Hospital Universitário tem novo equipamento de hemodinâmica

17/10/2006 10:10

A inauguração da reforma e ampliação do setor de hemodinâmica do Hospital Universitário da UFSC aconteceu nessa segunda-feira, 16 de outubro, às 10h, no andar térreo. A novidade é a implantação de um aparelho capaz de diagnosticar as obstruções vasculares e promover o tratamento através de pequenos orifícios. O novo aparelho deve permitir que muitas cirurgias sejam evitadas.

Com o novo equipamento os pacientes com indícios de obstruções vasculares serão beneficiados. Antes os problemas eram diagnosticadas e a maioria das pessoas encaminhada para cirurgia, mesmo nos casos que hoje poderão ser solucionados sem intervenção cirúrgica. O novo aparelho é composto de uma mini câmera digital que é guiada por dentro dos vasos através de um pequeno orifício na pele do paciente.

Segundo Carlos Alberto Justo, diretor geral do hospital universitário, a ampliação do setor de hemodinâmica conta também com a implantação de dois leitos e uma sala cirúrgica onde os diagnósticos serão feitos. Carlos Alberto afirmou ainda que existem poucos aparelhos com essa tecnologia de ponta no Brasil.

A rápida recuperação e o retorno precoce às atividades são alguns dos benefícios oferecidos ao paciente pela inovação.

Mas, apesar de ser realizado através de um pequeno corte na pele, o procedimento é considerado uma técnica cirúrgica e é recomendado que seja feito mediante internamento.

Inicialmente, a hemodinâmica foi utilizada como método diagnóstico, depois passou também a realizar procedimentos terapêuticos para diversos problemas cardiovasculares, congênitos e adquiridos. Com o avanço da medicina, a hemodinâmica englobou novos tratamentos, como as técnicas da angioplastia das artérias coronárias – método de desobstrução das artérias.

Na cerimônia de inauguração, a aproximação da UFSC ao governo estadual a fim de melhorar o atendimento nos tratamentos altamente especializados foi comentada e elogiada pelos presentes.

Mais informações: 3331-9164 (direção geral do HU)

Por Lívia Helena / bolsista de jornalismo na Agecom