século XXI, promovido pela Secretaria de Cultura e Arte em julho desse ano. A estética do autor tem a importância de criar cinema no paradoxo contemporâneo de fazer a arte do novo e do arquivo. Seu trabalho revela a imagem no sentido de movimento da memória, do presente e da história.

A mostra, que começou na segunda-feira (20/09) e terminou na sexta-feira (24/09) teve 23 filmes em sua programação. O objetivo era colocar ao alcance do público principalmente universitário (embora as exibições sejam abertas a todos) filmes raros, que não tiveram sucesso comercial ou divulgação na mídia. As obras ajudam a contar a história do cinema argentino desde 1940. “É uma excelente maneira de aproximar Brasil e Argentina, já que somos tão próximos e tão distantes ao mesmo tempo”, explica Fonseca.

Por Murilo Bomfim/ Bolsista de Jornalismo na Agecom

UFSC abre inscrições para mais de 200 minicursos gratuitos

28/09/2010 11:51

Estão abertas na UFSC as inscrições para 213 minicursos gratuitos que serão oferecidos durante a Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC. Integrada à Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, a Sepex será realizada de 20 a 23 de outubro, no campus da Trindade, em Florianópolis.

Cultivo de orquídeas, piercing e saúde na adolescência, tecnologias de misturas asfálticas, produtos naturais de organismos marinhos e desenvolvimento de novos fármacos, assédio moral no trabalho são apenas alguns dos temas contemplados. Para inscrição basta acessar o site inscricoes.sepex.ufsc.br, até o dia 12 de outubro.

As capacitações serão oferecidas por estudantes de pós-graduação, professores e técnico-administrativos da universidade, com duração de 4 ou 8 horas/aula.

A programação faz parte das comemorações da UFSC no ano de seu cinquentenário, congregando no mesmo evento a 9ª Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão, a 2ª Feira do Inventor, o 20º Seminário de Iniciação Científica e a 5ª Feira Estadual de Ciência e Tecnologia da Educação Básica. Contempla também palestras, feira de artesanato e atrações culturais.

Mais informações: www.sepex.ufsc.br / (48) 3721-8307

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Marlene de Fáveri fala quinta-feira no Círculo de Leitura

28/09/2010 10:52

A professora Marlene de Fáveri, autora do livro “Memórias de uma (outra) guerra – Cotidiano e medo durante a Segunda Guerra em Santa Catarina”, é a convidada da 52ª. edição do Círculo de Leitura de Florianópolis, marcada para o dia 30, quinta-feira, às 18h, na sala Harry Laus da Biblioteca Universitária da UFSC. Ela é professora do Departamento de História da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) e responde atualmente pela direção do Centro de Ciências Humanas e de Educação da instituição. Suas pesquisas se concentram na história da América Latina, no papel das mulheres na história e nas relações de gênero.

Nascida na localidade de Vila Maria, interior de Nova Veneza (sul de Santa Catarina), Marlene teve na biblioteca da escola o primeiro contato com os livros e fez de volumes sobre o integralismo, movimento defendido pelo avô, a leitura “proibida” da infância, à luz da lamparina, escondida da mãe. Depois, descobriu José de Alencar e Machado de Assis, e já na faculdade começou a publicar suas poesias em coletâneas. Graduou-se em Sociologia e em História e passou a se dedicar às questões de gênero, descobrindo “a feminista que sempre fui”, segundo suas palavras.

O livro “Memórias de uma (outra) guerra” (UFSC/Univali, 2004) fala do duro tratamento imposto aos descendentes de imigrantes alemães e italianos em Santa Catarina durante a ditadura Vargas. Usando uma linguagem literária, próxima da ficção, Marlene fala da censura, das prisões, da tortura e do medo que tomou conta de famílias cujo crime era não dominar o idioma português. Na época, o governo brasileiro perseguiu os imigrantes sob o argumento de que queria evitar o surgimento de um Estado alemão no sul do Brasil.

O CÍRCULO

Criado pelo poeta Alcides Buss, o Círculo de Leitura é um projeto que permite ao convidado e aos presentes discutirem informalmente sobre os livros que estejam lendo, as leituras do passado e as influências de outros autores sobre o seu trabalho. Escritores e jornalistas como Salim Miguel, Oldemar Olsen Jr., Fábio Brüggemann, Inês Mafra, Mário Pereira, Maicon Tenfen, Cleber Teixeira, Dennis Radünz, Rubens da Cunha, Renato Tapado, Raimundo Caruso, Nei Duclós, Marco Vasques, Zahidé Muzart, João Carlos Mosimann, Mário Prata, Rogério Pereira, Rosana Bond e Tabajara Ruas foram alguns dos participantes das etapas anteriores do projeto.

BREVE ENTREVISTA

Como foram seus primeiros contatos com a leitura? Havia em sua casa um ambiente propício para o convívio com os livros?

Marlene de Fáveri – Comecei a ler tomando emprestados os livros da biblioteca da escola, em Nova Veneza, e lembro muito bem de “A Branca de Neve e os Sete Anões”. Depois, sem entender do assunto, lia escondido a única coisa que havia em casa, obras sobre o integralismo que pertenciam ao meu avô, além da revista “Família Cristã”. Mais tarde, já morando em Turvo, pegava os livros de autores brasileiros na Biblioteca Municipal. Lia até a madrugada, tapando as frestas de madeira do meu quarto, porque minha mãe não queria que gastássemos a querosene que alimentava as lamparinas da família.

Depois disso, na adolescência, que leituras chamaram mais a sua atenção?

Marlene – Minha preferência era pelos romances de Alencar e Machado de Assis. Ficava imaginando lugares, pessoas e situações a partir do que estava nos livros. Escrevo poesia desde os sete ou oito anos, e bem depois, entre 1987 e 1991, publiquei textos em coletâneas editadas pelo Grupo de Poetas e Escritores Mário Quintana, em Itajaí.

Como os livros influenciaram a sua carreira e a escolha da profissão?

Marlene – A literatura foi fundamental para a minha carreira profissional. Ela me levou para a Sociologia e depois para a História, que é uma paixão da infância. Com o tempo, fui derivando para uma literatura mais sociológica e feminista. Seja na leitura, seja na pesquisa, seja nos contos e poesias que escrevo, passei a focar os direitos e lutas das mulheres e as relações de gênero.

O que está lendo no momento?

Marlene – Acabei de ler “Os Catadores de Conchas”, da escritora inglesa Rosamunde Pilcher, e “Camilo Mortágua”, de Josué Guimarães. Também gosto de Isabel Allende e de outros autores latino-americanos. E, como não poderia deixar de ser, aprecio obras de mulheres, literatura feminista e livros que tratam das questões de gênero no Brasil. Só fico preocupada com o baixo índice de leituras entre os jovens, que estão mais ligados à internet e muitas nem lêem o que é pedido pelos professores em sala de aula.

Seu livro “Memórias de uma (outra) guerra” rompe o silêncio dos descendentes de imigrantes alemães e italianos sobre as atrocidades cometidas durante a Segunda Guerra em Santa Catarina. Como foi o trabalho que resultou na obra?

Marlene – A pesquisa que redundou no livro rompe silêncios há quase 60 anos guardados na memória, porque recupera experiências vividas por homens e mulheres, principalmente estrangeiros e descendentes. Foi uma surpresa encontrar campos de concentração em Santa Catarina, pessoas que foram torturadas, e tantas reprimendas e prisões por conta da língua estrangeira. O livro revela faces desta guerra que estavam silenciadas, esquecidas quase que voluntariamente por aqueles que viveram a repressão. É significativo como de uma hora para outra as pessoas tiveram que trocar de língua para escapar da prisão, o que gerou silêncio e táticas de sobrevivência, quer entre as crianças, quer nas relações de sociabilidade, quer nas escolas. Os processos-crime abertos naquele período mostram que foi uma “guerra de nervos”, de denúncias e revanchismos entre vizinhos.

A autora temeu represálias por mexer em feridas cicatrizadas, citando nominalmente as vítimas da repressão?

Marlene – Encontrei processos que trazem uma versão completamente diferente da que foi narrada depois pelos familiares. Porém, foi uma decisão consciente citar as fontes na íntegra, sem omitir nomes e relações, pois acredito que o historiador tem compromissos com uma historiografia cuja ética é não inventar, mas interpretar e construir uma narrativa a partir do que as fontes dizem, ciente de que cada leitor faz sua própria representação do que lê.

Mais informações com Marlene de Fáveri pelos fones (48) 3321-8546 e 9933-7028.

Por Paulo Clóvis Schmitz / Jornalista na Agecom

“Café Filosófico”discute fronteiras da física quântica com as humanas

28/09/2010 09:50

Os avanços das ciências físicas e matemáticas não são importantes apenas para as áreas exatas: as teorias quânticas repercutem nos paradigmas das ciências humanas, sobretudo para a proposição de teorias filosóficas que se valem dessas relações. Conhecer essas conquistas e fazer dialogarem as fronteiras entre as diferentes áreas do conhecimento são os objetivos do Café Filosófico, um ciclo de palestras promovido pela Secretaria de Cultura e Arte da UFSC. Na quarta-feira, dia 29 de setembro, às 18h30, no auditório da Igrejinha da UFSC, o professor Celso Barros, do Departamento de Física, falará sobre “Aceleradores de Partículas e Fronteiras da Física”.

Desde o início do século passado, a física passou por profundas modificações em alguns de seus princípios, com o surgimento das teorias quântica e da relatividade, que em muitos aspectos contrariam as nossas noções intuitivas de visão e compreensão do funcionamento do universo. “Muito do que se aprendeu na área da física das partículas elementares vem do estudo e entendimento dos resultados obtidos em experiências realizadas em aceleradores de partículas”, adianta o professor Barros. Nessas experiências, acrescenta ele, partículas são aceleradas até velocidades próximas à velocidade da luz e deixadas colidir, o que fornece muitas informações a respeito do modo e interação e constituição dessas partículas e da própria realidade.

Ao aproximar as fronteiras entre a física e a filosofia, as Ciências Humanas reconhecem que Exatas têm avanços mais rápidos do que os conceitos filosóficos sobre a realidade podem acompanhar e se propõem a pensar na repercussão dessas mudanças para a compreensão do mundo e do ser humano, explica a filósofa Maria de Lourdes Borges, secretária de Cultura e Arte da UFSC. Estudantes, cientistas, filósofos, teóricos em geral estão convidados para o quarto Café Filosófico deste ano. O evento já estabeleceu na universidade um ambiente tradicional de reflexão crítica regada com uma mesa de comes e bebes ao final, como nos antigos cafés parisienses.

Por Raquel Wandelli/Assessora de comunicação Secarte/UFSC

(48) 99110524 e 37219459

raquelwandelli@yahoo.com.br

www.secarte.ufsc.br

Fórum debate formação acadêmica e atuação do profissional de Ciências dos Alimentos

27/09/2010 19:19

O Centro Acadêmico do Curso de Ciência e Tecnologia Agroalimentar da UFSC, com apoio do Departamento de Ciências dos Alimentos e do Centro de Ciências Agrárias (CCA), promove a terceira edição do Fórum sobre Formação Acadêmica e Atuação Profissional em Ciências dos Alimentos (FOCAL). O evento será realizado nos dias 30 de setembro e 1º de outubro, no auditório da EPAGRI. O Fórum tem como objetivos promover a discussão das diretrizes curriculares dos cursos existentes em Instituições de Ensino Superior (IES) federais e estaduais e a troca de experiências entre professores, alunos e empresas da área.

No dia 30, os participantes vão discutir e avaliar os cursos em grupos para a produção de um relatório com as ideias apresentadas e compromissos dos cursos. No segundo dia do Fórum, além de palestra sobre produção orgânica de peixe, serão apresentadas algumas empresas de alimentos catarinenses, como Duas Rodas, Bunge, Pamplona e Nestlé. Por fim, será definido o local de realização do 4º FOCAL e as temáticas a serem debatidas.

Sobre o curso

O curso de Ciência e Tecnologia Agroalimentar da UFSC foi criado em 2008 com o objetivo de formar profissionais capazes de formular soluções para problemas na geração de alimentos e de elaborar novos produtos. A cada semestre, são oferecidas 30 vagas no período diurno, e a graduação dura 4 anos e meio.

Programação:

Quinta-feira

8h – 8h30: Abertura

8h30 – 10h: Apresentação das universidades

10h – 10h30: Intervalo

10h30 – 12h: Discussão e avaliação dos cursos em grupos

12h – 13h: Almoço

13h – 14h30: Discussão e avaliação dos cursos

14h30 – 15h: Intervalo

15h – 17h: Harmonização das idéias apresentadas e redação do documento de compromissos comuns aos cursos

Sexta-feira

8h – 9h: Espaço ACAL (Associação de Profissionais de Ciências dos Alimentos)

9h – 10h: Palestra sobre Produção Organiza de Peixes (ministrada pela EPAGRI)

10h – 11h: Espaço CRQ (Conselho Regional de Química)

11h – 12h: Palestra sobre Processamento de Moluscos (ministrada pelo professor Luiz Henrique Beirão, do Departamento de Ciência e Tecnologia de Alimentos).

12h – 13h: Almoço

13h – 14h30: Apresentação de empresas catarinenses (Duas Rodas, Bunge, Pamplona, Nestlé).

14h30 – 15h: Intervalo

15h – 16h: Discussão do local e realização do 4° FOCAL

16h – 17h: Encerramento

Mais informações pelo e-mail inscricaofocal@gmail.com.

Por Marília Marasciulo/Bolsista de Jornalismo na Agecom

Filme “Porto da Minha Infância” é exibido nesta terça na “Mostra Grandes Diretores – Manoel de Oliveira”

27/09/2010 17:20

Porto da minha infância

Porto da minha infância

O filme “Porto da Minha Infância” (2001) será apresentado nesta terça-feira, dia 28/9, no Teatro da UFSC (ao lado da Igrejinha), integrando a mostra “Grandes Diretores – Manoel de Oliveira”, premiado diretor português, homenageado no Festival de Cinema de Cannes, em 2008.

A mostra na Universidade é uma atividade de caráter didático-cultural, realizada pelo Departamento Artístico Cultural (DAC) da UFSC. As exibições começaram em abril e vão até 30 de novembro deste ano, sempre às terças-feiras, às 12h, seguida ou antecedida de eventuais debates. A mostra tem entrada gratuita e é aberta à comunidade.

O filme será exibido em DVD, utilizando projetor de alta resolução e uma tela apropriada para projeção, equipamentos especialmente instalados para esse fim no Teatro da Universidade. Os filmes dessa mostra fazem parte da coleção “Grandes Autores – Manoel de Oliveira”, contendo os DVDs e um livro, editada pela Lusomundo Audiovisuais.

Na página do DAC há link para o blog onde estão publicados os nomes e as sinopses de todos os filmes da mostra.

Sobre o filme “Porto da Minha Infância” (2001)

Manoel de Oliveira volta à sua cidade natal, Porto, cenário de diversas de suas fitas. Desta vez, decide filmar a cidade não com os olhos de um documentarista, mas sob a ótica da memória. É a cidade de sua infância, que sobrevive apenas em recordações, testemunhos, sinais, palavras de canções e antigas fotografias.

Duração: 62 min

Com: Ricardo Trepa, Rogério Samora, Antônio Fonseca e participação especial de Agustina Bessa-Luís, Maria de Medeiros, Leonor Silveira

A mostra no Teatro da UFSC é organizada por Zeca Nunes Pires e Camila Casseano Damazio, numa realização do Departamento Artístico Cultural, da Secretaria de Cultura e Arte, da Universidade Federal de Santa Catarina, com o apoio da Pró-Reitoria de Infraestrutura da UFSC. Todos os filmes serão exibidos em DVD.

SERVIÇO:

O QUÊ: Apresentação do filme “Porto da Minha Infância” (2001) da Mostra de cinema Grandes Diretores – Manoel de Oliveira.

QUANDO: Dia 28 de setembro de 2010, terça-feira, às 12 horas. A mostra acontece até 30 de novembro de 2010, em todas as terças-feiras às 12 horas, seguida ou antecedida de eventuais debates.

ONDE: Teatro da UFSC, ao lado da Igrejinha, Praça Santos Dumont, Trindade, Florianópolis-SC

QUANTO: Gratuito e aberto à comunidade

CONTATO: Departamento Artístico Cultural – DAC (48) 3721-9348 e 3721-9447 ou www.dac.ufsc.br e dac@dac.ufsc.br

Fonte: [CW] DAC – SeCArte – UFSC, com material da coleção de DVDs e dos organizadores da mostra.

Parceria da UFSC com a Fapeu comemora 33 anos

27/09/2010 13:20

Claudio Amante (centro) e Gilberto Ângelo (c/ a placa)

Claudio Amante (centro) e Gilberto Ângelo (c/ a placa)

O papel importante desempenhado pela Fundação de Apoio à Pesquisa e à Extensão Universitária (Fapeu) para tornar a UFSC uma das melhores universidades do País e da América Latina foi comemorado sexta-feira, 24 em Florianópolis, na solenidade alusiva aos 33 anos da Fundação.

Prestigiada por pró-reitores e diretores da UFSC e dirigentes e funcionários da Fapeu,a solenidade foi conduzida pelo diretor adminsitrativo Gilberto Vieira Ângelo, que representou o superintendente geral Pedro da Costa Araújo, ausente por motivo de viagem.

Para marcar a parceria histórica com a fundação de apoio, o representante do reitor Álvaro Prata, o pró-reitor de Assuntos Estudantis (Prae), Cláudio Amante, recebeu, em nome da Reitoria, uma placa comemorativa aos 50 anos da UFSC.

O diretor administrativo ressaltou não só a contribuição científica e tecnológica da Universidade, mas também frisou o seu significado na vida e no cotidiano das pessoas. “O destino de muitos de nós está associado à existência da UFSC”, sintetizou Gilberto Vieira Ângelo.

O presidente do Conselho Curador, Ermes Tadeu Zapelini, postado ao lado dos diretores e demais conselheiros, assinalou que a Fapeu sente-se partícipe do sucesso da UFSC. “Quando cumprimentamos a Universidade, na verdade, cumprimentamos a nós mesmos”, disse com orgulho. Além de reconhecer os atuais e ex-dirigentes da UFSC e da Fundação, Zapelini homenageou a equipe, os pesquisadores e parceiros da pesquisa e da extensão universitária.

Ex-conselheiro da Fundação, o pró-reitor Cláudio Amante, discursando em nome do reitor Álvaro Prata e do vice-reitor Carlos Alberto Justo da Silva (Paraná), enfatizou a participação das fundações de apoio no funcionamento e desenvolvimento das universidades. “A Fapeu é uma excelente fundação e é uma das responsáveis pela história vitoriosa da UFSC”.

Cláudio Amante, ao revelar a face social da instituição, referenciou a interiorização com a abertura dos campi de Araranguá, Curitibanos e Joinville. “A UFSC tem a capacidade de mudar, transformar a realidade das cidades e dos cidadãos”.

Além do pró-reitor Cláudio Amante, prestigiou o evento o pró-reitor de Infraestrutura, João Batista Furtuoso. O pró-reitor de Desenvolvimento Humano e Social (PRDHS), Luiz Henrique Vieira Silva, foi representado por Cláudio Guedes. Já o professor Jorge Campagnolo compareceu no lugar da pró-reitora de Pesquisa e Extensão, Débora Peres Meneses.

A solenidade dos 33 anos da Fapeu contou ainda com a presença do presidente do Conselho Fiscal, professor Osvaldo Momm, do diretor geral da fundação, professor Cleo Nunes de Sousa, e da diretora financeira, professora Elizabete Simão Flausino.

Segundo salientou Gilberto Vieira Ângelo, a Fapeu está cumprindo rigorosamente a sua missão:“promover o desenvolvimento científico, tecnológico e social através do apoio à comunidade universitária da UFSC”.

Informação pelo telefone: 3334-6411.

Silva Paes dá nome a rodovia em Governador Celso Ramos

27/09/2010 13:07

A Assembleia Legislativa do Estado aprovou projeto de lei que dá o nome de Estrada Parque Brigadeiro Silva Paes ao trecho que vai dos quilômetros 04 ao 17 da rodovia SC-410, na confluência com a avenida Nézio João Miranda, em Governador Celso Ramos. O projeto é de autoria do deputado estadual Décio Góes, mas foi uma iniciativa de Harilton Savi, ex-funcionário da UFSC, que reside naquele município.

“A medida tem o intuito de associar patrimônio ambiental e cultural, pois Silva Paes residiu na ilha de Anhatomirim, foi o primeiro governador de Santa Catarina e a estrada passa pelo acesso à fortaleza de Santa Cruz de Anhatomirim” afirma o arquiteto Roberto Tonera, coordenador do projeto Fortalezas Multimídia, que redigiu o projeto em conjunto com o ex-servidor Harilton Savi. A Estrada Parque Brigadeiro Silva Paes contorna parte da orla de Governador Celso Ramos, passando em meio à área de preservação ambiental (APA) de Anhatomirim e pelas localidades de Caieira, praia do Antenor e Costeira da Armação.

Silva Paes solicitou e iniciou o processo de povoamento açoriano durante os dez anos em que governou a Capitania (1739/1749), e foi durante o seu governo, em 1748, que a primeira leva de imigrantes açorianos chegou ao Estado. Engenheiro de formação, o brigadeiro projetou e dirigiu pessoalmente a construção das quatro primeiras fortalezas do Estado: Santa Cruz de Anhatomirim, Santo Antônio de Ratones, Nossa Senhora da Conceição de Araçatuba e São José da Ponta Grossa. Ele também projetou a Casa do Governo e a igreja matriz do Desterro, hoje Florianópolis.

O projeto conta com o apoio institucional da Reitoria da UFSC; de Joi Cletison Alves, coordenador do projeto Fortalezas da Ilha de Santa Catarina e do Núcleo de Estudos Açorianos da UFSC; de Roberto Tonera, coordenador do Projeto Fortalezas Multimídias da UFSC; de Carlos Humberto Corrêa, presidente do Instituto Histórico Geográfico de Santa Catarina; do general de brigada Manoel Luiz Narvaz Pafiadache, comandante da 14ª Brigada de Infantaria Motorizada; de Fabiano Teixeira dos Santos, chefe da Divisão Técnica 11ª. SR/IPHAN/SC; e de Anita Pires, ex-presidente da Fundação Catarinense de Cultura.

Mais informações com Roberto Tonera – Projeto Fortalezas Multimídia, no telefone (48) 3721-5118; e Joi Alves – Projeto Fortalezas da Ilha de Santa Catarina, no (48) 3721-8304.

Por Nathan Mattes Schafer / Bolsista de jornalismo na Agecom

Equipe CEPED/UFSC comenta destaques do VII Fórum Nacional da Defesa Civil

27/09/2010 11:48

No balanço do VII Fórum Nacional de Defesa Civil em Ponta Porã, Mato Grosso do Sul, a organização e a estrutura do evento foram destaque. A parceria entre a Secretaria Nacional de Defesa Civil e o Centro Universitário de Estudos e Pesquisa sobre Desastres – CEPED/UFSC – mais uma vez mostrou coordenação e agilidade, o que contribuiu para a qualidade do Fórum.

Houve bastante participação na apresentação de trabalhos, painéis, nas palestras e oficinas, relata a coordenadora de projetos do Centro, Janaína Furtado, que é também uma das organizadoras. Ela destacou a grande procura pelas inscrições nos EaDs /Gestão de Riscos e de Desastres: Contribuições da Psicologia, e Comunicação de Riscos e de Desastres, no estande do CEPED/UFSC.

A equipe contou com sete representantes entre conferencistas, moderadores, apoio logístico, coordenação e o diretor geral, professor Edésio Jungles. “A participação e a experiência do CEPED com eventos desse porte é fundamental para a mobilização das pessoas no ambiente da Defesa Civil e no apoio aos temas a serem discutidos”, comenta Jungles e reitera: “a organização do Fórum Nacional de Defesa Civil está melhorando a cada ano”.

Na tarde do dia 23, das 15h30 às 17h, a mesa redonda “Desafios e Possibilidades para o Mapeamento de Áreas de Risco” foi moderada pelo coordenador de projetos do CEPED, Rafael Schadeck. A mesa contou com os palestrantes Júlio César da Cruz Correa (COMDEC de São Luis do Maranhão/MA) e Sidnei Furtado Fernandes (COMDEC de Campinas /SP). Schadeck é engenheiro civil e coordena projetos como o mapeamento que gerou o relatório Resposta ao Desastre em Santa Catarina no Ano de 2008.

No último dia do Fórum, sexta-feira, 24/09, Janaina Rocha Furtado ministrou a conferência “Mobilização social para ações de Defesa Civil” com a facilitadora Luana Gonçalves, da SEDEC. De acordo com Furtado, a palestra motivou discussões sobre como a mobilização pode contribuir para formular políticas públicas e sobre a importância da cultura preventiva ao invés da reativa aos desastres. Furtado é uma das coordenadoras do EaD Gestão de Riscos e de Desastres: Contribuições da Psicologia.

Ainda na sexta, a mesa redonda “Boas práticas para redução de riscos de desastre” com Evandro Carlos Gevaerd (CBM SC) e Patrick Fontes (CEPED RS) teve moderação da relações públicas do CEPED UFSC, Sarah Cartagena. Gevaerd relatou os trabalhos do Corpo de Bombeiros em Florianópolis junto às comunidades na prevenção de riscos e de desastres. O CEPED RS apresentou uma pesquisa sobre o evento natural ocorrido em julho deste ano no município de Canela, RS, que motivou debates pelas características atípicas do fenômeno.

Sarah Cartagena é uma das coordenadoras do projeto Promoção da Cultura de Riscos de Desastres, PCRD, em parceria entre a Secretaria Nacional de Defesa Civil e a revista Com Ciência Ambiental. O projeto percorre as 27 capitais brasileiras para promover a ampliação da percepção de risco no setor de comunicação.

No último dia, a Carta de Ponta Porã foi redigida pelos 40 coordenadores municipais de Defesa Civil que estiveram presentes no VII Fórum, com relatoria de Sarah Cartagena.

A carta é dividida em duas partes: A primeira com discussões recomendadas para o próximo Fórum e a segunda com recomendações para as ações da Defesa Civil. Um dos destaques da carta é a criação de uma comissão provisória para providenciar um conselho de gestores municipais de Defesa Civil. Depois de pronto, o documento será publicado no site do Fórum.

O próximo Fórum, em 2011, será na cidade de Maceió, escolhida por votação feita entre os participantes do evento de Ponta-Porã.

Fonte: CEPED/UFSC

Coordenação de Comunicação e Informação

Assessoria de Imprensa

(48) 3226-1704 | imprensa@ceped.ufsc.br

UFSC abre inscrições para o Vestibular 2011

27/09/2010 11:21

Começa nesta terça-feira, dia 28, o período de inscrições para o Vestibular UFSC 2011. Até 27 de outubro, os candidatos poderão se inscrever pela internet, através do site www.vestibular2011.ufsc.br. Pelo cronograma da Comissão Permanente do Vestibular (Coperve), 28 de outubro é o prazo-limite para o pagamento da taxa de inscrição de R$ 90,00, usando boleto bancário em postos da auto-atendimento, agências bancárias ou pela internet. As provas serão realizadas de 19 a 21 de dezembro em cidades de todas as regiões de Santa Catarina.

Classificada entre as melhores instituições de ensino superior do país, a UFSC disponibiliza 83 cursos e habilitações nos campi de Florianópolis, Joinville, Curitibanos e Araranguá. O número de vagas é de 5.881, sem contar o curso de Licenciaturas Indígenas, que será objeto de um vestibular específico, com provas no dia 14 de novembro. Para 2011, a Universidade Federal de Santa Catarina oferece dois novos cursos, ambos no campus de Araranguá – Engenharia da Computação e Fisioterapia.

Neste dia 28 também serão divulgados os resultados da isenção de taxas, que contempla candidatos com comprovada incapacidade de pagamento da inscrição. O dia 3 de novembro é o limite para que o candidato que necessitar de condições especiais para realizar as provas faça o encaminhamento do laudo médico para a Coperve.

De acordo com o presidente da Coperve, professor Julio Szeremeta, uma das novidades do concurso deste ano será o incentivo às licenciaturas e à Pedagogia, que terão isenção de 50% na taxa de inscrição.

Na quarta-feira, dia 29, têm início as inscrições para os cursos de Educação a Distância (EaD). Há 600 vagas para a licenciatura, em 11 cidades catarinenses e em Foz do Iguaçu, no Paraná, e 1.150 vagas no bacharelado em Administração, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas e Administração Pública em cidades de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso do Sul. No caso da EaD, as inscrições vão até 25 de outubro (informações no site www.vestibular2011ead.ufsc.br).

No site www.vestibular2011.ufsc.br os interessados podem obter também informações sobre os horários dos ônibus que vão do centro de Florianópolis até a UFSC nos dias das provas, opções de hospedagem na cidade, as obras literárias escolhidas para o concurso deste ano e, ainda, dados gerais sobre a instituição, para melhor orientação dos candidatos.

As provas do Vestibular UFSC 2011 estão marcadas para ao dias 19 (Língua Portuguesa e Literatura Brasileira, Língua Estrangeira, Matemática e Biologia), 20 (História, Geografia, Física e Química) e 21 de dezembro (Redação e quatro questões discursivas).

Mais informações podem ser obtidas nos sites www.vestibular2011.ufsc.br e www.coperve.ufsc.br, e ainda no telefone (48) 3721-9200.

Por Paulo Clóvis Schmitz / Jornalista na Agecom

Conselho Universitário se reúne nesta terça-feira

27/09/2010 11:20

Duas sessões marcam a reunião do Conselho Universitário desta terça-feira, dia 28, na Sala “Professor Ayrton Roberto de Oliveira”. Confira ao vivo pela internet.

Abaixo a programação:

Sessão Especial

1 – Processo nº 23080.010858/2010-15

Requerente: Departamento de Psicologia

Assunto: Concessão de título de “Professor Emérito” à

Professora Mara Coelho de Souza Lago.

Relator: Cons. Wilson Schmidt

Sessão Ordinária

1. Apreciação e aprovação da ata da sessão ordinária realizada em 31

de agosto de 2010.

2. Processo n.º 23080.007235/2009-21

Requerente: PRAE

Assunto: Proposta de Resolução que regulamenta a atuação das

Empresas Juniores.

Relator: Cons. Luis Carlos Cancellier de Olivo

3. Processo n.º 23080.046023/2009-60

Requerente: Câmara Municipal de Florianópolis

Assunto: Reconhecimento do nome social no âmbito da UFSC.

Relatora: Cons. Maria de Lourdes Alves Borges

4. Desempenho da Pós-Graduação da UFSC na avaliação trienal da CAPES –

período 2007/2009.

Apresentação: Profa. Maria Lúcia Camargo – Pró-Reitora de Pós-Graduação.

I Semana Acadêmica das Relações Internacionais começa na quarta-feira

27/09/2010 10:59

De 29 de setembro a 1º de outubro, os alunos do curso de Relações Internacionais da UFSC vão realizar a primeira SEMANARI. O evento, que será anual, tem como objetivo ampliar a relação dos alunos de RI com a comunidade e mercado de trabalho ao abordar temas do cenário internacional.

A programação oferece palestras em todos os períodos do dia nos auditórios do Centro Sócio-Econômico (CSE) e da Reitoria. A abertura, que tem como tema Estudar e pesquisar relações internacionais no Brasil, será ministrada pelo presidente da Associação Brasileira de Relações Internacionais e professor doutor da Universidade de Brasília, José Flávio Sombra Saraiva.

Na quinta-feira haverá o lançamento da Revista Acadêmica de Relações Internacionais com apresentação de trabalhos acadêmicos. Promovida em parceria com o Centro cadêmico e Coordenadoria do curso, CSE e Departamento de Ciências Econômicas, a SEMANARI é aberta a todos que têm interesse pelos temas tratados no evento. Para participar, basta fazer a inscrição no site www.semanari.ufsc.br, onde a programação completa também pode ser conferida.

Maiores informações: 372167850 | 37214930 | coordri@cse.ufsc.br.

Por Murilo Bomfim/bolsista de Jornalismo na Agecom

Justiça Comunitária no Projeto Encuentros 18:30 do IELA/UFSC

27/09/2010 10:32

Justiça Comunitária e possibilidades de emancipação na América Latina desde a Educação. Este será o tema da nova edição do Projeto Encuentros 18:30, dia 30, quinta-feira, no miniauditório da Economia – CSE/UFSC, primeiro andar. A conferencista é Thaisa Souza, formada em Direito na UFSC. Ela faz uma revisão do processo de justiça comunitária na Colômbia e tece algumas ideias sobre a educação intercultural como metodologia para a implementação desse tipo de prática jurídica. A justiça comunitária já é uma prática antiga nos países da América andina e agora começa a surgir no Brasil.

Mais do que a suposta junção político-filosófica entre justiça comunitária e educação emancipatória, a qual, de por si, já indicaria um certo engajamento ideológico que justificaria o entrelaçamento destes dois campos sociais, pretende-se caminhar na proposição de alguns pressupostos pedagógicos inspirados nos conceitos de uma educação intercultural significada. Ou seja, uma estratégia revalorativa e crítica das fontes de conhecimento do trabalho formativo e das formas de aceder aos elementos da cultura capaz de fornecer um outro lugar teórico e metodológico às práticas comunitárias de administração da justiça.

Thaisa de Souza é Mestre em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina, pesquisadora-membro do IELA e pesquisadora central da equipe do projeto financiado com recursos do CNPq sobre experiências problematizantes de justiça comunitária no Brasil. Tem estado vinculada ao tema da Justiça Comunitária há dez anos, realizando estudos empíricos e processos de formação.

O Projeto 18:30 é coordenado pelo professor Lauro Matte, fone 99086210.

Projeto 12:30 recebe o som variado da banda Somato

27/09/2010 09:28

O Projeto 12:30 desta quarta-feira, 29/09, recebe o som variado da banda Somato, que realizou turnê na Europa neste ano. O show acontece às 12h30 na Concha Acústica da UFSC, é gratuito e aberto à comunidade.

O grupo foi selecionado para o I Festival de Música da UFSC 50 Anos, promovido pela Secretaria de Cultura e Arte em agosto, com a canção Sensato, e integrou a programação da Semana Ousada de Artes, que aconteceu na UFSC e na Udesc dias atrás. Agora é a vez do palco do Projeto 12:30 receber a banda.

Com pouco mais de um ano de estrada (formada em maio de 2009) a Somato já tem bastante história para contar.

Uma gama variadíssima de músicos que vão do popular ao rock e ao erudito compõem o repertório da banda Somato.

A banda trabalha tanto com composições próprias como com versões peculiares de artistas das mais variadas origens e gêneros, temperando tudo com sonoridades novas e incorporando estes experimentos na sua maleta de truques. Cambaleando por diferentes estilos as influências vão do folclore latino-americano ao rock, com elementos de chanson française, música erudita e música popular brasileira.

Histórico

A história da Somato é uma história recente. No entanto, é uma história de muita afinidade, muita paixão e amor à música. Um reencontro nada inesperado, um coral e a formação de uma outra banda marcam o início da trajetória desses cinco elementos.

O encontro de Bruno, Clawn, Glo, Gaspa e Mari aconteceu antes da formação da banda. Durante algum tempo curtiram passeios e divertiram-se juntos, a ideia de fazer um som juntos sempre pairando no ar. Esperava-se que, em virtude da grande afinidade, seria algo muito certo, mas nunca apareciam oportunidades de ensaio. Até que surge um convite para abrir um show em virtude da comemoração dos 50 anos da Revolução Cubana, em que a Somato acabou abrindo o show para o músico Dante Ramon Ledesma.

O primeiro ensaio aconteceu em virtude desse show, e contava ainda com a participação da flautista Rafaella Lenoir (que acabou se desligando do grupo por ter se mudado para a Argentina). Naquele dia 25 de maio de 2009 tudo ficou muito claro. A afinidade não era apenas amizade, mas uma vontade muito grande, um desejo enorme de fazer boa música.

Continuaram os ensaios com afinco mesmo passada a apresentação. Surgem então oportunidades de tocar em festas, novos eventos, e os primeiros shows vão acontecendo.

Ao mesmo tempo, o grupo também se dedica a produzir e gravar demos de suas composições próprias, bem como do seu repertório de versões cover.

Ainda em 2009, a banda recebeu uma proposta para tocar em Lille, França, no Rouge Bar. A partir desta ideia o grupo partiu, ao final de março de 2010, para uma turnê na Europa. Para se preparar para isto, a banda realizou mais uma série de shows e gravou um EP com cinco de suas músicas para divulgar seu som por lá.

A Somato chegou a Paris no dia 23 de março, e partiu para sua aventura européia passando pela França, Bélgica, Holanda e Áustria. Seja tocando na rua, seja nos pequenos shows intimistas em bares e cafés, a Somato traz sempre um pouco de sol e alegria por meio da música.

Em Troyes, França, além de algumas apresentações o grupo filmou seu primeiro videoclipe, feito inteiramente em HD pelo artista visual e fotógrafo Fabrice Massey, também uma concepção independente, que deve sair daqui a alguns meses.

Após se despedir da Europa com duas apresentações no dia 21 de junho na Fête de la Musique em Paris, o grupo retornou a Florianópolis e sem descanso continua fazendo gecshows e trabalhando em músicas novas.

Integrantes da Somato:

Glo (voz e teclados), Clawn(violão e voz), Bruno (guitarra e voz), Gaspa (violoncelo e voz) e Mariel (percussão e voz).

Projeto 12:30

O projeto 12:30 é realizado pelo Departamento Artístico Cultural (DAC), vinculado à Secretaria de Cultura e Arte da UFSC e apresenta semanalmente atrações de cunho cultural de música, dança e teatro. As apresentações acontecem todas as quartas-feiras, ao ar livre, na Concha Acústica, e, quinzenalmente, às quintas-feiras, no Projeto 12:30 Acústico, no Teatro da UFSC.

Artistas e grupos interessados em se apresentar no projeto dentro do campus da UFSC devem entrar em contato com o DAC através dos telefones (48) 3721-9348 / 3721-9447 ou por e-mail, enviando mensagem para projeto1230@dac.ufsc.br.

SERVIÇO:

O QUÊ: Show com a banda Somato. Repertório: do popular ao rock e ao erudito.

QUANDO: Dia 29 de setembro de 2010, quarta-feira, às 12h30min.

ONDE: Projeto 12:30 na Concha Acústica da UFSC, em Florianópolis.

QUANTO: Gratuito, aberto à comunidade.

CONTATO Projeto: projeto1230@dac.ufsc.br e (48) 3721-9348 ou 3721-9447

SOMATO: E-mail do grupo: talk2somato@gmail.com

Fonte: [CW] DAC: SeCArte: UFSC, com material da banda.

Semana Ousada de arte encerra com público de 30 mil pessoas

24/09/2010 20:16

Intervenção Fantasmagorias

Intervenção Fantasmagorias

Com os palcos lotados, uma pauta de 120 espetáculos e a integração de todas as manifestações artísticas, a 3ª Semana Ousada de Arte, promovida em parceria entre UFSC e Udesc, encerrou na sexta-feira à noite com um público total estimado em mais de 30 mil pessoas, bem acima do esperado. O documentário Ousadia, produzido pelos alunos da Oficina Ralização de Documentário, sob a direção de Luiz Carlos Lacerda (Bigode), colheu uma mostra do colorido e da diversidade da semana, que mobilizou a cidade com uma maratona de arte contemporânea. O vídeo fecha com as imagens do estudante de Artes Cênicas da UFSC, Roberto Chaves (Betinho) sendo detido nu, no fato que provocou grande polêmica na cidade sobre a legitimidade do nu artístico.

De 20 a 24, o campus universitário das duas universidades públicas foi tomado por manifestações artísticas ousadas, produzidas pelos laboratórios de pesquisa dos cursos de arte das universidades e também por renomadas companhias de fora. Com 12 minutos, o documentário mostra o público interagindo nas apresentações simultâneas de teatro, música, dança, literatura, e também atuando nas oficinas de maquiagem cênica, contos ousados, escultura, ator e intervenção urbana. A cena final traz imagens exclusivas captadas por um dos 16 alunos da Oficina documentário, no momento em que Betinho, enrolado na Bandeira Nacional quando desempenhava nu a performace Na Brasa de Pindorama, no pátio do Restaurante Universitário, na hora do almoço, foi detido e levado à Delegacia de Polícia da Trindade. O estudante justificou-se alegando que homenageava os indígenas do Brasil e a formação macunaímica do povo brasileiro.

Na sexta-feira, às 23 horas, o Curso de Artes Cênicas, convocou uma reunião no Bar do Básico para discutir sobre o nu nas artes, a partir do ocorrido. Para a secretária Maria de Lourdes, a detenção provisória do estudante de Artes Cênicas, Roberto Chaves (Betinho), provocou um debate saudável no Estado sobre o nu artístico. “Apesar do estresse provocado pela prisão, a performance cumpriu sua função de provocar os espectadores e mexer com o preconceito”. A secretária salientou a grande participação dos estudantes na produção das peças e o arrojo dos grandes espetáculos como In on It, Retrato de Augustine e Alberto Heller, todos com auditório lotado. Para o cineasta Zeca Pires, diretor do Departamento Artístico Cultural, a semana vem se consolidando e crescendo a cada ano em programação e ousadia.

A coordenadora de Cultura da Udesc, Cláudia Messores, salientou a força da parceria que garantiu a realização de quase 100 por cento das apresentações previstas e a integração de modalidades diferentes de artes. Segundo ela, no próximo ano o evento deve se interiorizar ainda mais pelos campi da UFSC e Udesc espalhados pelo Estado. Participante da Oficina de Maquiagem Cênica, a estudante de Cinema da Federal Andressa Ocker, 22 anos, elogiou a oportunidade de ter acesso gratuito à formação artística. “Foi maravilhoso. Tomamos uma overdose de arte”.

Dois espetáculos arrojados fecharam a programação: a peça Era uma vez no Pântano dos Gatos, com direção de Carmen Fossari, às 20 horas, no Teatro da UFSC, e a intervenção urbana Fantasmagorias, que projeto imagens e obras de arte provocativas e interativas nas paredes dos prédios e ruas do campus. Pântano dos Gatos foi ambientado num clima que evoca um pântano. Esse efeito é conseguido com o uso de vários recursos cenográficos, como iluminação indireta do meio do público, clima com efeitos de neblina entre plateia e palco e figurino estilo vintage, além de vídeos e de coro que realiza a sonoplastia ao vivo. O inusitado do trabalho cênico está no fato de que a partir do corpo e da voz dos atores são recriados sons da natureza, ao mesmo tempo em que os corpos adquirem texturas cenográficas da natureza vegetal, encontrada nos pântanos.

Em local mantido em surpresa, os prédios vizinhos e o entorno do campus universitário serviram de cenário mutável de uma ousada mostra de cinema expandido, que trouxe outra vez o nu para as artes. Quem transitou pelo campus das 21 às 22 horas foi surpreendido pela projeção simultânea de vídeos, obras de arte, pintura, cinema, música, poesia e artes cênicas no interior na grama, nas paredes dos prédios, nas ruas. A professora do curso de Cinema Clélia Mello colocou em funcionamento o projeto de Cinema Expandido, uma instalação multimídia chamada Fantasmagorias.

Inf.: 3721-9459, www.semanaousada.ufsc.udesc.br

Por Raquel Wandelli/ Jornalista na SeCArte