Departamento de Projetos de Extensão orienta sobre emissão de certificados

12/07/2010 09:05

O Departamento de Projetos de Extensão, ligado à Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão da UFSC, comunica que em outubro de 2009 foi implantado o sistema de certificados eletrônicos. Neste sistema o próprio coordenador inclui no sistema as informações sobre a atividade de extensão, que antes eram encaminhadas ao Departamento, e os certificados para os envolvidos no projeto ficam disponíveis na internet para impressão e verificação a qualquer momento.

Atualmente o Departamento de Projetos de Extensão emite certificados apenas para projetos registrados antes de outubro de 2009, com algumas raras exceções. Para o cadastro dos certificados na base de dados é imprescindível o CPF do participante, seja ele coordenador, bolsista, participante externo, aluno de minicurso ou ouvinte de uma palestra.

Mais informações sobre como utilizar o sistema no site do Departamento de Projetos de Extensão.

Nona edição do Congresso Internacional Fazendo Gênero aguarda 4 mil participantes

12/07/2010 08:43

O grupo, seus eventos e publicações

O grupo, seus eventos e publicações

Acontece de 23 a 26 de agosto na UFSC o Congresso Internacional Fazendo Gênero 9. O encontro, organizado pelo Instituto de Estudos de Gênero (IEG), discute nesta edição a experiência contemporânea de permanente cruzamento de fronteiras. ´Diásporas, Diversidades, Deslocamentos` é a temática que será abordada.

Na última edição, em 2008, participaram 2.700 pessoas. Esse ano, em função do interesse de acadêmicos brasileiros e de outros países no maior encontro da América Latina da área, o número de vagas é de 4 mil.

“Além dos palestrantes de diversos países que convidamos, muitos pesquisadores, a maioria da América Latina, demonstra interesse, também encaminha seus trabalhos e propõe simpósios para o encontro”, conta Mara Coelho de Souza Lago, uma das coordenadoras do IEG.

O projeto Fazendo Gênero reúne pesquisadores de todo o mundo a cada dois anos. O primeiro desses encontros, ainda de âmbito nacional, aconteceu em 1994, organizado pelo Programa de Pós-Graduação em Literatura da UFSC.

Desde então, com o objetivo de consolidar um espaço permanente de debates e de trocas interdisciplinares, o Instituto de Estudos de Gênero organiza novos eventos que resultam em publicações de anais, livros, coletâneas e números especiais de revistas acadêmicas.

O instituto

Com sede no Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH), O Instituto de Estudos de Gênero (IEG) foi criado após uma reunião de avaliação do Fazendo Gênero 6, em 2004, por pesquisadoras envolvidas com o feminismo e com estudos de gênero. O objetivo era centralizar as atividades que vinham sendo realizadas na UFSC.

Inicialmente envolvendo apenas o Centro de Comunicação e Expressão (CCE) e o Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH), hoje o IEG abrange também o Centro de Ciências da Saúde (CCS) e o Centro Sócio-Econômico (CSE). A meta é estreitar os vínculos entre trabalhos de diversas áreas acadêmicas com os movimentos sociais comprometidos com os direitos das mulheres e com a promoção da igualdade de gênero.

Atualmente coordenado pelas professoras Joana Maria Pedro, Mara Coelho de Souza Lago e Zahidé Lupinacci Muzart, o IEG tem como principais atividades a realização dos encontros Fazendo Gênero, a publicação da Revista Estudos Feministas (REF) e a manutenção do Portal de Publicações Feministas. O setor integra núcleos de pesquisa e laboratórios que atuam no campo dos estudos de gênero, buscando a consolidação dessa área de concentração no Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas.

O instituto tem a meta de ser um espaço permanente de pesquisa, organizando e disponibilizando um acervo de publicações sobre gênero e teorias feministas, apoiando as atividades docentes e discentes na universidade e fora dela. A partir da geração e divulgação desse conhecimento, sua equipe procura colaborar com a instrumentalização de políticas públicas.

Saiba Mais:

Estudos de gênero na UFSC

Os trabalhos iniciaram em 1984, com a criação do Núcleo de Estudos da Mulher. A equipe se reestruturou como Núcleo Interdisciplinar de Estudos de Gênero, a partir do 1° Encontro de Estudos sobre a Mulher, em 1989, mesmo ano em que foi realizado o 3° Encontro Nacional de Mulher e Literatura – um salto qualitativo na consolidação dos estudos na universidade e que resultou no primeiro Fazendo Gênero, em 1994.

Esse campo cresceu significativamente na universidade nos últimos 20 anos, com a abertura de disciplinas em cursos de graduação e de pós-graduação, a criação de linhas de pesquisa e a implantação da área de concentração Estudos de Gênero, do Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas. Como resultado, foi acumulada uma vasta produção acadêmica e estruturada a Revista de Estudos Feministas. Atualmente o IEG conta com a participação de diversos centros da UFSC e também da Udesc.

Revista Estudos Feministas

É um periódico interdisciplinar de circulação nacional e internacional que publica artigos, ensaios e resenhas. Desde 1999, um núcleo de professoras da UFSC é responsável pela edição da revista, considerada uma das principais publicações da área e indexada nos principais bancos e fontes de referência científicas internacionais. A REF está disponível em
www.scielo.com.br, no portal feminista (www.ieg.ufsc.br) e no portal de periódicos da UFSC.

Outras publicações:

No site do IEG também estão disponibilizados livros eletrônicos, teses, dissertações e volumes de outras revistas que tratam da temática de gênero: o Caderno Pagu, publicação do Núcleo de Estudos de Gênero da Universidade estadual de Campinas; o Caderno Espaço Feminino, publicação da Universidade Federal de Uberlândia; a revista Gênero, periódico semestral de circulação nacional da Universidade Federal Fluminense e a revista latino-americana da Universidade Estadual de Ponta Grossa, que publica semestralmente artigos científicos relacionados à área de geografia, gênero e sexualidades.

Gênero e Diversidade na Escola

É um projeto destinado à formação de profissionais da área de educação, abordando as temáticas de gênero, sexualidade e relações étnico-raciais. Em 2009, com apoio do Ministério da Educação e da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, o IEG organizou um curso de ensino a distância para professores de educação infantil, ensino fundamental e médio, envolvendo 10 polos no país.

Seis meses depois, uma equipe do instituto lançou o livro ´Práticas Pedagógicas e Emancipação: Gênero e Diversidade na Escola`, que traduz as ações desenvolvidas no projeto. “São tratadas questões transversais sobre diferenças que ocorrem nas escolas. O livro traz informações mais explícitas e sistematizadas, para quem tem que lidar com essas questões no cotidiano”, explica Mara Lago. Para ela, ao participar do projeto, o IEG reforçou seu papel na formação, transmissão e divulgação dos conhecimentos de ponta que produz na área de gênero no Brasil.

Núcleos e laboratório na UFSC

– Laboratório de Estudos de Gênero e História (LEGH)

– Núcleo de Pesquisa Modos de Vida, Família e Relações de Gênero (Margens)

– Núcleo de Estudos Sobre Agricultura Familiar (NAF)

– Núcleo de Antropologia Audiovisual e Estudos da Imagem Grupo de Antropologia Urbana e Maritima (Navi)

– Núcleo de Estudos e Pesquisas em Serviço Social e Relações de Gênero (Nusserge)

– Núcleo de Estudos de Modos de Subjetivação e Movimentos Contemporâneos (NUR)

– Núcleo de Identidades de Gênero e Subjetividade (NIGS)

Mais informações: www.ieg.ufsc.br; (48)3721-6440; estudosdegenero@gmail.com

Por Natália Izidoro / Bolsista de jornalismo na Agecom

Leia também:

Inscrições para monitores do evento Fazendo Gênero vão até 25 de julho

Matrículas para terceira chamada do processo seletivo SiSU serão realizadas segunda e terça-feira

12/07/2010 08:31

Serão realizadas nos campi da UFSC, em horário comercial, nos dias 12 e 13 de julho, as matrículas dos candidatos classificados na terceira chamada do processo seletivo do Sistema de Seleção Unificada (SiSU).

As matrículas devem ser feitas nos campi da UFSC correspondentes ao curso de classificação do candidato. No Campus João David Ferreira Lima, em Florianópolis, as matrículas serão efetuadas no Departamento de Administração Escolar (DAE).

Para mais informações acesse:

Edital nº 06/MEC/2010

sisu.mec.gov.br/arq/edital_sisu_6_2010.pdf.

Edital nº 04/COPERVE/2010 –

www.vestibular2010.ufsc.br/sisu/edital/edital_completo.pdf.

Portaria nº 06/PREG/2010 –

www.vestibular2010.ufsc.br/portaria_matricula.pdf.

Lista de aprovados SiSU – sisualuno.mec.gov.br.

Divisão de Apoio ao Esporte Universitário incentiva a prática desportiva dentro e fora da Universidade

09/07/2010 17:59

A Divisão de Apoio ao Esporte Universitário (DAEU) foi criada como parte do Departamento de Integração Estudantil, da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (PRAE). O objetivo do setor é desenvolver o esporte interno e o esporte de representação da UFSC, promovendo a integração dos acadêmicos de graduação e de pós-graduação.

Um exemplo do trabalho da DAEU é a Copa UFSC. Iniciado em 2005, em uma parceria entre a PRAE e o Centro de Desportos (CDS) da UFSC, o projeto depende do apoio institucional da PRAE e a associação da extensão com o ensino promovida pelo CDS, através de disciplinas do Curso de Educação Física. O objetivo da Copa UFSC é a união de acadêmicos de vários cursos da Universidade.

Além das atividades internas, a UFSC mantém grupos de treinamento para competições em outras cidades do estado e do país. Os Jogos Universitários Catarinenses (JUCs), promovido pela Federação Catarinense de Desporto Universitário (FCDU), é uma das principais.

Até agora foram cinco edições dos JUCs: Joaçaba 2005, Joinville 2006, Blumenau 2007, Jaraguá do Sul 2008 e Chapecó em 2009, em que a UFSC participou com uma média de 160 pessoas, sempre se constituindo na maior delegação do evento. A próxima edição ocorre de 20 a 25 de julho, em Blumenau.

Por Felipe Costa/ Bolsista de Jornalismo da Agecom

Ministério da Saúde propõe ampliação na faixa etária de doadores de sangue

09/07/2010 17:27

Até o dia 2 de agosto está disponível no site do Ministério da Saúde um documento para consulta pública que busca aumentar o número de doadores de sangue no país. O novo regulamento inclui jovens de 16 e 17 anos, com autorização dos pais, e idosos de 65 a 68 anos no grupo de possíveis doadores de sangue. O texto da proposta está na internet desde junho e deve receber sugestões de brasileiros.

No Banco de Sangue do Hospital Universitário da UFSC os funcionários incentivam os doadores a participarem da consulta pública. Após a coleta sanguínea, pretende-se que o voluntário acesse o site do Ministério da Saúde e opine sobre a ampliação da faixa etária que pode doar sangue. A doutora Vera Lúcia Ferreira, hemoterapeuta do local, acredita que a inclusão dos novos doadores irá aumentar as doações no local. “O foco de nossas atividades é no campus universitário, mas muitos estudantes que começam a faculdade ainda não são maiores de idade”.

A mudança na faixa etária proposta no Brasil já é realidade em países da Europa e nos Estados Unidos. Esses países aprovam a doação de sangue por jovens a partir de 16 anos e comprovam a segurança da prática através de estudos internacionais. “Especialistas do Ministério da Saúde entendiam que o doador deveria ser responsável pelo seu sangue e, por isso, atingir a maioridade para a doação”, acredita Vera. Como as normas da política de sangue são baseadas nas internacionais, e no exterior os critérios de idade mudaram, a ação começou a ser discutida no Brasil.

Claudia Xavier de Souza é estudante da UFSC e é a favor da iniciativa proposta pelo Ministério da Saúde. “Sempre quis doar sangue. Esse era um dos motivos pelos quais quis completar logo 18 anos”, conta a catarinense. Assim que atingiu a maioridade, Claudia passou a frequentar um centro de coleta de sangue de quatro em quatro meses, tempo exigido para mulheres entre uma doação e outra. Se naquela época pudesse ser voluntária com 16 anos, ela confirma sem hesitar que o faria. “Caso a pessoa for saudável, o que fica comprovado pelos testes feitos para a doação, não há razão para não ajudar”.

De acordo com o Ministério da Saúde, os novos critérios de idade incentivam cerca de 13,9 milhões de brasileiros que antes não podiam doar sangue. A hemoterapeuta do Banco de Sangue do HU conta que já está se criando uma cultura de doação voluntária de sangue no país e que os jovens fazem parte disso. “Eles são bem receptivos quando temos períodos de pouca doação de sangue”.

O processo de coleta sanguínea continua o mesmo se as mudanças no Regulamento Técnico de Procedimentos Hemoterápicos forem aceitas. Os voluntários precisam ter, no mínimo, 50 quilos, boa alimentação e preencher um formulário com perguntas relacionadas à saúde.

Para participar da consulta pública, as pessoas devem realizar um cadastro com seus dados pessoais no site do Ministério da Saúde, selecionar o documento sobre o Regulamento Técnico de Procedimentos Hemoterápicos e fazer seu comentário sobre a mudança da faixa etária na doação de sangue, explicado no artigo 30, parágrafo 2º do documento.

Os interessados em contribuir com a consulta pública podem acessar o site do Hospital Universitário, em que os funcionários do Banco de Sangue explicam como participar do documento aberto ao público. O passo a passo pode ser acessado através do endereço www.hu.ufsc.br/index.php/component/content/article/56-ajude-a-salvar-vidas.

O site oficial da ferramenta de consulta pública do Sistema Único de Saúde é o http://200.214.130.94/consultapublica/index.php.

Mais informações, através do telefone 3721-9114, com a doutora Vera Lúcia Ferreira.

Por Claudia Mebs Nunes/ Bolsista de Jornalismo da Agecom

Prorrogadas inscrições para o Festival de Música da Grande Florianópolis

09/07/2010 16:55

A pedido da classe musical, a Secretaria de Cultura e Arte (SeCArte) da Universidade Federal de Santa Catarina postergou para o dia 31 de julho as inscrições para o I Festival de Música da UFSC, que encerrariam nesta segunda-feira, 12. O Festival selecionará 20 grupos para participar da I Mostra Musical em comemoração aos 50 anos da Universidade, que deverá ocorrer de 28 a 29 de agosto, na Praça da Cidadania, em frente ao prédio da Reitoria. Inscrições podem ser feitas no horário das 14 às 18 horas, na SeCarte, que fica em cima do prédio da Editora.

Poderão participar estudantes universitários, professores e servidores técnico-administrativos, compositores, músicos, intérpretes e comunidade em geral da Grande Florianópolis desde que satisfaçam as condições previstas no regulamento. Dos selecionados, 10 vão se apresentar no primeiro dia e os outros 10 no segundo. O festival tem como objetivo promover a integração e troca de experiências entre músicos e comunidade cultural e difundir a música como um dos meios essenciais de expressão cultural. “Queremos incentivar o surgimento de novos valores e propiciar a afirmação de nomes já reconhecidos no cenário musical da Grande Florianópolis”, afirma a secretária de Cultura Maria de Lourdes Borges.

Cada proponente poderá inscrever até três músicas de composição própria, sem nenhuma restrição de estilo, para apresentação no palco do festival, que será montado em lona pela organização dos 50 anos da UFSC. Para a inscrição é preciso entregar preenchido o formulário que se encontra disponível para download no site www.secarte.ufsc.br; um CD contendo a gravação de até três composições, incluindo letra e partitura, além do rider técnico de som, indicando a posição dos músicos da equipe para apresentação no palco. Na página da SeCArte serão divulgados os nomes dos eleitos pela comissão de seleção, presidida por Marco Valente, músico e coordenador do Projeto 12:30, do Departamento Artístico-Cultural (DAC).

As composições vencedoras terão sua música gravada em um CD e DVD alusivos à comemoração dos 50 anos da UFSC. Inscrições devem ser feitas pessoalmente ou pelo endereço: Secretaria de Cultura e Arte da UFSC, Campus Universitário Reitor João David Ferreira Lima, Prédio da Editora Universitária, 2° andar, Florianópolis, SC, CEP: 88040970.

Maisinformações: festivaldemusica@reitoria.ufsc.br

Por Raquel Wandelli/ Jornalista na SeCArte

Academias da Saúde geram trabalhos de pesquisas de alunos da UFSC

09/07/2010 16:48

Até maio de 2010, haviam sido concluídos dois trabalhos de pesquisa envolvendo a análise e os resultados positivos advindos da frequência da comunidade às Academias: “Identificação do perfil de saúde de idosos que frequentam as Academias da Saúde do município de Florianópolis-SC”, de autoria de Loreni Terezinha Becker Damiani, Luciana Coelho e Rilliam Schauffert, foi apresentado, em 2009, como trabalho de conclusão do Curso de Especialização em Gerontologia do Núcleo de Estudos da Terceira Idade da UFSC, e “O significado da Academia da Terceira Idade (ATI) para seus frequentadores”, foi realizado também em 2009, por Paulo Henrique Xavier de Souza Filho, como trabalho de conclusão do Curso de Graduação em Educação Física – Habilitação Licenciatura, do Centro de Desportos da UFSC, tendo como o orientador o Prof. MS. Carlos Luiz Cardoso (“ATI” foi a expressão inicialmente utilizada para designar as hoje denominadas Academias da Saúde TopMed).

Em Florianópolis foram instaladas Academias da Saúde TopMed nos seguintes locais e bairros: Beira Mar Norte (centro), Parque Ecológico Córrego Grande, Capoeiras, Balneário, Monte Verde, Costeira do Pirajubaé, Santa Mônica, Morro das Pedras, Saco dos Limões, Policlínica do Rio Tavares, Parque São Jorge, Parque de Coqueiros e nas praias de Ingleses, Jurerê Tradicional, Jurerê Internacional, Barra da Lagoa, Canasvieiras e Lagoa da Conceição. A empresa também implantou academias nos municípios de São José, Palhoça, Gaspar, Blumenau, Ouro, Caçador e São Miguel D`Oeste.

Os projetos e ações do Programa TopMed de Responsabilidade Social têm contribuído para uma maior e mais visível conscientização da sociedade a respeito da importância de se investir continuamente na promoção da saúde e prevenção de doenças. Diariamente, uma média mínima de 100 pessoas em cada uma das 20 Academias da Capital e de outras cidades catarinenses frequentam as Academias, chegando, portanto, a 60.000 pessoas beneficiadas mensalmente em todo o Estado.

Responsabilidade Social

A TopMed é uma empresa genuinamente catarinense, especializada no segmento de serviços de saúde. Iniciou suas atividades em 2003, tem sua matriz em Florianópolis e opera em outros municípios do Estado através de equipes especializadas e distribuídas regionalmente. Seu foco é o desenvolvimento de produtos e serviços que valorizem e promovam a saúde. Além das cerca de 200.000 pessoas que se beneficiam diretamente dos serviços prestados pela empresa em Santa Catarina, a TopMed desenvolve também um Programa de Responsabilidade Social que oferece benefícios públicos e sem custo para as comunidades onde atua, e que obteve o reconhecimento como Empresa Cidadã ADVB/SC 2010, na Categoria Participação Comunitária.

“Estamos vivendo por mais tempo, mas não estamos vivendo com mais qualidade. A questão exige um tratamento responsável não apenas por parte do Estado, mas também pelo setor privado. E um dos principais caminhos é investir mais na prevenção, de modo que todos os cidadãos preservem uma melhor qualidade de vida e vivam de forma mais feliz, produtiva e realizada”, avalia a Dra. Renata Zobaran, diretora médica da TopMed.

Foi a partir dessas constatações – explica a Dra. Zobaran – que a TopMed decidiu criar seu Programa de Responsabilidade Social, visando contribuir para a promoção da saúde e a prevenção de doenças também junto à comunidade, como uma expressão de sua consciência de cidadania corporativa. O Programa da TopMed estrutura-se numa estratégia que visa beneficiar o maior número possível de pessoas com informações, ações e ferramentas para a promoção da saúde e prevenção de doenças. Alguns dos projetos têm caráter permanente, e outros são realizados de forma pontual, atendendo a demandas comunitárias específicas ou agregando apoio e parceria em eventos e ações com outras instituições públicas ou do terceiro setor.

O case “Programa TopMed de Responsabilidade Social: promovendo a saúde da comunidade” foi apresentado ao júri da 12ª edição do Prêmio Empresa Cidadã ADVB/SC e avaliado, dentre mais de 40 projetos. Dia 10 de junho de 2010 a entidade divulgou os resultados, sendo a TopMed reconhecida como uma das vencedoras na Categoria Participação Comunitária. A solenidade de premiação com entrega de troféu e certificado acontece dia 8 de julho, às 19h30min, em Criciúma (SC), no Clube Mampituba.

Outras informações com a Dra. Renata Zobaran, Diretora Médica da TopMed: (48) 3028-5858, 3954-8100 e 8845-0515 ou www.topmed.com.br.

Por Zeni Rates/ Jornalista

UFSC inaugura bloco do CFH e dependências do Serviço de Atenção Psicológica

09/07/2010 14:01

Fotos: Paulo Noronha/ Agecom

Fotos: Paulo Noronha/ Agecom

Com as presenças do reitor Alvaro Toubes Prata e do vice-reitor Carlos Alberto Justo da Silva, foram inaugurados na manhã desta sexta-feira (09/07) o bloco D do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH) e as novas dependências do Serviço de Atenção Psicológica (Sapsi) da Universidade Federal de Santa Catarina. Com isso, haverá mais espaço para os laboratórios e atividades de ensino no curso de Antropologia e o Sapsi, criado em 1976, passa a contar com instalações mais confortáveis e modernas, podendo ampliar o atendimento das demandas da comunidade. A obra física, com 890 metros quadrados, custou em torno de R$ 1,5 milhão, segundo o pró-reitor de Infraestrutura da universidade, João Batista Furtuoso.

Todos os pronunciamentos destacaram a importância das novas alas e os esforços realizados pela direção dos departamentos de Antropologia e Psicologia e pela Administração Central da universidade no sentido de apressar a conclusão do prédio. A professora Roselane Neckel, diretora do CFH, disse que a obra é “resultado da persistência, da teimosia e da perseverança de todos”. A coordenadora do Sapsi, Carmen Leontina Ojeda Ocampo Moré, ressaltou o trabalho que vem sendo realizado desde quando a professora Emiliana Maria Simas Cardoso da Silva – que dá nome ao novo prédio – dirigiu o setor, que hoje é procurado por cerca de 100 pessoas por semana.

Marido da homenageada, o professor aposentado Walmor Cardoso da Silva destacou o empenho de Emiliana num tempo em que o curso de Psicologia dava seus primeiros passos. Mesmo com as dificuldades, o reitor Alvaro Prata enfatizou que outras obras estão em andamento no campus. “Aos poucos, estamos materializando a Universidade do Século XXI”, afirmou.

Números do Sapsi – O Serviço de Atendimento Psicológico da UFSC (nome original) foi criado nos anos 70 como pré-requisito para a implantação do curso de Psicologia, cuja primeira turma começou em 1978. Com o tempo, consolidou-se como um centro de psicologia aplicada, por meio da realização de estágios supervisionados, atividades de extensão e pesquisas de docentes, oferecendo atendimento psicológico às comunidades interna e externa da instituição. Atualmente, é um dos poucos serviços públicos gratuitos na área da psicologia na Grande Florianópolis.

O Sapsi/UFSC atende em média 900 pessoas por ano, em que predominam as atividades psicológicas de caráter duradouro – média de um ano de sessões semanais. O serviço também recebe mais de 200 telefonemas e visitas mensais de pessoas que buscam diferentes tipos de atendimento psicológico. Hoje, o serviço conta com 12 professores supervisores, 100 estagiários e 200 alunos de disciplinas de graduação e pós-graduação que realizam ali as suas atividades práticas.

Por Paulo Clóvis Schmitz / Jornalista na Agecom

Núcleo de Desenvolvimento Infantil comemora 30º aniversário

09/07/2010 11:23

O Núcleo de Desenvolvimento Infantil da UFSC realiza evento nesta segunda-feira, dia 12, para comemorar seu 30º aniversário, aproveitando para dar posse à nova direção. A abertura da programação será às 9h, seguida de um encontro com a participação de diretores do núcleo no período de 1980 a 2010. “Vamos conversar sobre a trajetória da educação infantil na UFSC e apresentar alguns caminhos a serem percorridos nos próximos anos, ressaltando o compromisso assumido com a qualidade da educação das crianças”, diz a professora Regiani Parisi Freitas, diretora do NDI.

À tarde, a partir das 14h, haverá a palestra “Memórias, trajetórias e perspectivas da Educação Infantil no país e na UFSC”, com a professora Ângela Rabelo Ferreira Barreto. A programação será encerrada às 16h30 com um lanche comemorativo aos 30 anos do núcleo. A nova direção será empossada no final da manhã, às 11h.

Edifício Rogério chega às livrarias brasileiras com lançamento em São Paulo

09/07/2010 10:20

Um evento para convidados no Instituto Itaú Cultural, em São Paulo, com show do cantor Gilberto Gil, marca no dia 12 de julho segunda-feira), às 20 horas, a chegada da caixa-livro Edifício Rogério às livrarias brasileiras. O livro reúne uma parcela significativa da produção crítica do cineasta catarinense Rogério Sganzerla 1946, Joaçaba, SC – 2004, São Paulo, SP), considerado um dos mais criativos e importantes do país. Publicada pela Editora da Universidade Federal de Santa Catarina e Secretaria de Cultura e Arte em parceria com o Itaú Cultural e com a Pró-Reitoria de Pós-Graduação da UFSC, a obra é composta pelos volumes Textos Críticos 1 e Textos Críticos 2. O evento corre dentro da megaexposição Ocupação Rogério Sganzerla, que permanece em cartaz no instituto até o dia 18 de julho.

Admirado pela crítica como um cineasta de vanguarda, Sganzerla afirmou em uma entrevista: “Não diferencio o escrever sobre o cinema do escrever cinema.” A frase se confirma nestes textos publicados durante mais de duas décadas nos jornais O Estado de S. Paulo e Folha de S. Paulo. Além da produção crítica de Sganzerla, os dois volumes trazem textos de pesquisadores como Jair Tadeu da Fonseca, José Geraldo Couto, Luiz Zanin Oricchio e Samuel Paiva. Ao final da obra há uma série de fotografias do cineasta em vários momentos de sua vida.

No mesmo evento o cineasta será homenageado com o pré-lançamento da remasterização do CD Copacabana Mon Amour, que traz a trilha sonora do filme de mesmo nome de Rogério Sganzerla, realizado por Gilberto Gil em Londres, em 1970. Essa edição, com novo projeto gráfico, chegará às lojas em agosto pelo selo Discobertas, do produtor Marcelo Fróes. De 9 a 13 de agosto A UFSC promoverá a Semana Sganzerla para lançamento da obra no Estado de Santa Catarina. A viúva de Sganzerla, a atriz Helena Ignez, lançará em Florianópolis Luz nas trevas, que dá continuidade às filmagens do célebre Bandido da Luz Vermelha. Está prevista ainda uma mostra com debates da filmografia do autor, exposições e comercialização do livro, dentro das comemorações do aniversário de 50 anos da instituição.

Serviço:

Edifício Rogério – Rogério Sganzerla

Textos críticos 1, 166 páginas

Textos críticos 2, 128 páginas

Editora da UFSC, Florianópolis, 2010

R$ 69,00

Lançamento: 12 de julho

20 horas, Instituto Itaú Cultural, em São Paulo

Ocupação Rogério Sganzerla

Até 18 de julho

De terça a sexta, das 9h às 20h

Sábs., doms. e feriados, das 11h às 20h

Entrada franca

Estacionamento com manobrista: R$ 8,00 a primeira hora; R$ 4,00 a segunda hora; e R$ 2,00 por hora adicional

Estacionamento gratuito para bicicletas

Acesso para deficientes físicos

Ar condicionado

Itaú Cultural

Avenida Paulista, 149, Estação Brigadeiro do Metrô

Fones: 11. 2168-1776/1777

www.twitter.com/itaucultural

www.facebook.com/itaucultural

www.youtube.com/itaucultural

www.flickr.com/itaucultural

Assessoria de Imprensa / Conteúdo Comunicação

Fone: 11. 5056-9800

Cristina Durán: cristina.duran@conteudonet.com

Jessica Orlandi: Jessica.orlandi@conteudonet.com

Roberta Montanari: roberta.montanari@conteudonet.com

www.conteudocomunicacao.com.br

www.twitter.com/agenciaconteudo

No Itaú Cultural:

Fone: 2168-1950

Larissa Corrêa: larissa.correa@mailer.com.br

Assessoria de Comunicação da Secretaria de Cultura e Arte da UFSC (SeCArte/Editora da UFSC)

Raquel Wandelli

raquelwandelli@yahoo.com.br

www.secarte.ufsc.br

Fones: (48) 9911-0524 / 3721-9459

Aberta inscrições para sorteio de desconto para servidores da UFSC nos cursos extracurriculares de línguas

09/07/2010 09:57

Em parceria com o Departamento de Língua e Literatura Estrangeiras,o Departamento de Desenvolvimento de Potencialização de Pessoas, ligado à Pró-Reitoria de Desenvolvimento Humano e Social, oferece novamente no semestre 2010.2 descontos nos cursos extracurriculares de línguas. Serão contemplados servidores docentes e técnico-administrativos da UFSC, que poderão pagar 50% da taxa de matrícula.

As inscrições para sorteio devem ser feitas no www.sgca.ufsc.br/web, de 8 de julho a 1º de agosto. O sorteio será realizado no dia 3 de agosto, às 10h, no Centro de Capacitação, localizado na sala Calêndula, no terceiro pavimento do Centro de Cultura e Eventos da UFSC.

Os servidores sorteados receberão posteriormente as orientações quanto

à matrícula. Aqueles que frequentaram as aulas no semestre 2010.1, obtiveram o desconto no pagamento da taxa de matrícula e foram aprovados, terão o desconto garantido para o semestre 2010.2, desde que façam a matrícula online nos dias 19, 20 e 21 de julho, no site www.cursosextra.com.

Neste caso, após fazer a inscrição, o servidor não deverá gerar e imprimir o boleto bancário. Deve comparecer ao DLLE/CCE (Bloco B – 1º andar – Sala 101) para ter acesso ao boleto com o valor já reduzido, efetivar o pagamento junto ao banco e devolvê-lo ao departamento impreterivelmente até o dia 26 de julho. Caso o boleto devidamente pago não seja entregue ao DLLE até esta data, o servidor perderá o direito ao desconto de 50%.

Mais informações: 3721-9690

Especial Pesquisa: tese gera fundamentos para regulamentação do uso da bracatinga, espécie nativa da Mata Atlântica

09/07/2010 09:19

A espécie em ambiente natural e agricultores parceiros

A espécie em ambiente natural e agricultores parceiros

A bracatinga é uma das espécies da Mata Atlântica mais usadas no país para produção de lenha e carvão. É considerada a melhor lenha do Brasil, mas seu corte é exemplo de um conflito entre legislação ambiental e famílias rurais. No Planalto Catarinense, a bracatinga garante metade da renda dos agricultores em assentamentos. São terras de solos rasos e de baixa fertilidade, com áreas de encostas, morros ou de uso restrito, segundo a própria legislação.

Desde o final dos anos 80, assim como preparam o solo e cuidam das plantações de milho e feijão, os agricultores cultivam as árvores de bracatinga. A sabedoria popular recomenda só fazer o corte após as plantas terem “sementado” pelo menos três vezes e manter árvores adultas, o que garante a formação do próximo bracatingal. Os agricultores também usam fogo para quebrar a dormência das sementes no solo; fazem “raleio” para melhorar o crescimento das mudas e protegem a área para evitar a entrada de gado e fogo.

Com esse trabalho, as famílias manejam a espécie que naturalmente brota em áreas abertas da Mata Atlântica. Mas, de acordo com a legislação ambiental, estão agindo contra a lei, cortando florestas secundárias nativas. São exigências legais que apresentam menos elementos conservacionistas do que a atuação dos agricultores, mostra tese desenvolvida junto ao Programa de Pós-Graduação em Recursos Genéticos Vegetais, ligado ao Centro de Ciências Agrárias da UFSC.

Conhecimento popular

O estudo foi conduzido nos assentamentos Putinga, Jangada, Treze de Outubro e São Roque, nos municípios de Calmon e Matos Costa. Possibilitou a avaliação dos processos históricos, culturais, ecológicos e econômicos envolvidos com a bracatinga no Planalto Catarinense. E mostra que o uso dessa árvore contribui para que a maior parte da área dos assentamentos tenha mais de 60% de cobertura florestal, tanto de bracatingais como de florestas secundárias nativas.

A pesquisa comprova também que os bracatingais são formações florestais com mais de 80% de árvores desse tipo, que surgem a partir do esforço dos agricultores. “O bracatingal é uma opção de uso do solo, e não uma cobertura vegetal nativa de especial necessidade de proteção”, argumenta Walter Steenbock, autor da tese ´Domesticação de bracatingais: perspectivas de inclusão social e conservação ambiental`.

Com a ajuda dos agricultores, Walter identificou os cuidados considerados importantes para a formação e manutenção dos bracatingais. Além disso, avaliou aspectos da cadeia produtiva da espécie, construindo uma visão crítica sobre a legislação ambiental.

Segundo ele, o caso da bracatinga no Planalto Catarinense revela a opção da legislação brasileira de promover a importação de técnicas e práticas desvinculadas da realidade local. Uma postura que prejudica as populações tradicionais e negligencia o fato de que o uso que fazem dos recursos naturais pode ser ecologicamente sustentável.

“A existência de parâmetros de manejo e de uma estrutura bem característica pode ser um critério simples e eficaz para a definição de um bracatingal manejado, uma paisagem domesticada, e não uma floresta secundária nativa, possibilitando o uso legal destas formações, de forma semelhante ao que ocorre em relação aos plantios florestais”, destaca Walter em sua tese. Esta visão permitiria o uso do bracatingal em qualquer momento do ciclo, com maior benefício para as famílias assentadas. Os agricultores poderiam explorar a bracatinga para produção de escoras, palanques, lenha e tabuados, agregando valor a seu trabalho e reduzindo o impacto ambiental e social da produção do carvão.

“O estudo indica a importância da busca pela participação e envolvimento dos agricultores na discussão e deliberação dos instrumentos legais”, alerta Walter. A pesquisa surgiu a partir da demanda de lideranças dos agricultores da região junto ao Ibama. A partir dessa solicitação, foi montado um projeto que integrou diversas instituições. Entre elas, o Núcleo de Florestas Tropicais da UFSC, Epagri, Incra e a Cooperativa de Trabalhadores da Reforma Agrária de Santa Catarina.

A tese de Walter é parte desse trabalho e resultou em propostas de mecanismos para a regulamentação do manejo dos bracatingais, envolvendo aspectos técnicos, metodológicos e organizacionais, para que os agricultores assentados possam trabalhar de forma legal e com maior inserção na cadeia produtiva.

“O trabalho tem o mérito de reconhecer o sistema tradicional dos agricultores e viabilizar suas práticas”, considera o professor Maurício Sedrez dos Reis, orientador do trabalho e coordenador do Núcleo de Pesquisas em Florestas Tropicais da UFSC.

Mais informações: steenbock.walter@gmail.com

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Saiba Mais:

Diferenças entre bracatingais e florestas secundárias:

Florestas secundárias

– A densidade total de indivíduos é, em média, em torno de 8 mil indivíduos por hectare, em formações de 1 a 4 anos

– A percentagem da bracatinga nunca é superior a 18 %, em florestas secundárias de 1 a 16 anos.

– A densidade total de indivíduos varia na ordem de 5 mil a 8mil indivíduos por hectare ao longo do processo sucessional, em florestas de 1 a 20 anos de idade.

– Maior diversidade de espécies, relativamente aos bracatingais, nas florestas secundárias

Bracatingais

– Densidade total de árvores, em média, superior a 30 mil por hectares, em bracatingais de 1 a 4 anos

– Mais de 80% de árvores, em bracatingais de 1 a 16 anos

– Densidade expressivamente reduzida ao longo do tempo, sendo, em bracatingais de 17 a 20 anos, de apenas 2,5 % do total de árvores que ocorriam no início do ciclo

– Reduzido número de espécies além da bracatinga

Manejo do bracatingal pelos agricultores

– formação dos bracatingais na época adequada, evitando o efeito de geadas sobre as plantas jovens;

– formação somente após a garantia de elevada quantidade de sementes no solo;

– aplicação de fogo para a quebra de dormência das sementes;

– manutenção de árvores ou de bracatingais adultos nos lotes como matrizes;

– desbaste sistemático de plantas no início do ciclo dos bracatingais;

– controle do gado, da entrada de fogo e de formigas

Depoimentos de agricultores:

“Quando viemos pra cá não conhecíamos

a bracatinga, mas tinha gente que já

usava ela pro carvão. A gente não tinha

ideia que ela era dessa região, desse

clima. Aí percebemos que precisávamos

conviver com ela.”


Sr. J. (Assentamento São Roque)

“Antes a gente achava que o bracatingal

fazia a terra ficar ácida, então se botava fogo

pra tentar acabar com a bracatinga…Muita

gente tentou acabar com os bracatingais

assim. Mas mesmo a gente tentando acabar

com a bracatinga, pra fazer lavoura, a

bracatinga venceu”.


Sra. E. (Assentamento São Roque)

“Quando a gente chegou, aqui tinha

mato com bracatinga, vassoura, vassourão…

mas a bracatinga não sementava e

não vinha forte no meio dos mato. Quando

as empresas começaram a tirar o mato e

a gente começou a queimar pra plantar,

começou a vir só bracatinga, que começou

a dar flor e semente muito rápido”.


Sra. En (Assentamento São Roque)

“Lá no oeste, quando a gente tinha

terra, a gente tava acostumado a plantar

duas safras de milho por ano… não tinha

geada pra atrapalhar. O milho vinha que

vinha viçoso, e não precisava de adubo.

Quando a gente começou a plantar aqui,

ai viu que o milho não vinha direito, nem

em uma safra só. Aí a gente começou a

lidar com a bracatinga, que era a única

coisa que dava”.


Sr. V., Grupo 3, Assentamento Putinga

Fonte: tese ´Domesticação de bracatingais: perspectivas de inclusão social e conservação ambiental`

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Na mídia: Acusado de matar Seo Chico será julgado nesta sexta-feira em Florianópolis

09/07/2010 09:15

Os jurados do Fórum do Norte da Ilha de Santa Catarina têm uma importante tarefa nesta sexta-feira. São eles quem decidirão se Mário Roberto de Souza, o Marinho, é culpado ou inocente pela morte de Francisco Thomaz dos Santos, de 64 anos, o popular Seo Chico, fabricante de cachaça e farinha em Florianópolis.

O júri popular, marcado para as 9h na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), é um dos mais aguardados no Estado. O crime aconteceu em 19 de setembro de 1996 no engenho de Seo Chico, no Sertão do Ribeirão da Ilha, Sul da Ilha de Santa Catarina.

Souza é acusado de ser o autor do disparo pelas costas, de degolá-la com um facão e ainda de ter efetuado disparo no ouvido da vítima. Segundo denúncia do Ministério Público, após o crime, o acusado teria ocultado o corpo num alambique, coberto com um acolchoado, dois cobertores e duas esteiras.

Depois, teria empilhado por cima balaios e sacos com garrafas plásticas vazias. Marinho, que é primo da vítima, chegou a ser preso temporariamente em 1997, mas respondeu ao processo nos anos seguintes em liberdade. A sessão desta sexta é aberta à população e será presidida pelo juiz Cláudio Márcio Areco Júnior.

DIARIO.COM.BR E DIÁRIO CATARINENSE.

Matrículas para a 3ª chamada do processo seletivo SiSU serão realizadas dias 12 e 13 de julho

08/07/2010 12:32

Serão realizadas nos campi da UFSC, em horário comercial, nos dias 12 e 13 de julho, as matrículas dos candidatos classificados através do processo seletivo do Sistema de Seleção Unificada (SiSU) 3ª chamada.

As matrículas deverão ser realizadas nos Campi da UFSC correspondentes ao curso de classificação do candidato. No Campus João David Ferreira Lima – UFSC, em Florianópolis, as matrículas serão efetuadas no Departamento de Administração Escolar (DAE).

Para mais informações acesse:

Edital nº 06/MEC/2010

sisu.mec.gov.br/arq/edital_sisu_6_2010.pdf.

Edital nº 04/COPERVE/2010 –

www.vestibular2010.ufsc.br/sisu/edital/edital_completo.pdf.

Portaria nº 06/PREG/2010 –

www.vestibular2010.ufsc.br/portaria_matricula.pdf.

Lista de aprovados SiSU – sisualuno.mec.gov.br.

Mostra ´Franklin Cascaes: desenhos e esculturas` será aberta neste sábado

07/07/2010 18:46

O público novamente terá à disposição uma grande mostra com obras originais de Franklin Cascaes. Trata-se da exposição ´Franklin Cascaes: desenhos e esculturas`, com abertura programada para o dia 10 de julho, às 11h, no Palácio Cruz e Souza. A proposta da curadoria, assinada por Fernando Lindote, é dar continuidade ao processo de releitura do artista, iniciado por ocasião do Centenário de Franklin Cascaes, comemorado nos anos de 2008 e 2009.

A exposição apresentará 29 desenhos e quatro conjuntos de esculturas feitas com argila não cozida, todas pertencentes ao acervo do Museu Universitário Professor Oswaldo Rodrigues Cabral, que estarão dispostas ao longo das salas de exposição temporária do Palácio Cruz e Souza.

O objetivo de Lindote, artista contemporâneo e curador da mostra, é fazer com que a obra de Cascaes se sustente por ela mesma, por sua originalidade e estética. “O personagem do Franklin é muito espesso e público, fazendo com que seja mais conhecido como pessoa do que com seu trabalho no desenho e na escultura. Nossa intenção é fazer o público olhar Cascaes de novo e de um ângulo diferente”, explica.

´Franklin Cascaes: desenhos e esculturas` contará com uma intensa agenda cultural. O projeto ´Paralelo Cascaes` convidará os artistas contemporâneos Diego de los Campos, Maíra Dietrich e Diego Rayck a participar da exposição com trabalhos que dialoguem com a poética de Cascaes em diversos ambientes do Palácio Cruz e Sousa.

O lançamento do catálogo da mostra, que contará com texto especialmente redigido para a exposição por Raul Antelo, será acompanhado pelo ´Colóquio Cascaes`, que reunirá pesquisadores de renome em torno da obra do artista. O projeto ´Itinerários da Exposição` proporá a escritura de ensaios com impressões sobre a exposição. Já a mostra ´Cine Cascaes`, com curadoria de Alan Langdon, apresentará uma seleção inusitada de filmes que tangenciem o universo do artista. A programação está disponível no site www.exatosegundo.com.br/franklin-cascaes

A visita à exposição é gratuita e poderá ser realizada até o dia 29 de agosto, facilitadas por mediadores capacitados. O projeto é uma realização da Associação dos Amigos do Museu Universitário Professor Oswaldo Rodrigues Cabral (AMU), da Secretaria de Cultura e Arte (SeCArte), da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e do Museu Histórico de Santa Catarina (MHSC), com patrocínio da Lei Federal de Incentivo à Cultura e da Carbocloro. A produção é da Exato Segundo Produções Artísticas. O apoio é da Fundação Franklin Cascaes e Rádio CBN Diário.

Serviço:

O QUÊ: Exposição ´Franklin Cascaes: desenhos e esculturas`, com curadoria de Fernando Lindote.

ONDE: Museu Histórico de Santa Catarina | Palácio Cruz e Souza | Praça XV de Novembro, 227, Centro | Florianópolis | Santa Catarina | Brasil.

ABERTURA: 10 de julho de 2010, 11h, sábado.

QUANDO: de 10 de julho a 29 de agosto de 2010, terça-feira à sexta-feira, das 10h às 18h; sábados e domingos, das 10h às 16h.

QUANTO: Entrada franca.

SITE OFICIAL: www.exatosegundo.com.br/franklin-cascaes.

TWITTER: www.twitter.com/Expo_Cascaes.

INFORMAÇÕES PARA IMPRENSA: expo.franklincascaes@gmail.com

Historiadora e funcionária aposentada pela UFSC lança livro sobre o município de São José

07/07/2010 12:59

Residindo no bairro Praia Comprida, no município de São José, desde 1989, Wanda Ritta teve tempo de sobra para pesquisar os costumes e a história do local e compilar todas as anotações na obra ´São José: Praia Comprida e suas raízes no cotidiano dos séculos XIX E XX` (Bernúncia Editora), que será lançada nesta quinta, 7/7, às 18h, no Centro de Atenção à Terceira Idade (CATI), em São José.

O livro ressalta a importância da Praia Comprida no desenvolvimento do município, quando enfatiza sua localização privilegiada para o comércio na época em que a ponte Hercílio luz ainda não havia sido construída.

Formada em História pela UFSC e especialista em Arquivologia, Wanda criou, em 1992, o Arquivo Histórico de São José, além de ter fundado a Academia de Letras de São José e a Academia de Letras de Biguaçu. Depois de 50 anos de trabalho, a funcionária da Secretaria de Cultura e Arte da UFSC, aposentou-se em novembro do ano passado.

Informações: (48) 3234-5718 ou bernunciaeditora@gmail.com.

Igrejinha da UFSC recebe show do músico Terence Martinelli

06/07/2010 20:21

Músico e compositor, Terence Martinelli nasceu em Florianópolis, e está completando 20 anos de carreira. Em comemoração a esta data, a Igrejinha da UFSC recebe seu show, que conta um pouco da trajetória e traz alguns grandes sucessos da MPB e canções próprias do terceiro CD.

O espetáculo acontece nesta quarta, 7/7, às 21 horas. Os ingressos custam R$ 20 inteira e R$ 10 meia (para estudantes com carteirinha, idosos ou para quem trouxer 1 Kg de alimento, que será doado à Sociedade Espírita de Recuperação Trabalho e Educação – Serte). Os ingressos podem ser adquiridos na Usina do Micro (Agronômica – em frente ao Angeloni Beira-Mar) e no local do show, no dia 7/7, a partir das 19h30.

História

Terence vem de uma família de músicos, é neto de Carlos Bosfilde Vieira e sobrinho do maestro Carlos Alberto Vieira, que o influenciaram diretamente na sua formação.

Começou a tocar violão aos nove anos, e aos 17 já se apresentava em bares e restaurantes da cidade. Fez parcerias com grandes músicos, entre eles, Joel Brito (sax), Guinha Ramires (Violão/Baixo), Fidel Pinheiro (Trompete), André Luis Vieira (Violino), Ricardo Vieira (Violão-cello) e Marco Ruiz (contrabaixo). Fez também alguns shows importantes, como o Êxito, no Bar Ponto de Vista, na Lagoa da Conceição, em 1995; Composições, no Teatro Álvaro de Carvalho, em 1997; Cordas em Cordas, no Shopping Beira Mar / Píer 301 / Drakkar, em 2000.

No ano de 1999, gravou seu primeiro CD intitulado Lado de Lá, com dez composições, e ficou em primeiro lugar na Rádio Udesc durante um mês seguido.

Em 2003, Martinelli realiza então um grande espetáculo no Teatro Ademir Gonzaga (CIC), interpretando as canções do rei Roberto Carlos.

No ano de 2004, grava seu segundo CD, chamado Versão Acústica, com violão/flauta/baixo-acústico/violão-cello/violão-aço. Com este CD foram realizados shows no Armazém Vieira, Cantina de Vinhos, ACM, ASTEL, Shopping Beira Mar, Ponto de Vista.

Em novembro de 2005 começou a gravar seu terceiro CD, intitulado Varal Vazio, com 13 músicas de sua autoria. Em Junho de 2006, abriu o show da banda 14 Biz no Costão do Santinho Resort, em Florianópolis. Em setembro de 2006 foi convidado para abrir o show de Zélia Duncan, em Salvador (BA). Em junho de 2007, abriu o show de Daniela Mercury no Costão do Santinho e em setembro de 2007, o de Paulinho Moska, no Rio de Janeiro.

SERVIÇO:

O QUÊ: Show do músico Terence Martinelli em comemoração aos 20 anos de carreira.

QUANDO : Dia 7 de julho de 2010, quarta-feira, às 21 horas.

ONDE: Na Igrejinha da UFSC, Praça Santos Dumont, Trindade, Florianópolis-SC

QUANTO: Ingresso: R$ 20 inteira e R$ 10 meia (para estudantes com carteirinha, idosos ou para quem trouxer 1 Kg de alimento, que será doado à Serte).

CONTATO: Músico: (48) 9931-1850 ou terencemartinelli.com.br ou no Departamento Artístico Cultural – DAC (48) 3721-9348 e 3721-9447 ou www.dac.ufsc.br e dac@dac.ufsc.br.

PONTO DE VENDA: Usina do Micro (Agronômica – em frente ao Angeloni Beira-mar)e no local do show, no dia 7/7, a partir das 19h30.

Fonte: [CW] e José Fontenele – Assessoria de Imprensa do DAC – SECARTE – UFSC, com informações do músico e pela internet.

Inscrição para o 3° Concurso Estadual de Plano de Negócios Universitários vai até dia 31 de agosto

06/07/2010 19:55

Estudantes de universidades catarinenses públicas ou privadas têm até o dia 31 de agosto para se inscreverem no 3º Concurso Estadual de Plano de Negócios Universitários.

O concurso busca despertar o empreendedorismo no ambiente universitário e é uma realização do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas de Santa Catarina (Sebrae/SC). Os participantes concorrem a uma viagem para o Vale do Silício, nos Estados Unidos, região em que se encontram empresas como a Google, eBay, Intel, Apple Inc e Yahoo!.

Para participar, o estudante deve realizar um plano de negócios, junto de um orientador, em uma das quatro categorias do programa: indústria, comércio, serviços ou agronegócio. No ano passado, Kirley Ferreira Cardoso, estudante de Administração na Associação de Ensino de Santa Catarina (Assesc), foi uma das ganhadoras do concurso. Ela criou um plano de negócios na categoria de serviços, a mais concorrida do projeto. “Dos 800 inscritos no concurso, 70% enviaram propostas para essa categoria”, conta a estudante. Kirley desenvolveu seu plano relacionado à gestão de um salão de beleza, ambiente em que ela já trabalhava.

O bom desempenho lhe valeu a viagem para os Estados Unidos. Junto com os outros três estudantes, ganhadores nas outras categorias, Kirley visitou micro e pequenas empresas do Vale do Silício, com todas as despesas de moradia e alimentação pagas pelo programa. A catarinense não ficou na teoria e hoje pratica no salão de beleza Kideki, em que sua mãe é proprietária, muitas das iniciativas propostas para o concurso. “Consegui credibilidade no salão e pude desenvolver ações que não aconteciam na empresa”, constata.

O regulamento do concurso e as inscrições para o programa do Sebrae/SC estão disponíveis na internet, através do endereço www.sebrae-sc.com.br/concurso. Outras dúvidas podem ser esclarecidas pelo telefone 0800-6430401.

Por Claudia Mebs Nunes/ Bolsista de Jornalismo na Agecom

Inscrições para monitores do evento Fazendo Gênero vão até 25 de julho

06/07/2010 16:26

Os interessados em ser monitoras e monitores, devem estar regularmente matriculados na UFSC ou na Udesc, podem se inscrever até 25 de julho. O Fazendo Gênero será realizado na UFSC de 23 a 26 de agosto. A preferência é para quem tiver disponibilidade para o período vespertino

Após preenchimento da ficha de inscrição, enviar por e-mail para:

monitoria.fazendogenero@gmail.com

Também deverá ser entregue uma cópia impressa da ficha de inscrição, assinada pelo aluno e por um professor responsável, na Secretaria do Evento (CFH, 2º andar) até 25 de julho.

Monitores que quiserem receber certificado como ouvintes poderão se inscrever e pagar a inscrição. Caso efetivamente desempenhem suas atividades como monitor@s, receberão o dinheiro de volta depois do evento.

Mais informações:

monitoria.fazendogenero@gmail.com

Telefone: 3721- 6440 com Jair Zandoná

Sobre o Fazendo Gênero 9:



Nona edição do Congresso Internacional Fazendo Gênero aguarda 4 mil participantes

Na mídia: Borracha é uma alternativa

06/07/2010 12:04

Mais resistente, mais durável e mais barato, a longo prazo, o asfalto borracha é uma das alternativas para melhorar o desempenho do revestimento asfáltico em rodovias com fluxo intenso como o trecho Sul da BR-101, onde trafegam cerca de 40 mil veículos por dia durante a alta temporada de verão.

A conclusão é da professora do curso de Engenharia Civil da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) Liseane Thives, que defendeu, no ano passado, uma tese de doutorado sobre o uso do material na pavimentação de rodovias. Foram quatro anos de pesquisa e testes em Florianópolis e Portugal, na Universidade do Minho, até chegar à fórmula atual.

– O custo inicial do asfalto de borracha é um pouco mais elevado que o convencional, mas, diante da durabilidade e resistência mecânica, fica mais barato – explica a professora, que ganhou o prêmio de melhor tese do Instituto Brasileiro do Petróleo, Gás e Biocombustíveis.

O resultado da pesquisa apontou uma resistência 30 vezes superior ao convencional. Na prática, segundo Liseane, o asfalto borracha é, no mínimo, 10 vezes superior. A longo prazo ele é 30% mais barato.

Fonte: Diário Catarinense

Especial Pesquisa: técnica pioneira testada na UFSC “silencia” vírus da mancha branca que afeta os camarões

06/07/2010 10:59

Fotos cedidas pelas professoras

Fotos cedidas pelas professoras

Uma iniciativa pioneira no Brasil traz esperança para quem produz camarões em viveiros e enfrenta o problema da mancha branca. Há quase duas décadas descoberto no mundo e há cerca de seis anos no Brasil, o vírus deixa a carapaça dos camarões esbranquiçada e em poucos dias o animal morre. O prejuízo no mundo chega a R$ 10 bilhões de dólares. A recomendação do governo e posterior decisão dos produtores é de isolamento e morte dos camarões infectados. Mas, desde janeiro de 2009, uma alternativa a essa situação vem sendo estudada na UFSC.

Desenvolvido a partir da dissertação de Cristhiane Guertler, junto ao Programa de Pós-Graduação em Aquicultura, o processo utiliza a técnica do RNA de interferência para “silenciar” o vírus. Os resultados não podiam ser melhores: mais de 70% dos camarões sobreviveram nos experimentos e a maioria deixou de ser portador do WSSV (sigla em inglês para o vírus da síndrome da mancha branca).

“A dissertação de mestrado poderia ser uma tese de doutorado”, destaca a professora do Departamento de Biologia Celular, Embriologia e Genética da UFSC, Luciane Maria Perazzolo, orientadora do trabalho que utiliza, pela primeira vez no Brasil, a técnica do RNA de interferência para ativar a defesa dos camarões contra o vírus da mancha branca.

Presente em todas as plantas e animais, o RNA de interferência é uma das defesas naturais do sistema imunológico. A descoberta do mecanismo, que permite “silenciar” genes com precisão, rendeu aos biólogos norte-americanos Andrew Fire e Craig Mello o Prêmio Nobel de Medicina de 2006. Nos invertebrados (caso dos crustáceos), o RNA de interferência tem uma importância ainda maior, já que esses animais não possuem um mecanismo de defesa adaptativo, portanto não podem ser vacinados.

Sistema antiviral

No Laboratório de Imunologia Aplicada à Aquicultura (LIAA) da UFSC foram realizadas as etapas iniciais do estudo para combate da mancha branca. Cristhiane produziu um RNA dupla fita com uma sequência homóloga ao gene que codifica uma proteína específica do vírus WSSV, chamada de VP28. Usualmente, organismos eucariontes (aqueles que têm células complexas) não possuem RNAs dupla fita de cadeia longa, sendo, contudo, moléculas padrão encontradas durante a replicação de muitos vírus. Assim, quando essa estrutura foi injetada no camarão, a resposta do seu organismo foi reconhecer essa composição como estranha e ativar o sistema antiviral chamado de RNA de interferência (RNAi).

O passo seguinte do experimento foi injetar o vírus da mancha branca no camarão. Quando isso ocorreu, os complexos enzimáticos do sistema RNAi se encarregaram de degradar a proteína do vírus, impedindo sua síntese. Assim, a formação de novas partículas virais ficou comprometida e a infecção regrediu até desaparecer nos crustáceos. Cristhiane explica que a carga viral da infecção foi propositalmente alta, para melhor avaliar a eficácia do método preventivo. “Todos aqueles que só foram infectados com o vírus, sem receber a injeção com o RNA dupla fita, morreram em cinco dias”, conta a pesquisadora.

A espécie de camarão utilizada para a pesquisa foi a Litopenaeus vannamei, por ser a mais cultivada no mundo, inclusive no Brasil. A morte rápida dessa espécie, em 85% das fazendas catarinenses de cultivo, surpreendeu os carcinicultores que nunca tinham sofrido os prejuízos da síndrome da mancha branca. O vírus apareceu em novembro de 2004, na cidade de Laguna, e acarretou em um prejuízo que chegou a R$6 milhões, em todo o Estado. Foi por esses acontecimentos que Cristhiane não realizou a parte experimental de sua dissertação em Florianópolis. “Não se pode fazer a infecção do animal em um lugar que possua mar”.

Biossegurança

A fase experimental do estudo foi realizada no campus do Instituto Federal Catarinense, em Araquari, Norte do Estado, que segue normas de biossegurança e é autorizado a sediar estudos com desafio viral pelo Ministério da Ciência e Tecnologia. Durante o período de janeiro a outubro de 2009, a mestranda fez o trajeto Florianópolis-Araquari diariamente, com pausas quinzenais entre uma experiência e outra.

Nesse período, 300 camarões foram testados e os resultados comprovam os benefícios da técnica do RNA de interferência: 219 sobreviveram e, destes, 80% não apresentaram mais o vírus da mancha branca.

O estudo foi todo realizado no país, mas teve uma ajuda fundamental do México. Há cinco anos, um trabalho experimental nos Estados Unidos demonstrou que o camarão possuía o RNA de interferência. Na época, a professora Luciane Maria Perazzolo não conhecia ninguém que trabalhasse com a técnica em Santa Catarina. Após um contato sem sucesso com o pesquisador que estava nos Estados Unidos, Luciane soube de outro trabalho que estava sendo desenvolvido na mesma área, mas no México.

A resposta não tardou e o professor Claudio Humberto Mejía-Ruíz veio para Florianópolis, onde ficou 20 dias ensinando a técnica do RNA de interferência ao grupo. “Se tivéssemos conseguido uma parceria com o professor que estava nos Estados Unidos, não dominaríamos a técnica, apenas a receberíamos pronta”, considera a pesquisadora.

Continuidade

Passado mais de um mês da defesa de dissertação de Cristhiane Guertler (a apresentação foi em maio), as pesquisas continuam. Um projeto foi recentemente submetido à Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e, se for aprovado, o Laboratório de Imunologia Aplicada à Aquicultura poderá ampliar as análises e adquirir um aparelho que acompanha em tempo real a etapa de expressão dos genes de defesa antiviral do camarão.

A meta é também expandir o projeto para utilização mais prática, além do laboratório. Por enquanto, não é viável submeter um lote inteiro de camarões de cultivo à técnica antiviral, uma vez que cada animal teria que receber a injeção com o RNA dupla fita. Entretanto, a ação poderia ser feita com os camarões usados para reprodução.

“Queremos ampliar o projeto para sua aplicação no Nordeste, onde se encontra a maior produção de camarões de cultivo do Brasil e onde existe outra importante virose, a mionecrose infecciosa”, informa Luciane. Outra questão seria uma possível aplicação oral do RNA dupla fita, que facilitaria o trabalho em larga escala. Mas neste caso surgem novos desafios, pois o sistema digestivo do animal pode degradar a estrutura.

Para a equipe, os resultados confirmam o potencial dessa técnica no combate de viroses, inclusive aquelas que atacam o ser humano. Em vários países, já se verifica a possibilidade de utilizar a técnica com o vírus da AIDS, entre outros. Todas estas novas frentes de trabalho reforçam a importância do trabalho desenvolvido por Cristhiane, que assim como apenas outros três pós-graduandos brasileiros foi selecionada para participar do IV Curso de Introdução à Interferência por RNA (RNAi) e microRNAs, da Universidade de São Paulo (USP). Mais uma comprovação de que seu trabalho de dissertação é um sucesso nacional.

Mais informações: (48) 3721-5528 / 3721-8951 / 3721-5155 / luciane@ccb.ufsc.br/ cristhianeguertler@yahoo.com.br

Por Cláudia Mebs Nunes / Bolsista de Jornalismo na Agecom

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TV UFSC prepara programação para o segundo semestre

06/07/2010 09:31

De 5 a 25 de julho, enquanto a TV UFSC prepara a programação para o segundo semestre, vão ao ar reprises dos melhores programas. Neste período, o público acompanha os documentários, filmes clássicos e catarinenses, entrevistas e especiais em homenagem aos 50 anos da universidade. O “UFSC Entrevista” traz conversas com pesquisadores, servidores e convidados da UFSC. No “Primeiro Plano” são apresentados trabalhos produzidos pelos alunos do Curso de Jornalismo.

“Eu faço parte desta história” e “Memória UFSC” também serão reapresentados. No intervalo da programação será a vez dos boletins do “Universidade Já”. O espectador ainda poderá conferir os clássicos na “Sessão Cinema” e os filmes de Zeca Pires, no “Cinema Catarinense”.

A TV UFSC é sintonizada no canal 15 da NET. Mais informações pelo telefone (48) 3952-1942, pelo site www.tv.ufsc.br ou em twitter.com/tv_ufsc.

Por Marina Veshagem/Bolsista de Jornalismo na TV UFSC

Integrante do Movimento Empresa Júnior avalia potencial da experiência na conquista do mercado de trabalho

06/07/2010 09:21

“Participar de uma empresa júnior é um diferencial para o currículo, mas o que você faz dentro da empresa é o mais importante. Os conhecimentos técnicos e, principalmente, o comportamento adquirido são o que realmente fazem a diferença”, avalia Garibalde Martins Moura Neto, 25 anos. Diretor de Consultoria da Esag Jr, empresa júnior do Curso de Administração Empresarial da Escola Superior de Administração e Gerência (Esag), na gestão 2006. Atualmente ele participa do Programa de Talentos em Planejamento e Controle Financeiro, da Editora Abril.

Para Garibalde, a empresa júnior é um laboratório de formação de profissionais, um ambiente que contribui para o amadurecimento. “Participando do movimento, o estudante tem a oportunidade de se espelhar em líderes que ainda são universitários, o que é um fator de motivação, e isso faz com que acredite que também pode tornar-se um líder e levar a empresa mais longe, deixando sua marca e fazendo a diferença. É um processo de retroalimentação, em que o empresário júnior contribui para empresa e adquire experiência e conhecimento”, destaca.

Em sua opinião, possuir no currículo uma passagem pelo Movimento Empresa Júnior pode contar pontos em um processo de seleção, mas não é garantia de emprego. É uma oportunidade de crescimento e se for aproveitada da melhor forma, será um diferencial. Porém, não adianta simplesmente passar por essa experiência. “As grandes corporações, quando contratam jovens profissionais, normalmente sem experiência, querem conhecer o candidato e tomam decisões a partir do que ele realizou em sua vida. Se ele não tiver o que dizer sobre o que fez na empresa júnior, aprendizados que teve, projetos que realizou, planos que participou, de nada vai valer sua passagem pelo movimento”, avalia Garibalde.

Uma das atitudes que fazem a diferença nas experiências adquiridas durante a participação no movimento é a busca por capacitação. “Durante minha passagem pela Esag Jr estudei muito para poder exercer a função de líder de projetos, pois eu não estava nem na metade do curso de administração. Entrar para uma empresa júnior é uma grande oportunidade, e uma vez lá dentro, o integrante deve dar o seu máximo para construir a empresa, que está sempre em transformação. O trabalho é sempre de empreendedorismo e, portanto, são as pessoas que fazem o movimento algo tão legal”, explica.

Outro ponto importante é a aproximação entre empresas juniores, em encontros locais ou regionais. Estes momentos propiciam a realização de benchmarking, instrumento de gestão que busca melhorar o desempenho das empresas por meio da troca de informações. A Esag Jr é a primeira Empresa Júnior do Brasil certificada com ISO 9001/2008, e também é certificada pela Federação das Empresas Juniores de Santa Catarina, a Fejesc, por ter alcançado o ciclo máximo de desenvolvimento.

Na visão de Garibalde, empresários juniores devem lembrar que um dos objetivos da empresa é prestar serviço para o mercado, e por isso devem possuir sempre uma visão mercadológica do trabalho que realizam e ter consciência de que este posicionamento pode levar a corporação a um salto de qualidade. “Quando participei do movimento, sempre pensei dessa forma e isso ajudou a Esag Jr a realizar projetos cada vez mais complexos para pessoas físicas, micro empresários, e também para instituições governamentais” lembra.

O diferencial não está em ter no currículo a passagem por uma empresa júnior, mas nos conhecimentos adquiridos, trabalhos realizados e habilidades aprendidas dentro do movimento, destaca. “Se as pessoas não entrarem motivadas a fazer a diferença, o rendimento da empresa fica ameaçado e o futuro dela também. Portanto, se os empresários juniores levarem em conta esse pensamento, receberão em troca o que o movimento propõe: aprendizado contínuo e crescimento profissional”, salienta.

Por Luíza Fregapani / Assessora de Jornalismo da Federação de Empresas Juniores do Estado de Santa Catarina

www.fejesc.com.br

Graduanda em Jornalismo

Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

msn: luiza_frega@hotmail.com

(48) 8442-6552

Abertas inscrições para cursos de inverno de Matemática Básica, Cálculo I e Física I

06/07/2010 09:11

As disciplinas de Calculo I e Física I apresentam níveis de repetência preocupantes. Além disso, vários estudantes apresentam dificuldades para trabalhar com conceitos básicos de matemática. Para colaborar com a redução dos índices de repetência, o Programa de Pós-Graduação em Física da UFSC organizou cursos concentrados.

As aulas serão oferecidas de 2 a 6 de agosto, nas salas EEL02 e EEL03, no Centro Tecnológico, e serão ministrados por mestrandos e doutorados em Física, que contam com bolsas do Programa de Apoio ao Plano de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni). A supervisão é do professor do Marcelo Tragtenberg, do Departamento e do Programa de Pós-Graduação em Física.

Os cursos serão registrados como atividades de extensão, com

direito a certificado, com presença mínima de quatro das cinco aulas. Os alunos terão material didático gratuito.

Cada turma terá 26 vagas. Para se inscrever o estudante deve enviar, até 23 de julho, um e-mail para ufsc.fisica@gmail.com, com nome, número de matricula, fase em que se encontra, endereço eletrônico mais usado, os cursos que tem interesse (veja agenda abaixo) e o período.

De acordo com Marcelo Tragtemberg, em princípio metade das vagas serão preenchidas por alunos ingressantes pelo Programa de Ações Afirmativas da UFSC. Caso as vagas não sejam preenchidas, outros alunos de graduação da UFSC interessados poderão ocupá-las. Os calouros terão prioridade nas aulas de Matemática Básica.

No dia 26 de julho serão divulgados os alunos aceitos. Aos contemplados será solicitada confirmação de interesse, para evitar ociosidade de vagas.

Agenda:

Manhãs (9h às12h)

Dois cursos : Fisica I (EEL02) e Cálculo I(EEL03).

Tardes (14h às 17h)

Dois cursos: Cálculo I (EEL02) e Matemática Básica(EEL03)

Noites (19h às 22h)

Dois cursos: Física I (EEL02) e Matemática Básica(EEL03)

Dados para inscrição, que deve ser enviada para ufsc.fisica@gmail.com:

Nome:

Curso:

Número de Matrícula:

Fase em que se encontra:

E-mail mais utilizado:

Curso de Inverno:

(Preencha com número 1 ou 2, caso queira cursar mais de um, para expressar sua prioridade)

( ) Matemática Básica/Tarde

( ) Matemática Básica/Noite

( ) Física I/Manhã

( ) Física I/Noite

( ) Calculo I/Manhã

( ) Calculo I/Tarde

Reitoria vai ao HU para discutir desafios e problemas

05/07/2010 18:53

Os desafios e problemas da saúde pública ocuparam parte da agenda da reunião da Reitoria da UFSC na segunda-feira, 05/07, com a direção do Hospital Universitário (HU). Na oportunidade, o reitor Alvaro Prata formalizou a transmissão do cargo de diretor geral para Felipe Felício, que ocupava a vice-direção na gestão de Marisa Helena César Coral, que, após dois anos de mandato, abriu mão das funções administrativas. “Fiz uma opção pela profissão e pela carreira”, explicou.

Os demais diretores permanecem na Administração do HU com Felipe Felício. O vice-reitor e ex-diretor do hospital, Carlos Alberto Justo da Silva (Paraná), estimulou a união da equipe e colocou a Reitoria à disposição.

O reitor Alvaro Prata ressaltou o empenho da ex-diretora e do novo diretor. “Graças à dedicação e ao comprometimento deles e de toda a equipe, o HU mantém a qualidade reconhecida pela sociedade catarinense”, ressaltou.

Além do reitor, do vice, da ex-diretora e do novo diretor, a reunião foi prestigiada pelo diretor administrativo, Nélio Schmidt, pela diretora de Medicina, Maria Lea Campos, pela diretora de Enfermagem, Francine Gelbcke, e pela diretora de Apoio Assistencial, Maria Rovaris. Todos os membros relataram suas preocupações com o presente e o futuro do Hospital Universitário. Os desafios passam pela questão financeira, pelo quadro de pessoal, pela necessidade de novos equipamentos e pelas condições de trabalho.

Tanto o reitor quanto o vice-reitor sublinharam os esforços realizados em Brasília para garantir o funcionamento do hospital e a luta para o enfrentamento das “ameaças externas” que rondam a rede de hospitais universitários.

A ex-diretora Marisa Coral agradeceu a confiança recebida da Reitoria e o apoio obtido no período junto à direção e demais colaboradores do hospital. Afirmou que continuará colaborando. “Deixo os holofotes para permanecer ajudando nos bastidores”.

Em Brasília, a crise dos HUs tem recebido prioridade da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), que no dia 19 de julho tratará do assunto em audiência com o presidente Lula. Também marcará presença a Associação Brasileira dos Hospitais Universitários, presidida pelo vice-reitor da UFSC, Carlos Alberto Justo da Silva.

Felipe Felício é o nono diretor do HU em 30 anos. Os demais foram: Polydoro Ernani de São Thiago, Nelson Grisard, Alberto Chterpensque, Otmar Bauer, Marcelino Osmar Vieira, Fernando Osni Machado, Carlos Alberto Justo da Silva (Paraná) e Marisa Coral.

Por Moacir Loth/ Jornalista na Agecom

Fotos: Carolina Dantas/ Bolsista de Jornalismo na Agecom