Zeca Pires, diretor de A Antropóloga, integra júri do 15º Cine-PE

03/05/2011 20:49

O cineasta catarinense Zeca Pires, diretor do filme A Antropóloga – que estreou na última sexta, 29/04, nas principais salas de cinema de Florianópolis – está na comissão julgadora do XV Festival do Audiovisual de Pernambuco (Cine-PE), que começou no dia 30 de abril e vai até o dia 6 de maio, em Recife.

Zeca Pires, diretor do Departamento Artístico Cultural (DAC) da UFSC, atua como jurado na categoria Curtas Digitais e Curta 35 mm, uma das cinco categorias do festival. A Comissão Julgadora do Festival é formada por cineastas, produtores de TV, atores e jornalistas.

Em Recife, o diretor ressaltou a importância do incentivo ao cinema e sugeriu que o governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo – que esteve na cidade para selar sua filiação ao PSD, novo partido criado por Gilberto Kassab -, crie projetos para o cinema. “O governador Raimundo Colombo poderia imitar dois excelentes projetos do governador pernambucano, que apoiam o audiovisual e o futebol. Pernambuco tem dois dos maiores programas de fomento ao cinema do país e um Festival que leva todos os dias 2.800 expectadores”.

O festival

O Cine PE, que é um dos principais festivais de cinema do país, começou em 1997. Desde então já exibiu mais de 400 filmes entre curtas e longas metragens. Ministrou cerca de 35 oficinas de roteiro, edição, entre outras, e serviu de plataforma para lançar novas produtoras e movimentos estéticos na cidade.

O Cine PE também tem o mérito de ter premiado as melhores diretoras da retomada. Tata Amaral foi a grande vencedora da edição de 2000 com Através da Janela. Laís Bondanzky levou o Troféu Calunga de melhor filme duas vezes, por Bicho de 7 Cabeças (2001) e As Melhores Coisas do Mundo (2010). E Eliane Caffé consagrou-se em 2003, com Narradores de Javé. Na edição de 2007, foram estreados os filmes Cão Sem Dono (Beto Brant e Renato Ciasca) e Os Doze Trabalhos (Ricardo Elias, com Rodrigo Santoro).

Nesta 15ª edição, a Competição de longas reúne títulos aguardados como Estamos Juntos, de Toni Venturi, que deve concentrar os holofotes com Cauã Reymond e Leandra Leal no elenco. As homenagens também estarão presentes neste ano. Pelé, tema do documentário Cine Pelé, que foi exibido na noite de abertura, e os atores Wagner Moura e Camila Pitanga são alguns dos homenageados.

O festival se encerra no próximo dia 6 de maio, com o anúncio dos premiados e a exibição de um documentário inédito, o pernambucano O Rochedo e a Estrela, de Kátia Mesel.

A Antropóloga

O longa A Antropóloga estreou no último final de semana em Santa Catarina. Em seu primeiro final de semana em cartaz, o filme de Zeca Pires levou 1.244 pessoas às salas de cinemas de Florianópolis.

A Antropóloga está em cartaz nos cinemas dos shoppings Iguatemi, Floripa e no Paradigma Cine Arte.

Horários de A Antropóloga:

Cinesystem Iguatemi – Florianópolis

Av. Madre Benvenuta, 687 – Florianópolis – SC, 88035-000

18:00 18:00 20:00 20:00 22:00 22:00

Cinemark Floripa Shopping

Rodovia Virgílio Várzea, 587 – Florianópolis – SC, 88032-000

17:40 19:40 21:50

Paradigma Cine Arte
Rodovia José Carlos Daux (SC 401) n° 8600 sala 2 bloco 8 Centro Empresarial Corporate Park
Sto Antônio de Lisboa , Florianópolis, Santa Catarina

21:00

Sobre o diretor

José Henrique Nunes Pires – Cineasta catarinense que abriu portas, e vem construindo e conquistando com seu currículo um lugar de destaque na história da produção cinematográfica de Santa Catarina. Diretor de dez filmes, entre documentários, curtas e longas-metragens, o cineasta é natural de Florianópolis. Possui formação acadêmica nos cursos de Jornalismo/UFSC, Administração/ESAG, mestrado no Curso de História e é doutorando em Engenharia de Produção, ambos pela UFSC, na área de mídia e conhecimento, com a temática Cinema Digital. Atualmente é diretor do Departamento Artístico Cultural (DAC) da Secretaria de Cultura e Arte da UFSC. Zeca Pires foi um dos fundadores da Cinemateca Catarinense/ABDSC e um dos criadores do Curso de Cinema e Vídeo da Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul) Produz curtas desde a década de 1990, e a maioria de seus trabalhos tem um forte vínculo com a cultura popular do Estado, entre os quais destacam-se: co-direção, juntamente com Norberto Depizzolatti, no curta-metragem Manhã (1990) e no documentário Farra do Boi (1991).

Fonte: Rafael Gomes – Acadêmico de Jornalismo – Assessoria de Imprensa do DAC: SECARTE: UFSC, com informações de Zeca Pires.