Notícias da UFSC

‘Sexualidade’ é o tema da I Pré-Jornada que o curso de Medicina da UFSC promove nesta quarta e quinta, 9 e 10 de abril, na sede Associação Catarinense de Medicina (ACM). A Pré-Jornada é uma preparação para a XXXVII Jornada Catarinense de Debates Científicos e Estudos Médicos, evento tradicional no meio médico em Santa Catarina, que acontece de 14 a 17 de outubro e terá como tema “Semiologia Médica”.

Com o objetivo de atingir não só pessoas do meio médico, mas também de outras áreas que lidam com sexualidade, o tema do evento será abordado de forma multidisciplinar, e não apenas do ponto de vista médico e técnico. Na quarta-feira, dia 9, o ginecologista paulista Malcolm Montgomery profere a palestra `A mulher da Idade Média à Idade Mídia`, e o psiquiatra catarinense Pedro Largura fala sobre a `Crise do homem atual`. No segundo dia do evento, será composta uma mesa-redonda com médicos, psicóloga e enfermeira para falar sobre respostas sexuais e disfunções femininas e masculinas, os problemas que surgem durante o atendimento de saúde e a influência dos métodos contraceptivos na sexualidade.

As inscrições custam R$ 15,00 e podem ser feitas até o dia do evento no Centro Acadêmico Livre de Medicina (Calimed), ou com depósito na conta 17.912-4 agência do BB 1453-2 e envio do comprovante e ficha de inscrição para o fax 234- 5015. Mais informações no site www.jornada2003.hpg.com.br ou pelo telefone 9997-2020, com Juliany Nascimento Silva.

Hoje é dia de integração entre as crianças que participam do projeto “O Manezinho”, desenvolvido pelo Centro de Desportos (CDS) da UFSC em parceria com o Instituto Ayrton Senna. O primeiro dia de atividades começou às 8h30min no auditório da Reitoria e continuou na pista de atletismo do CDS. O projeto tem como objetivo desenvolver as competências cognitiva, social, pessoal e produtiva de crianças e adolescentes e promover a educação pelo esporte. Serão atendidas 200 crianças de sete a 15 anos, que estudam na rede pública de ensino. Além de oficinas esportivas, o projeto também oferece oficina pedagógica, de saúde e suplementação alimentar.

O CDS foi um dos seis escolhidos entre setores de cerca de 40 universidades inscritas para, em parceria com o Instituto Ayrton Senna, executar o programa Educação pelo Esporte, projetos de inserção social. O instituto destina R$ 80 mil por ano para o projeto, dinheiro que será gasto em recursos humanos e materiais necessários ao desenvolvimento das oficinas. O coordenador geral do projeto, Edison Roberto de Souza, explica que ainda será necessário firmar parcerias com empresas da região, para custear os gastos com a alimentação das crianças. “O cardápio é simples, mas feito por uma nutricionista”, diz.

Este ano, 100 crianças da escola Beatriz Souza Brito, do Pantanal, freqüentarão as oficinas pela manhã. À tarde, outras 100 crianças da escola João Alfredo Horn, do Córrego Grande, serão atendidas. As crianças foram escolhidas por ordem de inscrição feita nas escolas. As atividades são realizadas durante três dias por semana. A previsão é que em 2004, o projeto possa se expandido para outras escolas.

As oficinas esportivas são divididas em esportes coletivos (voleibol, basquete, handebol e futebol), esportes individuais (atletismo, natação e tênis) e especiais (dança, capoeira e judô). A oficina de saúde prevê o acompanhamento médico, odontológico e orientações de higiene. Já a oficina pedagógica, além de ser um reforço escolar, pretende ensinar os alunos a aprender a ser, aprender a fazer, a conhecer e a conviver. As crianças são acompanhadas por 12 monitores das áreas de educação física, enfermagem e pedagogia, divididos entre o período da manhã e da tarde. Cada criança fará duas oficinas por dia, uma antes do lanche e outra depois.

Informações: 331-9432 ramal 22 com Edison Roberto de Souza

Rubens Onofre Nodari é Doutor em Genética pela University of California, Davis/USA. Tem Graduação e Mestrado em Agronomia e é Professor Titular do Departamento de Fitotecnia, do Centro de Ciências Agrárias da UFSC. Suas pesquisas são desenvolvidas nas áreas de Organização da Variabilidade Genética e Melhoramento Genético.

O professor é membro da Sociedade Brasileira de Genética, desde 1981, da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, desde 1980, além de pertencer à American Association for the Advancement of Science e American Association of Genetics. Nodari respondia pela Secretaria Regional da SBPC em Santa Catarina.

No Ministério do Meio Ambiente vaio ocupar a Gerência de Recursos Genéticos, da Secretaria de Biodiversidade e Florestas. Também será o representante do Ministério na CTNBio.

Segundo o professor, sua atuação no tratamento da questão dos produtos transgênicos será baseada em três pontos centrais: o princípio da precaução; um enorme rigor na análise dos dados científicos e a exigência de estudos de impacto ambiental.

O Colégio Agrícola de Camboriú (CAC) completa, nesta terça-feira, 50 anos de criação. Durante toda a semana serão realizadas atividades em comemoração a data. A programação prevê palestras sobre saúde, drogas e preconceito; jogo de futebol suíço com servidores do CAC e da UFSC, corrida rural, exposição de aniversário e inauguração de um novo abatedouro, que atenderá à escola e à comunidade.

Pioneiro na formação de técnicos em agropecuária no Estado, o CAC está vinculado à UFSC desde janeiro de 1968. Nesta data, tornou-se público e gratuito e a universidade passou a ser responsável pela sua administração e finanças. O CAC oferece cursos técnicos em agropecuária, informática e meio-ambiente, e cursos extra-curriculares de inseminação artificial, competência pessoal, informática básica e avançada e línguas estrangeiras. Atualmente, é unidade integrante da UFSC junto com o Colégio Agrícola de Araquari, o Colégio de Aplicação e o Núcleo de Desenvolvimento Infantil (NDI). Informações www.cac.ufsc.br

Confira ao lado a programação de aniversário:

08 de abril

9h- Cerimônia de abertura

10h30- Inauguração do novo abatedouro

12h- Almoço no salão paroquial de Camboriú

15h- Visita ao Salão de Exposição do 50º aniversário do CAC

16h- Corrida rural

17h30- Jogo de futebol suíço.

09 de abril

9h30 e 16h15- Palestra sobre saúde

10 de abril

9h30 e 16h15- Palestra sobre drogas

11 de abril

9h30 e 16h15- Palestra sobre preconceito

A Divisão de Serviço Social, da Pró-Reitoria de Assuntos da Comunidade Universitária, participou da Semana do Calouro do Curso de Engenharia de Aqüicultura do Centro de Ciências Agrárias, desenvolvendo atividades de dinâmica de grupo, com a participação de 45 estudantes de graduação. O objetivo do trabalho é contribuir no processo de integração do grupo e inclusão social dos estudantes recém-chegados à UFSC.

Na ocasião, também foram prestadas informações sobre os programas desenvolvidos pelo Serviço Social e outros serviços da UFSC voltados à comunidade universitária. A experiência mostra a importância do trabalho de acolhimento do calouro e de fortalecimento das relações de grupo como facilitador de uma convivência universitária tranqüila e saudável. Informações sobre esse trabalho pelo telefone 331-9611.

A UFSC inicia neste sábado, dia 5 de abril, as aulas da primeira turma do Curso de Iniciação à Informática oferecido a portadores de necessidades especiais. O objetivo é resgatar a cidadania e auxiliar na inclusão dessas pessoas na sociedade e no mercado de trabalho. Dos 14 alunos matriculados no curso, sete são portadores de necessidades especiais alfabetizados e cinco são monitores da Cooperativa da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae). O curso termina no dia 12 de junho e será ministrado sempre aos sábados, das 14 às 16 horas.

Estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS) calculam em cerca de 610 milhões o número de pessoas com deficiência no mundo, das quais 386 milhões fazem parte da população economicamente ativa. No Brasil, de acordo com o Censo de 2000, existem 24,5 milhões de pessoas portadoras de algum tipo de deficiência. Desse total, 9 milhões estão em idade de trabalhar e um milhão exercem algum tipo de atividade remunerada.

A UFSC também oferece a comunidades carentes desde abril do ano passado o Curso de Informática aos Domingos. Esse projeto de inclusão digital já formou 227 pessoas. Para este ano, estão previstas mais cinco turmas, totalizando 200 beneficiados. Informações pelos telefones 331 9559 e 331 9781.

Interessados em divulgação científica encontram um vasto campo de pesquisa na Internet. Publicada pela Folha de São Paulo, a relação de 110 sites de divulgação científica inclui três sites da UFSC como referências na busca de informações sobre ciência e tecnologia: o site da Agência de Comunicação , do projeto Papo Sobre Ciência e do Núcleo de Divulgação Científica do Departamento de Engenharia de Produção e Sistemas.

As páginas da UFSC figuram na mesma lista que relaciona a Revista ConCiência produzida pelo Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo da Unicamp; o Jornal da Ciência E-mail, boletim com edição diária produzido pela SBPC e o Portal do Jornalismo Científico, editado pelo jornalista científico e professor Wilson Bueno da Costa, com artigos, bibliografia e informações sobre cursos, entre outras.

A colaboração da UFSC poderá ser fundamental para que Santa Catarina mantenha a qualidade da água de abastecimento. De acordo com a portaria 1469, do Ministério da Saúde, a partir de dezembro será exigido maior rigor no controle e vigilância da água e seu padrão de potabilidade. A portaria determina o monitoramento da quantidade de cianobactérias, bactérias fotossintéticas, potencialmente produtoras de toxinas.

Com o objetivo de preparar os operadores de estações de tratamento de água para reconhecer os sinais de ocorrência das cianobactérias, a UFSC está oferecendo cursos de extensão. Uma primeira capacitação foi ministrada pela professora Roselane Laudares Silva, em março, nos laboratórios da universidade, reunindo 10 técnicos. Os participantes foram escolhidos pela seção catarinense da Associação Nacional dos Serviços Municipais de Água e Esgoto (ASSEMAE/SC). O treinamento foi ministrado para profissionais dos SAMAEs (Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto) que prestam serviços de água e esgoto em algumas cidades do estado.

Para a pesquisadora é gratificante poder contribuir para a solução de problemas da sociedade, através dos conhecimentos desenvolvidos na universidade. Além de cursos e palestras sobre o assunto, Roselane também ministra uma disciplina sobre o assunto na pós-graduação. “Já faz muitos anos que a UFSC realiza pesquisas nessa área”, afirma.

Com o aumento da poluição e do lançamento de nutrientes, como o fósforo, em rios e lagos, ocorre a eutrofização, estimulando o crescimento de algas e cianobactérias. A nova portaria, aprovada em dezembro de 2000, exige o controle da microcistina, a toxina mais conhecida produzida por cianobactérias, cujo valor máximo permitido na água foi fixado em um micrograma por litro. A partir de dezembro não será mais permitido o uso de algicidas, produto que mata as algas e cianobactérias, liberando as toxinas que se dissolvem na água. As algas e cianobactérias deverão ser retiradas vivas, através do processo de floculação, que as aglomera em pequenos flocos. O monitoramento deverá ser mensal quando houver até 10 mil células de cianobactérias por mililitro de água. Acima desse valor, as análises deverão ser semanais.

O estudo de casos de intoxicação por substâncias produzidas por cianobactérias é recente. Ganhou as manchetes dos jornais de todo o Brasil em fevereiro de 1996, quando cerca de 50 pessoas morreram vítimas da intoxicação, numa Clínica de Hemodiálise em Caruaru, estado de Pernambuco. Na época vários exames foram realizados, sem no entanto detectar as causas das mortes, até que a pesquisadora Sandra Azevedo, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, relacionou os sintomas apresentados pelos pacientes da clínica, aos sintomas ocasionados pela microcistina em estudos experimentais com camundongos e alertou sobre a possível causa. A partir daí, as análises comprovaram a intoxicação dos pacientes pela microcistina.

A portaria número 36/MS de 1990, vigente até o final de 2003, não previa o monitoramento das cianobactérias na água, porque eram pouco conhecidos casos de intoxicação por microcistina no Brasil. Muitos casos de intoxicação por cianobactérias já foram registrados no mundo todo, mas em países desenvolvidos esse controle já existe há alguns anos. A tragédia de Caruaru alertou os órgãos de saúde para o perigo representado pela grande quantidade de cianobactérias presentes na água. Até então só era analisada a presença de coliformes e produtos químicos.

As toxinas produzidas pelas cianobactérias podem ser classificadas em dois grupos. As hepatoxinas, com sintomas como diarréia e fígado aumentado por hemorragia e as neurotoxinas, que se manifestam na forma de tontura, perda da coordenação motora, podendo ocasionar até a paralisação dos músculos da respiração. As mais comuns são as hepatoxinas, toxinas que atacam o fígado, entre elas a microcistina.

Segundo a professora, a intoxicação por uma hepatoxina apresenta sintomas iniciais semelhantes a uma gastroenterite, inflamação do estômago e intestinos, o que dificulta a sua identificação, mas existe tratamento.“Só morreram tantas pessoas em Caruaru porque os pacientes que fazem hemodiálise são mais vulneráveis”, explica. “A toxina presente na água utilizada na hemodiálise tem ação mais potente quando aplicada diretamente na corrente sanguínea, do que quando ingerida”.

De acordo com Roselane, os SAMAEs estão se preparando para cumprir com as novas exigências. Uma preocupação é como vai ficar a distribuição de água onde essa atividade é realizada por sistemas alternativos não vinculados aos estados e municípios. O monitoramento do sistema requer alto investimento, sendo inviável em municípios com baixa arrecadação.

Informações: 331-8537 com Roselane Laudares Silva – Departamento de Botânica

Educação Intercultural e construção da cidadania em debate

Para debater este tema instigante e contemporâneo, a Rede Rizoma ( site do evento )promoverá o II Seminário Internacional de Educação Intercultural, Gênero e Movimentos Sociais com o tema: Identidade, Diferença e Mediações e acontece de 8 a 11 de abril no Bristol Castelmar Hotel, sendo a Conferência de abertura dia 8 de abril às 19h no auditório do Centro Integrado de Cultura.

A teoria social contemporânea considera que, atualmente, a política se faz com muito maior expressividade nos movimentos sociais do que nos próprios partidos. Um exemplo são as manifestações de rua que mobilizam multidões, em todo o mundo, clamando pela paz. A internet inaugurou uma nova fase desta dinâmica política conectando os movimentos sociais em uma rede de mobilização e solidariedade em escala planetária. Mais do que pertencer a um ou outro partido, as pessoas se articulam aos movimentos sociais: de pacifistas, de ambientalistas, de trabalhadores, de mulheres, de direitos da criança e adolescente, de negros, indígenas, religiosos.

A cena política contemporânea se traduz em uma pluralidade de movimentos que reivindicam suas identidades coletivas. Na UFSC esta temática tem sido trabalhada e pesquisada pelas áreas – dentre outras – de Educação Intercultural, Estudos de Gênero e pela Sociologia Política voltada aos Movimentos Sociais e Economia Solidária

Objetivos:

·Contribuir para o estabelecimento do diálogo entre a Universidade, as ONGs (organizações não-governamentais) e Movimentos Sociais sobre os novos modos de gestão, mobilização, conscientização e encaminhamentos políticos.

·Debater a questão das diferenças em um mundo globalizado em que a homogeneização cultural suscita a reivindicação ao direito, às identidades pessoais e coletivas (etnia, classe, orientação sexual, dentre outras).

·Debater e dialogar acerca das diferenças que atravessam as relações sociais contemporâneas: movimento ambiental, economia solidária, movimento de trabalhadores (questões relativas à classe), movimentos feministas, de homossexuais, (questões relativas ao gênero), movimentos étnicos, movimentos raciais, movimentos geracionais (infância, adolescência e terceira idade), movimentos religiosos, dentre outros.

É importante para os educadores e lideranças compreenderem a transversalidade destas plataformas de luta e de mobilização na realidade contemporânea. Por exemplo, muitos modos de exclusão social são cumulativos e se sobrepõem: é o caso de uma menina que é negra e pobre (gênero, classe e raça); um guarani da terceira idade (etnia e geração). É o que se chama de sujeições cumulativas. Há um jogo de identidades em que as pessoas ocupam diferentes posições. Contribuir para a mediação através de diálogo e troca de experiências é o desafio a que o II Seminário Internacional Educação Intercultural, Gênero e Movimentos Sociais se propõe.

O evento já conta com a previsão de 800 participantes estando as inscrições encerradas. Há trezentos e quarenta trabalhos inscritos entre pesquisas acadêmicas e relatos de experiência vindos das ONGs e movimentos sociais. Haverá lançamento de diversos livros.

Dia 8/4/03 – 19h – Auditório do CIC

Conferência de abertura: Identidade, Diferença e Mediações : Guacira Lopes Louro – UFRGS (Brasil) , Sérgio Costa – Universidade Livre de Berlim (Alemanha) , Stephen Stoer – Universidade do Porto (Portugal) Coordenação: Reinaldo Matias Fleuri – Rizoma (Brasil)

Lançamento de livros – 22h

site do evento

Contatos: Bebel Orofino (Coordenação de Produção): 9962 5300 – REDE RIZOMA; Reinaldo Matias Fleuri (Coordenação Geral/MOVER): 9967 3622/ Educação Intercultural; Ilse Scherer-Warren (Coordenação do NPMS): 9960 7977 ou 233 2951/ Movimentos Sociais; Míriam Pillar Grossi (Coordenação do NIGS): 9105 7373 ou 331 8806 / Gênero e Subjetividade

Iara Chaves (Coordenação do NEPEMOS): 9113 0017 ou 234 6290/Economia Solidária

Promoção:

O evento acontece como parte do Projeto REDE RIZOMA que é articulada a partir dos núcleos MOVER : Educação Intercultural e Movimentos Sociais/UFSC, NMPS:Núcleo de Pesquisa em Movimentos Sociais/UFSC, NIGS: Núcleo de Identidades de Gênero e Subjetividades/UFSC e NEPEMOS: Núcleo de Pesquisa e Extensão em Movimentos Sociais/FURB e CIEE Universidade do Porto/Portugal

Apoio institucional: UFSC, Universidade do Porto, CNPq, FURB, FUNCITEC e FAPEU.

Algumas dos destaques do evento (sugestão de pauta /entrevista):

Chantal Mouffe (Movimentos Sociais, cidadania, democracia) da Universidade de Westminster (Inglaterra) pelo NPMS, Stephen Stoer (Educação Intercultural) da Universidade do Porto (Portugal) pelo MOVER, Regina Soares Jurkewicz (Católicas pelo Direito de Decidir- ONG ligada aos direitos da mulher) pelo NIGS

e ainda: Presença da Senadora Ideli Salvatti, Guacira Lopes Louro da UFRGS, Sérgio Costa da Universidade Livre de Berlim (Alemanha), José Marin da EESP ( Suíça), Fernand Ouellet da Université de Sherbrooke (Canadá) e Jacques Gauthier (França).

Estão abertas até o dia 14 de abril as inscrições para o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC)da UFSC. A proposta para obtenção da bolsa deverá ser entregue junto com os documentos solicitados, no Departamento de Apoio à Pesquisa (DAP), no segundo andar do prédio da Reitoria, das 8h às 12h e das 14h às 18h. A ficha de inscrição deverá ser, obrigatoriamente, preenchida on line no endereço www.dap.ufsc.br/pibic

Para concorrer o candidato precisa ter índice de aproveitamento acumulado (IAA) mínimo de sete, com no máximo duas reprovações, sem contar prática desportiva. Freqüência insuficiente (FI) também conta como reprovação. Os interessados precisam entregar uma carta de apresentação do orientador, justificando o pedido da bolsa, o projeto de pesquisa do orientador, o subprojeto de pesquisa do aluno, currículo de produção científica do orientador, histórico escolar do aluno, além de outros documentos listados no edital.

O resultado da homologação da inscrição será divulgado 5 de maio no DAP ou no endereço eletrônico. A divulgação dos alunos contemplados será feita 14 de julho, nos mesmos locais. O número máximo de bolsas é de duas para orientadores doutores e uma para orientadores mestres. Este é também o número máximo de inscrições que serão aceitas por orientador. O valor mensal da bolsa é de R$ 241,51 e a duração é de doze meses, iniciando em 1º de agosto de 2003 e terminando em 31 de julho de 2004.

O Programa de Bolsas de Iniciação Científica da UFSC é formado pelo Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) e pelo Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Pesquisa (BIP). O primeiro é conveniado ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e o segundo é subvencionado pela UFSC. Entre outros objetivos, o programa pretende despertar a vocação científica e incentivar talentos potenciais entre estudantes de graduação. A iniciação científica é uma oportunidade que o aluno tem de estar, desde cedo, em contato direto com a pesquisa.

Mais informações no site www.dap.ufsc.br/pibic

Estarão abertas de 08 a 15 de abril na UFSC as inscrições para o curso gratuito de tecelagem oferecido no Hospital Universitário. Serão abertas vagas para servidores administrativos, professores, e estudantes da instituição. Para pessoas externas à UFSC as inscrições serão abertas a partir do dia 15 de abril. O curso inicia no dia 12 de maio, com aulas às 5ªs feiras, das 13:30 às 18 horas, no

Grêmio do HU.

O número de vagas é restrito em função da quantidade de teares disponível para as aulas. Os participantes têm somente que entrar com a compra de fios para execução dos trabalhos. O curso é voltado a iniciantes, tem também caráter terapêutico e vem sendo oferecido há vários anos. Informações somente pelos fones 222-0100 ou 9965-1102, com Regina

O Reitor Rodolfo Joaquim Pinto da Luz recebe, nesta quinta-feira, a Diretora Geral do Portal Universia Brasil, Maria Voivodic. No encontro ela vai apresentar um balanço do trabalho desenvolvido até o momento e novos projetos do portal.O Universia Brasil (www.universiabrasil.net) tem por objetivo facilitar a troca de informações universitárias, oferecer serviços e conteúdo para o meio acadêmico, sendo um ponto de referência para esse público.

Entre os serviços já oferecidos está o Universia Empregos, que auxilia estudantes a elaborar o seu currículo, além de apresentar entrevistas virtuais, questionários para traçar o perfil do usuário com informações detalhadas e uma sofisticada estrutura, que permite o cruzamento entre os dados do candidato e os requisitos indicados pelo empregador, reduzindo o tempo de seleção de um mês, em média, para 7 dias.

Outro projeto é um programa dedicado ao debate com os jovens sobre oportunidades no mercado de trabalho, vida acadêmica, entretenimento, esportes e, principalmente, novidades do mundo que cerca os estudantes. O ”Talento Universitário” é exibido às 20h00, na allTV (www.alltv.com.br) e será transmitido também, em breve, por uma TV a cabo; quem não puder acompanhar a produção ao vivo terá acesso ao material gravado pelo Universia Brasil.

Outro programa, que estreou na última terça-feira, 1º de abril, é a promoção Caça-Respostas. A campanha pretende incentivar o coletivo acadêmico a navegar pelo portal e conhecer seus serviços e conteúdo. Para participar, é muito simples: o interessado deve se cadastrar no portal e responder às perguntas do dia – temas relacionados ao Universia Brasil. As respostas estão no próprio portal. A cada participação, o usuário marca pontos: 1 quando errar e 10 se acertar.

Ao término de cada mês, o melhor colocado ganhará um prêmio. No final do trimestre, o jogador que obtiver a maior pontuação levará um supercomputador Gradiente 0Z, com TV e DVD. Em abril, o usuário que acumular mais pontos receberá um Palm Zire; em maio, o vencedor receberá um CD-MP3 Player Nike Philips;e, em junho, o prêmio para o ganhador do mês será uma câmera digital Kodak DX3215.

A rede Universia.net (www.universia.net) já reúne mais de 600 instituições de ensino superior na Argentina, Brasil, Chile,Colômbia, Espanha, México, Peru, Porto Rico, Portugal, e Venezuela. No Brasil, o Universia (www.universiabrasil.net) estabeleceu parceria com 124 instituições de ensino superior, que representam cerca de 50% dos universitários de graduação do País.

Substituir com segurança o uso do papel pela Internet. Esse é um dos objetivos dos projetos de pesquisa desenvolvidos junto ao Laboratório de Segurança em Computação, ligado ao Departamento de Informática e de Estatística do Centro Tecnológico da UFSC. Entre os trabalhos estão propostas para garantir maior agilidade em procedimentos de empresas e governos, em processos de licitações públicas e no sistema de cobrança de impostos.

O aluno Fernando Carlos Pereira oferece uma alternativa aos processos de envio de propostas para concorrência de licitações públicas: ao invés dos tradicionais envelopes lacrados de papel, ele sugere um sistema seguro de envio de determinadas modalidades de propostas pela Internet, através de recursos da Tecnologia de Segurança da Informação. Esse sistema garante que um documento eletrônico só poderá ser aberto na data e hora pré-determinada para a sessão pública, exatamente como ocorre com as propostas enviadas em papel.

No sistema tradicional, os vendedores precisam confiar que as entidades compradoras (empresas ou governo) não abrirão as propostas antes da data-limite estipulada. “Já existem sistemas que permitem a realização de processos de compra via Internet, porém não asseguram a confidencialidade das propostas comerciais”, afirma o professor Ricardo Felipe Custódio, orientador do projeto e supervisor do Laboratório de Segurança em Computação da UFSC (LabSEC).

A dissertação de Pereira, `Criptografia temporal: aplicação prática em processos de compra`, faz parte do projeto CompraS e também do projeto Cartório Virtual, já que o mesmo procedimento pode ser aplicado em documentos de cartórios, como testamentos, por exemplo. Isto porque, ao invés de estipular data e hora de abertura dos arquivos, o sistema pode ser programado também para permitir a leitura de documentos na presença simultânea de um determinado grupo de pessoas, como juiz, escrivão e familiares.

Combatendo a falsificação

O aluno Ernesto Hermann Warnecke desenvolveu uma proposta de eliminação das notas fiscais em papel nos processos de compra e venda entre uma empresa e outra, tornando mais ágil e eficiente a fiscalização da cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e prestação de Serviços (ICMS) pelas secretarias da Fazenda dos estados. A idéia é suprimir, além das notas impressas em papel, os documentos que as empresas devem preencher, mensal e anualmente, para declarar as vendas feitas no período, e implementar um sistema no qual a empresa peça a nota fiscal diretamente à Receita no momento da transação. A própria Receita obteria as informações necessárias através da nota eletrônica e emitiria a cobrança do imposto. Uma cópia da nota seguiria junto com a mercadoria durante o transporte, em um pequeno aparelho de armazenamento de informações chamado “memória portátil”.

A Secretaria de Estado da Fazenda de Santa Catarina conseguiu recuperar em 2000 e 2001, em média, R$ 73 milhões em impostos relativos ao aproveitamento de crédito indevido do ICMS. Com o novo sistema proposto, teoricamente esta forma de sonegação seria impossível, já que não existiriam mais notas fiscais em papel. Um protocolo criptográfico garantiria a segurança e a autenticidade das notas que seriam emitidas via Internet.

Além do aumento da arrecadação com o combate a uma parcela expressiva das falsificações, Warnecke garante que o novo sistema traria mais mobilidade e rapidez ao processo de cobrança. “Esperamos que as vantagens dessa modernização sejam compreendidas pela Secretaria da Fazenda”, diz Warnecke, sobre a instituição da qual é funcionário há 19 anos. Ele pretende levar essa proposta ao secretário da Fazenda e demais pessoas que possam responder sobre o assunto. E sugere que, no futuro, a nota fiscal eletrônica seja estendida também para funcionar no varejo, com emissão de cupons fiscais eletrônicos pelas lojas, conforme projeto já em desenvolvimento pelo Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação.

Fonte: Núcleo de Comunicação do Centro Tecnológico

Começam nesta terça feira, dia 1 de abril, as inscrições para o `Curso de Capacitação de Recursos Humanos em Biossegurança e Risco Biológico`, oferecido pelo Departamento de Microbiologia e Parasitologia (MIP) da UFSC, com apoio do CNPq. A capacitação é gratuita.

No curso, que vai de 5 a 17 de maio, serão abordados não só assuntos relacionados a Organismos Geneticamente Modificados (OGMs), mas também temas como segurança química, segurança laboratorial e legislação em biossegurança. As aulas serão ministradas por professores do Curso de Especialização em Biossegurança e convidados de outras universidades e centros de pesquisa, como a Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz).

A capacitação é voltada para alunos de nível médio ou técnico, laboratoristas e auxiliares de laboratório, alunos de graduação e pós-graduação, pesquisadores e demais profissionais de áreas correlatas à biotecnologia, com desempenho de atividades que necessitam de treinamento em biossegurança.

As inscrições devem ser feitas na Secretaria do Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia até o dia 22 de abril. Os documentos necessários são ficha de inscrição contendo justificativa para participar do curso, declaração de ciência dos requisitos da inscrição, cópia autenticada do CPF, Identidade, Certidão de Casamento ou Nascimento e do Diploma de Conclusão de Curso de nível médio ou superior. No caso de funcionários públicos ou privados, também é necessário apresentar uma carta de ciência e concordância da chefia.

As aulas acontecem de segunda a sexta à noite e aos sábados de manhã na sala 8 do MIP, no campus universitário. Ao todo, serão oferecidas 50 vagas. Caso o número de candidatos seja maior, haverá uma seleção feita por professores do Curso de Especialização em Biossegurança, avaliando a documentação e a coerência entre os objetivos do curso e o interesse do candidato. O resultado do processo seletivo sai no dia 28 de abril.

O edital, a ficha de inscrição e a declaração de ciência dos pré-requisitos de participação do curso estão nos sites www.mip.ufsc.br

, www.biotecnologia.ufsc.br

e www.biosseguranca.ufsc.br

. Em breve, também será disponibilizado o cronograma dos cursos. Informações pelo telefone 331- 9049.

Depois de trabalhar no seqüenciamento dos genes da bactéria Chromobacterium violaceum (que entre outras características possui um pigmento com propriedades antibióticas), da bactéria Mycoplasma hyopneumoniae (causadora da pneumonia de suínos) e da bactéria Herbaspirillum seropedicae (fixadora de nitrogênio no solo), a UFSC está agora empenhada no levantamento do genoma do camarão. Novamente trabalhando em rede com laboratórios de outras instituições de pesquisa nacionais, o Laboratório de Protozoologia da UFSC vai colaborar com a pesquisa genômica do Litopenaeus vannamei, ou camarão-branco, que corresponde a um terço da pauta de exportação de pescado brasileiro.

Originária do Pacífico, a espécie é produzida em tanques de carcinicultura, principalmente no Nordeste. Com a pesquisa, cientistas e indústria esperam descobrir genes de interesse para otimizar a produção. O Brasil é o oitavo produtor mundial de camarão em cativeiro e o L. vannamei representa quase que 100% da produção. No ano passado, até novembro, o País exportou 34 mil toneladas do crustáceo, no valor de US$ 142 milhões, segundo dados da Associação Brasileira de Criadores de Camarão.

O projeto Genoma Brasileiro – Rede Nacional de Seqüenciamento de DNA é outro projeto genoma nacional que terá a assinatura da Universidade Federal de Santa Catarina. Selecionada entre instituições de ensino e pesquisa de todo o país, a UFSC foi aliada de outros 24 centros de excelência que realizaram o seqüenciamento da bactéria Chromobacterium violaceum. A conclusão foi divulgada no início de 2002 e agora os pesquisadores envolvidos estão construindo o artigo técnico – ou paper – que deverá ser publicado em uma revista internacional.

Os departamentos de Ciências Fisiológicas e de Microbiologia e Parasitologia, do Centro de Ciências Biológicas, são os representantes da UFSC no projeto Genoma Brasileiro, financiado pelo Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT) e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). A importância farmacológica, médica e biológica determinaram a escolha da Chomobacterium violaceum como primeiro organismo seqüenciado dentro desse projeto. Se no contato humano a bactéria encontrada na água doce, principalmente no Rio Negro (AM), é fatal – e casos de infecção podem levar à morte em 24h -, do ponto de vista farmacológico também parece indicar um grande poder. Por isso, para a ciência básica, no profundo conhecimento do seu pigmento com propriedades antibióticas está a expectativa de produção de novos medicamentos para doenças como a Leishmaniose e a Doença de Chagas. Do ponto de vista biológico, a importância do microorganismo está relacionada a sua capacidade de produzir polímeros com característica do polipropileno (plástico), com uma grande vantagem: ser biodeagradável.

A UFSC está também participando do projeto PIGS – Rede Sul de Análises de Genoma e Biologia Estrutural – Programa de Investigações de Genomas Sul -, que está sendo desenvolvido por diferentes instituições de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul. O primeiro trabalho dos dez laboratórios que compõem a rede será o seqüenciamento do genoma da bactéria Mycoplasma hyopneumoniae, causadora da pneumonia de suínos. O projeto tem o suporte do MCT/CNPq, da Fundação de Apoio à Pesquisa do Rio Grande do Sul (Fapergs) e da Associação Nacional de Criadores de Suínos.

A infecção provocada pela Mycoplasma hyopneumoniae causa prejuízo superior a U$ 200 milhões por ano para os suinocultores. Na Região Sul, a suinocultura propicia empregos, diretos e indiretos, a 2,5 milhões de pessoas. Mais de 30% do rebanho nacional está na região, o que corresponde à cerca de 36,5 milhões de suínos. A Mycoplasma hyopneumoniae causa pneumonia nos animais e se não leva a morte direta, prejudica o crescimento.

Outro projeto de pesquisa na área genômica é o Programa Genoma do Estado do Paraná (Genopar). Esse projeto vai permitir o seqüenciamento do genoma da bactéria Herbaspirillum seropedicae. A bactéria foi escolhida por apresentar como principal característica a fixação de nitrogênio no solo, o que pode levar a uma redução do uso de fertilizantes nitrogenados na agricultura. Mais de U$ 420 milhões são gastos no Brasil com esse tipo de fertilizante. A iniciativa tem apoio do MCT/CNPq e do Governo do Estado do Paraná. Mais informações com os professores Edmundo Grisard – grisard@ccb.ufsc.br e Mário Steindel – ccb1mst@ccb.ufsc.br, fone 3315163 ou 331 9512. Também no site do Laboratório de Protozoologia, www.proto.ufsc.br

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Saiba Mais

DNA

Essa, ensinam os cientistas, é a molécula da vida. A sigla DNA vem de Ácido Desoxirribonucléico. É no DNA que toda a informação genética de um organismo é armazenada e transmitida para seus descendentes. Essa carga genética está contida no núcleo e todas as células de um organismo.

Em todos os seres vivos, o DNA é formado por uma fita dupla composta por 4 letras – A, T, C e G. Essas letras representam compostos orgânicos: o A é a adenina, o T é a timina, o C é a citosina e o G é a Guanina. Se fosse possível esticar esta fita, teríamos 2 metros de DNA. As diferentes combinações destas letras – que chegam a mais de 3 bilhões em cada célula – é que são responsáveis por fazer um ser diferente do outro.

Cromossomos

Seqüências de DNA formam os cromossomos. Cada organismo tem um número diferente de cromossomos. O ser humano, por exemplo, tem 46 (recebemos 23 da mãe e outros 23 do pai).

Gene

É a parte funcional do DNA (de acordo com os cientistas, há também uma grande quantidade de ‘lixo’, no DNA. No caso do Genoma Humano, por exemplo, apenas 3% são formados por genes. Os restos são apenas agrupamentos de proteínas que não contêm nenhuma informação. Os genes, portanto, são seqüências especiais de centenas ou até milhares de pares (do tipo A-T ou C-G) que oferecem as informações básicas para a produção de todas as proteínas que o corpo precisa produzir.

Genoma

Essa é a denominação para o conjunto de fatores hereditários contidos nos cromossomos.

Seqüenciamento

O seqüenciamento é a técnica utilizada para determinar em que ordem as bases (letras) contidas no DNA, se encontram. Esta é apenas a primeira etapa de um processo cujo resultado final poderá resultar em novos métodos de diagnóstico, na formulação de novos medicamentos, vacinas, na prevenção e tratamentos mais eficazes contra doenças ou pragas.

Está agendado para o mês de abril o lançamento do livro `Negociações Comerciais Multilaterais`. A obra avalia o papel do Brasil nas relações econômicas internacionais num momento em que estão em curso importantes negociações no âmbito da Área de Livre Comércio das Américas (Alca) e na Organização Mundial do Comércio (OMC). O livro explica como a aprovação da Trade Promotion Authority, uma legislação que especifica os objetivos negociadores dos EUA e limita os poderes do presidente norte-americano nas relações comerciais, modifica

o rumo das negociações internacionais em curso.

Organizado pelo professor Welber Barral, da UFSC, o livro procura apontar os impactos que a posição negociadora norte-americana poderá ter para cada um dos temas discutidos na OMC, e que são relevantes para economia brasileira. A seleção dos temas deu-se em razão

da relevância do estudo para o Brasil, e da necessidade de compreendê-los para determinar os interesses do país – que se encontra diante de

decisões complexas, cujas conseqüências terão impacto em questões como o acesso de produtos brasileiros aos mercados internacionais; a dimensão da presença brasileira no comércio internacional; a especialização da produção brasileira, considerando-se vantagens comparativas de sua economia, entre outras.

Para realizar o estudo dos impactos que a TPA trará para as ralações

comerciais do Brasil foram abordados temas que atualmente estão em

negociação na OMC:

– A TPA e as negociações multilaterais

– Sistema de solução de controvérsias

– Propriedade intelectual

– Comércio de serviços

– Investimentos

– Antidumping

– Medidas compensatórias

– Salvaguardas

– Comércio eletrônico

– Barreiras técnicas

– Cláusula social

– Pequenas empresas

– Meio ambiente

– Concorrência

– Política comercial nos EUA

– A política da TPA

Welber Barral é professor de Direito Internacional Econômico da

Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e professor convidado do

curso de pós-graduação em Direito da Universidade Federal de Minas

Gerais (UFMG). Os demais autores reunidos na obra são pesquisadores vinculados à UFSC e à UFMG, num projeto de pesquisa (Procad/CAPES) dedicado ao acompanhamento das negociações internacionais do comércio em curso, e suas implicações para os interesses brasileiros.

O livro foi editado e publicado pela Fundação José Arthur Boiteux, da

UFSC.

Mais informações: www.fundboiteux.ufsc.br – (48 ) 331-9655/ 233-0390 ou com o professor Welber Barral: (48) 234-3211.

A Revista Poite, que tem um corpo editorial formado por universitários de vários cursos, está procurando alunos interessados em participar da organização dos próximos números. Não há necessidade de experiência anterior, apenas enviar um mail para poite@cce.ufsc.br.

Os requisitos para participação são estar matriculado em uma universidade (não precisa ser da UFSC), ter disponibilidade de participar das reuniões quinzenais em Florianópolis e contribuir com as atividades da revista (discutidas nas reuniões).

A equipe também procura um webmaster para atualização do site da revista. O interessado deve ser estudante universitário, ser responsável, possuir computador, ter disponibilidade de participar das reuniões quinzenais em Florianópolis e contribuir com as atividades da revista (discutidas nas reuniões). Os cargos não são remunerados.

Contato para maiores detalhes: 3319635 (tarde) ou 2332992 (apenas recados)

Endereço Eletrônico: www.dzo.com.br/poite

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Estudantes selecionados devem relaizar sua matrícula até sexta-feira, 04/04, no Departamento de Administração Escolar. DAE está também divulgando a quarta chamada de estudantes remanejados.

Veja a quarta chamada

Veja quarta chamada de remanejados

Está prorrogado até quinta-feira, 03/04, o desconto de 40% para estudantes da UFSC que doarem 1kg de alimento não perecível na inscrição do 11 Seminário de Recursos Humanos. A comissão organizadora vai também realizar o sorteio de inscrições para quem até o dia 17/04 fizer a doação. Os alimentos serão entregues para a Ação Social Barreiros, Associação Irmão Joaquim e Serte.

Este ano o encontro tem como tema ‘Sociedade do Conhecimento: a Valorização do Capital Humano`. O evento acontece nos dias 24 e 25 de abril, no Centro Sul, em Florianópolis. A promoção é da Universidade Federal de Santa Catarina, Departamento de Ciências da Administração e Núcleo de Pesquisas e Estudos em Recursos Humanos.

Nos últimos quatro seminários, mais de 10 mil pessoas participaram das palestras e discussões. O objetivo é debater a nova gestão do Ser Humano nas organizações avançadas. O encontro é dirigido a administradores, professores, estudantes de áreas correlatas e profissionais de RH.

Um dos destaques do evento será Luiza Helena Trajano, empresária e diretora superintendente do Magazine Luiza, que com 140 lojas e 2300 funcionários tem sido classificada entre as dez melhores empresas para se trabalhar pela Revista Exame, ocupando o terceiro lugar em 2001 e 2002. Sua palestra acontece no dia 24 de abril, às 17h.

Outra presença de renome já confirmada é de Eugênio Mussak, um dos palestrantes mais requisitados no país. Atualmente é consultor nas áreas de educação corporativa, desenvolvimento humano, treinamento e educação. É autor dos livros ‘Cérebro de Estudante’e ‘Fator H`. O encontro também vai contar com a presença de Clemente Nóbrega, de acordo com a Revista Exame, provavelmente o mais instigante pensador brasileiro sobre administração da atualidade, além de Carlos Alberto Júlio. Júlio é apontado como um dos executivos mais cobiçados do país e um dos 20 melhores palestrantes do Brasil – é também autor do livro ‘Reinventando você: a dinâmica das Profissões e a nova organização.

Mais informações sobre o seminário pelo telefone 348 4500 ou por e-mail: masterprom@masterprom.com ou ainda na página www.fepese.ufsc.br

O convênio de intercâmbio foi assinado nesta quinta-feira, 27, pelo Vice-Reitor da Universidade de Aveiro, em Portugal, Manoel Assunção, e o Reitor da UFSC, em exercício, Pedro da Costa Araújo.

O documento estabelece que estudantes matriculados no Curso de Engenharia de Materiais – na UFSC e em Aveiro – passem até um ano estudando no exterior.

Além de assinar o convênio, o Vice-Reitor da universidade portuguesa também proferiu a aula magna para os alunos de Engenharia de Materiais da UFSC.

A Secretaria Executiva do Conselho Nacional de Educação publicou no Diário Oficial da União do dia 27 de março um parecer que credencia a UFSC a oferecer cursos de graduação à distância por um período de cinco anos em Santa Catarina e na Bahia. Serão oferecidas, ao todo, 440 vagas no curso de Licenciatura em Física e 460 vagas para Licenciatura em Matemática.

A primeira solicitação de credenciamento da universidade para oferta de cursos de graduação à distância foi feita em maio de 2001. Em março do ano passado, foi feito um novo pedido ao Ministério da Educação para oferta dos cursos de Licenciatura Plena em Física e Licenciatura Plena em Matemática, a serem oferecidos em Santa Catarina. O Departamento de Política do Ensino Superior designou uma comissão de verificação que visitou a UFSC nos dias 22 e 23 de novembro do ano passado e elaborou relatório favorável ao credenciamento da universidade para oferta de cursos de graduação à distância.

Ainda não há previsão para início dos cursos. Mais informações com professora Eunice Nodari, fone 331 9334

A Direção Geral do Hospital Universitário da UFSC comunica que devido a um sério problema no sistema de alimentação de energia elétrica do hospital que necessita ser resolvido com urgência, as emergências ( adulta e pediátrica) não estarão funcionando neste sábado ( 29/3) das 7 às 12h.

A Direção lamenta estar fazendo esta comunicação pois a Emergência do Hospital Universitário funciona diuturnamente há anos não interrompendo as atividades nem mesmo para desinfecção, mas neste caso não há outra alternativa, sob o risco de ocorrer dano definitivo e faltar energia elétrica por tempo indeterminado.

Estão abertas as inscrições para o III Curso de Aperfeiçoamento em Odontopediatria – Atendimento de paciente na 1ª infância.

O objetivo é transmitir conhecimento e capacidade de executar procedimentos preventivos e curativos em bebês e crianças de até três anos.

As aulas tem início no dia 11 de abril e se estendem até dezembro. A taxa de inscrição é R$ 50 e a mensalidade é R$ 460. São apenas 20 vagas.

Informações 331 9920 com Bete ou Ivalda Fax: 234 8776.

A Reunião do Conselho Assessor Internacional do Portal Universia acontece em Madri, durante toda a sexta-feira, 28. Os dirigentes participam de encontros do Conselho Assessor e da Comissão Executiva do Universia Espanha.

No evento também será apresentado um relatório sobre a situação do portal, que reúne centenas de Instituições de Ensino Superior da Europa e América Latina

A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) e o Ministério da Educação estão em conflito sobre a forma de repasse dos gastos das universidades. A Andifes sustenta que as universidades federais deixaram de receber do MEC R$ 48 milhões este ano.

A quantia, de acordo com a instituição, junta-se a outros R$ 13 milhões, referentes às previsões de orçamento de 2002. O MEC nega a existência da dívida. A Andifes afirma ainda que o atraso sistemático é a principal causa da crise que universidades enfrentam atualmente. Muitas das instituições, informou, enfrentaram ameaças de cortes de água e energia.

As divergências começaram depois da edição do decreto presidencial 4.591, que altera a forma de pagamento. Com a mudança, o dinheiro é liberado semanalmente, desde que haja a comprovação de que a despesa foi realizada. Partindo desse raciocínio, afirma o sub-secretário de planejamento de orçamento do MEC, Paulo Rocha, todos os gastos registrados até o dia 20 de março foram pagos. `Não há mais o pagamento mensal, como quer a Andifes.

E isso é determinado por decreto.` Rocha afirma que com a alteração as universidades não ficam com dinheiro parado em caixa. Segundo ele, no início do ano havia R$ 100 milhões nos cofres das universidades. Em março, tinha R$ 10 milhões. `Não faz sentido o dinheiro ficar lá sem ser usado. O ministério tem outros programas para atender`, afirmou.

Lígia Formenti – O Estado de São Paulo