V Encontro de Reitores do Grupo Tordesilhas na UFSC

foto Jones Bastos - Agência de Comuicação
A programação da reunião , que teve abertura nesta segunda-feira dia 19,se estende até o dia 20 de abril e inclui a discussão de temas como a universidade e o diálogo social, a revalidação de diplomas e a dupla titulação, programas de intercâmbio de estudantes de graduação e interação das universidades com o setor empresarial.
Este é o V Encontro de Reitores do Grupo de Tordesilhas. O encontro tem a finalidade de estudar formas de cooperação entre universidades espanholas, portuguesas e brasileiras. Segundo o reitor da UFSC Rodolfo Joaquim Pinto da Luz o grupo, que foi criado há cinco anos, quer integrar as instituições de ensino superior nos setores científico, cultural e tecnológico.
O acordo prevê ainda, intercâmbio entre estudantes de graduação, docentes e pesquisadores. Acadêmicos brasileiros já estão sendo beneficiados com vagas em universidades tradicionais na Espanha e Portugal.
A presidente da Andifes, Wrana Maria Panizzi, disse que o encontro é interessante, já que discute projetos para as universidades. No entanto, salientou, é preciso que se pense a universidade no seu papel permanente na sociedade. Trata-se de uma instituição importante e necessária para as diversas camadas da sociedade.
A universidade, na opinião da presidente, não deve deixar de lado sua função mediadora e não se curvar a qualquer tipo de poder. Deve estar comprometida com a riqueza material, sem abrir mão da riqueza moral.
Wrana afirmou que as universidade brasileira forma pessoal com capacidade e competência como os egressos de instituições centenárias e milenares como as espanholas e portuguesas.
Já o representante do Conselho de Reitores de Universidades Portuguesas, José Dias Lopes da Silva observou que a universidade de seu país está à disposição para a realização de trabalhos em conjunto com as brasileiras. Ele salientou que para isso há recursos alocados pelo seu governo.
Alvino Glasco, do Conselho de Reitores das Universidades Espanholas, garantiu que sua entidades está observando o desenvolvimento do Grupo de Tordesilhas. Na sua opinião, são muito importantes os intercâmbios firmados entre universidades e empresas, dando condições a que todas participem dessa atividade nas áreas tecnológicas e científica, em iguais condições.
O Grupo Tordesilhas foi criado em junho de 2000, e reúne dirigentes de 35 instituições, sendo 19 brasileiras, 10 espanholas e 6 portuguesas. O objetivo principal é o de manter um programa que implemente ações como a promoção de atividades de cooperação multilateral em matérias de ciência, tecnologia e inovação, por meio do estabelecimento de redes de pesquisa que estimulem a mobilidade de pesquisadores; a cooperação em matérias educacionais mediante redes educativas de fomento à mobilidade de estudantes, professores e pessoal administrativo, bem como o intercâmbio de currículos e modelos educativos de trabalho.A comunicação estável entre as universidades signatárias, desenvolvendo um suporte tecnológico e organizacional de fomento à identificação de objetivos, enfoques e programas comuns de pesquisa e docência; e um relacionamento fluído e dinâmico com o mundo empresarial que permita conhecer as mudanças econômicas e o desenvolvimento tecnológico no âmbito internacional.