Humanista Helder Macedo lança seu último romance na UFSC
Ele nasceu na África, passou a infância em Moçambique, a adolescência e a juventude em Lisboa e exilou-se em Londres durante a ditadura Salazarista em Portugal. Por essa vivência entre a colônia, a metrópole e o império, Helder Macedo é conhecido como um escritor de fronteiras e sem fronteiras. Poeta e romancista de grande expressão, o autor estará na Universidade Federal de Santa Catarina no dia 7 de outubro, para lançar seu mais recente romance, Natália, e participar do Colóquio Helder Macedo, promovido pelo curso de Pós-Graduação e Literatura.
O colóquio abre às 10 horas, no auditório Henrique Fontes, do Centro de Comunicação e Expressão, com a conferência “Luís de Camões, o testemunho das Cartas”, proferida pelo próprio Helder Macedo, tendo como debatedora a professora Teresa Cristina Cerdeira, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Às 15 horas, Helder participa da mesa redonda “Três vezes Helder Macedo: escritas em diálogo”, com Teresa Cristina Cerdeira (UFRJ), Monica Figueiredo, ambos da UFRJ e Stélio Furlan, professor de Literatura Portuguesa e coordenador do curso de Pós-Graduação da UFSC.
Às 18h, o escritor lança Natália, publicado no Brasil pela Azougue Editorial. Depois que se radicou em Londres, em 1960, Hélder Macedo foi titular da prestigiosa Cátedra Camões do King`s College, de 1982 a 2004. Tem publicados, no Brasil, os romances Partes de África, Pedro e Paula, Vícios e virtudes e Sem nome, todos pela Record. Sobre o conjunto de sua obra, a EdUFF editou, em 2002, o livro Helder Macedo: a experiência das fronteiras, organizado por Teresa Cristina Cerdeira.
Coordenado pela professora de Literatura Simone Pereira Schmidt (UFSC), o colóquio é gratuito e aberto ao público, com concessão de certificados aos alunos. O evento tem apoio da Secretaria de Cultura e Arte, Centro de Comunicação e Expressão e Departamento de Língua e Literaturas Vernáculas. “É uma oportunidade única de debater com esse escritor e intelectual precioso, de uma estética encantadora e uma ética humanista idealista sem ser ilusória”, diz a coordenadora.
Por Raquel Wandelli/ Jornalista na SeCArte
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