Projeto de extensão que adapta clássicos da mitologia e da literatura latina para crianças é apresentado na Sepex
 A UFSC tem um trabalho que adapta clássicos da mitologia e da literatura latina para crianças do ensino fundamental. O projeto ´Latim na Escola` é desenvolvido pelo Departamento de Língua e Literatura Vernáculas (DLLV) e coordenado pela professora Zilma Gesser Nunes e pelo professor José Ernesto de Vargas, ambos do DLLV. A iniciativa conta com a participação de estudantes do curso de Letras, que obtêm créditos de disciplina optativa para participar. O objetivo é reconquistar espaço para a língua e a cultura latina no ensino fundamental.
  A UFSC tem um trabalho que adapta clássicos da mitologia e da literatura latina para crianças do ensino fundamental. O projeto ´Latim na Escola` é desenvolvido pelo Departamento de Língua e Literatura Vernáculas (DLLV) e coordenado pela professora Zilma Gesser Nunes e pelo professor José Ernesto de Vargas, ambos do DLLV. A iniciativa conta com a participação de estudantes do curso de Letras, que obtêm créditos de disciplina optativa para participar. O objetivo é reconquistar espaço para a língua e a cultura latina no ensino fundamental.
Desde 2001, quando foi criado, o projeto já adaptou textos como contos de “As Metamorfoses de Ovídio” e “Fedro e Suas Fábulas”. As narrativas ganham vários formatos além do textual, sendo transformados em histórias em quadrinhos, edições ilustradas, peças de teatro e materiais didáticos – todos produzidos pelos acadêmicos de Letras.
 De acordo com a professora Zilma Gesser Nunes, além de receberem aulas, os alunos das escolas fundamentais participantes têm a oportunidade de adaptar as histórias por conta própria. “Os alunos acham que uma aula por semana é pouco, e as turmas que não têm este atendimento reclamam”, diz Zilma. Conforme a professora, não há nas escolas disciplinas que tragam dados a respeito da cultura e da língua latina de modo mais aprofundado. “Além dos mitos, os estudantes também têm interesse em aprender sobre a etimologia das palavras, ou seja, o significado de certas expressões e de onde elas surgiram”, explica.
 De acordo com a professora Zilma Gesser Nunes, além de receberem aulas, os alunos das escolas fundamentais participantes têm a oportunidade de adaptar as histórias por conta própria. “Os alunos acham que uma aula por semana é pouco, e as turmas que não têm este atendimento reclamam”, diz Zilma. Conforme a professora, não há nas escolas disciplinas que tragam dados a respeito da cultura e da língua latina de modo mais aprofundado. “Além dos mitos, os estudantes também têm interesse em aprender sobre a etimologia das palavras, ou seja, o significado de certas expressões e de onde elas surgiram”, explica.
No momento, o projeto não está atendendo nenhum estabelecimento de ensino, por causa das dificuldades operacionais que enfrenta. “Os estudantes de Letras não conseguem obter bolsa para este trabalho, então poucos se dispõem a participar. Assim, não há como atender a todos os pedidos das escolas que nos procuram”, lamenta a coordenadora. Apesar de ser muito bem recebida nos colégios, a iniciativa não conta com qualquer tipo de financiamento. “Agora estamos buscando auxílio para a edição de um livro, pois todo o nosso material ainda é produzido pelos alunos de Letras”, completa.
O ´Latim na Escola` será divulgado ao público através de um painel na 6ª Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC (Sepex).
Mais informações com a professora Zilma Gesser Nunes pelo endereço eletrônico zilma@cce.ufsc.br, fone 3721 9293
Por Jéssica Lipinski / Bolsista de Jornalismo na Agecom
 
        
































 
 
 
 
 
 
