Universidades desenvolvem chave pública

05/07/2005 13:46

Desde 2003, três universidades brasileiras – Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) – desenvolvem uma Infra-Estrutura de Chaves Públicas (ICP) para uso em instituições de ensino superior. Financiado pela Rede Nacional de Pesquisa (RNP), o projeto ICP-EDU busca assegurar a autenticidade de documentos digitais como históricos escolares, pareceres, diplomas e resultados de pesquisas. Neste semestre, os pesquisadores da UFSC concluíram a segunda etapa do projeto: desenvolveram um equipamento, até então fabricado somente no exterior, para garantir a segurança das chaves privadas que assinam os certificados digitais.

Na primeira etapa do trabalho, os pesquisadores do Laboratório de Segurança em Computadores do departamento de Informática e Estatística (Labsec-INE-UFSC) desenvolveram um software que permite criar e administrar, de forma confiável, uma ICP. “Com esse sistema, qualquer universidade ligada à RNP já poderia implantar Infra-Estrutura de Chaves Públicas própria”, explica o pesquisador Jean Martina. Mas, para que a transmissão de dados fosse realmente segura, as universidades precisariam acoplar ao sistema um equipamento chamado Módulo Criptográfico Seguro (HSM), que já existe no mercado, mas custa cerca de U$ 40 mil. Então, começou a segunda etapa do projeto.

Protótipo – Depois de criarem o software, os pesquisadores do Labsec tinham um novo desafio: desenvolver um HSM que custasse cerca de U$ 1 mil e se adaptasse às necessidades das instituições de ensino superior. Isso porque os equipamentos desse tipo existentes no mercado, além de serem caros, não têm como função principal a segurança das chaves públicas. “Esses equipamentos tem como objetivo a aceleração criptográfica, ou seja, tornar mais eficiente a emissão de dados. A segurança, nesse caso, é um adicional que eles proporcionam”, explica Martina.

Desenvolver uma nova versão de HSM, reduzindo sensivelmente os custos, não foi tarefa fácil. Isso porque o equipamento, por armazenar dados confidenciais, é completamente fechado – assim, não há como “desmontar” um HSM e ver como foi feito. Para se ter uma idéia da complexidade desse sistema de proteção, a importação desse equipamento é cercada de inúmeros cuidados, pois caso seja manuseado de forma incorreta pode “interpretar” que alguém esteja querendo retirar as informações armazenadas. Nesse caso, o HSM se auto-destrói, ou seja, não pode mais ser utilizado.

O desenvolvimento de um HSM brasileiro, quase 40 vezes mais barato, foi a conquista dos pesquisadores do Labsec. Na construção do protótipo foram utilizadas peças de hardware de baixo custo, além de um software criado pelos pesquisadores. “A chave privada é gerada no equipamento e não sai de lá em hipótese alguma. Além disso, a grande contribuição dessa pesquisa está no fato de que seus resultados serão abertos”, ressalta Martina, que desenvolveu o HSM como tema de dissertação de mestrado.

Agora, desenvolvido o protótipo, a Rede Nacional de Pesquisa firmou parceria com uma empresa privada que irá produzir os equipamentos, fornecendo-os a preço de custo para as universidades. Em troca, a empresa poderá adaptar o HSM a outras necessidades do mercado e comercializar o equipamento.

O que é uma ICP?

A infra-estrutura de chaves públicas (ICP) é composta por sistemas computacionais para emissão de certificados digitais. O objetivo da ICP é garantir a identificação, privacidade e a autenticidade na troca de informações digitais. Para isso, foram criadas a assinatura digital e a certificação eletrônica – mecanismos que buscam, além de preservar a integridade e garantir a autenticidade dos documentos virtuais, identificar as partes envolvidas. (DH)

Assinatura digital garante sigilo

A assinatura digital está regulamentada no Brasil desde 2001. Um sistema de segurança baseado em criptografia assimétrica, que utiliza as chamadas chaves públicas e privadas, permite que o remetente de documentos eletrônicos possa assiná-los de forma digital. Isso impede que as informações enviadas sejam modificadas por terceiros.

O sistema funciona da seguinte forma: o remetente e o destinatário devem trabalhar com chaves públicas e privadas – essas chaves são números imensos, da ordem de milhares de dígitos decimais, gerados pelo sistema de criptografia. Assim, para ler o conteúdo da mensagem, o destinatário deve possuir a chave privada correspondente à chave pública que o remetente utilizou.

Caso outra pessoa, que não tenha essa chave, tente acessar a mensagem, não irá conseguir ler nada, a não ser um conjunto de caracteres sem sentido – o que assegura o sigilo. “Para garantirmos a integridade e o não-repúdio, o remetente deve gerar uma marca única com sua chave privada que pode ser verificada com sua chave pública. A isso chamamos de assinatura digital”, explica o pesquisador do Labsec Jean Martina.

Fonte: Núcleo de Comuicação do CTC/ Por Débora Horn

Informações com o coordenador do Labsec, professor Ricardo Custódio: 331 7546 ou custodio@inf.ufsc.br, e/ou com o pesquisador Jean Everson Martina, no mesmo telefone ou everson@inf.ufsc.br

Site do Labsec : www.labsec.ufsc.br

Departamento de Informática e Estatística: www.ine.ufsc.br

Mestrado do INE exige prova da Sociedade Brasileira de Computação

05/07/2005 13:40

No próximo dia 1º de agosto, terá início o período de inscrições para o curso de mestrado do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Computação da Universidade Federal de Santa Catarina (PPGCC/UFSC). Antes de se candidatar a uma das vagas, os interessados devem, obrigatoriamente, inscreverem-se no POSCOMP – exame aplicado pela Sociedade Brasileira de Computação (SBC) para avaliar candidatos a programas de pós-graduação.

As inscrições para o POSCOMP estão abertas até o dia 15 de agosto e podem ser feitas no site www.sbc.org.br . A prova será realizada no dia 18 do mesmo mês, em todas as regiões do país. Os candidatos terão quatro horas para resolver questões de Matemática, Fundamentos e Tecnologia da Computação. Embora não garanta o ingresso nos cursos de mestrado e doutorado, o exame é um referencial importante nos processos seletivos de muitas instituições.

Na UFSC, o número de vagas disponíveis para o curso de mestrado do PPGCC é determinado pela capacidade de orientação dos professores em cada linha de pesquisa. Os alunos selecionados neste ano iniciarão o curso em março de 2006.

Fonte: Núcleo de Comunicação do CTC/ Por Débora Horn

Conheça o PPGCC em: www.ppgcc.inf.ufsc.br

Informações sobre o departamento de Informática e Estatística em www.ine.ufsc.br

UFSC participa da restauração da Catedral de Florianópolis

05/07/2005 13:35

O Escritório Piloto de Engenharia Civil (EPEC) da UFSC conclui, no fim desse mês, a primeira etapa da restauração da Catedral Metropolitana de Florianópolis. Durante essa fase, iniciada em janeiro, foi feito o levantamento cadastral de todo prédio da igreja para saber que tipo de restauração deveria ser feita em cada lugar. Segundo Gabriela Longo Beduim, responsável pela gerência dos trabalhos, a cobertura do saguão principal foi o local que apresentou as piores condições de conservação.

O projeto inicial de restauração, formulado pelos alunos do EPEC, prevê a execução de mais duas etapas, que consistem no mapeamento dos danos e, depois, na própria restauração. Porém, apenas o contrato para primeira fase foi assinado. “Não sabemos se vamos participar dessas próximas etapas, ainda estamos em processo de negociações”, afirma Gabriela. Ela explica que o EPEC recebeu o apoio de corporações, como a dos bombeiros, por exemplo, o que baixou os custos nessa primeira etapa. O financiamento para a restauração foi feito pela Catedral, que forneceu o material usado para o levantamento dos dados e também o pagamento dos alunos que participam do projeto.

A equipe da primeira fase da restauração é composta por nove consultores, que são alunos da engenharia civil e da arquitetura, quatro profissionais responsáveis pela orientação, quatro trainees, que auxiliam as atividades e um gerente. Esse é o primeiro trabalho de restauração feito pelo EPEC. Gabriela ressalta a diferença entre esse tipo de reparo de patrimônios e uma reforma comum, e diz que acompanhou vários congressos sobre o tema para poder gerenciar o projeto. “O trabalho precisa ser bem mais cauteloso, não dá pra chegar quebrando qualquer parede”, conclui.

A Catedral foi construída em 1675 e sua estrutura está comprometida por rachaduras e infiltrações A igreja foi interditada, por medida de segurança, em fevereiro, devido ao desabamento de parte do forro.

Por Julia Fecchio/bolsista de jornalismo da Agecom

Veja como fica o funcionamento de diferentes setores da UFSC em julho

04/07/2005 14:57

O primeiro semestre letivo da UFSC encerra nesta quarta-feira, 6/7. Veja como fica o funcionamento de diferentes setores da universidade no mês de julho.

Museu Universitário:

O Museu está fechado para reforma por tempo indeterminado.

Biblioteca Universitária:

A Biblioteca estará aberta do dia 4 ao dia 30 de julho, das 8h às 20h. Os livros que forem emprestados ou tiverem seus empréstimos renovados até o dia 6/7 poderão ser devolvidos no dia 2 de agosto.

Restaurante Universitário:

O Restaurante Universitário fecha dia 6 e reabre dia 01 de agosto.

Hospital Universitário (Serviço de atendimento à comunidade universitária):

Abre normalmente. O horário de funcionamento é de segunda à sexta, das 8h às 17h.

Clínica Odontológica:

O atendimento entra em férias dia 6. Haverá estágio dos alunos durante as férias, mas a data ainda não está definida.

LabUFSC:

A data de fechamento do laboratório ainda não foi definida. Os serviços voltam dia 01 de agosto.

Serviço Social:

O Serviço Social funcionará normalmente durante as férias. O horário de funcionamento é de segunda à sexta, das 8h às 11h30min, e das 14h às 17h.

III Congresso Brasileiro de Ciências Sociais e Humanas em Saúde inicia no próximo sábado

04/07/2005 10:13

A UFSC realiza, de 9 a 13 de julho, o III Congresso Brasileiro de Ciências Sociais e Humanas em Saúde. O tema central – Desafios da fragilidade da vida na sociedade contemporânea – reflete a necessidade das ciências sociais e humanas de disseminar suas produções no campo da saúde. Oficinas, painéis, mesas-redondas e palestras farão parte dos cinco dias do evento, realizado pela Comissão de Ciências Sociais e Humanas em Saúde e pelo programa de Pós-Graduação em Saúde Pública da UFSC.

Segundo os organizadores, atualmente há, na perspectiva das Ciências Sociais e Humanas, uma verdadeira “crise sanitária” desencadeada pelo processo de globalização da economia, que se manifesta na quebra de valores no campo da ética, da política e das relações sociais. Tal crise perpassa diversos campos de conhecimento, envolvidos num evento como o III Congresso na UFSC.

O Congresso em Florianópolis ocorre num momento em que a dinamização da área de CSH em Saúde é marcado pelo volume e qualidade de suas pesquisas e publicações envolvendo as questões da Saúde Coletiva. Foram 2.320 resumos recebidos para avaliação. Após avaliação do grupo de pareceristas ad hoc de diversas instituições de ensino e pesquisa em Ciências Sociais e Humanas em Saúde do país, os trabalhos foram pré-selecionados para pôster ou para comunicação oral.

Só as comunicações orais somarão 88 sessões, divididas em cinco turnos de apresentação: 11 de Julho, das 8h às 9h30min; 11 de Julho, das 13h30min às 15h30min; 12 de Julho, das 8h às 9h30min; 12 de Julho, das 13h30min às 15h30min e 13 de Julho, das 8h às 9h30min.

Serão oferecidos um total de oito cursos no período pré-congresso, nos dias 9 e 10 de julho, entre 8h e 18h30min.

Importante lembrar que, para se inscrever no curso, é preciso estar inscrito no Congresso. Os interessados deverão preencher a ficha de inscrição (disponível no endereço abaixo) de forma legível e completa em todos os campos. Depois, devem efetuar o pagamento da taxa de inscrição de curso, no Banco do Brasil (Agência 3120-8 Conta corrente 12130-4 Favorecido: Abrasco – Associação Brasileira de Pós Graduação em Saúde Coletiva). Por fim, basta enviar a ficha de inscrição impressa e o comprovante de pagamento pelo fax (48) 248-5838 ou pelo correio, para Açoriana Congressos & Eventos, Rua Juventino dos Santos Barbosa, 109 – Coqueiros, CEP 88080-710, Florianópolis/SC.

Oficina de Saúde Indígena

Nos dias nove e dez de julho, o Grupo de Trabalho Saúde Indígena da Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (Abrasco) organiza a IV Oficina de Saúde Indígena. A oficina integra o III Congresso Brasileiro de Ciências Sociais e Humanas em Saúde e trará para discussão as temáticas mais presentes nos discursos oficiais e não oficiais voltados para os povos indígenas.

Atenção diferenciada, interculturalidade, medicinas tradicionais, controle social e ética e pesquisa estarão entre os temas abordados por pesquisadores nacionais e estrangeiros. Alguns, inclusive, são índios ou representantes da Fundação Nacional de Saúde – órgão executivo do Ministério da Saúde responsável pela promoção à saúde dos povos indígenas e que, há alguns meses, estiveram no foco da imprensa devido ás consecutivas mortes de crianças indígenas em reservas indígenas dos caiovás, do Mato Grosso do Sul.

Segundo os organizadores, a IV Oficina de Saúde Indígena marcará a consolidação das atividades do GT de Saúde Indígena, propiciando discussões e debates entre a comunidade científica e outros setores da sociedade brasileira envolvidos com a atenção à saúde dos indígenas.

Coordenadores: Esther Jean Langdon e Eliana E Diehl (USFC)

Apoio Institucional: ABRASCO; ABA/Fundação Ford; FUNASA; UFSC e FIOCRUZ.

Informações:232-7718 ou elianadi@uol.com.br e lauranawa@yahoo.com.br

Mais Informações sobre o III Congresso Brasileiro de Ciências Sociais e Humanas em Saúde.:

(0XX-48) 248-5838

abrasco2005@acorianaeventos.com.br

www.sociaisehumanas.com.br

Pólo UFSC – arte na escola realiza seminário “O Ensino de arte na educação contemporânea”

04/07/2005 09:55

o evento acontece na terça-feira, dia 5, das 13h às 17h30min, para professores de arte da rede pública, artistas, estudantes e interessados em geral. Inscrições abertas, limite de 100 vagas gratuitas.

O seminário faz parte do projeto “o ensino de arte na educação contemporânea” que durante este ano está realizando diversas atividades como oficinas, seminário, palestras, relato de experiências e comunicações. as inscrições são gratuitas e podem ser feitas até o dia da atividade. haverá certificado de participação com carga cumulativa a ser emitido ao final do ano. O pólo UFSC faz parte da rede arte na escola presente em vários estados brasileiros. veja a programação completa do pólo para este no setor de arte educação do site www.dac.ufsc.br

programação do dia 5 de julho (terça-feira)

Seminário: o ensino de arte na educação contemporânea

13h – mostra de vídeos

13h30min – abertura – comunicação da equipe do pólo

14h – palestra – matrizes teóricas da contemporaneidade – profª Rosangela Cherem

15h30min – relatos de experiências – professores da rede de ensino

16h30min – comunicações:

vamos conhecer o MASC – Christiane Maria Castellen

Galeria de arte da UFSC: experiências e possibilidades – Clóvis Werner

17h30min – avaliação final

local: auditório do Colégio de Aplicação – UFSC

inscrições/informações: Departamento Artístico Cultural – DAC

tel: 331-9348 ouu 331-9447 ou artenaescola@dac.ufsc.br

Sobre a palestrante e a proposta da palestra:

Rosângela Miranda Cherem é doutora em história pela USP e doutoranda em literatura pela UFSC. É professora de história da arte no Ceart / Udesc e possui pesquisas e publicações relacionadas à história das sensibilidades e percepções.

Rosângela Cherem pretende partir do seguinte raciocínio: a natureza morta é um gênero pictórico surgido na modernidade e quer dizer natureza inerte ou inanimada. nesta modalidade estão catalogadas e contidas diferentes superfícies, constituindo-se uma espécie de constelação que visa colocar o banal como prefiguração da vanitas e do memento-mori. De Caravaggio a Arcimboldo, dos holandeses seiscentistas às primeiras vanguardas de findos oitocentistas e início do século XX, passando pelas assamblages e readymade, os objetos ordinários foram alçados aos mais diversos jogos de figuração e de transfiguração.

Segundo a palestrante, a pergunta que se coloca a partir da análise das obras contemporâneas quer em relação às pinturas, vídeos ou instalações, diz respeito à seguinte reflexão: em que medida a obra de arte contemporânea pode ser considerada também como natureza morta?

Pólo UFSC – arte na escola: parceria entre Departamento Artístico Cultural e Colégio de Aplicação da UFSC.

promoção:

Instituto Arte na Escola

Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC

Pró-reitoria de Cultura e Extensão – PRCE

Departamento Artístico Cultural – DAC

Colégio de Aplicação – CA

apoio:

Museu de Arte de Santa Catarina

Centro de Arte da Udesc – Ceart

fonte: [CW] – DAC – PRCE – UFSC

Informações: 331-9348 e 331-9447

Sepultado na tarde de domingo o secretário de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina

03/07/2005 22:44

Foi sepultado na tarde de domingo, no cemitério Jardim da Paz em Florianópolis, o secretário estadual da Educação, Ciência e Tecnologia, Jacó Anderle.

Sociólogo, político e professor universitário, Anderle implantou e queria triplicar as metas dos Projetos Escola Aberta, Educação em Tempo Integral e Educação Alimentar e Ambiental (Ambial), já em funcionamento em cerca de 150 instituições de ensino.

Como secretário da Educação, desencadeou um mutirão inédito de cerca de 540 obras de construção, reforma e ampliação de escolas, que receberam novas salas de aula, bibliotecas, laboratórios de informática, cozinhas industriais e cerca de 300 ginásios de esportes e quadras cobertas.

Anderle costumava dizer que a maior obra da educação era o investimento na capacitação e efetivação de professores, bem como a inclusão na escola de negros, índios, assentados, moradores das áreas rurais e periferias das cidades e portadores de necessidades especiais.

Por isso, intensificou a política de nomeação de profissionais concursados no atual governo que resultou na efetivação de quase 7 mil profissionais de educação, incluindo o concurso para 2,8 mil cargos marcado para agosto.

Entusiasta do modelo de descentralização foi, segundo todos os setores do governo, o secretário que mais descentralizou recursos e poderes na área da educação.

Realizou um acordo histórico de reajuste salarial para o magistério com o governador do Estado, o diretor geral da Secretaria, Antônio Diomário de Queiroz e o Sindicato dos Trabalhadores na Educação. A medida evitou a deflagração da greve em assembléia geral da categoria na quinta-feira, 30.

Tendo atuado em vários governos no período pós-democratização do país, o sociólogo permaneceu ativo até o fim, em uma tentativa de fortalecer a qualidade da educação em Santa Catarina.

Anderle coordenava cerca de 49 projetos em todos os níveis e modalidades de ensino. Os projetos foram deixados em uma série de folhetos denominados Plano de Trabalho da Gestão Estadual da Educação, escritos por ele mesmo nas últimas semanas.

Idealizador e coordenador do movimento Caravana pela Educação, cujo objetivo era implementar o Programa de Ampliação das Oportunidades de Aprendizagem em todas as regiões catarinenses, chegou a ver cinco dos oito encontros mesorregionais que havia planejado.

Nas duas últimas semanas, embora com a saúde bastante debilitada e dores acentuadas, percorreu grande parte do Oeste e Vale do Itajaí mobilizando secretários e gerentes regionais, prefeitos, secretários municipais de educação, reitores de universidades, diretores de escolas e entidades civis para consolidar e acelerar a implementação dos Modelos Diferenciados de Escola Pública.

Também projetava um Sistema Unificado de Educação Pública, com base na gestão solidária e compartilhada entre Estado e municípios.

Formado em Sociologia pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e mestre em Ciência Política pela Escola de Sociologia e Política de São Paulo (USP), fundou e presidiu o Instituto Teotônio Vilela e foi membro do Conselho Estadual de Educação.

Fundou e coordenou a Escola de Governo de Florianópolis, foi superintendente do Instituto Nacional de Colonização de Reforma Agrária (Incra), superintendente da Fundação Legião Brasileira de Assistência (LBA), delegado do Ministério da Educação em Santa Catarina, secretário adjunto de Estado do Desenvolvimento Social e da Família e diretor da Fundação de Amparo à Tecnologia e ao Meio Ambiente (Fatma).

O falecimento de Jacó Anderle aconteceu às 22h50min de sábado no Hospital de Caridade, na Capital. Ele faleceu lúcido, aos 69 anos, após lutar por nove meses contra um câncer no pulmão.

Anderle trabalhou até quarta-feira, 29, quando firmou protocolo de cooperação com a Unesco para expandir o Projeto Escola Aberta nas escolas públicas catarinenses.

O secretário começou a sentir fortes dores na manhã de sexta-feira, dia 1°, no momento em que participaria do Encontro Mesorregional sobre Gestão na Educação da Grande Florianópolis.

Ele foi internado no Hospital de Caridade, na Capital, onde a equipe médica diagnosticou o alastramento da doença para os dois pulmões e cérebro.

Fonte: Clicrbs : www.clicrbs.com.br

O governador de Santa Catarina, Luiz Henrique da Silveira, decretou luto oficial de três dias pela morte de Jacó Anderle. Na UFSC também foi decretado luto de três dias a partir desta segunda-feira.

VESTIBULAR 2006: formulários de isenção devem ser entregues até esta segunda-feira

01/07/2005 18:46

Os candidatos ao Vestibular 2006 da UFSC, de comprovada baixa renda, que estão solicitando a isenção do pagamento da taxa de inscrição, de R$70,00, devem retornar seus formulários preenchidos até segunda-feira, 4 de julho. A divulgação do resultado está prevista para o dia 12 de agosto, no site www.vestibular2006.ufsc.br e nos locais de solicitação/devolução do formulário (listados abaixo).

A isenção poderá ser total ou parcial. No caso de isenção parcial, o desconto será de 50% do valor. Professores da Rede Pública de Ensino, no Estado de Santa Catarina, que não possuírem curso de graduação e se candidatarem aos cursos de licenciatura terão direito à isenção total da taxa de inscrição, desde que comprovem seu vínculo e procedam como os outros candidatos para solicitar o benefício.

No último vestibular, foram concedidas 2999 isenções, 265 a mais que no concurso de 2004. O critério utilizado para concessão da isenção da taxa de inscrição no Concurso Vestibular é o índice de carência, estabelecido pela Portaria 983 de 29 de novembro de 1976 do então Ministério de Educação e Cultura, destinado a regular a concessão de bolsas de estudo aos alunos carentes. Neste índice são considerados: renda bruta familiar em salários mínimos, número de membros da família e despesas com habilitação como aluguel ou casa própria não quitada.

Por Bia Ferrari/bolsista de jornalismo da Agecom

Relação de locais para retirada e devolução dos formulários:

Florianópolis – Biblioteca Universitária da UFSC – Campus Universitário da Trindade – Fone: 331-9200

Blumenau -FURB – Rua Antônio da Veiga, 140 – Victor Konder – Fone: (47) 321-0200

Camboriú -Colégio Agrícola – Rua João da Costa, sem nº – Fone: (47) 365-1055

Chapecó -UNOCHAPECÓ – Campus de Chapecó – Rua Senador Atílio Fontana, 591-E, Bairro EFAPI – Fone: (49) 321-8166

Criciúma – SATC – Bairro Universitário – Rua Pascoal Meller, 73– Fone: (48) 431-7500

Itajaí – Colégio Cenecista Pedro Antônio Fayal – Vila Operária – Rua Alfredo Trompowsky, 153 – Fone: (47) 348-2052

Joaçaba – UNOESC – Campus de Joaçaba – Rua Getúlio Vargas, 2125 – Flor da Serra – Fone: (49) 551-2000/551-2015

Joinville -SOCIESC – Rua Albano Schimidt, 3333 – Boa Vista – Fone: (47)461-0166/461-0112

Lages – UNIPLAC – Campus Universitário – Av. Castelo Branco,170 – Fone: (49) 251-1022

Tubarão – UNISUL – Av. José Acácio Moreira, 787 – Dehon – Fone: (48) 621-3014/621-3036

Imprensa Universitária celebra 40 anos

01/07/2005 17:04

Fotos: Jones Bastos

Fotos: Jones Bastos

A Imprensa Universitária da UFSC celebra no dia 16 de julho seus 40 anos de fundação no campus Trindade. As comemorações aconteceram na manhã desta sexta-feira, 1/7, com a presença do Reitor Lúcio Botelho, do Vice-reitor, Ariovaldo Bolzan, do pofessor Roberto Lacerda (reitor em exercício na época da fundação), além de funcionários aposentados.

Iniciada com uma missa, a cerimônia continuou com homenagens aos personagens que fizeram a história da Imprensa Universitária. Como o senhor Teodoro Rogério Vahl, que com apenas 22 anos assumiu a direção da IE logo depois de sua fundação. “Em três anos fizemos da Imprensa da UFSC uma das melhores do país, um modelo de imprensa universitária”, afirma Vahl.

Entre formas de barro repletas de quitutes típicos da cultura açoriana na Ilha  roscas de polvilho, broas de erva-doce, queijadinhas e bijus , os convidados puderam ver uma pequena exposição com alguns dos livros mais antigos impressos na UFSC. O primeiro, de 1965, foi “O litisconsórcio no processo civil”, do professor de Direito e primeiro funcionário a chefiar a IE, Carlos Silveira Lenzi.

Logo ao lado, sobre a mesa da exposição, estava o original do especial de um ano de fundação da Imprensa. Fotos em PB ilustram os 40 anos de história contidos no livro. Desde as primeiras máquinas de composição, as famosas “Linotypo modelo 8” importadas da Alemanha Oriental pelo então Reitor, professor João David Ferreira Lima, até uma imagem do prédio recém-construído, singelo entre as árvores do amplo espaço vazio que era a UFSC em 1965.

A Imprensa Universitária, localizada logo atrás do Centro de Cultura e Eventos, atende hoje cerca de 1.500 solicitações de serviço, entre livros, folders, revistas, tanto para a universidade quanto para a comunidade em geral. São 36 funcionários  quase o dobro dos 14 técnicos administrativos, tipógrafos, etc que inauguraram a Imprensa há 40 anos. Aberta ao público, a IU funciona de segunda a sexta-feira, entre 7h e 18h.

Willian Vieira / Bolsista de Jornalismo / UFSC

Mais informações pelo telefone 331 9595

Dados sobre o acervo do Museu Universitário estarão disponíveis na Internet

01/07/2005 15:27

O acervo arqueológico do Museu Universitário vai passar por um inventário. O levantamento vai contar com informações de arquivo a respeito das peças arqueológicas do museu e também com novos dados obtidos a partir de um estudo técnico desse acervo, que está sendo feito pela primeira vez. Finalizada a avaliação técnica, o inventário do museu começará a ser elaborado. Os dados serão então informatizados e disponibilizados na internet para pesquisadores, estudantes e para o público em geral. Isso será possível graças ao projeto “Inventário e Estudo Técnico do Acervo Arqueológico do Museu Universitário Professor Oswaldo Rodrigues Cabral”, aprovado pela Fundação Vitae.

Segundo a arqueóloga e coordenadora do projeto, Teresa Domitila Fossari, bolsistas do museu têm participado de aulas práticas e teóricas para que aprendam a lidar de maneira adequada com os objetos e teve início a reorganização dos dados arquivados de alguns sítios arqueológicos.

Com o estudo técnico detalhado do acervo será possível “cruzar” os dados que diferentes coleções – arquivos escritos e objetos referentes a determinado sítio arqueológico – têm em comum. Por exemplo: um machado encontrado em um sítio no sul do estado pode ter as mesmas características de outro localizado no norte. As coleções sempre foram estudadas separadamente por cada pesquisador e nunca se tentou fazer uma ligação entre elas. Quando o inventário estiver pronto e as informações do acervo estiverem disponíveis na rede, alguém poderá procurar, por exemplo, por “machado” no link de busca do site do museu. Então, uma seqüência com todas as coleções que contém o utensílio pesquisado aparecerá na tela.

Entretanto, para que isso aconteça, torna-se necessário, além da análise técnica do patrimônio arqueológico, a elaboração do inventário desse mesmo patrimônio. O Museu Oswaldo Rodrigues Cabral possui mais de 30 mil peças e ainda não tem esse documento imprescindível para que se possa informatizar os dados referentes ao seu acervo arqueológico. Segundo Teresa Domitila, o estudo técnico vai identificar os artefatos, materiais produzidos pelo homem (fragmentos de cerâmica, por exemplo) e os ecofatos, materiais descartados pelo homem (ossos de peixe, por exemplo).Dessa maneira, o que já foi realizado em termos de pesquisa, em outros anos, por outros pesquisadores, pode ser reavaliado e aprimorado.

O documento encaminhado ao “XI Programa de Apoio a Museus da Fundação Vitae” explica que esse projeto é, na verdade, a continuação de outro. O “Sistema de Acondicionamento e Armazenamento do Acervo Arqueológico do Museu Universitário/UFSC”, coordenado pela museóloga Cristina Castellano e financiado pela Vitae a partir de 2003, solucionou o problema de precariedade do acondicionamento do acervo arqueológico do museu da UFSC. Esse e outros tantos projetos desenvolvidos por profissionais em anos anteriores possibilitaram a elaboração deste último aprovado em abril.

O Acervo Arqueológico do Museu Universitário

Segundo o documento encaminhado à Vitae, o acervo do museu da UFSC abrange materiais de origem orgânica e inorgânica. Além de contar com esqueletos encontrados em sepultamentos, o material orgânico é integrado por artefatos feitos de ossos, conchas e dentes; e ecofatos (restos de alimentação). O material de origem inorgânica, por sua vez, divide-se em artefatos cerâmicos (de barro) e líticos (de pedra). Há também os ecofatos (fragmentos de rochas que não foram transformados em artefatos)”. O conjunto de peças começou a ser montado na década de 1960, quando foram estudados os sambaquis da costa do estado catarinense por pesquisadores provenientes de várias regiões do país. As pesquisas continuaram com a escavação de sítios arqueológicos pré-coloniais e sítios históricos.

A documentação primária escrita e iconográfica – descrição das imagens – é composta por diários, fichas de campo, mapas, fotografias entre outros.

Sobre a Fundação Vitae

A Vitae é uma associação civil sem fins lucrativos que apóia projetos nas áreas de cultura, educação e promoção social. Embora os projetos culturais ganhem mais destaque, a área da educação é a mais beneficiada pelas ações de patrocínio da fundação.

A entidade é sediada em São Paulo e, segundo consta no site oficial, já investiu 101.6 milhões de dólares desde sua criação em 1985. A Vitae é patrocinada pela Fundação Lampadia, de Lichtenstein (Europa), que sustenta organizações semelhantes no Chile e na Argentina. Saiba mais no site www.vitae.org.br.

Informações: 331 9325 – Museu Universitário.

Por Talita Garcia / Bolsista de Jornalismo da Agecom.

Projeto da Farmacologia da UFSC estuda cafeína contra Déficit de Atenção

01/07/2005 15:16

Imagine tratar com café os pacientes do Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade, o TDAH. É o que sugere um recente estudo do Laboratório de Psicofarmacologia, do Departamento de Farmacologia da UFSC. Chamado de “O sistema adenosinérgico como alvo farmacológico na terapêutica do prejuízo atencional em um modelo animal do Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade”, o projeto é coordenado pelo professor Reinaldo N. Takahashi e realizado pelos estudantes de pós-graduação Rui Daniel S. Prediger e Fabrício A. Pamplona. Os estudos iniciaram no segundo semestre de 2003.

O TDAH é caracterizado por uma falha na captação do neurotransmissor dopamina pelos neurônios. Em uma pessoa normal, a dopamina é liberada por um neurônio com o intuito de estimular outro neurônio. Após esse processo ela volta ao neurônio original, em um ciclo ininterrupto. No cérebro de quem sofre com o transtorno esse processo acontece mais rapidamente. Como conseqüência, a dopamina tem pouco tempo para ativar os neurônios vizinhos. Doença diagnosticável a partir dos cinco anos de idade, o TDAH, se não tratado desde cedo, persiste em 75% dos adultos que apresentaram sintomas na infância.

Atualmente o tratamento para esta doença é feito a partir do metilfenidato, uma substância psicoestimulante, princípio ativo do medicamento Ritalina. Esse composto químico bloqueia a recaptação da dopamina, cortando o ciclo. Com isso, a dopamina fica por mais tempo disponível entre os neurônios, aumentando suas chances de ser absorvida por algum deles. O problema é que o metilfenidato age no cérebro da mesma forma que a cocaína, podendo produzir dependência química nos seus usuários. Por conta disto, todos os medicamentos que possuem esse composto em sua formação têm a venda controlada e levam uma tarja preta do Ministério da Saúde.

O que os pesquisadores da UFSC verificaram é que a cafeína, substância presente em várias bebidas, entre elas o café, também age como estimulante da dopamina. Mas, ao contrário do metilfenidato, que bloqueia o ciclo desse neurotransmissor, a cafeína aumenta a liberação da dopamina que, em maior quantidade, pode atingir e ativar mais neurônios vizinhos. As grandes vantagens do uso da cafeína são de que além de ser uma substância mais barata que o metilfenidato, apresenta um menor risco de causar dependência química.

Esse resultado foi obtido após seis meses de testes em cerca de 150 ratos de duas linhagens distintas: uma normal, chamada Wistar, e outra hipertensa, conhecida pela sigla SHR (spontaneously hypertensive rat, em português, “rato espontaneamente hipertenso”). Essa linhagem foi usada porque se sabe que além de ser hipertensa, ela apresenta uma série de características semelhantes as dos pacientes de TDAH.

Como parte da pesquisa, os ratos foram avaliados em uma espécie de ‘piscina’ cheia de água chamada de “labirinto aquático”. Com dimensões de 1,7 metro de diâmetro por 0,8 metro de altura, essa piscina contém uma plataforma transparente e submersa (invisível aos ratos). O experimento consistia em treinar os ratos a achar essa plataforma. Era dado um minuto para eles atingirem esse objetivo, que foi repetido por dez sessões consecutivas com cada animal. Em média os ratos Wistar aprenderam a achar o caminho já na terceira tentativa, enquanto que os SHR demoraram mais: só na sétima vez eles conseguiram encontrar a plataforma.

Uma quantidade pequena de cafeína, equivalente à contida em uma xícara de café, foi aplicada em outros ratos hipertensos cerca de meia hora antes dos experimentos. Após essa injeção, eles foram submetidos aos mesmos testes. Sob influência da cafeína, viu-se que eles achavam a plataforma já na terceira sessão, de maneira semelhante aos ratos Wistar. Por esta razão, os pesquisadores da UFSC propõem, com as devidas ressalvas, que a cafeína pode representar no futuro uma nova alternativa para o tratamento do TDAH.

Eles destacam o fato da cafeína já ter sido estudada em crianças com transtorno entre os anos 70 e 80, apresentado resultados muito promissores. Para Prediger, que coordenou os testes deste projeto, as pesquisas com a cafeína podem ter sido interrompidas no passado em virtude da descoberta do metilfenidato pela indústria farmacêutica, que teria criado um lobby pela substância, importante matéria-prima de medicamentos mais rentáveis.

Outra descoberta importante deste estudo é que a cafeína não alterou os níveis de pressão dos ratos hipertensos, demonstrando que estas duas características parecem não estarem correlacionadas. “Estamos dando para os ratos uma substância que melhora sua atenção sem alterar a sua pressão”, comemora Prediger.

Essa é a primeira fase das pesquisas. Para se tornar um medicamento disponível em farmácias, a cafeína precisa ser testada em humanos, o que não deve acontecer nos laboratórios da UFSC. “No Brasil é difícil achar um banco de dados confiável de portadores de TDAH para aplicar essa pesquisa”, lamenta. Para um estudo como este, seriam necessárias mais de cem pessoas dispostas a passar por um prolongado cronograma de testes.

Os resultados das pesquisas com a cafeína em ratos SHR foram apresentados pela primeira vez no Congresso do Colégio Internacional de Neuropsicofarmacologia (CINP), realizado em Montreal, no Canadá, em setembro de 2004. A revista inglesa International Journal of Neuropsychopharmacology apresentou as conclusões deste estudo recentemente. No segundo semestre deste ano, o estudo será apresentado pelo Prof. Reinaldo Takahashi e o doutorando Rui Daniel S. Prediger durante a Semana da Biologia na UFSC.

Mais informações no Laboratório de Farmacologia da UFSC, com o professor Reinaldo N. Takahashi ou com o doutorando Rui Daniel S. Prediger, pelo telefone 331-9764.

Por: Leo Branco / Bolsista de Jornalismo / Agecom

NETI forma mais uma turma de monitores

01/07/2005 10:12

O Núcleo de Estudos da Terceira Idade está em festa. No dia 1º de julho o núcleo forma mais uma turma do Curso de Formação de Monitores da Ação Gerontológica. São mais 20 profissionais que estão à disposição de associação e de entidades que desenvolvem atividades com idosos.

A cerimônia religiosa acontece às 17 horas, no Templo Ecumênico e a diplomação, às 19h30min, no auditório da Reitoria. A turma tem como paraninfa a professora Eloá Aparecida C. Vahl, patronesse, a professora Leilane Mendonça Z. da Rosa e orador, Harry Edgar Stadtländer. Os formandos fazem uma homenagem especial à coordenadora do Neti, Jussara Bayer.

IV Oficina de Saúde Indígena no Brasil em julho na UFSC

30/06/2005 17:44

Nos dias nove e dez de julho, o Grupo de Trabalho Saúde Indígena da ABRASCO (Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva) organiza a IV Oficina de Saúde Indígena. A oficina integra o III Congresso Brasileiro de Ciências Sociais e Humanas em Saúde, e trará para discussão as temáticas “mais presentes nos discursos oficiais e não oficiais, bem como na agenda política, para os povos indígenas”.

Atenção diferenciada, interculturalidade, medicinas tradicionais, controle social e ética e pesquisa estarão entre os temas abordados por pesquisadores nacionais e estrangeiros. Alguns, inclusive, são índios ou representantes da Fundação Nacional de Saúde – órgão executivo do Ministério da Saúde responsável pela promoção à saúde dos povos indígenas e que, há alguns meses, estiveram no foco da imprensa devido ás consecutivas mortes de crianças indígenas em reservas indígenas dos caiovás, do Mato Grosso do Sul.

“Segundo os organizadores, a IV Oficina de Saúde Indígena marcará a consolidação das atividades do GT de Saúde Indígena, propiciando discussões e debates entre a comunidade científica e outros setores da sociedade brasileira envolvidos com a atenção à saúde dos indígenas.

Coordenadores: Esther Jean Langdon e Eliana E Diehl (USFC)

Apoio Institucional: ABRASCO; ABA/Fundação Ford; FUNASA; UFSC e FIOCRUZ.

Informações:232-7718 ou elianadi@uol.com.br e lauranawa@yahoo.com.br

____________________________________________________-

III Congresso Brasileiro de Ciências Sociais e Humanas em Saúde

Entre os dias nove e 13 de julho de 2005, o III Congresso Brasileiro de Ciências Sociais e Humanas em Saúde, acontece na UFSC . O evento terá como tema os Desafios da fragilidade da vida na sociedade contemporânea, em resposta à necessidade de reflexão articulada no campo das Ciências Sociais e Humanas sobre a saúde e a qualidade de vida das populações. Oficinas, painéis, mesas-redondas e palestras farão parte dos cinco dias do evento, realizado pela Comissão de Ciências Sociais e Humanas em Saúde e pelo programa de Pós-Graduação em Saúde Pública da UFSC.

Promoção UFSC e ABRASCO

Informações www.sociaisehumanas.com.br

Por Willian Vieira/bolsista de jornalismo da Agecom

Poré Poré nesta quinta no Acústico 12:30 no Teatro da UFSC (ao lado da Igrejinha)

30/06/2005 11:27

A maior promessa do cenário instrumental florianopolitano é a atração desta quinta-feira no Projeto 12:30 Acústico. Os

jovens prodígios do grupo Poré Poré apresentam todo o seu sofisticado virtuosismo em composições próprias, com andamentos e arranjos bastante ousados. Apesar de não haver completado um ano de vida, a banda já é tida como uma das mais impressionantes experiências musicais da cidade e pode ser conferida de 12h30 até 1h30 no Teatro da UFSC, em frente à Praça Santos Dummont, na Trindade. A entrada é gratuita e aberta à comunidade.

Poré Poré foi o nome dado pelos músicos de Hermeto Pascoal a uma de suas composições, o que diz bastante sobre a sonoridade do grupo ilhéu, caracterizada por peças bastante complexas, vigorosas e com muito improviso, bem ao gosto do “bruxo”. As influências remetem ao jazz convencional e a maneira como dialoga com a “diversidade rítmica brasileira, desde o baião, coco, afoxé, maracatu, frevo, marcha-rancho, passando pelo samba, choro, bossa-nova, música mineira e indo até aos ritmos gaúchos como chamamé e milonga”, definem eles.

No breve e intenso currículo, a banda carrega a responsabilidade de quem já dividiu o palco com Vinícius Dorin, Arismar do

Espírito Santo, Tavinho Moura, Elizah, Dr. Cipó e Sinfonética Comunitária Flutuante, a última numa homenagem a Hermeto

Pascoal em Curitiba.

Os nove integrantes do Poré Poré são professores de música, sendo que sete deles estudam ou estudaram na UDESC. A formação tipo big band conta com duas flautistas, Maiara Moraes e Marina Beraldo; clarinetista, Maria Beraldo; dois saxofones, Giann Thomasi e Maycon de Souza e com o pianista Luiz Gustavo Zago. Além do trio convencional: guitarra, contrabaixo e bateria; com Leandro Fortes, Alexandre Vicente e Mauro Borghezan, respectivamente.

O Projeto 12:30 Acústico é um desdobramento do Projeto original que acontece toda quarta-feira na Concha Acústica,

localizada na praça da cidadania, em frente ao prédio do CCE (Básico). A diferença entre as duas edições do Projeto 12:30,

é que o Acústico traz bandas que desenvolvem um som mais delicado, mais elaborado, normalmente envolvendo somente

instrumentos de corda e percussão. A iniciativa dos Projetos é do DAC – Departamento Artístico Cultural da UFSC.

SERVIÇO: Show com Poré Poré

Onde: Projeto 12:30 Acústico, no Teatro da UFSC, ao lado da Igrejinha

Quando: 30 de junho de 2005, quinta-feira, às 12h30

Quanto: Gratuito e aberto ao público

Programa: músicas próprias, improviso, experimentalismo

Contato: 3350106

Encontro discute a Constituição Européia e sua legitimidade

29/06/2005 15:06

O Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas

promove nesta quinta, 30/6, a mesa-redonda “A Constituição Européia e

sua Legitimidade”, no auditório do CFH, às 16h. O coordenador é o

professor Alessandro Pinzani, do Departamento de Filosofia/UFSC,

docente do curso Democracia, Constituição e Ética Discursiva, do

Programa de Pós-graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas.

Participam a doutoranda em Direito, da Univali, Karine Souza Silva,

que vai falar sobre “O Texto da Constituição Européia”; o professor

Frédéric Besnard, Diretor da Aliança Francesa, falando sobre “As

Razões do `NÃO` à Constituição Européia na França”, além de Wilfredo

Schutel L. Furtado, da Comissão de Meio Ambiente da OAB/SC, que vai

tratar do tema “A Opinião Pública na Constituição Européia”.

Informações: 331-9405

Livro apresenta Guerra do Contestado sob nova ótica

29/06/2005 15:02

Os estudos sobre a Guerra do Contestado não são mais os mesmos. A obra “Lideranças do Contestado”, do professor do departamento de história da UFSC e doutor pela Unicamp, Paulo Pinheiro Machado, analisa o conflito não apenas de uma forma documental, mas crítica, refutando teorias por muito tempo aceitas pela historiografia.

O livro, lançado em 2001 pela Editora da Unicamp, é uma versão modificada de sua tese de doutorado. O professor Cláudio Henrique de Moraes Batalha, que orientou a tese de doutorado, lembra, na orelha do livro, que “já houve quem dissesse que faltou ao Contestado seu Euclides da Cunha, que pudesse torná-lo tão conhecido quanto Canudos”.

Machado admite a existência de lacunas na historiografia brasileira a respeito do tema. Confessa que só soube da existência do conflito no período final de sua graduação. Percebeu também que o assunto era abordado mais por sociólogos do que por historiadores. O historiador conta que no decorrer da pesquisa entendeu porque o assunto era tão pouco estudado. Havia pouca documentação disponível. Somente em 1996, em virtude do centenário de Canudos, o Arquivo Histórico do Exército (AHEX) liberou documentos, entre os quais o professor achou 32 caixas referentes ao conflito na região do Contestado. “A documentação não tinha sido liberada antes porque as Forças Armadas achavam que aquilo poderia depor contra eles”, diz o historiador.

Somando-se à documentação obtida no Arquivo Histórico do Exército, estão outras conseguidas pelo próprio autor em suas 12 viagens pela região do Contestado. O historiador afirma que conseguiu localizar 22 sobreviventes ou descendentes dos sobreviventes. Há fotos e depoimentos orais em seu livro.

O livro custa R$30,50 pela Editora da Unicamp, mas o professor vende a R$20,00 aos seus alunos. O professor conta que ele próprio já vendeu ou doou aproximadamente 500 unidades de uma edição de 1800 exemplares.

Os interessados em comprar o livro podem procurar o professor no Departamento de História, em sua sala, ou emprestar o livro da Biblioteca Universitária.

Saiba mais:

A guerra do Contestado ocorreu na segunda década do século XX, na região fronteiriça dos estados de Santa Catarina e Paraná. A guerra foi gerada por problemas de diferentes origens, como conflitos por terras, construção de uma estrada de ferro e messianismo.

UFSC sedia International American Studies Conference “Academic Perspectives and Shifts”

28/06/2005 17:37

O Programa de Pós-Graduação em Letras/Inglês e Literatura Correspondente e o Cultural Affairs Office da Embaixada Americana convidam a todos(as) para o International American Studies Conference “Academic Perspectives and Shifts”

13 a 15 Julho – no Centro de Comunicação e Expressão da UFSC (CCE)/ Prédio B

Programa:

13 Julho

Sessão I: Crossing nations: Rethinking the academic field of American Studies

9h30min- Dr. Djelal Kadir (Pennsylvania State University)

10h – Dr. Sérgio Bellei (UFSC)

10h30min-12h30min – Respostas e debates

14h30min-16h30min – Grupos de Debates Dirigidos (em português)

14 Julho

Sessão II: Postcoloniality and gender in american studies: Reflections on literature and the media

9h – Peônia V. Guedes (UERJ)

9h30min – Susana Funck (UCPEL)

10h-12h – Respostas e debates

14h30min-16h30min – Grupos de Debates Dirigidos (em português)

15 Julho

Sessão III – On language and empire: Recent approaches in critical discourse analysis and literary criticism

9h – Laura Lomas (Rutgers University)

9h30min – Viviane Maria Heberle (UFSC)

10h-12h – Respostas e debates

14h30min-16h30min – Grupos de Debates Dirigidos (em português)

Inscrições gratuitas até dia 8 de julho através de e-mail para

iasecretaria@yahoo.com.br O e-mail para inscrição deve conter as seguintes informações:

NOME

NACIONALIDADE

NATURALIDADE

DATA DE NASCIMENTO

RG

ENDEREÇO COMPLETO

E-MAIL

INSTITUIÇÃO

CURSO (se aluno)

Fone: (48)331-9455

Serão expedidos certificados de freqüência.

VESTIBULAR 2006: retirada de formulários de isenção deve ser feita até quinta-feira

28/06/2005 15:45

Os candidatos ao Vestibular 2006 da UFSC, de comprovada baixa renda, poderão solicitar até quinta-feira, 30/6, a isenção do pagamento da taxa de inscrição, de R$70,00. Para isso, devem retirar o formulário nos locais credenciados (veja abaixo). A isenção poderá ser total ou parcial. No caso de isenção parcial, o desconto será de 50% do valor. Professores da Rede Pública de Ensino, no Estado de Santa Catarina, que não possuírem curso de graduação e se candidatarem aos cursos de licenciatura terão direito à isenção total da taxa de inscrição, desde que comprovem seu vínculo e procedam como os outros candidatos para solicitar o benefício.

Cronograma para os pedidos de isenção da taxa de inscrição:

– retirada do formulário: de 27 a 30 de junho, das 8h às 19h;

– devolução do formulário preenchido: de 27 de junho a 30 de junho e nos dias 1º e 4 de julho, das 8h às 19h;

– divulgação do resultado: 12 de agosto, no site www.vestibular2006.ufsc.br e nos locais de solicitação/devolução do formulário (listados abaixo).

No último vestibular, foram concedidas 2999 isenções, 265 a mais que no concurso de 2004. O critério utilizado para concessão da isenção da taxa de inscrição no Concurso Vestibular é o índice de carência, estabelecido pela Portaria 983 de 29 de novembro de 1976 do então Ministério de Educação e Cultura, destinado a regular a concessão de bolsas de estudo aos alunos carentes. Neste índice são considerados: renda bruta familiar em salários mínimos, número de membros da família e despesas com habilitação como aluguel ou casa própria não quitada.

Por Bia Ferrari/bolsista de jornalismo da Agecom

Relação de locais para retirada e devolução dos formulários:

Florianópolis – Biblioteca Universitária da UFSC – Campus Universitário da Trindade – Fone: 331-9200

Blumenau -FURB – Rua Antônio da Veiga, 140 – Victor Konder – Fone: (47) 321-0200

Camboriú -Colégio Agrícola – Rua João da Costa, sem nº – Fone: (47) 365-1055

Chapecó -UNOCHAPECÓ – Campus de Chapecó – Rua Senador Atílio Fontana, 591-E, Bairro EFAPI – Fone: (49) 321-8166

Criciúma – SATC – Bairro Universitário – Rua Pascoal Meller, 73– Fone: (48) 431-7500

Itajaí – Colégio Cenecista Pedro Antônio Fayal – Vila Operária – Rua Alfredo Trompowsky, 153 – Fone: (47) 348-2052

Joaçaba – UNOESC – Campus de Joaçaba – Rua Getúlio Vargas, 2125 – Flor da Serra – Fone: (49) 551-2000/551-2015

Joinville -SOCIESC – Rua Albano Schimidt, 3333 – Boa Vista – Fone: (47)461-0166/461-0112

Lages – UNIPLAC – Campus Universitário – Av. Castelo Branco,170 – Fone: (49) 251-1022

Tubarão – UNISUL – Av. José Acácio Moreira, 787 – Dehon – Fone: (48) 621-3014/621-3036

Universidade colabora com o estudo da violência em Santa Catarina

28/06/2005 15:36

A UFSC está estudando a violência em Santa Catarina. Esta é a missão do Laboratório de Estudos sobre a Violência, o Levis, vinculado ao Departamento de Antropologia da universidade. Fundado em 1996 pelo professor Theophilos Rifiotis, pós-doutorado pelo Centro Internacional de Criminologia Comparada, em Montreal, no Canadá, o laboratório foi por alguns anos coordenado pela também professora do Departamento de Antropologia, Miriam Grossi. Rifiotis é o atual coordenador do laboratório, localizado no 2º andar do prédio central do Centro de Filosofia e Humanas da UFSC.

No início, as atividades resumiam-se a um grupo de discussão teórica das disciplinas ministradas pelo professor na área de violência e criminalidade. Com o passar do tempo, vieram os projetos científicos. O primeiro deles foi a criação de um banco de dados sobre a violência contra a mulher no Estado, usando dados da Secretaria de Segurança Pública (SSP), em um convênio que mais tarde culminaria na criação do Instituto de Pesquisa em Segurança Pública (Ipesp). Estabelecido em maio de 2002, o instituto visa promover um intercâmbio de informações entre a secretaria e a universidade sobre as causas da violência em Santa Catarina. Ele é coordenado conjuntamente entre as duas instituições.

Após essa parceria diversos projetos foram elaborados pelo laboratório. Entre eles, a padronização do atendimento às vítimas de violência doméstica nas delegacias de proteção à mulher do Estado (leia mais abaixo). Outro projeto de destaque do Levis é a análise e produção de um modelo de boletim de ocorrência informatizado, encaminhado para as delegacias catarinenses.

O laboratório conta hoje com seis alunos bolsistas, financiados pela Capes, CNPq, Fapesc, Pibic e pela Secretaria de Administração do Estado. Além dos bolsistas, professores, policiais e alunos do mestrado em Antropologia ajudam na manutenção do Levis, que conta ao total com 40 pessoas. Entre os principais departamentos que têm parceira com o laboratório estão o de Psicologia, Enfermagem, Direito e Geografia.

A partir de agora, os coordenadores do laboratório pretendem aumentar uma parceria já existente com o Departamento de Psicologia. Já no segundo semestre os estudantes daquele curso poderão estagiar em delegacias, na área de apoio psicológico à vítimas de violência.

Mais informações com o professor Theophilos Rifiotis, fone 331 8806, e-mail: rifiotis@cfh.ufsc.br

Por Leo Branco/Bolsista de Jornalismo/Agecom

Projeto da UFSC busca melhoria do atendimento à mulher em delegacias

28/06/2005 15:32

Melhorar o atendimento em casos de violência conjugal nas 13 delegacias de proteção à mulher e à infância de Santa Catarina. Este é o objetivo do projeto “Estudos em capacitação no atendimento à mulher”, do Laboratório de Estudos da Violência (Levis) vinculado ao Departamento de Antropologia da UFSC, em parceria com a Secretaria de Segurança Pública do Estado. Desde 1998 o laboratório vem desenvolvendo pesquisas em conjunto com a Secretaria, cujas atividades passaram a fazer parte do Instituto de Pesquisa em Segurança Pública (Ipesp), formalizado através de um convênio de cooperação científica e tecnológica entre o governo do estado e a UFSC.

Para alcançar a meta deste projeto, foram oferecidas aulas de capacitação a todos os funcionários da 6ª Delegacia de Polícia da Capital, a única de Florianópolis especializada no atendimento à mulher. As aulas, que começaram em maio do ano passado e duraram três meses, tiveram quatro módulos. O primeiro especificou, em uma abordagem teórica, os papéis dos agentes de delegacia, suas funções e histórico.

Nos módulos seguintes vieram as noções de prática policial em delegacia especializada, acompanhadas de reflexões sobre as experiências profissionais dos servidores que receberam a capacitação. No último módulo foram redigidas as conclusões e possíveis sugestões para a próxima fase do projeto, que deverá atender todos os agentes das delegacias de proteção à mulher do estado, já no segundo semestre deste ano.

Nesta primeira fase, 32 profissionais tiveram as aulas com quatro professores do Laboratório, na sede da 6ª DP, localizada próximo ao Hospital Infantil, no bairro da Agronômica. Os funcionários foram divididos em duas turmas de 15 alunos, para não interromper o atendimento na delegacia. Esta fase do projeto foi piloto. No segundo semestre essas aulas serão oferecidas para os funcionários do interior do estado. Eles virão em grupos de três por turno para assistir o curso na sede da Academia da Polícia Civil, em Canasvieiras.

Entre as conclusões obtidas na primeira fase do projeto, está a necessidade de contratação de mais funcionários para essas delegacias e de criar programas permanentes de aperfeiçoamento e atualização profissional. “Eles [na delegacia de proteção à mulher de Florianópolis] têm a impressão de que não recebem tanta atenção quanto deveriam”, afirma a psicóloga Victoria Regina dos Santos, coordenadora deste projeto ao lado do professor Theophilos Rifiotis, responsável pelo Levis.

Outro aspecto levantado pelos participantes do projeto é a inexistência de procedimentos de intervenção padronizados para atendimento a mulheres vítimas de violência doméstica. Por conta disto, a coordenação do projeto pretende formular, após a capacitação desses funcionários, um conjunto de normas a todos os profissionais de delegacias especiais do estado para unificar e melhorar a forma como o atendimento destes casos de violência são conduzidos.

Mais informações com o professor Theophilos Rifiotis, fone 331 8806, e-mail: rifiotis@cfh.ufsc.br

Por Leo Branco/Bolsista de Jornalismo/Agecom

V Encontro Catarinense de Saúde Mental vai acontecer na UFSC

28/06/2005 14:45

A UFSC vai sediar a partir desta quinta-feira, 30/6, o V Encontro Catarinense de Saúde Mental. Estão programadas palestras, mesas-redondas, oficinas e lançamentos de publicações. O evento que será realizado até o dia 2 de julho vai congregar profissionais de saúde, usuários de serviços e estudantes de Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Rio Grande do Sul.

O tema do encontro é “Saúde Mental: uma visão político-social”. A conferência de abertura será realizada nesta quinta-feira, 30/6, às 19h, no auditório da Reitoria, e será proferida pela professora Madel Terezinha Luz, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Oito oficinas estão programadas. Os temas são variados. Entre eles estão violência, terceira idade e planejamento de políticas de saúde mental em Santa Catarina.

As atividades serão realizadas na reitoria, no Centro Sócio-Econômico (CSE), Centro de Ciências da Saúde (CCS) e Centro de Convivência. As inscrições para participar do evento e das oficinas são limitadas, mas ainda estão disponíveis na página oficial do encontro (www.ccs.ufsc.br/spb/saudemental). Os interessados devem preencher um formulário, efetuar o depósito bancário e enviar o comprovante via fax (o formulário, os valores do depósito, o número da conta e do fax constam na página).

Já as inscrições para apresentação de trabalhos foram encerradas dia 30 de maio.

Mais informações no site www.ccs.ufsc.br/spb/saudemental

Por Bia Ferrari / Bolsista de Jornalismo / Agecom

Sistema desenvolvido na UFSC melhora a previsão de tempestades

28/06/2005 11:17

Apesar do avanço dos mecanismos de previsão meteorológica, eventos críticos, como tempestades e enchentes, ainda surpreendem e freqüentemente trazem prejuízos a agricultores e concessionárias de energia elétrica. Na tentativa de antecipar e monitorar esses fenômenos, o Núcleo de Estudos em Inovação, Gestão e Tecnologia de Informação do Departamento de Produção e Sistemas da Universidade Federal de Santa Catarina (IGTI/EPS/UFSC) desenvolve, há três anos, o projeto “Siddem” – sistema de informações integradas baseado em um sistema de detecção de descargas atmosféricas. No mês de maio, dez sensores para detecção de raios foram instalados nos estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul. Agora, o sistema está em fase de testes.

O projeto é resultado de uma parceria entre o IGTI e várias empresas públicas e privadas. Além das concessionárias de energia elétrica dos três estados – Celesc (SC); RGE, AES-SUL e CCE (RS); ENERSUL (MS) -, participam do Siddem a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) e a Tractebel Energia. O convênio entre essas empresas para a execução do Siddem é coordenado pela Eletrosul.

Dois sistemas serão utilizados para a detecção de descargas atmosféricas. Um deles usa sensores do tipo SAFIR, que monitora os chamados eventos meteorológicos críticos de curtíssimo prazo, como tempestades, e identifica descargas atmosféricas que se movem entre as nuvens. O outro é composto por sensores do tipo IMPACT, mais preciso na identificação e monitoramento de raios que se deslocam no sentido nuvem-terra.

De acordo com a coordenadora do projeto, a professora do EPS Aline de Abreu, os sensores permitirão a obtenção de dados mais completos sobre situações meteorológicas críticas. “Isso é uma inovação, não só no Brasil. Atualmente, a combinação das duas tecnologias – SAFIR e IMPACT – só é feita em dois lugares em todo mundo”, ressalta.

Chuvas

Dos estados cobertos pelo sistema, apenas Santa Catarina utilizará os dois sensores no processo de monitoração – foram instalados cinco sensores SAFIR e um IMPACT -, pois há interesse das empresas catarinenses em receberem informações mais detalhadas a respeito dos regimes de chuvas, o que é facilitado com o uso do SAFIR. As concessionárias de energia elétrica do Rio Grande do Sul e do Mato Grosso do Sul optaram pela instalação apenas de sensores do tipo IMPACT. Todos esses sensores serão associados a outros já existentes, que são de responsabilidade do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).

Segundo a professora Aline, tanto o Rio Grande do Sul quanto Santa Catarina não dispunham de um sistema adequado de monitoramento, principalmente nas regiões de fronteira, por onde penetram a maioria das frentes frias e massas polares de ar. A cobertura restrita fazia com que os dois estados ficassem sem informações confiáveis quanto à formação de tempestades.

Agora, com a nova rede, a previsão do tempo e o monitoramento devem se tornar mais eficazes. “Esse sistema permite a previsão de tempestades severas com menos de 11 horas de antecedência. Com isso, será possível criar, por exemplo, um sistema de alerta, que envolva não só as empresas de energia, mas a Defesa Civil”, afirma Aline.

Dados estarão disponíveis na web

O IGTI está finalizando o levantamento de dados junto às empresas que integram o projeto, a fim de saber que tipo de informação fornecida pelo sistema mais interessa a cada uma. Tudo isso para desenvolver um sistema de informação via Web que ofereça a essas empresas os dados dos quais elas necessitam para suas atividades.

O controle da transmissão de dados, enviados pelos sensores à Eletrosul, é realizado por um sistema desenvolvido com a participação de um aluno de graduação do EPS. Esse sistema repassa essas informações, via fibra óptica, para uma central instalada na Epagri, que será a responsável pelos relatórios posteriormente disponíveis na internet.

Menos prejuízo para concessionárias

Para as empresas do setor elétrico, dados meteorológicos mais precisos podem representar maior eficácia no desenvolvimento de projetos, planejamento e operação dos sistemas de geração, transmissão e distribuição de energia. “As distribuidoras também poderão, baseadas nos dados fornecidos pelo “Siddem”, justificar as interrupções no fornecimento, caso isso ocorra devido a eventos meteorológicos”, explica a professora. Esses dados podem significar menor prejuízo às concessionárias, que são multadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) por interrupções não justificadas.

Agricultura terá previsão mais confiável

Segundo dados coletados pelos pesquisadores do projeto “Siddem”, as intempéries climáticas são responsáveis por perdas de quase 5% do PIB agrícola no Brasil. Por isso, o Centro de Informações de Recursos Ambientais e de Hidrometeorologia da Epagri (Ciram) buscava implementar projetos que tornassem a previsão do tempo ainda mais eficiente. “A detecção de descargas atmosféricas será uma ferramenta moderna e valiosa para tornar a previsão mais confiável”, diz o coordenador do “Siddem” na empresa, Hamilton Justino Vieira. Segundo ele, as informações fornecidas pelos sensores poderão ser comparadas às enviadas por satélite e, quando necessário, serão incorporadas a um sistema automático de alerta já existente na Epagri.

Atualmente, o Ciram tem tecnologia para realizar previsões do tempo em um período de cinco dias a 24 horas de antecedência. “Precisávamos de uma ferramenta que fizesse o monitoramento em curtíssimo prazo e o “Siddem” acabou viabilizando isso”, explica Vieira. De acordo com ele, nas próximas etapas do projeto a Epagri irá se propor a fazer a manutenção da central, instalada no Ciram, e a difusão das informações, por meio da elaboração de laudos e relatórios destinados às empresas do setor elétrico.

Descargas que vêm do solo são mais raras

As descargas atmosféricas geralmente são classificadas de acordo com sua origem e destino. Cerca de 70% dos raios que atingem a Terra têm origem no interior das nuvens. Embora os relâmpagos provocados por esse tipo de descarga possam ser vistos a olho nu, é difícil saber detalhes a respeito de sua formação.

Os pesquisadores sabem que esse tipo de descarga atmosférica pode ocorrer de três maneiras: no interior das nuvens (intranuvem), entre duas ou mais nuvens e para fora da nuvem. Para detectar a ocorrência desse tipo de raio, o projeto Siddem instalou sensores do tipo SAFIR em Santa Catarina, que capta a descargas originadas nas nuvens, indicando o início de uma tempestade ou a possibilidade dos raios chegarem ao solo.

Mas não é somente das nuvens para o solo que podem vir os raios. O contrário também acontece. Porém, as descargas atmosféricas que saem das nuvens em direção ao solo são mais incidentes. Segundo estimativas do projeto Siddem, cerca de 100 milhões de raios no sentido nuvem-solo ocorrem todos os anos no Brasil. Já as descargas originadas no solo são mais raras, de forma que ocorrem geralmente em topos de montanhas ou em estruturas altas – como edifícios ou torres. Cinco sensores do tipo IMPACT farão a detecção desse tipo de descarga em Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul.

Raio neutraliza nuvem carregada

Os raios são descargas elétricas que ocorrem para a neutralização de nuvens carregadas. Ao se deslocarem, essas descargas produzem um efeito luminoso, o relâmpago, e também um efeito sonoro, o trovão – causado pela expansão do ar no momento da descarga, quando energia térmica é dissipada. Como a velocidade da luz (300 milhões de m/s) é muito maior que a do som (300 m/s), percebemos o relâmpago segundos antes do trovão.

Quando incidem de forma direta, além de terem capacidade para destruir seres vivos, as descargas atmosféricas podem causar vários danos a redes elétricas e telefônicas ou edificações. Mas um raio também pode provocar problemas a até um quilômetro do ponto onde caiu, fenômeno que é chamado de ação indireta ou secundária. Nesse caso, podem ocorre surtos de tensão em redes elétricas e telefônicas, provocando a queima de aparelhos eletrônicos e também choque elétrico.

Fonte: Núcleo de Comunicação do CTC/Por Débora Horn

Informações com a professora Aline de Abreu : (48) 331- 7006 ou aline@deps.ufsc.br

Mais informações sobre o projeto Siddem no site www.siddem.org.br

Núcleo de Estudos em Inovação, Gestão e Tecnologia de Informação (IGTI) em www.igti.ufsc.br

Site do departamento de Engenharia de Produção e Sistemas: www.deps.ufsc.br

UFSC sediou 7º Jogos Regionais da APAE

27/06/2005 17:18

A UFSC sediou, nesta sexta-feira, dia 24, os 7º Jogos Regionais das Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) da região da Grande Florianópolis. As APAES de Biguaçú, Palhoça, Florianópolis, Santo Amaro, São José e Alfredo Wagner, a Fundação Catarinense de Educação Especial e a APABB (Associação de Pais e Amigos de Pessoas Portadoras de Deficiência dos Funcionários do Banco do Brasil) participaram da competição que reuniu 250 alunos.

A maioria dos atletas tem deficiências como a Síndrome de Down, Autismo, Paralisia Cerebral e Deficiência Mental Leve. Eles disputaram as categorias de natação e atletismo, com provas oficiais e também adaptadas. Nessas últimas, competições como a corrida, por exemplo, foram transformadas em caminhadas e o arremesso de peso virou arremesso de argola.

Essa etapa regional classificou os alunos que irão participar da competição estadual, que será realizada em Chapecó, no segundo semestre ou no primeiro de 2006.

Segundo o organizador do campeonato, Evandro Gazola, da APAE de Florianópolis, não há campeões na competição e todos os alunos recebem medalha pela participação. Ele explica que a seleção dos atletas para a etapa estadual é feita pelos professores, que observam os alunos com melhores tempos. Para a professora da APAE de Biguaçú, Rejane Sofia Kruiger “o importante desse campeonato não é encontrar vencedores e sim integrar os alunos das APAES da região.

Por Julia Fecchio/bolsista de jornalismo da Agecom

XIII Congresso Brasileiro de Estomatologia de 16 a 20 de julho na UFSC

24/06/2005 11:59

Santa Catarina é o sexto estado com maior incidência de câncer bucal, doença geralmente relacionada ao consumo de álcool e cigarro e que está entre os sete tipos de câncer mais comuns no Brasil. A posição no ranking explica porque, entre os dias 16 e 20 de Julho deste ano, a UFSC vai se tornar o epicentro das discussões sobre diagnóstico, tratamento e prevenção de doenças bucais – com a realização do XIII Congresso Brasileiro de Estomatologia. Estarão envolvidos cerca de 700 congressistas, entre especialistas de Estomatologia e áreas afins, profissionais catarinenses, de outros estados e estrangeiros, alunos Graduação e Pós-graduação em Odontologia.

Um dos nomes marcantes do Congresso será o do Dr. Sol Silverman Jr, professor de Medicina Bucal da Califórnia, Estados Unidos. Atual porta-voz nacional para a ADA (American Dental Association), o Dr. Silverman foi presidente da American Board of Oral Medicine e da American Academy of Oral Medicine. Publicou cerca de 300 artigos científicos, capítulos em livros, e monografias e é autor de textos clássicos como “Câncer bucal”, “Manifestações bucais da AIDS”, e “Bases da Medicina Bucal”. Dr. Silverman palestrará na manhã e tarde da segunda-feira, terceiro dia do evento.

Quem abre o Congresso, porém, é o Professor Guillermo Machuca Portillo, da Universidade de Sevilha, na Espanha. Ele é docente em Clínica Odontológica Integrada de Pacientes com Necessidades Especiais e Ampliação de Periodontia, foi presidente da Sociedade Espanhola de Odonto-Estomatologia para o inválido e Pacientes com Necessidades Especiais (SEOEME) até 2003 e já escreveu mais de cem artigos em revistas internacionais sobre o assunto. No Congresso, ele falará sobre as “Enfermidades sistêmicas crônicas mais freqüentes nos idosos: repercussões na cavidade bucal e implicações no procedimento odontológico”.

Além dos palestrantes de outros países, o XIII Congresso da SOBE trará convidados nacionais, como os professores José Humberto Damante (Radiologista), o Dr. Celso Massumoto (médico, oncologista) e o Prof Abel Silveira Cardoso (Estomatologista), que encerra o evento na quarta-feira, quando palestrará sobre “Lesões cancerizáveis”.

O que significa Estomatologia

Termo pouco conhecido entre os leigos, Estomatologia é uma especialidade da Odontologia que engloba o diagnóstico, tratamento e a prevenção das doenças da boca – disciplina aprovada, regulamentada e reconhecida pelo Conselho Federal de Odontologia em 1992. A Estomatologia foi criada para substituir a extinta Disciplina de Patologia e Terapêutica Aplicadas, que servia de elo de ligação entre as disciplinas básicas e as de aplicação ou clínicas. Outras denominações – Diagnóstico Bucal ou Oral, Medicina Bucal e Semiologia – acabaram convergindo para Estomatologia.

Segundo a professora Liliane J. Grando, presidente do evento, é no âmbito da Estomatologia que se realizam biópsias para diagnóstico de doenças, cirurgias para retirada de lesões benignas, diagnóstico diferencial de tumores malignos, etc. Liliane diz que muitas manifestações estomatológicas podem refletir a presença de doenças sistêmicas não específicas da cavidade bucal, permitindo o estabelecimento do diagnóstico, até mesmo da AIDS.

Para realizar o seu trabalho, o Estomatologista atua em conjunto com profissionais da área da saúde, como da Cirurgia Bucomaxilofacial, Otorrinolaringologia, Dermatologia, Cirurgia de Cabeça e Pescoço, Oncologia, etc. É por meio da solicitação de exames complementares, como ultra-sonografias, tomografias computadorizadas, exames de diagnóstico molecular e terapia a laser que o estomatologista realiza os diagnósticos com precisão.

Segundo a professora, a grande ênfase da estomatologia hoje é na prevenção, antes de qualquer diagnóstico. “Prevenindo o câncer bucal, muitas vidas podem ser salvas”, garante. “Acreditamos que através da informação e do auto-exame há condições de alertar a população com relação à descoberta precoce de alterações em mucosa bucal, da necessidade de procurar um profissional da área para avaliação, bem como receber orientações sobre fatores predisponentes do câncer bucal, tais como fumo e álcool”.

Informações:www.estomatologia.com.br/congresso2005

ou 331-8199

Por Willian Vieira/bolsista de jornalismo da Agecom

Colégio de Aplicação promove o 2º Curso de Capacitação de Educação Inclusiva

24/06/2005 11:58

Com o tema “alternativas de trabalho pedagógico com alunos com história de deficiência na educação”, o curso acontece em cinco encontros, sendo o primeiro dia 28 de junho.

1. OBJETIVOS

O Curso “Alternativas de Trabalho Pedagógico com Alunos com

História de Deficiência na Educação Básica” pretende atingir os

profissionais da área da Educação das Redes Federal, Estadual e

Municipal, nos aspectos técnico-profissional e humano,

possibilitando:

a) o acesso ao conhecimento específico sobre as características

das necessidades educacionais especiais;

b) abordagens educacionais nas diversas áreas das necessidades

educacionais específicas, com vistas à interação e o processo de

ensino-aprendizagem escolar;

c) a reflexão sobre a diferença humana e a necessidade de

buscar intervenções pedagógicas para a inclusão.

2. PROGRAMAÇÃO

1º ENCONTRO – 28/6/2005

(carga horária total do dia: 8 h)

Tema 1. O Compromisso que a Escola Pública Deve(ria) ter com a Inclusão.

Palestrante: Doroti Martins – Profª do Departamento de Filosofia – UFSC – das 8h às 10h.

Tema 2. Inclusão: Desafios Atuais

Palestrante: Álvaro José de Oliveira – Pediatra – das 10h às 12h.

Tema 3. Pensando a Deficiência Mental como

Produção Social – De Itard a Vigotski.

Exibição do filme: “Garoto Selvagem”

Palestrante: Ms. Maria Sylvia Carneiro – Psicóloga NUCLEIND/UFSC. Doutoranda em Educação Inclusiva/UFRGS –

das 14h às 18h.

2º ENCONTRO – 11/7/2005

(carga horária total do dia: 8 h)

Tema 1. Dilemas da Avaliação

Palestrante: Scheilla Soares – Psicóloga – das 8h às 10h.

Tema 2. Diferenças (In)visíveis

Palestrantes: Ms. Ana Maria Farias da Silva – Enfermeira Mestre, Professora do Departamento de Enfermagem da

UFSC e Dra. Jussara Gue. Martini – Enfermeira Doutora em Educação, Professora do Departamento de Enfermagem

da UFSC – das 10h às 12h.

Tema 3. A Importância do Apoio Pedagógico aos professores no Processo Escolar

Palestrante: Ms. Mauren Lúcia Tezzari – Mestre em Educação/UFRGS, Doutoranda em Educação/UFRGS – das 14h

às 16h.

Tema 4. Escolarização de Crianças com Psicose Infantil

Palestrante: Carla K.Vasques – Psicóloga – Formação em Psicanálise, Doutoranda em Educação/UFRGS – das 16h

às 18h.

3º ENCONTRO: 17/8/2005

(carga horária total do dia: 9 h)

Tema 1. Comunicação Alternativa

Palestrante: Mísia Braga Farhat – Fonoaudióloga – PUC/PR–das 8h às 10h.

Tema 2. Consciência Fonológica

Palestrante: Simone Echer Marchel – Fonoaudióloga – UFSM/RS – das 10h às 12h.

Tema 3. Síndrome do X-Frágil

Palestrante: Ingrid Tremel Barbato – Bióloga Geneticista – UFSC – das 14h às 16h.

Tema 4. O Jogo e brincadeira no processo de inclusão.

Palestrante: Ms.Geisa Letícia Kempfer Böck. Pedagoga . Mestre em Educação/UFSC – Integradora da Sala de

Multimeios da Rede Municipal de Florianópolis – das 16h às 17h.

Tema 5. Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade

Palestrante: Jorge Humberto Barbato Filho – Neuropediatra – das 17h às 19h.

4º ENCONTRO: 20/9/2005

(carga horária total do dia:8 h)

Tema 1. Uma Visão da Síndrome de Down

Palestrante: Ana Beduschi Nahas – Enfermeira – Membro da Associação Amigo Down – das 8h às 10 h.

Tema 2. Características Físicas e Necessidades das Crianças Portadoras de Deficiência Física

Palestrante: Maria Carlota Ruiz Tullio – Fisioterapeuta -Universidade Nacional da Colômbia – Formação em Método

Evolutivo Bobath – das 10h às 12h.

Tema 3. Reflexões Sobre as Necessidades das Crianças Portadoras de Deficiência Física

Palestrante: Giovana Artigiani – Terapeuta Ocupacional – UFScar/SP, Mestre em Antropologia Social – UFSC – das

14h às 18h.

5º ENCONTRO: 18/10/ 2005

(carga horária total do dia: 8 h)

Tema 1. Relação Família-Escola

Palestrante: Rosane Wolff Evangelista– Técnico-administrativo da UFSC – das 8h às 9h.

Tema 2. Experiência em Sala de Aula com aluno com paralisia cerebral

Palestrantes: Professoras do CA: Yvelise Ouriques Torquato; Denise Nascimento Buss; Isabel Cristina Vieira de

Oliveira; Maria Elza de Oliveira Lima – das 9h às 11h.

Tema 3. Leitura e Escrita na Ausência da Fala

Palestrante: Dra.Celina Maria Ramos Arruda Macedo, Profª do Colégio de Aplicação, Doutora em Lingüística da

UFSC – das 11h às 12h.

Tema 4. Avaliação do Processo Ensino-Aprendizagem

Palestrante a ser confirmado – das 14h às 18h.

Fonte: CA da UFSC