Programa de pesquisas em manufatura apresenta resultados da primeira etapa

17/03/2011 09:46

Bernd Scholz-Reiter, diretor do Instituto de Produção e Logística da Universidade de Bremen, em reunião com o reitor Alvaro Prata. Fotos: Paulo Noronha / Agecom

Para discutir o andamento de um convênio de cooperação na área de produção e sistemas entre a UFSC e a Universidade de Bremen, na Alemanha, visitou o reitor Alvaro Toubes Prata, nesta quarta-feira ((16/3), o diretor do Instituto de Produção e Logística daquela universidade, Bernd Scholz-Reiter. As duas instituições participam do Programa Brasil-Alemanha para Pesquisa Colaborativa em Tecnologia de Manufatura (Bragecrim), que começou há dois anos e tem, no Brasil, o suporte da Capes, CNPq e Finep.

O programa envolve a participação de alunos, pesquisadores e docentes das duas universidades, e visa ao desenvolvimento de pesquisas em manufatura adiantada. A visita serviu para apresentar os resultados do trabalho realizado até agora, que o reitor Prata considerou bem sucedido. “Ele terá impacto importante não apenas no âmbito acadêmico, mas no setor industrial, com a agregação de novas tecnologias na gestão de pessoas e produtos”, disse o reitor.

O Bragecrim começou a ser discutido ainda em 2006 e tem como meta preparar a área de manufaturas da Alemanha e do Brasil para enfrentar a concorrência internacional, sobretudo da China, que tem por hábito se apropriar de tecnologias alheias. “A parceria pretende desenvolver coisas novas neste campo, para manter a dianteira e obter ganhos também na área da logística”, diz o professor Antonio Galvão Novaes, coordenador do subprojeto de logística do programa no Brasil.

O programa de cooperação envolve conhecimento, técnicas, processos e equipamentos utilizados não somente ao longo da cadeia produtiva, mas também ao longo do ciclo de vida do produto. A parceria busca o fortalecimento sustentável do setor industrial nos dois países por meio de pesquisa básica e aplicada no intercâmbio de conhecimentos e investigadores.

A manufatura é apenas um dos subprojetos da iniciativa, que concede passagens aéreas, diárias, bolsas de estudo e apoio para aquisição de equipamentos relacionados às atividades do projeto. Outras quatro universidades brasileiras estão envolvidas, totalizando 15 subprojetos de pesquisa, sempre com o apoio de agências financiadoras. Na UFSC, a publicação de papers tem sido um dos resultados da primeira etapa do programa, e agora começa a segunda fase, que pode gerar frutos mais palpáveis para a cadeia produtiva. “Até aqui, temos demonstrado um bom exemplo de entrosamento”, afirmou o professor Antonio Novaes.

Mais informações com o professor Antonio Galvão Novaes, pelo fone (48) 9116-3186.

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