Vídeo mostra a contribuição da Fundação de Ensino e Engenharia à indústria catarinense

10/05/2010 13:36

A Fundação de Ensino e Engenharia de Santa Catarina, ligada à UFSC, concluiu um vídeo institucional em DVD que mostra as contribuições dadas à Universidade, à indústria e à sociedade catarinense. São cerca de 10 minutos que contêm depoimentos de colaboradores docentes, pesquisadores e técnicos acerca do trabalho realizado nos 44 anos de história da fundação. Um dos entrevistados é o reitor Alvaro Toubes Prata, que atribuiu parte substancial do desenvolvimento da UFSC, e sobretudo do Centro Tecnológico (CTC), à atuação da Feesc desde a sua criação, em 1966. O vídeo também pode ser assistido no site da fundação (www.feesc.org.br).

A Feesc presta apoio às atividades de ensino, pesquisa a extensão da Universidade e faz o gerenciamento das parcerias entre a instituição e as empresas que buscam o conhecimento da academia para desenvolver projetos e produtos industriais. A gênese desse trabalho é encontrada na atuação pioneira do professor e ex-reitor Caspar Erich Stemmer, então diretor da Escola de Engenharia Industrial, atual Centro Tecnológico. Foi a fundação que permitiu a implantação do curso de Engenharia Elétrica e a captação de recursos externos para a realização de projetos que tornaram o CTC uma referência no país.

Uma das indústrias que mais utilizaram os conhecimentos da UFSC na área da tecnologia foi a Embraco, líder mundial no mercado de compressores herméticos. Márcio L. Todescat, vice-presidente da empresa, diz no vídeo que a Universidade foi fundamental “na geração de conhecimento e na formação de talentos” que ajudaram a colocar a Embraco na posição em que se encontra hoje.

Não menos importante é a parceria entre a UFSC e a Petrobras, que surgiu no início dos anos 80 e que envolve diferentes setores da universidade. Somente o Laboratório de Simulação Numérica, coordenado pelo professor Clóvis Maliska, desenvolve cinco projetos com aportes da estatal de petróleo. O mesmo acontece com o Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental, que desde 1994 realiza pesquisas sobre os impactos ambientais do derramamento de biocombustíveis em águas subterrâneas.

Internamente, a UFSC também se beneficia do trabalho da Feesc, captando e desenvolvendo projetos de professores e pesquisadores de diversas áreas da instituição. Isso é muito evidente nos Laboratórios de Pesquisa em Refrigeração e Termofísica (Pólo), que têm padrão e classe mundial, e no Projeto Cyclops, que trabalha com telemedicina e fornece suporte ao diagnóstico médico radiológico. “A Feesc tem um papel capital como gestora do projeto e dos recursos que utiliza”, diz o professor Aldo von Wangenheim, do Departamento de Informática e Estatística da UFSC e um dos coordenadores do Laboratório de Telemedicina da Universidade.

O professor Maurício Fernandes Pereira, diretor-presidente da Feesc, destaca o pioneirismo da fundação e o seu papel no sentido de transformar a Universidade no centro de excelência que é hoje. “O Brasil é o país do futuro, mas também é o país do presente, e a Feesc vai continuar contribuindo para que sejam realizados os investimentos de que necessitamos em ciência e tecnologia”, afirmou. Também deram seus depoimentos no vídeo a diretora técnica da Feesc, Lúcia Helena Martins Pacheco, e o diretor administrativo-financeiro, Raul Valentim da Silva.

Mais informações na Feesc, pelo telefone (48) 3231-4400.

Por Paulo Clóvis Schmitz / Jornalista na Agecom