Projetos de ensino e pesquisa com Língua Brasileira de Sinais serão apresentados no Largo da Alfândega

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O trabalho da UFSC com pessoas surdas iniciou em 2002, com a oferta de uma disciplina sobre Libras no Curso de Pedagogia. Nessa época começaram também pesquisas sobre a educação de surdos.
A estruturação dos trabalhos e de equipes para o trabalho com essa população permitiu que em 2006 a UFSC implantasse o primeiro curso de licenciatura em Libras da América Latina, na modalidade a distância. A licenciatura e o bacharelado presenciais foram implantados em 2009 e atendem 27 pessoas no campus da UFSC em Florianópolis.
Vídeos, pôsteres e um glossário com sinais serão apresentados pela equipe do curso de Letras-Libras da UFSC no Centro de Florianópolis. Os trabalhos enfocam a importância da difusão da língua de sinais na inclusão educativa e social e também, segundo a coordenadora do projeto, Marianne Rossi Stumpf, servem para tirar dúvidas e derrubar mitos.
A professora lembra que nem todo surdo é mudo; que ser surdo é diferente de ser deficiente auditivo e que cada país tem sua própria língua de sinais oficial, apesar da existência de uma linguagem universal. De acordo com Marianne, é necessária a formalização de uma escrita oficial para surdos, pois para estas pessoas a Língua Portuguesa é a segunda língua – Libras é que é a primeira.
Desde que a turma inicial de Letras-Libras a distância da UFSC foi criada, o curso cresceu muito. A primeira leva, de 500 alunos, forma-se em 2011, e o curso hoje totaliza 1327 alunos (1300 a distância e 27 presenciais). Em 2006 a formação atendia nove estados e agora capacita professores e intérpretes da Língua Brasileira de Sinais em 15 unidades da federação.
Demanda social
Há um considerável o crescimento da demanda social por profissionais capacitados na Língua Brasileira de Sinais. Essa necessidade é tanto uma resposta a ações de inclusão como a um conjunto de leis criadas nos últimos anos. Entre elas, a Lei de Libras, de 2002, que reconhece a língua da comunidade surda brasileira, e a Lei de Acessibilidade, de 2004, que dispõe sobre os direitos de acesso de pessoas com necessidades especiais (como é o caso dos surdos) aos serviços e produtos públicos e privados.
Além disso, o decreto nº 5626, de 2005, define um prazo de cinco anos para que o currículo de todos os cursos de licenciatura ofereçam uma disciplina sobre a Língua Brasileira de Sinais.
Na versão itinerante a Sepex tem apoio da Água Mineral Santa Rita.
Por Felipe Costa (Bolsista de Jornalismo na Agecom) e Arley Reis (Jornalista da Agecom)
Mais informações:
Sobre Letras-Libras
– Letras – Libras a distância
Coordenadora: Marianne Rossi Stumpf
Telefone: 3721-6586
e-mail: libras@ead.ufsc.br
www.libras.ufsc.br
– Letras – Libras presenciais
Coordenador: Tarcísio de Arantes Leite
Telefone: 3721-6586
e-mail: letraslibras@cce.ufsc.br
www.libras.ufsc.br
Sobre a Sepex Itinerante:
Professora Débora Peres Menezes
Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão
Fone: 3721-9716 / E-mail: debora@reitoria.ufsc.br
Professor Nelson Canzian da Silva
Diretor do Departamento de Projetos de Extensão
Fone: 48 3721-8305 / E-mail: canzian@reitoria.ufsc.br
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