Mudanças climáticas e botânica brasileira são temas de workshop

28/07/2010 13:28

O Departamento de Botânica e o Programa de Pós-Graduação em Biologia Vegetal da UFSC estarão sediando nos próximos dias 12 e 13 de agosto o workshop Mudanças Climáticas e a Botânica no Brasil. O evento acontece no auditório Luiz Teixeira (Teixeirão-CTC), e as inscrições podem ser feitas através do email wsmudancasclimaticas@ccb.ufsc.br.

As discussões, que irão reunir pesquisadores de várias instituições brasileiras, terão como eixo central os impactos ecológicos das mudanças globais, com um enfoque mais específico sobre a vegetação e outros componentes da base dos ecossistemas. O papel das universidades, em especial das pós-graduações, na formação de recursos humanos aptos a trabalhar com essa problemática também estará em pauta.

Mais informações: www.wsmudancasclimaticas.ccb.ufsc.br/index.html, 3721-4769 e leororig@gmail.com.

Exposição marca os 260 anos da imigração açoriana

28/07/2010 12:25

As belezas naturais das ilhas do Pico, São Jorge, Terceira, Graciosa, Faial, São Miguel e Corvo, todas pertencentes ao Arquipélago dos Açores, estarão em exposição, a partir da terça, 03/08, na Casa de Cultura de São José. Além das paisagens, as 17 imagens, clicadas por Joi Cletison, também trazem arquitetura, festas populares e costumes tradicionais da cultura açoriana, que 2010 completa 260 anos em Santa Catarina.

Joi Cletison é diretor do Núcleo de Estudos Açorianos (NEA) da UFSC e atua como fotógrafo há mais de 25 anos. Tem dezenas de exposições realizadas no Brasil e no exterior. “Mostraremos um pouco do Arquipélago dos Açores para os muitos descendentes de açorianos que residem em Santa Catarina”, explica Joi.

A proposta da exposição é percorrer as diversas cidades do litoral do nosso Estado que foram povoadas por emigrantes açorianos e ainda mantêm os vários costumes e tradições que herdaram dos seus antepassados.

Mais Informações: (48) 3247.9096 ou (48) 3721-8605 ou joi@nea.ufsc.br

Fotografias para divulgação: http://www.nea.ufsc.br/fotos_joi_cletison_acores.zip

SERVIÇO:

Local: Casa da Cultura de São José

Rua Gaspar Neves, 3175 – Centro histórico de São José

Abertura: 03/08//2010 às 19 horas

Período: 04 a 31 de agosto de 2010.

Promoção: Prefeitura São José e Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Apoio Cultural: Governo Autônomo dos Açores

Realização: Núcleo de Estudos Açorianos e Casa da Cultura de São José

Texto de apresentação da exposição:

“A proposta desta exposição é viajar pelo Arquipélago dos Açores através da visão panorâmica e fotográfica de Joi Cletison. Usando o seu afinado e seleto olhar ele nos apresenta aspectos dos Açores e dos açorianos, desde a paisagem, o cotidiano, a arquitetura, as tradições, a brincadeira com o touro, a religiosidade, o culto ao Divino Espírito Santo, em momentos que ficam cristalizados nestas fotografias.

O Arquipélago dos Açores é composto por nove ilhas de formação vulcânica (Santa Maria, São Miguel, Terceira, Faial, Pico, São Jorge, Flores, Graciosa e Corvo) e está localizado no Atlântico Norte, a uma distância aproximada de 1.600 km do continente europeu.

Conhecendo um pouco das Ilhas Atlânticas, certamente nos reconheceremos açorianos no nosso litoral catarinense e na nossa Ilha de Santa Catarina”.

Francisco do Vale Pereira

Historiador/NEA/UFSC

Especial SBPC: Função da música nas prisões da ditadura ultrapassa a ideológica

27/07/2010 18:21

No ano de 1971, atuava na prisão do Dops, em São Paulo, um sargento violonista que se unia clandestinamente aos presos nos momentos de liturgia musical. Num domingo, levou o violão escondido na lata de lixo e arriscou-se a acompanhar ao violão Carmenzita, presa política de voz extraordinária, no seu ritual de homenagem à hora do Ângelus. Os presos estavam todos em volta, como de costume, quando se ouviu o badalar do sino das seis horas no mesmo instante em que Carmenzita entoava Ave Maria no Morro, sob os acordes do violão militar. Todos os sonhos de democracia haviam sido cassados pelo AI 5. O horror e a tortura silenciavam os artistas e intelectuais nos cárceres da Ditadura Militar. Mas esse conjunto efêmero de circunstâncias coincidentes provocou uma emoção coletiva intensa, uma epifania entre seres de posições políticas opostas, em que a música foi capaz de suspender as trincheiras entre inimigos.

Esse e outros relatos inéditos que mostram o papel da música nas prisões das ditaduras na América Latina e no Brasil foram narrados esta quarta, 27/08, na manhã do segundo dia da 62ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira do Progresso da Ciência (SBPC), no campus da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), em Natal, pela pesquisadora Lúcia Maria Sálvia Coelho, da Universidade de Santa Marcelina (USM). Como no episódio da Ave-Maria, a própria conferência oportunizou momentos de epifania, quando uma platéia lotada, principalmente por jovens estudantes, sentados, ao chão ou de pé, encostados nas paredes, entoou os hinos de resistência gerados nos festivais de música da década de 70 e projetados pela palestrante. A emoção calma e a admiração pela herança político- cultural cumpriram o objetivo da pesquisadora de permitir que as novas gerações conheçam, através das artes, esses momentos de supressão das liberdades para que não se repitam.

Junto com as gravações o público acompanhou “Pra não dizer que não falei das flores”, “Porta Estandarte” e “Disparada”, de Vandré, “Alegria, alegria”, de Caetano Veloso, “Domingo no parque”, de Gil, “Ponteio”, de Edu Lobo e outras canções menos conhecidas de Chico Buarque que, segundo a autora, foi o compositor mais cantado nas prisões. À medida que esclarecia o contexto político no qual essas canções foram produzidas dentro e fora das prisões, e circunstâncias que ela própria vivenciou, o significado das letras foi se revelando. “Pra que ninguém mais pense que Apesar de você fala de uma briga de namorados”, diz Lúcia. Entoar esse samba de Chico era, segundo ela, reação de praxe aos abusos do poder e às atitudes de desrespeito aos direitos humanos no cárcere.

A pesquisadora integra há mais de 20 anos a Sociedade Científica de Estudos da Arte (CESA), fundada há 20 anos por um grupo de estudiosos agrupados em torno de Ruy Galvão de Andrada Coelho, na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. Na conferência Música nas prisões da Ditadura, valeu-se de sua experiência como presa política, torturada e exilada, ao lado do marido Ruy Galvão, para fazer de suas memórias do cárcere uma oportunidade de reflexão sobre o que pode a música representar para seres humanos em situação de limite e opressão política.

Ainda está longe de ser dito e ouvido tudo sobre a importância da música na superação do período da ditadura militar. Mais do que qualquer outra arte, a chamada canção de protesto representou para a sobrevivência dos presos políticos o que simbolicamente as narrativas das Mil e uma Noites significaram para Sherazade. Depois do AI 5, quando em nenhum outro lugar era possível se reunir, agir protestar, porque qualquer pessoa andando pela rua poderia ser sequestrada e encapuzada, encarcerada e torturada, ter sua casa invadida e seus filhos recolhidos para adoção, quando toda voz já havia sido calada, nos cárceres do regime de exceção os jovens ainda se arriscavam a cantar. E cantando perfaziam no cotidiano das grades, como mostra a conferencista, um ritual de celebração à luta política, à solidariedade na dor, à comunhão de almas, à alegria também e até à carnavalização das diferenças, como no exemplo da Ave-Maria.

“Já estávamos presos mesmo”, diz com um sorriso nos lábios Lúcia Coelho, que consegue com humor e afeto histórico rememorar a tragédia pessoal que viveu em três meses de prisão pelo circuito Dops, Operação Bandeirante (Oban) ou prisão da Tiradentes, além de um ano de cárcere domiciliar e mais dois anos de exílio na França. Seu trabalho conta com a contribuição do filho Sérgio Coelho, professor universitário e estudioso de Teatro.

A solidariedade estabelecida pelos prisioneiros, que cantam juntos nas celas do Dops, constituía uma das mais importantes funções da música nesse período, explica Lúcia. Iniciava no fim do dia, seguindo um repertório escolhido ao acaso, mas sempre se encerrava com a canção Boa Noite, composta na prisão por Marily Bezerra, membro da Polop, torturada e morta nos porões da ditadura: Boa Noite/Diga apenas Boa Noite/Saia ao menos à janela/Para ouvir o meu cantar/Companheiros/Confiança no Futuro/Que um dia nós faremos/Uma manhã cheia de sol.

Na sequência, os presos entoavam a Internacional Comunista e concluíam com uma corrente de boa noites, que iniciava na cela feminina nº 3. “Cada noite, uma de nós ficava encarregada de gritar: Boa noite cela 6! E os prisioneiros da cela 6 respondiam: Boa noite!, e assim por diante, até chegar ao fundão”. O fundão era a cela de isolamento, no fundo do corredor, onde não entrava luz. Havia espaço apenas para um colchão e uma privada, bem aos pés do leito. Esse rito musical raramente era reprimido pelos carcereiros do Dops, a exceção dos ligados ao delegado Fleury. Mas a maioria não apenas permitia como às vezes participava do canto.

A pesquisa aponta ainda que as músicas populares quando cantadas também serviam como forma de evasão e ponte para lembranças dos momentos de liberdade: Um dos relatos mais emblemáticos trazidos por Lúcia é o vivenciado por Iara Seixas, presa política, hoje professora universitária, que conseguiu espiar através de uma janela da Oban a sala de uma casa vizinha onde os moradores estavam à mesa comendo e conversando. A imagem espiada de uma família de classe alta jantando ao lado de uma prisão e alheia aos gritos de dor que emanavam da câmera de tortura, misturada à memória de sua própria vida em família, arrebatou-a de modo muito forte e evocou a música de Caetano Veloso e Gilberto Gil Panis et circensis cantada pelos Mutantes. Eu quis cantar/Minha canção iluminada de sol /Soltei os panos sobre os mastros no ar /Soltei os tigres e os leões nos quintais /Mas as pessoas na sala de jantar/ São ocupadas em nascer e morrer /Mandei fazer /De puro aço luminoso um punhal /Para matar o meu amor e matei /Às cinco horas na avenida central/ (…) Mandei plantar /Folhas de sonho no jardim do solar /As folhas sabem procurar pelo sol /E as raízes procurar, procurar/ (…)

Pelas asas dessa letra, que guarda uma das criações mais sublimes da MPB, Iara tomou consciência da dimensão de seu desamparo e da alienação social tão citada pelas letras de Caetano e Chico Buarque, e, segundo a pesquisadora, muito semelhante ao fenômeno de compactuação dos alemães com o nazismo. Mas na rotina da dor e do cárcere também havia lugar para festa e alegria, como por exemplo no Carnaval. Na prisão Tiradentes, onde havia maior espaço para o convívio, as prisioneiras cantavam e dançavam as marchas carnavalescas usando fantasias ou adornos improvisados. “A alegria voltava para as celas graças à música e à força da imaginação das jovens”, diz a doutora em Psicologia Médica e Prova de Rorschach e membro do Fórum dos Ex-Presos e Perseguidos Políticos.

Notícias da morte de um companheiro eram recebidas com uma onda de tristeza e desânimo. Mas não eram capazes de levar à desistência. A manutenção da coragem e da convicção da necessidade de continuar a luta contra a ditadura eram alimentadas por hinos revolucionários, mas também pela marcha carnavalesca Zum-zum: Oi! Zum, zum, zum,/ Zum, zum, zum! /Está faltando um! (bis) /Bateu asas, foi embora, /Não apareceu. /Nós vamos sair sem ele, /Foi a ordem que ele deu. (…)/

Com a marchinha, acompanhada por uma flauta doce, as prisioneiras da Tiradentes lamentaram a morte de Lamarca, mas também anunciaram que o bloco prosseguiria a luta, cumprindo a vontade do guerrilheiro. E Suíte do pescador, de Dorival Caymmi, aparentemente uma doce canção do mar, composta na prisão, funcionava como um hino de celebração à vida em homenagem aos companheiros que partiam do cárcere e podiam vislumbrar novas perspectivas. Minha jangada vai sair pro mar/ Vou trabalhar, meu bem querer /Se Deus quiser quando eu voltar do mar/Um peixe bom eu vou trazer/ Meus companheiros também vão voltar/ E a Deus do céu vamos agradecer/ Adeus, adeus/ Pescador não se esqueça de mim/Vou rezar pra ter bom tempo, meu bem/ Pra não ter tempo ruim/ Vou fazer sua caminha macia/ Perfumada com alecrim.

Desse modo imaginativo a música na prisão cumpre funções que vão além da comunicação de uma aspiração ideológica, conclui Lúcia. Ao modo brasileiro, as canções rompiam o padrão de medo e barbárie do universo carcerário, embalavam e acalentavam os companheiros após as sessões de tortura. E sobretudo introduziam na rotina dos porões da guerra política a solidariedade, a alegria e o conforto para a dor, humanizando o que foi condenado ao desumano.

Por Raquel Wandelli/ Jornalista na SecArte

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Especial SBPC: Legalização do aborto é questão de saúde pública e direito individual da mulher

27/07/2010 15:19

À esteira do 3º Programa de Direitos Humanos do Brasil, pesquisadores recolocaram nesta terça, 27/07, na agenda política o tema do aborto como questão de saúde pública e direito individual da mulher. A mesa redonda, realizada no auditório da reitoria da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), durante a 62ª reunião Anual da Sociedade Brasileira Para o Progresso da Ciência (SBPC), produziu um consenso de opiniões dos palestrantes Jefferson Drezett Ferreira, Thomaz Rafael Gollop e Estela Aquino. Apresentados pela pesquisadora Rute M. G. Andrade, da SBPC, eles ofereceram dados e conceitos demonstrando a necessidade urgente da legalização do aborto para que as mulheres brasileiras possam receber um tratamento humanizado na rede hospitalar e fiquem livres da discriminação social a que continuam sendo vítimas por parte da sociedade brasileira. Os pesquisadores consideram inadmissível a interferência das igrejas numa questão que diz respeito “unicamente à individualidade das pessoas”.

A pesquisadora Estela Aquino, da Universidade Federal da Bahia (UFBA), reivindicou a melhoria e o aperfeiçoamento dos diagnósticos, métodos de pesquisa e levantamento dos dados sobre o aborto no Brasil. “É preciso contextualizar as circunstâncias em que ele acontece. Trata-se de um problema que, embora atinja mais as famílias pobres, afeta todas as classes sociais do país”, assinalou. Defendeu também uma maior segurança da mulher pesquisada e uma efetiva garantia do sigilo ao pesquisador. Lamentou a carência de pesquisas nacionais que contemplem a realidade das periferias e cidades pequenas. Denunciou ainda o tratamento preconceituoso obtido nos hospitais pelas vítimas.

Já o médico Jefferson Drezett, que é ginecologista em São Paulo, sublinhou tratar-se de um falso dilema o debate “contra ou a favor do aborto”. Para ele o importante vai além da discussão ideológica, uma vez que se está diante da violação dos direitos humanos e reprodutivos. O debate, frisa, precisa levar em conta a saúde da mulher, inserindo o aborto como prioridade entre as políticas públicas. “A violência sexual também é uma tragédia na saúde pública”, alertou, após indicar o crescimento assustador do fenômeno no Brasil e no mundo.

Por exemplo, só em São Paulo ocorrem anualmente 42 mil estupros. Acrescentou que a realização do aborto para salvar a vida da mulher é quase consenso na legislação dos países e une a opinião também da maioria dos ginecologistas brasileiros. Citou que 95% dos abortamentos inseguros acontecem nos países em desenvolvimento. No Brasil uma mulher morre a cada dois dias vítima de tratamento em ambiente inadequado.

O médico Rafael Gollop, da USP, informou que a discussão em torno do aborto tem ocupado um grupo de trabalho de pesquisadores da SBPC. Ele chamou a atenção para o significado dos números revelados e pediu a atenção de todos para os conceitos correlacionados à polêmica. Alertou que as correntes religiosas têm deformado o debate “sem a mínima noção dos fatos e da realidade do país”. Frisou que é um sofisma dizer que o Brasil não pode mexer na legislação por ser um país católico. Por fim, pediu a mobilização da sociedade brasileira contra o Estatuto do Nascituro que tramita no Congresso, pois “é um retrocesso até mesmo em comparação ao quadro jurídico atual”. Na sua fundamentação a favor da legalização do aborto, socorreu-se em Aristóteles: “direito é atribuir a cada um o que é seu”. A questão da maternidade, conclui, é uma questão afetiva. “Ninguém obriga a maternidade a ninguém”. Fez finalmente uma provocação: “Se o homem engravidasse, a legalização do aborto já seria uma realidade há décadas no Brasil”.

Por Moacir Loth/ Jornalista na Agecom

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27/07/2010 15:12

Um auditório cheio manteve-se acordado e ansioso o tempo todo na conferência sobre “o papel cognitivo do sono e dos sonhos”, proferida na terça, 26/07, pelo pesquisador Sidarta Ribeiro, do Instituto Internacional de Neurociências de Natal, durante a 62ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).

Derrubando preconceitos da própria academia, as pesquisas do laboratório ligado à Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) começam a provar, cientificamente, que sonhos e o sono possuem relação direta com a memória das pessoas e dos ratos. O pesquisador, que doutorou-se nesse polêmico ramo da Ciência, foi apresentado aos presentes pela professora Regina Helena Lima, que, além de integrante do Instituto, também pesquisa a meditação e a ioga no desempenho cotidiano dos estudantes. A equipe de pesquisadores é referendada pela liderança de Miguel Nicolelis, cientista potiguar que detém reconhecimento internacional.

Utilizando métodos e argumentos científicos, Sidarta partiu da sua experiência pessoal no doutorado. “Quando começava a trabalhar, caia no sono. Cheguei cochilar 16 horas por dia. Passei a pesquisar o assunto e descobri que o sono não estava me sabotando, mas me preparando”, contou. Os seus experimentos científicos foram realizados com ratos, cujo comportamento, nessa área, se assemelha ao dos homens. “O sono está para a memória como a alimentação está para a digestão”.

As duas fases do sono, localizadas no hipocampo e no córtex do cérebro, têm importância fundamental para a estocagem das memórias, que se aprofundam ao longo do tempo. “Geralmente não lembramos do que comemos no café da manhã, mas recordamos perfeitamente da merenda do nosso primeiro dia de aula”, exemplificou. A memória com o tempo, acrescentou, vai adquirindo ancoragem, ou seja, faz ligações com fatos correlatos. “O meu avô, por exemplo, dizia que para lembrar o nome de um novo aluno tinha que esquecer o nome de uma planta”.

Sidarta está, no momento, realizando pesquisas sobre os reflexos do sono na escola. Os primeiros resultados mostram que os alunos que tiram uma soneca absorvem muito melhor os conteúdos apresentados em sala. “Talvez possamos aproveitar a experiência futuramente em todos os níveis de ensino, inclusive na pós-graduação”, sonha ele.

O conferencista aprofundou ainda as questões relacionadas ao fortalecimento, à propagação e à reestruturação das memórias. Falou do papel do sono e dos sonhos na criatividade artística, intelectual e no desenvolvimento da ciência no mundo.

As pesquisas do instituto, sublinha Sidarta, recuperam pressupostos lançados há mais de 100 anos por Sigmund Freud, e na época ridicularizados, especialmente sobre o papel exercido pelos sonhos em relação aos desejos do ser humano. “Infelizmente ainda enfrentamos muita resistência e preconceito junto à comunidade científica”, lamenta Regina Helena Silva.

Atuando de forma interdisciplinar e mantendo parcerias com várias instituições no Brasil e no exterior, o laboratório está desenvolvendo simultaneamente diversos projetos de pesquisa interligados pela mesma temática.

Sidarta citou, entre outros, a investigação da função oracular do sono, a busca do correlato natural do sono lúcido e o estudo de sonhos antecipatórios em vestibulandos. Os pesquisadores do laboratório consideram ser possível prever o futuro de uma maneira probabilística a partir dos sonhos. “A população acredita nisso. Falta, agora, convencer a academia”, concluiu Sidarta.

Científico ou não, o fato é que o sonho mobiliza as pessoas e o sono adequado melhora o seu desempenho. A própria conferência confirmou essa verdade.

Por Moacir Loth/ Jornalista na Agecom

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Último final de semana de A VIDA COMO ELA É …

27/07/2010 12:46

A tragicomédia de Nelson Rodrigues, em montagem do Grupo Teatro Sim…Por Que Não?!!!, faz apenas mais três apresentações neste final de semana e depois encerra temporada de sucesso, com um mês em cartaz no Teatro da UFSC/Igrejinha, depois da estréia em junho no Teatro Álvaro de Carvalho (TAC).

A peça reúne cinco histórias do dramaturgo carioca Nelson Rodrigues, com os personagens às voltas com seus dramas e tragédias cotidianas, em torno de amores e paixões, revelando às vezes um mundo hipócrita, outras vezes também cruel.

No elenco, Ana Paula Possapp, Berna Sant’Anna, Leon De Paula, Mariana Cândido, Nazareno Pereira, Sérgio P. Cândido e Valdir Silva. Direção de Luís Artur Nunes, assistência de direção de José Ronaldo Faleiro, iluminação de Luiz Carlos Nem, figurino de Luiz Fernando Pereira, cenografia de Fernando Marés, produção de Júlio Maurício e Nazareno

Pereira.

O espetáculo encerra temporada neste final de semana, com apresentações na sexta, sábado e domingo (dias 30 e 31 de julho e 1 de agosto), sempre às 20h30. Ingressos: R$ 30,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia). Descontos de 20% para Clube do Assinante/DC. Recomendado para maiores de 15 anos.

Informações: (48) 9117-6161/ teatrosim@hotmail.com

Patrocínio: Edital Elisabete Anderle de Estímulo à Cultura. Apoio Cultural: Café Central/ Caixa Econômica Federal/ Fibratur/ Fratelanza/Fundação Franklin Cascaes/ Hotel Cecomtur/ Instaladora Santa Rita/ Mirantes/ Museu da Escola Catarinense/ Lojas Planetta/ Eletrobras-Eletrosul.

Documentário sobre guerrilheiras brasileiras é destaque na TV UFSC

27/07/2010 09:58

Nesta semana, a TV UFSC volta a apresentar programas inéditos e traz novos horários. O público pode acompanhar novos documentários, entrevistas, filmes e especiais em homenagem aos 50 anos da UFSC. Na quarta-feira, às 20h, na `Sessão Cinema`, será exibido o filme “A Marselhesa”, do diretor francês Jean Renoir. Na quinta, às 20h, o espectador pode conferir mais um “UFSC Entrevista”, trazendo sempre uma conversa com pesquisadores, servidores e convidados da universidade.

Logo em seguida, a partir das 20h30min, o `Primeiro Plano` mostra o documentário “Paredes Pintadas”, do jornalista Pedro Santos, formado no curso de Jornalismo da UFSC. O vídeo traz os relatos de quatro guerrilheiras brasileiras que lutaram contra o regime militar vigente no país após o golpe de 1964. Mais de 40 anos depois, elas contam as lembranças do tempo em que o Brasil era governado pelas Forças Armadas.

Assista ao trailer no youtube.

Na sexta-feira confira o `Justiça do Trabalho na TV`, agora em novo horário, sempre às 21h. No domingo, a TV UFSC apresenta o `Entre Imagens`, espaço destinado às produções dos alunos do curso de Cinema da universidade. O programa vai ao ar a partir das 20h.

A TV UFSC é sintonizada no canal 15 da NET. Mais informações pelo telefone (48) 3952-1942, site www.tv.ufsc.br. Novidades e programação também pelo twitter.com/tv_ufsc.

Fonte: Tadeu Sposito(tadeusposito@gmail.com) – TV UFSC.

Reunião Anual da SBPC: entidade defende institutos de pesquisas para o desenvolvimento tecnológico do país

27/07/2010 08:40

Na abertura da 62ª Reunião Anual, o presidente da SBPC, Marco Antonio Raupp, ressaltou que o Brasil precisa de um modelo de desenvolvimento que faça a aliança entre o conhecimento científico e a economia, no qual a ciência realmente seja projetada nas atividades econômicas

Leia o discurso proferido pelo presidente da SBPC na noite deste domingo, 27 de julho, em Natal (RN):

“Minhas senhoras, meus senhores, meus jovens queridos,

Esta 62ª Reunião da SBPC ocorre em um momento crucial para a ciência brasileira, qual seja, o momento em que precisamos começar a definir quais e como serão as formas de contribuição do conhecimento científico para o desenvolvimento econômico, social, cultural e ambiental do país.

O mundo de hoje é bem diferente de algumas décadas atrás. A economia é globalizada; os mercados são mais agressivos na competição; a inovação tecnológica deixou de ser opção para se tornar obrigação; rapidamente a sustentabilidade ambiental e a sustentabilidade econômica passaram a andar juntas, indissociáveis.

Antes deste novo contexto global, o desenho do poder econômico mundial era bastante diverso. Algumas nações se destacavam por causa de suas grandes dimensões territoriais. Outras, porque tinham um setor industrial imponente. Um terceiro grupo, em razão de sua capacidade de extrair riquezas de seus recursos naturais… não existia um ponto de conexão entre as diferentes expressões de riqueza dos países.

Atualmente, no novo contexto global em que estamos vivendo, passaram a existir dois pontos em comum e determinantes entre as nações ricas e desenvolvidas. Esses pontos são: 1) a alta qualidade da educação oferecida à sua população, e 2) a produção do conhecimento científico e tecnológico como fator de geração de riquezas – o que se convencionou chamar de economia do conhecimento.

A questão que se coloca neste momento é: o Brasil está preparado para atuar com desenvoltura e eficiência na nova economia mundial? Quando o assunto é a educação formal do povo brasileiro, infelizmente a resposta é não. Apesar dos esforços ocorridos nos últimos anos, em que houve melhorias significativas em termos quantitativos, o ensino no Brasil continua mal em termos de qualidade.

Este é um problema que toda a sociedade brasileira reconhece. O maior agravante deste problema reside no fato de a inclusão pela educação ser o único meio pelo qual é possível garantir a sustentabilidade do processo de modernização da sociedade.

Por este e por outros motivos, não podemos postergar a realização de um verdadeiro mutirão social para promover a superação do déficit educacional brasileiro. A SBPC está mobilizada para isso se manterá alerta até que a educação brasileira atinja um patamar que atenda aos requisitos da cidadania e às necessidades nacionais.

Mas se o nosso sistema educacional ainda precisa evoluir para atingir um nível satisfatório, o mesmo não ocorre com a ciência brasileira. O nosso sistema de produção científica está maduro o suficiente para que nós, da SBPC, acreditemos que o Brasil poderá, sim, ingressar rapidamente na nova economia.

Nosso sistema de C&T, do qual todos os brasileiros devem se orgulhar, foi constituído ao longo dos últimos sessenta anos. Nesse período, a ciência brasileira saiu praticamente do zero para se tornar uma das mais produtivas e dinâmicas do mundo.

O Brasil ocupa hoje a 13ª posição no ranking mundial da produção de ciência, o que nos coloca à frente de países com maior tradição na área, como Holanda e Rússia. Em 1988, os pesquisadores brasileiros publicaram cerca de 2.800 artigos em revistas especializadas internacionais. Em 2008, portanto 20 anos depois, aquele número de 2.800 artigos saltou para cerca de 30 mil artigos anuais, um crescimento formidável e exemplar.

Há várias outras demonstrações da capacidade que nós, brasileiros, temos para fazer ciência. Quero destacar uma delas, que é o nosso sistema de pós-graduação, organizado, coordenado e avaliado pela Capes. Para se ter uma ideia da eficiência desse sistema, basta ver que ele foi constituído há quarenta anos e hoje já forma mais de 35 mil mestres e cerca de 11 mil doutores por ano.

Essa produção científica e de cientistas resultou na construção de um sistema com características acadêmicas. Ou seja, o nosso sistema de ciência foi capaz de se organizar e de se reproduzir para si mesmo. Esta foi uma conquista das mais importantes, porém a produção do conhecimento no Brasil passou a ocorrer basicamente nas nossas universidades.

O desafio que se apresenta agora é a capacidade desse sistema se ampliar, de modo a produzir conhecimento que tenha utilidade direta também para a sociedade, especialmente para os setores industrial e de serviços, auxiliando-os a promover a inovação tecnológica e a atuarem de maneira sustentável em termos econômicos e ambientais, além de serem competitivos no mercado internacional.

O Brasil já deu mostras pontuais de que tem condições para tanto. Quando fizemos esforços no sentido de integrar uma base científica e tecnológica com o setor econômico, nós construímos três exemplos de grande sucesso: no agronegócio, no petróleo e na aeronáutica.

O sucesso no agronegócio brasileiro se deve enormemente à atuação da empresa brasileira de pesquisa agropecuária, a Embrapa, e sua articulação com faculdades de ciências agrárias e veterinárias de todo o país. Graças a esse sistema, a agropecuária brasileira é uma das mais produtivas do mundo.

No petróleo, o que dá competência à Petrobras para que ela seja referência mundial na exploração em águas profundas é o seu centro de pesquisas. O Cenpes, como é conhecido, conta em seus laboratórios com o trabalho direto de centenas de pesquisadores e engenheiros, além de coordenar uma rede de pesquisadores distribuídos por várias universidades brasileiras.

Na aeronáutica, o exemplo é a Embraer. A empresa foi criada com o suporte do Centro Tecnológico Aeroespacial, CTA, e do instituto tecnológico de aeronáutica, ita, e hoje é a terceira maior fabricante de aviões do mundo.

O nosso problema, em termos de Brasil, é que não avançamos muito além desses três exemplos em termos de iniciativas de grande porte.

Se por um lado a produção científica manteve-se em franco crescimento no setor acadêmico, ganhando destaque em termos internacionais, por outro lado ainda é muito reduzido o número de empresas brasileiras que investem na pesquisa e no desenvolvimento de novos produtos ou novos serviços para o mercado.

Sem esses investimentos, as empresas brasileiras não inovam, perdem competitividade e correm o risco de serem ultrapassadas pela concorrência internacional. Afinal, o mercado global é tanto acolá como aqui; não há mais fronteiras para a competição comercial.

Portanto, não podemos mais postergar nossa opção pelo desenvolvimento. E desenvolvimento no mundo de hoje só ocorre com a utilização cada vez mais intensa do conhecimento científico e tecnológico pelas empresas.

Para isso, precisamos construir um modelo de desenvolvimento que faça a aliança entre o conhecimento científico e a economia. Está na hora de o Brasil ampliar o seu universo científico, para que a ciência realmente seja projetada nas atividades econômicas e que leve benefícios mais direta e mais rapidamente à sociedade.

Às capacidades já estabelecidas do nosso sistema de ciência e tecnologia é preciso implementar essa outra capacidade de atender as demandas da sociedade para o desenvolvimento. Isto, porém, não vai acontecer espontaneamente; precisaremos criar estruturas específicas para cumprir esse novo papel da ciência brasileira na sociedade brasileira. E a SBPC se propõe a apresentar algumas sugestões nesse sentido.

Diante do quadro brasileiro atual, um aspecto que consideramos imprescindível é o fortalecimento da figura dos institutos de pesquisa. Naturalmente que as universidades são parte importante no processo que contempla a ciência como fator de geração de riqueza. Não podemos nos esquecer, porém, que o papel fundamental da universidade é a formação de profissionais qualificados, para satisfazer às diversas demandas da sociedade, além da realização de pesquisa científica que contribua para a evolução do conhecimento em suas mais diferentes áreas.

Em resumo, a universidade tem de estar sempre pronta para interagir com os grandes desafios do pensamento e promover e disseminar o conhecimento. Assim, entendemos que são os institutos de pesquisa o ente mais apropriado para fazer a intermediação do conhecimento científico com o sistema produtivo.

Para cumprir esta missão, os institutos de pesquisa – sem a obrigação de ensinar, como ocorre com as universidades -, dispõem das condições ideais necessárias: eles podem se utilizar do conhecimento já existente, adaptando-o para uma finalidade específica; podem gerar novos conhecimentos, para atender demandas pré-definidas; estarão aptos a desenvolver novas tecnologias; isentos de obrigações acadêmicas, terão flexibilidade para se adaptar ao ambiente produtivo empresarial.

A sugestão da SBPC, portanto, é que os institutos de pesquisa já existentes sejam fortalecidos e tenham seu foco de estudo, seus objetivos e seu financiamento redefinidos em conformidade com as dimensões do campo em que vai atuar e dos desafios que terão de enfrentar.

Da mesma forma, propomos a criação de novos institutos de pesquisa, igualmente dotados das condições para a realização de grandes projetos mobilizadores, capazes de criar novas e vigorosas vertentes na economia nacional.

Os nossos exemplos na agropecuária, na aviação e no petróleo são estimulantes. Nosso setor agrícola é responsável por um terço da riqueza brasileira gerada a cada ano. E as pesquisas realizadas pela Embrapa estão literalmente na raiz dessa riqueza.

Na evolução da indústria aeronáutica desponta a Embraer, mas há por trás uma cadeia composta por centenas de pequenas e médias empresas, muitas delas com o desafio de inovar permanentemente para poderem atender um setor dotado de altíssima intensidade tecnológica. Se o Brasil não tivesse criado o Centro Tecnológico Aeroespacial, CTA; se não tivesse criado o Instituto Tecnológico de Aeronáutica, o ITA, é muito provável, mas muito provável mesmo que também não teríamos criado a Embraer.

No petróleo, criamos a Petrobras. Mas o que fez da Petrobras uma vencedora constante de desafios cada vez maiores foi o seu centro de pesquisas e uma rede universitária associada. Foi por meio do conhecimento gerado nessa estrutura que a Petrobras se tornou a empresa líder mundial na exploração de petróleo em águas profundas, fazendo gerar também uma infinidade de empresas de pequeno e médio porte baseadas no desenvolvimento tecnológico e na inovação.

Agropecuária; aeronáutica; petróleo. O nosso próprio modelo está aí: vigorosos e competentes centros de pesquisa dedicados a grandes projetos mobilizadores e estruturantes do desenvolvimento.

Precisamos, assim, de um instituto de pesquisa que responda também a todos os desafios contidos na Amazônia, por exemplo. Um centro que faça a avaliação sobre o que ocorre na Amazônia de uma forma integrada. Que tenha capacidade de desenvolver o lado tecnológico das operações demandadas pela realidade amazônica. Que possa entender os processos com base no conhecimento que é gerado sobre a biodiversidade, sobre as águas e sobre a atmosfera na região. Que desenvolva saberes sobre como intervir no ecossistema amazônico sem destruí-lo. Que tenha capacidade para acompanhar os processos econômicos da Amazônia e saiba sugerir novas atividades para geração de trabalho e renda para a população local. Que estimule novos processos para o uso dos recursos naturais, de modo a gerar produtos que serão valorizados exatamente por fazerem parte de uma economia sustentável.

A Amazônia nos possibilita exemplificar bem nossa proposta de que tenhamos grandes institutos de pesquisa para o enfrentamento de grandes desafios nacionais, mas as possibilidades são se esgotam nela.

O Semiárido está aí, também fazendo por merecer uma intervenção mais robusta da ciência e da tecnologia. O mesmo ocorre com o mar – o ponto central desta nossa 62ª Reunião Anual da SBPC.

A Marinha do Brasil mobiliza há muitos anos esforços e competências para conhecer cientificamente o ambiente marinho, o mesmo acontecendo com algumas de nossas universidades. Contudo, a amplitude e a complexidade marítima pedem um aparato científico e tecnológico que nos possibilite ampliar nossos conhecimentos e nossas possibilidades de extração de riqueza do mar de modo sustentável.

Para se ter uma ideia do tamanho desse desafio, basta ver que a área do mar territorial brasileiro equivale à área da Amazônia. Ambos têm cerca de quatro milhões de quilômetros quadrados. Em resumo, precisamos de uma Embrapa para a Amazônia; precisamos de uma Embrapa para o mar.

Da mesma maneira, precisamos de uma Embrapa também para o setor industrial. Quero dizer, precisamos de um sistema de produção de tecnologia industrial que seja tão eficiente quanto o sistema Embrapa é para o agronegócio.

Fármacos e medicamentos, energia e microeletrônica são alguns dos setores nos quais o Brasil poderia empenhar grandes esforços visando a criação de parques industriais fundamentados na utilização de tecnologias inovadoras desenvolvidas aqui mesmo.

É necessário salientar, contudo, que a gestão desses novos institutos vai requerer também um novo tipo de organização. Será necessário um novo paradigma legal para as relações público-privadas. O agente público e o privado serão parceiros; o público não estará comprando do privado, nem inversamente. Eles vão trabalhar em conjunto; ou seja, será necessária uma estrutura legal que possibilite a interação público-privado de forma plena.

É bom salientar também que esses institutos não vão cumprir a missão específica de pesquisa e desenvolvimento de cada empresa. Eles atuarão na fase pré-competitiva, gerando conhecimento científico e tecnológico que servirá de base às atividades de pesquisa e desenvolvimento das empresas, para que elas possam apresentar ao mercado produtos, serviços e processos inovadores.

Uma vez que estarão comprometidos com o desenvolvimento do país, ou seja, com o nosso futuro, esses institutos desempenharão papel estratégico na economia brasileira. a eles deverá ser dada a tarefa de antever as tendências tecnológicas e, o quanto antes, colocar o Brasil no caminho do futuro.

Com esse conjunto de atributos e objetivos, esses institutos serão um vigoroso instrumento de política pública para a ciência e tecnologia; serão uma forma de participação do governo no esforço de tornar o Brasil um país com alto desenvolvimento tecnológico; e serão também um indutor da inovação tecnológica nas empresas. Mesmo porque, nunca é demais lembrar, cabe às empresas o papel principal e final na cadeia da inovação.

A SBPC sempre ajudou a descortinar novos horizontes para a ciência no Brasil. Deu sugestões de como organizar a universidade brasileira e colaborou com a sua reforma. Propôs a criação de sistemas de apoio à pesquisa e de formação de profissionais para atividades científicas, o que resultou na criação do CNPq e da Capes.

Agora, a SBPC se propõe a ajudar descortinar um novo horizonte para a ciência brasileira, que é o seu compromisso irrestrito e integral com o desenvolvimento do país. Nos últimos anos a ciência brasileira viveu progressos nunca experimentados anteriormente. Contribuíram para isso o Ministério da Ciência e Tecnologia, que teve à frente nos últimos cinco anos o nosso caríssimo Sergio Rezende; contribuíram nossas universidades e institutos de pesquisa, nossas agências federais de fomento – como a capes e o CNPq -, e nossas agências estaduais, como a Fapern, aqui no Rio Grande do Norte.

Enfim, todos os agentes do nosso sistema de ciência e tecnologia têm sido cada vez mais atuantes. E isso é muito bom, porque a ciência está sendo chamada para ser protagonista do desenvolvimento brasileiro. Não podemos nos furtar. Nós, cientistas, já demonstramos que sabemos transformar recursos financeiros em conhecimento. Agora, vamos mostrar que sabemos também transformar conhecimento científico em riqueza – riqueza para o nosso país e para o nosso povo.

JC e-mail 4060, de 26 de Julho de 2010.

Sistema de Identidade Visual da Agecom lança Manual de Sinalização da UFSC

26/07/2010 13:17

Com orientações para a criação de sinalização externa e interna o Sistema de Identidade Visual (SIV) da Agência de Comunicação (Agecom) da Universidade lança o Manual de Sinalização da UFSC, a fim de dar unidade a placas de corredores, portas e serviços, além de totens e placas de prédios.

A publicação vai ao encontro das necessidades de dirigentes da instituição e fornecedores que precisam confeccionar peças para orientar a comunidade universitária e os visitantes dentro do campus. A partir do Manual, as peças podem ser criadas com maior praticidade, e as informações contidas nas placas serão mais facilmente entendidas devido à reprodução do mesmo projeto gráfico.

“Cada setor fazia projetos específicos de forma diversa, quase sempre sem utilizar os elementos da identidade visual da UFSC. Com o Manual o público tem uma ideia mais clara de onde fica o local que procura sem precisar perceber cada padrão isoladamente”, explica Vicenzo Berti, do SIV/Agecom. O manual tem também função extra: a partir dele, a Agecom não precisará mais produzir os projetos de sinalização; bastará repassar os modelos para empresas ou equipes de cada setor, ficando ao encargo do SIV apenas supervisionar a aplicação das normas no projeto.

A identidade visual da UFSC vem sendo desenvolvida e implantada desde 2006. Em 2007, foi lançado o Manual de Identidade Visual, que padroniza o uso da marca UFSC e orienta o uso da Identidade visual nos diversos setores. No mesmo link onde está o Manual, também estão disponíveis marcas e padrões, que podem ser baixados para a utilização em trabalhos acadêmicos, banners, cartazes e outros produtos de divulgação.

Outras informações: www.identidade.ufsc.br, design@reitoria.ufsc.br e (48)3721-8327.

Por Cláudia Reis/ Jornalista na Agecom

Manuais:

Manual de Sinalização da UFSC

Manual de Identidade Visual da UFSC

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Aluno apresenta TCC sobre marca da Universidade Federal da Fronteira Sul

Servidores da UFSC podem ter 50% de desconto nos cursos extracurriculares de línguas

26/07/2010 09:53

Em parceria com o Departamento de Língua e Literatura Estrangeiras,o Departamento de Desenvolvimento de Potencialização de Pessoas, ligado à Pró-Reitoria de Desenvolvimento Humano e Social da UFSC, oferece novamente no semestre 2010.2 descontos nos cursos extracurriculares de línguas. Serão contemplados docentes e técnico-administrativos da Universidade, que poderão pagar 50% da taxa de matrícula.

As inscrições para sorteio devem ser feitas no endereço www.sgca.ufsc.br/web, até 1º de agosto. O sorteio será realizado no dia 3 de agosto, às 10h, no Centro de Capacitação, localizado na sala Calêndula, no 3º pavimento do Centro de Cultura e Eventos da UFSC.

Os servidores sorteados receberão posteriormente as orientações quanto

à matrícula. Aqueles que frequentaram as aulas no semestre 2010.1, obtiveram o desconto no pagamento da taxa de matrícula e foram aprovados, terão o desconto garantido para o semestre 2010.2, desde que façam a matrícula online nos dias 19, 20 e 21 de julho, no site www.cursosextra.com.

Nesse caso, após fazer a inscrição, o servidor não deverá gerar e imprimir o boleto bancário. Deve comparecer ao DLLE/CCE (Bloco B – 1º andar – sala 101) para ter acesso ao boleto com o valor já reduzido, efetivar o pagamento junto ao banco e devolvê-lo ao departamento, impreterivelmente, até o dia 26 de julho. Caso o boleto devidamente pago não seja entregue ao DLLE até esta data, o servidor perderá o direito ao desconto de 50%.

Mais informações: (48) 3721-9690

Na Mídia: Reunião da SBPC começa com foco na “Amazônia azul”

26/07/2010 09:44

Agência Fapesp – 26/07/2010

Amazônia azul

Começou neste domingo (25/7) a 62ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que está sendo realizada no campus da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), em Natal.

Realizada a cada ano em um Estado diferente, a reunião anual tem como tema central “Ciências do mar: herança para o futuro”.

“Após duas reuniões voltadas à Amazônia [Belém, em 2007, e Manaus, em 2009], voltamos agora para o outro grande ecossistema brasileiro: o mar, a nossa `Amazônia azul` de área de 4 milhões e 500 mil quilômetros quadrados e para o qual a ciência tem olhado muito pouco”, disse Marco Antonio Raupp, presidente da SBPC.

Inovação e sustentabilidade ambiental

Segundo Raupp, a ciência está intimamente ligada a dois pontos fundamentais ao desenvolvimento do país e que devem ser partilhados com a população: inovação e sustentabilidade ambiental. “Precisamos não somente produzir o conhecimento, mas também difundi-lo para toda a sociedade a fim de que ela se desenvolva e aprenda com os erros do passado, quando não havia a preocupação atual com o meio ambiente”, disse.

“Pesca e aquicultura no Brasil”, “A qualidade de vida nas comunidades pesqueiras”, “Mar e defesa”, “A construção naval no Brasil”, “A importância dos oceanos nas mudanças climáticas”, “Cidades brasileiras e interação com o mar” e “Solos e ecossistemas terrestres das ilhas oceânicas brasileiras e da Antártica” são alguns dos temas previstos para as conferências.

Programação da SBPC

A reunião ainda abrange um temário amplo que engloba diversas áreas do conhecimento como ilustram outros títulos da programação: “O cuidado de enfermagem às pessoas: passado e futuro”, “Lógica difusa como um modelo matemático para tratamento de incertezas”, “Projeto guerra e paz – Portinari”, “Desenvolvimento da física no Brasil fora dos grandes centros”, “Travessias: as trocas culturais de além-mar entre Portugal e Brasil”, “Sismicidade no Nordeste do Brasil” e “O papel atual dos museus de ciências”.

Serão 71 conferências, 53 mesas-redondas e 29 simpósios, entre os quais 41 estão relacionados ao mar. O evento também abrange encontros, minicursos e sessões de pôsteres de trabalhos científicos.

Estão também previstas sessões especiais. Uma delas será em homenagem ao físico Oscar Sala, professor emérito da Universidade de São Paulo (USP) falecido no início deste ano. Sala foi presidente da FAPESP de 1985 a 1995 e da SBPC entre 1973 e 1979.

Outro homenageado será o geneticista Crodowaldo Pavan, morto em abril de 2009. Pavan foi professor emérito da USP e da Universidade Estadual de Campinas, presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico e da SBPC e diretor-presidente do Conselho Técnico-Administrativo da FAPESP de 1981 a 1984.

Outra sessão especial tratará do Ano Internacional da Química, que será celebrado em 2011.

Em paralelo, serão realizadas a SBPC Jovem, que disponibiliza atividades ao público infanto-juvenil, a Expo T&C, mostra que reúne instituições brasileiras ligadas à ciência e à tecnologia, e a SBPC Cultural, que promove apresentações artísticas regionais.

Ciência em ebulição

Como novidade, a reunião anual da SBPC traz a atividade “Ciência em ebulição”, com debates entre dois pesquisadores com opiniões opostas sobre um determinado tema. Após as apresentações de cada ponto de vista, os debatedores poderão fazer perguntas entre si com direito a réplica.

O público também poderá perguntar aos debatedores. As discussões serão organizadas por um mediador e estão programados os temas: “Cotas nas universidades”, “O papel da atividade humana nas mudanças climáticas” e “Biossegurança e alimentos transgênicos”.

“Essa atividade procura mostrar que a dúvida faz parte do processo de aquisição do conhecimento científico e que o espírito crítico precisa ser desenvolvido, pois sem ele não há ciência”, disse Raupp.

O presidente da SBPC contou que o quadro “Ciência em ebulição” pretende mudar a ideia de que a ciência é uma “panaceia universal ou uma verdade inquestionável”. Por esse motivo, segundo ele, “os eventos de divulgação da ciência precisam lançar dúvidas, uma vez que essas são inerentes à atividade científica”.

Minutos de Ciência

A reunião terá ainda o Festival Minutos de Ciência, aberto a todos os visitantes do evento, inscritos ou não. Os participantes serão convidados a produzir vídeos com até dois minutos de duração que registrem momentos das atividades abrangidas pelo encontro.

Os arquivos devem ser entregues na secretaria da SBPC na UFRN entre os dias 28 e 30 de julho. Não há limite para a quantidade de vídeos inscritos. A diretoria da entidade escolherá os melhores que serão exibidos em sua página na internet a partir de setembro.

—————————

Participação da UFSC

Como sempre acontece na SBPC, a Universidade Federal de Santa Catarina estará presente com conferencistas, debatedores e oficineiros. Elenor Kunz, do Centro de Desportos (CDS) da UFSC, fará a conferência “Educação física, projeto olímpico e papel social”, no dia 27. O professor Giovani de Lorenzi Pires, do Departamento de Educação Física do CDS, participará da mesa-redonda “Mídia e políticas públicas de esporte”, com colegas de universidades da Bahia, Pernambuco e Rio Grande do Sul. O simpósio “Novos direitos terá a presença do professor Aires José Rover, do Centro de Ciências Jurídicas da UFSC.

Leila Christina Dias, do Departamento de Geociências do CFH, atuará como apresentadora na conferência “Cidades brasileiras: interação com o mar”, com Maria Cristina Leme, da USP. O debate sobre “A urbanização do litoral: formas de apropriação do território” terá a coordenação de Élson Manoel Pereira, também do Departamento de Geociências. Professora do Departamento de Antropologia e autora de livros nessa área, Miriam Pillar Grossi estará na mesa-redonda “Gênero, identidades e sexualidades: políticas e movimentos”.

Docente do Departamento de Ciências Farmacêuticas do CCS, Maique Weber Biavatti tomará parte da mesa-redonda “Biodiversidade e farmacognosia: plantas, microorganismos e animais”. Izete Lehmkuhl Coelho, do Departamento de Língua e Literatura Vernáculas, estará na mesa de discussões sobre a “Variação e mudança linguística e ensino da gramática”. Ex-pró-reitor de pesquisa da UFSC e presidente da Sociedade Brasileira de Física, Cesar Zucco, também vinculado à Fundação de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico de Santa Catarina (Fapesc), fará a conferência “Ensino, pesquisa e inovação: a Química contribuindo para o desenvolvimento regional”.

Outro representante da UFSC na reunião do SBPC é Boris Juan Carlos Ugarte Stambuk, do Departamento de Bioquímica, que estará numa mesa-redonda sobre o “Etanol de 3ª. Geração”. Adilson José Curtius, do Centro de Ciências Biológicas, participa de discussão acerca dos “Produtos naturais de organismos marinhos: fonte potencial de bioprodutos”.

Antonio Carlos Wolkmer, do Departamento de Direito do CCJ, é o responsável pela conferência “Pluralismo jurídico”, enquanto Thereza Monteiro de Lima, do Departamento de Farmacologia do CCB, participa do simpósio “Produtos naturais no desenvolvimento de fármacos”.

Rubens Onofre Nodari, do Departamento de Fitotecnia do Centro de Ciências Agrárias, ministrará, ao lado de Paulo Kageyama, da USP, o minicurso “Biossegurança de organismos transgênicos”, que vai abordar aspectos como leis de biossegurança, princípios de precaução, análise de risco e principais impactos organismos geneticamente modificados (OGMs) na saúde humana e no meio ambiente.

Site Cotidiano mantém atualização de notícias em julho

26/07/2010 09:37

O site www.cotidiano.ufsc.br será atualizado normalmente durante o recesso de julho. As matérias jornalísticas produzidas pelos alunos da disciplina Redação para Internet têm temática variada e abrangem assuntos que integram o dia a dia na Universidade.

Entre os assuntos abordados estão a nova lei da igualdade racial; ressaca na Armação e no Campeche; tratamentos para o câncer; sonhos no futebol; o parkour como esporte e a produção e materiais em 3D.

Todas as matérias têm algum tipo de produção multimídia e são acompanhadas de ensaios fotográficos, vídeos ou entrevista em áudio.

O www.cotidiano.ufsc.br é um projeto de extensão do Curso de Jornalismo e está ligado ao Núcleo de Televisão Digital Interativa da UFSC. No site, alunos e professores desenvolvem pesquisas e práticas laboratoriais em jornalismo online e hipermídia. A coordenação é da professora Maria José Baldessar.

Para sugerir pautas escreva para sitecotidianoufsc@gmail.com.

Siga a equipe no twitter: @cotidianoufsc

Evento discute situação das doenças tropicais e controle das epidemias no Brasil

26/07/2010 09:17

Panorama da Influenza H1N1 no Sul do Brasil; situação da dengue em Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná; expansão das leishmanioses no Sul do Brasil; coinfecções HIV/hepatites, doenças do viajante. Estes são alguns dos temas que serão debatidos no II Encontro Catarinense de Medicina Tropical Joaquim Alves Ferreira Neto. O evento marca também os 100 anos da descoberta da doença de Chagas e será realizado no Hotel Cambirela, em Florianópolis, no período de 11 a 13 de agosto. As inscrições estão abertas.

Os temas da programação foram propostos em conjunto por pesquisadores e administradores da área de saúde, levando em conta a importância e atualidade regional. O evento vai reunir especialistas nas áreas de medicina tropical e gestão em saúde, gestores estaduais e municipais, estudantes de graduação e de pós-graduação.

A promoção é da Regional de Santa Catarina da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical e da Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina, com apoio da UFSC, SUS e Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina.

Mais informações: http://www.proto.ufsc.br/sbmt/index.htm / e-mail: sbmt.sc@gmail.com

Na UFSC: Laboratório de Protozoologia / fone (48) 3721-5164

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

<programação:

quarta-feira / 11/08

13h30min– Redes de Pesquisa em Doenças Tropicais no Sul do Brasil

Sociedade Brasileira de Medicina

19h30min: Conferência 1

Papel da Pesquisa e do Ensino da Medicina Tropical nos Desafios para o

Controle e Diagnose de Doenças Endêmicas


Palestrante: Pedro Tauil (UNB/DF)

Moderador: Bruno Rodolfo Schlemper Jr (UNOESC/DIVE/SES/SC)

quinta-feira / 12/08

8h30min Conferência 2

Políticas Governamentais para o Controle de Endemias/Epidemias

Palestrante: Eduardo Hage (SVS/MS/DF)

Moderador: Edmundo Carlos Grisard

10h Mesa-Redonda 1

História das Doenças Tropicais no Sul do Brasil

Doença de Chagas – Dr. Mário Steindel (UFSC/SC)

Malária – Dr. Pedro Tauil (UNB/DF)

Filariose Linfática – Dr. Bruno R. Schlemper Jr. (UNOESC/DIVE/SES/SC)

Esquistossomose – Dra. Marília Siriani de Almeida (FIOCRUZ/UFSC/SC)

Coordenador: Dr. Nelson Grisard (UFSC/SC)

10h Mesa-Redonda 2

Doenças Tropicais e Meio Ambiente

Alterações Ambientais e Doenças Tropicais – Fernando de Ávila Pires

(UFSC/SC)

Hantavirose – Sonia Mara Raboni (ICC/PR)

Leptospirose – Oswaldo Vitorino de Oliveira (UFSC/SC)

Febre Amarela – Alessandro Pecego (SVS/MS)

Coordenador: Alcides Milton da Silva (UFSC/SC)

14h15 Mesa-Redonda 3

Dengue na Região Sul do Brasil: Padrão Epidemiológico, Diagnóstico e

Perspectivas de Controle Vetorial


Diagnóstico Laboratorial da Dengue – Juliano Bordignon (ICC/PR)

Situação da Dengue em Santa Catarina – Suzana Zeccer (DIVE/SES/SC)

Panorama da Dengue no Estado do Rio Grande do Sul – Laura Londero Cruz,

(CVS/SES/RS)

Epidemiologia da Dengue no Estado do Paraná – José Lúcio dos Santos

(SVS/PR)

Coordenador: Alex Onacli Moreira Fabrin (CCZ/FLN)

14h15 Mesa-Redonda 4

Acidentes por Animais Peçonhentos

Experiência do SES Paraná no controle de escorpiões – Emanuel Marques

da Silva (SES/CIT/PR)

Aspectos clínico-epidemiológicos e tratamento de acidentes causados pela

aranha marron – Marlene Entres (HC/PR)

Papel dos Centros de Informação Toxicológica no suporte ao diagnóstico e

tratamento dos acidentes por animais peçonhentos – Dra. Marlene Zannin

(CIT/UFSC/SC)

Aspectos clínico-epidemiológicos e tratamento do acidente Botrópico – Maria da

Graça Bolsinha Marques (CVS/CIT/RS)

Coordenador: Margarete Grando (DVS/SES/SC)

17h Conferência 3

Panorama da Pandemia de Influenza H1N1 no Sul do Brasil

Palestrante: Luis Antônio da Silva (DIVE/SES/SC)

Moderador: Dr. André Bafica (UFSC/SC)

Sexta-feira – 13/0

8h30min Conferência 4

Doenças do Viajante: Regulamento Sanitário Internacional

Palestrante: Maria Aparecida Shikanai-Yasuda (USP/SP Presidente da SBMT)

Moderador: Dr. Fernando Dias de Ávila Pires (FIOCRUZ/UFSC/SC)

10h Mesa-Redonda 5

Expansão das Leishmanioses no Sul do Brasil: Vetores, Epidemiologia,

Diagnóstico e Controle


Aspectos Epidemiológicos da LTA em Santa Catarina – Maria Ernestina

Makowieck (DIVE/SES/SC)

Coinfecção HIV/Leishmania Clínica, Diagnóstico e Tratamento – Marise

da Silva Mattos (HNR-SC/FIOCRUZ-RJ)

Leishmaniose Visceral no Rio Grande do Sul – Dr. Celso dos Anjos

(CVS/SES/RS)

Situação Epidemiológica da LTA no Paraná – Enéas Cordeiro de Souza Filho

(SES/PR)

Coordenador: Eida Maria França (DIVE/SES/SC)

10h Mesa-Redonda 6

Zoonoses Emergentes e Re-emergentes: Epidemiologia, Diagnóstico,

Tratamento e Controle


Cenário atual do complexo teníase/cisticercose e a notificação obrigatória no

Paraná – Natal Jataí de Camargo (SES/PR)

Condutas diagnósticas e terapêuticas da epilepsia na NCC – Paulo T.

Bittencourt (HU/UFSC/SC)

Epidemiologia e diagnóstico da Hidatidose na Região Sul do Brasil – Arnaldo

Zaha (UFRGS/RS)

Situação Epidemiológica e Controle da Raiva no Sul do Brasil. Alda Rodolfo da

Silva (DIVE/SES/SC)

Coordenador: Suzana Zeccer (DIVE/SES/SC)

14h15min Mesa-Redonda 7

Coinfecções HIV/Hepatites: Epidemiologia, Tratamento e Perspectiva Vacinal

Situação Epidemiológica e Tratamento atual do HIV/AIDS – Dr. Luis Gustavo

Escada Ferreira (HRSJ/SC)

Perspectivas de vacina para o HIV – Dirceu Grecco (UFMG/MG)

Situação epidemiológica das hepatites no Sul do Brasil – Rosalie Knoll

(UNIVALI/SMS/Itajaí/SC)

Acesso ao Diagnóstico e Tratamento das Hepatites virais – Fábio Gaudenzi

(DIVE/HNR)

Coordenador: Aguinaldo Roberto Pinto (UFSC/SC)

14h15 Mesa-Redonda 8

Tuberculose e outras micobacterioses de importância médica: Diagnóstico,

Resistência e Tratamento


Panorama da Tuberculose no Brasil – Draurio Barreira (SVS/MS)

Perspectiva da Tuberculose Multi-Resistente – Sérgio Mendonça

(DIVE/SES/FURB)

Micobactérias não Tuberculosas na Região Sul do Brasil – Maria Luiza

Bazzo (UFSC/SC)

Pesquisa da Tuberculose em Santa Catarina – André Báfica (UFSC/SC)

Coordenador: Elma Fiord da Cruz (DIVE/SES/SC)

17 Conferência de Encerramento

Biotecnologia em Saúde: impacto no controle das doenças tropicais

Palestrante: Samuel Goldenberg (ICC/PR)

Mediador: Álvaro José Romanha

Abertas inscrições para 2ª Feira do Inventor da UFSC

26/07/2010 09:15

Estão abertas até 27 de agosto as inscrições para a segunda edição da Feira do Inventor da UFSC. Poderão se inscrever inventores e pesquisadores ligados à UFSC, a outras universidades ou ainda inventores independentes, inclusive aqueles que expuseram seus inventos na 1ª Feira do Inventor.

O objetivo é disseminar ações de inovação tecnológica e reconhecer trabalhos desenvolvidos por inventores e pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina, de outras instituições e por inventores independentes.

A feira será realizada de 20 a 23 de outubro, na Praça da Cidadania, no campus da UFSC em Florianópolis, durante a nona edição Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão (Sepex). Como novidade para este ano, os pesquisadores que desenvolvem programas de computador poderão expor e demonstrar a aplicabilidade de seus softwares.

Para se inscrever na 2ª Feira do Inventor é necessário possuir

depósito de pedido de patente ou registro de programa de

computador. A inscrição deve ser feita no site www.inventores.ufsc.br. Os inscritos serão selecionados por uma comissão avaliadora, designada pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão da UFSC.

Os trabalhos serão avaliados quanto a seu ineditismo, possibilidade de inserção no mercado, criatividade, clareza das informações e depósito de pedido de patente ou de registro de programas de computador. Informações sobre a premiação serão divulgadas em breve.

Mais informações: Departamento de Inovação Tecnológica (DIT/PRPE) / (48) 3721-9628 / www.dit.ufsc.br / carolina@reitoria.ufsc.br

– Veja o regulamento: www.inventores.ufsc.br/regulamento-feira-do-inventor.pdf

Acompanhe o cronograma:

Período de inscrições: 19/07/2010 a 27/08/2010

Período de seleção dos inventos: 30/08/2010 a 10/09/2010

Divulgação dos inventos selecionados: 14/09/2010

Assinatura do Termo de Responsabilidade: 15/09/2010 a 24/09/2010

Montagem dos estandes: 19/10/2010

Premiação: 23/10/2010

Encerramento e desmontagem do estande: 23/10/2010

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Mostra ´Franklin Cascaes: desenhos e esculturas`ganha visão de artistas contemporâneas

26/07/2010 08:54

Cristo absorto, de Diego de los Campos

Cristo absorto, de Diego de los Campos

Acontece nesta terça-feira, 27/7, às 19h, a abertura do Paralelo Cascaes. Trata-se de um projeto que busca diálogo entre a obra de Franklin Cascaes (1903-1983) com artistas da cena contemporânea. Os convidados para dar corpo ao projeto são Diego de los Campos, Diego Rayck e Maíra Dietrich.

Cada artista visitou a exposição, investigou parte da obra de Cascaes e, após este processo, produziu um trabalho inédito e exclusivo para a mostra. Cada um deles apresentará seu trabalho em diferentes espaços do Palácio Cruz e Sousa. Diego de los Campos o instalará sua obra nos jardins, Maíra Dietrich na biblioteca da Estação Cascaes e Diego Rayck irá

dispor seus desenhos no corredor do Palácio. A curadoria de Paralelo Cascaes é de Fernando Boppré e Fernando Lindote.

Informações:

O QUÊ: Projeto “Paralelo Cascaes”, na mostra “Franklin Cascaes: desenhos e esculturas”

ONDE: Museu Histórico de Santa Catarina | Palácio Cruz e Sousa | Praça XV de Novembro, 227, Centro | Florianópolis |

ABERTURA: 27 de julho de 2010, 19h, terça-feira

QUANTO: Entrada franca

SITE: www.exatosegundo.com.br/franklincascaes

TWITTER: www.twitter.com/Expo_Cascaes

INFORMAÇÕES À IMPRENSA: expo.franklincascaes@gmail.com

Por: Ana Marta Moreira Flores / Assessoria de Imprensa / 48 8804.6040

Mostra Franklin Cascaes: desenhos e esculturas

O público novamente terá à disposição uma grande mostra com obras originais de Franklin Cascaes. Trata-se da exposição ´Franklin Cascaes: desenhos e esculturas`, no Palácio Cruz e Souza. A proposta da curadoria, assinada por Fernando Lindote, é dar continuidade ao processo de releitura do artista, iniciado por ocasião do Centenário de Franklin Cascaes, comemorado nos anos de 2008 e 2009.

A exposição apresenta 29 desenhos e quatro conjuntos de esculturas feitas com argila não cozida, todas pertencentes ao acervo do Museu Universitário Professor Oswaldo Rodrigues Cabral, que estarão dispostas ao longo das salas de exposição temporária do Palácio Cruz e Souza.

O objetivo de Lindote, artista contemporâneo e curador da mostra, é fazer com que a obra de Cascaes se sustente por ela mesma, por sua originalidade e estética. “O personagem do Franklin é muito espesso e público, fazendo com que seja mais conhecido como pessoa do que com seu trabalho no desenho e na escultura. Nossa intenção é fazer o público olhar Cascaes de novo e de um ângulo diferente”, explica.

´Franklin Cascaes: desenhos e esculturas` contará com uma intensa agenda cultural. O projeto ´Paralelo Cascaes` convidará os artistas contemporâneos Diego de los Campos, Maíra Dietrich e Diego Rayck a participar da exposição com trabalhos que dialoguem com a poética de Cascaes em diversos ambientes do Palácio Cruz e Sousa.

O lançamento do catálogo da mostra, que contará com texto especialmente redigido para a exposição por Raul Antelo, será acompanhado pelo ´Colóquio Cascaes`, que reunirá pesquisadores de renome em torno da obra do artista. O projeto ´Itinerários da Exposição` proporá a escritura de ensaios com impressões sobre a exposição. Já a mostra ´Cine Cascaes`, com curadoria de Alan Langdon, apresentará uma seleção inusitada de filmes que tangenciem o universo do artista. A programação está disponível no site www.exatosegundo.com.br/franklin-cascaes

A visita à exposição é gratuita e poderá ser realizada até o dia 29 de agosto, facilitadas por mediadores capacitados. O projeto é uma realização da Associação dos Amigos do Museu Universitário Professor Oswaldo Rodrigues Cabral (AMU), da Secretaria de Cultura e Arte (SeCArte), da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e do Museu Histórico de Santa Catarina (MHSC), com patrocínio da Lei Federal de Incentivo à Cultura e da Carbocloro. A produção é da Exato Segundo Produções Artísticas. O apoio é da Fundação Franklin Cascaes e Rádio CBN Diário.

Serviço:

O QUÊ: Exposição ´Franklin Cascaes: desenhos e esculturas`, com curadoria de Fernando Lindote.

ONDE: Museu Histórico de Santa Catarina | Palácio Cruz e Souza | Praça XV de Novembro, 227, Centro | Florianópolis | Santa Catarina | Brasil.

QUANDO: até 29 de agosto de 2010, terça-feira à sexta-feira, das 10h às 18h; sábados e domingos, das 10h às 16h.

QUANTO: Entrada franca.

SITE OFICIAL: www.exatosegundo.com.br/franklin-cascaes.

TWITTER: www.twitter.com/Expo_Cascaes.

INFORMAÇÕES PARA IMPRENSA: expo.franklincascaes@gmail.com

Teatro da UFSC tem adaptação da obra de Nelson Rodrigues

23/07/2010 18:38

A peça ´A Vida como ela é…` retorna ao Teatro da UFSC neste fim de semana, dias 23, 24 e 25 de julho, sexta, sábado e domingo, a partir de 20h30. O espetáculo reúne cinco histórias que falam de amores e traições, dramas e tragédias de personagens construídos a partir do olhar do dramaturgo carioca Nelson Rodrigues.

Cada uma das histórias explora uma técnica diferente, como o uso de máscaras, ator-narrador, jogo de sombras e silhuetas, formas animadas (o ator manipulado por outro ator, como se fosse um boneco) e quadros vivos.

A direção é de um dos grandes especialistas na obra de Nelson Rodrigues, Luís Artur Nunes, gaúcho radicado no eixo Rio de Janeiro-São Paulo. Esta é a sétima obra que Nelson que dirige. São convidados especiais para esta montagem o iluminador Luiz Carlos Nem (do Rio), o figurinista Luiz Fernando Pereira (São Paulo) e o cenógrafo Fernando Marés. José Ronaldo Faleiro faz a assistência de direção.

“Ainda hoje é fascinante o universo imaginário, e extremamente brasileiro, que Nelson Rodrigues resgata em suas histórias, originalmente escritas como crônicas em jornais diários, mas que têm estruturas de verdadeiros contos. Ele põe o dedo na ferida, nas mazelas da sociedade, com uma imensa teatralidade, criando essas tragédias realistas com uma camada de ironia, verdadeiras tragicomédias”, avalia Luís Artur Nunes.

No elenco estão Ana Paula Possapp, Berna Sant’Anna, Leon De Paula, Mariana Cândido, Nazareno Pereira, Sérgio P. Cândido e Valdir Silva. Na produção geral, Júlio Maurício e Nazareno Pereira.

Ingressos: R$ 30 e R$ 15 (meia). Descontos para Clube do Assinante/DC: 20%. Recomendado para maiores de 15 anos.

Patrocínio: Edital Elisabete Anderle de Estímulo à Cultura.

Apoio Cultural: Café Central/ Caixa Econômica Federal/ Fibratur/

Fratelanza/Fundação Franklin Cascaes/ Hotel Cecomtur/ Instaladora

Santa Rita/ Mirantes/ Museu da Escola Catarinense/ Lojas Planetta/

Eletrobras-Eletrosul.

Serviço:

O QUÊ: Peça A Vida como ela é…

QUANDO: Sexta, sábado e domingo, dias 23, 24 e 25 de julho, às 20h30. A peça faz temporada até o dia 1 de agosto.

ONDE: Teatro da UFSC, Praça Santos Dumont, em Florianópolis.

QUANTO: R$ 30 e R$ 15 (meia). Descontos para Clube do Assinante/DC: 20%.

CONTATO: Arroio Trinta Editora e Produtora

Assessoria de Imprensa – Beth Karam

arroiotrinta@karam.com.br / (48) 9982-2568

Presidente Lula assina medidas que dão mais autonomia às universidades federais, antiga reivindicação da Andifes

23/07/2010 10:49

O Presidente da República Luis Inácio Lula da Silva assinou, durante reunião com a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), nesta segunda-feira (19/07), alguns dispositivos reivindicados pelos reitores para dar mais autonomia na gestão das universidades federais. O novo marco legal dá mais agilidade à gestão, eliminando alguns antigos entraves burocráticos.

A reivindicação dos reitores pela autonomia universitária acumula cerca de 20 anos de discussões. Pelos decretos agora assinados, as universidades federais podem repassar recursos não empenhados no exercício fiscal vigente para o próximo ano e remanejar recursos entre as rubricas das instituições.

Outro dispositivo criado foi o banco de técnico-administrativos equivalentes. Anteriormente, com a aposentadoria, exoneração ou falecimento de servidores, as instituições precisavam pedir autorizações a Ministérios para efetuarem outra contratação. Agora, essa reposição será automática.

Além dos decretos, o Presidente da República assinou ainda a medida provisória n 495, que disciplina o relacionamento das universidades com as Fundações de Apoio à Pesquisa. A lei n 8.958, de 1994, foi alterada pela medida e agora permite que as Instituições Federais de Ensino Superior “realizem convênios e contratos, por prazo determinado, com fundações instituídas com a finalidade de dar apoio a projetos de ensino, pesquisa e extensão e de desenvolvimento institucional, científico e tecnológico, inclusive na gestão administrativa e financeira estritamente necessária à execução desses projetos”.

O presidente da Andifes Edward Madureira Brasil agradeceu ao Presidente Lula pela assinatura das medidas que “tornarão mais fácil e ágil o dia-a-dia das universidades”. “Só os presidentes que compreenderem o quão estratégicas são as universidades federais, a ciência e a tecnologia, poderão contribuir para o desenvolvimento e o futuro do país”, afirmou Edward Madureira Brasil, em agradecimento a Lula. O presidente da Andifes ressaltou também a articulação com os Ministérios da Educação, da Ciência e Tecnologia e do Planejamento nas discussões e no apoio às medidas agora editadas.

O ministro da Educação Fernando Haddad afirmou que o dia foi histórico. Para ele, agora começa a compreensão de que é preciso modernizar a administração pública. Ele destacou o princípio da reposição automática de pessoal e as mudanças na execução orçamentária. “Autonomia é mais do que isso, mas o avanço foi muito significativo, um arcabouço legal para pessoal, custeio e investimento”, analisou Haddad.

O Presidente Lula afirmou que as medidas agora assinadas são um direito conquistado pelos reitores. Ele ressaltou a interlocução estabelecida entre o governo e a sociedade: “O governo aprendeu a ouvir. Conseguimos avançar em todos os segmentos da sociedade organizada. Esse país, para dar certo, precisa sentir o olhar das pessoas e o que elas tem a dizer”, avaliou Lula, ressaltando a iniciativa da Andifes em procurar pelo governo e a articulação estabelecida.

A reunião ocorreu no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília, e contou com a presença de 58 reitores das universidades federais e dos ministros da Educação Fernando Haddad, da Saúde José Gomes Temporão, da Ciência e Tecnologia Sérgio Rezende e do Planejamento Paulo Bernardo.

Próximas demandas

O reitor Edward Madureira Brasil ainda entregou ao Presidente Lula e aos ministros presentes uma série de demandas da Andifes. A primeira delas foi a transformação dos Cefets de Minas Gerais e do Rio de Janeiro em Universidades Tecnológicas. Na sequência, o reitor ressaltou a importância do Projeto de Lei da carreira docente ser enviado ao Congresso Nacional ainda em 2010.

Ao exaltar a expansão das universidades federais, o presidente da Andifes defendeu ainda a transformação do Reuni em política de Estado e falou sobre a importância da implementação do Programa de Apoio à Pós-Graduação das Ifes (PAPG-Ifes) como complementar a este processo.

Hospitais Universitários

Outra preocupação dos reitores refere-se aos Hospitais Universitários (HUs). Por determinação do Presidente Lula na reunião com a Andifes de 2009, a situação dos 46 HUs começou a ser resolvida. Em janeiro de 2010 foi instituído o Programa de Apoio a Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais, o Rehuf. Porém, até que seja totalmente implementado, as condições dos HUs preocupam os reitores.

Portaria do Ministério da Saúde publicada hoje (20/07) destina R$ 100 milhões aos HUs, mas o Presidente da Andifes ressaltou que ainda está acordado um aporte de R$ 200 milhões e que a questão de pessoal é emergencial. Para que mais leitos não sejam fechados, a Andifes calcula a necessidade de 7.500 contratos temporários da União, a partir de um diagnóstico realizado pela Diretoria de Hospitais Universitários do MEC.

Fonte: Andifes – Ter, 20 de Julho de 2010 12:55 – Andréa Teixeira

Na Mídia: Revista da Finep destaca pesquisa do Centro de Desportos da UFSC

23/07/2010 10:49

Por Paula Ferreira / Jornalista da Finep

O esporte passa por um momento único no Brasil. Depois da realização dos Jogos Panamericanos e Parapan-americanos Rio 2007, já está na agenda nacion0al uma série de outros eventos importantes: os Jogos Mundiais Militares de 2011, também no Rio, a Copa das Confederações de Futebol em 2013, a Copa do Mundo de Futebol em 2014 e os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016.

“Essa é a oportunidade e a motivação de criar C&T (ciência e tecnologia) para, finalmente, sermos protagonistas neste cenário, e não apenas compradores de eventos e soluções esportivas”, afirma Ricardo Avellar, coordenador geral de Excelência Esportiva da Secretaria Nacional de Esporte de Alto Rendimento.

Segundo ele, a FINEP abriu as portas para o esporte com as iniciativas tomadas nos últimos três anos. Nesse período, a agência do Ministério da Ciência e Tecnologia já concedeu cerca de R$ 10 milhões para apoiar pesquisas e inovação no esporte. Em 2006, foi lançado um edital com um total de R$ 4 milhões, específico para a área, visando o fortalecimento das redes federais CENESP (Centros de Excelência Esportiva) e CEDES (Centro de Desenvolvimento do Esporte e do Lazer).

Foram selecionados 13 projetos de instituições de ciência e tecnologia. “Até aquele momento, não havia nenhuma iniciativa intersetorial coordenada visando ao desenvolvimento da C&T esportiva no País”, conta Ricardo, que atuou como consultor da FINEP. Em 2007, por iniciativa da Financiadora, o setor esportivo foi incluído no edital do Programa de Subvenção Econômica, que destinou R$ 6,97 milhões a cinco projetos.

Universidade Federal de Santa Catarina investe em projeto que une Neurociência e Psicologia aos conhecimentos de Fisiologia e Biomecânica para melhorar a performance de competidores do atletismo.

Leia a matéria na íntegra

Leia também:

Na Mídia: Universidade Federal de Santa Catarina firma protocolo na Ucrânia

Especial Pesquisa: universidade desenvolve estudo sobre conservação da araucária

23/07/2010 10:24

Fotos: Adelar Mantovani, Alexandre Mariot e Camila Vieira

Fotos: Adelar Mantovani, Alexandre Mariot e Camila Vieira

Árvore típica da região Sul, a araucária está ameaçada de extinção. Mas sua semente, o pinhão, além de ser uma fonte de renda para diversos agricultores, tem forte significado cultural e valor na alimentação. O projeto ´Fundamentos para a conservação da araucária e uso sustentável do pinhão`, coordenado pelo professor Maurício Sedrez dos Reis, do Núcleo de Pesquisas em Florestas Tropicais da UFSC, tem como objetivo gerar conhecimentos para aproveitar esse potencial. A pesquisa tem apoio financeiro da Fapesc e integra as ações do Programa Biodiversidade do Estado de Santa Catarina.

O trabalho será desenvolvido por pesquisadores da UFSC, Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e Floresta Nacional de Três Barras (Instituto Chico Mendes de Biodiversidade). No projeto a equipe destaca que o uso do pinhão tem favorecido a conservação da araucária e contribui também com a manutenção da Floresta Ombrófila Mista, vegetação em que esse tipo de árvore é predominante.

Ecologia da araucária

O estudo leva em conta a necessidade de manutenção dos processos ecológicos da araucária e da Floresta Ombrófila Mista, assim como possibilidades de que os agricultores familiares usem a vegetação nativa na geração de trabalho e renda.

Serão sete ações de pesquisa. As atividades incluem trabalhos envolvendo demografia (como a espécie se distribui), fenologia (estudos sobre a araucária e suas relações com o ambiente) e diversidade genética, entre outros. De acordo com a equipe, as análises sobre estrutura populacional, crescimento, regeneração natural, mortalidade, biologia reprodutiva, organização da diversidade genética e fluxo gênico, interações com a fauna, evidências de domesticação, entre outros, são fundamentais para compreensão da ecologia da araucária nos ambientes de ocorrência atual em Santa Catarina.

O projeto permitirá também análises sobre a cadeia produtiva e impactos da extração de pinhões sobre a fauna e sobre a regeneração da espécie – aspecto ainda desconhecido e fundamental para estabelecimento de critérios para uma orientação sustentável no processo de coleta, visando à manutenção da biodiversidade.

“A coleta reduz as sementes que seriam utilizadas pela fauna como alimento e causa problemas na regeneração das populações naturais da araucária, pois compromete a probabilidade de surgirem novas plantas”, lembra o professor Maurício Sedrez dos Reis. Segundo ele, são praticamente inexistentes estudos que buscam estabelecer o percentual de pinhões que deveria ser extraído da floresta sem que a dinâmica de regeneração seja afetada.

A pesquisa ainda contempla análises sobre produtividade do pinhão em diferentes populações de araucária; uso e exploração histórica e atual; sistemas de manejo adotados por agricultores familiares e caracterização da cadeia produtiva em Santa Catarina.

A expectativa é estabelecer políticas públicas associadas à conservação e uso da araucária, gerando orientações para uso sustentável do pinhão, manejo da paisagem, regulamentações sobre época e intensidade de coleta e ações de fomento de uma cadeia produtiva sustentável.

“Diante do cenário de paisagem em que se encontra a araucária, com remanescentes florestais distribuídos de forma extremamente fragmentada, são fundamentais informações sobre a espécie, para que sejam delineados planos que garantam a continuidade de suas populações”, alerta o coordenador.

Mais informações: Núcleo de Pesquisas em Florestas Tropicais / (48) 3721-5322 / msedrez@gmail.com

Por Fernanda Burigo / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Fotos: Adelar Mantovani, Alexandre Mariot e Camila Vieira da Silva.

Saiba Mais:

A araucária

O pinheiro-do-paraná (Araucária angustifólia) é a única espécie do gênero araucária encontrada no Brasil. Esta árvore é símbolo do estado do Paraná e das cidades de Curitiba e Araucária. A distribuição se concentra nos estados do Sul do Brasil, mas também ocorre em regiões mais altas do Sudeste, com exceção do Espírito Santo, e em pequenas manchas na Argentina e no Paraguai.

É a espécie que prevalecia na Floresta Ombrófila Mista e possui grande importância ecológica. Seus pinhões servem de alimento para pequenos animais no inverno, época do ano com escassez de frutos e néctares.

Reservas esgotadas

Historicamente a araucária foi alvo de exploração predatória devido ao seu valor madeireiro. A Floresta Ombrófila Mista, formação típica da espécie, que representava aproximadamente 30% da cobertura florestal de Santa Catarina no século XIX, também foi reduzida e fragmentada por conta da expansão da fronteira agrícola e pecuária no século XX. Essa destruição ocorreu em todo Sul do Brasil. Atualmente, os remanescentes florestais de araucária representam apenas 1 a 4% da sua área de ocorrência inicial.

Produto madeireiro

A exploração da araucária, concentrada entre o início do século XX e a década de 1970, teve impactos expressivos na economia brasileira. Por um longo período foram exportadas madeiras serradas e laminadas para vários países. Esta ação intensificou-se a partir de 1934, tendo seu auge nas décadas de 50 a 70, e fez com que as reservas fossem praticamente esgotadas em São Paulo. Estima-se que entre 1958 e 1987 foram exportados mais de 15 milhões de m³ de madeira, fazendo com que a araucária fosse o produto madeireiro mais importante do Brasil até a década de 70.

Ameaça de extinção

Como consequência dessa exploração, associada à destruição parcial do ambiente em que se desenvolve a araucária, a espécie está ameaçada, segundo Lista Oficial de Espécies da Flora Brasileira Ameaçadas de Extinção. É classificada como vulnerável na Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas de Extinção do Estado do Paraná e como criticamente ameaçada pela Lista Vermelha de Plantas Ameaçadas da International Union for Conservation of Nature (IUCN).

Pinhão

O uso do pinhão como fonte de alimento é uma característica cultural forte. Essa semente é aproveitada desde os povos indígenas que habitavam as áreas de ocorrência da araucária. O pinhão é também uma importante fonte de renda para agricultores familiares. Muitos proprietários rurais mantêm e manejam populações de araucária em suas propriedades não apenas pelo significado cultural e valor alimentício, mas também pela possibilidade de geração de renda.

Dados do IBGE indicam que foram retiradas, no ano de 2007, na região Sul do Brasil, 4.615 toneladas de pinhão, que rendem preço médio de R$ 1,13 o quilo. O maior volume de comercialização ocorre nos meses de junho e julho, já que o pinhão é componente essencial em festas do Sul do país e juninas.

Fonte: Projeto ´Fundamentos para a conservação da araucária e uso sustentável do pinhão`:

Saiba Mais:

Objetivos Gerais:

– Fundamentar ações para uso sustentável do pinhão em remanescentes florestais com Araucária angustifólia em Santa Catarina.

– Estudar estratégias e modelos de conservação e domesticação para Araucária angustifólia em Santa Catarina

Objetivos específicos:

– Caracterizar a estrutura populacional de Araucária angustifólia em Santa Catarina

– Avaliar a regeneração natural e crescimento do diâmetro dos indivíduos em populações da espécie

– Avaliar o padrão espacial de Araucária angustifólia

– Avaliar aspectos da fenologia reprodutiva em populações da espécie

– Avaliar a produtividade de pinhões em populações de araucária em duas regiões de Santa Catarina

– Caracterizar a diversidade e estrutura genética em populações da espécie em Santa Catarina

– Caracterizar a estrutura genética interna (escala fina) da espécie

– Caracterizar o fluxo gênico histórico e contemporâneo em populações da espécie

– Estudar ocorrência local de variedades / tipos (variação intra-específica), e suas variações morfológicas, em populações de Araucária angustifólia

– Analisar o conhecimento a respeito de variações de manejo e unidades de paisagem relacionadas aos tipos

– Inferir sobre os graus distintos de domesticação da espécie e as

características que têm sido modificadas por ações humanas

– Avaliar o impacto da extração de pinhões sobre a fauna

– Identificar e analisar os canais de comercializações e a cadeia produtiva do pinhão em Santa Catarina

Leia outras matérias de pesquisa:

– Técnica pioneira testada na UFSC “silencia” vírus da mancha branca que afeta os camarões

– Tese gera fundamentos para regulamentação do uso da bracatinga, espécie nativa da Mata Atlântica

– Tese comprova potencial do “asfalto de borracha”

– Método de controle da gordura trans desenvolvido na UFSC é premiado

– Projeto do Departamento de Ciência e Tecnologia de Alimentos valoriza derivados da abóbora

– Estudo traça perfil de jogadores brasileiros que foram para grandes times de outros países

– Tese mostra que fazendas produtoras de madeira de reflorestamento podem colaborar com recomposição da fauna e flora

– UFSC constrói centro avançado de petróleo, gás e energia no Sapiens Parque

– Estudo sobre trabalho doméstico recebe menção honrosa no Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero

– UFSC amplia estrutura laboratorial para monitoramento de ambientes aquáticos

Nona edição do Seminário Internacional Fazendo Gênero terá atividades para crianças

23/07/2010 10:19

O 9º Seminário Internacional Fazendo Gênero , que será realizado na UFSC de 24 a 26 de agosto, terá um espaço para vivências, aprendizagens e brincadeiras relacionadas à discussão sobre relações de gênero e diversidade sexual.

Poderão participar crianças com idades entre 2 e 7 anos, que tenham responsáveis inscritos no evento. As inscrições devem ser feitas até 13 de agosto. O projeto funcionará entre 7h15 e 12h, durante os dias de realização da nona edição do Fazendo Gênero.

Poderão ser atendidas 30 crianças, no espaço físico do Centro de Educação Infantil Flor do Campus, localizado na UFSC, no bairro Trindade. O lanche será individual e ficará a cargo dos responsáveis pelas crianças.

As atividades e brincadeiras serão conciliadas com os interesses e necessidades das crianças. Educadores e monitores foram preparados para trabalhar com as propostas que vêm sendo debatidas por especialistas participantes do evento na área de educação e gênero.

O projeto proporcionará também a capacitação de profissionais ligados à educação, a partir de experiência de formação crítica e atenta às questões de gênero e consequentemente das diversidades culturais, étnico-raciais e de geração.

Clique aqui para ler mais sobre o Projeto Crianças no Fazendo Gênero 9

Mais informações: www.ieg.ufsc.br; (48)3721-6440; estudosdegenero@gmail.com

Leia também:

Nona edição do Congresso Internacional Fazendo Gênero aguarda 4 mil participantes

Inscrições para o Festival de Música encerram na próxima sexta-feira

23/07/2010 09:00

Prosseguem até o dia 30 de julho as inscrições para o I Festival de Música da Universidade Federal de Santa Catarina, promovido pela Secretaria de Cultura e Arte (SeCArte). O festival selecionará 20 grupos para participar da I Mostra Musical em comemoração aos 50 anos da Universidade, que deverá ocorrer de 28 a 29 de agosto, na Praça da Cidadania, em frente ao prédio da Reitoria. Inscrições podem ser feitas no horário das 14 às 18 horas, na SeCArte, que fica em cima do prédio da Editora.

Poderão participar estudantes universitários, professores e servidores técnico-administrativos, compositores, músicos, intérpretes e comunidade em geral da Grande Florianópolis desde que satisfaçam as condições previstas no regulamento. Dos selecionados, 10 vão se apresentar no primeiro dia e os outros 10 no segundo.

O festival tem como objetivo promover a integração e troca de experiências entre músicos e comunidade cultural e difundir a música como um dos meios essenciais de expressão cultural. “Queremos incentivar o surgimento de novos valores e propiciar a afirmação de nomes já reconhecidos no cenário musical da Grande Florianópolis”, afirma a secretária de Cultura Maria de Lourdes Borges.

Cada proponente poderá inscrever até três músicas de composição própria, sem nenhuma restrição de estilo, para apresentação no palco do festival, que será montado em lona pela organização dos 50 anos da UFSC. Para a inscrição é preciso entregar preenchido o formulário que se encontra disponível para download no site www.secarte.ufsc.br; um CD contendo a gravação de até três composições, incluindo letra e partitura, além do rider técnico de som, indicando a posição dos músicos da equipe para apresentação no palco.

Neste site serão divulgados os nomes dos eleitos pela comissão de seleção, presidida por Marco Valente, músico e coordenador do Projeto 12:30, do Departamento Artístico-Cultural.

As composições vencedoras terão sua música gravada em um CD e DVD alusivos à comemoração dos 50 anos da UFSC. Inscrições devem ser feitas pessoalmente ou pelo endereço: Secretaria de Cultura e Arte da UFSC, Campus Universitário Reitor João David Ferreira Lima, Prédio da Editora Universitária, 2° andar, Florianópolis, SC, CEP: 88040970. E-mail para contato: festivaldemusica@reitoria.ufsc.br.

Raquel Wandelli (jornalista, SeCArte)

Contatos: (48) 99110524 – 37219459

raquelwandelli@gmail.com

raquelwandelli@reitoria.ufsc.br

www.secarte.ufsc.br

Centro de Desportos divulga calendário de matrícula para modalidades esportivas do segundo semestre

23/07/2010 08:55

Matrículas pela internet

Matrículas pela internet

A Coordenadoria de Extensão e a Escola Infantil de Esportes do Centro de Desportos da UFSC (CDS/Esinde) divulgaram o cronograma para as modalidades esportivas oferecidas à comunidade no semestre 2010/2. As matrículas para todas as atividades serão efetuadas exclusivamente pela internet. As inscrições nas turmas são válidas para o período de 16 de agosto a 4 de dezembro de 2010 (16 semanas).

Antes da inscrição, o interessado deverá se certificar de que preenche os requisitos exigidos, como por exemplo, a faixa etária. Só poderá ser feita a inscrição em uma turma. Não caberá reembolso da taxa. Todas as informações estão disponíveis no mural da Coordenadoria de Extensão/CDS (sala 50 – entre os ginásios 1 e 2) e no site www.cds.ufsc.br.

Para se inscrever o participante deverá: 1) Acessar o site www.cds.ufsc.br, link Extensão, conforme o cronograma; 2) Preencher integralmente a ficha de inscrição e imprimi-la; 3) Gerar e imprimir o boleto bancário; 4) Efetuar o pagamento da taxa de inscrição, até a data do vencimento. O pagamento poderá ser efetuado em qualquer agência bancária do território nacional ou em postos de autoatendimento ou via internet. Após o prazo do pagamento, a matrícula é automaticamente cancelada.

Os três primeiros servidores da UFSC que se inscreverem em cada turma ofertada (informando o número do SIAPE) terão o desconto de 50% do valor da taxa. O desconto é válido apenas para uma única matrícula por servidor e não é estendido aos seus dependentes. Estes servidores deverão apresentar no primeiro dia de aula, além da ficha de inscrição com o comprovante de pagamento, o último contracheque.

A maioria das atividades é ministrada por estudantes do Curso de Educação Física da UFSC, sob a coordenação de um professor do Departamento de Educação Física. Considerando que as atividades são de extensão e não de ensino, a Coordenadoria de Extensão não emitirá nota e/ou frequência. Para as atividades aquáticas, será obrigatório o uso de sunga/maiô de cor escura (de preferência preto ou azul marinho) e touca, óculos opcional. A apresentação de exame médico somente será exigida nas turmas de aquafitness.

Turmas oferecidas

– 1ª etapa: Atividades Aquáticas – das 9h do dia 2/8 até às 21h do dia 4/8. Demais Modalidades – das 9h do dia 3/8 até às 21h do dia 4/8. Atenção: Nesta etapa, só é permitido efetuar uma matrícula por pessoa (CPF), com exceção das crianças (que poderão usar o CPF do pai ou da mãe). O pagamento da inscrição não será reembolsado. O prazo para pagamento do boleto bancário é até 5 de agosto.

– 2ª etapa: Todas as modalidades – das 9h do dia 9/8/ até às 21h do dia 10/8. Atenção: Nesta etapa, será permitida mais de uma matrícula por pessoa, inclusive para aqueles que já se matricularam na primeira etapa. O prazo para pagamento bancário é até 11 de agosto.

O período para mudança de turma será nos dias 17 e 18 de agosto, das 8h30 às 11h e das 14h às 17h, na Coordenadoria de Extensão do CDS, somente dentro de uma atividade com mesmo valor de taxa, desde que haja vaga. O participante deverá estar munido da ficha de inscrição e comprovante de pagamento.

As matrículas das vagas remanescentes vão ocorrer das 19h do dia 20/8 até às 20h do dia 24/8. Será permitida mais de uma matrícula por pessoa, inclusive para aqueles que já se inscreveram nas etapas anteriores. Prazo para pagamento do boleto bancário é 25 de agosto.

Mais informações pelo fone (48) 3721-9925.

Por Celita Campos/jornalista na Agecom

Na Mídia: artigo publicado na Revista Science tem colaboração de ex-aluna da UFSC

23/07/2010 08:50

Uma das autoras, Melina F. Figueiredo, fez o Curso de Farmácia na UFSC e agora está trabalhando no Reino Unido. Melina foi orientanda da professora do Centro de Ciências da Saúde, Tânia Beatriz Creczynski Pasa, junto ao Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC)/CNPq.

Divulgação Científica

Respiração cerebral

16/7/2010

Agência FAPESP – Técnicas para controlar a respiração, como em ioga ou meditação, por exemplo, estão se tornando populares como alternativa para tentar relaxar e diminuir o estresse. Mas como é mesmo que o cérebro controla a respiração?

Segundo um grupo de cientistas do Reino Unido e dos Estados Unidos, são as células conhecidas como astrócitos que têm um papel central na regulação da respiração.

Astrócitos são células com formato de estrela (daí o nome) encontradas no cérebro e na medula espinhal. Até então, achava-se que fossem personagens passivos e secundários na fisiologia cerebral, mas Alexander Gourine, da University College London, e colegas encontraram evidências de que essas células multitarefas são protagonistas no controle químico-sensorial envolvido na respiração.

Os autores do estudo, publicado nesta sexta-feira (16/7) na edição on-line da revista Science, descobriram que os astrócitos cerebrais são capazes de perceber alterações nos níveis de dióxido de carbono e de acidez no sangue e no cérebro.

Com essa capacidade, essas células podem ativar redes neuronais envolvidas na respiração, localizadas no cérebro, de modo a aumentar a respiração de acordo com a atividade e o metabolismo do organismo.

Os astrócitos fazem isso ao liberar trifosfato de adenosina (ATP), um mensageiro químico que estimula centros respiratórios no cérebro a aumentar a respiração para que a quantidade a mais de dióxido de carbono seja removida do sangue e eliminada pela expiração.

Os resultados do estudo, segundo seus autores, podem ajudar a entender melhor os mecanismos responsáveis por problemas respiratórios como asma, enfisema e até a sensação de fôlego curto causada pelo estresse ou por doenças cardiovasculares.

“A pesquisa identifica os astrócitos cerebrais como elementos fundamentais nos circuitos cerebrais que controlam funções vitais como a respiração e indica que eles são realmente as estrelas do cérebro”, disse Gourine.

O artigo Astrocytes Control Breathing Through pH-Dependent Release of ATP (doi: 10.1126/science.1190721), de Alexander Gourine e outros, pode ser lido por assinantes da Science em www.sciencemag.org.

Na Mídia: Universidade Federal de Santa Catarina firma protocolo na Ucrânia

23/07/2010 08:44

Protocolo de cooperação entre a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e a Universidade de Kiev, capital da Ucrânia, foi assinado durante missão oficial de autoridades catarinenses

Iniciada na segunda-feira, dia 19, a missão oficial ao Leste Europeu, liderada pelo governador de Santa Catarina, Leonel Pavan, vai até o próximo dia 26 e incluirá visita à República Tcheca.

O protocolo de intenções para cooperação entre as duas universidades foca, na graduação e na pós-graduação, nas áreas de Ciências Agrárias e Engenharia Aeroespacial.

As autoridades do governo federal ucraniano acenaram ainda para a ampliação de parcerias comerciais no setor agropecuário e para a implementação de projetos conjuntos de alta tecnologia na área da produção de máquinas e equipamentos para geração de energia, além do setor de famacologia e produtos químicos como fertilizantes.

O secretário especial de Estado da Articulação Internacional, Vinícius Lummertz Silva, complementa que o interesse do governo ucraniano é motivado pelo estímulo que pretende oferecer à atuação em parceria de empresas do país com catarinenses e brasileiras na área de ciência, tecnologia e energia, setores que destacam a economia da Ucrânia.

“Há dez anos Santa Catarina importava energia elétrica e hoje exportamos. Com a previsão de construção de mais de 60 Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) nos próximos anos, teremos a necessidade de novas tecnologias e de máquinas para a produção desta energia”, observa o secretário do Desenvolvimento Econômico Sustentável, Paulo Cesar da Costa.

Jornal da Ciência, com informações da Secretaria do Desenvolvimento Econômico Sustentável de Santa Catarina