UFSC que vacinar 2 mil pessoas até o final da tarde

21/05/2010 13:51

A expectativa do grupo de profissionais da UFSC envolvido no mutirão de vacinação contra a gripe Influenza H1N1 é imunizar cerca de 2 mil pessoas até às 19h de hoje, sexta-feira, no segundo piso do Centro de Cultura e Eventos. A vacinação é destinada à comunidade universitária, na faixa etária de 20 a 39 anos, e a outros grupos prioritários não vacinados anteriormente, obedecendo ao cronograma de imunização do Ministério da Saúde.

Durante a manhã, o atendimento foi tranquilo, sem atropelos, porque foram instalados cinco boxes para a vacinação e um grupo de 45 pessoas, entre estudantes e vacinadores, atendeu ao público. Depois do turno das 9h às 12h, outros grupos vão atender das 12h às 15h30 e das 15h30 às 19h. “As pessoas têm ficado no máximo oito minutos na fila”, diz o coordenador da campanha, professor Alcides Milton da Silva, do Departamento de Saúde Pública da UFSC. No mutirão anterior, realizado em abril no Centro de Convivência, foram imunizadas 1.544 pessoas na faixa dos 20 aos 29 anos.

A decisão de manter o atendimento à faixa anterior decorre do fato de que muitos não se vacinaram na ocasião e também porque, segundo o Ministério da Saúde, ela é a mais vulnerável à doença. Para serem atendidos, os interessados precisam apresentar carteira de identidade com fotografia. Gestantes e crianças estão sendo encaminhadas ao setor de vacinação do Hospital Universitário. O mutirão no Centro de Eventos envolve a UFSC, por meio do HU e do Centro de Ciências da Saúde, e a Secretaria Municipal de Saúde de Florianópolis.

De acordo com o professor Alcides, a divulgação vem sendo feita em salas de aula, através de e-mails e com faixas e cartazes colocados em pontos estratégicos da Universidade. A preocupação, contudo, extrapola a presente campanha. “Procuramos despertar em toda a comunidade, e sobretudo nos alunos, a importância de tomar todas as vacinas disponíveis, porque assim as pessoas vão se proteger mais”.

Como a gripe comum – A Universidade Federal de Santa Catarina se engajou na campanha de imunização contra a gripe H1N1 para evitar que uma segunda onda da doença surja nos meses frios que se aproximam. Contudo, o professor Alcides informa que, pelas análises da Divisão de Vigilância Epidemiológica, neste ano a gripe tem se manifestado de forma semelhante à gripe comum (sazonal). “A preocupação é proteger ao máximo a população, e por isso a imunização é feita como se ela tivesse uma gravidade maior, como no ano passado”.

Ele admite que a população tende a reagir na medida em que a doença avança, como em 2009. Hoje pela manhã, enquanto coordenava os trabalhos, ele recebeu telefonemas de pessoas reclamando porque não foram contempladas no atual mutirão de vacinação. “O apavoramento maior foi no ano passado, mas na época não existia ainda a vacina contra Influenza H1N1. Agora, a situação é melhor”, afirma.

Mais informações podem ser obtidas com o coordenador da campanha, Alcides Milton da Silva, pelos fones (48) 3721-9388 e 9981-8360. Dados sobre a gripe H1N1 estão disponíveis nos sites www.saude.gov.br e www.saude.sc.gov.br.

Por Paulo Clóvis Schmitz / Jornalista na Agecom

Fotos: Paulo Noronha/ Agecom