A Sala Verde e a Biblioteca Universitária (BU) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) promovem a exposição Oficina Brincantes do Boi de Mamão (1ª edição), que ocorrerá de 16 de setembro a 4 de outubro no segundo piso da BU, localizada no campus da Trindade, em Florianópolis.
Entre as propostas da Sala Verde UFSC, está a promoção de encontros e diálogos interdisciplinares de saberes, proteção e valorização dos conhecimentos tradicionais e populares. Pensando nisso, foram desenvolvidas, em outubro de 2023, junto com a empresa Pense com Arte, oficinas de criação dos brincantes do folclore catarinense “Boi de Mamão”.
A proposta das oficinas era criar materiais sustentáveis, por meio de artes plásticas com reutilização de materiais recicláveis, de forma coletiva e interativa, combinando educação ambiental com a cultura popular local. Participaram das oficinas crianças de duas escolas locais e adultos da comunidade no geral.
Além das oficinas, a UFSC foi palco do cortejo do Boi de Mamão em dezembro de 2023. Os personagens que estavam presentes no evento foram os confeccionados nas oficinas de outubro. O cortejo foi realizado com os estudantes do Colégio de Aplicação da UFSC. A celebração integrou cultura, música, brincadeiras e educação ambiental.
Todas as atividades foram gratuitas e abertas à comunidade interna e externa à UFSC. Mais de 300 pessoas já participaram das atividades. Os brincantes agora fazem parte do acervo da Sala verde UFSC, aberto aos interessados em propagar cultura e educação ambiental. A versão digital do acervo está disponível no site da Sala verde.
O Laboratório de Projetos (LabProj) e o Laboratório de Sistemas Construtivos (LabSisCo), ambos vinculados ao Departamento de Arquitetura e Urbanismo da UFSC, promovem uma exposição de maquetes, desenhos e textos sobre a Biblioteca Municipal Professor Barreiros Filho, edificação produzida em 1988 pela Fábrica de Equipamentos Comunitários (FAEC), em Salvador, coordenada pelo arquiteto João Filgueiras Lima (Lelé) e montada no Bairro Estreito, em Florianópolis. A visitação está aberta no local, situado à R. João Evangelista da Costa, 1160 – Estreito, Florianópolis, até o dia 11 de outubro.
As maquetes físicas foram produzidas por meio de impressão 3D, utilizando máquinas do LabSisCo, e mostram o edifício da Biblioteca em sua forma original, em duas escalas. A maquete maior mostra todos os componentes construtivos em argamassa armada e aço produzidos pela FAEC, apresentando de forma didática a lógica desse sistema industrializado de construção, que foi empregado na produção de um grande número de escolas, creches, centros comunitários, passarelas de pedestres e outros equipamentos de uso público, a maioria construída nas regiões nordeste e sudeste do Brasil.
Os desenhos e textos foram elaborados com foco no público infanto-juvenil e apresentam o arquiteto, a biblioteca e importantes experiências em industrialização da construção conduzidas por João Filgueiras Lima. A exposição tem como objetivo principal a popularização de uma cultura arquitetônica que subsidie a preservação e a valorização do patrimônio moderno brasileiro, sobretudo o edifício da Biblioteca Barreiros Filho, importante equipamento cultural da cidade de Florianópolis e um dos poucos exemplares do sistema FAEC existentes na região sul do Brasil.
A ação de extensão teve o apoio do Grupo FABER – arquitetura, construção, tecnologia e patrimônio, sediado na Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal da Bahia, do qual fazem parte ex-colaboradores de João Filgueiras Lima, assim como pesquisadores de seus sistemas construtivos e obras.
Quem foi Lelé
Nenhum outro arquiteto brasileiro soube unir com tanto entusiasmo arte e tecnologia quanto João Filgueiras Lima, o Lelé. Falecido em maio de 2014, aos 82 anos, deixou um legado inestimável para a Arquitetura Brasileira. Suas obras se destacam pelas técnicas inovadoras, pelo apuro estético e pelo seu grande alcance social: em mais de 50 anos de atividade profissional, Lelé construiu escolas, hospitais, universidades e inúmeros prédios públicos.
Para ele, o arquiteto deve ser, antes de tudo, um construtor. Deve conhecer profundamente materiais, estruturas e técnicas construtivas. “Ninguém pode desenhar aquilo que não sabe como se faz”, diz, com a autoridade de quem inventou materiais e métodos inovadores para atender às necessidades específicas de cada projeto. “O arquiteto nunca deve deixar de ser o construtor, como o foi durante toda a Antiguidade. Se ele perder essa condição, nossa profissão vai entrar num declínio total, como já começa a ocorrer”.
Considerado por Lúcio Costa um dos três mais importantes nomes da Arquitetura Modernista Brasileira, “o arquiteto onde a arte e tecnologia se encontram e se entrosam – o construtor”, ele foi responsável por obras que transformaram a forma como o Brasil olhava sua Arquitetura. Desde o trabalho na construção de Brasília, passando pela criação da Fábrica de Escolas do Rio de Janeiro e do Centros Integrados de Educação Pública no Rio de Janeiro (ambos em parceria com Darcy Ribeiro) pela Fábrica de Equipamentos Comunitários em Salvador até o desenvolvimento do Centro de Tecnologia da Rede SARAH de Hospitais, ele soube como ninguém unir técnica e arte, função e sensibilidade.
Saiba mais no site do Conselho de Arquitetura e Urbanismo.
A Sala Verde e a Biblioteca Universitária (BU) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) promovem a exposição Oficina Brincantes do Boi de Mamão (1ª edição), que ocorrerá de 16 de setembro a 4 de outubro no segundo piso da BU, localizada no campus da Trindade, em Florianópolis.
Entre as propostas da Sala Verde UFSC, está a promoção de encontros e diálogos interdisciplinares de saberes, proteção e valorização dos conhecimentos tradicionais e populares. Pensando nisso, foram desenvolvidas, em outubro de 2023, junto com a empresa Pense com Arte, oficinas de criação dos brincantes do folclore catarinense “Boi de Mamão”.
A proposta das oficinas era criar materiais sustentáveis, por meio de artes plásticas com reutilização de materiais recicláveis, de forma coletiva e interativa, combinando educação ambiental com a cultura popular local. Participaram das oficinas crianças de duas escolas locais e adultos da comunidade no geral.
Além das oficinas, a UFSC foi palco do cortejo do Boi de Mamão em dezembro de 2023. Os personagens que estavam presentes no evento foram os confeccionados nas oficinas de outubro. O cortejo foi realizado com os estudantes do Colégio de Aplicação da UFSC. A celebração integrou cultura, música, brincadeiras e educação ambiental.
Todas as atividades foram gratuitas e abertas à comunidade interna e externa à UFSC. Mais de 300 pessoas já participaram das atividades. Os brincantes agora fazem parte do acervo da Sala verde UFSC, aberto aos interessados em propagar cultura e educação ambiental. A versão digital do acervo está disponível no site da Sala verde.
O Laboratório de Projetos (LabProj) e o Laboratório de Sistemas Construtivos (LabSisCo), ambos vinculados ao Departamento de Arquitetura e Urbanismo da UFSC, promovem uma exposição de maquetes, desenhos e textos sobre a Biblioteca Municipal Professor Barreiros Filho, edificação produzida em 1988 pela Fábrica de Equipamentos Comunitários (FAEC), em Salvador, coordenada pelo arquiteto João Filgueiras Lima (Lelé) e montada no Bairro Estreito, em Florianópolis. A visitação está aberta no local, situado à R. João Evangelista da Costa, 1160 – Estreito, Florianópolis, até o dia 11 de outubro.
As maquetes físicas foram produzidas por meio de impressão 3D, utilizando máquinas do LabSisCo, e mostram o edifício da Biblioteca em sua forma original, em duas escalas. A maquete maior mostra todos os componentes construtivos em argamassa armada e aço produzidos pela FAEC, apresentando de forma didática a lógica desse sistema industrializado de construção, que foi empregado na produção de um grande número de escolas, creches, centros comunitários, passarelas de pedestres e outros equipamentos de uso público, a maioria construída nas regiões nordeste e sudeste do Brasil.
Os desenhos e textos foram elaborados com foco no público infanto-juvenil e apresentam o arquiteto, a biblioteca e importantes experiências em industrialização da construção conduzidas por João Filgueiras Lima. A exposição tem como objetivo principal a popularização de uma cultura arquitetônica que subsidie a preservação e a valorização do patrimônio moderno brasileiro, sobretudo o edifício da Biblioteca Barreiros Filho, importante equipamento cultural da cidade de Florianópolis e um dos poucos exemplares do sistema FAEC existentes na região sul do Brasil.
A ação de extensão teve o apoio do Grupo FABER – arquitetura, construção, tecnologia e patrimônio, sediado na Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal da Bahia, do qual fazem parte ex-colaboradores de João Filgueiras Lima, assim como pesquisadores de seus sistemas construtivos e obras.
Quem foi Lelé
Nenhum outro arquiteto brasileiro soube unir com tanto entusiasmo arte e tecnologia quanto João Filgueiras Lima, o Lelé. Falecido em maio de 2014, aos 82 anos, deixou um legado inestimável para a Arquitetura Brasileira. Suas obras se destacam pelas técnicas inovadoras, pelo apuro estético e pelo seu grande alcance social: em mais de 50 anos de atividade profissional, Lelé construiu escolas, hospitais, universidades e inúmeros prédios públicos.
Para ele, o arquiteto deve ser, antes de tudo, um construtor. Deve conhecer profundamente materiais, estruturas e técnicas construtivas. “Ninguém pode desenhar aquilo que não sabe como se faz”, diz, com a autoridade de quem inventou materiais e métodos inovadores para atender às necessidades específicas de cada projeto. “O arquiteto nunca deve deixar de ser o construtor, como o foi durante toda a Antiguidade. Se ele perder essa condição, nossa profissão vai entrar num declínio total, como já começa a ocorrer”.
Considerado por Lúcio Costa um dos três mais importantes nomes da Arquitetura Modernista Brasileira, “o arquiteto onde a arte e tecnologia se encontram e se entrosam – o construtor”, ele foi responsável por obras que transformaram a forma como o Brasil olhava sua Arquitetura. Desde o trabalho na construção de Brasília, passando pela criação da Fábrica de Escolas do Rio de Janeiro e do Centros Integrados de Educação Pública no Rio de Janeiro (ambos em parceria com Darcy Ribeiro) pela Fábrica de Equipamentos Comunitários em Salvador até o desenvolvimento do Centro de Tecnologia da Rede SARAH de Hospitais, ele soube como ninguém unir técnica e arte, função e sensibilidade.
Saiba mais no site do Conselho de Arquitetura e Urbanismo.
A Sala Verde e a Biblioteca Universitária (BU) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) promovem a exposição Oficina Brincantes do Boi de Mamão (1ª edição), que ocorrerá de 16 de setembro a 4 de outubro no segundo piso da BU, localizada no campus da Trindade, em Florianópolis.
Entre as propostas da Sala Verde UFSC, está a promoção de encontros e diálogos interdisciplinares de saberes, proteção e valorização dos conhecimentos tradicionais e populares. Pensando nisso, foram desenvolvidas, em outubro de 2023, junto com a empresa Pense com Arte, oficinas de criação dos brincantes do folclore catarinense “Boi de Mamão”.
A proposta das oficinas era criar materiais sustentáveis, por meio de artes plásticas com reutilização de materiais recicláveis, de forma coletiva e interativa, combinando educação ambiental com a cultura popular local. Participaram das oficinas crianças de duas escolas locais e adultos da comunidade no geral.
Além das oficinas, a UFSC foi palco do cortejo do Boi de Mamão em dezembro de 2023. Os personagens que estavam presentes no evento foram os confeccionados nas oficinas de outubro. O cortejo foi realizado com os estudantes do Colégio de Aplicação da UFSC. A celebração integrou cultura, música, brincadeiras e educação ambiental.
Todas as atividades foram gratuitas e abertas à comunidade interna e externa à UFSC. Mais de 300 pessoas já participaram das atividades. Os brincantes agora fazem parte do acervo da Sala verde UFSC, aberto aos interessados em propagar cultura e educação ambiental. A versão digital do acervo está disponível no site da Sala verde.
O Laboratório de Projetos (LabProj) e o Laboratório de Sistemas Construtivos (LabSisCo), ambos vinculados ao Departamento de Arquitetura e Urbanismo da UFSC, promovem uma exposição de maquetes, desenhos e textos sobre a Biblioteca Municipal Professor Barreiros Filho, edificação produzida em 1988 pela Fábrica de Equipamentos Comunitários (FAEC), em Salvador, coordenada pelo arquiteto João Filgueiras Lima (Lelé) e montada no Bairro Estreito, em Florianópolis. A visitação está aberta no local, situado à R. João Evangelista da Costa, 1160 – Estreito, Florianópolis, até o dia 11 de outubro.
As maquetes físicas foram produzidas por meio de impressão 3D, utilizando máquinas do LabSisCo, e mostram o edifício da Biblioteca em sua forma original, em duas escalas. A maquete maior mostra todos os componentes construtivos em argamassa armada e aço produzidos pela FAEC, apresentando de forma didática a lógica desse sistema industrializado de construção, que foi empregado na produção de um grande número de escolas, creches, centros comunitários, passarelas de pedestres e outros equipamentos de uso público, a maioria construída nas regiões nordeste e sudeste do Brasil.
Os desenhos e textos foram elaborados com foco no público infanto-juvenil e apresentam o arquiteto, a biblioteca e importantes experiências em industrialização da construção conduzidas por João Filgueiras Lima. A exposição tem como objetivo principal a popularização de uma cultura arquitetônica que subsidie a preservação e a valorização do patrimônio moderno brasileiro, sobretudo o edifício da Biblioteca Barreiros Filho, importante equipamento cultural da cidade de Florianópolis e um dos poucos exemplares do sistema FAEC existentes na região sul do Brasil.
A ação de extensão teve o apoio do Grupo FABER – arquitetura, construção, tecnologia e patrimônio, sediado na Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal da Bahia, do qual fazem parte ex-colaboradores de João Filgueiras Lima, assim como pesquisadores de seus sistemas construtivos e obras.
Quem foi Lelé
Nenhum outro arquiteto brasileiro soube unir com tanto entusiasmo arte e tecnologia quanto João Filgueiras Lima, o Lelé. Falecido em maio de 2014, aos 82 anos, deixou um legado inestimável para a Arquitetura Brasileira. Suas obras se destacam pelas técnicas inovadoras, pelo apuro estético e pelo seu grande alcance social: em mais de 50 anos de atividade profissional, Lelé construiu escolas, hospitais, universidades e inúmeros prédios públicos.
Para ele, o arquiteto deve ser, antes de tudo, um construtor. Deve conhecer profundamente materiais, estruturas e técnicas construtivas. “Ninguém pode desenhar aquilo que não sabe como se faz”, diz, com a autoridade de quem inventou materiais e métodos inovadores para atender às necessidades específicas de cada projeto. “O arquiteto nunca deve deixar de ser o construtor, como o foi durante toda a Antiguidade. Se ele perder essa condição, nossa profissão vai entrar num declínio total, como já começa a ocorrer”.
Considerado por Lúcio Costa um dos três mais importantes nomes da Arquitetura Modernista Brasileira, “o arquiteto onde a arte e tecnologia se encontram e se entrosam – o construtor”, ele foi responsável por obras que transformaram a forma como o Brasil olhava sua Arquitetura. Desde o trabalho na construção de Brasília, passando pela criação da Fábrica de Escolas do Rio de Janeiro e do Centros Integrados de Educação Pública no Rio de Janeiro (ambos em parceria com Darcy Ribeiro) pela Fábrica de Equipamentos Comunitários em Salvador até o desenvolvimento do Centro de Tecnologia da Rede SARAH de Hospitais, ele soube como ninguém unir técnica e arte, função e sensibilidade.
Saiba mais no site do Conselho de Arquitetura e Urbanismo.
O V Simpósio Internacional de Geografia do Conhecimento e da Inovação (SIGCI), que ocorrerá de 30 de setembro a 02 de outubro de 2024, recebe inscrições de trabalhos até 1º de junho. O evento é organizado pelo Programa de Pós-graduação em Geografia da Universidade Federal de Santa Catarina e pelo Laboratório de Estudos sobre Circulação, Transporte e Logística (LabCit/UFSC). As atividades ocorrerão no Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH/UFSC).
A abertura do evento conta com uma conferência do economista Marcio Pochmann, presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no dia 30 de setembro, das 19h às 22h, no Auditório Garapuvu no Centro de Cultura e Eventos da UFSC. As inscrições para a conferência são gratuitas e ocorrem até o dia da abertura. Os participantes tem direito a um certificado de quatro horas.
O V SIGCI abordará a dinâmica urbano-regional do país, tendo como tema “Novas centralidades urbanas na Era Digital: Tecnologias da informação e o comando na rede de cidades”. Os organizadores do evento buscam estimular um campo de pesquisa que interconecta a rede urbana e a inovação, debate pouco explorado na literatura nacional e internacional.
O evento contará com conferências, mesas redondas e sessões temáticas para as quais serão aceitas submissões de trabalhos na forma de resumos expandidos.
Confira as datas importantes:
01/06/2024 Submissão dos Resumos Expandidos
01/07/2024 Divulgação dos Trabalhos Aprovados
10/07/2024 Prazo para pagamento de inscrição no evento (apresentadores de trabalho)
01/09/2024 Publicação dos anais do evento
30/09/2024 a 02/10/2024 Realização do evento
Sobre o V SIGCI
Na medida em que as cidades são estruturas centrais para a reprodução social, com a intensificação de fluxos de capital, conhecimento e trabalho qualificado, é esperado que a nova era digital promova a classificação/hierarquização de centros urbanos brasileiros. Nesse sentido, o V SIGCI busca servir como apoio teórico e metodológico para o IBGE, em especial, ao estudo Região de Influência das Cidades (Regic). A realização do evento em Santa Catarina é estratégica para que essa reflexão possa se pautar em casos concretos como Florianópolis, Blumenau e Joinville, que têm despontado como centralidades importantes nas tecnologias digitais.
Mais informações no site oficial do evento.
A Sala Verde e a Biblioteca Universitária (BU) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) promovem a exposição Oficina Brincantes do Boi de Mamão (1ª edição), que ocorrerá de 16 de setembro a 4 de outubro no segundo piso da BU, localizada no campus da Trindade, em Florianópolis.
Entre as propostas da Sala Verde UFSC, está a promoção de encontros e diálogos interdisciplinares de saberes, proteção e valorização dos conhecimentos tradicionais e populares. Pensando nisso, foram desenvolvidas, em outubro de 2023, junto com a empresa Pense com Arte, oficinas de criação dos brincantes do folclore catarinense “Boi de Mamão”.
A proposta das oficinas era criar materiais sustentáveis, por meio de artes plásticas com reutilização de materiais recicláveis, de forma coletiva e interativa, combinando educação ambiental com a cultura popular local. Participaram das oficinas crianças de duas escolas locais e adultos da comunidade no geral.
Além das oficinas, a UFSC foi palco do cortejo do Boi de Mamão em dezembro de 2023. Os personagens que estavam presentes no evento foram os confeccionados nas oficinas de outubro. O cortejo foi realizado com os estudantes do Colégio de Aplicação da UFSC. A celebração integrou cultura, música, brincadeiras e educação ambiental.
Todas as atividades foram gratuitas e abertas à comunidade interna e externa à UFSC. Mais de 300 pessoas já participaram das atividades. Os brincantes agora fazem parte do acervo da Sala verde UFSC, aberto aos interessados em propagar cultura e educação ambiental. A versão digital do acervo está disponível no site da Sala verde.

A Biblioteca Universitária (BU) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) recebe a exposição Bordando Afonso Cruz: Projeto Bordando Escritores em Língua Portuguesa, na Galeria Expositiva do Hall Principal. A mostra está disponível para visitação de 1º a 31 de outubro.
A exposição traz 16 bordados inspirados no escritor português Afonso Cruz, feitos por participantes do Projeto Bordando Escritores em Língua Portuguesa. As obras trazem diversas técnicas além do bordado, como aquarela e aplicação de tecidos.
Sobre o projeto
A cada mês, os participantes são convidados a ler contos e/ou poemas de um autor que escreve em língua portuguesa, sugeridos pela professora Chirley Domingues. Com a orientação da bordadeira Susan Mariot, arteterapeuta e psicóloga que coordena a atividade, as obras lidas são bordadas com base nas leituras, conversas em grupo e escolha de materiais. Ao longo do projeto, cada participante “tece” sua própria literatura num livro bordado. Atualmente a iniciativa conta com um grupo presencial e outro on-line.
Mais informações pelo Instagram @susan_amariot.
A Biblioteca Universitária (BU) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) recebe a exposição fotográfica “Pescador”, de Matheus Miguel, no Espaço Expositivo Hall do Auditório. Disponível para visitação de 1º a 31 de outubro, a mostra surgiu de ensaios fotográficos em áreas populares de Florianópolis (SC), na qual se observa a marca da cultura e do ofício de pescar.
Sobre o artista
Matheus Miguel conheceu a fotografia através de sua mãe, Paula Miguel, e desde muito cedo, por volta dos 12 anos de idade, praticava o conhecimento que lhe foi passado. Hoje, aos 22 anos, é estudante de Cinema na UFSC, estagiário no Museu da Escola de Santa Catarina (MESC) e aluno da escola de fotografia Câmera Criativa.
Mais informações sobre o artista no Instagram.
O Laboratório de Projetos (LabProj) e o Laboratório de Sistemas Construtivos (LabSisCo), ambos vinculados ao Departamento de Arquitetura e Urbanismo da UFSC, promovem uma exposição de maquetes, desenhos e textos sobre a Biblioteca Municipal Professor Barreiros Filho, edificação produzida em 1988 pela Fábrica de Equipamentos Comunitários (FAEC), em Salvador, coordenada pelo arquiteto João Filgueiras Lima (Lelé) e montada no Bairro Estreito, em Florianópolis. A visitação está aberta no local, situado à R. João Evangelista da Costa, 1160 – Estreito, Florianópolis, até o dia 11 de outubro.
As maquetes físicas foram produzidas por meio de impressão 3D, utilizando máquinas do LabSisCo, e mostram o edifício da Biblioteca em sua forma original, em duas escalas. A maquete maior mostra todos os componentes construtivos em argamassa armada e aço produzidos pela FAEC, apresentando de forma didática a lógica desse sistema industrializado de construção, que foi empregado na produção de um grande número de escolas, creches, centros comunitários, passarelas de pedestres e outros equipamentos de uso público, a maioria construída nas regiões nordeste e sudeste do Brasil.
Os desenhos e textos foram elaborados com foco no público infanto-juvenil e apresentam o arquiteto, a biblioteca e importantes experiências em industrialização da construção conduzidas por João Filgueiras Lima. A exposição tem como objetivo principal a popularização de uma cultura arquitetônica que subsidie a preservação e a valorização do patrimônio moderno brasileiro, sobretudo o edifício da Biblioteca Barreiros Filho, importante equipamento cultural da cidade de Florianópolis e um dos poucos exemplares do sistema FAEC existentes na região sul do Brasil.
A ação de extensão teve o apoio do Grupo FABER – arquitetura, construção, tecnologia e patrimônio, sediado na Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal da Bahia, do qual fazem parte ex-colaboradores de João Filgueiras Lima, assim como pesquisadores de seus sistemas construtivos e obras.
Quem foi Lelé
Nenhum outro arquiteto brasileiro soube unir com tanto entusiasmo arte e tecnologia quanto João Filgueiras Lima, o Lelé. Falecido em maio de 2014, aos 82 anos, deixou um legado inestimável para a Arquitetura Brasileira. Suas obras se destacam pelas técnicas inovadoras, pelo apuro estético e pelo seu grande alcance social: em mais de 50 anos de atividade profissional, Lelé construiu escolas, hospitais, universidades e inúmeros prédios públicos.
Para ele, o arquiteto deve ser, antes de tudo, um construtor. Deve conhecer profundamente materiais, estruturas e técnicas construtivas. “Ninguém pode desenhar aquilo que não sabe como se faz”, diz, com a autoridade de quem inventou materiais e métodos inovadores para atender às necessidades específicas de cada projeto. “O arquiteto nunca deve deixar de ser o construtor, como o foi durante toda a Antiguidade. Se ele perder essa condição, nossa profissão vai entrar num declínio total, como já começa a ocorrer”.
Considerado por Lúcio Costa um dos três mais importantes nomes da Arquitetura Modernista Brasileira, “o arquiteto onde a arte e tecnologia se encontram e se entrosam – o construtor”, ele foi responsável por obras que transformaram a forma como o Brasil olhava sua Arquitetura. Desde o trabalho na construção de Brasília, passando pela criação da Fábrica de Escolas do Rio de Janeiro e do Centros Integrados de Educação Pública no Rio de Janeiro (ambos em parceria com Darcy Ribeiro) pela Fábrica de Equipamentos Comunitários em Salvador até o desenvolvimento do Centro de Tecnologia da Rede SARAH de Hospitais, ele soube como ninguém unir técnica e arte, função e sensibilidade.
Saiba mais no site do Conselho de Arquitetura e Urbanismo.
A Sala Verde e a Biblioteca Universitária (BU) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) promovem a exposição Oficina Brincantes do Boi de Mamão (1ª edição), que ocorrerá de 16 de setembro a 4 de outubro no segundo piso da BU, localizada no campus da Trindade, em Florianópolis.
Entre as propostas da Sala Verde UFSC, está a promoção de encontros e diálogos interdisciplinares de saberes, proteção e valorização dos conhecimentos tradicionais e populares. Pensando nisso, foram desenvolvidas, em outubro de 2023, junto com a empresa Pense com Arte, oficinas de criação dos brincantes do folclore catarinense “Boi de Mamão”.
A proposta das oficinas era criar materiais sustentáveis, por meio de artes plásticas com reutilização de materiais recicláveis, de forma coletiva e interativa, combinando educação ambiental com a cultura popular local. Participaram das oficinas crianças de duas escolas locais e adultos da comunidade no geral.
Além das oficinas, a UFSC foi palco do cortejo do Boi de Mamão em dezembro de 2023. Os personagens que estavam presentes no evento foram os confeccionados nas oficinas de outubro. O cortejo foi realizado com os estudantes do Colégio de Aplicação da UFSC. A celebração integrou cultura, música, brincadeiras e educação ambiental.
Todas as atividades foram gratuitas e abertas à comunidade interna e externa à UFSC. Mais de 300 pessoas já participaram das atividades. Os brincantes agora fazem parte do acervo da Sala verde UFSC, aberto aos interessados em propagar cultura e educação ambiental. A versão digital do acervo está disponível no site da Sala verde.

A Biblioteca Universitária (BU) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) recebe a exposição Bordando Afonso Cruz: Projeto Bordando Escritores em Língua Portuguesa, na Galeria Expositiva do Hall Principal. A mostra está disponível para visitação de 1º a 31 de outubro.
A exposição traz 16 bordados inspirados no escritor português Afonso Cruz, feitos por participantes do Projeto Bordando Escritores em Língua Portuguesa. As obras trazem diversas técnicas além do bordado, como aquarela e aplicação de tecidos.
Sobre o projeto
A cada mês, os participantes são convidados a ler contos e/ou poemas de um autor que escreve em língua portuguesa, sugeridos pela professora Chirley Domingues. Com a orientação da bordadeira Susan Mariot, arteterapeuta e psicóloga que coordena a atividade, as obras lidas são bordadas com base nas leituras, conversas em grupo e escolha de materiais. Ao longo do projeto, cada participante “tece” sua própria literatura num livro bordado. Atualmente a iniciativa conta com um grupo presencial e outro on-line.
Mais informações pelo Instagram @susan_amariot.
A Biblioteca Universitária (BU) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) recebe a exposição fotográfica “Pescador”, de Matheus Miguel, no Espaço Expositivo Hall do Auditório. Disponível para visitação de 1º a 31 de outubro, a mostra surgiu de ensaios fotográficos em áreas populares de Florianópolis (SC), na qual se observa a marca da cultura e do ofício de pescar.
Sobre o artista
Matheus Miguel conheceu a fotografia através de sua mãe, Paula Miguel, e desde muito cedo, por volta dos 12 anos de idade, praticava o conhecimento que lhe foi passado. Hoje, aos 22 anos, é estudante de Cinema na UFSC, estagiário no Museu da Escola de Santa Catarina (MESC) e aluno da escola de fotografia Câmera Criativa.
Mais informações sobre o artista no Instagram.
O Laboratório de Projetos (LabProj) e o Laboratório de Sistemas Construtivos (LabSisCo), ambos vinculados ao Departamento de Arquitetura e Urbanismo da UFSC, promovem uma exposição de maquetes, desenhos e textos sobre a Biblioteca Municipal Professor Barreiros Filho, edificação produzida em 1988 pela Fábrica de Equipamentos Comunitários (FAEC), em Salvador, coordenada pelo arquiteto João Filgueiras Lima (Lelé) e montada no Bairro Estreito, em Florianópolis. A visitação está aberta no local, situado à R. João Evangelista da Costa, 1160 – Estreito, Florianópolis, até o dia 11 de outubro.
As maquetes físicas foram produzidas por meio de impressão 3D, utilizando máquinas do LabSisCo, e mostram o edifício da Biblioteca em sua forma original, em duas escalas. A maquete maior mostra todos os componentes construtivos em argamassa armada e aço produzidos pela FAEC, apresentando de forma didática a lógica desse sistema industrializado de construção, que foi empregado na produção de um grande número de escolas, creches, centros comunitários, passarelas de pedestres e outros equipamentos de uso público, a maioria construída nas regiões nordeste e sudeste do Brasil.
Os desenhos e textos foram elaborados com foco no público infanto-juvenil e apresentam o arquiteto, a biblioteca e importantes experiências em industrialização da construção conduzidas por João Filgueiras Lima. A exposição tem como objetivo principal a popularização de uma cultura arquitetônica que subsidie a preservação e a valorização do patrimônio moderno brasileiro, sobretudo o edifício da Biblioteca Barreiros Filho, importante equipamento cultural da cidade de Florianópolis e um dos poucos exemplares do sistema FAEC existentes na região sul do Brasil.
A ação de extensão teve o apoio do Grupo FABER – arquitetura, construção, tecnologia e patrimônio, sediado na Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal da Bahia, do qual fazem parte ex-colaboradores de João Filgueiras Lima, assim como pesquisadores de seus sistemas construtivos e obras.
Quem foi Lelé
Nenhum outro arquiteto brasileiro soube unir com tanto entusiasmo arte e tecnologia quanto João Filgueiras Lima, o Lelé. Falecido em maio de 2014, aos 82 anos, deixou um legado inestimável para a Arquitetura Brasileira. Suas obras se destacam pelas técnicas inovadoras, pelo apuro estético e pelo seu grande alcance social: em mais de 50 anos de atividade profissional, Lelé construiu escolas, hospitais, universidades e inúmeros prédios públicos.
Para ele, o arquiteto deve ser, antes de tudo, um construtor. Deve conhecer profundamente materiais, estruturas e técnicas construtivas. “Ninguém pode desenhar aquilo que não sabe como se faz”, diz, com a autoridade de quem inventou materiais e métodos inovadores para atender às necessidades específicas de cada projeto. “O arquiteto nunca deve deixar de ser o construtor, como o foi durante toda a Antiguidade. Se ele perder essa condição, nossa profissão vai entrar num declínio total, como já começa a ocorrer”.
Considerado por Lúcio Costa um dos três mais importantes nomes da Arquitetura Modernista Brasileira, “o arquiteto onde a arte e tecnologia se encontram e se entrosam – o construtor”, ele foi responsável por obras que transformaram a forma como o Brasil olhava sua Arquitetura. Desde o trabalho na construção de Brasília, passando pela criação da Fábrica de Escolas do Rio de Janeiro e do Centros Integrados de Educação Pública no Rio de Janeiro (ambos em parceria com Darcy Ribeiro) pela Fábrica de Equipamentos Comunitários em Salvador até o desenvolvimento do Centro de Tecnologia da Rede SARAH de Hospitais, ele soube como ninguém unir técnica e arte, função e sensibilidade.
Saiba mais no site do Conselho de Arquitetura e Urbanismo.
A Sala Verde e a Biblioteca Universitária (BU) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) promovem a exposição Oficina Brincantes do Boi de Mamão (1ª edição), que ocorrerá de 16 de setembro a 4 de outubro no segundo piso da BU, localizada no campus da Trindade, em Florianópolis.
Entre as propostas da Sala Verde UFSC, está a promoção de encontros e diálogos interdisciplinares de saberes, proteção e valorização dos conhecimentos tradicionais e populares. Pensando nisso, foram desenvolvidas, em outubro de 2023, junto com a empresa Pense com Arte, oficinas de criação dos brincantes do folclore catarinense “Boi de Mamão”.
A proposta das oficinas era criar materiais sustentáveis, por meio de artes plásticas com reutilização de materiais recicláveis, de forma coletiva e interativa, combinando educação ambiental com a cultura popular local. Participaram das oficinas crianças de duas escolas locais e adultos da comunidade no geral.
Além das oficinas, a UFSC foi palco do cortejo do Boi de Mamão em dezembro de 2023. Os personagens que estavam presentes no evento foram os confeccionados nas oficinas de outubro. O cortejo foi realizado com os estudantes do Colégio de Aplicação da UFSC. A celebração integrou cultura, música, brincadeiras e educação ambiental.
Todas as atividades foram gratuitas e abertas à comunidade interna e externa à UFSC. Mais de 300 pessoas já participaram das atividades. Os brincantes agora fazem parte do acervo da Sala verde UFSC, aberto aos interessados em propagar cultura e educação ambiental. A versão digital do acervo está disponível no site da Sala verde.

A Biblioteca Universitária (BU) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) recebe a exposição Bordando Afonso Cruz: Projeto Bordando Escritores em Língua Portuguesa, na Galeria Expositiva do Hall Principal. A mostra está disponível para visitação de 1º a 31 de outubro.
A exposição traz 16 bordados inspirados no escritor português Afonso Cruz, feitos por participantes do Projeto Bordando Escritores em Língua Portuguesa. As obras trazem diversas técnicas além do bordado, como aquarela e aplicação de tecidos.
Sobre o projeto
A cada mês, os participantes são convidados a ler contos e/ou poemas de um autor que escreve em língua portuguesa, sugeridos pela professora Chirley Domingues. Com a orientação da bordadeira Susan Mariot, arteterapeuta e psicóloga que coordena a atividade, as obras lidas são bordadas com base nas leituras, conversas em grupo e escolha de materiais. Ao longo do projeto, cada participante “tece” sua própria literatura num livro bordado. Atualmente a iniciativa conta com um grupo presencial e outro on-line.
Mais informações pelo Instagram @susan_amariot.
A Biblioteca Universitária (BU) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) recebe a exposição fotográfica “Pescador”, de Matheus Miguel, no Espaço Expositivo Hall do Auditório. Disponível para visitação de 1º a 31 de outubro, a mostra surgiu de ensaios fotográficos em áreas populares de Florianópolis (SC), na qual se observa a marca da cultura e do ofício de pescar.
Sobre o artista
Matheus Miguel conheceu a fotografia através de sua mãe, Paula Miguel, e desde muito cedo, por volta dos 12 anos de idade, praticava o conhecimento que lhe foi passado. Hoje, aos 22 anos, é estudante de Cinema na UFSC, estagiário no Museu da Escola de Santa Catarina (MESC) e aluno da escola de fotografia Câmera Criativa.
Mais informações sobre o artista no Instagram.
O Laboratório de Projetos (LabProj) e o Laboratório de Sistemas Construtivos (LabSisCo), ambos vinculados ao Departamento de Arquitetura e Urbanismo da UFSC, promovem uma exposição de maquetes, desenhos e textos sobre a Biblioteca Municipal Professor Barreiros Filho, edificação produzida em 1988 pela Fábrica de Equipamentos Comunitários (FAEC), em Salvador, coordenada pelo arquiteto João Filgueiras Lima (Lelé) e montada no Bairro Estreito, em Florianópolis. A visitação está aberta no local, situado à R. João Evangelista da Costa, 1160 – Estreito, Florianópolis, até o dia 11 de outubro.
As maquetes físicas foram produzidas por meio de impressão 3D, utilizando máquinas do LabSisCo, e mostram o edifício da Biblioteca em sua forma original, em duas escalas. A maquete maior mostra todos os componentes construtivos em argamassa armada e aço produzidos pela FAEC, apresentando de forma didática a lógica desse sistema industrializado de construção, que foi empregado na produção de um grande número de escolas, creches, centros comunitários, passarelas de pedestres e outros equipamentos de uso público, a maioria construída nas regiões nordeste e sudeste do Brasil.
Os desenhos e textos foram elaborados com foco no público infanto-juvenil e apresentam o arquiteto, a biblioteca e importantes experiências em industrialização da construção conduzidas por João Filgueiras Lima. A exposição tem como objetivo principal a popularização de uma cultura arquitetônica que subsidie a preservação e a valorização do patrimônio moderno brasileiro, sobretudo o edifício da Biblioteca Barreiros Filho, importante equipamento cultural da cidade de Florianópolis e um dos poucos exemplares do sistema FAEC existentes na região sul do Brasil.
A ação de extensão teve o apoio do Grupo FABER – arquitetura, construção, tecnologia e patrimônio, sediado na Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal da Bahia, do qual fazem parte ex-colaboradores de João Filgueiras Lima, assim como pesquisadores de seus sistemas construtivos e obras.
Quem foi Lelé
Nenhum outro arquiteto brasileiro soube unir com tanto entusiasmo arte e tecnologia quanto João Filgueiras Lima, o Lelé. Falecido em maio de 2014, aos 82 anos, deixou um legado inestimável para a Arquitetura Brasileira. Suas obras se destacam pelas técnicas inovadoras, pelo apuro estético e pelo seu grande alcance social: em mais de 50 anos de atividade profissional, Lelé construiu escolas, hospitais, universidades e inúmeros prédios públicos.
Para ele, o arquiteto deve ser, antes de tudo, um construtor. Deve conhecer profundamente materiais, estruturas e técnicas construtivas. “Ninguém pode desenhar aquilo que não sabe como se faz”, diz, com a autoridade de quem inventou materiais e métodos inovadores para atender às necessidades específicas de cada projeto. “O arquiteto nunca deve deixar de ser o construtor, como o foi durante toda a Antiguidade. Se ele perder essa condição, nossa profissão vai entrar num declínio total, como já começa a ocorrer”.
Considerado por Lúcio Costa um dos três mais importantes nomes da Arquitetura Modernista Brasileira, “o arquiteto onde a arte e tecnologia se encontram e se entrosam – o construtor”, ele foi responsável por obras que transformaram a forma como o Brasil olhava sua Arquitetura. Desde o trabalho na construção de Brasília, passando pela criação da Fábrica de Escolas do Rio de Janeiro e do Centros Integrados de Educação Pública no Rio de Janeiro (ambos em parceria com Darcy Ribeiro) pela Fábrica de Equipamentos Comunitários em Salvador até o desenvolvimento do Centro de Tecnologia da Rede SARAH de Hospitais, ele soube como ninguém unir técnica e arte, função e sensibilidade.
Saiba mais no site do Conselho de Arquitetura e Urbanismo.
A Sala Verde e a Biblioteca Universitária (BU) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) promovem a exposição Oficina Brincantes do Boi de Mamão (1ª edição), que ocorrerá de 16 de setembro a 4 de outubro no segundo piso da BU, localizada no campus da Trindade, em Florianópolis.
Entre as propostas da Sala Verde UFSC, está a promoção de encontros e diálogos interdisciplinares de saberes, proteção e valorização dos conhecimentos tradicionais e populares. Pensando nisso, foram desenvolvidas, em outubro de 2023, junto com a empresa Pense com Arte, oficinas de criação dos brincantes do folclore catarinense “Boi de Mamão”.
A proposta das oficinas era criar materiais sustentáveis, por meio de artes plásticas com reutilização de materiais recicláveis, de forma coletiva e interativa, combinando educação ambiental com a cultura popular local. Participaram das oficinas crianças de duas escolas locais e adultos da comunidade no geral.
Além das oficinas, a UFSC foi palco do cortejo do Boi de Mamão em dezembro de 2023. Os personagens que estavam presentes no evento foram os confeccionados nas oficinas de outubro. O cortejo foi realizado com os estudantes do Colégio de Aplicação da UFSC. A celebração integrou cultura, música, brincadeiras e educação ambiental.
Todas as atividades foram gratuitas e abertas à comunidade interna e externa à UFSC. Mais de 300 pessoas já participaram das atividades. Os brincantes agora fazem parte do acervo da Sala verde UFSC, aberto aos interessados em propagar cultura e educação ambiental. A versão digital do acervo está disponível no site da Sala verde.