Resolução normatiza funcionamento de incubadoras dentro da UFSC

Campagnolo: "Existe agora um arcabouço legal"
“Existe agora um arcabouço legal, uma norma que gere a atividade das incubadoras dentro da UFSC”, afirma o diretor do Departamento de Projetos de Pesquisa da Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão (PRPE), Jorge Mário Campagnolo. Até agora, a incubação se dava sem que uma resolução normativa estabelecesse regras e obrigações de funcionamento para essas empresas potenciais.
Atualmente, existem duas pré-incubadoras instaladas na universidade, que atuam nas áreas de informática e engenharia biomédica, e uma incubadora, voltada para o agronegócio. “Cada unidade de ensino irá aprovar, se for de seu interesse, a instalação de incubadoras, avaliando aspectos como área física e estrutura disponíveis”, diz Campagnolo. Com isso, a universidade espera estimular o empreendedorismo e repassar à sociedade os conhecimentos de que dispõe. E, por tabela, valorizar os profissionais que forma, que poderão gerar empregos e impostos quando suas empresas já estiverem em condições de deixar o período de incubação.
Com essa medida, a UFSC também quer se aproximar do ambiente produtivo e se tornar um ponto de referência de know-how, ciência e tecnologia para o setor privado, embora as empresas incubadas possam pertencer também ao setor tradicional da economia. “Todas as grandes universidades têm incubadoras, e a nossa está dando o primeiro passo para se igualar a elas”, comenta o diretor da PRPE.
As incubadoras não podem prejudicar as atividades normais da UFSC, que também não será obrigada a entrar com recursos para viabilizar as candidatas a empresas. Uma comissão gestora vai acompanhar e fiscalizar as atividades executadas pelas incubadoras e os resultados obtidos. O potencial desse segmento pode ser dimensionado, segundo o professor Campagnolo, pela apresentação de mais de 100 propostas de alunos e pesquisadores da universidade no Prêmio Sinapse de Inovação, criado este ano pela Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado (Fapesc).
Por Paulo Clóvis Schmitz /Jornalista na Agecom




























