CFM enfrenta goteiras a cada chuva

30/03/2010 09:58

Proteção para os computadores: rotina em dias de chuva

Proteção para os computadores: rotina em dias de chuva

A história vem se desenrolando há umas três ou quatro Administrações. O Centro de Ciências Físicas e Matemáticas (CFM), uma das estruturas mais antigas da UFSC, continua com sérios problemas de segurança, totalmente abalada, com telhas que não protegem as salas de aulas e laboratórios das goteiras. Parece mais um capítulo de um romance que o diretor do Centro de Ciências Físicas e Matemáticas, professor Tarciso Antônio Grandi e o seu vice, professor Valdir Rosa Correia, esperam que tenha um final feliz na Administração Prata-Paraná.

“Tenho toda a esperança de que seja feito tudo o que precisa na atual administração. Porque existe a vontade de fazer, existe a necessidade de que seja feito e, principalmente existem recursos”, garante Grandi. Ele lembra das promessas de que o CFM “não precisava ser reformado porque seria demolido”. Isso, desde 1985, recorda. Para ele, só a reforma dos telhados já ajudaria um pouco a amenizar “essa situação precária que encontramos em todos os dias de chuva”.

Segundo Tarciso, os novos prédios estão sendo reivindicados há cerca de 30 anos, mas permanecem no papel. “E o CFM não parou no tempo. Cresceu com novos cursos, várias pesquisas, laboratórios exclusivos para o aprendizado dos alunos, a criação do Ensino a Distância, aumentando também as vagas nos cursos de Física, Química e Matemática”, argumenta.

Conforme o diretor, se tudo correr bem, as construções antigas e insalubres serão substituídas por novos. Uma delas, já em construção acelerada e prometida para 2011, irá abrigar somente salas de aulas.

E assim que o prédio próximo ao Colégio de Aplicação estiver completo, a administração do CFM, a coordenação dos cursos de Física e Matemática, graduação de Física presencial, Ensino a Distância, as pós-graduações em Física e em Educação Científica e Tecnológica, assim como a Biblioteca Setorial irão para lá. Permanecem no antigo local, por enquanto, os Laboratórios de Demonstração (Quimidex, Labidex e Lemat)”.

Expectativas

Tudo indica que a atual Administração da UFSC esteja preocupada com a situação e mobilizando todos os meios para recuperar o tempo perdido. Tarciso observa que o prazo para as promessas de que tudo será resolvido vai até o final de sua gestão na direção. “Tenho por aqui uns três anos, até 2012, tempo suficiente para que tudo acabe bem”.

Ele sabe que existem recursos, mas o problema estava relacionado à demora na elaboração dos projetos. “Agora, segundo os órgãos relacionados com construções, uma empresa de engenharia que ganhou as licitações já está apta para a execução das obras”.

A direção do CFM entregou todos os seus pedidos e projetos, e reafirma que está colocando todas as expectativas e esperanças de que a situação do Centro de Ciências Físicas e Matemáticas seja resolvida na administração do reitor Alvaro Prata. “Se não sair agora, não sairá mais”, desabafa Tarciso Grandi.

Por Celita Campos/jornalista na Agecom

Foto: Paulo Roberto Noronha/Agecom