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A doutoranda Ligia Moreiras Sena e o mestrando Eduardo Souza Silva, do Departamento de Farmacologia da UFSC, e a doutoranda Silvana Zucolotto, da Pós-Graduação em Farmácia, receberam menção honrosa na XXII Reunião Anual da Federação de Sociedades de Biologia Experimental (Fesbe). O encontro foi realizado entre 22 e 25 de agosto em Águas de Lindóia, São Paulo. Foram apresentados 1.777 trabalhos de todo o Brasil.

Premiado na área de Farmacologia de Produtos Naturais, o trabalho apresentado por Silvana Zucolotto refere-se aos resultados obtidos a partir da avaliação da atividade antiinflamatória das folhas da espécie Passiflora edulis, conhecida popularmente como maracujá. Neste trabalho foram avaliados em camundongos as frações e compostos isolados obtidos do infuso das folhas de P. edulis. Silvana é orientada em sua tese pelo professor Eloir Paulo Schenkel, do Departamento de Ciências Farmacêuticas, e co-orientada pela professora Tânia Sílvia Fröde, do Departamento de Análises Clínicas da UFSC.

Premiado na área de Farmacologia de Produtos Naturais, o trabalho apresentado por Ligia Sena refere-se aos resultados preliminares de sua tese de doutorado. A pesquisa investiga os efeitos do maracujá sobre o sistema nervoso central. Os resultados apresentados dizem respeito aos efeitos ansiolíticos (ou tranqüilizantes) observados em animais de laboratório utilizando-se a casca do maracujá, que representa cerca de 70% do fruto e é dispensada na forma de resíduo industrial.

O trabalho do mestrando Eduardo Silva foi premiado na área de Farmacologia da Dor e Inflamação. Inflamações articulares (artrites) estão entre as patologias que mais acometem indivíduos atualmente. Nas articulações destes pacientes muitas vezes é encontrado o mediador histamina, que participa de muitas etapas do processo inflamatório. Contudo, não é claro o papel que esta substância desempenha na dor articular.

Utilizando um modelo de dor inflamatória articular, o aluno observou que a histamina administrada no joelho de ratos diminui a dor articular e que fármacos anti-histamínicos H1 (anti-alérgicos) e anti-histamínicos H2 (anti-ácidos) aumentaram a dor. Os resultados apresentados no congresso, e que renderam a menção honrosa, sugerem que fármacos muito utilizados na clínica podem aumentar a dor articular em pacientes portadores de artrites.

Lígia é orientada em sua tese pela professora Thereza Christina Monteiro de Lima e Eduardo pelo professor Carlos Rogério Tonussi, ambos do Departamento de Farmacologia da UFSC.

Em função da menção honrosa, os alunos terão suas despesas de inscrição pagas na próxima edição do mesmo congresso, que ocorrerá em agosto de 2008.

Mais informações:

Silvana Zucolotto: szucolotto@hotmail.com; fone 3721-5065

Lígia Sena: ligiamsena@yahoo.com.br; fone 3721-9491 – ramal 225

Eduardo Silva: edusosi@gmail.com; fone 3721-9491