Inscrições abertas para o curso de Socorrismo Básico Módulo II

02/03/2010 11:42

O Núcleo Multidisciplinar de Estudos sobre Acidentes de Tráfego–Nat-Saúde/UFSC Nat-Saúde/UFSC abriu inscrições para o curso de Socorrismo Básico Módulo II, que será realizado de 22 a 26 de março, de segunda a sexta-feira, das 18h30 às 22h30.

O programa apresenta Nivelamento módulo I, Cinemática do Trauma, Queimaduras, Afogamentos, Trauma Pediátrico, Choques, Trauma na Gestante e Parto Emergencial e retirada rápida de veículos.

A taxa cobrada inclui material de treinamento e didático. O valor é de R$ 250 (à vista) ou dividido em duas parcelas parcelados em 2 vezes, em boleto bancário.

Os aprovados receberão certificado da UFSC e brevê. As inscrições serão feitas por telefone ou pelo nosso site sede do NAT-SAUDE, fone 3235-3559, no MOR/CCB/UFSC( prédio do Anatômico, sala do professor Pacheco), em horário comercial.

Outras informações pelo fone (48) 3234-9488 ou pelo site www.natsaude.ufsc.br.

Professor Sérgio Medeiros assume direção da Editora da UFSC

02/03/2010 11:30

O professor Sérgio Luiz Medeiros, do Centro de Comunicação e Expressão, assumiu nesta segunda-feira, dia 1º, a direção executiva da Editora da Universidade Federal de Santa Catarina (EdUFSC), em substituição a Luiz Henrique de Araújo Dutra. Com mestrado e doutorado em Letras (Teoria Literária e Comunicação Comparada) na Universidade de São Paulo (USP) e estágios na França (Sorbonne) e nos Estados Unidos (Stanford University), Medeiros está disposto a dar um tom mais cosmopolita e universal ao catálogo da editora, da qual já fazia parte como conselheiro editorial. “Queremos publicar grandes nomes da cultura e da pesquisa do Brasil e do exterior, permitindo que a tradição local dialogue com o nacional e o internacional”, diz.

Para dar à linha de trabalho da editora um foco predominantemente contemporâneo, Medeiros pretende aproveitar os contatos que mantém com autores e editoras de outros estados e países. Ele possui um trânsito muito intenso nos Estados Unidos, por exemplo, onde colabora com revistas de literatura e onde pretende publicar um livro de poemas ainda este ano. Como professor e pesquisador, também costuma publicar artigos e ensaios em veículos da grande imprensa brasileira. E, na condição de autor, tem proximidade com editoras como a Cia. das Letras, Iluminuras e Edusp.

Um de seus objetivos é publicar grandes autores e traduções que satisfaçam não apenas aos professores, mas aos estudantes da UFSC, que estão cada vez mais conectados com o que acontece na cultura e na pesquisa em todo o mundo. Em segundo lugar, pretende investir na diversidade de abordagens – daí a motivação de voltar a editora para os temas da contemporaneidade.

“A EdUFSC não decaiu, apenas vem se fazendo ao longo do tempo”, afirma o professor, que conhece bem os objetivos da editora e os atuais membros do conselho editorial. “A estrutura atual, mesmo não sendo a ideal, permite otimizar o trabalho, pois as necessidades são pontuais e nós vamos tentar obter outras fontes de recursos”. Por isso, as co-edições são vistas como uma boa alternativa, envolvendo grandes editoras brasileiras – o que permitirá, entre outras coisas, colocar obras e o nome da EdUFSC nas feiras internacionais. Outra opção é o envio de projetos para a Capes, CNPq e outros órgãos de fomento, de acordo com as características de cada obra.

Sérgio Medeiros tem interesse em literatura de vanguarda, na mitologia dos povos ameríndios e nos códices indígenas do tempo da conquista das Américas, por isso pensa em criar uma coleção de pesquisas de estudos sobre a América Latina. Em relação à literatura catarinense, afirma que “as editoras universitárias não devem privilegiar a publicação de novos autores”, mas sim a divulgação e a reflexão sobre a cultura literária e a pesquisa científica. “O conselho não vai abrir mão do máximo de rigor e qualidade”, promete. “No futuro, vamos ver como a literatura possa fazer parte das nossas coleções”.

Para dar conta dessa demanda, a EdUFSC criou em 2009 um concurso literário, que está em andamento e cujo prêmio é a publicação do livro vencedor.

Mais visibilidade – A secretária de Cultura e Arte da UFSC, Maria de Lourdes Alves Borges, considerou bom o trabalho feito pelo ex-diretor Luiz Henrique de Araújo Dutra, mas disse que começa agora uma nova etapa, que busca dar maior visibilidade à editora, por meio da publicação de títulos de impacto que ganhem espaço no mercado editorial brasileiro. Neste sentido, a presença de Sérgio Medeiros é importante, porque ele participa de vários grupos literários, toma parte de fóruns de discussão com a participação de intelectuais respeitados e publica livros que repercutem nos principais centros culturais do país.

“Não existe qualquer ruptura, e sim a intenção de levar a editora a participar mais da cena intelectual brasileira”, diz a diretora da SecArte, à qual a EdUFSC está vinculada. Segundo Maria de Lourdes, a estrutura precisa ser melhorada, mas com as condições atuais é possível perseguir as novas metas da editora. “Queremos conquistar um mercado maior e mostrar o nosso trabalho para o país”, afirmou.

Bons resultados – Luiz Henrique Dutra diz que está deixando a EdUFSC por razões pessoais, embora também ligadas ao trabalho, “mais exatamente à minha carreira de docente e pesquisador”. Por e-mail, ele explicou a sua decisão: “Esta mudança já estava planejada com a secretária de Cultura e Arte e o reitor desde meados do ano passado. Como sou pesquisador do CNPq e membro do comitê assessor para filosofia desse órgão até julho de 2011, sendo estas atividades acadêmicas muito relevantes também, achei que era o momento de me dedicar mais a elas e de voltar à atividade de ensino plenamente, sendo que já tinha cumprido uma missão importante na administração da EdUFSC. Eu me dediquei muito à editora nos quase dois anos em que ocupei a direção, e acredito ter conseguido fazer coisas muito boas, como, por exemplo, melhorar os pontos de venda, equilibrar as contas e a mudar significativamente o aspecto gráfico dos livros, com capas mais modernas e mais bem elaboradas. Também trabalhei junto com o conselho editorial no sentido de criar novas coleções e revitalizar as antigas, de forma a dar um perfil mais acadêmico e relevante às publicações de nossa editora. Estamos num momento muito bom da EdUFSC e o professor Sérgio Medeiros poderá prosseguir nesse trabalho de modernização e fortalecimento de nossa editora com toda competência, agora que já temos uma boa base administrativa e financeira assegurada.”

Estudos e pesquisas – Professor de literatura na UFSC, Sérgio Medeiros é conhecido dentro e fora do Estado como poeta, tradutor e pesquisador das cosmogonias ameríndias, além de estudioso de personalidades de criação literária pouco difundida, como o Visconde de Taunay. No Brasil, publicou os livros de poesia Mais ou Menos do que Dois (Iluminuras, 2001), Alongamento (Ateliê, 2004) e O sexo vegetal (Iluminuras, 2009). Em Assunção, no Paraguai, onde fez pesquisas sobre a língua guarani, editou Totem & Sacrifício (Jakembó, 2007), edição bilíngüe português-espanhol. Também tem poemas publicados no México e nos Estados Unidos e planeja lançar este ano Figurantes, volume de poesia em prosa que tem Florianópolis como referência.

Como tradutor, Sérgio Medeiros é responsável pela edição brasileira do poema maia Popol Vuh (Iluminuras, 2007), trabalho realizado como pesquisa de pós-doutorado na Stanford University, Califórnia, sob a supervisão do especialista em literatura mesoamericana Gordon Brotherston. Também traduziu para o português obras de Lewis Carroll e Gustave Flaubert, é um dos editores do site de arte e cultura www.centopeia.net e colabora com diversos sites de literatura.

Atualmente, também pesquisa o papel dos animais na Guerra do Paraguai, com base nas Memórias do Visconde da Taunay. Em 2005, Medeiros coordenou a edição desta obra, publicada pela Iluminuras.

Contatos com Sérgio Medeiros podem ser feitos pelos fones (48) 3284-8903, 3721-9408 e 9962-2629, além do e-mail panambi@matrix.com.br.

Por Paulo Clóvis Schmitz / Jornalista na Agecom

Universidade recebe calouros do primeiro semestre de 2010

02/03/2010 10:32

A Universidade Federal de Santa Catarina fez às 19h desta segunda-feira, dia 1º, no Centro de Cultura e Eventos, a recepção dos calouros do primeiro semestre de 2010 que vão estudar no período noturno. Os novos acadêmicos do campus de Florianópolis foram recebidos pelo reitor Alvaro Toubes Prata, pelo vice-reitor Carlos Alberto Justo da Silva e pelos pró-reitores e secretários da UFSC. Uma programação cultural, que incluía show com o grupo 9 de Espada, abriu e fechou a solenidade. Os alunos também receberam a Agenda UFSC 2010 e a última edição do Jornal Universitário.

O professor Marcão, do curso pré-vestibular da Universidade, abriu, de forma bem-humorada, a recepção dos novos alunos, mostrando como eles podem se situar dentro do campus e de que maneira podem tirar dúvidas e se beneficiar no uso de serviços e setores como a Biblioteca Universitária, o Departamento de Assistência ao Estudante, a Moradia Estudantil, o Restaurante Universitário, os cursos extra-curriculares, o Diretório Central dos Estudantes, a Ouvidoria e o Serviço de Atendimento Psicológico. Também falaram o representante do DCE, Rodrigo Sartoti, e os pró-reitores de Ensino de Graduação, Yara Muller, e de Assuntos Estudantis, Cláudio Amante.

Encerrando o evento, o reitor Alvaro Prata destacou que um dos papéis das universidades é contribuir para o desenvolvimento do país – que “já é a oitava e dentro de poucos anos será a quinta economia do mundo” – e para reduzir as desigualdades sociais, problema cuja origem está na educação. Ele ressaltou que a UFSC está em 134º lugar entre mais de 17 mil universidades pesquisadas por um instituto espanhol que avaliou recentemente a qualidade de instituições de ensino superior no mundo inteiro. “Isso significa que 99% das universidades estão atrás de nós”, afirmou. No Brasil, segundo o mesmo levantamento, a Federal catarinense está em terceiro lugar.

Em todos os discursos, os novos acadêmicos foram considerados privilegiados, porque entram na Universidade no ano em que ela comemora 50 anos de atividades. Neste primeiro semestre, o número de calouros é de 2.789 – o restante dos aprovados começa a estudar em agosto.

Mais informações podem ser obtidas na Pró-reitoria de Ensino de Graduação, pelo fone 3721-9276, e na Pró-reitoria de Assuntos Estudantis, fone 3721-9419.

Coral, grupo de canto para iniciantes, madrigal e orquestra de câmara da UFSC iniciam as atividades de 2010

02/03/2010 10:09

O Coral da UFSC e o Grupo de Canto para Iniciantes, e os projetos de extensão, criados em 2009, Madrigal e Orquestra de Câmara da UFSC iniciam as atividades deste ano e abrem vagas para novos integrantes. As atividades coordenadas pela maestrina Miriam Moritz serão realizadas na Igrejinha da UFSC.

Veja abaixo como ingressar nas atividades:

Grupo de Canto para Iniciantes

Aberto à comunidade, tem o objetivo de possibilitar a iniciação voltada à técnica do canto popular em grupo.

N° de vagas: 60

Enviar por e-mail a ficha de inscrição que se encontra no site do DAC em http://www.dac.ufsc.br/musica_coral_ficha.php#topo

Efetuar depósito bancário no valor de R$ 50 (cinquenta reais) no Banco do Brasil, Agência: 3582-3, C/C 203142-6

As inscrições podem ser feitas até o dia 9 de março ou enquanto houver vagas, e somente serão aceitas mediante entrega do comprovante de depósito bancário na Secretaria do DAC. Início das atividades: dia 9/3 – Horário da atividade: terças-feiras, das 19h às 19h50. O candidato não precisa fazer teste.

Coral da UFSC

O Coral da UFSC mantém suas atividades desde 1963 e hoje faz um repertório de música brasileira acompanhado de violão, baixo e percussão, e do Grupo de Dança Fazendo Corpo Mole. O Coral da UFSC tem como objetivo principal promover e difundir o canto coral, bem como contribuir com a integração e a extensão cultural de nossa universidade. Pretende também levar a seus coralistas conhecimento teórico e prático, num processo de aprendizagem e valorização da arte musical através do canto.

Vagas para o Coral da UFSC: vozes masculinas e sopranos com experiência em canto. Entrevistas: dias 2 e 3/03 das 14h30 às 17h (qualquer dúvida ou impossibilidade de estar no horário, entrar em contato por telefone à tarde (ou pelo e-mail coraldaufsc@dac.ufsc.br) para agendar a entrevista com a regente. Os ensaios do coral são realizados terças e quintas-feiras, à noite.

Para este ano o coral pretende desenvolver o projeto “2010 – 50 anos da UFSC – A música dos 50 anos na Universidade”. Esse projeto pretende trabalhar com músicas que fazem parte desse período da história. Assim, algumas músicas que poderiam ilustrar os anos 60 seriam: Alegria, alegria/Pra não dizer que não falei das flores/Samba de Uma nota só; dos anos 70: Ovelha Negra/ Sociedade alternativa; dos anos 80: Você não soube me amar; dos annos 90: RAP – Gabriel o Pensador (essa música ainda não está definida) e dos anos 2000: Samba de uma nota só (tecno-bossa). Além dessas, outras músicas do repertório do grupo continuarão a ser trabalhadas.

Madrigal e Orquestra de Câmara

Os projetos de extensão Madrigal da UFSC e Orquestra de Câmara da UFSC iniciaram ano passado e têm por objetivo fomentar e difundir a música vocal e instrumental, proporcionando aos músicos em potencial, que fazem parte dos cursos de graduação da UFSC, um espaço para desenvolverem seus potenciais artístico-musicais. Os projetos também visam divulgar a música erudita e popular, através de apresentações, e com isso incentivar a formação e a cultura local. O Madrigal da UFSC é composto por quatro naipes vocais: soprano, contralto, tenor e baixo. A Orquestra de Câmara é composta por violinos, violas, violoncelo e contrabaixo.

Os alunos de graduação da UFSC que participarem dos projetos contarão com o auxílio de uma Bolsa de Extensão.

Orquestra de Câmara

Pré-requisito para participar:

Alunos da comunidade em geral que já toquem um instrumento de cordas e tenham o instrumento. Para alunos de graduação da UFSC há disponibilidade de bolsa, mas pessoas da comunidade externa poderão participar. Candidatos para preencherem as vagas em instrumento de cordas devem marcar entrevistas com Miriam pelo fone: (48) 3721-9348/3721-9447 ou pelo e-mail coraldaufsc@dac.ufsc.br

Madrigal da UFSC

Pré-requisito: Pessoas com experiência em canto e leitura musical. Haverá seleção com testes. Inicio das atividades: dia 2/3. Para alunos de graduação da UFSC há disponibilidade de bolsa. Marcar entrevistas com Miriam pelo fone: (48) 3721-9348/3721-9447 (ou pelo e-mail coraldaufsc@dac.ufsc.br)

Sobre a regente Miriam Moritz

Miriam Moritz formou-se em música pela Udesc em 1987, onde estudou flauta transversal, canto e canto coral. Em 2003, concluiu pós-graduação em musicoterapia pela Unisul. Foi nomeada Regente do Coral da UFSC – Universidade Federal de Santa Catarina, após concurso público realizado em fevereiro e março de 2004, dando início às suas atividades em maio do mesmo ano. Desenvolveu os Projetos “Reconstruindo a Escuta do usuário de Implante Coclear” com equipe multidisciplinar e “Canto para Comunidade” do Projeto Caeira 21.

Além da regência do Coral da UFSC, desenvolve os seguintes Projetos de Extensão na UFSC: “Música para Pessoas com doença de Parkinson”, dirigido à comunidade e à Associação Parkinson de Santa Catarina, “Orquestra de Câmara da UFSC”, “Madrigal da UFSC” e também desenvolve o projeto “Iniciação ao Canto em Grupo”.

O Coral da UFSC, o Grupo de Canto para Iniciantes, o Madrigal e a Orquestra de Câmara da UFSC fazem parte do Departamento Artístico Cultural – DAC, da Secretaria de Cultura e Arte – Secarte, da Universidade Federal de Santa Catarina.

Serviço

O QUÊ: Início e vagas para atividades de canto coral, coro iniciante, madrigal e orquestra de câmara da UFSC.

QUANDO: A partir de 2 de março de 2010

ONDE: DAC – Departamento Artístico Cultural, Igrejinha da UFSC, praça Santos Dumont, Trindade, Florianópolis

QUANTO: Coral, Madrigal e Orquestra de Câmara: gratuito; Grupo de canto para Iniciantes: taxa semestral de R$ 50,00

CONTATO E MAIS INFORMAÇÕES: Maestrina Miriam Moritz, telefones à tarde (48) 3721-9348 ou 3721-9447 ou pelo e-mail coraldaufsc@dac.ufsc.br –

Visite: <a href=http://www.dac.ufsc.br

>www.dac.ufsc.br

Fonte: José Wilson Fontenele – Acadêmico de Jornalismo – Assessoria de Imprensa do DAC: SECARTE: UFSC

UFSC abre inscrição de bolsistas para o programa Conexões de Saberes

02/03/2010 08:58

A Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão da UFSC está com inscrições abertas para o processo seletivo de bolsistas para a edição 2010 do Programa Conexões de Saberes. Serão selecionados até 40 estudantes de origem popular, dos diversos cursos presenciais de graduação da UFSC sediados em Florianópolis. O objetivo do programa é contribuir para o ingresso e a permanência destes jovens nas universidades públicas brasileiras.

O processo de seleção vai até o dia 16 de março (veja cronograma abaixo). O resultado será divulgado no dia 30 de março, no site www.prpe.ufsc.br. Os selecionados receberão bolsa no valor de R$ 364,00 para desenvolver 20 horas semanais de atividades em diferentes projetos.

O programa Conexões de Saberes também proporciona aos alunos a participação em cursos de metodologia científica e de línguas estrangeiras, e apoia a presença em eventos científicos. Além disso, são formados grupos de estudos para a realização de seminários sobre temas como ações afirmativas de acesso e permanência no ensino superior.

Para participar os candidatos não poderão estar cursando as duas últimas fases do curso, nem ter vínculo empregatício, outro tipo de bolsa institucional ou de entidades externas.

A partir das bolsas e da integração a projetos de pesquisa e extensão, o Conexões de Saberes oferece a jovens universitários de origem popular a possibilidade de produzir conhecimentos científicos e de intervir em sua realidade. O programa é uma iniciativa do Ministério da Educação, por intermédio da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad), e tem execução financeira do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE)

Cronograma e orientações para inscrições na UFSC:

– 1° a 15 de março: os candidatos devem obter a aprovação do cadastro socioeconômico na Coordenadoria de Serviço Social da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (PRAE), localizada no térreo do prédio da Reitoria da UFSC (informações sobre o cadastro estão disponíveis em www.prae.ufsc.br).

– 15 e 16 de março: os candidatos devem entregar na sala do Programa Conexões de Saberes, localizada no último andar do prédio da editora da UFSC, no horário das 9h às 12h, ou das 14h às 18h, em um envelope fechado, a ficha de inscrição preenchida e assinada e o comprovante (assinado pela Coordenadoria de Serviço Social da PRAE) da aprovação do cadastro socioeconômico.

– Junto a este material deve ser entregue uma cópia dos seguintes documentos: carteira de identidade, histórico de ensino fundamental e médio; histórico escolar da UFSC atualizado; comprovante de matrícula no semestre 2010-1 e grade de horários; comprovante de residência; comprovantes atualizados de renda e de residência dos pais; comprovante do grau de instrução dos pais.

– A ficha de inscrição e o comprovante que deverá ser assinado na PRAE estão disponibilizados no site da Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão (www.prpe.ufsc.br) ou em www.conexoes.ufsc.br.

– Os candidatos que tiverem as inscrições homologadas deverão comparecer em dia e local determinados para entrevista.

Critérios de seleção:

a) Critérios primordiais

I. soma da renda mensal dos pais ou responsáveis não superior a seis salários mínimos mensais;

II. morar ou ser oriundo de espaços populares;

III. escolaridade dos pais ou responsáveis pela criação não superior ao ensino fundamental;

b) Critérios complementares:

IV. proveniência de escola pública;

V. ser negro ou indígena;

VI. ter histórico de engajamento em atividades coletivas cidadãs em suas comunidades de origem.

Mais informações no Edital / no site do Projeto Conexões de Saberes / Telefone (48) 3721-8303

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Número de vagas nas Federais cresce 63% em quatro anos

01/03/2010 17:53

Em quatro anos, o número de vagas nas universidades federais do País cresceu 63%. O primeiro relatório do programa de Reestruturação das Universidades (Reuni), preparado pelos reitores das instituições federais, mostra que foram criadas mais de 77 mil novas desde 2006. E, pela primeira vez, as universidades brasileiras conseguiram inverter uma tendência histórica e investiram no desenvolvimento dos cursos noturnos.

O relatório foi comemorado no Ministério da Educação. Depois de anos de resistências, as universidades federais – em troca de mais recursos – começaram o investimento em cursos noturnos, programas para reverter evasão e ociosidade e aumento da produtividade dos próprios professores.

Apenas no período em que o Reuni foi implantado, a partir de 2008, as vagas noturnas subiram 63%. Nas licenciaturas, outra área prioritária para o ministério, o acréscimo foi de 27%.

“O Reuni é um programa ambicioso, de caráter nacional. Nossa avaliação é que ele já tem um impacto extremamente positivo, apesar de a maior parte das metas ser para 2012 e depois”, analisa Alan Barbiero, reitor da Universidade Federal do Tocantins e presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes).

Engenharia

Um dos pontos que mais agradaram ao MEC foi o crescimento dos cursos de Engenharia no País, área considerada crítica para o desenvolvimento e em que faltam profissionais de todos os setores. De acordo com o relatório, as vagas praticamente dobraram, passando de 16.340 para 32.502 entre 2006 e 2010.

Se já era a área em que mais havia vagas nas federais – isso levando em conta cursos que vão das tradicionais mecânica, civil e elétrica a outras mais novas, como têxtil ou ambiental – as engenharias hoje estão muito à frente da segunda colocada, a área de Letras, que oferece 19.348 vagas a cada ano letivo.

“Há algum tempo as universidades tinham perdido seu poder de interferência maior no processo de desenvolvimento do País por conta do baixo nível de investimento, mas ainda assim a maior parte da produção científica do País passa pelas federais. O Reuni possibilitou uma recuperação, mas ainda precisamos manter o crescimento e a área de engenharia é um dos pontos-chave em um País que planeja crescer 5% ao ano”, disse Alan Barbiero.

Investimento

Iniciado em 2008, o Reuni planeja um investimento de R$ 2 bilhões nas federais para expansão e reestruturação das instituições.

Em troca, o MEC exige aumento de cursos noturnos, queda no número de vagas ociosas e na evasão e aumento da proporção de alunos por professores para 16 por um – hoje está em torno de 10 para um. O relatório não traz dados sobre queda na evasão ou aumento na proporção de alunos por professor.

“Esse é um cálculo que só será confiável quando estivermos no final do Reuni. O importante é que os problemas foram identificados e medidas estão sendo tomadas”, disse Barbiero.

O relatório lista medidas que estão sendo feitas em várias universidades. Há casos que vão desde o aumento de bolsas de apoio até análise da situação de cada aluno, com oferecimento de aulas de reforço e nivelamento.

Um dos casos é o da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em que foi criado um programa específico para ajudar os alunos que precisam passar pela disciplina de cálculo, um dos maiores gargalos da área de exatas.

O ministério faz um acompanhamento do Reuni mas, por enquanto, o ministro da Educação, Fernando Haddad, comemora o que diz ser um avanço coerente na média das instituições.

“Os dados preliminares guardam coerência com o sistema de acompanhamento do MEC. Agora vamos bater esses números e analisar caso a caso para ver se há instituições aquém da metas. Mas, no conjunto, o sistema cumpriu o acordado com MEC”, afirmou Haddad ao Estado.

Fonte: Portal da Andifes

Flora do campus da UFSC é identificada e mapeada

01/03/2010 16:40

Arecas, ipês roxos, palmeiras imperiais…

Quais são as espécies que compõem a flora do campus? Para identificar, localizar e mapear as mais de 300 diferentes espécies de plantas espalhadas pela UFSC, o professor Enio Luiz Pedrotti, atual secretário de Relações Institucionais e Internacionais da Universidade, engenheiro agrônomo e professor da disciplina de Plantas Ornamentais há quase 30 anos, propôs à administração da UFSC um singelo mas importante projeto. Auxiliado por dois bolsistas, Luiz Henrique Coelho e Ramon Felipe Scherer, foram levantadas e mapeadas todas as espécies do campus.

A proposta que integra o Projeto Campus Vivo é que as pessoas pudessem, além de identificar as plantas, relacioná-las com algum fator cultural ou memória afetiva. Isto possibilitará também maior aproveitamento didático para as plantas, uma vez nomeadas.

Optou-se por uma identificação que fosse a mais simples possível, já que não era necessário fazer uma comunicação científica.

Cada uma das 1.100 placas tem a logo da UFSC e os dizeres Universidade Federal de Santa Catarina – Projeto Campus Vivo e depois o nome comum da planta. Por exemplo: AREKA BAMBU e seu nome científico Dypsis lutenscens (sem citar a família à qual ela pertence ou quem a classificou). Depois há um mapa mundi dos continentes e um círculo identifica a região de origem.

A equipe do Sistema de Identidade Visual da UFSC (Agecom) executou a ideia do professor Enio Pedrotti. Foi sugerido o uso de concreto, exclusivamente pelo problema crônico da depredação que ocorre no campus. Placas de madeira, além de serem mais vulneráveis, têm uma vida útil menor, já que após cravadas no chão, em contato com o solo, têm apodrecimento rápido.

As placas estão fixadas em estruturas de concreto, pintadas da cor verde. Para sua colocação, considerou-se que há repetições de espécies em alguns canteiros e que a pessoa pode estabelecer relações entre elas. Por isso, nem todas levam identificação.

O professor Enio explicou que um grande problema para as plantas é o dano sistemático provocado pelas roçadeiras, fazendo com que elas fiquem sem a possibilidade de processar carboidratos (anelamento), se tornando nanicas e/ou morrendo. Ele chama atenção para o grande número de “bonsais” espalhados pelo campus, como a palmeira em frente à Reitoria.Visando amenizar a situação, já foi proposto que uma parte da grama não vá para a compostagem, mas que seja ser colocada em redor da muda para que esta não seja danificada pela máquina.

O levantamento levou em conta família, região de origem, número de plantas que há no campus daquela espécie. Foi usado o software do Google maps para se saber, por exemplo, quantas arecas há no campus e qual planta está localizada em tal lugar.

A professora Alina Gonçalves Santiago, do departamento de Arquitetura da UFSC e coordenadora do Projeto Campus Vivo, deu um “upgrade” no mapa produzido pelos bolsistas de Agronomia. Coordenou um grupo de alunos que transformou o mapa do campus, com auxílio do programa Autocad, tendo sido anotada a situação de cada planta: se está morta, se há perigo de cair algum galho, entre outras ocorrências.

Projeto Campus Vivo

O projeto Campus Vivo inclui os projetos Arborização do Campus e a Ciclovia Ecoeficiente. A identificação das plantas se entrelaça com o projeto de arborização e também com o traçado do caminho da ciclovia.

O projeto da ciclovia foi idealizado por um grupo interdisciplinar da UFSC que estuda a viabilidade desta alternativa de transporte de forma adequada e ecologicamente correta, interligando a universidade aos principais pontos de Florianópolis.

Para saber mais sobre a Ciclovia Ecoeficiente acesse o blog:

http://cicloviaecoeficiente.blogspot.com/

Por Alita Diana/jornalista da Agecom/UFSC

Universidade recebe calouros do primeiro semestre de 2010

01/03/2010 16:38

Com o auditório do Centro de Cultura e Eventos lotado, a Universidade Federal de Santa Catarina fez na manhã desta segunda-feira, dia 1º, a recepção dos calouros do primeiro semestre de 2010. Os novos acadêmicos do campus de Florianópolis foram recebidos pelo reitor Alvaro Toubes Prata, pelo vice-reitor Carlos Alberto Justo da Silva e pelos pró-reitores e secretários da UFSC. Uma programação cultural, que incluía show com o grupo 9 de Espada, abriu e fechou a solenidade, que será repetida às 19h, contemplando os calouros dos cursos noturnos da instituição.

O professor Marcão, do curso pré-vestibular da Universidade, abriu, de forma bem-humorada, a recepção dos novos alunos, mostrando como eles podem se situar dentro do campus e de que maneira podem tirar dúvidas e se beneficiar no uso de serviços e setores como a Biblioteca Universitária, o Departamento de Assistência ao Estudante, a Moradia Estudantil, o Restaurante Universitário, os cursos extra-curriculares, o Diretório Central dos Estudantes, a Ouvidoria e o Serviço de Atendimento Psicológico.

O presidente da Comissão Permanente do Vestibular (Coperve), professor Julio Szeremeta, comandou o ato de premiação dos acadêmicos que tiveram melhor desempenho no Vestibular UFSC 2010 e que confirmaram matrícula na instituição. Os três melhores classificados dentro da política de ações afirmativas – que abre vagas para afro-descendentes, alunos oriundos de escolas públicas e indígenas – foram Cleiton Formentin, Steven Cliff Rodríguez da Rosa e Monique Sbardelotto, todos no curso de Medicina. Na classificação geral, os três melhores foram Gabriela Guimarães Gonçalves (Medicina), Anderson Luiz Tacca (Medicina) e Camila de Oliveira Macedo (Relações Internacionais).

Também falaram o representante do DCE, Rodrigo Sartoti, e os pró-reitores de Ensino de Graduação, Yara Muller, e de Assuntos Estudantis, Cláudio Amante. Sartoti chamou a atenção para os problemas que os novos alunos vão enfrentar, como o número excessivo de professores substitutos – que seriam em torno de 400, segundo ele – e a proposta federal de privatização do Hospital Universitário. Amante ressaltou as obras que a instituição vem realizando para melhor atender aos estudantes e a professora Yara informou que nos meses de janeiro e fevereiro foram contratados 110 professores efetivos. Além disso, ela alertou que o trote dos calouros é proibido e que somente é admitido o trote solidário, que é desenvolvido por cada curso ou centro de ensino.

Encerrando o evento, o reitor Alvaro Prata destacou que um dos papéis das universidades é contribuir para o desenvolvimento do país – que “já é a oitava e dentro de poucos anos será a quinta economia do mundo” – e para reduzir as desigualdades sociais, problema cuja origem está na educação. Ele ressaltou que a UFSC está em 134º lugar entre mais de 17 mil universidades pesquisadas por um instituto espanhol que avaliou recentemente a qualidade de instituições de ensino superior no mundo inteiro. “Isso significa que 99% das universidades estão atrás de nós”, afirmou. No Brasil, segundo o mesmo levantamento, a Federal catarinense está em terceiro lugar.

O fato de a UFSC comemorar 50 anos em 2010 foi destacado em todos os discursos, o que permite qualificar os novos acadêmicos como privilegiados, pois entram na Universidade num momento especial. Neste primeiro semestre, o número de calouros é de 2.789 – o restante dos aprovados começa a estudar em agosto.

Mais informações podem ser obtidas na Pró-reitoria de Ensino de Graduação, pelo fone 3721-9276, e na Pró-reitoria de Assuntos Estudantis, fone 3721-9419.

Por Paulo Clóvis Schmitz /Jornalista na Agecom

Fotos: Maria Luíza Gil/ Bolsista de Jornalismo na Agecom e Cursinho Pré-Vestibular da UFSC

Tese mostra que fazendas produtoras de madeira de reflorestamento podem colaborar com recomposição da fauna e flora

01/03/2010 12:48

Imagens: Deisy Regina Tres

Imagens: Deisy Regina Tres

A idéia de que as plantações de pinus são um “deserto verde” está cada vez mais sendo derrubada. Uma tese de doutorado desenvolvida junto ao Laboratório de Restauração Ambiental Sistêmica da UFSC colabora com essa visão. A pesquisa ligada ao Programa de Pós-Graduação em Recursos Vegetais comprova que mosaicos formados por talhões de pinus, manchas de florestas nativas de reservas legais e extensos corredores de áreas ciliares formam um ambiente conectado e em processo de restauração da diversidade de flora e fauna.

O estudo foi desenvolvido pela bióloga Deisy Regina Tres, sob orientação do professor Ademir Reis, do Departamento de Botânica da UFSC. Foi também executada em parceria com a empresa Battistela Florestal, em fazendas produtoras de pinus em Rio Negrinho, Planalto Norte Catarinense.

A região estudada era coberta por áreas contínuas de Floresta de Araucária, com submata dominada principalmente pela Imbuia, Sapopema e erva-mate. Atualmente a paisagem está fragmentada entre o plantio de pinus e remanescentes de florestas, mas o estudo demonstra que ainda assim tem grande potencial para recuperação e conservação.

Paisagem investigada

De acordo com a bióloga, as investigações realizadas a partir de uma série histórica entre os anos de 1957 e 2005 apresentam atualmente um cenário sustentável e equilibrado para as fazendas produtoras de madeira. O atual conjunto de legislação ambiental (especialmente o Código Ambiental, que exige áreas de reserva legal e a manutenção de áreas ciliares) e as exigências das empresas certificadoras, somando-se às peculiaridades da geomorfologia da Região Norte do planalto catarinense, resultaram em uma ocupação de no máximo 50% da região com a plantação de pinus. Os outros 50% são áreas de florestas remanescentes.

A partir da construção de uma série de mapas e análise das medidas das regiões ocupadas pela silvicultura e florestas naturais, assim como dos corredores de matas nativas, a bióloga analisou a estrutura dessa paisagem. Além disso, o estudo contemplou o estudo dos fluxos ecológicos entre estas regiões, por meio de técnicas como a coleta da chuva de sementes, registro fotográfico da fauna silvestre e de sinais como fezes, pegadas e abrigos.

Com o cruzamento das informações, a bióloga estimou o que tecnicamente os pesquisadores chamam de “conectividade funcional do mosaico”. A conectividade é definida como a capacidade de uma paisagem de facilitar os fluxos de organismos, sementes e grãos de pólen. Os resultados mostram que mesmo os talhões de pinus são regiões potenciais para a conectividade, favorecendo a integração entre os fragmentos de mata remanescentes.

Trânsito animal

“Estes talhões atuam como facilitadores dos fluxos biológicos, como a dispersão de sementes pelas aves e o deslocamento de mamíferos, quando comparados às áreas desmatadas, de pastagem ou culturas agrícolas.”, explica Deisy.

“Ao mesmo tempo em que uma espécie de gavião frequenta uma área de floresta, acessa áreas de pinus em busca de pequenos roedores que utilizam os talhões como áreas de refúgio. Herbívoros como o veado, pela sua dieta estar baseada praticamente no consumo de plântulas, foram detectados em todas as unidades estudadas”, exemplifica a bióloga.

Seus levantamentos revelam que animais que se alimentam tanto de produtos de origem animal como vegetal, como o cachorro do mato, quati, tatu e algumas espécies de aves transitam por todos os ambientes, inclusive estradas abertas para manejo das fazendas produtoras de madeira.

“Esse tipo de comportamento sugere a possibilidade de conexão entre as áreas nativas e cultivadas da paisagem, uma vez que tende a tornar a matriz de pinus mais porosa aos fluxos específicos de abrigo e dissipação de energia, e, por outro lado, aumenta a probabilidade de conectividade entre as manchas remanescentes de mata nativa”, descreve Deisy em sua tese.

Fluxos biológicos

O trabalho mostra também que a probabilidade de organismos conseguirem atravessar os talhões de pinus, alcançando as áreas naturais de habitat, é aumentada à medida que a paisagem se torna mais diversificada, com manchas de variados tamanhos e variadas distâncias. E na região estudada a grande quantidade de córregos e riachos resultou em uma rica densidade de corredores de vegetação ciliar que integra as diferentes áreas das fazendas.

A bióloga defende que essa paisagem entrecortada e a irregularidade de formas das manchas de pinus tende a aumentar o contato entre a matriz produtiva de madeira de reflorestamento e a vegetação natural remanescente. Além disso, o estudo mostra que o efeito borda, geralmente considerado como um dos problemas para a manutenção da biodiversidade em Unidades de Conservação, é positivo dentro das fazendas de reflorestamento. “Estas bordas permitiram uma maior superfície de contato dos ambientes naturais com os talhões de pinus, permitindo maiores fluxos biológicos dentro da paisagem”, conta Deisy.

Do ponto de vista técnico, descreve a bióloga, “a diversidade do arranjo estrutural da paisagem estudada potencializa sua diversidade funcional”. E até mesmo o sistema viário das fazendas produtoras de madeira desempenha papel de conexão entre áreas de vegetação nativa e talhões de pinus. A bióloga observou, por exemplo, que as estradas representam subdivisões entre os talhões, formando várias quadriculações na paisagem.

“Esta configuração gera áreas de contato entre as unidades, aumentam o contato das bordas de pinus com as áreas de floresta e capoeira”, explica Deisy, que analisou a paisagem do planalto norte catarinense a partir de uma visão sistêmica, contemplando elementos históricos, físicos e ecológicos. Ela defende a concepção de que a paisagem é produto da relação histórica do homem com os elementos formadores da paisagem, como o clima, o relevo, solo água, vegetação e diferentes usos da terra.

Novo paradigma de conservação

Na visão da bióloga, um cenário de sustentabilidade para as fazendas produtoras de madeira exige a continuidade dessa perspectiva sistêmica e, necessariamente, a inclusão do fator humano como parte integrante da paisagem e corresponsável por sua conservação e restauração.

“É necessário problematizar as situações do nosso tempo, enfrentado as complexidades. As paisagens e suas conectividades se inserem em realidades ainda pouco exploradas pela ciência, especialmente as ciências baseadas em metodologias sistêmicas que incluam, além de tantos outros componentes, o elemento humano com potencial modificador e possível restaurador dos processos naturais”, defende a autora da tese.

“Um novo paradigma para a conservação é levantado por esta pesquisa, uma vez que ficou evidente que as fazendas produtoras de madeira, com seus aspectos produtivos e conservativos, representam grandes núcleos de diversidade biológica e potenciais para a integração da paisagem dentro da região estudada, o planalto norte catarinense”, defende o orientador do trabalho, professor Ademir Reis.

Ele acredita que a tese traz uma importante contribuição ao tema da restauração ambiental, assunto recente, que ainda depende de bases ecológicas sólidas e de experiências de campo. E destaca seu entendimento de que o ato de restaurar não deve ser compreendido como sinônimo de refazer ecossistemas, mas como uma possibilidade de reorganizar a comunicação entre as diferentes dimensões da paisagem natural, conciliando as necessidades do homem.

Nesta perspectiva, defende, “o planejamento de forma conjunta dentro do setor florestal, envolvendo outras regiões do Sul do Brasil, poderá trazer significativos avanços no sentido de propiciar uma produção sustentada de madeira para suprir as necessidades da sociedade. “As fazendas de pinus tendem a atuar como grandes regiões nucleadoras na paisagem do Planalto Norte Catarinense, sendo capazes de propiciar potencialidades para formar, numa escala local, dentro de comunidades em restauração, novas populações, facilitando a criação de novos nichos de regeneração e colonização, além de gerar, numa escala de contexto, novas situações de integração da paisagem regional”, comemora.

“Soma-se a isto a capacidade de manter no campo um ambiente equilibrado, evitando processos erosivos, mantendo os fluxos da água, fazendo uma boa conservação do solo e, com este conjunto, mantendo os fluxos biológicos necessários para a conservação da biodiversidade”, complementa o coordenador do Laboratório de Restauração Ambiental Sistêmica da UFSC, onde novas concepções sobre a restauração dos ecossistemas naturais vêm sendo desenvolvidas para tornar compatível a conservação dos recursos naturais e os processos produtivos.

A tese “Abordagem sistêmica para a restauração da paisagem” foi defendida em fevereiro, no auditório do Centro de Ciências Agrárias da UFSC, no bairro Itacorubi.

Mais informações:

Com a autora: Deisy Regina Tres / E-mail: tres_deisy@yahoo.com.br / Fone: (11) 6492-9004 ou (48) 9925-6542

Com o orientador do trabalho: Ademir Reis / E-mail: ademir.reis.ufsc@gmail.com / Fone: (48) 3721-8539

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Imagens cedidas pela pesquisadora Deisy Regina Tres

Hospital Universitário precisa de doadores de sangue

01/03/2010 12:19

Com estoque de sangue baixo e um grande número de pacientes necessitando de transfusões, o Hospital Universitário da UFSC solicita doadores, especialmente dos sangues tipo O negativo e A negativo. O voluntário deve apresentar documento de identidade com foto. O banco de sangue do HU atende de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 12h, no andar térreo do hospital.

Em caso de dúvidas é importante consultar um dos profissionais do Banco de Sangue, ligando para os ramais 9114 ou 9859 (ligações de dentro do Campus) ou telefone (48) 3721-9114.

A médica Vera Lúcia Paes Cavalcanti Ferreira, do Serviço de Hemoterapia do HU, pede que os novos estudantes que ingressam na UFSC a partir dessa semana adotem a doação como trote solidário.

Para doar sangue é necessário:

1)Apresentar documento de identidade com foto (RG, Carteira de habilitação, profissional, passaporte etc);

2)Ter entre 18 e 65 anos;

3)Peso igual ou maior que 50 kg ;

4)Não ser grupo de risco(usuário de drogas, vários parceiros

sexuais, ter recebido transfusão de sangue ou realizado endoscopias

recentemente);

5) Não ter tido Hepatites B e C ou contacto com pessoas com Hepatites;

6) Não estar fazendo uso de medicações de maneira crônica;

7)Não ser cardiopata, renal crônico, diabético, hipertiroideo, epiléptico etc

8)Ser e estar saudável!

Comitiva da Universidade de Lieden visita UFSC para consolidação de convênios

01/03/2010 12:04

Win Van Den Doel - Reitor de Lieden

Win Van Den Doel - Reitor de Lieden

Para ampliar a cooperação técnica com a Universidade Federal de Santa Catarina, o reitor da Universidade de Lieden (Holanda), Win Van Den Doel, acompanhado pelas professoras Marianne Wiesebron e Luz Rodriguez, visitaram a UFSC na semana passada. A comitiva manteve contato com o reitor Alvaro Prata e o diretor do Departamento de Cooperação Acadêmica da Secretaria de Relações Institucionais e Internacionais (Sinter), professor Paulo Emílio Lovato.

A Universidade de Leiden e a UFSC mantêm acordos nas áreas de Literatura e Farmacologia desde 2002. Mas há interesse em ampliar para outros campos. Principalmente porque somado aos bons resultados já obtidos há o estímulo da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), com oferta de financiamento para intercâmbios com a Holanda.

Entre os resultados positivos da parceria entre as duas instituições está a ida de alunos da UFSC para a Holanda, para fazer doutorado sanduíche na área de Literatura. O professor Raul Antelo e a pró-reitora de Pós-Graduação da UFSC, professora Maria Lúcia de Barros Camargo, ambos do Centro de Comunicação e Expressão, também deram aulas naquela universidade através da Cátedra Rui Barbosa.

Fotos Paulo Noronha - Agecom UFSC

Fotos Paulo Noronha - Agecom UFSC

Por outro lado, o convênio possibilita a oferta regular de seminários na área de Literatura ministrados pela professora Luz Rodrigues, e três alunos da Holanda estão fazendo graduação na UFSC.

A comitiva da Holanda também realiza visitas na Universidade de São Paulo (USP) e na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Por Mara Paiva / Jornalista da Agecom

Na Mídia: Aulas recomeçam na UFSC

01/03/2010 11:16

Este foi o segundo vestibular que a estudante Lian Soares, de 18 anos, fez para a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), mas o primeiro em que ela concorria para valer. Em 2008, quando estava no segundo ano do ensino médio, ela resolveu fazer a prova só pra saber como era.

No ano passado, se inscreveu para o curso de bacharelado em Matemática e Computação Científica e foi aprovada em segundo lugar. Hoje, com o início das aulas, as expectativas da nova acadêmica são as melhores. Com ela, outros 5,3 mil calouros ingressam na UFSC e 20 mil retornam das férias para mais um semestre.

Antes de fazer o vestibular, Lian pesquisou sobre o currículo da faculdade. Quando foi aprovada, foi conversar com o coordenador do curso antes de fazer a matrícula, para ter certeza de que vai estudar o que lhe interessa. Hoje, no primeiro dia de aulas, ela vai conhecer um pouco melhor a instituição.

Para receber os calouros, a UFSC preparou uma série de atividades, como shows e apresentação circense. A recepção será às 10h e às 19h, no Centro de Cultura e Eventos. Antes da solenidade, malabaristas se apresentam nas escadarias e no hall do centro cultural.

Nos próximos meses, o calendário da UFSC conta com programação comemorativa aos 50 anos da instituição, completados em dezembro deste ano. A programação inclui a edição de um livro que conta a história da universidade e a inserção na história do Estado e do Brasil.

Para os calouros como Lian, além da programação de recepção, há também os famosos trotes, que são preparados pelos veteranos.

– Espero que tenha trote no meu curso porque acho que é uma forma de integração bem legal com a turma – diz empolgada.

MAYARA RINALDI / Diário Catarinense

A recepção

– Às 10h e às 19h, no Centro de Cultura e Eventos, com a presença do reitor Álvaro Prata, do vice-reitor Carlos Alberto Justo da Silva, dos pró-reitores e secretários da Universidade, com

– Entrega da Agenda UFSC 2010 aos calouros

– Entrega de troféus aos melhores classificados no vestibular

– Apresentação humorística com o professor Marcão, do curso pré-vestibular da universidade

– Show com a banda 9 de Espada

UFSC recepciona calouros nesta segunda-feira

01/03/2010 09:49

Como acontece todos os semestres, o Departamento de Cultura e Eventos da UFSC prepara uma série de atividades, incluindo shows e apresentação circense, para recepcionar os calouros que começam as aulas nesta segunda-feira, dia 1º de março. Em dois horários – 10h e 19h –, no auditório do Centro de Cultura e Eventos, haverá a recepção dos novos acadêmicos pelo reitor Alvaro Toubes Prata, pelo vice-reitor Carlos Alberto Justo da Silva e pelos pró-reitores e secretários da Universidade.

No encontro será entregue a Agenda UFSC 2010 aos calouros e troféus aos melhores classificados no vestibular que se matricularam na instituição. Na sequência, haverá uma apresentação humorística com o professor Marcão, do curso pré-vestibular da Universidade, e show com a banda 9 de Espada. Antes da solenidade, malabaristas vão se apresentar nas escadarias e no hall do centro cultural.

Os acadêmicos que entrarem na UFSC em 2010 terão o privilégio de iniciar seus cursos no ano do cinquentenário da instituição, criada por ato do presidente Juscelino Kubitscheck em 18 de dezembro de 1960. Nos próximos meses haverá uma ampla programação comemorativa aos 50 anos, incluindo a edição de um livro que conta a história da Universidade e sua inserção na história de Santa Catarina e do Brasil. O primeiro evento da programação foi a entrega da Taça UFSC 50 Anos ao Joinville E. C., vencedor do primeiro turno do Campeonato Catarinense de futebol, no último domingo, dia 21, na Arena Joinville.

Mais informações podem ser obtidas na Comissão Permanente do Vestibular (Coperve), pelo fone (48) 3721-9200, e na Pró-Reitoria de Ensino de Graduação, fone (48) 3721-9276.

Por Paulo Clóvis Schmitz / Jornalista na Agecom

Turnê nacional do Instrumental RS inicia nesta quarta-feira na UFSC

01/03/2010 09:35

O trio Pata de Elefante: rock instrumental

O trio Pata de Elefante: rock instrumental

O gaúcho de hoje é urbano, moderno, cosmopolita e traz nas raízes culturais a mistura de etnias italiana, polonesa, alemã, africana, indígena, espanhola, cigana e portuguesa-açoriana, entre outras. O projeto Instrumental RS, com patrocínio do programa Petrobras Cultural e apoio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, foi idealizado para mostrar esse viés e o que está acontecendo hoje no caldeirão do sul do Brasil.

A turnê nacional abre no Centro de Cultura e Eventos da UFSC nesta quarta-feira, 3 de março. Às 16h haverá workshop com os músicos, na Sala Goiabeira, e às 20h show, no Auditório Garapuvu. A entrada para o espetáculo, apoiado pela Secretaria de Cultura e Arte da UFSC, é gratuito.

A turnê prevê seis shows em seis cidades brasileiras, em que três importantes e diversos grupos instrumentais de Porto Alegre participam: Pata de Elefante – rock, Quartchêto- raízes regionais e Camerata Brasileira – choro. Em cada uma das cidades os músicos irão ministrar workshop para estudantes, músicos e interessados.

Ao longo da turnê está prevista a gravação de um CD em SMD, com tiragem de três mil cópias. As músicas serão disponibilizadas na internet para uso não comercial. Florianópolis (03/03), Curitiba (05/03), Tatuí (07/03) Rio de Janeiro (09/03), Belo Horizonte (11/03) e Porto Alegre (17/03) são as cidades contempladas.

Diversidade

Índios Charruas e Minuanos, vagabundos do campo, changadores e gaudérios são os antecessores do povo do pampa gaúcho. Com a colonização dos Açorianos, em 1752, a cultura de fora se rende a cultura local, já diversificada com tantas influências. Logo todos fariam parte de um único povo, o gaúcho, cuja maneira de falar chegou de forma impressionante até nossos dias, contagiando também a música, os payadores e a poesia produzida no Rio Grande do Sul.

Na capital, onde a população está ligada tanto ao Brasil quanto aos Estados Livres do Prata – ficção criada para celebrar socialmente a união entre Uruguai, Argentina e sul do Brasil – ouve-se Tom Jobim, Pixinguinha, João Gilberto, Nação Zumbi, Tom Zé e Tropicália, mas também Mercedes Sosa, Astor Piazzolla, Fito Paez, Jorge Drexler, Santórsola e Jorge Velázquez. Na literatura Fernando Pessoa e Jorge Amado dividem as prateleiras das livrarias com Alfonsina Storn e Julio Cortazar. Para o gaúcho os caminhos mais lógicos não são Rio de Janeiro e São Paulo, mas Buenos Aires e Montevidéu, seja pela proximidade geográfica, seja pela identidade cultural.

O Instrumental RS vem para mostrar essa peculiar característica do sul do Brasil, numa viagem de sons, história, cultura, colonização e urbanidade, em sonoridades complexas e que traduzem a ausência de fronteiras culturais que forma o nosso caldo cultural.

Sobre os grupos

Pata de Elefante

O trio se diferencia por fazer rock instrumental com ênfase nas melodias. São “canções instrumentais” que atingem em cheio ao público acostumado a ouvir música com vocal. Gabriel Guedes e Daniel Mossmann se revezam entre guitarra e baixo, imprimindo a dupla sonoridade característica do grupo, sustentada pela bateria de Gustavo Telles.

Formada em 2002, a Pata de Elefante tem dois álbuns lançados, circula nos principais festivais independentes nacionais, já realizou turnês em todas as regiões do Brasil e é considerada pela crítica especializada uma das melhores bandas de rock do país.

No show, o grupo mostra seu rock sem vocais, dançante e explosivo. No fim de 2009 conquistou o VMB (MTV) na categoria Melhor Banda Instrumental e lançou o clipe de “Um olho no fósforo, outro na fagulha”. Está presente na caixa com 16 Cds recém-lançada pelo Rumos Música, do Itaú Cultural, incluindo artistas e grupos do Uruguai, Argentina, Paraguai, Chile e Brasil.

No Carnaval, dia 14 de fevereiro, a banda se apresentou em Capina Grande, na Paraíba, durante o Encontro da Nova Consciência. O lançamento do terceiro disco está previsto para abril e sairá pelo projeto Álbum Virtual, da Trama e também em formato físico.

Músicos:

Gabriel Guedes – guitarra e baixo

Daniel Mossmann – guitarra e baixo

Gustavo Telles – bateria

Repertório:

Um olho no fósforo, outro na fagulha (Gustavo Telles)

Hey! (Gabriel Guedes)

Soltaram! (Gabriel Guedes)

Isso é o que tenho pra dizer (Gustavo Telles)

Bolero (Daniel Mossmann)

Marta (Daniel Mossmann)

Discografia:

Pata de Elefante – dez/2004 – Monstro Discos

Um olho no fósforo, outro na fagulha -2008 – Monstro Discos

Quartchêto

O grupo Quartchêto, que está conquistando o Brasil

O grupo Quartchêto, que está conquistando o Brasil

O Quartchêto é uma unanimidade e está conquistando o Brasil de Norte a Sul com seu som refinado e harmonioso, que mistura os diversos ritmos da música gaúcha ao jazz, num resultado contemporâneo e universal. A formação inédita que inclui trombone, acordeão, violão e percussão, viaja com refinamento e bom humor por xotes, vanerões, chamamés, chacareras, milongas, rancheiras e bugios.

O grupo aparece como destaque no documentário “O Milagre de Santa Luzia” e também está presente na caixa com 16 Cds que acaba de ser lançada pelo Rumos Música, do Itaú Cultural, incluindo artistas e grupos do Uruguai, Argentina, Paraguai, Chile e Brasil. Inovador, criativo, diversificado. Assim é o trabalho que o grupo vem produzindo ao longo dos anos. Segundo Hilton Vaccari, violonista e compositor, as músicas surgem de experimentações, ou seja, o grupo se reúne e vai tocando, criando, deixando a música fluir, se misturar.

O som ímpar vem da união do acordeão e do trombone e da mistura de instrumentos com tantas nacionalidades: a percussão da África, o trombone da Alemanha, a gaita da Itália e o violão da Espanha. Muitas apresentações e turnês marcam a carreira do grupo, que percorreu o país através do projeto Natura Musical e que acaba de lançar seu novo CD “Bah”.

Músicos:

Julio Rizzo – trombone

Hilton Vaccari – violão

Luciano Maia – acordeon ou gaita

Ricardo Arenhaldt – percussão

Repertório:

Buricá – Hílton Vaccari e Luciano Maia

Alpargata molhada – Julio Rizzo e Luciano Maia

Polka In four – Hílton Vaccari, Luciano Maia, Julio Rizzo e Ricardo Arenhaldt

Pra onde o Sul nos carregue – Luciano Maia

La Plata – Ricardo Arenhaldt, Luciano Maia e Hílton Vaccari

Galope do Guará – Hílton Vaccari, Julio Rizzo, Luciano Maia e Ricardo Arenhaldt

Discografia:

Quartchêto – 2005

Bah – 2009

Camerata Brasileira

O calendário já marca 8 anos. Somando, dá bem mais, basta contabilizar. Enquanto a maioria dos conjuntos de choro aposta no purismo de uma suposta “originalidade”, os porto-alegrenses da Camerata Brasileira prosseguem com a sua estética sonora inquieta, responsável por dois elogiadíssimos CDs, centenas de shows no Brasil, participação em eventos musicais no exterior e muitos prêmios, entre outros feitos.

Essa proposta criativa, definida por Moysés Lopes, um de seus fundadores, como um “grupo de música instrumental com pés no Brasil e ouvidos no mundo” tem nas origens do estilo apenas a base para um trabalho desafiador, no qual os ramos e frutos são tão fundamentais quanto a raiz. Samba, jazz, baião, maracatu, improvisação, experimentalismo e até psicodelia, além de uma “bossa” quase rock, meio acústica, meio elétrica.

Pixinguinha, Hermeto Paschoal, Garoto, Hamilton de Holanda, Baden-Powell, Ariel Ramirez e Felix Luna, catalisados em releituras surpreendentes para clássicos e contemporâneos, mas também nas composições próprias que estão aí para confundir os rótulos e dar a cara ao tapa, mas sem fugir da briga. Os resultados são imprevisíveis e resgatam a essência do choro, que antes de tudo é um híbrido sem fronteiras.

“Não há como se ignorar que música brasileira tem suas bases na integração das sonoridades de pelo menos três continentes, já que “o samba é made in Brazil, o violão vem da Europa e os tambores são africanos”, salienta Moysés Lopes. Pura provocação, com todo o respeito.

Para 2010 a Camerata Brasileira está organizando sua primeira temporada européia aproveitando que foi selecionada pelo Instituto Cultural Hispânico Brasileiro para realizar uma série de shows na Espanha. A idéia é esticar a turnê por Portugal, França e Dinamarca.

Músicos:

Bruno Alcalde – guitarra

Lucas Kinoshita – bateria

Moysés Lopes – baixo / violão / eletrônicos / administração

Rafael Ferrari – bandolim

Rodrigo Siervo – sax tenor

Repertório:

Noves Fora – Rafael Ferrari

Por Tangos – Moysés Lopes

Cochichado – Moysés Lopes e Rafael Ferrari

Tumaracá – Moysés Lopes e Rafael Ferrari

Discografia:

Deixa Assim – 2005

Noves Fora – 2007

Serviço:

Projeto Instrumental RS

Florianópolis:

Dia 3 de março, 16h – Workshop no Centro de Eventos da UFSC – Sala Goiabeira

20h – Show no Centro de Eventos da UFSC – Auditório Garapuvu – UFSC – Campus Reitor João David Ferreira Lima – Bairro Trindade

Ficha Técnica – Instrumental RS

Produção: Liga Produção Cultural Ltda

Projeto Gráfico: Noz.Art

Direção Artística: Moyses Lopes

Patrocínio: Petrobras Cultural e Lei Federal de Incentivo à Cultura – Ministério da Cultura

Assessoria de imprensa:

Bebê Baumgarten e Kellen Höehr/ BD Divulgação

(51) 3028.4201 e (51) 8111.8703

Nextel – 7814.2244 – ID 84*39184

bebebaumgarten@terra.com.br

UFSC oferece nova edição do projeto Grupo de Gestantes ou Casais Grávidos

01/03/2010 09:20

Estão abertas junto ao Hospital Universitário da UFSC as inscrições para o Grupo de Gestantes ou Casais Grávidos, destinado a mulheres que estejam entre o quarto e o oitavo mês de gestação e a seus acompanhantes. O principal objetivo do projeto é orientar as futuras mães sobre os períodos da gravidez, do parto e pós-parto. A presença de um acompanhante é aconselhável, porém não é obrigatória.

Os encontros serão nas quartas-feiras, entre 14h e 17h30min, iniciam no dia 4 de março e prosseguem até 29 de abril. No total são realizadas oito reuniões, cada uma dividida em três etapas. Na primeira são realizados exercícios para a conscientização corporal, relaxamento e respiração, como yoga e biodança. Na segunda é servido um lanche para que os participantes possam se conhecer melhor. Na terceira fase o grupo escolhe temas para debate.

“Os temas centrais dos debates são aleitamento, cuidados com o bebê, relações do casal, o parto e o pós-parto”, explica Zaira Custódio, psicóloga do Hospital Universitário (HU), uma das coordenadoras do projeto.

Os encontros acontecem na sala de atividades corporais do HU, com exceção do último, que ocorre na maternidade do hospital. Dessa forma as gestantes podem observar a estrutura do local, como a sala de parto e os berçários. Além disso, é feita uma

avaliação de todos os encontros e um amigo secreto entre as mães, com troca de presentes para os seus futuros filhos.

Inscrições pelo telefone (48) 3721-9145, setor de Psicologia do Hospital Universitário da UFSC

Últimos dias de inscrições para o Prêmio Prêmio Stemmer de Inovação

01/03/2010 08:58

Estão abertas até o dia 8 de março as inscrições ao Prêmio Professor Caspar Erich Stemmer de Inovação em Santa Catarina. O concurso é uma iniciativa da Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica de Santa Catarina (Fapesc). Contempla pessoas físicas, empresas ou instituições de ciência e tecnologia, públicas ou privadas, com sede ou filial no Estado, e que introduziram novidades ou aperfeiçoamentos no ambiente produtivo ou social, nos anos de 2007, 2008 e 2009.

As inovações a serem apresentadas devem referir-se a produtos, processos, gestão e mercado. Os candidatos podem se inscrever nas seguintes categorias: pessoas física protagonista da inovação, empresa inovadora, instituição inovadora e instituição de ciência, tecnologia e inovação.

Nas três primeiras, os prêmios irão de R$ 5 mil a R$ 15 mil, e na quarta categoria a premiação será de R$ 25 e R$ 20 mi, para o primeiro e segundo colocados, respectivamente.

As inscrições devem ser feitas no site www.premiostemmerinovacao.org.br, onde também será disponibilizado o edital com detalhes sobre o prêmio. Os interessados podem obter mais informações pelo fone (48) 3215-1200.

Associação Amigos do Hospital Universitário inaugura sede nesta terça-feira

01/03/2010 08:55

Uma grande conquista. É assim que os membros da Associação Amigos do Hospital Universitário (AAHU) definem a sede da entidade, localizada no edifício Voluntária Cora Coelho Duarte da Silva, ao lado do HU. A inauguração do novo local será nesta terça-feira, 2 de março, às 17h.

O piso térreo abriga a coleta de sangue, com muito espaço no segundo pavimento para o acolhimento de pacientes que vêm de outras regiões do Estado. Ali tem cozinha, sala de TV e sofás, garantindo melhor acomodação aos familiares que acompanham os pacientes e são obrigados a esperar várias horas até o fim das consultas e exames. A sede administrativa da associação – que conta atualmente com cerca de 150 voluntários – ficará no terceiro andar do prédio.

Associação Amigos do Hospital Universitário (AAHU) é uma entidade sem fins lucrativos, formada exclusivamente por voluntários, que se dedica à assistência aos pacientes e acompanhantes, buscando proporcionar conforto e assistência humana e espiritual. Há anos a associação também desenvolve atividades que captam recursos para as melhorias do HU.

O Hospital Universitário Ernani Polydoro São Thiago (HU) iniciou suas atividades em 1980 e se orgulha de ser o único hospital de Santa Catarina totalmente público. Ele foi estruturado visando atuar igualmente no ensino, na pesquisa e na extensão, atendendo à comunidade local e de todo o Estado de Santa Catarina. O atendimento prioritário ambulatorial consolidou-se, permitindo que o HU se estruturasse em quatro áreas básicas: clínica médica, cirúrgica, pediatria e tocoginecologia, implantada com o Centro Obstétrico e as unidades de neonatologia.

Destacam-se as atividades no setor de emergência 24 horas, que atinge uma média de 400 atendimentos diários. Há grande demanda da população, que vê o HU como centro de atendimento público e gratuito de elevado nível de competência técnica e atendimento humanizado. O HU é também referência estadual em patologias complexas, com grande demanda na área de câncer e cirurgias de grande porte, nas diversas especialidades. Além disso, pesquisas são desenvolvidas por sua equipe técnica.

Informações pelo e-mail: amigosdohu@hu.ufsc.br

Ou pelo celular de Lú Kurtz – 9905-4297

Visite o site www.amigosdohu.org.br/new/

Por Celita Campos / Jornalista na Agecom

Projeto 12:30 inicia o ano com duas apresentações

28/02/2010 13:40

Eliana Taulois participa do Acústico

Eliana Taulois participa do Acústico

Quinta, 4/3

Projeto 12:30 Acústico com Eliana Taulois

O Projeto 12:30 Acústico inicia as apresentações deste ano na quinta-feira, dia 4, com Eliana Taulois e Banda. O show tem início às 12h30, no Teatro da UFSC, é gratuito e aberto à comunidade.

Eliana Taulois volta aos palcos mesclando composições próprias com músicas brasileiras e enfatizando novos arranjos, dando origem ao show Original, nome também do próximo lançamento da cantora e compositora catarinense.

Saiba mais sobre os músicos:

Eliana Taulois é a autora do hino das Olimpíadas do Colégio de

Aplicação da UFSC e está fazendo a trilha sonora de um documentário sobre o colégio. O projeto tem direção de Zeca Pires, diretor do Departamento Artístico Cultural da UFSC.

Eliana Taulois participou de shows pelo Brasil com Jorge Mautner,

fez uma temporada de três meses na Bahia com ele, tocou com Luiz Henrique Rosa, com Érico, com o grupo Capuchon. Participou de um show da ONU em homenagem aos direitos humanos no MAM do Rio de Janeiro, com Jards Macalé, Gal Costa,

Chico Buarque , MPB 4, Edu Lobo e Caetano Veloso, entre outros.

Em 2009 foi classificada para o Festival da Música e da Integração Catarinense, uma das melhores vitrines da música catarinense. Tem atualmente um trabalho eclético, com uma raiz brasileira inconfundível, associando samba-funk, rock aliado e folclore da terra.

O tecladista Ryoolq Chenlin, que é também produtor e compositor catarinense, faz da música sua fonte de inspiração. Em seus 19 anos de experiência em palcos e estúdios do Brasil, tem como seu ponto forte a fusão do vintage com a praticidade da tecnologia digital.

Emerson Fortes é baixista catarinense, graduado em Música pela Udesc. Foi o baixista destaque da Trama Virtual, e em 2008 conquistou com a banda Felixfônica o prêmio do Projeto Pixinguinha, gravando mais um CD no seu vasto currículo.

Luiz Fernando Pereira Martins é guitarrista, educador e produtor musical. Destaque em gravações de diversos artistas, tem como característica forte seus solos e levadas marcantes.

Jaques Blasetti, um dos maiores bateristas da atualidade catarinense, muito requisitado para gravações e shows, é eclético e define os ritmos com sua pegada marcante.

Felipe Coelho se apresenta na quarta

Felipe Coelho se apresenta na quarta

Nesta quarta-feira, 03/03, na mesma semana em que começam as aulas do primeiro semestre letivo de 2010 da UFSC, o Projeto 12:30 dá as boas-vindas aos calouros da Universidade e inicia as atividades do ano com o show do compositor e instrumentista Felipe Coelho. A apresentação acontece na Concha Acústica da UFSC às 12h30, é gratuita e aberta à comunidade.

Felipe Coelho apresenta um repertório variado, que inclui o flamenco, a música brasileira e o jazz, e promete mesclar composições próprias e adaptações de músicos consagrados. Já se apresentou em outras edições do Projeto 12:30 e volta aos palcos da UFSC para mostrar sua versatilidade em estilos, além de executar peças difíceis com elevado nível técnico, merecendo elogios do público.

Saiba mais sobre o músico:

Felipe Coelho iniciou o curso de música na Udesc em 1999 e, após um semestre na universidade catarinense, recebeu uma bolsa de estudos para o bacharelado na Universidade do Alabama (EUA), onde se graduou em Jazz Studies em 2003. Posteriormente concluiu ainda o mestrado em Jazz Studies (ênfase em violão e guitarra) na Universidade da Geórgia (EUA). Foi agraciado com alguns prêmios – entre eles o de melhor solista do Alabama State Jazz Festival of Grissom High School, 1998, em Huntsville AL.

Nascido em Florianópolis, Felipe se interessou por música pela primeira vez aos cinco anos, quando descobriu que podia fazer compilações de tapes cassete gravando músicas do rádio. Essa paixão evoluiu rapidamente; aos seis anos tocava violão com o pai, e aos 13 tocava guitarra com sua banda em festas de amigos.

Após ser premiado melhor solista de jazz aos 15 anos em um festival estadual nos Estados Unidos, enquanto era intercambista, recebeu bolsas de estudos para manter-se no país onde adquiriu diplomas de bacharelado e mestrado em Jazz Studies e Arranjo com foco em guitarra. Durante essa época teve conflitos de identidade musical, entre a disciplina da educação jazzisitica e seu foco natural pela musica brasileira e o flamenco. Ao terminar o mestrado aos 23 anos, Felipe passou os dois anos seguintes apresentando-se quase todos os dias no sul dos Estados Unidos com grupos diversos e também de maneira solo, e foi convidado a apresentar-se em cruzeiros internacionais.

O período de nove anos, vivido nos Estados Unidos, deu a ele a oportunidade de escrever composições e arranjos para grupos universitários, desde formações menores até orquestras completas. Teve também contato com grandes nomes, como Kenny Garret, David Sanchez, Arturo Sanduval, Frank Vignola, Gene Bertoncini, Garry Motley, além de compor para diversas companhias de baile flamenco como Perla Flamenca, Fario Gitano, Cuerpo Libre.

Esse período de desenvolvimento permitiu que sua identidade musical fosse formada como uma combinação da sua cultura brasileira, adicionada ao estilo flamenco/cigano que ele considera uma “herança espiritual”, e a música jazzística, dentro da qual foi educado. A constante prática de composição o permitiu encontrar um estilo próprio.

Aos 25 anos lançou seu primeiro disco, obtendo atenção nacional da televisão através do programa Manhattan Conection, que elogiou seu trabalho, e de revistas especializadas, como Guitar Player e Violão Pro. O lançamento do disco foi seguido imediatamente por uma viagem para a Europa, onde Felipe obteve um contrato de performance por seis meses para mostrar seu trabalho em cruzeiros pelo Mediterrâneo, vendendo centenas de discos.

Ganhador do prêmio de produção musical “Elizabete Anderle”, Felipe lançou recentemente seu segundo disco autoral “CataVento” e continua recebendo elogios da crítica nacional. O músico parte em turnê pelo Brasil em agosto deste ano, firmando presença na nova e promissora geração da música instrumental brasileira. Sua identidade musical é consequência de uma nova era na música mundial. O próprio músico a define: “evitando delineações tradicionalistas, ela é voltada para o verdadeiro intercambio entre culturas em busca somente da beleza e do prazer que ainda se pode descobrir na arte de tocar”.

Outras informações sobre o músico: www.myspace.com/felipefcoelho.

Projeto 12:30

O Projeto 12:30 é realizado pelo Departamento Artístico Cultural (DAC), vinculado à Secretaria de Cultura e Arte da UFSC e apresenta semanalmente atrações de cunho cultural, grupos de música, dança e teatro, nas versões ao ar livre na Concha Acústica e na versão acústico, quinzenalmente, no Teatro da UFSC.

Criado em 1986, foi a partir de 1993 que os shows passaram a ser realizados semanalmente na praça central do campus, a Praça da Cidadania. A cada ano, em cerca de 60 shows, mais de 300 artistas se apresentam para um público estimado em 20 mil pessoas. Em 1999, o Projeto gravou um CD com composições próprias de doze grupos locais e neste ano teve aprovado seu projeto para captação de recursos e gravação de um novo CD. O trabalho deverá privilegiar o formato acústico.

Projeto 12:30 Acústico

Para atender à demanda do público e dos artistas que apreciam um estilo de música mais intimista, foi criado o Projeto 12:30 Acústico. No repertório, versões cantadas com acompanhamento ou apenas instrumentais, apresentações solo ou orquestras de câmara. As apresentações acontecem, quinzenalmente, às quintas-feiras do período letivo, às 12h30, no Teatro da UFSC, e são abertas ao público.

Inscrições Abertas

Artistas interessados em se apresentar no projeto dentro do campus da UFSC devem entrar em contato com o DAC através dos telefones (48) 3721-9348 / 3721-9447 ou por e-mail, enviando mensagem para projeto1230@dac.ufsc.br. Você pode encontrar mais informações no site www.dac.ufsc.br.

ServiçoO 1:

O QUÊ: Show com o violonista Felipe Coelho

ONDE: Projeto 12:30 na Concha Acústica da UFSC

QUANDO: Quarta, 03/03, às 12h30min

QUANTO: Gratuito e aberto ao público

CONTATO: Felipe Coelho: www.myspace.com/felipefcoelho e felipefc@hotmail.com

DAC: (48) 3721-9348 e 3721-9447 ou www.dac.ufsc.br.

Serviço 2:

O QUÊ: Show Acústico com Eliana Taulois e Banda

ONDE: Projeto 12:30 Acústico no Teatro da UFSC, Praça Santos Dumont – Florianópolis

QUANDO: Quinta, 04/03, às 12h30min

QUANTO: Gratuito e aberto ao público

CONTATO DAC: (48) 3721-9348 e 3721-9447 ou ou www.dac.ufsc.br.

Fonte: Stephanie Pereira – Acadêmica de Jornalismo, Assessoria de Imprensa do Projeto 12:30: DAC: SeCArte: UFSC, com materia

VESTIBULAR 2010: UFSC divulga a segunda chamada de calouros e candidatos remanejados para o primeiro semestre

26/02/2010 18:15

O Departamento de Administração Escolar (DAE) da Universidade Federal de Santa Catarina, convoca através do Edital Nº 4 / GD / DAE / 2010 os alunos já matriculados e remanejados para o primeiro semestre para comparecerem à Coordenadoria do Curso respectivo,para a retirada do documento comprobatório de matrícula e iniciar as

aulas no Primeiro semestre letivo de 2010.

Acesse o

Edital nº 4

O Departamento de Administração Escolar também divulgou o Edital nº 5 referente à segunda chamada do Concurso Vestibular 2010. Os candidatos habilitados devem efetivar matrícula de 1 a 5 de março no Campus correspondente à classificação do aluno. No campus de Florianópolis as matrículas devem ser efetivadas no Departamento de Administração Escolar ( DAE) , das 10h às 12h e das 14h às 19h.

Acesse o Edital nº 5

Mais informações: (48) 3721- 6553, 3721- 9331, 3721-9391 e 3721-6554.

Por Alita Diana/jornalista da Agecom/UFSC

Abertas as inscrições para o Grupo de Gestantes ou Casais Grávidos

26/02/2010 18:03

O objetivo principal do projeto é orientar as futuras mães sobre os

períodos da gravidez, do parto e pós-parto.

A presença de um acompanhante é aconselhável, porém não é obrigatória.

Os encontros serão nas quartas-feiras, das 14h às 17h30min. No total, são realizadas oito reuniões, cada uma dividida em três etapas. Na primeira, são realizados exercícios para a conscientização corporal, relaxamento e respiração, como yoga e biodança. Na segunda, é servido um lanche para que as pessoas presentes possam se conhecer melhor.

Já na terceira, o grupo escolhe temas para debate, de acordo com os interesses dos participantes. “Os temas centrais dos debates são aleitamento, cuidados com o bebê, relações do casal, o parto e o pós-parto”, diz Zaira Custódio, psicóloga do HU e uma das coordenadoras do projeto.

Os encontros acontecem na sala de atividades corporais do HU, com exceção do último,que ocorre na maternidade do hospital. Dessa forma, as gestantes podem observar a estrutura do local, como a sala de parto e os berçários. Além disso, é feita uma avaliação de todos os encontros e um amigo secreto entre as mães, com troca de

presentes para os seus futuros filhos.

Data de início: 4/3

Data de término: 29/4/2010

Inscrições: pelo telefone (48) 3721-9145 – Pscicologia do Hospital Universitário da

UfSC

NDI inicia atividades nesta segunda-feira

26/02/2010 17:01

O Núcleo de Desenvolvimento Infantil (0NDI) da UFSC informa que iniciará as atividades com crianças nesta segunda, dia 1º de março. Nos dias 1º e 2 o atendimento será em horário reduzido, tendo em vista características do processo de adaptação e demandas internas, decorrentes da contratação recente dos professores substitutos.

No período matutino as crianças serão atendidas no horário das 7h20min às 10h e no período vespertino das 13h20min às 16h.

No dia 1º, às 10h, para o turno matutino e às 16h para o vespertino – haverá reunião com as famílias, organizadas por grupo. Neste encontro serão feitos os encaminhamentos específicos de cada grupo em relação ao processo de adaptação e entrevistas individuais.

As refeições a serem servidas neste período serão de responsabilidade individual de cada família.

Mais informações com a Coordenação Pedagógica do NDI, no telefone 3721-8922

Pós-Graduação em Ciência da Informação promove palestra sobre o processo de construção da pesquisa

26/02/2010 16:58

A pirâmide humana remetendo à frase de Newton

A pirâmide humana remetendo à frase de Newton

A pós-graduação em Ciência da Informação (PGCIN) deu boas-vindas à nova turma do mestrado com um Seminário de Integração realizado nos dias 25 e 26 de fevereiro.

Além da apresentação do curso pela coordenadora da pós, professora Lígia Café, assim como o primeiro contato com o corpo docente e futuros orientadores, os novos alunos conheceram os grupos de pesquisa, foram apresentados aos veteranos e aos trabalhos em fase de qualificação.

O destaque do seminário foi a convidada Suzana Pinheiro Machado Mueller, professora da UnB e líder do Grupo de pesquisa Comunicação Científica. Ela proferiu palestra sobre a Pesquisa em Ciência da Informação no Brasil.

Suzana didaticamente dividiu sua fala em tópicos, sendo o primeiro sobre o problema seminal de se definir o que é ciência da informação. Apresentou diversas definições e como elas foram se transformando, já que há mais de 40 anos tenta-se explicar a disciplina. Qual o cerne da ciência? A interdisciplinaridade é característica inerente a todas as tentativas de explicação, parecendo ser impossível dissocia-la da definição. Árduo o caminho de se firmar e definir uma ciência, Suzana mostrou, através de transparências essa longa trajetória. Além da interdisciplinaridade a tecnologia aparece como outro termo inexoravelmente ligado às reflexões para se definir o que é a ciência da informação.

A característica interdisciplinar confere riqueza e dificuldade à comunicação e formação do profissional. Outro consenso é que é uma ciência social e isto influencia sempre a escolha do tema da pesquisa. A informação é vista como um ato criativo do intelecto e/ ou como uma “commodity”, isto é tendo seu valor comercial na economia de mercado.

O segundo tópico abordado pela palestrante foi a revisão de literatura. Citou Newton (Isaac Newton, físico, matemático,astrônomo inglês – 1643-1727) que teria dito: “Se vi mais longe que os outros, foi porque subi em ombros de gigantes”

(If I have seen further than others, it is because I have stood on the shoulders of giants).

Explicou que se faz a revisão em primeiro lugar para tomar conhecimento do estado da arte em que se encontra a ciência. A segunda revisão é feita em outra etapa para se verificar onde se insere a pesquisa planejada, se há pontos de controvérsias, qual caminho se deve escolher. É necessário para iniciar definir o marco teórico que é a lente para olhar o fenômeno e interpretar os fatos, já que relatar sem interpretar é reportagem e não pesquisa, disse Suzana.

A abordagem que o pesquisador adota vai determinar a metodologia: se quantitativa, qualitativa, ou mista, que é uma tendência atual.

A professora destacou a importância do terceiro tópico: A ética na pesquisa.

Citou vários pesquisadores com destaque para a afirmação que a base da erudição humana coletiva não é a habilidade intelectual ou técnica, é simplesmente honestidade. Suzana destacou que na pesquisa deve-se ter respeito aos respondentes, já que a ciência da informação é ciência social, cuidado para não se manipular os dados e evitar, a qualquer custo, o plágio.

Destacou a diferença entre a fraude (deliberada) e o erro (não voluntário).

O tópico de encerramento foi a necessidade de divulgação .

Explicou que a verdade científica é produto de consenso. A ciência é pública e tem que passar pelo crivo dos pares. O consenso científico se dá pelo julgamento coletivo, no qual necessariamente não se precisa obter unanimidade. A divulgação se dá através da publicação que significa que se obteve a validação necessária.

Os alunos que iniciam a pós têm a obrigação de publicar os resultados das pesquisas para obter seu título. Mas a outra motivação para a publicação é a responsabilidade social, pois deve-se dar retorno das bolsas recebidas à sociedade.

Por Alita Diana/jornalista da Agecom/UFSC

Saiba mais sobre a professora Suzana

Suzana Pinheiro Machado Mueller, professora da UnB e líder do Grupo de pesquisa Comunicação Científica. Ela proferiu palestra sobre a Pesquisa em Ciência da Informação no Brasil. Entre seus temas de atuação na área de Ciência da Informação se destacam: Comunicação Científica, Periódico científico, Metodologia de pesquisa em Ciência da Informação e Profissões da Informação.

É organizadora, dentre outros trabalhos, do livro Métodos de pesquisa para Ciência da Informação, publicado pela editora Thesaurus, em 2007. Foi também organizadora, em parceria, dos volumes: Profissional da informação: espaço de trabalho, publicado também pela editora Thesaurus em 2004 e Os livros são para ler: manual de treinamento e orientação para encarregados de pequenas Bibliotecas Públicas, publicado pelo Instituto Nacional do Livro em 1975.

Informações obtidas a partir do currículo lattes.

Reitoria da UFFS é transferida para Chapecó

26/02/2010 14:09

Homenagem: setores da UFSC contribuíram com a UFFS

Homenagem: setores da UFSC contribuíram com a UFFS

Uma solenidade festiva, apesar do tom de despedida, marcou na manhã desta sexta-feira, dia 26, no Centro de Comunicação e Expressão, o encerramento das atividades do gabinete da Reitoria da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) no campus da UFSC, em Florianópolis, e sua transferência automática para Chapecó, no oeste de Santa Catarina, onde a nova instituição instalou sua sede, coordenando os campi daquela cidade e os de Erechim e Cerro Largo, no Rio Grande do Sul, Laranjeiras do Sul e Realeza, no Paraná.

O reitor da UFFS, professor Dilvo Ristoff, apresentou o vice-reitor Jaime Giolo e parte dos pró-reitores da universidade, ressaltando a importância da UFSC, tutora da instituição recém-criada, no processo de implantação, que culmina com o início do período letivo, no mês de março. Durante um ano, a estrutura provisória funcionou em salas do Centro Sócio-Econômico, junto ao Instituto de Pesquisas e Estudos em Administração Universitária (Inpeau), até que as instalações de Chapecó ficassem prontas.

Nesse período, a UFFS realizou concursos para a seleção de professores e funcionários e realizou o primeiro vestibular, que aprovou 2.160 alunos para o ano letivo de 2010. Pelo apoio prestado, Ristoff entregou placas de reconhecimento aos diretores do CSE, do Inpeau, da Procuradoria Geral da República junto à UFSC, da Comissão Permanente do Vestibular (Coperve), da Agência de Comunicação (Agecom) e da Fundação de Estudos e Pesquisas Sócio-Econômicos (Fepese).

Na presença do reitor da UFSC, Alvaro Prata, e do vice-reitor Carlos Alberto Justo da Silva, Dilvo Ristoff disse que ao assumir a universidade na fronteira está reencontrando a sua própria história, pois nasceu e viveu até os primeiros anos da adolescência naquela região, que nunca foi contemplada com uma instituição pública de ensino superior. Agora, a UFFS vai perseguir a meta de oferecer 10 mil vagas dentro de quatro anos, contribuindo para o desenvolvimento econômico, cultural e social de centenas de municípios dos três estados do sul.

Inclusão social – Mesmo entendendo que a construção de uma universidade “é permanente e sempre inconclusa”, Ristoff diz que se sente orgulhoso por ajudar a implantar uma instituição “tão aguardada por tanta gente e por tanto tempo”. Empossado pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, em 15 de outubro de 2009, ele afirma ter certeza de que as regiões atendidas pela UFFS jamais serão as mesmas, daqui para frente, assim como acontecerá com as outras 13 universidades que o governo federal está criando em todo o país.

Uma prova do caráter transformador desse processo é que 91% dos aprovados no vestibular da UFFS são oriundos de escolas públicas, 79% não realizaram curso pré-vestibular e 51% vêm de famílias com renda de até três salários mínimos. Outro dado relevante é que 87% dos selecionados constituem a primeira geração da família a que pertencem que consegue entrar numa universidade.

Em sua fala, o reitor Alvaro Prata ressaltou que, além de ajudar na implantação da Universidade Federal da Fronteira Sul, a UFSC está cedendo muitos profissionais que vão atuar na consolidação da nova instituição. Paralelamente às 2.160 oferecidas nos cinco campi, cerca de 2 mil vagas foram abertas nas últimos vestibulares na Federal catarinense, incluindo a sede e os campi de Joinville, Curitibanos e Araranguá. “Estamos fazendo uma revolução em prol da educação”, afirmou Prata, destacando que o que era um sonho há menos de dois anos já é realidade. “Ficamos felizes ao ver os alunos prestes a entrarem nas salas de aula e ao constatar que foram agregadas ao ensino superior áreas de 5 milhões de metros quadrados nos estados do sul”.

Mais informações podem ser obtidas com o reitor da UFFS, Dilvo Ristoff, pelo fone (48) 9963-6587.

Por Paulo Clóvis Schmitz / Jornalista na Agecom

Dados sobre investimentos públicos são divulgados em seminário no Centro Sócio-Econômico

26/02/2010 12:56

Prossegue nesta sexta-feira, 26 de fevereiro, o seminário “Políticas para arranjos produtivos locais: as experiências dos estados do Sul, Sudeste e Centro-oeste do Brasil”. A atividade que iniciou na tarde de ontem se realiza no Auditório do Centro Sócio-Econômico da UFSC. O objetivo é a união de dados das pesquisas realizadas nestas três regiões sobre os investimentos públicos na produção regional do País. A coleta de informações resultou de um estudo feito no ano passado por 70 pesquisadores de nove instituições de ensino brasileiras.

Orçada em cerca de um milhão e trezentos reais, a pesquisa contou com financiamento do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BNDES), em parceria com a Fundação de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas (FEPESE), da UFSC. A coleta de dados decorreu de um convênio entre a UFSC, UFPR, Unisinos, Unicamp, UFU, UFF, UFES, UCDB e UCG.

O reitor em exercício da UFSC, Carlos Alberto Justo da Silva, participou da mesa de abertura do seminário. Ele destacou a importância do envolvimento de diversas instituições para chegar ao resultado obtido. Também enfatizou o valor da participação da universidade na conquista de uma maior autonomia para o País.

Os dados coletados irão permitir o mapeamento e análise das políticas voltadas para arranjos produtivos locais (APLs) nos estados brasileiros. Proporcionarão também reflexão crítica e a apresentação de propostas para a formulação e aperfeiçoamento das políticas para APLs. O conteúdo de todos os relatórios será reunido em um livro e disponibilizado ao público.

A mesa de abertura do seminário contou com a presença do reitor em exercício, Carlos Alberto Justo da Silva; do superintendente da Fundação de Estudos e Pesquisas Socioeconômicos, Altair Acelon de Melo; do Diretor do Centro Centro Sócio-Econômico, Ricardo José Araújo Oliveira; do chefe do Departamento de Ciências Econômicas, Helton Ricardo Ouriques; do diretor da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável, Lauro Luiz de Andrade; do Coordenador da pesquisa, Renato Ramos Campos, e da Assessora do BNDES Helena Lastres,

Mais informações com o professor Renato Ramos Campos, do Departamento de Ciências Econômicas, telefones (48) 3721-6681, 9981-4622, 9163-0260.

Por Mara Paiva / Jornalista da Agecom

Programação de sexta-feira:

Painéis de apresentação da pesquisa (continuação, experiências estaduais

9h – 10h30min: Os Estados de São Paulo e Goiás: (apresentação pelos coordenadores estaduais dos resultados da pesquisa)

Apresentadores: Profª. Drª. Ana Lucia Gonçalves da Silva (Coordenadora estadual da pesquisa – SP)

Prof. Dr. Sérgio Duarte de Castro (Coordenador estadual da pesquisa – GO)

Debatedores: Prof. Dr. Renato Ramos Campos (Coordenador estadual da pesquisa)

Profª. Drª. Cleonice Alexandre Le Bourlegat (Coordenadora estadual da pesquisa – MS)

Coordenador: Prof. Dr. Walter Tadahiro Shima – UFPR

10h45min – 12h15min Os Estados de Rio de Janeiro e Minas Gerais: (apresentação pelos coordenadores estaduais dos resultados da pesquisa)

Apresentadores: Prof. Dr. Jorge Britto (Coordenador da estadual da pesquisa – RJ)

Profª. Drª. Marisa dos Reis Azevedo Botelho (Coordenadora estadual da pesquisa – MG)

Debatedores: Profª. Drª. Ana Lucia Gonçalves da Silva (Coordenadora estadual da pesquisa – SP)

Profª. Drª. Ana Lúcia Tatsch (Coordenadora estadual da pesquisa – RS)

Coordenadora: Dra. Cristina Lemos – SAR/BNDES

14h – 14h45min Resultados preliminares da inclusão na base de dados GeoBNDES das informações sobre a localização de APLs

Apresentador: Rogério Goulart Plank – BNDES Área de Planejamento

14h45min – 15h45 Desenvolvimento Regional e APLs na perspectiva do BNDES

Apresentadora: Drª. Helena M.M. Lastres –BNDES – Chefe da Secretaria de Arranjos Produtivos e Desenvolvimento Regional

Coordenador: Prof. Dr. Renato Campos

16h – 17h A experiência de política para APLs no Brasil

Palestrante: Prof. Dr. José Eduardo Cassiolato – Coordenador da RedeSist.

17h – 17h30min – Sessão de Encerramento:

Mesa formada por representantes das instituições conveniadas e anfitriãs: BNDES, UFSC, Governo do Estado de SC, Universidades e Governos estaduais presentes ao evento.

Programa para Apoio a Projetos de Extensão abre inscrições a partir desta segunda

26/02/2010 12:31

No período de 1º a 15 de março estão abertas as inscrições para o Programa para Apoio a Projetos de Extensão (PROBOLSA) 2010. Serão disponibilizadas 400 bolsas, das quais 150 destinadas a alunos com cadastro socioeconômico aprovado na Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (PRAE).

As bolsas serão liberadas somente após a assinatura do Termo de Compromisso e entrega de documentos dos documentos, cuja relação encontra-se na página do Departamento de Apoio a Projetos de Extensão: www.dpe.ufsc.br.

A bolsa é um auxílio financeiro que a UFSC proporciona a estudantes de graduação visando incentivar a participação no processo de interação entre universidade e sociedade. Visa também intensificar o aprimoramento do processo ensino-aprendizagem através do envolvimento de professores e alunos em situações concretas de ensino e pesquisa viabilizadas pelas atividades de extensão.

Para pleitear o PROBOLSA o docente tem que pertencer ao quadro de pessoal permanente da universidade e estar no efetivo exercício de suas atividades. É necessário também ser coordenador de projeto (s) de extensão nos requisitos do edital e ter seu projeto devidamente cadastrado no Sistema de Registro de Ações de Extensão (SIRAEX/Notes).

Cada professor poderá inscrever no máximo dois projetos e concorrer a no máximo duas bolsas (uma em cada projeto ou duas em um mesmo projeto), que além de cadastrado no SIRAEX deve ser aprovado pelo respectivo Departamento de Ensino até 14 de março.

A inscrição ao PROBOLSA deverá ser feita online em http://dep.ufsc.br:8080/proextensao seguindo-se as instruções especificadas no edital. O requerente também deve ter o CV Lattes atualizado na base de dados do CNPq até 16 de março, data do início do processo de homologação das inscrições. Os critérios do processo de seleção, acompanhamento e avaliação, também estão explicitados no Edital. O período de participação no programa vai de abril de 2010 a março de 2011.

Acesse o Edital em www.dpe.ufsc.br/arquivos/edital_probolsas_2010.pdf

Cronograma:

– Inscrições: 1º a 15 de março

– Data limite para aprovação do Projeto pelo Colegiado do

Departamento do Coordenador: 14 de março

– Homologação das inscrições: 17 de março

– Qualificação das solicitações pelas Comissões da UFSC

18 a 28 de março

– Divulgação dos contemplados: até 6 de abril

– Assinatura do Termo de Compromisso/ Entrega de

documentos do(s) bolsista(s): Até as 12h do dia 12 de abril

– Preenchimento do Relatório Final: Até 30 de abril de 2011

Mais informações:

Departamento de Projetos de Extensão / Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão. Prédio da Reitoria / 2º andar

Tel: 3721-9021 e 3721-9344

www.dpe.ufsc.br

Por Alita Diana/jornalista da Agecom/UFSC