UFSC recebeu pró-reitores de assistência estudantil

Fotos: José Antônio
A abertura foi feita pelo reitor Lúcio José Botelho. Ele salientou que embora a universidade pública brasileira seja recente e tenha em média apenas 45 anos, ela precisa continuar dando respostas à sociedade brasileira também nessa área de assistência ao estudante carente. O reitor reconhece que se trata de uma tarefa árdua. Por isso, Botelho pediu que as autoridades envolvidas com essa área não esmoreçam, mas sejam perseverantes.
Já a pró-reitora de Assuntos Estudantis da UFSC, Corina Martins Espíndola, disse que não basta o governo criar programas de inclusão social que joguem os estudantes de baixa renda nas universidades públicas. É preciso que tenhamos mecanismos que dêem condições a esses alunos chegarem à formatura. Segundo destacou, no país, de 14 a 15% dos alunos de baixa renda que ingressam nas universidades necessitam de algum tipo de assistência, como alimentação, moradia, bolsa de trabalho, etc.
No caso específico da UFSC, o Serviço Social tem cadastrado cerca de dois mil estudantes que precisam de algum tipo de benefício. A seleção é baseada no fator sócioeconômico. Mesmo assim, há uma demanda reprimida grande. “É essa demanda reprimida que está sendo objeto das discussões desse fórum”, salientou a pró-reitora. Na sua opinião, o governo federal precisa criar mecanismos que mantenham os estudantes carentes nas universidades, em condições mínimas de permanência nas instituições.
Por José Antônio / Jornalista da Agência de Comunicação da UFSC






























