Representação da UFSC junto à comissão preparatória da 2ª Conferência Municipal das Cidades convoca para reunião

23/07/2005 09:57

A 2ª Conferência Municipal da Cidade de Florianópolis ocorre nos dias 29, 30 e 31 de julho,no Ginásio de Esportes do Instituto Estadual de Educação.”REFORMA URBANA: CIDADE PARA TODOS” é o tema básico do debate e as deliberações desta 2ª Conferência Municipal convocada oficialmente pela Prefeitura Municipal de Florianópolis (Decreto nº 3440 de 19 de maio de 2005), coordenada pelo Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis (IPUF) e organizada por representantes sociais e técnicos municipais.

Serão abordados os seguintes sub-temas:

Financiamento das Políticas Urbanas nos Âmbitos Federal, Estadual e Municipal;

Participação e Controle Social;

Questão Federativa;

Plano Diretor Participativo.

A discussão do plano diretor foi encaminhado tanto pela municipalidade como pelas entidades sócio-comunitárias e sociais como tema central da Conferência, considerando a urgente necessidade de regulamentação do Estatuto da Cidade e a revisão do atual plano diretor, cujo prazo expira em outubro de 2006. A grande aspiração social hoje é a necessidade de que esse processo seja o mais amplo e participativo possível e que aponte para a construção de uma cidade sustentável, considerando a particularidade ambiental insular do município.

A 2ª Conferência Municipal da Cidade de Florianópolis será realizada num momento importante da história das cidades e do quadro político nacional. Com a aprovação do Estatuto da Cidade (Lei 10.257 de 2001), chegamos a um momento decisivo para sua regulamentação e aplicação, bem como, para a consolidação de uma política urbana em nível nacional, estadual e municipal.

A 2ª Conferência Municipal da Cidade de Florianópolis, por orientação do Ministério das Cidades, deverá apresentar subsídios para a estruturação do SISTEMA NACIONAL DE GESTÃO DEMOCRÁTICA DAS CIDADES e apresentar estudos para o PLANO DIRETOR PARTICIPATIVO MUNICIPAL ao Executivo Municipal, e, principalmente, apresentar propostas para sua implementação, acompanhamento e controle públicos.

O Estatuto das Cidades definiu que a elaboração e revisão do Plano Diretor Participativo Municipal de Florianópolis têm prazo até outubro de 2006 para ser concluída e aprovada pela Câmara de Vereadores de Florianópolis.

A UFSC, que reúne mais de 40.000 pessoas diariamente, não pode se omitir neste momento, tanto pela extensão de sua comunidade, quanto pelo seu corpo técnico e científico para contribuir com a solução dos problemas da cidade.

A comunidade externa está cada vez mais próxima e integrada ao funcionamento do campus gerando grande interação nas relações sociais e culturais dos bairros com a UFSC, mas que também requer soluções cada vez mais complexas, de preservação ambiental, lazer, transportes, segurança, sistema viário, saúde, sistemas de abastecimento de água, energia, comunicações, por exemplo.

Assim, torna-se imprescindível a participação da UFSC na construção da cidade enquanto ambiente não excludente, participativo e sustentável, tanto através da produção do conhecimento, como pela mobilização social de sua comunidade. Sendo um dos principais elementos indutor de expansão urbana desde os anos 60 e atualmente tendo uma significativa presença na cidade nos âmbitos urbano, econômico, cultural e populacional, a UFSC hoje representa 15% da população de Florianópolis, incluindo sua população fixa e flutuante, o que lhe aumenta a responsabilidade e papel no processo de urbanização e ajudar a pensar nos destinos da cidade.

Portanto, a presença da UFSC na Conferência é fundamental por duas razões: pelo acúmulo de conhecimento sobre a sociedade e particularmente sobre a cidade e pela presença histórica e urbana na região.

– Representação da UFSC junto à Comissão Preparatória da 2ª Conferência Municipal das Cidades

UFSC já se organiza para sediar o maior encontro científico do Hemisfério Sul

22/07/2005 13:47

A realização da SBPC Sênior (que reúne pesquisadores do país e exterior), da SBPC Jovem (dirigida a estudantes do ensino fundamental e médio), da SBPC Terceira Idade e da Expoeducação (voltada a professores do ensino fundamental e médio) são atividades que a UFSC está programando para o ano que vem, quando sedia o maior evento científico do Hemisfério Sul – a Reunião Anual da Sociedade Brasileira Para o Progresso da Ciência. Com uma infra-estrutura superior a 635 mil metros quadrados de edificações, auditórios espalhados em seus 11 centros de ensino e Centro de Cultura e Eventos com auditório de 1.370 lugares, a universidade já está se preparando para sediar o evento que vem sendo realizado no país há 57 anos. Diversas comissões da UFSC participaram de 17 a 22 de julho, em Fortaleza, da 57ª Reunião Anual, buscando conhecer melhor o evento para preparar a instituição para receber o público geral e pesquisadores do país e exterior.

A reunião será realizada de 16 a 21 de julho de 2006, incluindo também a SBPC JNIC (que reúne trabalhos de iniciação científica de universidades de todo o país), a SBPC Enapet (que reúne os Grupos PET), a Expocultural e a Expociência. Estão também previstas outras atividades como feira do livro e de editoras, tenda do circo da ciência, exposição da Associação Brasileira de Centros e Museus de Ciência, mostra profissional (exposições de instituições que trabalham com formação profissional) e mostra universitária (com exposição das universidades públicas e privadas de Santa Catarina).

Na UFSC, o evento marca também o 46º aniversário da universidade. Durante a 58ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) a UFSC vai mostrar que chega a um momento de consolidação de suas atividades, realizando pesquisas de ponta em diversas áreas, como maricultura, farmacologia, genômica, antropologia, mecânica, elétrica, automação, entre centenas de outras linhas. Com 398 equipes cadastradas no Diretório dos Grupos de Pesquisa no Brasil, organizado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a UFSC é considerada uma universidade de pesquisa extensiva, o que significa que é uma instituição que além de realizar pesquisa, transfere o conhecimento intensamente, em especial na formação de recursos humanos.

Em levantamento realizado com este critério e a partir de outros, estipulados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), a UFSC ficou na quarta colocação entre as universidades federais, por sua produção, número de teses defendidas e áreas de pesquisa. A instituição faz também pesquisas de impacto social e integração regional, como as desenvolvidas na área de maricultura, que provocaram mudança econômica e social em Santa Catarina, com a criação de alternativas de renda pra o pescador artesanal. Graças a um trabalho que conta com o suporte da universidade, Santa Catarina é atualmente o principal produtor nacional de ostras e mariscos.

Para o professor da UFSC e secretário regional da SBPC, Mário Steindel, a escolha da universidade para sediar a reunião é um reconhecimento da capacidade de pesquisa, extensão e formação de recursos humanos. “Será uma semana para discussão de grandes questões nacionais e regionais, além de uma oportunidade para contato com grandes autoridades científicas de diferentes áreas”, avalia o professor do Departamento de Microbiologia e Parasitologia da UFSC.

No período da Reunião Anual da SBPC em Florianópolis serão apresentados milhares de trabalhos desenvolvidos em instituições de pesquisa, além de serem realizadas conferências, simpósios e outros eventos. Na Universidade Estadual do Ceará, que sediou o encontro este ano, foram realizados 94 simpósios, 60 conferências, 72 minicursos, entre outras atividades. Mais de 11 mil pessoas realizaram sua inscrição formal, sendo que outras milhares passaram pelo campus, visitando as mostra científicas e participando de atividades culturais.

No encontro de Florianópolis, assim como vem acontecendo em cada uma das reuniões anuais da SBPC, haverá espaço para o debate e a reflexão de metas estratégicas para o desenvolvimento das políticas de desenvolvimento científico e tecnológico do país. As portas da universidade também estarão abertas para a população em geral, que poderá freqüentar as diversas atividades que serão realizadas durante o evento. Um dos pontos altos das reuniões da SBPC é a oportunidade de capacitação de professores de ensino médio, que podem aproveitar diversos cursos para melhoria da qualidade de seu trabalho.

Mais informações sobre a realização da Reunião da SBPC na UFSC com o professor Mário Steindel, fone 331 5163 ou e-mail: ccb1mst@ccb.ufsc.br

Por Arley Reis

Jornalista da Agecom/UFSC

Tese de doutorado alerta para os riscos provocados à saúde por derramamento de petróleo e derivados

22/07/2005 10:42

Os acidentes que envolvem derramamento de petróleo e derivados são apontados como uma das principais causas da contaminação de águas subterrâneas – principal fonte de abastecimento de muitos centros urbanos. Uma tese de doutorado defendida em junho no Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental da Universidade Federal de Santa Catarina (PPGEA/UFSC) alerta para os riscos à saúde trazidos por esses acidentes, em especial por vazamentos de gasolina em postos de combustível. “Ao atingir o aqüífero, a gasolina transfere compostos orgânicos tóxicos para água, como o benzeno e o tolueno, formando uma pluma de contaminação” explica o autor, Márcio Schneider. De acordo com ele, a presença de álcool na gasolina brasileira pode agravar ainda mais os efeitos do vazamento, pois aumenta a persistência dos contaminantes no aqüífero.

A pesquisa que resultou na tese durou quase seis anos e foi orientada pelo professor do departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental Henry Corseuil. Durante esse período, foi realizado um experimento controlado – autorizado pela Fundação do Meio Ambiente de Santa Catarina (FATMA) – na Fazenda da Ressacada, em Florianópolis. Em uma área de 1,5 metros quadrados, os pesquisadores liberaram gasolina comercial brasileira, que contém 24% de álcool (etanol), em águas subterrâneas, com o objetivo de monitorar o comportamento da massa de benzeno – um dos constituintes da gasolina que acarretam maior prejuízo à saúde humana. “Sabíamos, a princípio, que o etanol tinha um efeito negativo, pois impedia, no curto prazo, que a pluma de contaminação, ou seja, a área atingida, diminuísse”, afirma Schneider.

Segundo ele, esse efeito negativo ocorre porque os microorganismos degradam o etanol de forma mais intensa que os demais compostos orgânicos da gasolina, permitindo que a pluma de benzeno aumente continuamente. Mas no decorrer dos experimentos os pesquisadores tiveram uma surpresa. “Descobrimos um efeito benéfico do etanol: a elevada concentração de biomassa, remanescente da degradação desse composto, acelera significativamente o processo de degradação dos outros contaminantes da gasolina”, ressalta Schneider.

Assim, três anos depois do derramamento “induzido”, a presença do etanol fez com que a redução do benzeno no local próximo à fonte do vazamento fosse de apenas 10%. Mas nos dois anos seguintes, quando o álcool havia sido completamente biodegradado, essa redução passou para 99%. “Isso significa que a biomassa remanescente acelerou a redução do benzeno no período seguinte. Esses microorganismos estavam `ávidos` por substratos e os únicos disponíveis eram os outros contaminantes”, afirma Schneider.

De acordo com o estudo, em situações nas quais o vazamento não fosse contínuo, outros compostos liberados com a solubilização da gasolina na água – tolueno, etilbenzeno e xilenos – poderiam ser totalmente degradados em um período de 10 a 20 anos. Mas se a presença do etanol fosse constante, inibindo a biodegradação, o tempo de eliminação desses compostos e do benzeno variaria entre cem a mil anos, dependendo do volume derramado.

Agora, o Laboratório de Remediação de Águas Subterrâneas (Remas/ENS) iniciará novas pesquisas, a fim de acelerar o processo de degradação do etanol. Os pesquisadores irão realizar uma `bioremediação acelerada` do etanol na fonte: adicionarão nutrientes, como nitrogênio e fósforo, no local do derramamento, tentando tornar mais rápida a degradação do benzeno. “Com isso, buscamos ressaltar o efeito positivo do etanol em casos de contaminação de águas subterrâneas, em detrimento do negativo”, afirma Schneider.

Aqüíferos abastecem centros urbanos

Aqüíferos são formações geológicas compostas por rochas permeáveis – semelhantes a uma esponja – que têm capacidade para armazenar grandes quantidades de água subterrânea. De acordo com Schneider, 60% dos municípios brasileiros são abastecidos por aqüíferos. Na América do Sul, a principal reserva subterrânea de água doce é o aqüífero Guarani, que ocupa 1,2 milhão de quilômetros quadrados.

Considerado um dos maiores aqüíferos do mundo, o Guarani estende-se pelo Brasil (840.000 Km²), Paraguai (58.500 Km²), Uruguai (58.500 Km²) e Argentina, (255.000 Km²). No Brasil, que tem dois terços da área total de abrangência do Guarani, o aqüífero se localiza nos estados de Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Segundo a Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo, somente nesse estado o Guarani é explorado por mais de 1 mil poços de captação de água subterrânea. (DH)

Câncer pode ser uma das conseqüências

A pesquisa de Schneider partiu da constatação de um problema grave: a contaminação de águas subterrâneas por derivados do petróleo acarreta sérios danos à saúde humana. Entre os distúrbios que uma pessoa pode apresentar ao entrar em contato com água contaminada, principalmente com benzeno, está o câncer. “Esse composto, mesmo em pequenas quantidades, pode causar sérios problemas ao sistema nervoso central”, destaca. Diversos estudos têm apontado a relação entre a exposição ao benzeno e a incidência de leucemia.

Conforme o pesquisador, os riscos dependem de fatores como a toxidade do composto – no caso do benzeno, muito alta – do tempo de exposição e também do nível de concentração desses elementos na água. Em relação aos compostos liberados pela solubilização da gasolina, os prejuízos podem ser causados tanto pela ingestão de água contaminada, quanto por contato na pele ou inalação de vapores.

Embora não existam dados oficiais sobre a ocorrência de acidentes com combustíveis no Brasil, a Defensoria da Água – entidade formada pelo Ministério Público Federal, Conferência Nacional dos Bispos do Brasil e Universidade Federal do Rio de Janeiro – estima que existam 20 mil áreas contaminadas por elementos tóxicos em todo o país, o que estaria expondo a população a riscos de saúde.

Conforme a tese de Schneider, a Companhia Estadual de Tecnologia e Saneamento Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) é o único órgão de controle ambiental que oferece informações detalhadas sobre áreas de risco. Um levantamento divulgado pela Cetesb neste ano registra cerca de 1,5 mil áreas contaminadas no Estado, o que inclui solo e águas subterrâneas, de forma que 69% delas tinham postos de combustíveis como principais causadores do impacto. “Com a penetração da chuva no solo contaminado, os elementos tóxicos podem chegar aos aqüíferos”, afirma Schneider.

Moléculas perigosas

Formados por moléculas de hidrogênio e carbono – e por isso chamados de hidrocarbonetos – os compostos BTEX (benzeno, tolueno, etilbenzeno e xilenos), em contato com o organismo, podem trazer riscos à saúde. Segundo a pesquisa de Schneider, a exposição aguda a esses compostos pode ser prejudicial ao sistema nervoso central, causando dor de cabeça, náuseas, perda da coordenação motora e até câncer.

BENZENO

Facilmente absorvido pelo organismo, por via oral ou por inalação, o benzeno é classificado pela Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (USEPA) como um dos principais compostos cancerígenos. Diversos estudos estabelecem relações entre a exposição ao benzeno e a incidência de leucemia. “O benzeno também está associado com efeitos adversos no sistema imunológico de animais e, assim como os outros hidrocarbonetos, está associado a efeitos neurológicos”, ressalta Schneider.

TOLUENO

A exposição ao tolueno, composto classificado como moderadamente tóxico, pode causar irritação nos olhos e na pele. Segundo Schneider, altas doses podem levar à diminuição da coordenação motora e até ao coma. A USEPA não classifica esse composto como causador de câncer, pois não há evidências de que possa estar relacionado à doença.

ETILBENZENO

O contato com a pele ou a inalação desse composto também causa irritação nos olhos, pele, nariz e garganta, além de prejudicar o sistema respiratório. Assim como o tolueno, não é considerado um elemento cancerígeno.

XILENOS

De acordo com a pesquisa desenvolvida por Schneider, o xileno é facilmente absorvido por inalação e metabolizado de forma muito rápida pelo fígado. Em experimentos com animais, a exposição ao xileno não causou efeitos adversos significativos. Dependendo da concentração a que forem expostos, seres humanos em contato com esses elementos podem sentir irritação nos olhos, nariz e garganta, além de leve dor de cabeça. Também não há evidências de que os xilenos possam causar câncer.

Débora Horn, Núcleo de Comunicação do Centro Tecnológico da UFSC

CONVERSE com o pesquisador Márcio Schneider por telefone (48 331 7569) ou por e-mail (schneidr@ens.ufsc.br) e/ou com o orientador da tese, professor Henry Corseuil por telefone (48 331 7569) ou por e-mail (corseuil@ens.ufsc.br).

CONHEÇA o Laboratório de Remediação de Águas Subterrâneas em www.remas.ufsc.br

VISITE também o site do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental: www.ppgea.ufsc.br

Pesquisador mostra os melhores caminhos para os futuros cientistas na 57ª SBPC

21/07/2005 18:25

A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, em sua 57ª reunião anual, vem dando ênfase ao estímulo dos jovens à prática científica. Com base nisso, foi realizada, na manhã de quinta-feira, uma conferência que teve como tema “Conselhos a um Jovem Cientista”, com o professor Manassés Claudino Fonteles, Reitor da Universidade Presbiteriana Mackenzie.

Na ocasião, Fonteles destacou algumas virtudes, como dedicação, concentração e, principalmente, perseverança, necessárias aos jovens que pretendem se tornar pesquisadores. Disse também que é imprescindível que o futuro cientista, durante os momentos iniciais de seus estudos, não desanime diante das adversidades que encontrará. Outra característica essencial é a curiosidade, pois, para ele, a ciência deve sempre buscar os novos conhecimentos. A importância do método experimental nas pesquisas científicas também foi lembrada, na medida em o distanciamento desse tipo de procedimento pode resultar em trabalhos pouco objetivos e sem conteúdo.

Foram colocadas algumas questões recorrentes aos jovens que iniciam uma carreira científica. A insegurança quanto ao talento, à inteligência e ao sucesso das experiências, segundo Fonteles, é comum entre os pesquisadores iniciantes e não deve ser interferir no processo de formação desses cientistas. “Os jovens não podem duvidar das próprias idéias e nem fazer da autocrítica um processo permanente” aconselhou Fonteles, dizendo ainda que essas idéias não devem ser menosprezadas, pois inúmeros são casos de descobertas que não tiveram comprovação imediata.

Nos últimos anos, houve um incentivo à pesquisa no país, com a abertura de cursos de mestrados e doutorados em muitas universidades brasileiras. Isso colocou o Brasil como o 13º país com maior número de pesquisas realizadas. Fonteles falou ainda sobre a importância das instituições de ensino na formação científica dos jovens, por representarem um espaço livre, onde qualquer pessoa pode manifestar suas idéias.

Por Julia Fecchio/bolsista de jornalismo da Agecom, de Fortaleza, na 57ª reunião anual da SBPC

Representante do MEC discute educação a distância na Reunião da SBPC

21/07/2005 18:22

O responsável pelo programa de ensino a distância do Ministério da Educação (MEC), Ronaldo Mota, esteve na 57ª reunião da SBPC e falou sobre a importância desse tipo de educação, que foge as regras e padrões tradicionais. Participaram também da conferência, o diretor presidente da TV Cultura de São Paulo, Marcos Mendonça, e o diretor de programação da emissora, Mauro Garcia. A educação a distância é associada à qualidade, e em países como a Espanha, pessoas formadas em cursos que adotam esse método de ensino têm, em muitos casos, prioridade na hora de conseguir um emprego, já que foram obrigadas a “aprender a aprender”.

Porém há dificuldades para implantar, no Brasil, esse tipo de ensino, no qual a relação professor e aluno não é tão forte como na educação presencial. Isso porque, muitas pessoas têm resistência em empregar integralmente a informática no dia-a-dia. Ronaldo explica que muitos professores, por exemplo, não adotam computadores porque os alunos, muitas vezes, têm mais conhecimento sobre seu uso que o próprio docente. A capacitação desses professores poderia ser feita através desse tipo de educação. Aproximadamente 60 mil docentes não têm o segundo grau completo e 350 mil não tem formação superior. Ronaldo destaca ainda o fato de que apenas 3% das disciplinas dos cursos superiores de todo Brasil têm uma homepage própria. “A mudança desse quadro seria o primeiro passo para a real implantação da educação a distância no país” afirmou.

Ronaldo destaca que um ensino a distância não acaba com o contato do aluno com o professor. “Uma boa graduação a distância também necessita da presença do professor, mas não da mesma forma como essa relação existe hoje”, disse.

A educação a distância pode também ser beneficiada pela implantação da TV Digital no Brasil. Se essa tecnologia for bem aplicada e seguir um padrão educacional, e não apenas comercial, ela poderá contribuir para a educação de um número ainda maior de brasileiros e principalmente aqueles que possuem algum tipo de dificuldade de aprendizagem, isso porque eles poderão escolher o enfoque, a língua, a forma com que a informação será transmitida. “É a interatividade da TV Digital a serviço da capacidade de absorção de cada pessoa”, afirmou Ronaldo.

Por Julia Fecchio/bolsista de jornalismo da Agecom, de Fortaleza, na 57ª reunião anual da SBPC

EdUFSC na Reunião Anual da SBPC

21/07/2005 13:30

Pela primeira vez a Editora da Universidade Federal de Santa Catarina

(EdUFSC) está com estande próprio numa Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). A EdUFSC está no campus da Universidade Estadual do Ceará, em Fortaleza,

que abriga até domingo o maior evento científico da América Latina. No seu estande, oferece uma seleção dos títulos publicados ao longo de 25 anos, inclusive os lançamentos.

Dos mil títulos já publicados, está levando 120 e 750 exemplares,

contemplando todas as suas Séries e Coleções. Também está disponibilizando exemplares das 14 revistas que publica.

A 57ª Reunião Anual está reunindo inúmeras atividades, incluindo 94 simpósios, 60 conferências e 72 minicursos. Portanto, como justifica o diretor Alcides Buss, há um potencial evidente para o livro

universitário. Buss lembra também que a iniciativa de participar com estande próprio deve-se ao fato de a próxima Reunião Anual estar marcada para Florianópolis. “Nossa idéia é aproveitar o evento para organizar uma Feira do Livro Universitário”, adiantou.

Realização da Conferência Regional Sul de Ciência e Tecnologia & Inovação está confirmada

21/07/2005 12:01

As mudanças no Ministério da Ciência e Tecnologia não alteram o roteiro já definido da Conferência Regional Sul de Ciência e Tecnologia & Inovação, prevista para os dias 9 e 10 de agosto no Hotel Cambirela, em Florianôpolis. A informação ê do presidente da Fapesc – Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica de Santa Catarina -, Rogério Portanova. A conferência tem como objetivo principal demonstrar como a ciência, a tecnologia e a inovação podem ser usadas como estratégia para promover o desenvolvimento político, econômico e social.

Para Portanova, essa demonstração pressupõe uma análise de

exemplos de sucesso, de obstâculos e gargalos na região; definição de prioridades, novas políticas públicas e novos instrumentos regionais e uma formulação de propostas concretas para disponibilizar conhecimento para o desenvolvimento regional. Sobre o novo ministro, Sérgio Rezende, Portanova destaca que ele também fala sobre a necessidade de investimento em pesquisa e desenvolvimento e a importáncia de linhas de crédito para pequenas empresas.

Já o diretor da área científica e tecnológica da Fapesc, Edgar Augusto Lanzer, enfatiza que um dos resultados aguardados da conferência é aproximar os setores acadêmico, empresarial e público (governamental e não governamental) da região Sul e estimular projetos regionais mobilizadores.

Entre os principais temas previstos para a conferência, destaque para os debates sobre emprego e renda, modelos de inserção, habitação e segurança, saúde e meio ambiente, recursos naturais e financiamento.

A programação completa pode ser encontrada no site:

www.fapesc.rct-sc.br/crcti

Fonte: Fapesc

Inscrições para o XXIII Seminário de Extensão encerram esta semana

21/07/2005 11:43

As inscrições de trabalhos para o XXIII Seminário de Extensão da Região Sul (Seurs) podem ser realizadas até o dia 30 de julho. O Seurs

acontecerá de 11 a 14 de setembro, no Centro de Cultura e Eventos da

UFSC. As inscrições devem ser feitas pelas Instituições Públicas de

Ensino Superiores (IPES) convidadas a participar do evento.

O tema do seminário deste ano é “Extensão Universitária – Inclusão

Social”. O intuito é ressaltar a importância das atividades de extensão como forma de inclusão e ascensão social, e também promover

discussões e troca de experiências entre as Universidades Públicas da Região Sul. O evento contará com palestras, mesas-redondas e apresentação de trabalhos. Haverá ainda atividades culturais e de integração entre as delegações.

Cada instituição poderá inscrever 15 trabalhos, sendo cinco de comunicação verbal e dez de visual. Os trabalhos da UFSC deverão ser encaminhados à Pró-Reitoria de Cultura e Extensão, que os selecionará de acordo com sua representatividade junto à universidade. A PRCE fica no último andar do prédio da Editora da UFSC. As IPES também terão direito a inscrever 40 participantes sem recolhimento de taxa. Para os excedentes, uma taxa será cobrada de acordo com o vínculo à instituição. O prazo para inscrição de participantes é dia 25 de agosto.

Mais informações: www.seurs.ufsc.br

Por Bia Ferrari / Bolsista de Jornalismo / Agecom

Estudantes podem solicitar bolsas para cursos extracurriculares de línguas

21/07/2005 11:16

A Coordenadoria de Serviço Social, ligada à Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis, estará recebendo as solicitações de bolsas para os cursos extracurriculares de Língua Estrangeira, oferecidos no Centro de Comunicação e Expressão. Para solicitação o estudante deverá ter seu Cadastro Sócioeconômico aprovado antecipadamente, na Coordenadoria de Serviço Social. As solicitações serão recebidas até 2/8 e deverão ser realizadas por meio de pedido formal, comprovante de matrícula e histórico escolar atualizados. A bolsa dá direito à isenção total do pagamento do curso. A Coordenadoria de Serviço Social fica localizada no térreo do prédio da Reitoria. Mais informações pelo telefone 331 9341.

Planos e desafios da pós-graduação brasileira são temas de simpósio na Reunião Anual da SBPC

21/07/2005 10:49

Ainda que apresente um crescimento considerável da pós-graduação, há 16 anos o Brasil não contava com um plano que definisse os rumos para a capacitação de recursos humanos no mestrado e doutorado. A nova proposta aprovada no início deste ano foi detalhada durante a Reunião Anual da SBPC. O presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior (Capes), Jorge Guimarães, coordenador do simpósio “O Programa Nacional de Pós-Graduação: Balanços e Perspectivas”, também apresentou um panorama da pós-graduação brasileira.

De 1996 a 2004, o número de cursos de mestrado cresceu 8,3% e os de doutorado 9,4%. Nas universidades federais, os cursos de pós-graduação cresceram 7,5%, nas estaduais 5% e nas particulares 20,5%. No caso do doutorado, houve um crescimento de 13% nas federais, 4,5% nas estaduais e 11% nas particulares. O número de diplomados também apresentou no mesmo período um crescimento vertiginoso. Formando 10.500 mestres em 1996, o Brasil computou 27 mil em 2003. No caso do doutorado, em 1996 receberam o título de doutor 3 mil profissionais, sendo que em 2003 este número passou a mais de 8 mil. A produção de publicações científicas, em grande parte fruto de trabalhos de mestrado e doutorado, também vem crescendo. O país já superou, em relação a publicações em revistas científicas indexadas, países como Bélgica, Dinamarca e Escócia, entre outros.

O novo programa

O Plano Nacional de Pós-Graduação 2005-2010 prevê uma série de ações para expansão da pós-graduação, tendo como meta a formação de 45 mil mestres em 2010. Esforço semelhante será empreendido no doutorado. Com expectativa de crescimento de 3% ao ano, o programa deverá permitir a formação de 16.300 doutores em 2010. No entanto, para que este crescimento seja possível, há necessidade de um considerável aporte de recursos. Serão necessário, segundo Jorge Guimarães, 1,6 bilhão, incluindo bolsas e tachas acadêmicas. O recurso ainda não está disponível e é um desafio à execução do proposto. Por isso, o desafio remete a uma série de discussões, como a maior participação das fundações estaduais de C&T no financiamento de bolsas para a pós-graduação. Também o setor empresarial será chamado a participar mais efetivamente da formação destes recursos humanos.

O programa também vai buscar minimizar assimetrias nacionais – há regiões que apresentam muito mais programas do que outras – assim como diferenciações dentro das próprias regiões.

Problemas

Apesar de contar com uma pequena platéia (não mais que 50 pessoas), o simpósio foi uma oportunidade para discussão dos problemas relacionados à pós-graduação no país. Ao final das apresentações foram levantados problemas como o número reduzido de bolsas e seus baixos valores. Há diferentes levantamento e um deles mostra que apenas 30% dos pós-graduandos do país contam com bolsas. Segundo Guimarães, este número é um pouco diferente, mas ainda assim preocupa. Segundo levantamento da Capes, entre os 120 mil estudantes de mestrado e doutorado existentes atualmente no país, 45 mil têm bolsas, sendo 58% destas provenientes da Capes, 20% a 30% do CNPq e 10% das agências estaduais de C&T. Metade dos pós-graduandos têm vínculo empregatício e não podem ter bolsa. Mesmo em São Paulo, estado que conta com uma das mais importantes fundações de C&T, 80% das bolsas são Capes/CNPq, alertou Guimarães. Diante do quadro, o presidente da Capes ressaltou a importância de que mais empresas colaborem com a formação destes recursos humanos.

“O número de bolsas está muito aquém do que precisamos”, avaliou o pró-reitor da Universidade Federal do Ceará, Manoel Odorico de Moraes, que ao lado do professor da Universidade Federal de Pernambuco, Emídio Cantídio, compôs a mesa de palestrantes do simpósio.

Pós-Graduação em Rede

O professor Manoel Odorico de Moraes ressaltou a necessidade de flexibilização do sistema de avaliação e dos critérios para criação de novos programas por parte da Capes. Em sua apresentação, mostrou a proposta do Nordeste de criar um programa de pós-graduação na forma de rede – a Rede Nordeste de Biotecnologia. Em um levantamento local, segudo ele, foi levantada a existência de mais de três mil pesquisadores e 25 instituições que podem colaborar com a iniciativa. Em linhas gerais, a idéia é a criação de um programa que aproveite o potencial destas instituições, assim como seus pesquisadores, que poderiam orientar o processo para formação de novos recursos humanos. A estrutura do curso exigiria um núcleo comum de disciplinas e depois dessa fase o candidato poderia escolher displinas já oferecidas em diferentes instituições credenciadas pela Capes, buscando cursar suas áreas de interesse. O diploma seria emitido pela instituição onde está o orientador.

“Precisamos avaliar novos paradigmas para a pós-graduação”, destacou o pró-reitor. Em sua opinião, a experiência poderá vir a ser um exemplo para outras regiões que apresentem dificuldades e desafios semelhantes. A idéia será apresentada à Capes. “Vamos pedir este crédito de cofiança à Capes”, disse o professor.

Por Arley Reis

Jornalista da Agecom/UFSC

Religiosidade brasileira é discutida na reunião da SBPC

21/07/2005 10:34

O Brasil é conhecido como um país que reúne muitas e diferentes religiões. Essa suposta diversidade religiosa brasileira foi contestada na conferência “Religiosidade à brasileira”, do professor de sociologia da Universidade de São Paulo (USP), Antônio Flávio Pierucci, realizada durante a 57ª reunião da SBPC. O professor afirmou que, na verdade, o Brasil ainda é um país essencialmente cristão e que religiões como o islamismo, o judaísmo e o candomblé, por exemplo, estão restritas a uma pequena parcela da população.

Para comprovar isso, o professor usou dados do censo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no ano 2000 que demonstram a porcentagem de católicos, evangélicos, praticantes de outras religiões e ainda os que não seguem nenhuma crença. Segundo esses números, aproximadamente 74% da população praticam o catolicismo, 15% são protestantes, 7% não têm religião e apenas 4% dos brasileiros declararam fazer parte de outras religiões. “Não há espaço para diversidade religiosa no Brasil como se pensa”, afirmou Antônio Flávio.

O processo de mudança no campo religioso brasileiro, observado principalmente a partir da década de 70, foi um assunto que também obteve destaque durante a conferência. A igreja católica, por exemplo, é a que mais perdeu fiéis nos últimos anos. Em 1940, ano em que o quesito religião começou a fazer parte do censo do IBGE, mais de 95% das pessoas se declaravam católicas; nos anos 70, esse número já havia baixado para 90% e em 1991, quando foi observada uma maior queda, a porcentagem chegou a 83%. No entanto, a quantidade de evangélicos, que envolve diferentes congregações, como a Assembléia de Deus, com mais de oito milhões de fiéis, cresceu de pouco mais de 2%, em 1940, para 15,5% no ano 2000.

Antônio Flávio usa o termo “religião de conversão” para classificar a prática das igrejas evangélicas e com isso justifica o movimento crescente no número de fiéis dessas instituições. Ele comenta que as promessas materiais, como dinheiro e emprego, e as de cura de doenças, que constantemente são feitas pelas igrejas, são os principais motivos que possibilitaram esse aumento. Outro diferencial entre a religião evangélica e a católica é o fato de que a primeira garante o poder divino na concretização das promessas ainda durante a vida, o que não acontece com o catolicismo.

O aumento do número de evangélicos é mais visível na região norte do país. Rondônia, por exemplo, é o estado onde essa religião está mais presente; 27% das pessoas são protestantes. Esse mesmo estado também apresenta a maior redução da população católica. Apenas no período de 1991 a 2000, o número de católicos reduziu de 71% para 57%.

Essa transformação na religiosidade brasileira reforça um processo que os sociólogos denominam de individualização da sociedade. Isso porque uma pessoa não se sente mais obrigada a seguir a mesma religião dos pais, que praticamente é imposta ao indivíduo. Agora, essa escolha é feita segundo as idéias e experiências de cada um. Essa tendência é conhecida como autonomia religiosa, quando são derrubados os tabus que impedem a troca da religião de nascença por alguma outra.

Por Julia Fecchio/bolsista de jornalismo da Agecom, de Fortaleza, na 57ª reunião anual da SBPC

Pagamento da ação dos 3,17% proposta pelo Sintufsc

20/07/2005 13:02

O Procurador-Chefe da PGF/AGU junto à UFSC informa:

Para a devida divulgação, que em 15/07/2005, recebi o Ofício nº 119/2005-SPREC, do Exmo. Sr. Presidente do Egrégio Tribunal Regional Federal da 4ª Região, informando que que em 1º de julho do ano em curso foi solicitado ao Tesouro Nacional a liberação de valores para pagamento das Requisições de Pequeno Valor autuadas em junho/2005, dentre elas as referentes a Ação Ordinaria dos 3,17% proposta pelo SINTUFSC.

A relação completa dos beneficiados, com o valor atualizado em 1/07/2005, encontra-se à disposição dos interessados na Pró-Reitoria de Desenvolvimento Humano e Social.

O depósito na conta bancária dos beneficiados está previsto para o início do mês de setembro/2005.

Veja-se que só serão pagos aqueles autores com valores até 60 salários mínimos, ou seja, R$ 18.000,00 (dezoito mil reais). Acima deste valor o pagamento será através de Precatório para o exercício de 2006.

Marco Aurélio Moreira

Procurador-Chefe da PGF/AGU junto à UFSC

SBPC Jovem leva conhecimentos e experiências científica aos mais novos

20/07/2005 11:03

Alunos das escolas de nível fundamental, médio e técnico têm um espaço reservado especialmente para eles na 57ª Reunião da SBPC. É a SBPC Jovem. Em sua 13ª edição, o evento, que ocorre paralelamente à Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, oferece aos jovens a oportunidade de discutir e socializar os conhecimentos científicos desenvolvidos nas escolas. Busca ainda estimular, nos estudantes, o interesse pela ciência e pela cultura. A SBPC Jovem foi realizada pela primeira vez em 1993, durante a 45ª reunião anual da SBPC, em Pernambuco.

A SBPC Jovem desse ano tem como tema o “Conhecimento e Juventude na Construção da Cidadania” e homenageia o professor Antônio Martins Filho, criador e primeiro Reitor da Universidade Federal do Ceará (UFC) e da Universidade Estadual do Ceará (UECE). Cerca de quatro mil alunos se inscreveram para apresentar seus trabalhos na SBPC Jovem e mais de três mil pessoas participaram do evento.

Palestras, minicursos, exposições temáticas e práticas pedagógicas também fazem parte da programação da SBPC Jovem. Porém o que mais diferencia o evento são as atividades mais alternativas, como a Usina Jovem de Idéias em Ciência e o Circo da Ciência e Arte. A Usina Jovem reúne os trabalhos desenvolvidos pelos alunos nas feiras de ciência de suas respectivas escolas. Segundo o professor Otávio José Lemos Costa, da comissão organizadora da SBPC Jovem, a Usina Jovem foi uma das atividades de maior sucesso do evento e teve 97 trabalhos selecionados entre os mais de 200 que foram inscritos inicialmente. Os cinco melhores trabalhos selecionados durante a semana serão premiados na solenidade de encerramento.

Outra atividade da SBPC Jovem é o Circo da Ciência e Arte, que ensina a ciência através da arte. Alunos de grupos como o Clube de Ciências da UECE (UECiência) encenam peças teatrais que abordam temas científicos como, por exemplo, a descoberta do DNA.

Por Julia Fecchio

Bolsista de Jornalismo/Agecom,de Fortaleza, na 57ª reunião anual da SBPC

Reunião da SBPC discute desafio de levar temas da história e da ciência ao grande público

20/07/2005 10:46

“A Divulgação Científica e a História da Ciência” foi o tema de um simpósio da 57ª Reunião da SBPC coordenado por Antonio Augusto Passos Videira, representante da Associação Brasileira de Centros e Museus de Ciência (ABCMC). Antonio Augusto é professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e falou dos desafios de levar temas da história e da ciência ao grande público. O simpósio também teve a presença do professor José Cláudio Reis, falando sobre a importância de se difundir a História da Ciência nas escolas, e da jornalista Ana Paula Lopes Trindade, que apresentou um novo site sobre História da Ciência do Brasil.

O distanciamento entre cientistas e público, verificado a partir do século XIX, foi o principal assunto abordado por Antonio Augusto. Segundo ele, isso ocorreu devido à necessidade de se profissionalizar a prática científica, no momento em que os cientistas buscavam uma maior autonomia para a execução de suas atividades. Ele explica que o trabalho científico é extremamente objetivo, por isso foi preciso afastá-lo do senso comum do grande público, que não corresponde às normas científicas. Porém, Antonio Augusto destacou a necessidade de se inverter essa tendência para que se possa concretizar a divulgação da História da Ciência. “É importante conhecer o público que vai receber essas informações para que se desenvolva a educação científica no país”, ressaltou.

O professor José Cláudio Reis criticou, em sua apresentação, o pouco espaço destinado à História da Ciência nas escolas, principalmente nas instituições de nível fundamental e médio. Ele diz que as escolas seriam os locais onde a divulgação científica teria maior alcance se fosse melhor aproveitada. Para ele, ensinar a História da Ciência nas escolas é fundamental, pois através dela os alunos poderiam conhecer a ciência estudada no dia-a-dia de forma mais crítica. Para tentar mudar essa situação, José Cláudio, junto com outros três professores, criou um grupo denominado Teknê, responsável pelo desenvolvimento de trabalhos que levam a História da Ciência ao conhecimento dos alunos. A coleção de livros Ciência do Tempo, por exemplo, que teve seu primeiro exemplar lançado em 1997 e hoje já está na sétima edição é uma das principais atividades desenvolvidas pelo grupo. Os livros apresentam personalidades da ciência, nas áreas da física, química e biologia, e retratam ainda descobrimentos e os estudos feitos nos períodos em que esses cientistas viveram.

O site Poranduba, que significa notícia, na língua tupi-guarani, terá conteúdo semelhante aos livros lançados pelo grupo Teknê, porém abordando também outros assuntos. A página na internet, que poderá ser acessada a partir do fim de setembro, foi apresentada pela jornalista e também professora da UERJ, Ana Paula Lopes Trindade. “O site vai ser um locar de encontro e troca de idéias e saberes científicos” afirmou. Ela explicou que qualquer pessoa poderá incluir conteúdo, como artigos, trabalhos e fotos no site, que ainda terá seções com biografias de cientistas e histórias das grandes expedições ocorridas no Brasil.

Por Julia Fecchio

Bolsista de Jornalismo/Agecom, de Fortaleza, na 57ª reunião anual da SBPC

Benefícios da TV Digital são apresentados na reunião da SBPC

20/07/2005 10:34

A implantação da TV Digital no Brasil é um tema muito discutido atualmente, principalmente depois das iniciativas do governo de financiar as pesquisas com esse tipo de tecnologia. Também por isso esse tema foi lembrado durante a 57ª Reunião da SBPC. Os conceitos de TV digital, além das dificuldades e dos objetivos da implantação dessa nova tecnologia foram apresentados por três especialistas sobre o assunto: José Raimundo Braga Coelho, representante da SBPC, Augusto Gadelha, presidente do Comitê de Implantação da TV Digital do Ministério das Comunicações, e Marcelo Zuffo, professor da Universidade de São Paulo (USP).

As discussões aconteceram durante o simpósio “A TV Digital Brasileira”, coordenado por José Raimundo. Em sua apresentação, ele falou das melhorias da TV Digital frente à analógica, usada hoje. A tecnologia digital melhora a imagem da TV, utilizando uma definição sete vezes maior que a atual, além de possibilitar o aumento na mobilidade da programação das emissoras, que poderão ser vistas em outros equipamentos, como o celular. Além disso, José Raimundo destaca o caráter interativo da TV Digital, pois o telespectador poderá escolher, no seu televisor, a qualquer hora, o programa que desejar ver.

Essa popularização da tecnologia digital dentro do sistema televisivo brasileiro também traz benefícios como a economia de gastos com telecomunicação e entretenimento, a inserção do país no panorama tecnológico mundial, o crescimento da capacitação nacional na área e o aumento da qualidade e da diversidade da programação. A real implantação da TV Digital no Brasil ainda não tem uma data confirmada e deverá enfrentar diversos desafios. Isso pois, como lembra o professor da USP, Marcelo Zuffo, a TV convencional ainda é a mais compatível com a renda do país e representa o principal meio de informação da população brasileira.

No entanto, vários setores estão interessados nessa tecnologia e, por isso, atuam de forma mais ampla na implantação da TV Digital. O Governo Federal, por exemplo, criou, em novembro do ano passado, um decreto que estimula os estudos sobre o tema nas universidades de todo Brasil e já liberou 39 milhões de reais para financiar os projetos de pesquisas. São 555 técnicos e pesquisadores envolvidos nos 22 projetos que estão sendo desenvolvidos em 72 instituições. Até dezembro desse ano, deverá ser concluída a fase de avaliação técnica e, em fevereiro de 2006, será apresentado ao governo um documento com os resultados dos estudos. Augusto Gadelha, do Ministério das Comunicações, comentou que o ministro Hélio Costa “se identifica pessoalmente com a criação da TV Digital e do Sistema Brasileiro de Televisão Digital (SBTVD)”.

Gadelha destaca que a condição primordial para a implantação da TV Digital no Brasil é que ela atinja toda população. Segundo ele, o Ministério e o Governo estão buscando um novo tipo de comunicação de massa e seriam contra esses projetos se eles não procurassem beneficiar pessoas de todas as rendas. A inclusão social e o acesso de toda população às novas tecnologias são os ideais de todos os pesquisadores da TV digital e baseiam todo estudo científico feito sobre o tema.

Por Julia Fecchio

Bolsista de Jornalismo/Agecom,de Fortaleza, na 57ª reunião anual da SBPC

12º Workshop sobre Lógica, Linguagem, Informação e Computação

19/07/2005 17:36

É lógico! Nem tanto. Se há quatro afirmações que podem ser falsas ou verdadeiras, quantas coisas diferentes podem ser ditas sobre essas quatro asserções? Responder a esse problema foi o desafio que o professor do Departamento de Automação e Sistemas da Universidade Federal de Santa Catarina (DAS-UFSC) Guilherme Bittencourt propôs aos participantes do 12º Workshop sobre Lógica, Linguagem, Informação e Computação (Wollic 2005). Apenas dois dos nove cientistas que enviaram respostas encontraram o resultado correto. O nome desses dois grandes matemáticos será divulgado no primeiro dia do workshop, que começa nesta terça, dia 19, em Florianópolis. Até o dia 22, 150 pesquisadores – matemáticos, principalmente, mas também engenheiros e cientistas da computação – apresentam trabalhos e assistem a palestras no Jurerê Beach Village.

O professor do DAS explicou brevemente que a área representada no workshop estuda a aplicação da teoria matemática e da lógica em computação. Um dos resultados esperados, segundo ele, é tornar os computadores mais eficientes”, por meio do desenvolvimento de chips e interfaces gráficas, por exemplo. “A lógica é a alma do computador”, comparou Bittencourt, que coordena esta edição do Wollic.

Cientistas como Melvin Fitting, da Universidade da Cidade de Nova Iorque, Jean-Louis Krivine, da Universidade Paris 7, Leonid Libkin, da Universidade de Toronto, Grigori Mints, da Universidade de Stanford, e Thomas Scanlon, da Universidade da Califórnia foram convidados para ministrar palestras. Essas conferências acontecem nos quatro dias do evento. Já as exposições de papers acontecem de 20 a 22.

Patrocinam o evento instituições internacionais – Grupo de Interesse em Lógica Pura e Aplicada (IGPL), a Associação Européia para a Lógica, a Linguagem e a Informação (Folli), a Associação para a Lógica Simbólica (ASL) e a Associação Européia para a Ciência da Computação Teórica (Eatcs) – e nacionais – a Sociedade Brasileira de Computação (SBC) e a Sociedade Brasileira de Lógica (SBL). O próximo Wollic também será em julho, e desta vez em Stanford, Estados Unidos.

fonte: Núcleo de Comunicação do CTC/Por Carla Cabral

Informações com o professor Guilherme Bittencourt : 261- 5100 ou gb@das.ufsc.br

Informações sobre o evento no site www.das.ufsc.br/gia/wollic05

Para conhecer o Departamento de Automação e Sistemas da UFSC: www.das.ufsc.br

Grupo Pet/Nutrição apresenta trabalho com a comunidade do Morro da Penitenciária

19/07/2005 13:47

Despertar em uma comunidade carente, com problemas de desnutrição e sobrepeso, o interesse por hábitos alimentares saudáveis. O desafio de um trabalho que se propôs a este desafio foi apresentado pelo Grupo Pet/Nutrição da UFSC na Reunião Anual da SBPC, que está acontecendo na Universidade Estadual do Ceará, em Fortaleza. O grupo foi representado pela estudante Raquel Canuto, que explicou o trabalho na sessão de pôsters realizada na tarde de ontem (18/7).

“O projeto nos trouxe uma experiência muito rica, pois trabalhamos dentro da idéia de construir o conhecimento junto com os moradores, não apenas repassando informações”, avaliou a estudante que participa também do evento que reúne Grupos Pet de todo o país. Segundo ela, o projeto “Construindo saúde na Comunidade do Morro da Penitenciária – Florianópolis – SC”, contou com a colaboração de 12 estudantes e foi desenvolvido no período 2003/2004.

O trabalho permitiu a realização da análise nutricional de crianças da comunidade do Morro da Penitenciária e mostrou dados importantes. Ao mesmo tempo que 60% das crianças tinham peso normal, 13% se apresentaram desnutridos, 6% tinham risco de desnutrição, 7% sobrepeso e 14% risco de sobrepeso. “Esse é um quadro que pode se verificado em diversas regiões do país, pois nem sempre a baixa renda leva apenas à desnutrição. Como alimentos mais gordurosos e doces podem ser adquiridos por preços mais baixos, temos como resultado este problema com pesos acima do indicado”, explicou a estudante. Os levantamentos junto à comunidade também mostraram que a comunidade utiliza muito os serviços de saúde oferecidos na localidade, no entanto menos de 10% se interessa pelos serviços nutricionais oferecidos.

A estudante explica que, como o objetivo do trabalho não foi apenas diagnosticar a situação nutricional da comunidade, mas propor encaminhamentos para minimizar os problemas, uma série de ações foram desenvolvidas. Entre elas, a realização de cursos sobre alimentos saudáveis, em que os moradores foram estimulados a aproveitar mais apropriadamente alguns alimentos, além de variar os componentes do cardápio. Foram também realizadas oficinas com merendeiras de escolas da região. “Aprendemos muito e estamos colaborando com o desenvolvimento de novas metodologias para o trabalho com a comunidade”, considera a estudante. Ela informou ainda que a experiência será documentada em um livro.

Por Arley Reis

Jornalista da Agecom/UFSC

Pesquisadores da UFSC da área de Antropologia marcam presença na Reunião Anual da SBPC

19/07/2005 12:49

A antropóloga e professora da UFSC Carmen Rial foi uma das apresentadoras do simpósio “Antropologia e Imagem: Medo e Terror, Exclusão e Violência no Contexto Contemporâneo”, realizado na manhã desta terça-feira, durante a 57ª Reunião Anual da SBPC. Coordenadora do Núcleo de Antropologia Audiovisual e Estudos da Imagem (NAVI), campo em que vem desenvolvendo suas últimas pesquisas, Carmen Rial falou sobre “Guerra de Imagens e Imagens da guerra: estupro e sacrifício na guerra do Iraque”. Participaram também do simpósio a professora Cornelia Eckert, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), falando sobre “A cidade e o medo como drama social”, e Peregrina Capelo, da Universidade Federal do Ceará (UFC), que tratou de “Pistolagens no Ceará”.

Segundo Carmen Rial, os antropólogos que estudam guerras mostram que a paz tem sido o interlúdio entre duas guerras e não o contrário. Carmen analisou a cobertura da mídia (CNN e Fox News) sobre como se tem reagido ao papel das mulheres na guerra, onde além de auxiliares, enfermeiras ou cozinheiras, passaram a integrar efetivamente o exército. “Quando uma mulher empunha armas, como Joana d’Arc, precisa esconder seu sexo. E, revelada sua condição de mulher, resolve-se a incongruência transformando-a em santa ou bruxa,a enviando para fogueira”, analisa a pesquisadora. Ela citou como modelos paradigmáticos duas mulheres que apareceram na mídia na guerra do Iraque: a soldada Lynch, protagonista de um “sequestro” não esclarecido, vez que foi “resgatada” de um hospital onde estava se recuperando e cujo silêncio manteve o mito de santa e England, seu oposto, satanizada, por sua imagem, que mais revolta causa,nas fotos de Abu Ghraibe.

Enviadas também para a fogueira são as iraquianas estupradas pelos soldados e mercenários norte-americanos. Esta desonra que se torna não individual, mas grupal, é muitas vezes evitada pelo suicídio, meio de evitar que nestes estupros étnicos se transporte além da semente da vida, a marca étnica, a marca religiosa, enfim, toda a identidade.

Carmen fez uma análise das fotografias destes estupros, divulgadas pela Internet, buscando mostrar o quanto as mulheres são estereotipadas ou silenciadas pelo tipo de cobertura que lhes é dada na mídia global. Afinal quem viu as fotos destes estupros? Elas aparecem em sites pornográficos, revelando o horror de que, mesmo depois de estupradas e mortas, elas rendem dinheiro ao estuprador e, são novamente estupradas a cada acesso a um destes sites.

A partir das coberturas televisivas, a professora formula a hipótese de que as coberturas globais, ainda que veiculem em diferentes países e em diferentes canais de televisão as mesmas imagens, não veiculam as mesmas mensagens, isto é, à incontestável homogeneidade de imagens se contrapõe uma heterogeneidade da cobertura.

Outras palestras na área de Antropologia

O simpósio que contou com a participação da professora Carmen Rial é um dos eventos que está sendo organizado na Reunião Anual da SBPC pela Associação Brasileira de Antropologia (ABA). Na manhã de quarta-feira, a professora da UFSC, Miriam Pillar Grossi, atual presidente da ABA, fala sobre “Antropologia brasileira hoje: compromissos éticos e políticos”.

Na área de Antropologia a UFSC ainda será representada pelo professor Theophilos Rifiotis, coordenador do Laboratório de Estudos da Violência (Levis), que vai integrar o simpósio “Violência e criminalidade: desafios da pesquisa e da intervenção”. O simpósio será realizado na tarde de quarta-feira.

Por Alita Diana

Jornalista coordenadora da Agecom/UFSC,de Fortaleza, na 57ª reunião anual da SBPC

Universidade integra discussão sobre democratização de informações científicas na Reunião da SBPC

19/07/2005 10:49

A professora Lígia Café, do Departamento de Ciências da Informação da UFSC, esteve presente na 57ª reunião da SBPC coordenando o simpósio com o tema “Reconstruindo a Comunicação Científica – Ferramentas de Software”. Na apresentação, a professora falou sobre os novos modelos de comunicação científica e também a cerca da importância dos arquivos abertos na democratização da informação.

Esses arquivos abertos possibilitam a publicação on line de trabalhos e pesquisas de diversas áreas do conhecimento, e permitem o livre acesso dos usuários da internet a esse material. Lígia destacou a divulgação, através dos arquivos abertos, de informações científicas e falou dos benefícios da publicação eletrônica, mais rápida e econômica, em substituição às publicações científicas convencionais. A professora explica que esses arquivos são reunidos e armazenados nos chamados repositórios de documentos, como o E-LIS e o DICI.

O E-LIS, organizado por profissionais de diversos países, é o maior repositório de trabalhos sobre Ciência da Informação do mundo. Qualquer pessoa pode publicar seus estudos no E-LIS e, para isso, é feita apenas uma análise do material, que segue alguns critérios simples de inclusão, como por exemplo, a relevância do trabalho. Lígia enfatizou o crescimento desse tipo de publicação de pesquisas científicas, destacando que em 2004 o E-LIS reunia 930 trabalhos e, apenas um ano depois, esse número chega a 2.678. Para ela, esses repositórios são importantes porque eles “representam um registro das idéias dos autores”.

O segundo repositório apresentado pela professora foi o DICI, que é a versão nacional do E-LIS. Desenvolvido por iniciativa IBICT (Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia), o DICI amplia a visibilidade dos cientistas e melhora o fluxo de comunicação científica no país. Com um total de 147, publicações por ano, o DICI ainda apresenta algumas deficiências, como a falta de critérios específicos para a publicação dos trabalhos.

Durante o simpósio, realizado na tarde de segunda-feira, primeiro dia do evento, também se apresentaram a professora da USP, Sueli Mara Ferreira, falando sobre o software DSpace, que serve de suporte para criação dos arquivos abertos, e o representante da IBICT, Miguel Angel Arellano, discutindo a editoração e a publicação on line de pesquisas científicas.

Por Julia Fecchio

Bolsista de Jornalismo da Agecom/UFSC,de Fortaleza, na 57ª reunião anual da SBPC

Galeria de Arte da UFSC abre inscrições para exposições em 2006

19/07/2005 10:34

Estão abertas até o dia 29 de setembro as inscrições para apresentações de propostas de exposições de arte contemporânea, individuais ou coletivas, no primeiro semestre de 2006, no campus da UFSC, em Florianópolis. As propostas poderão ser entregues em mãos ou encaminhadas pelo correio, via Sedex, postadas até o dia 29 de setembro, e serão analisadas por uma comissão formada por artistas e profissionais da área, representantes de instituições culturais, universidades e associações de artistas. Os proponentes deverão entregar um currículo comprovado, com fotocópias de documentos, cursos e titulações, além de outros itens conforme consta no roteiro.

A Galeria de Arte da UFSC, com cerca de 16 anos de atuação sistemática e periódica, tem se consolidado como espaço de referência para exposições no Estado de Santa Catarina. É local de estudo e apreciação da arte, de woskshops e encontros com artistas, ampliando o acervo de obras de arte que promovem a humanização do campus e apresentando trabalhos de diversos artistas plásticos locais, nacionais e estrangeiros, em uma dúzia de exposições individuais e coletivas em que cerca de 90 artistas apresentam seus trabalhos para um público da ordem de 10 mil pessoas por ano.

Espaço cultural com localização privilegiada dentro do campus da UFSC, a Galeria de Arte, considerada uma das melhores do Estado, tem uma programação permanente e realiza exposições a cada 25 dias. Com sala de exposição denominada Aníbal Nunes Pires e área de 220m2, dispõe de infra-estrutura necessária à realização de mostras de qualquer natureza.

As exposições realizadas na Galeria de Arte têm possibilitado que se ofereça, à comunidade universitária, um “Encontro com o Artista”. O objetivo desse encontro é possibilitar que o artista que expõe na universidade possa fazer uma comunicação do seu trabalho para a comunidade universitária, artistas e professores de arte da rede pública de ensino. Nesses encontros o artista tem a oportunidade de falar sobre o processo criativo da sua obra, o que envolve o conceito teórico e as técnicas utilizadas na produção de uma obra de arte. Nessa aproximação entre o artista e a comunidade também são relatadas experiências de vida do artista, desde a sua formação, processos de pesquisa, produção e difusão dos trabalhos. “O encontro é uma oportunidade para socializar o conhecimento que é produzido nos ateliês e na academia” enfatizam os coordenadores do projeto da Galeria de Arte da UFSC.

A Galeria tem como objetivo mostrar propostas com linguagens contemporâneas em várias técnicas que proporcionem à comunidade universitária o debate, discussão e conhecimento de novas técnicas do fazer artístico. É um espaço aberto à comunidade, atendendo a artistas brasileiros e de outras nacionalidades.

Diversos artistas de Santa Catarina e de outras regiões do Brasil já realizaram exposições na Galeria da Universidade, tanto em exposições individuais, como coletivas, a exemplo de grupos de artistas do Paraná e do Rio Grande do Sul. Além dos brasileiros, a presença de artistas estrangeiros foi marcada por exposições como a do argentino Alejandro Pita, da austríaca Moje Menhardt e do norte-americano Gene Anderson, designer de cerâmica do Museu Guggenhein de Nova York que, além da exposição, durante um mês, realizou um workhsop com um grupo de ceramistas locais, o que resultou numa obra que está afixada em parede externa de edifício da UFSC.

A UFSC oferece a infra-estrutura física, com sala de exposições, sala de apoio de montagem/desmontagem, pequena copa e banheiro. Além disso, a universidade também oferece a impressão de 700 convites modelo padrão para serem encaminhados pela instituição e pelos artistas. A equipe do DAC – Departamento Artístico Cultural da UFSC, que administra a galeria, oferece os serviços de apoio administrativo, bem como de divulgação junto à imprensa local. As obras selecionadas devem ser encaminhadas e retiradas por conta dos artistas expositores.

A Galeria funciona no prédio do Centro de Convivência do campus, de segunda a sexta-feira das 10 às 18h30.

A Galeria de Arte da UFSC faz parte do DAC – Departamento Artístico Cultural, vinculado à Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da UFSC.

Endereço para correspondência:

Universidade Federal de Santa Catarina

Galeria de Arte da UFSC

DAC – Departamento Artístico Cultural

Praça Santos Dumont, 117 – Campus Universitário

88040-900 – Trindade – Florianópolis-SC

Telefone da Galeria: (48) 331-9683

Telefones e Fax do DAC: (48) 331-9348 e 331-9447

Contato: galeriadearte@dac.ufsc.br e www.dac.ufsc.br

Capes alerta sobre mudanças no reconhecimento de títulos de mestre e doutor

18/07/2005 16:08

Com o objetivo de solucionar casos pendentes de pessoas que participaram de cursos de mestrado e doutorado oferecidos em nosso país por instituições estrangeiras, de maneira irregular, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) esclarece que estão em vigor novas normas para o reconhecimento de títulos de mestre e doutor.

A partir da Resolução nº 2/2005, da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação (CES/CNE), publicada no Diário Oficial da União de 10 de junho, alterando a Resolução nº 2/2001, o reconhecimento desses títulos passa a ser tarefa exclusiva das universidades brasileiras que tenham programas de pós-graduação. Os interessados devem encaminhar seus pedidos diretamente àquelas instituições que ofereçam programas de pós-graduação reconhecidos pela Capes, na mesma área de conhecimento ou área afim, com credenciamento aprovado pelo CNE e publicado no Diário Oficial da União.

Não cabe mais a intermediação da Capes no caso. Contudo, como alguns interessados têm dirigido questões à coordenação sobre o assunto, é oportuno esclarecer alguns pontos:

1. Cabe à Capes conservar o cadastro com os nomes dos alunos que podem requerer tal reconhecimento, sendo que este cadastro deve ser consultado pelas instituições solicitadas a revalidar diplomas com base na referida resolução.

2. Cursos novos, reconhecidos pela Capes, mas cujo ato legal ainda não saiu no Diário Oficial da União, não estão legalmente abalizados para tal revalidação.

3. Entende-se, como é praxe, que o reconhecimento de um título por um programa de pós-graduação significa que este considera que a tese ou dissertação atende aos requisitos mínimos de qualidade requeridos para seus diplomados.

4. A presidência da Capes observa que há uma certa inconveniência em cursos novos, que ainda não tenham criado um ritual de defesa de dissertação/tese próprias, começarem a fazê-lo com candidatos que tenham obtido tais títulos nas condições previstas na resolução do CNE.

5. O programa que tenha examinado os pedidos de revalidação deve conservar em seus arquivos cópia das dissertações e teses que tenha reconhecido, facultando-se a conservação ou não das que tenha indeferido, mas sempre se respeitando as normas mínimas fixadas pelo respectivo regimento.

6. Para efeito do Acompanhamento Anual e da Avaliação Trienal dos programas brasileiros de pós-graduação, o programa que examinou os pedidos de reconhecimento informará, no instrumento específico (Coleta Capes), quais títulos reconheceu. A área em que tal reconhecimento se deu poderá, considerando a analogia de qualidade entre os títulos outorgados internamente e os reconhecidos pelo programa, levar estes últimos em consideração para a atribuição de conceito ao programa. Poderá, também, requerer ao programa cópias das teses ou dissertações reconhecidas, para aferir a qualidade que o programa considera ser adequada para conferir seus títulos.(Assessoria de Imprensa da Capes)

Fonte: Site da Andifes

Universidade apresenta na SBPC trabalho que analisa cobertura nacional de temas relacionados à saúde e estética

18/07/2005 11:14

A relação entre corpo, saúde e estética no discurso de três revistas semanais brasileiras é tema de um trabalho desenvolvido na UFSC que está sendo apresentado na 57ª Reunião Anual da SBPC. O trabalho, que será apresentado na forma de pôster, nesta segunda-feira, a partir de 16h, analisa matérias de capa que tratam de temas relacionados aos cuidados com a saúde e a estética corporal.

Os autores, o professor do Centro de Desportos da UFSC, Giovani de Lorenzi Pires, e a estudante de Educação Física, Mellyssa da Costa Mól, analisam no trabalho matérias das três principais revistas semanais brasileiras: Veja, Isto É e Época. Foram estudadas as edições do fim de semana 17 e 18 de julho de 2004, todas com matérias de capa tratando de temas relacionados aos cuidados com a saúde e a estética corporal. Os autores integram o projeto Observatório da Mídia Esportiva.

De acordo com o estudo, predominam nas matérias o discurso médico-científico e um discurso jornalístico pouco rigoroso. “As narrativas expressam ambigüidade entre saúde e estética e há um apelo ao erotismo”, avaliam os autores. Com relação à matéria da Revista Veja, por exemplo, o trabalho destaca que apesar de abordar timidamente os perigos das cirurgias plásticas, citando um caso de resultado mal-sucedido (do cantor Marcus Senna, do grupo LS Jack) e nove de sucesso, a matéria acaba por fazer aberta apologia da satisfação pessoal que tais esforços podem trazer àqueles que desejam mudar seu visual. A reportagem traz ainda informações sobre números brasileiros e mundiais de cirurgias plásticas e apresenta depoimentos de médicos, que tentam explicar a popularização das intervenções cirúrgicas. Mas há quase nenhum alerta para os riscos das cirurgias, ressaltam os autores em sua análise.

Para os autores, foi importante observar como o assunto cuidado com a saúde e estética corporal foi construído no discurso das revistas. “Ao abordar um tema qualquer, a mídia está colocando-o na pauta cotidiana da sociedade, fazendo com que os formadores de opinião passem a repercutir e emitir opinião a esse respeito”. Segundo eles, mesmo revistas “sérias” como as analisadas. não escapam do apelo barato e mal disfarçado à sensualidade nas fotos de capa e nas páginas internas de suas publicações. A exposição de corpos bonitos, principalmente femininos, parece ser o atestado de pessoas saudáveis e felizes a todos aqueles que se submeteram às recomendações do discurso midiático. Além disso, celebridades produzidas pela indústria cultural comparecem para testemunhar a favor das informações médico-científicas que são utilizadas para dar respeitabilidade às matérias.

O estudo ressalta que no âmbito educacional, em especial no escolar, a presença destes discursos também começa a ser percebida. Cada vez mais cedo, adolescentes se submetem a intervenções tecnológicas sobre o corpo. “Além disso, a cultura da malhação, presente no discurso midiático e pautada na ambigüidade beleza-saúde, desperta a atenção dos jovens e faz com que a disciplina Educação Física seja tomada como uma sucursal das academias – em alguns casos de escolas privadas, que terceirizam a Educação Física, de fato o é!”, ressalta o trabalho.

Os autores alertam que compete ao professor de Educação Física, aproveitando o interesse e a curiosidade produzidos pelas questões relativas às atividades corporais, saúde e estética, tratar estes temas pedagogicamente como um conhecimento a ser pensando, refletido e reconstruído, visando o esclarecimento e a autonomia dos alunos.

Uma possibilidade concreta para isso seria a Educação Física escolar adotar os princípios da educação para a mídia, começando pela tematização do discurso midiático sobre este e outros assuntos que povoam o imaginário social da sociedade contemporânea. “Professores capazes de reconhecer as influências diretas da mídia sobre a vida cotidiana poderão desenvolver atitudes mais seletivas frente aos discursos dos meios de comunicação e, desse modo, contribuirão para a formação de seus alunos, de modo que estes também se tornem mais críticos para interpretar os conteúdos veiculados”, alertam os autores.

Por Arley Reis

Jornalista da Agecom/UFSC,de Fortaleza, na 57ª reunião anual da SBPC

Estudantes da UFSC que se destacaram na iniciação científica ganham viagem para a Reunião Anual da SBPC

15/07/2005 18:38

Fotos:Paulo Noronha/Agecom

Fotos:Paulo Noronha/Agecom

Além de enviar pesquisadores para apresentação de trabalhos na 57ª Reunião Anual da SBPC, que inicia neste domingo na Universidade Estadual do Ceará, a UFSC está proporcionando a viagem a seis estudantes de graduação que tiveram seus trabalhos selecionados como Destaques da Iniciação Científica 2004. A viagem é um prêmio para os alunos que terão a oportunidade de conhecer a cidade de Fortaleza, milhares de outros jovens e projetos de universidades de todo o país que serão apresentados durante o evento. A expectativa é de que a Reunião Anual da Sociedade Brasileira Para o Progresso da Ciência reúna público superior a 20 mil pessoas.

O reitor da UFSC, professor Lúcio José Botelho, recebeu os estudantes na tarde desta sexta-feira, entregou camisetas e botons da UFSC aos jovens e recomentou cuidado na cidade que ao mesmo tempo que conta com natureza e arquitetura privilegiadas apresenta também índices consideráveis de pobreza e violência. ”Estamos orgulhosos de vocês e esperamos que vocês também se orgulhem da instituição que estão representando”, disse o reitor. “Tenho certeza que vocês estão em um bom caminho”, destacou, lembrando a oportunidades que os estudantes tiveram ao receber bolsas de iniciação científica e a possibilidade de conhecer os processos da ciência a partir da orientação de professores reconhecidos em suas áreas.

Fernanda Cristina Silva Ferreira (do Curso de Química), Clebson Abati Graeff (Física), Maria Leonor Paes Cavalcanti Farias (Direito), Anderson Felisberto Dias (do Departamento de Ciências da Adminsitração), Elaine Cristina Stolf (do Departamento de Fitotecnica) e Janayna Hammes de Almeida (do Departamento de Mnicrobiologia e Prasitologia) são os estudantes que viajam a Fortaleza. Entre os trabalhos que desenvolveram, e que serão levados à Reunião da SBPC na forma de pôsters, estão estudos sobre a popular caramboleira, que tem seus frutos e folhas usadas na medicina popular; sobre a aplicabilidade do princípio de precaução no caso dos transgênicos; o efeito da terceirização nas organizações e sobre o Trypanosoma rangeli, um parasita que infecta diversas espécies, inclusive o homem.

O XIV Seminário de Iniciação Científica da UFSC foi realizado nos dias 23 e 24 de setembro de 2004, no mesmo período da 4ª Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC.

Por Arley Reis

Jornalista da Agecom/UFSC

Disciplina ajuda graduandos a planejar sua carreira profissional

15/07/2005 16:59

Está sendo oferecida pelo Departamento de Psicologia e pelo Laboratório de Informação e Orientação Profissional

(LIOP) a disciplina PSI 5910 – Temas em Psicologia – Orientação e Planejamento de Carreira. A disciplina é direcionada a todos os alunos da UFSC em fase de final de seus cursos de graduação, pois pode auxiliar a elaborar o plano de carreira tendo em vista uma atuação profissional futura. A proposta é trabalhar a escolha profissional e o planejamento de carreira como possibilidade de um projeto de realização pessoal. Esta é uma iniciativa pioneira do LIOP, tendo sido oferecida nos dois últimos anos sob a regência da professora Jaqueline Xikota.

A disciplina discutirá temas como questão do emprego, empregabilidade e empreendedorismo na modernidade. Frente a um mundo em constantes mudanças, quais as características do mercado de trabalho e como aproveitar as oportunidades de ingresso profissional. De acordo com os organizadores, pretende-se também responder a vários questionamentos dos alunos sobre como se dão as práticas dos processos seletivos nas grandes empresas, como elaborar currículos e participar de processos de entrevista e dinâmicas de grupo, como planejar uma carreira, a questão do tempo, do investimento e do marketing pessoal. Pretende-se ainda debater a questão da carreira, onde muitas variáveis estão em jogo na busca da realização profissional.

Informações com as professoras Dulce Helena Soares, coordenadora do LIOP, e Sara Dias, atual professora da disciplina, pelo fone 331 8213 ou 331 9402.

UFSC leva à Reunião da SBPC pesquisa sobre dependência do álcool e ansiedade

15/07/2005 16:37

O Laboratório de Farmacologia da UFSC vai participar da 57ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que acontece de 17 a 22 deste mês em Fortaleza. A conferência “Existe uma relação entre beber álcool e transtornos de ansiedade? O que mostram os ratos”, que será apresentada no dia 21, terá como palestrante o professor da UFSC Reinaldo Takahashi. Ele foi convidado pela SBPC e com aval da Sociedade Brasileira de Farmacologia e Terapêutica Experimental (SBFTE) para explicar essa pesquisa que o Laboratório vem desenvolvendo.

Iniciado em 2003, o estudo procurou verificar a relação entre o consumo de álcool e os diferentes níveis de emocionalidade (ansiedade) em ratos, como parte de um esforço para entender a motivação das pessoas para consumir uma substância que pode causar danos ao corpo humano. Os pesquisadores do Laboratório iniciaram os estudos a partir da hipótese de que quanto maior o grau de ansiedade apresentada, mais elevado seria o consumo do álcool, vista por muitos como uma substância ansiolítica, ou seja, que proporciona uma sensação “calmante”. Foram utilizadas duas linhagensdistintas de roedores na pesquisa: uma “mais ansiosa”, conhecida pelo nome Lewis, e outra que não apresenta essa característica, os SHR (sigla em inglês para “ratos espontaneamente hipertensos”).

Os testes com os ratos duraram várias semanas. Eles foram mantidos em gaiolas com dois bebedouros à sua frente: uma com água e outra com uma solução alcoólica de diferentes concentrações. O consumo diário de água e álcool de cada animal foi medido diariamente durante 2 semanas. No final, viu-se que os ratos SHR, considerados mais “calmos” que os Lewis, foram mais vezes em direção ao bebedouro com álcool. “A hipótese inicial não se mostrou válida para explicar a dependência às bebidas alcoólicas”, conclui Takahashi. Este estudo faz parte de um projeto maior que envolve a participação de cerca de dez professores do Departamento e é financiado pela PRONEX-Fapesc (Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado de Santa Catarina).

O professor espera divulgar esses resultados para um público diverso em Fortaleza. “A SBPC reúne profissionais e estudantes de várias áreas diferentes, por isso o formato da apresentação destes resultados vai ser mais acessível”, afirma. Estes resultados fazem parte da tese recentemente defendida pelo doutorando George E. da Silva e foram recentemente publicados na revista americana Life Sciences, especializada em assuntos científicos.

Para mais informações pelos telefones 48 331-9764 ou 331 9491 ou e-mail: takahashi@farmaco.ufsc.br

Por Leo Branco

Bolsista de Jornalista/Agecom