Instituto de Eletrônica de Potência pesquisa tecnologia de célula à combustível
Cientistas do mundo todo têm dedicado extensas pesquisas para
encontrar um substituto para o petróleo, hoje a principal fonte de
energia do mundo. Com a guerra no Iraque, esta questão ganha ainda mais relevância.
Entre as alternativas para substituir o petróleo, uma tem conquistado
atenção especial: a célula à combustível. Esta tecnologia, que está revolucionando a área da energia e, em breve, deve fazer parte de nossas vidas, está sendo pesquisada também pelo Instituto de Eletrônica de Potência (Inep) da Universidade Federal de Santa Catarina.
Através de uma parceria com uma empresa especializada em sistemas
de energia, o Instituto conta com uma célula à combustível em um
dos seus laboratórios, no campus da UFSC, em Florianópolis.
É uma planta completa e operacional, com central de hidrogênio e
célula à combustível de baixa temperatura – a única com essas
características no hemisfério sul. A célula à combustível está
alimentando cargas para um geladeira, ventiladores, um computador
e lâmpadas de iluminação.
A célula à combustível funciona como um sistema de geração de
energia elétrica à partir do gás hidrogênio. Uma célula à combustível
é um dispositivo eletroquímico que combina o combustível hidrogênio
e o oxigênio do ar, produzindo eletricidade, calor e água pura.
Ao ser utilizado como fonte de energia numa célula à combustível, o
hidrogênio puro libera energia e não gera poluentes, reduzindo o
impacto ambiental. As células à combustível são silenciosas,
compactas e de fácil manutenção.
O Brasil – que tem grande potencial para a produção do álcool
(Etanol) – poderá utilizá-lo para a obtenção de hidrogênio e com o
uso das células à combustível gerar energia elétrica para carros,
residências etc.
O hidrogênio também pode ser obtido à partir de outros combustíveis,
como gás natural, metanol e diesel.
Mais informações pelo fone (48) 331-9204, ramal 239, com Patricia
Thomaz.

































