Governador Celso Ramos espera 35 mil pessoas para Festa Açoriana em novembro

23/10/2010 11:43

Danças folclóricas, terno de reis, cantigas de roda, homenagens, exibição de vídeo e testemunhos de vida por descendentes de imigrantes açorianos marcaram na quinta-feira 21 o pré-lançamento da 17ª Festa da Cultura Açoriana de Santa Catarina, que ocorrerá de 5 a 7 de novembro, em Governador Celso Ramos, considerado o município mais açoriano do Brasil.

Durante o pré-lançamento, o Núcleo de Estudos Açorianos da Secretaria de Cultura e Arte da UFSC entregou o Troféu Açorianidade pelo trabalho de valorização da cultura trazida pelos imigrantes a 11 personalidades, municípios, escolas, artesãos, pesquisadores, engenhos, instituições culturais. A presença de delegações de 18 municípios catarinenses e a participação efusiva no evento deu uma mostra do que será a Festa Açoriana deste ano em Ganchos, para a qual o prefeito Anísio Anatólio Soares aguarda cerca de 35 mil pessoas, representando 36 municípios influenciados por essa herança portuguesa.

O pré-lançamento iniciou às 19h30min, no Centro Adventista de Treinamento, na Praia de Palmas, com a exposição de vídeos e a entrega dos troféus, e foi até a meia noite, com um coquetel oferecido aos participantes pela comunidade de Ganchos. Grupos folclóricos vestidos a caráter apresentaram as danças típicas de cada uma das ilhas açorianas e emocionaram a plateia com a demonstração da riqueza e da variedade da cultura açoriana.

Ao abrir a cerimônia, a secretária de Cultura e Arte da UFSC, Maria de Lourdes Borges, lembrou que em nenhum outro lugar do Brasil a cultura açoriana é cultuada com tanto afeto, nem é capaz de criar um sentimento de identidade e de pertença tão fortes quanto no litoral de Santa Catarina. Lembrou ainda que a aposta da UFSC na promoção dessa identidade é uma prova do seu reconhecimento à importância da tradição local em seu diálogo com a cultura universal.

Homenageado com o 11º troféu, criado especialmente nesta edição do evento, João Carlos Lupi, representando o embaixador de Portugal no Brasil, o Dr. João Manuel Guerra Salgueiro, ressaltou a diversidade étnica do povo açoriano em Santa Catarina presente na plateia. “Não existe em lugar nenhum do mundo açorianos de tantas origens, negra, árabe, indígena”.

O dia do pré-lançamento coincidiu com a data-marco da saída da primeira embarcação de Açores trazendo imigrantes para Santa Catarina, segundo lembrou o coordenador do Núcleo de Estudos Açorianos (NEA), Joi Cletison, em seu discurso de abertura. “Em 1948 teve início essa miscigenação que hoje nos indica e por isso também hoje se comemora o Dia da Rendeira”. A emoção no relato de vida de cada artista plástico, agricultor, pescador ou dono de engenho homenageado, falando da luta e da obstinação de suas famílias para sobreviver e preservar as raízes indicou o quanto a identidade manezinha orgulha essas pessoas.

Criada em 1996 pelo Núcleo de Estudos Açorianos, a distinção reverencia todos os anos 10 personalidades, cada uma com um troféu alusivo ao nome de uma Ilha do Arquipélago Açoriano: São Miguel, Pico, Terceira, São Jorge, Graciosa, Santa Maria, Faial, Corvo, Flores. O décimo troféu leva o nome da Ilha de Santa Catarina, chamada carinhosamente de 10ª Ilha Açoriana. As indicações e a votação final para escolha dos ganhadores do Troféu são feitas pelo Conselho Deliberativo do NEA, composto por 58 instituições (prefeituras, universidades e fundações culturais) sediadas no litoral de Santa Catarina, segundo Joi Cletison Alves.

A Festa da Cultura Açoriana acontece a cada ano em uma cidade diferente do litoral catarinense com o objetivo de mostrar o que há de mais autêntico e original de cultura açoriana no folclore, artesanato, danças, gastronomia e religiosidade, conforme o coordenador de comunicação do NEA, Francisco do Vale Pereira. Este ano, a sede do evento será o município Governador Celso Ramos, de 5 a 7 de novembro. Já foram sede do Açor as cidades de Itajaí, Imaruí, Imbituba, Penha, Içara, Porto Belo, Garopaba, São José, Araquari, Tijucas, São Francisco do Sul, Barra Velha, Laguna, Governador Celso Ramos e Palhoça.

O evento inclui exposições, mostra de vídeos, apresentações culturais, palestras e lançamentos de livros. Em um pavilhão estarão concentrados os estandes culturais representando os 36 municípios e instituições do litoral de Santa Catarina, apresentando o seu artesanato de referência regional. Nesse espaço diversos artesãos vão produzir e comercializar suas peças. Nos três dias de festa haverá mais de 60 apresentações folclóricas e dois shows musicais no encerramento das noites dos dias 5 e 6 de novembro.

No dia 6 de novembro, às 10 horas, na Praia da Gamboa, em Governador Celso Ramos, acontecerá o Desfile Folclórico, com os grupos participantes do evento e no domingo, dia 7, às 9h30min, na Igreja da Fazenda da Armação, será realizada a Missa do Encontro das Bandeiras do Divino Espírito Santo. Estão confirmadas seis cantorias (folias do Espírito Santo) e 12 bandeiras do Divino Espírito Santo de vários municípios.

Promovida pela Universidade Federal de Santa Catarina e Prefeitura Municipal de Governador Celso Ramos, a Festa da Cultura Açoriana de Santa Catarina é uma realização do Núcleo de Estudos Açorianos da SeCArte/UFSC em conjunto com as Secretarias Municipais de Educação e Cultura e a Secretaria de Turismo e Esportes.

Relação de agraciados com o troféu Açorianidade 2010

Troféu Açorianidade 2010 – Ilha Terceira

Grupo Folclórico

Grupo Folclórico Mocinhas da Cidade

(Cidade de Araquari)

Troféu Açorianidade 2010 – Ilha do Pico

Veículo de Comunicação

Programa Cultura Açoriana

(Cidade de Imbituba)

Troféu Açorianidade 2010 – Ilha do Faial

Administração Municipal

Prefeitura Municipal de Itajaí

Troféu Açorianidade 2010- Ilha São Jorge

Personalidade

Manoel José da Silva e Maria Zumira da Silva

(Cidade de Governador Celso Ramos)

Troféu Açorianidade 2010 – Ilha São Miguel

Instituição de Ensino Superior ou Cultural

Engenho Andrade

(Cidade de Florianópolis)

Troféu Açorianidade 2010 – Ilha Graciosa

Pesquisador

Vera Eli Pereira Pires

(Cidade de Bombinhas)

Troféu Açorianidade 2010 – Ilha das Flores

Artista Plástico

Paulo Vilalva e Osmarina Vilalva

(Cidade de Florianópolis)

Troféu Açorianidade 2010 – Ilha do Corvo

Artesão

Rosana Carvalho da Silveira

(Cidade de São Francisco do Sul)

Troféu Açorianidade 2010 – Ilha Santa Catarina

Escola de Ensino Fundamental ou Médio

Escola Maria da Glória Veríssimo de Farias

(Cidade de Itapema)

Troféu Açorianidade 2010 – Especial

Dr. João Manuel Guerra Salgueiro

Embaixador de Portugal no Brasil

Troféu Açorianidade 2010 – 17º AÇOR

17 ª Festa da Cultura Açoriana de Santa Catarina

Informações pelo fone 48 3721-8605 ou na página www.nea.ufsc.br

Por Raquel Wandelli, Assessora de comunicação da SeCArte/UFSC / raquelwandelli@yahoo.com.br / 9911-0524 e 37219459 /

www.secarte.ufsc.br / www.agecom.ufsc.br

TV UFSC: Biblioteca Central nos anos 90 é tema do ´Memória 50 anos`

22/10/2010 18:58

Em comemoração aos 50 anos da Universidade Federal de Santa Catarina, a TV UFSC apresenta dois programas especiais neste final de semana e também exibe o programa ´Alcance`, realizado junto com o Ministério Público de Santa Catarina.

O programa ´Memória 50 anos`, resgate de vídeos sobre a Universidade feitos ao longo dessas cinco décadas, traz neste sábado, 23/10, às 21h30, uma série com três matérias feitas sobre a Biblioteca Central. Na primeira, de 1995, o assunto é o aumento no movimento no mês de junho daquele ano, em decorrência dos trabalhos e provas finais, prática ainda recorrente. A reforma de ampliação do prédio da Biblioteca, realizada no final de 1995, é o tema abordado na segunda reportagem. No último vídeo, o acervo reunido até o ano de 1997 e a estrutura do lugar são os temas principais.

Com o objetivo de homenagear quem participou do desenvolvimento da UFSC, no domingo, 24/10, às 22h, será exibido o ´Eu Faço Parte Desta História`. O entrevistado desta edição é o professor de Engenharia Civil, Antônio Galvão Novaes. Aposentado pela USP, seu ingresso na Universidade Federal de Santa Catarina se deu por concurso em 1992. Em seu depoimento, Galvão destaca sua contribuição para que o curso de Engenharia dialogasse mais com engenharias de outras universidades.

Na sequencia, às 22h do domingo, será apresentado o programa ´Alcance`. Realizado em parceria com o Ministério Público de Santa Catarina, a edição deste fim de semana trará o combate ao tráfico e a prevenção contra o consumo de drogas, que são as prioridades do Plano Geral de Atuação (PGA) da Instituição em 2011. Para falar sobre o tema, participaram a subprocuradora-geral de Justiça para Assuntos Jurídicos, Gladys Afonso, a coordenadora do Centro de Apoio Operacional da Infância e Juventude, Priscilla Linhares Albino, e Alexandre Reynaldo de Oliveira Graziotin, da Coordenadoria de Investigações Especiais.

A TV UFSC é sintonizada no canal 15 da NET. Mais informações:www.tv.ufsc.br e twitter.com/tv_ufsc.

Por Marcone Tavella/ Bolsista de Jornalismo na TV UFSC

Homenagem: Estrela de grande maior

22/10/2010 18:27

Toda la gloria es nada

Toda vida es sagrada

Una estrellita de nada

en la periferia

de una galaxia menor.

Una, entre tantos millones

y un grano de polvo girando a su alrededor

No dejaremos huella,

sólo polvo de estrellas.

Drexler

No início da semana conversei com alguns colegas do DLLV para enviarmos uma mensagem para o Prof. Lauro no Hospital Caridade. Demoramos um pouco para escolher a lembrança mais adequada ao difícil momento. Não deu tempo… Eu havia pensando em cartinhas… Escrevo a minha agora.

Não gosto de ir a cemitérios e enterros, porque sempre acreditei que o que deve ser feito, deve ser feito em vida. Mas o Mestre Lauro era um Mestre e fui me despedir dele. Fiquei impressionada, porque nunca havia presenciado um congestionamento de carros e pessoas num cemitério. Pessoas de credos e culturas as mais diversas estavam lá. Poderia se dizer que era a despedida de uma celebridade.

E era. Celebríssimo ser, que nunca se deu conta de que o era e isto o fazia mais singular ainda. Lauro era um Mestre na essência da palavra, que exercia sacralmente a arte de ensinar como um sacerdócio. Mas não um sacerdócio qualquer, nem sequer Levítico. Ele fazia da arte de ensinar um sacerdócio segundo a Ordem de Melquisedeque. E quão poucos mestres existem segundo esta ordem! Herdou dos judeus o amor ao texto escrito, dos filósofos gregos a sabedoria e dos cristãos a fé e a humildade.

Lembro-me de numa defesa ter sido muito dura em minha avaliação. Em particular ele me disse: “É preferível pecar pelo excesso de generosidade do que pelo excesso de rigor.” A partir daí sempre me posicionei diante dele como uma discípula que tem muito a aprender com seu Mestre.

Mas volto à humildade. Ele era um intelectual humilde, e esta humildade silenciosa, de certa forma, contrastava com os “cenepequísticos” e “lattísticos” phds cujo nariz empinado faria corar o próprio Pinóquio. Mestre Lauro sabia que toda la gloria es nada. Absolutamente nada!

Nunca pretendeu ser um avatar borgiano, como muitos que se arrogam a própria encarnação da Biblioteca de Babel e para os quais não há interlocução possível entre nós, pobres e limitados seres humanos.

Era humanomanista e teomanista radical, mas nele as contradições tornavam-se uma sinfonia harmoniosa. Uma pena que para tanta sabedoria, tão curta esta vida! Os bons vão cedo…

Lembro-me que ficou chateado quando retiraram a Literatura Catarinense do currículum de Letras. Reclamou que o acusavam de puxar a brasa para sua sardinha. E eu me pergunto: que mal há em fazer isto, principalmente quando a sardinha é um cardume monstruoso de escritores olvidados? Ele ressuscitou escritores que de outra forma jamais seriam reconhecidos. A Literatura Brasileira perde neste sentido um Caius Maecenas, um Patrono das Letras Catarinense e esta perda é irreparável.

Ao levarem o seu corpo naquele carro fúnebre, seus amigos e familiares cantavam um hino que me recordou os cultos que meus avós protestantes realizavam no passado: Deixa a luz do céu entrar…!

Não sei se há céu, o que sei é que em sua passagem aqui pela terra, ele deixou a sua luz brilhar, como só os grandes cometas fazem. Uns nascem para ser somente pó de estrelas, outros, cometas!

Abençoados fomos os que convivemos com ele!

Obrigado Lauro, por ter convivido com faíscas desta luz!

A discípula

Salma Ferraz

Núcleo de Estudos de Teologia e Literatura (Nutel)

Associação Latino Americana de Teologia e Literatura (Alalite)

Leia também:

Morre presidente da Academia Catarinense de Letras (ACL), Lauro Junkes, em Florianópolis

Núcleo de Pesquisa em Organizações, Racionalidade e Desenvolvimento promove seminário

22/10/2010 18:19

O II Seminário de Pesquisa ORD/Ciriec(Organizações, Racionalidade e Desenvolvimento/ Centro Internacional de Pesquisa e Informação sobre a Economia Pública, Social e Cooperativa) trará a administração para a mesa de debates. O evento acontece na quinta, 28/10, às 19h, no Auditório do Departamento de Ciências da Administração (1º andar do CSE).

São duas palestras: ‘Epistemologia e sociologia da ciência da administração: uma análise do campo científico da administração no Brasil’, será ministrada pelo professor Maurício Serva, que também é coordenador do Programa de Pós-Graduação em Administração da UFSC, coordenador do ORD e presidente do Ciriec-Brasil), e ‘A lógica de ação dos atores do campo científico da administração no Brasil’, com o professor da Esag (Udesc) Daniel Pinheiro.

O evento tem como objetivo promover a divulgação e o avanço do conhecimento científico produzido pela temática dos dois centros de estudo.

Mais informações: 3721-9374, ramal 227; nucleo.ord.ufsc@gmail.com

Ecos do inumano no porão da memória literária

22/10/2010 16:14

“Teve a impressão que da janela vinha uma claridade fria e fantástica trazida pela noite imemorial. Uma claridade indefinida, fantasmal, que apenas, como uma halo, circundava os objetos, ressaltando os seus contornos, sem revelar no entanto a essência e os detalhes de suas formas. As pessoas na sala mais adiante eram agora silhuetas que se agrupavam em várias posições. Silhuetas estáticas, como se a ausência da luz despertasse no íntimo de cada uma inquietações primitivas. Talvez por essa razão começassem a cantar num murmúrio um canto sem palavras, gutural, que lembrava o zumbido de infinitos insetos.”

(Silveira de Souza em Ecos no Porão)

Zonas de sombra, áreas de nebulosidade, penumbras, vultos, fantasmas… Humanos metamorfoseados em animais e insetos, seres híbridos, polimorfos, inumanos… Atmosfera misteriosa que revela a alma literária de um narrador em estado de permanente inquietude e assombro diante da vida, onde vagam personagens em luta eterna contra o esmagamento do indivíduo pelo meio… Esse universo de sonho e pesadelo, ecos e porões é o fio de Ariadne que guiou o escritor Silveira de Souza na seleção dos 30 contos reunidos em torno do primeiro volume da Antologia Ecos no porão, que a Editora da UFSC lança nesta sexta-feira, 22, às 17 horas em seu estande na 9ª Sepex (Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão).

E por uma coincidência mágica daquelas típicas da literatura de Borges, essa criação expressamente kafikiana é lançada junto com outra produção de Silveira: uma tradução de 28 aforismos do próprio Kafka, direto do original alemão. Menos famosos do que os romances e novelas de autor tcheco, mas não menos emblemáticos e de tradução ainda mais desafiante, os pequenos pensamentos poético-filosóficos receberam o título de 21 (Des)aforismos, em co-edição entre a EdUFSC e a Bernúncia Editora. Trata-se, como na antologia de contos, também de uma seleção, no caso, dos 109 Aphorismen de Kafka, encontrados depois da morte do autor, alguns escritos a lápis. Desta vez Silveira guiou-se, segundo ele próprio, pelo critério da transgressão, espírito que pode ser sintetizado no fragmento 35 e torna sua obra um barco sem leme, de sentido impreciso e indomável: “Não existe nenhum possuir, somente um ser, somente um ser exigente até o último alento, até a asfixia”.

Traduzir é trair, diz o provérbio italiano — e é também criar. Ouvindo os ecos que chama de “deformações sonoras” das vozes de outros, deturpados pelo acento lingüístico, Silveira trai e recria Kafka, “influência consciente e inconsciente”, desde a leitura de Processo ainda na adolescência. “As respostas não me interessam”, fala o tradutor, em entrevista. “O que eu persigo são as dúvidas”. E voltando aos pensamentos desaforados e deformados, porque inclassificáveis, encontramos em Kafka, “influência consciente e inconsciente”: “No passado eu não compreendia por que não encontrava respostas às minhas perguntas; hoje não compreendo como podia acreditar que pudesse perguntar. Entretanto eu não acreditava, perguntava somente”.

A insatisfação contra a violência exercida sobre o indivíduo pelos sistemas constituídos não é, contudo, monopólio de Kafka. Silveira lembra que outros autores que fazem da literatura o lugar da tensão e da incerteza, sobretudo os russos, como Dostoievski, Gogol e Tchecov, foram movidos por essa questão e também o influenciaram, além da literatura fantástica de Borges, Cortázar e Edgar Alan Poe. Mas então, o que Ecos no Porão e 28 Desaforismos, Kafka e Silveira de Souza têm de mais forte em comum, além da angústia da influência dessa narrativa do início do século XX, assombrada e relutante contra o esmagamento do ser? Justamente no protesto contra a redução das possibilidades de existência a papéis rígidos e medíocres, a formatos físicos e psicológicos limitados e imutáveis, Silveira e Kafka vingam o ser em sua plenitude.

E por que vingam? Porque criam personagens híbridos, multiformes, pós-humanos, pós-morais, pós-gênero; com devir meio máquina, meio humano; meio humano, meio natureza, meio animal, prontos a virar rio, inseto, prensa, engrenagem, como já analisaram Deleuze e Guattari em Capitalismo e Esquizofrenia. Enfim, potencializam as possibilidades do sonho ou do pesadelo contra a clausura da vida burocrática ou da moral opressora, como em “O Cantochão e a Sombra” e os contos do livro O Cavalo em chamas, de 1981, de longe os mais transgressores e marcantes da antologia, separada por datas de publicação, que vão da década de 60 a 80.

Na visão não-antropocêntrica de mundo reside a grande originalidade de Silveira de Souza, nascido em 1933 em Florianópolis, conforme aponta seu editor, o diretor da EdUFSC Sérgio Medeiros, que o considera um dos melhores contistas da atualidade, apesar de pouco prestigiado em seu próprio Estado. Esse mundo de múltiplas possibilidades e devires pode ser vislumbrado por um ser que convive em condições de horizontalidade com seus “companheiros de ventre” (insetos, sapos, florestas, morcegos, pássaros): “(…) era tudo como a preparação para que gritos estridentes e longínquos (…) quisessem evidenciar sua existências como meus companheiros de ventre, aos quais nestas circunstâncias eu deveria forçosamente dedicar a minha atenção pelo simples fato de terem nascido como formas vivas e estarem ali como companheiros de ventre. ´Meus terríveis irmãos`, eu pensei, “agora eu sei que eles são os meus terríveis e desesperados irmãos do mesmo ventre”.

A descaracterização do personagem antropomórfico em favor desse olhar descentrado de si mesmo para todas as formas de vida orgânicas e inorgânicas recoloca em cena uma questão que já estava aparentemente resolvida no século XX. Eis aí a grande contribuição ética e estética de Silveira: “Toda literatura e filosofia do século XX questionou o antropocentrismo, mas Silveira realiza uma proposta de existência em um cenário pós-humano, em vias de superação da imposição do homem como centro do universo”, explica Medeiros.

Nesse sentido, sua literatura tem um tom quase profético, como aponta o editor, à medida que se antecipa às proposições filosóficas de vanguarda sobre a integração do homem com todas as formas vivas, que já estava em Kafka, com suas metamorfoses, e em James Joyce, com seu homem-ovo-homem-todos, grávido de “companheiros de ventre”, em Finnegans Wake. O pensamento contemporâneo de François Lyotard, Mário Perniola, Deleuze, entre outros, evidenciam o atravessamento do humano por toda existência orgânica e inorgânica, o que inclui os seres, mas também os objetos. Nessa atualização do dilema anterior, o século XXI aponta que a compreensão da relação igualitária entre as formas vivas e não vivas suplanta todas as lutas políticas anteriores, estabelecidas em cima de confrontos dicotômicos de categorias sociais isoladas. Fala o escritor:

– Sou muito interessado por literatura científica e tenho a percepção das coisas que estão ao nosso redor. De repente percebo que existe identidade entre a gente, a planta e os animais. Acho perfeitamente possível conversar com uma raposa, como fez Carlos Castañeda em um conto, assim como converso com meu cachorro e ele me responde. Parece surreal, mas é o aspecto mágico da realidade. Sempre se achou que o homem era a grande força entre os seres vivos e isso justificou todos os estados de opressão contra os animais, os gêneros, uma raça contra a outra, uma etnia contra a outra, uma classe contra a outra, o homem pelo homem. Hoje a ciência, principalmente a biologia, percebe que existem muitas aproximações entre o ser humano e outras formas vivas. Nós ainda desconhecemos muito do que habita o interior do ser humano.

Assim, na devastação das ideologias, dos sistemas, dos modelos antropocêntricos e narcisistas por devires homem-mulher-animal-natureza, Silveira e Kafka criam pontos de luz que nascem do paradoxo da escuridão e da falta de saídas: “Como se pode estar satisfeito com o mundo, a não ser quando nele se exile?”. E seria preciso evocar, além deste, um último desaforismo de Kafka, o de número 4, com seus outros ecos e porões: “Muitas sombras de gente já falecida ocupam-se somente em lamber as ondas do rio dos mortos, porque ele se origina de nós e conversa o gosto salgado de nossos mares. Então o rio, tomado de nojo, cria uma corrente contrária e empurra os mortos novamente à vida. Daí eles ficam felizes, entoam canções de agradecimento e acariciam o rio rebelde”.

Por Raquel Wandelli / jornalista, professora, assessora de Comunicação da Editora da UFSC

Informações: raquelwandelli@yahoo.com.br e raquelwandelli@reitoria.ufsc.br

3721-9459 e 9911-0524 (com Raquel Wandelli)

Aluno da UFSC recebe menção honrosa do Prêmio Vladimir Herzog

22/10/2010 15:26

O longa-metragem ´Paredes Pintadas` (2010, 74’) recebeu menção honrosa do 32º Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos na categoria TV Documentário, uma das premiações mais antigas e importantes do jornalismo brasileiro. O filme foi produzido como trabalho de conclusão de curso de Jornalismo (UFSC) de Pedro Santos e orientado por Fernando Crocomo.

O documentário traz depoimentos de quatro mulheres militantes da organização clandestina Vanguarda Popular Revolucionária (VPR) que lutaram contra o regime. Em depoimentos emocionantes, as entrevistadas relembram o cotidiano e as dificuldades da clandestinidade, e as marcas da tortura sofrida nos porões da ditadura. É o primeiro prêmio do documentário, que será exibido dia 2 de novembro na Mostra de Cinema Catarinense Catavídeo.

O Prêmio, criado em 1979, é organizado pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo, Comitê Brasileiro de Anistia, Comissão de Direitos Humanos da OAB, Comissão de Justiça e Paz da Cúria Metropolitana/SP, Associação Brasileira de Imprensa, Federação Nacional dos Jornalistas e Instituto Vladimir Herzog.

Mais informações:

Grupo Z – www.grupoz.org

Abraji – Saem vencedores do 32º Prêmio Vladimir Herzog

Inscrições para o ingresso de crianças no NDI terminam nesta quinta

22/10/2010 14:29

As inscrições para o sorteio de vagas no Núcleo de Desenvolvimento Infantil (NDI) estarão abertas de terça, 26/10, a quinta-feira, 28/10, das 8h às 12h, e das 14h às 18h, na Secretaria do NDI.

São disponibilizadas 75 vagas para crianças de três meses a seis anos, sendo 55 delas destinadas aos filhos de servidores técnico-administrativos e 20 aos filhos de docentes da universidade. Apesar de não haver vagas para os filhos dos estudantes, o não preenchimento de pelo menos uma das outras categorias oferecidas acarretará a redistribuição entres as demais.

Para as inscrições são necessários o comprovante atual de vínculo com a UFSC, no caso de servidor técnico-administrativos e docentes, fotocópia do contracheque, e no caso de alunos, fotocópia do espelho de matrícula, a cópia da certidão de nascimento da criança comprovando a filiação na forma da lei e o comprovante de pagamento da taxa de inscrição, equivalente a cinco reais, que devem ser recolhidos no Banco do Brasil do Campus Universitário por depósito em Conta Única da União.

O sorteio, que será realizado no dia 10/11 às 15h, no auditório do NDI, terá os resultados divulgados no mural de entrada e no site do Núcleo. O não comparecimento na data prevista para a matrícula, dias 24 e 25 de novembro, das 8h às 12h, e das 14h às 18h, implicará na perda da vaga.

Confira o edital.

30 anos de Educação Infantil

Criado em 1980 devido à necessidade de atendimento aos filhos de servidores docentes, técnicos-administrativas e alunos da universidade, o NDI tem vínculo direto com o Centro de Ciências da Educação (CED). Inicialmente, o ingresso da criança baseava-se nas condições socioeconômicas das famílias. A partir de 1995, seguindo orientação do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE), o ingresso das crianças na instituição passou a ser efetuado mediante sorteio. Hoje o Núcleo de Desenvolvimento Infantil é considerado referência, sendo inclusive indicado pelo MEC como modelo para outras instituições que desejam lançar suas bases para a educação infantil, como é o caso do colégio carioca Pedro II.

Outras informações pelo telefone (48) 3721-9432 ou e-mail ndi@ufsc.br.

Por Ana Luísa Funchal/ Bolsista de Jornalismo da Agecom

Professor Sérgio Gil Cabral é o palestrante de outubro para o ciclo ´Museu em Curso`

22/10/2010 14:18

O Museu Universitário Professor Oswaldo Rodrigues Cabral receberá na próxima terça-feira, 26/10, às 18h30, para uma palestra, o professor Sérgio Gil Cabral, antropólogo e diretor do Museu da Universidade Federal do Amazonas (UFAM). O evento faz parte do ciclo de palestras, ´Museu em Curso`, que vem sendo realizado mensalmente na Universidade. ´Coleções etnográficas` é o tema discutido neste mês.

O professor da UFAM irá enfatizar as diferentes concepções de colecionamento que contribuíram para a elaboração dos acervos documentais, etnográficos, iconográficos e arqueológicos.

“A palestra irá abordar um assunto importante tanto para a UFAM quanto para a UFSC, já que o Museu Universitário da UFSC também tem uma coleção etnográfica”, destaca a museóloga Viviane Wermelinger. A entrada é franca, o evento é aberto ao público e serão emitidos certificados de participação na palestra.

Mais informações: Ana Lídia Brizola- 3721 6471 ou Viviane Wermelinger- 3721 8819.

Ana Luísa Funchal/ Bolsista de Jornalismo na Agecom

Contista Silveira de Souza lança duas obras pela editora da UFSC

22/10/2010 13:37

A Editora da UFSC lança na próxima sexta-feira, dia 22, às 17h, durante a programação da 9ª Sepex (Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão) da Universidade Federal de Santa Catarina, o primeiro volume da antologia pessoal do escritor catarinense João Paulo Silveira de Souza, intitulada Ecos no porão. No mesmo evento, a Editora da UFSC, em parceria com a Editora Bernunça, lança também o livro 28 desaforismos, de Franz Kafka, em edição bilíngue, com tradução de Silveira de Souza. O segundo volume da antologia Ecos no porão será lançado no primeiro semestre de 2011.

Um dos integrantes do Grupo Sul, movimento literário e artístico que introduziu tardiamente o Modernismo em Santa Catarina, Silveira de Souza nasceu em Florianópolis, em 1933, e seu primeiro livro de contos, O vigia e a cidade, foi publicado em 1960, por conta própria, com ilustrações do amigo e poeta Hugo Mund.

De 1960 a 1970, foi professor de Matemática no Instituto Estadual de Educação e Escola Técnica Federal de SC, em Florianópolis. Dirigiu, de 1971 a 1976, a Divisão de Informação e Divulgação do Departamento de Extensão Cultural da UFSC. Em 1979 passou a trabalhar no setor de editoração da Fundação Catarinense de Cultura, onde coordenou as Edições FCC. Desde 1992 é aposentado do serviço público. Ocupa a cadeira nº 33 da Academia Catarinense de Letras.

ENTREVISTA: SILVEIRA DE SOUZA

“Não gosto de estórias contadas, com princípio, meio e fim”.

Autor de Ecos no Porão e tradutor de 28 desaforismos, de Franz Kafka, ambos a serem lançados no dia 22 de setembro pela Editora da UFSC, durante a 9ª Sepex, Silveira de Souza concede entrevista sobre o seu processo literário e a influência do autor tcheco na sua obra. “Não gosto de estórias contadas, com princípio, meio e fim. Nem sou o que se poderia chamar de um criador de personagens. Prefiro buscar situações, nas quais os personagens, que vivem tais situações, não precisem de nome e carteira de identidade, como acontece com as figuras anônimas do povo que, por acaso, passam diante de uma câmera de televisão”.

Sobre o Ecos no porão (vol.1)

1) Qual é a parte mais difícil da tarefa de selecionar os seus próprios contos para uma antologia pessoal?

Silveira de Souza – Selecionar textos literários me parece sempre um trabalho unilateral e arriscado. A confiança que um leitor possa ter em relação a esse tipo de trabalho, em geral resulta da confiança na experiência de leitura, no treinamento teórico formal e num já provado “gosto estético” do selecionador. No caso de Ecos no Porão, em que os textos foram selecionados pelo seu autor, não houve alternativa: eu simplesmente não levei em conta cogitar a respeito de uma provável opinião de possíveis leitores, antes me aventurando num jogo exclusivamente pessoal, ou seja, o jogo óbvio e lógico de apostar nos relatos que: a) representassem na medida do possível aquilo que considero uma visão de mundo, através dos dramas individuais de alguns personagens; b) contivessem em seu corpo algo indefinido, que permitisse a um leitor ir de algum modo além desse corpo; e c) fossem escritos numa linguagem moderna, mas sem radicalismos desnecessários, talvez em respeito a uma “tradição” do gênero (conto) que me ofereceu alguns nomes que considerei luminosos durante a minha experiência de leitor.

2) Durante este processo de escolha, para este primeiro volume de Ecos no porão, você percebeu diferenças entre o Silveira de Souza dos primeiros contos de O vigia e a cidade, de 1960, e o de O cavalo em chamas, de 1981?

Silveira de Souza – Creio que essas diferenças podem ser notadas e, na verdade, podem também ser instrutivas, como ocorre nas antologias de obras de qualquer escritor ou artista, para um estudo que se queira fazer da evolução técnica e “cultural” (vamos dizer assim), do autor. O vigia e a cidade foi livro de estreia. Se os textos nele contidos têm certa identidade com a “atmosfera” existente em contos de outras épocas adiante (essa identidade de “atmosferas” foi buscada na seleção), pode-se também observar neles uma contenção maior, talvez um leve traço de timidez, no trabalho de linguagem (espero que sem muito prejuízo do impacto emocional da estória). Nesse sentido, os contos de O cavalo em chamas são mais “desenvoltos” e essa desenvoltura de linguagem sem dúvida continuará crescendo no volume II de Ecos no porão

3) Quanto tempo de maturação leva um conto até você considerá-lo pronto? Como lhe surgem os temas?

Silveira de Souza – Isso varia de texto para texto. Veja, eu sou um cara que se preocupa muito com o ritmo das minhas narrativas, talvez porque seja um ouvinte obsessivo de música, ou porque goste de matemática ou porque o gênero literário que trabalho, melhor dizendo, a linha de trabalho do gênero que pratico, de certo modo exija ritmo e concisão. Então, há contos nos quais consegui ritmo e satisfação estética logo numa primeira pegada, como aconteceu, por exemplo, com “Psicocinesia”, “O vestido”, “Porcelanas” e outros. Mas houve também estórias, como “Bugres”, que “empacaram” a certa altura e levaram algum tempo para que eu pudesse encontrar algo, um fato, uma sucessão de imagens, que restabelecesse o ritmo perdido. E como surgem os temas? Não gosto de estórias contadas, com princípio, meio e fim. Nem sou o que se poderia chamar de um criador de personagens. Prefiro buscar situações, nas quais os personagens, que vivem tais situações, não precisem de nome e carteira de identidade, como acontece com as figuras anônimas do povo que, por acaso, passam diante de uma câmera de televisão. Para usar de uma imagem da matemática, eu diria que grande parte de meus relatos são como intervalos fechados nas curvas de existência dos personagens, intervalos com os seus pontos de máximo e de mínimo absolutos, onde em geral acontecem coisas perturbadoras, que podem ser não-racionais e que fogem do esquema lógico do cotidiano de suas vidas. Então, os temas vão surgindo da observação de pessoas nas ruas; de imagens que saltam das leituras de artigos, ensaios e livros; de lembranças da própria vida do autor.

4) Como é o seu processo de escritura? Você se acha um escritor disciplinado?

Silveira de Souza – Não sou um escritor do tipo que reserva, religiosamente, tantas horas por dia para escrever. É possível que isso seja conseqüência de não ser um ficcionista profissional. A sorte é que, mesmo não tendo (admito que por descuido) carteira de jornalista, vivi parte de minha vida envolvido com jornais, desde os treze ou catorze anos de idade, lá na década de 1940, até quase o final dos anos 1990. Trabalhei ou mantive coluna de crônica em quase todos os principais jornais de Santa Catarina, alguns já desaparecidos. Então esse fato sempre me obrigou a escrever de modo contínuo. É claro que escrevi montanhas de baboseiras sem qualquer valor. Mas sempre, vez por outra, acontecia um pequeno texto de ficção, que era publicado como crônica, ou um conto que saía na página literária semanal e que, esses sim, acariciavam o ego ou o orgulho do jornalista/escritor. A partir de 1960 fui amadurecendo o espírito, passei a levar mais a sério a escritura dos meus relatos e a buscar com afinco uma coisa que eu chamava, pra meu governo, de “uma construção estética com palavras”. Enfim, diria que sou disciplinado ao meu modo. Se não reservo diariamente um horário fixo para escrever, quando pinta um tema que me fascina, sou capaz de ficar dias inteiros trabalhando nele.

5) No conto “A realidade de Ana Suely” (de Os pequenos desencontros, de 1977), no diálogo travado entre os amantes, há uma interessante discussão sobre o real e a linguagem. Quem você acha que tinha razão, naquele desencontro?

Silveira de Souza – Se bem me lembro a discussão que ocorre em “A realidade de Ana Suely” surgiu a partir da leitura de um artigo sobre lógica de Leônidas Hegenberg, publicado em O Estado de São Paulo. Como disse anteriormente, artigos, ensaios e livros (em geral, no meu caso, de divulgação científica) são fontes que às vezes podem gerar faíscas para uma criação eminentemente literária. Outros relatos meus, tais como “As pulsações”, “Bugres”, “O tubo do Sr. Lenard” e “Ecos no porão” vieram de idênticas fontes. Mas eu não tomo partido a propósito dos pensamentos, das ideologias ou crenças de meus personagens. Eles que se arranjem. O que me interessa mesmo, repito, é aquela danada “construção estética com palavras”. Seja isso o que for.

Sobre os 28 desaforismos

1) Qual foi o seu primeiro Kafka lido, e de que forma a prosa alemã do escritor tcheco o inquietou?

Silveira de Souza – O meu primeiro Kafka lido foi a novela O processo, isso lá em meados de 1950. Era uma tradução em espanhol. Logo em seguida, ainda em espanhol, li alguns de seus contos e parábolas e cheguei a traduzir (do espanhol, é claro), “Um cruzamento”, que é a estória de um animal singular, metade gatinho, metade cordeiro. Essa tradução foi publicada numa página literária do jornal “Diário da Tarde”, no qual eu trabalhava, em 58 ou 59, por aí. Desde então, Kafka passou a fazer parte de um grupo de autores que eu chamo de leituras permanentes, aqueles autores que, não passa um ano sem que eu leia ou releia alguma coisa deles. De que forma ele me inquietou? De minhas leituras permanentes Kafka parece ser o único autor que, literariamente, de certo modo se opõe a todos os outros. É aquilo que Erich Heller assinalou: “as parábolas de Kafka parecem insinuar a ausência de significado através de configurações nem por isso menos irrefutavelmente reais e, portanto, sugestivamente significativas”.

2) Foi dito que a literatura do século passado foi marcada pela obra de três grandes escritores: Proust, Kafka e Joyce. Você concorda com essa afirmativa, e em que posição situaria Kafka entre os três?

Silveira de Souza – Há quem inclua Beckett nesse grupo. É difícil contestar esse quadro, quando se pensa na literatura, no mínimo, como revolução de formas ou modelos lingüísticos. Proust levou ao ponto mais alto a escritura literária do século 19; Joyce – autêntico desbravador – criou o que talvez venha a ser (se já não o é), a linguagem literária do futuro; e o Kafka, que usou linguagem de um realismo flaubertiano para criar uma mitologia a mais fantasmagórica (e provavelmente verdadeira), do século 20.

3) Na apresentação de 28 desaforismos, você escreve que os traduziu como um exercício do seu aprendizado da língua alemã. Desde quando você estuda o idioma e quais autores, além de Kafka, você gosta de ler em alemão?

Silveira de Souza – Comecei a me interessar pelo idioma alemão no início dos anos 1990. Foi um desses impulsos um tanto loucos em relação à aquisição de conhecimentos, que às vezes toma conta da gente sem que a gente saiba muito bem a razão daquilo. Impulso idêntico já me assaltara antes, em relação à matemática, por exemplo. A diferença é que, no que se refere à matemática, eu já tivera uma iniciação no curso colegial e cheguei a freqüentar um curso superior na UFSC. Mas o alemão eu comecei do zero, autodidatismo puro, com a ajuda de livros e gravações, começando com um Deutscher Kursus, do Instituto Linguafone. Cerca de um ano depois, eu já me sentia preparado para um vôo mais alto de leituras. Daí, é claro, fui buscar obras na língua original de autores que eu sempre curti: Goethe, Rilke, Georg Trakl, Kafka e o Also Sprach Zarathustra, de Nietzsche. Traduzir é um exercício que me permite alcançar o espírito da linguagem desses autores, pois te obriga a lê-los, a bem dizer, numa concentração palavra por palavra. E também é trair, num bom sentido.

4) Você diz que há nesses (des)aforismos algo indefinido que sugere luz e/ou devastação. O que existe de transgressor nesta escrita kafkiana?

Silveira de Souza – Kafka transgride as ideologias num século saturado de (muitas vezes violentas) ideologias, transgride a religiosidade judaica ortodoxa, transgride o senso comum, a burocracia, o “politicamente correto”. Arrasa quase tudo em que você acredita (devastação) e sugere caminhos indefinidos para uma outra construção mental (luz?).

5) A imagem de Harold Bloom, de que Kafka é um navio sem leme, é um

indício de que, por mais que leiamos o escritor tcheco, ele sempre nos

surpreenderá?


Silveira de Souza – Acredito que sim.

Por: Dorva Rezende, assessor de Marketing da Editora da UFSC

Informações: dorva@editora.ufsc.br – 3721-9408

raquelwandelli@yahoo.com.br e raquelwandelli@reitoria.ufsc.br

37219459 e 99110524 (com Raquel Wandelli)

Acompanhe notícias da Sepex:

– Departamento de Bioquímica chama atenção das crianças para o papel de eritrócitos e mitocôndrias

– Estande na Sepex mostra causas das mortes maternas antes, durante e após o parto

– Mesa-redonda nesta sexta na UFSC aborda biodiversidade marinha

– Professores e estudantes divulgam remédios naturais para viver melhor

– Biodiversidade é tema de estande na Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC

– Equipe do Departamento de Patologia orienta sobre doenças bucais na Sepex

– Contista Silveira de Souza lança duas obras pela editora da UFSC

– Contação de histórias conecta público com deficientes auditivos

– Minicurso aborda técnicas para redução de animais no ensino

– 9ª Sepex oferece exame para rastrear e prevenir diabetes e dislipidemias

– “Brincadeiras” sérias mostram a beleza e a importância da química na Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão

– NA MÍDIA Feira do Inventor: criações de todos os tipos

– Projeto de extensão mostra cultivo de orquídeas na Sepex

– Departamento de Farmacologia divulga projetos de pesquisa e distribui material sobre Cannabis sativa e Parkinson

– Feira Estadual de Ciências e Tecnologia mostra trabalho de pesquisadores mirins

– UFSC convida comunidade para visitar sua Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão

– Segunda edição da Feira do Inventor da UFSC tem 34 trabalhos selecionados

– Encontro na UFSC terá apresentação de mais de 700 trabalhos de jovens pesquisadores

– NA MÍDIA Feira do Inventor: criações de todos os tipos

– Projeto `CCB Recicla` realiza oficinas de reaproveitamento de materiais

– Departamento de Automação e Sistemas apresenta protótipo e maquete no estande da Sepex

– UFSC mostra suas pesquisa com células-tronco na Sepex

– UFSC se dedica a uma Semana de cultura científica

– Quinta edição da Feira Estadual de Ciências e Tecnologia será realizada na UFSC

– Estande da Sepex apresenta mobiliários e construções de interesse social

– Projeto ´Carroceiros de Florianópolis` divulga orientações para o bem-estar animal

– Estande na Sepex divulga ações de promoção da saúde e prevenção de doenças crônicas em adultos e idosos

– UFSC recebe filmes da Mostra Ver Ciência

– Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC apresenta dados sobre qualidade de vida e saúde em Florianópolis

– Inovação Tecnológica: tema é abordado na UFSC por físico que atuou por 12 anos como diretor científico da Fapesp

– Autor do melhor trabalho apresentado na 2ª Feira de Inventores da UFSC vai para Feira de Hannover

– Agência Ciência em Pauta promove Fórum de Discussão sobre Divulgação Científica e Tecnológica

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– UFSC abre inscrições para mais de 200 minicursos gratuitos

Departamento de Bioquímica chama atenção das crianças para o papel de eritrócitos e mitocôndrias

22/10/2010 13:14

Fotos: Paulo Noronha / Agecom

Fotos: Paulo Noronha / Agecom

Vitor Assunção, 10 anos, e Thiago Bittencourt, 11, são alunos do Colégio de Aplicação da UFSC que na tarde de quinta-feira visitaram a Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão. Antes de se tornarem visitantes, mostraram seu trabalho sobre autobiografia no estande de Português e História, na 5ª Feira Estadual de Ciência e Tecnologia da Educação Básica.

Com várias balas e panfletos nas mãos, os garotos pareciam entusiasmados com o evento. “Estamos achando tudo muito legal, tem muita informação”, disse o falante Vitor – “o aluno mais novo da classe”, nas palavras do próprio. “O estande que nós mais gostamos foi o dos super-heróis”, completou Thiago.

O menino se refere ao projeto ´Os poderes dos super-heróis residem nos eritrócitos e nas mitocôndrias”, de número 44. O estande organizado por uma equipe do Departamento de Bioquímica, ligado ao Centro de Ciências Biológicas, encontrou uma forma criativa de chamar a atenção das crianças.

“Os super-heróis, assim como nós, precisam de muita energia. Fazendo essa associação, nós explicamos para as crianças como as hemácias (eritrócitos) levam oxigênio do pulmão para as células, através da corrente sanguínea. Lá, com a glicose que vem dos alimentos, as mitocôndrias produzem a energia necessária para as nossas atividades diárias”, descreve a estudante da quinta fase de Medicina Alana D’Avila.

Ela e seus colegas também orientam sobre alimentação adequada, prevenção de anemia, doação e transfusão de sangue, etc. O estande tem grande apelo visual: cartazes com figuras de super-heróis, hemácias gigantes de papelão, vídeos, dados e até fantasias cumprem o papel de atrair os visitantes. O projeto tem coordenação da professora Alexandra Latini, do Departamento de Bioquímica.

Thiago e Vitor tinham apenas uma reclamação sobre a Sepex: “A gente se sente muito perdido aqui!”, falaram os meninos. Para quem compartilha da mesma sensação, basta ir até o estande 77, da Coordenação da Sepex, onde há mapas digitais do evento, além de pessoas prontas a dar orientações.

Por Luisa Nucada / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Fotos: Paulo Noronha / Agecom

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Professores e estudantes divulgam remédios naturais para viver melhor

22/10/2010 11:22

São dois projetos com coordenações diferentes, mas que na prática buscam o mesmo resultado: mudanças simples no estilo de vida das pessoas de oito a 80 anos. Há um ano trabalhando juntas, as professoras do Departamento de Ciências Fisiológicas da UFSC, Laura Difini Leite e Carla Thober Charão, desenvolvem trabalhos que envolvem comunidades, escolas e alunos dos cursos de Medicina e Enfermagem. O interesse dos centros comunitários e escolas é bem maior do que o tempo que elas dispõem para atender aos chamados.

Esta medicina preventiva, que está sendo apresentada nos estandes 34 e 35, durante a 9ª Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão (Sepex), na UFSC, é na verdade o uso de oito remédios naturais que evitam a maioria das doenças crônicas: problemas cardiovasculares (infarto do miocárdio e pressão alta), depressão, diabetes, estresse, obesidade e alguns tipos de câncer. Os oito remédios naturais são: ar puro; água; exposição adequada à luz solar; exercícios físicos; alimentação adequada; abstinência do que é prejudicial (cigarro, álcool e drogas); descanso adequado; confiar em Deus.

O projeto ´Saúde na Comunidade`, coordenado pela professora Laura Difini Leite, foi desenvolvido junto ao Posto de Saúde do Município de Biguaçu e o resultado chamou a atenção da Secretaria de Saúde, que procurou saber qual a causa de devolução de diversos remédios antidepressivos e de hipertensão. Segundo Laura, a motivação de dois médicos do Posto de Saúde foi fundamental. “Eles ajudaram a criar uma horta comunitária no posto e nos acompanhavam de casa em casa para ensinar estilos de vida mais saudáveis”. Ela garante que, só em Biguaçu, cerca de 500 pessoas foram atendidas.

A professora Carla Thober Charão, coordenadora do projeto Regras Básicas de um Viver Saudável, ficou com o público jovem, e quando é convidada por escolas, ministra cursos com 20 horas para conversar com os adolescentes alertando para a prevenção de doenças e o uso de drogas. Em breve ela estará com o projeto na Escola Adventista do Centro de Florianópolis.

As professoras não trabalham sozinhas. Contam com a participação de alunos dos cursos de Enfermagem (segunda e terceiras fases) e de Medicina (terceira, quarta e quintas fases). De acordo com Carla, estes estudantes são capacitados para levar à população a visão de que “mudanças no estilo de vida evitam e até curam várias doenças, diminuindo o do uso de remédios”.

Idade biológica

A professora Laura Difini Leite também demonstra na 9ª Sepex um estudo que conheceu ao realizar seu pós-doutorado na Universidade de Loma Linda, na Califórnia (EUA), sobre como avaliar a idade biológica das pessoas. O estande com o título ´Descubra a sua Idade Biológica` está provocando filas para ver “que idade você tem… realmente”.

O trabalho reforça o fato de que a velhice prematura e a incapacidade são em grande parte o resultado da forma como vivemos. Excesso de peso, falta de repouso ou de exercício pode envelhecer as pessoas antes do tempo, reforça a professora.

Laura lembra que em um estudo realizado nos Estados Unidos foram registradas as práticas de saúde de 7 mil pessoas durante nove anos. A pesquisa revelou uma relação clara entre os sete hábitos saudáveis e o risco de morte. Estes hábitos são repousar 7 a 8 horas por noite; fazer exercício regularmente; não fumar; não beber álcool; tomar o café da manhã diariamente; não comer entre as refeições; manter o peso correto) “Os indivíduos que praticavam todos os hábitos salutares viviam, em média, 10 a 12 anos a mais, com melhor qualidade de vida”, relata a professora sobre o estudo.

Mais informações:

– Carla Cristina Thober Charao / charao@ccb.ufsc.br / 3721-9444, ramal 210

– Laura Difini Leite / laura@ccb.ufsc.br / 3721-9444, ramal 201

Por Celita Fortkamp / Jornalista da Agecom

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Estande na Sepex mostra causas das mortes maternas antes, durante e após o parto

22/10/2010 10:19

Fotos: Paulo Noronha / Agecom

Fotos: Paulo Noronha / Agecom

O número pode não parecer elevado, mas o registro de 421 óbitos maternos em decorrência da gravidez em Santa Catarina, no período de 10 anos, preocupa a classe médica porque a grande maioria deles poderia ser evitada. O assunto vem chamando a atenção na 9ª Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC (Sepex), que vai até este sábado no campus da Trindade, no estande 71, onde o Comitê Estadual de Mortalidade Materna de Santa Catarina (Cemma/SC) apresenta estudos e dados sobre as mortes na gravidez, no parto e puerpério no Estado desde o final dos anos 90.

Somente em 2008, segundo o comitê, houve 37 óbitos, mantendo uma média histórica que não se altera desde o início da década. Antes disso, de 1997 a 1999, o número de mortes no parto e nos períodos anterior e posterior a ele estavam acima de 40. Dos 421 casos levantados na década 1997-2007, 56 – ou seja, 13,3% – decorreram de sangramento, que resulta de procedimentos mal realizados e da falta de cuidados no pré-natal e nas horas e dias após o parto. No mundo, ainda morrem 600 mil mulheres por ano em consequência de complicações evitáveis relacionadas à gravidez, aborto, parto e puerpério. Dados da Organização Mundial da Saúde mostram que 95% das mortes ocorrem em países em desenvolvimento.

Na Sepex, no estande Catarinas – Nascimento, Vida e Morte, o médico Lúcio Botelho informa que a redução das mortes maternas nem de longe acompanhou a queda da mortalidade infantil no Estado e no país. A maioria dos casos acontece nas classes mais pobres, que não têm acesso a todos os serviços de saúde e onde nem sempre os cuidados que cercam a gravidez merecem a atenção ideal.

Humanização – O Cemma/SC vem acompanhando essa questão há mais de uma década, analisando todos os atestados de óbito de mulheres em idade fértil. Muitas vezes, os atestados não apontam com clareza a causa mortis, e por isso o grupo pesquisa a fundo cada caso, levantando elementos que possam melhorar a assistência na rede pública e aumentar a consciência das mulheres sobre a importância de cuidados durante toda a gravidez.

“A situação vem melhorando paulatinamente, mas é fundamental que se humanize o atendimento pré e pós-parto e se aumente o acesso aos serviços de saúde”, diz Botelho, que foi reitor da UFSC entre 2004 e 2008. Em muitos casos, as mulheres morrem por não saber que têm diabetes ou hipertensão, que podem provocar a eclampsia, a principal causa de mortes maternas no Brasil.

No período de janeiro de 2009 a janeiro de 2010, o comitê também estudou o impacto da pandemia pelo vírus Influenza A H1N1, que provocou a morte de centenas de mulheres grávidas em todo o país. Em Santa Catarina, a pandemia teve impacto da ordem de 30% sobre a mortalidade materna. Das 34 mortes investigadas, 13 tiveram a pressuposição diagnóstica do vírus e em nove casos o diagnóstico foi confirmado.

Mais informações com o médico e professor Lúcio Botelho, pelo fone (48) 9982-9329.



Por Paulo Clóvis Schmitz / Jornalista na Agecom

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Conselho Universitário se reúne nesta terça-feira

22/10/2010 09:55

A UFSC realiza nesta terça-feira, 26 de outubro, a partir de 8h30min, Sessão Ordinária do Conselho Universitário. A reunião acontece na sala Professor Ayrton Roberto de Oliveira e pode ser acompanhada ao vivo pela internet.

Ordem do dia:

1. Apreciação e aprovação das atas das sessões especial e ordinária realizadas em 28 de setembro de 2010.

2. Processo n.º 23080.007235/2009-21

Requerente: PRAE

Assunto: Proposta de Resolução que regulamenta a atuação das Empresas Juniores.

Relator: Cons. Luis Carlos Cancellier de Olivo

Posição: Concedido Vistas a Conselheira Roselane Neckel

3. Processo n.º 23080.031983/2010-69

Requerente: Reitor/UFSC

Assunto: Homologação do pedido de afastamento do País para participação em eventos – Alemanha/Bélgica.

Relator: Comissão designada pela Portaria 491/GR/2010 de 23/04/2010

4. Processo nº 23080.021355/2010-75

Requerente: Centro de Comunicação e Expressão

Assunto: Proposta de alteração da Coordenadoria Especial de Artes para Departamento de Artes e Libras.

Relatora: Cons. Olga Maria Boschi Aguiar de Oliveira

5. Processo n.º 23080.030765/2009-73

Requerente: SINTUFSC

Assunto: Solicitação de reposicionamento dos servidores aposentados da UFSC no PCCTAE.

Relator: Cons. Ricardo José Araújo de Oliveira

6. Processo n.º 23080.036157/2010-14

Requerente: PRPE

Assunto: Dispõe sobre as normas que regulamentam a concessão de Bolsas de Extensão para discentes na Universidade Federal de Santa Catarina.

Relator: Cons. Edison da Rosa

7. Processo n.º 23080.036156/2010-61

Requerente: PRPE

Assunto: Dispõe sobre as normas que regulamentam a concessão de Bolsas de Pesquisa para discentes na Universidade Federal de Santa Catarina.

Relator: Cons. Edison da Rosa

8. Informes Gerais.

Concerto didático da Banda da Base Aérea marca Dia do Servidor Público

22/10/2010 09:32

Para marcar as comemorações do Dia do Servidor Público, bem como a Semana da Asa 2010, o Departamento de Cultura e Eventos da UFSC promove o ´Concerto Didático`, com a banda da Base Aérea de Florianópolis. A apresentação é aberta ao público, gratuita, e acontece na próxima terça-feira (26 de outubro), às 14 horas, no auditório do Centro de Cultura e Eventos.

O repertório é mesclado, transitando do popular ao erudito. O evento é denominado Concerto Didático já que, interagindo com o público no decorrer do espetáculo, a banda demonstra de maneira instrutiva e didática os tipos de som e as funções dos instrumentos.

Mais informações com Cléia Silveira Ramos, presidente da Comissão Executiva das Comemorações dos 50 anos da UFSC Telefone: (48) 3721-8602 / 3721-4768

Mesa-redonda nesta sexta na UFSC aborda biodiversidade marinha

22/10/2010 09:20

Dentro de sua Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão a UFSC realiza nesta sexta-feira, 22/10, a partir de 14h30min mesa-redonda com o tema ´Biodiversidade Marinha: dos seres microscópicos às baleias`.

Professora do Departamento de Aquicultura, a Aimê Rachel Magenta Magalhães fala sobre os animais de nossas praias. O coordenador do Laboratório de Mamíferos Aquático, Paulo César de Azevedo Simões Lopes, aborda o tema ´Os gigantes do mar`.

O encontro será conduzido pelo professor do Departamento de Ecologia e Zoologia, Alberto Lindner, coordenador do Projeto Biodiversidade Marinha de Santa Catarina.

Sexta-feira – 22 de outubro

14h30min

– Mesa-redonda: Biodiversidade Marinha: dos seres microscópicos às baleias

Condução: Alberto Lindner /Projeto Biodiversidade Marinha de SC / Departamento de Ecologia e Zoologia / Centro de Ciências Biológicas

– temáticas e participantes:

Animais de nossas praias

Aimê Rachel Magenta Magalhães / Departamento de Aquicultura / Centro de Ciências Agrárias

Os gigantes do mar

Paulo César de Azevedo Simões Lopes /

Departamento de Ecologia e Zoologia / Centro de Ciências Biológicas

Mais informações sobre a Sepex: (48) 3721-9915

Acompanhe notícias da Sepex:

– Departamento de Bioquímica chama atenção das crianças para o papel de eritrócitos e mitocôndrias

– Estande na Sepex mostra causas das mortes maternas antes, durante e após o parto

– Mesa-redonda nesta sexta na UFSC aborda biodiversidade marinha

– Professores e estudantes divulgam remédios naturais para viver melhor

– Biodiversidade é tema de estande na Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC

– Equipe do Departamento de Patologia orienta sobre doenças bucais na Sepex

– Contista Silveira de Souza lança duas obras pela editora da UFSC

– Contação de histórias conecta público com deficientes auditivos

– Minicurso aborda técnicas para redução de animais no ensino

– 9ª Sepex oferece exame para rastrear e prevenir diabetes e dislipidemias

– “Brincadeiras” sérias mostram a beleza e a importância da química na Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão

– NA MÍDIA Feira do Inventor: criações de todos os tipos

– Projeto de extensão mostra cultivo de orquídeas na Sepex

– Departamento de Farmacologia divulga projetos de pesquisa e distribui material sobre Cannabis sativa e Parkinson

– Feira Estadual de Ciências e Tecnologia mostra trabalho de pesquisadores mirins

– UFSC convida comunidade para visitar sua Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão

– Segunda edição da Feira do Inventor da UFSC tem 34 trabalhos selecionados

– Encontro na UFSC terá apresentação de mais de 700 trabalhos de jovens pesquisadores

– NA MÍDIA Feira do Inventor: criações de todos os tipos

– Projeto `CCB Recicla` realiza oficinas de reaproveitamento de materiais

– Departamento de Automação e Sistemas apresenta protótipo e maquete no estande da Sepex

– UFSC mostra suas pesquisa com células-tronco na Sepex

– UFSC se dedica a uma Semana de cultura científica

– Quinta edição da Feira Estadual de Ciências e Tecnologia será realizada na UFSC

– Estande da Sepex apresenta mobiliários e construções de interesse social

– Projeto ´Carroceiros de Florianópolis` divulga orientações para o bem-estar animal

– Estande na Sepex divulga ações de promoção da saúde e prevenção de doenças crônicas em adultos e idosos

– UFSC recebe filmes da Mostra Ver Ciência

– Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC apresenta dados sobre qualidade de vida e saúde em Florianópolis

– Inovação Tecnológica: tema é abordado na UFSC por físico que atuou por 12 anos como diretor científico da Fapesp

– Autor do melhor trabalho apresentado na 2ª Feira de Inventores da UFSC vai para Feira de Hannover

– Agência Ciência em Pauta promove Fórum de Discussão sobre Divulgação Científica e Tecnológica

– UFSC convida comunidade para visitar sua Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão

– Segunda edição da Feira do Inventor da UFSC tem 34 trabalhos selecionados

– UFSC abre inscrições para mais de 200 minicursos gratuitos

As Luas de Galileu Galileu em nova temporada no Teatro Álvaro de Carvalho

22/10/2010 09:08

O espetáculo: vida e obra do pai da ciência moderna

O espetáculo: vida e obra do pai da ciência moderna

O espetáculo teatral ´As Luas de Galileu Galileu` será apresentado em nova temporada no Teatro Álvaro de Carvalho (TAC) neste fim de semana, dia 22/10 (sexta) às 21 horas e dias 23 e 24 (sábado e domingo) às 20 horas. A peça foi produzida em 2009 para comemorar o Ano Internacional da Astronomia.

As apresentações no TAC contam com o apoio da Fundação Catarinense de Cultura. Os ingressos podem ser adquiridos nas bilheterias do TAC, CIC e Teatro Pedro Ivo.

O espetáculo

A peça é uma encenação do Grupo Pesquisa Teatro Novo, do Departamento Artístico Cultural da UFSC, com roteiro e direção de Carmen Fossari. A Regência do Madrigal da UFSC é da Maestrina Miriam Moritz. Assessoria do professor Adolfo Stotz Neto, Astrônomo e diretor do Grupo de Estudos de Astronomia, ligado ao Planetário da UFSC.

O espetáculo aborda aspectos da vida e obra do pai da ciência moderna Galileu Galilei, com grande elenco e o ator Nei Perin no papel de Galileu Galilei.

A produção envolve 40 pessoas entre atores, atrizes, cantores líricos e técnicos. Dirigida por Carmen Fossari, a encenção inicia no foyer do TAC, no meio do público, com parte do elenco representando uma Cia. de Comédia Dell Arte: Bambolina Andatiina”. A seguir, adentra no teatro o público que acompanha a Cia. Bambolina Andattina.

Dentro dos preceitos pós-dramáticos, em livre adaptação, Galileu Galilei tem, incluído em seu roteiro, trechos de obras de Galileu Galilei (Sidereus Nuncius -Mensageiro das Estrelas) e da obra que o condenou (Diálogo di Galileo sopra i due Massimi Sistemi Del Mondo Tolemaico e Copernicano (abreviado o título para Diálogo sobre os dois Sistemas do Mundo).

Trechos das Cartas da Filha de Galileu Galilei, Trecho do Processo Inquisitório no Santo Ofício: A Inquisição, versos de Camus e adaptação livre de três cenas da obra de Brecht são incorporados na encenação e costurados na dramaturgia pela diretora do espetáculo que assina o roteiro.

Carmen Fossari assinala ainda as observações e notas do astrônomo Adolfo Stotz Neto, cuja presença garantiu os aspectos mais científicos da encenação, o que, por último, torna o espetáculo algo inusitado, servindo ao mesmo tempo à ciência e à arte .

A montagem levou dois anos e meio de preparação, somando o tempo das pesquisas históricas, num trabalho que une a arte popular e erudita no mesmo espetáculo.

A peça já realizou duas temporadas no Teatro da Igrejinha da UFSC e, segundo a diretora da montagem, deverá alçar outros vôos no ano de 2011, segundo pré-contatos já estabelecidos e que motivaram esta nova e curta temporada no TAC.

Quem foi Galileu:

Um ser humano que ousou olhar o nunca visto. Grande físico, matemático e astrônomo, Galileu Galilei nasceu na Itália no ano de 1564. Durante sua juventude escreveu obras sobre Dante e Tasso. Ainda nesta fase, fez a descoberta da Lei dos Corpos e enunciou o princípio da inércia. Foi um dos principais representantes do Renascimento Científico dos séculos XVI e XVII.

Nasceu no ano de 1564 e foi ele quem pela primeira vez apontou a luneta para o céu. Conseguiu comprovar as teorias heliocêntricas de Copérnico, que se opunham às teorias aristotélicas do geocentrismo e que coadunavam com os preceitos bíblicos. Parte da Igreja à sua época e astrônomos concordavam com os seus estudos, e mesmo proibida pelo Index a teoria copernicana, Galileu, por desfrutar do convívio com o alto clero, conseguiu dar vasão aos seus escritos.

Cardeal Barberini, de uma influente família italiana, que foi sagrado papa Urbano VIII, era amigo de Galileu e deixou que ele continuasse seus estudos, desde que não comprometesse os ditos bíblicos. Mas Galileu, de temperamento igualmente forte, edita a sua obra que o levou à Iquisição : ´Diálogos`, sobre os dois maiores sistemas do mundo – Ptolomeu e Copérnico.

Neste livro ele estabelece um diálogo entre três personagens: um com características atoleimadas em negar a teoria heliocêntrica, um defensor das novas descobertas e um que passa da dúvida ao reconhecimento. Reza a História, que o papa Urbano VIII sentiu-se ridicularizado por tal obra e concordou com o inquisidor que, aliás, foi o mesmo que anos anteriores havia condenado Giordano Bruno.

Depois da Inquisição, Galileu se dedicou a importantes estudos da física. Morava perto de um convento, San Mateo, onde suas duas filhas eram freiras. Uma delas, Virgínia, o auxiliava escrevendo seus estudos. Galileu teve três filhos. O filho homem ele o entregou a um nobre amigo para que fosse adotado e ingressasse na faculdade. Nunca se casou com Marina Gamba, com quem teve os três filhos. Moravam em casas separadas. Mesmo na prisão domiciliar, recebia seus amigos e estudiosos, até o fim de sua vida, quando estava cego.

O telescópio e a astronomia

Em 1609 tivemos uma das datas mais marcantes da história da Astronomia. Foi quando pela primeira vez o homem olhou o céu com um telescópio, instrumento que ajudou a revolucionar a ciência e em especial a Astronomia. Esse instrumento foi aperfeiçoado por Galileu, mas não foi construído por ele como alguns pensam. Galileu teve o mérito de desenvolvê-lo e principalmente de ter a idéia de usá-lo para ver o céu e não para observar navios ou inimigos à distância.

Com o telescópio, Galileu Galilei observou a lua como nunca antes, viu suas montanhas e imensas crateras. Com esse instrumento ótico contatou que em Júpiter há quatro corpos, as grandes luas Europa, Ganímedes (ou Ganimedes), Io e Calisto. Hoje sabe-se que existem outros satélites naturais em Júpiter. Essa observação corrobora para a retomada do heliocentrismo (Copérnico 1554) com a afirmação de que, se é possível haver outros corpos girando em torno de outros sem ser da própria Terra, então por que a terra não poderia também ela estar girando em torno de outro corpo como o Sol.

Carmem Fossari

Natural de Florianópolis, Carmem Lúcia Fossari é mestre em Literatura Brasileira pela UFSC, com opção em Teatro; diretora de espetáculos do Departamento Artístico Cultural – DAC/SeCArte/UFSC, coordenadora e professora da Oficina Permanente de Teatro da UFSC e diretora e fundadora do Grupo Pesquisa Teatro Novo/UFSC.

Recebeu inúmeros prêmios estaduais e nacionais, bem como representou o Brasil com espetáculos que dirigiu, escreveu e atuou em países como Porto Rico, México, Paraguai, Argentina, Chile, Colômbia, Portugal e Uruguai. Esteve com espetáculos no Chile por sete vezes, onde mantém convênio através do Grupo Pesquisa Teatro Novo com a Cia. La Carreta que coordena, naquele país, o Encontro de Teatro Popular Latino-Americano (Entepola).

Ficha Técnica

Elenco: Nei Perin como Galileu Galilei. Mariana Lapolli, Ivana Fossari, Bruno Lapolli, Marcelo Cidral, Adriano de Brito, Rhamsés Camisão, Ana Paula Lemos, Julião Goulart, Bruno Leite , Gabriel Ortega, Augusto Sopran, Eliana Bär, Rubia Medeiros, Muriel Martins, Jeanne Siqueira, Gabriel Orcajo e Patrícia Medeiros.

Participação do Madrigal da UFSC

Direção Musical e Regência do Madrigal: Miriam Moritz

Assessoria: Astrônomo Adolfo Stotz Neto

Figurino: José Alfredo Beirão Filho

Cenário: Márcio Tessmann

Iluminação: Ivo Godoi e Calu

Técnico Luz: Nilson Só

Cartaz: Michele Millis

Programa: Bruno Leite

Relações Públicas: Julião Goulart

Produção: Grupo Pesquisa Teatro Novo – UFSC

Promoção: Departamento Artístico Cultural (DAC), Secretaria de Cultura e Arte (SeCArte) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Serviço:

O QUÊ: Espetáculo teatral As Luas de Galileu Galilei

QUANDO: Dia 22/10 (sexta) às 21 horas e dias 23 e 24 (sábado e domingo) às 20 horas

ONDE: Teatro Álvaro de Carvalho – TAC, Rua Marechal Guilherme, 26 – Centro, Florianópolis / SC. Site: www.tac.sc.gov.br – Telefone: (48) 3028-8071 e (48) 3028-8070

INGRESSOS: À venda na bilheteria do TAC, CIC e Teatro Pedro Ivo

Fonte: [CW] DAC. SECARTE. UFSC, com material da produção.

Congresso traz a Florianópolis autoridades nacionais e do exterior em Toxicologia Clínica

22/10/2010 08:23

O Centro de Informações Toxicológicas da Secretaria de Estado da Saúde(CIT-SC), em parceria com a Associação Brasileira de Centros de Informação e Assistência Toxicológica e Toxicologistas Clínicos (Abracit), e com a cooperação técnica da Universidade Federal de Santa Catarina, promove no Centro de Eventos da UFSC o III Congresso Brasileiro de Toxicologia Clínica. As inscrições estão abertas para o evento que vai trazer a Florianópolis, de 10 a 12 de novembro, autoridades internacionais em temas como as intoxicações e os envenenamentos.

“Em Santa Catarina, 80% das ligações são de médicos que buscam maior

segurança no diagnóstico e tratamento de pacientes em risco de ntoxicação ou envenenamento, gerados por picadas de animais peçonhentos, medicamentos, plantas tóxicas, cosméticos, produtos químicos industriais ou agrotóxicos”, informa a presidente da Abracit e supervisora do CIT-SC, Marlene Zannin. Todos os municípios do Estado já realizaram chamadas ao CIT. “A última, que completou o nosso mapa de atendimentos, partiu de Frei Rogério”, destaca.

No Brasil existem 35 CITs. De acordo com as estatísticas dos Centros, os principais motivos de intoxicação são os medicamentos para ansiedade e indução de sono; analgésicos e antiinflamatórios; e os antidepressivos, nesta ordem.

Pessoas que tentam suicídio representam a maior parcela, nos casos de

intoxicação por medicamento. No ano passado, o CIT-SC atendeu mais de 10 mil ligações, todas gratuitas. Na maioria dos casos, o primeiro passo para a solução do problema foi dado em casa mesmo. “Se houver intoxicação, por exemplo, não se deve provocar o vômito. O mais indicado é a ingestão de água quando a pessoa está acordada”, orienta a responsável clínica do CIT-SC, a médica Adriana Barotto.

Nas estações mais quentes, aumenta a incidência de picadas de animais

peçonhentos e lagartas, e também o contato com plantas tóxicas. “O correto é lavar o local do contato ou picada com água e sabão e, se não houver um profissional da área médica por perto, procurar ajuda por telefone”, orienta Adriana. A planta campeã de intoxicação é a comigo-ninguém-pode, pois costuma ser usada na decoração, atraindo, inclusive, a curiosidade das crianças.

Toxicologia na rede de atenção à Saúde:

O III Congresso Brasileiro de Toxicologia Clínica vai debater a toxicologia no âmbito das redes integradas e regionalizadas de atenção integral à saúde. A partir deste tema central, serão aprofundadas questões envolvendo a exposição aos agentes químicos e biológicos e seus efeitos à saúde humana e animal. O Congresso também será um importante espaço de divulgação da produção científica na área de Toxicologia Clínica, especialmente os trabalhos desenvolvidos pelos CIATs, para a comunidade, gestores da área da Saúde e instituições acadêmicas e assistenciais.

O programa científico conta com a participação de conferencistas nacionais e internacionais, como Alvin Bronstein, diretor-médico do Centro de Intoxicações das Montanhas Rochosas dos Estados Unidos; e Michael Eddleston, Consultor honorário de toxicologia clínica e farmacologia do Serviço de Informação Toxicológica da Escócia. O congresso inclui cursos pré-congresso, oficinas, conferências, painel interativo, mesas-redondas e discussão de casos.

Mais informações sobre no site www.toxicologiaclinica2010.ufsc.br e sobre o CIT-SC no www.cit.sc.gov.br. O atendimento do CIT é gratuito e 24h pelo fone: 0800-6435252.

Fonte: Ana Lavratti / Assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado da Saúde / (48) 9149-2271

Colégio de Aplicação apresenta “Retalhos submersos; cristalina é a arte, transpira”

21/10/2010 17:48

O Espaço Estético do Colégio de Aplicação da UFSC promove a exposição ‘Retalhos submersos; cristalina é a arte, transpira’, com trabalhos da estudante de ensino médio Yoli Inácio. São exibidos poemas e 28 fotos, que apresentam imagens de flores, paisagens, animais e dos próprios desenhos da artista. As obras ficaram expostas até o dia 5 de novembro.

Existe muita diversidade nos temas das fotos. “Simplesmente são retalhos, de tudo que eu gosto de fazer e fotografar. E todos estão submersos, mesmo sem ter relação visível entre uma obra e outra, elas no fundo, tem um sentido geral, que é tentar expor quem e o quê sou”, conta a estudante, de 16 anos. Alguns desenhos são de personagens peculiares como Edward, Mãos de tesoura e a cantora Lady Gaga. “Chama-me muito a atenção a história de assustar o usual, de espantar essa uniformidade que a sociedade segue”, declara.

A ideia de tirar fotos dos próprios desenhos foi uma questão de preservar os trabalhos do furto e vandalismo, já que o colégio não tem como se responsabilizar e cuidar das obras. Depois Yoli viu que poderia fotografar as mesmas imagens de maneira diferente, colocando-as sob outro ambiente, cortando alguns de seus pontos.

A coordenadora do Espaço Estético, Fabíola Búrigo Costa sempre incita os melhores alunos a divulgarem seus trabalhos. “Ela sempre foi uma boa aluna e fazia ótimos desenhos. Foi ela mesma se mobilizou para participar e montar a exposição”, afirma. Além disso os pais sempre estimularam a filha, que apresentou habilidade para a pintura desde muito cedo, “Me interesso por desenho antes da fotografia e poesia. Comecei a rabiscar com dois anos de idade! Minha família sempre me estimulou à desenhar”.

A mostra pode ser visitada de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 18h. A entrada é gratuita.

Mais informações pelo site www.ca.ufsc.br/espaço.estetico.

Especialistas apresentam estudo ambiental do Campus da UFSC em Joinville

21/10/2010 17:37

O Estudo Ambiental Simplificado (EAS) desenvolvido para viabilizar a construção do Campus da UFSC em Joinville vai ser apresentado nesta sexta-feira, às 9h, no auditório do Departamento de Engenharia de Produção e Sistemas (EPS).

Técnicos e professores apresentarão os aspectos relacionados à hidrologia, geologia, fauna e arqueologia, entre outros fatores da construção que abrigará o Centro de Engenharia da Mobilidade. Atualmente estão em andamento obras da UFSC Norte na área do campus da Universidade Regional de Joinville (Univille).

Programação:

9h – Prof. Acires Dias – Diretor Geral do CEM

9h10 – Prof. Alvaro Toubes Prata – Reitor da UFSC

9h30 – FUNDEMA

9h45 – Coordenação EAS – Prof. Antônio F. Marcon/ Prof. Erico P.Filho/ Arq. Juliane Russi

10h – Características do Empreendimento – Arquiteto Francisco Martins

10h15 – Hidrologia – Prof. Antônio F. Marcon

10h30 – Geologia, Geomorfologia e Geotecnia – Professores Erico e Marcon

10h45 – Cobertura vegetal – Prof. Alexandre Siminski

11h – Fauna – Vertebrados – Biólogo Maurício Graipel

11h15 – Fauna – Peixes – Profª. Sônia Buck

11h30 – Arqueologia – Arq. Madalena A. Velho

11h45 – Socioeconomia – Engª Eliana Bittencourt

12h00 – Planos e Programas Ambientais – Prof. Erico Porto Filho

12h15 – Comissão Estudo Ambiental Campus Joinville – CEM

12h25 – Considerações Finais

Informações pelo telefone (48) 3721-6415.

Fonte: CEM/UFSC

Acompanhe notícias da Sepex:

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“Brincadeiras” sérias mostram a beleza e a importância da química na Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC

21/10/2010 17:07

Que tal descobrir como é feito um perfume, como é feito o sabão, ou como extrair o óleo da soja? Ou ainda como funciona uma pilha e entender o que acontece na chuva ácida? Estas e tantas outras curiosidades fazem parte de uma aula diferente de Química preparada pelo Quimidex – Laboratório de Ensino, Pesquisa e Divulgação da Ciência da UFSC. Desde quarta-feira a equipe mostra alguns de seus experimentos interativos aos visitantes da 9ª Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão. O Quimidex proporciona atividades que ajudam a desmistificar disciplinas que podem ser muito mais fáceis de aprender do que se imagina.

“Os experimentos entusiasmam o público, conferem dinamismo ao aprendizado da ciência e prestam um papel que pode ser entendido como complementar ao ensino formal”, explica a professora Dilma Maria de Oliveira, que há 10 anos coordena o Quimidex.

O laboratório possui três ambientes que exploram temas cotidianos: “Perfumes, Aromas e Sabores. Uma Química Inesquecível”, “A Química na Agricultura” e “A Química em Nossa Casa”. Em cada ambiente, a Química é apresentada de uma forma prática, didática, interativa. Não tem nada da decoreba das salas de aula; é com a experiência prática, orientada com uma linguagem adequada às características de cada grupo de visitantes, que eles aprendem a compreender os fenômenos.

O Quimidex é um dos pontos de visitação do projeto Venha Conhecer a UFSC. Durante o ano as visitas podem ser agendadas através do site www.venhaconher.ufsc.br. Durante a Sepex, a equipe atende o público no estande de número 80, na seção de Educação.

Mais informações com a professora Dilma Maria de Oliveira Marconi /

dilma.ufsc@gmail.com / marconi@qmc.ufsc.br / Telefone: (48) 3721-6846

Ramal: 242

Acompanhe notícias da Sepex:

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Biodiversidade é tema de estande na Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC

21/10/2010 17:03

A variedade do mundo natural tem amostras na Sepex 2010. O estande 165 aproxima o visitante da biodiversidade que existe em Florianópolis, mas que raramente é percebida em sua imensidão. Conchas que não chegam a meio centímetro, sementes que parecem possuir asas e vários insetos compõem o estande ´Biodiversidade, o mundo em que vivemos`.

O nome do espaço é também o título do projeto iniciado este ano por oito alunos do curso de Ciências Biológicas da UFSC. O trabalho surgiu da vontade de divulgar o que é biodiversidade e de começar atividades de educação ambiental na Capital. “Queríamos aproveitar que esse é o Ano Internacional da Biodiversidade”, conta Ariana Sousa de Moraes Sarmento, estudante da terceira fase de Ciências Biológicas.

As atividades de educação começaram em agosto. De 15 em 15 dias, os integrantes vão à Casa da Criança, no Morro da Penitenciária, e realizam atividades com crianças e adolescentes entre seis e 16 anos. Durante o encontro, os graduandos explicam o que é ambiente e produzem exercícios que fazem as participantes perceberem que o lugar onde moram é maior do que imaginam. “Antes, elas pensavam que apenas as casas eram suas moradias”. O objetivo é que, pouco a pouco, as crianças e adolescentes entendam que o ambiente é a maior casa do ser humano.

A divulgação, outra etapa do projeto, acontece essa semana na Sepex. Materiais de diferentes laboratórios do Centro de Ciências Biológicas ilustram as informações que Ariana divulga para os visitantes. É o caso dos insetos espetados na bancada do estande, disponibilizados pelo laboratório de Ecologia Terrestre e Animal. No centro de moscas, besouros, baratas e gafanhotos, a estudante aponta para aquele que já é destaque entre os pequenos animais: a Jequitiranabóia, um parente das cigarras que possui o formato da cabeça semelhante ao corpo de um jacaré.

Ao invés de banners, três painéis ilustram alguns ecossistemas de Florianópolis: a Baía Sul, a Ilha do Arvoredo e a Lagoa do Peri. As informações sobre esses ambientes são completadas com imagens de espécies cujos habitats são as três áreas específicas da Capital. Em um banco abaixo dos painéis, Ariana mostra as conchas da Guarda do Embaú e pega uma espécie nas mãos. “Nem dá para perceber que essas são conchas”, e aproxima um punhado delas, que se parecem pedrinhas vermelhas.

As curiosidades do estande não param por aí. Fernanda Linhares, também estudante da terceira fase de Ciências Biológicas, apresenta um ovo que pode ser tanto de uma arraia como de um tubarão. “As estruturas são muito parecidas, não temos como saber de qual animal era”, diz, enquanto segura a peça de cor preta. Para completar os exemplares retirados da biodiversidade, o estande abriga sementes e fungos cedidos por professores da universidade, todos ao alcance dos visitantes.

Mais informações pelo telefone (48) 91112468, com a coordenadora do

projeto, Bárbara Segal Ramos

Por Claudia Mebs Nunes / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Fotos: Paulo Noronha e Rodolfo

Acompanhe notícias da Sepex:

– Departamento de Bioquímica chama atenção das crianças para o papel de eritrócitos e mitocôndrias

– Estande na Sepex mostra causas das mortes maternas antes, durante e após o parto

– Mesa-redonda nesta sexta na UFSC aborda biodiversidade marinha

– Professores e estudantes divulgam remédios naturais para viver melhor

– Biodiversidade é tema de estande na Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC

– Equipe do Departamento de Patologia orienta sobre doenças bucais na Sepex

– Contista Silveira de Souza lança duas obras pela editora da UFSC

– Contação de histórias conecta público com deficientes auditivos

– Minicurso aborda técnicas para redução de animais no ensino

– 9ª Sepex oferece exame para rastrear e prevenir diabetes e dislipidemias

– “Brincadeiras” sérias mostram a beleza e a importância da química na Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão

– NA MÍDIA Feira do Inventor: criações de todos os tipos

– Projeto de extensão mostra cultivo de orquídeas na Sepex

– Departamento de Farmacologia divulga projetos de pesquisa e distribui material sobre Cannabis sativa e Parkinson

– Feira Estadual de Ciências e Tecnologia mostra trabalho de pesquisadores mirins

– UFSC convida comunidade para visitar sua Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão

– Segunda edição da Feira do Inventor da UFSC tem 34 trabalhos selecionados

– Encontro na UFSC terá apresentação de mais de 700 trabalhos de jovens pesquisadores

– NA MÍDIA Feira do Inventor: criações de todos os tipos

– Projeto `CCB Recicla` realiza oficinas de reaproveitamento de materiais

– Departamento de Automação e Sistemas apresenta protótipo e maquete no estande da Sepex

– UFSC mostra suas pesquisa com células-tronco na Sepex

– UFSC se dedica a uma Semana de cultura científica

– Quinta edição da Feira Estadual de Ciências e Tecnologia será realizada na UFSC

– Estande da Sepex apresenta mobiliários e construções de interesse social

– Projeto ´Carroceiros de Florianópolis` divulga orientações para o bem-estar animal

– Estande na Sepex divulga ações de promoção da saúde e prevenção de doenças crônicas em adultos e idosos

– UFSC recebe filmes da Mostra Ver Ciência

– Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC apresenta dados sobre qualidade de vida e saúde em Florianópolis

– Inovação Tecnológica: tema é abordado na UFSC por físico que atuou por 12 anos como diretor científico da Fapesp

– Autor do melhor trabalho apresentado na 2ª Feira de Inventores da UFSC vai para Feira de Hannover

– Agência Ciência em Pauta promove Fórum de Discussão sobre Divulgação Científica e Tecnológica

– UFSC convida comunidade para visitar sua Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão

– Segunda edição da Feira do Inventor da UFSC tem 34 trabalhos selecionados

– UFSC abre inscrições para mais de 200 minicursos gratuitos

Vestibular UFSC/2011: Inscrições terminam dia 27 de outubro

21/10/2010 15:40

O período de inscrições para o Vestibular UFSC 2011 termina em 27 de outubro e os candidatos poderão se inscrever pela internet, através do site www.vestibular2011.ufsc.br. Pelo cronograma da Comissão Permanente do Vestibular (Coperve), 28 de outubro é o prazo-limite para o pagamento da taxa de inscrição de R$ 90, usando boleto bancário em postos da autoatendimento, agências bancárias ou pela internet. As provas serão realizadas de 19 a 21 de dezembro em cidades de todas as regiões de Santa Catarina.

Classificada entre as melhores instituições de ensino superior do país, a UFSC disponibiliza 83 cursos e habilitações nos campi de Florianópolis, Joinville, Curitibanos e Araranguá. O número de vagas é de 5.881, sem contar o curso de Licenciaturas Indígenas, que será objeto de um vestibular específico, com provas no dia 14 de novembro. Para 2011, a Universidade Federal de Santa Catarina oferece dois novos cursos, ambos no campus de Araranguá – Engenharia da Computação e Fisioterapia.

Os candidatos contemplados com a isenção da taxa deverão efetuar sua inscrição até as 23h59min do dia 27 de outubro. O dia 3 de novembro é o limite para o candidato que necessitar de condições especiais para realizar as provas faça o encaminhamento do laudo médico para a Coperve.

De acordo com o presidente da Coperve, professor Julio Szeremeta, uma das novidades do concurso deste ano será o incentivo às licenciaturas e à Pedagogia, que terão isenção de 50% na taxa de inscrição.

As inscrições para os cursos de Educação a Distância (EaD) vão até 25 de outubro (informações no site www.vestibular2011ead.ufsc.br). Há 600 vagas para a licenciatura, em 11 cidades catarinenses e em Foz do Iguaçu, no Paraná, e 1.150 vagas no bacharelado em Administração, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas e Administração Pública em cidades de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso do Sul. Os candidatos que tiveram sua isenção deferida devem desconsiderar o boleto bancário gerado na inscrição. Confira a relação das isenções deferidas.

No site www.vestibular2011.ufsc.br os interessados podem obter também informações sobre os horários dos ônibus que vão do centro de Florianópolis até a UFSC nos dias das provas, opções de hospedagem na cidade, as obras literárias escolhidas para o concurso deste ano e, ainda, dados gerais sobre a instituição, para melhor orientação dos candidatos.

As provas do Vestibular UFSC 2011 estão marcadas para ao dias 19 (Língua Portuguesa e Literatura Brasileira, Língua Estrangeira, Matemática e Biologia), 20 (História, Geografia, Física e Química) e 21 de dezembro (Redação e quatro questões discursivas).

Mais informações podem ser obtidas nos sites www.vestibular2011.ufsc.br e www.coperve.ufsc.br, e ainda no telefone (48) 3721-9200.

Por Paulo Clóvis Schmitz / Jornalista na Agecom

Contação de histórias conecta público com deficientes auditivos

21/10/2010 15:29

Na 9ª Sepex, equipe que trabalha com a Língua Brasileira de Sinais organiza dinâmica e ensina um pouco mais do idioma aos visitantes

O estande 113, na área de Educação da 9ª Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC, usa recursos como exposição de cartazes e contação de histórias para fazer com que o público fique mais familiarizado com a Libras.

Organizado pela professora Ana Regina de Souza Campello, do Grupo de Estudos Surdos, o espaço é dividido em duas áreas. Uma é utilizada para explicar o idioma e como acontece o aprendizado, e outra dedicada ao processo de tradução de filmes, à mostra de um glossário com algumas palavras utilizadas pelos deficientes auditivos e à prática da contação de histórias – um enredo é contado em Libras, traduzido para o português e, em seguida, é feita uma dinâmica com o público infantil.

“A expectativa é de que todos possam conhecer a língua, sua importância, seu universo na UFSC, a estratégia de ensino adotada com crianças através da contação”, explica Ana Regina. A professora lembrou da Lei de Libras, de 2002, que apoia o uso e a difusão dos sinais como parte de um sistema linguístico oficial, e do decreto de 2005 que inclui a Libras como disciplina obrigatória nos cursos de formação de professores para exercício de magistério.

De acordo com a organizadora do estande, na UFSC a comunicação através do idioma está apenas iniciando. “Superficialmente, usamos o gestual, mas a comunicação profunda exige que as pessoas façam o curso de Libras. Nosso departamento já oferece disciplinas abertas à comunidade acadêmica”, completa, e convida: “Visitem-nos na SEPEX e participem da oficina, sempre às 16h”.

A estruturação dos trabalhos e de equipes para atuação com esse público permitiu que em 2006 a UFSC implantasse o primeiro curso de licenciatura em Libras da América Latina, na modalidade a distância. Em 2009 a universidade iniciou essa formação na modalidade presencial, oferecendo licenciatura e bacharelado em Letras-Libras. É a primeira graduação presencial do país direcionada a formar professores, tradutores e intérpretes da Língua Brasileira de Sinais.

Mais informações: (48) 3721-6586 / letraslibras@cce.ufsc.br

Por Murilo Braga / Bolsista de Jornalismo na Agecom

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UFSC abre dois editais para professores do Colégio de Aplicação

21/10/2010 14:59

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) divulgou edital de concurso e de processo seletivo simplificado para professores a serem lotados no Colégio de Aplicação.

O edital 067/DDPP/2010, referente a concurso público para cargo permanente, abre vagas para professores das áreas de Artes Visuais (02 vagas), Música (02) e Filosofia (01). As inscrições podem ser feitas até às 20h do dia 26 de outubro, no site www.ufsc.br, link ´Concursos`, e custam R$ 70.

Já o edital 068/DDPP/2010 se refere ao processo seletivo simplificado para contratação temporária, e oferece vagas nas áreas de Educação Física (02 vagas), Teatro (02) e Português (01). Para se inscrever no processo seletivo simplificado, o candidato deve comparecer à Secretaria do Colégio de Aplicação até o dia 29/10, das 9h às 11h e das 14h às 17h, pagando uma taxa de R$ 20.

Mais informações pelo telefone (48) 3721-9212.

Equipe do Departamento de Patologia orienta sobre doenças bucais na Sepex

21/10/2010 14:55

Uma manchinha vermelha, uma lesão branca, bolinhas, inchaços anormais na boca. Apesar de parecerem inofensivos, esses sinais podem significar uma doença grave. Diagnosticar patologias na cavidade oral é o trabalho do Grupo de Pesquisa em Diagnóstico Bucal, ligado ao Departamento de Patologia da UFSC.

Os participantes estão na 9ª Sepex orientando a comunidade sobre a importância de procurar ajuda quando se nota que uma ferida não desapareceu em 15 dias, ou há um volume diferente em alguma estrutura da boca. Os bolsistas do grupo, sob coordenação da professora Liliane Janete Grando, conversam com os visitantes no estande, explicando como identificar um sintoma e relatando as doenças recorrentes.

Durante o ano, a equipe atende pessoas de toda Santa Catarina às terças-feiras, no Hospital Universitário, fazendo o trabalho de diagnóstico. Esse processo é importante porque uma simples lesão na boca pode indicar que na verdade a pessoa está com uma doença no pulmão.

A identificação é feita através da análise da lâmina histológica, que consiste em observar no microscópio a amostra de material colhida do paciente. As doenças podem ter causas variadas: fungos, vírus, problemas ósseos, tumores. Os problemas mais comuns são cistos, que aparecem devido a uma inflamação, e a hiperplasia, especialmente em idosos. Ela ocorre quando a gengiva cresce por cima de uma prótese, ou seja, se avoluma sobre uma dentadura.

Os estudantes vinculados ao Grupo também atendem no Recanto do Carinho, organização não-governamental situada no bairro Agronômica que assiste crianças portadoras do vírus HIV. Lá, ensinam a prevenir cáries e doenças bucais.

Mais informações com a professora Liliane Janete Grando (ljgrando@ccs.ufsc.br) / 3721 – 9743.

Por Luisa Nucada / Bolsista de jornalismo na Agecom

Acompanhe notícias da Sepex:

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– Segunda edição da Feira do Inventor da UFSC tem 34 trabalhos selecionados