Comitê da Rede Guarani discute futuro da água em SC
A Fapesc sediou ontem (21) a primeira reunião do Comitê de Coordenação da Rede Guarani/Serra Geral, que congrega pesquisadores determinados a sugerir como preservar a qualidade de águas subterrâneas e usá-las de modo sustentável no sul do Brasil. Várias universidades como a Universidade do Planalto Catarinense, a UFSC, a Udesc, a Unoesc e a Universidade do Contestado integram a rede, cujo comitê aproveitou o encontro para decidir como acompanhar os trabalhos e estabelecer mecanismos de intercâmbio inter-institucional, entre outras ações.
Em nosso Estado, a rede terá R$ 2 milhões provenientes do CNPq e da Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina. Também foram asseguradas verbas federais por meio de uma emenda coletiva aprovada pela bancada catarinense na Câmara dos Deputados em 2005. Os R$ 4,25 milhões resultantes da iniciativa de deputados federais serão repassados mediante licitação em andamento.
O Estado foi pioneiro ao propor estudos sobre o sistema integrado pelos aqüíferos Guarani e Serra Geral, que juntos formam uma das maiores reservas subterrâneas e transfronteiriças de água doce do mundo. Santa Catarina se aliou ao Paraná e ao Rio Grande do Sul para constituir a Rede Guarani/Serra Geral, numa junção de cérebros para garantir a integridade daquelas águas que dariam para matar a sede de todos os brasileiros por muitos anos, de acordo com Diomário Queiroz, presidente da Fapesc, que abriu a reunião.
