UFSC comemora 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos

10/12/2008 12:45

Foi no dia 10 de dezembro de 1948 que os países membros da Organização das Nações Unidos assinaram a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Contendo 30 artigos principalmente em defesa da liberdade e da paz, a declaração representa um ideal a ser atingido pelos povos do planeta. Para celebrar a data o Mover – Núcleo de Educação Intercultural e Movimentos Sociais da UFSC – promoveu um evento na manhã desta quarta-feira (10/12) no auditório da Reitoria.

Com o lema “iguais na diferença, do respeito surge a paz”, os organizadores reuniram estudantes secundaristas e grupos folclóricos e musicais de comunidades afro-brasileiras e indígenas, para apresentações artísticas simbolizando a diversidade cultural dos povos. Um mosaico foi montado no saguão da reitoria com peças trazidas de várias comunidades. Cartilhas foram distribuídas e um vídeo foi exibido com animações gráficas alusivas aos 30 artigos da Declaração. O audiovisual foi produzido por artistas de vários países e narrado por alunos da UFSC. Tudo isto faz parte da campanha de conscientização denominada “Investida pela respeito e pela paz”.

Na cerimônia de abertura, o professor Luiz Antonio Ryzewski, organizador do evento, disse que a declaração é muito importante por contemplar cada sujeito com direitos que necessitam ser reconhecidos. Considera um dever de todos cumpri-la: “somos agentes e vigilantes do respeito e da paz”.

Paulo Vedelino Kons, presidente da Associação Catarinense dos Conselhos Tutelares, disse que temos um sentimento de inquietude sobre o que foi proclamado há 60 anos na singular carta: “ainda estamos distantes, nossa liberdade é violentada diariamente através da ditadura dos meios de comunicação que não estão a serviço da cultura da paz”.

Sueli Amália de Andrade, assessora educacional na Secretaria de Educação de Florianópolis, considera que a paz não é a ausência de guerra, mas a resignação e o respeito às diferenças.

O Pró-Reitor de Assuntos Estudantis, Cláudio Amante, acredita que a data deve ser comemorada todos os dias, como forma de ajudar a cumprir nossos direitos e deveres na sociedade.

Mais informações com o professor Luiz Anotnio Ryzewski, telefones 99858270, 3721-8702; luiz.Antonio@grad.ufsc.br ou violencianao@yahoo.com.br

Por Paulo Fernando Liedtke/Agecom